(Pedro Fernando Nery)“Por que os imóveis são tão caros?”
(vídeo)
Fonte: https://x.com/pfnery/status/1909651654296674413
(Pedro Fernando Nery)“Por que os imóveis são tão caros?”
(vídeo)
Políticas como NIMB (not in my backyard) e preservação do centro histórico são importantes para preservar a beleza do local e a qualidade de vida das cidades. Sem elas a cidade se torna um mar de arranha-céu como São Paulo, cheia de problemas urbanos e com escassez de áreas verdes.
Essas porcarias defendidas acima DIMINUEM as áreas verdes de cidades, uma vez que aumentam o espaço horizontal construído. Verticalização das construções aumenta o espaço de área verde.Tutu escreveu: ↑Qua, 09 Abril 2025 - 16:53 pmPolíticas como NIMB (not in my backyard) e preservação do centro histórico são importantes para preservar a beleza do local e a qualidade de vida das cidades. Sem elas a cidade se torna um mar de arranha-céu como São Paulo, cheia de problemas urbanos e com escassez de áreas verdes.
A cidade deveria ser destinada aos habitantes locais e não a quem vem de fora. Por isso é importante colocar restrições de imigração, limitando o número de pessoas que pode morar numa cidade de forma que para um entrar outro terá que sair.
A próxima cidade a ir para o saco é Curitiba. É bonita, arborizada e com baixa densidade populacional, mas está passando recentemente por corte de árvores e verticalização.
Curitiba é a capital com maior alta nos preços de imóveis residenciais do Brasil
https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/ ... ados.ghtml
Depende.Huxley escreveu: ↑Qua, 09 Abril 2025 - 17:39 pmEssas porcarias defendidas acima DIMINUEM as áreas verdes de cidades, uma vez que aumentam o espaço horizontal construído. Verticalização das construções aumenta o espaço de área verde.Tutu escreveu: ↑Qua, 09 Abril 2025 - 16:53 pmPolíticas como NIMB (not in my backyard) e preservação do centro histórico são importantes para preservar a beleza do local e a qualidade de vida das cidades. Sem elas a cidade se torna um mar de arranha-céu como São Paulo, cheia de problemas urbanos e com escassez de áreas verdes.
A cidade deveria ser destinada aos habitantes locais e não a quem vem de fora. Por isso é importante colocar restrições de imigração, limitando o número de pessoas que pode morar numa cidade de forma que para um entrar outro terá que sair.
A próxima cidade a ir para o saco é Curitiba. É bonita, arborizada e com baixa densidade populacional, mas está passando recentemente por corte de árvores e verticalização.
Curitiba é a capital com maior alta nos preços de imóveis residenciais do Brasil
https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/ ... ados.ghtml
Áreas verdes de bairros verticalizados são moradia de mendigo e costuma ter ponto de droga à noite.
Existe uma falsa associação entre verticalização com adensamento urbano e densidade populacional. Ser uma cidade baixa em construções não é fator impeditivo para ter densidade populacional altíssima, como mostra o caso de Genebra (mais de 12 mil habitantes por km²) e diversas cidades grandes de países subdesenvolvidos. O inverso também é verdade, pois muitas cidades populosas são ricas em construções verticais, mas tem densidade populacional relativamente baixa (Dubai, Sydney, etc.). Por fim, adensamento urbano precário pode acontecer em contexto de aumento de verticalização (mostrarei um artigo a seguir sobre isso). Sendo assim, a ideia de aumentar o adensamento urbano não é uma proposta sobre qual deve ser a densidade populacional específica do município.Tutu escreveu: ↑Qui, 10 Abril 2025 - 10:09 amÁreas verdes de bairros verticalizados são moradia de mendigo e costuma ter ponto de droga à noite.
Verticalização trás aumento da densidade populacional, piorando o trânsito, aumentando o tumulto e deixando a cidade barulhenta. Sem falar do aumento da poluição e criminalidade. E acaba também com a beleza arquitetônica e descaracteriza a identidade arquitetônica da cidade tornando-a visualmente igual a qualquer centro urbano.
Por isso defendo controle de natalidade para reduzir o número de habitantes.Agnoscetico escreveu: ↑Qui, 10 Abril 2025 - 13:25 pmOs dois casos pode ter problema. Nos EUA a horizontalização subúrbios avançando contra áreas de habitat de animais selvagens (urso, cervo, etc), que 'invadem' essas áreas habitacionais.
O motivo da verticalização é poder colocar mais gente por metro quadrado. E as cidades sem projetos como NIMB tem custo de vida alto em relação as cidades menos densas. O NIMB só ajudou a aumentar moradores de rua.Huxley escreveu: ↑Qui, 10 Abril 2025 - 17:21 pmExiste uma falsa associação entre verticalização com adensamento urbano e densidade populacional. Ser uma cidade baixa em construções não é fator impeditivo para ter densidade populacional altíssima, como mostra o caso de Genebra (mais de 12 mil habitantes por km²) e diversas cidades grandes de países subdesenvolvidos. O inverso também é verdade, pois muitas cidades populosas são ricas em construções verticais, mas tem densidade populacional relativamente baixa (Dubai, Sydney, etc.). Por fim, adensamento urbano precário pode acontecer em contexto de aumento de verticalização (mostrarei um artigo a seguir sobre isso). Sendo assim, a ideia de aumentar o adensamento urbano não é uma proposta sobre qual deve ser a densidade populacional específica do município.
Se o custo do aluguel não aumentar.Alega-se também que o aumento da densidade habitacional pressiona os serviços de drenagem, saneamento, circulação de veículos e pessoas, aumentando custos e piorando a qualidade de vida.
A boa notícia, em primeiro lugar, é que, ao contrário do que se poderia intuir, o custo de prover serviços públicos em uma região densamente habitada é proporcionalmente menor.
Por isso defendo controle de natalidade para reduzir o número de habitantes.
O motivo da verticalização é poder colocar mais gente por metro quadrado. E as cidades sem projetos como NIMB tem custo de vida alto em relação as cidades menos densas
O NIMB só ajudou a aumentar moradores de rua.
O problema é que o sistema legal do governo é lixo.Huxley escreveu: ↑Qui, 10 Abril 2025 - 18:07 pmQuem hoje lida com políticas públicas, não tem muito tempo para especulações desvairadas de sonhadores. Adianta nada sonhar com algo que no passado, presente e futuro próximo seriam alvo de uma ADPF do STF brasileiro. Quem faz propostas políticas tem que enfatizar em lidar com o mundo mais provável e real.
Se o custo do aluguel não aumentar.
Essa tara por política de filho único é daqueles casos causados por teoria econômica mítica que compara a economia de humanos a economia de ratos e outros animais não humanos. Nem merece ser discutida em detalhes de tão ridícula que é.Tutu escreveu: ↑Qui, 10 Abril 2025 - 18:22 pmO problema é que o sistema legal do governo é lixo.Huxley escreveu: ↑Qui, 10 Abril 2025 - 18:07 pmQuem hoje lida com políticas públicas, não tem muito tempo para especulações desvairadas de sonhadores. Adianta nada sonhar com algo que no passado, presente e futuro próximo seriam alvo de uma ADPF do STF brasileiro. Quem faz propostas políticas tem que enfatizar em lidar com o mundo mais provável e real.
Mas é óbvio que excesso de população faz mal. Deixa as cidades lotadas, demanda mais recursos naturais, inclusive água e energia, além de produzir mais lixo. Política de filho único seria importante nos dias de hoje.
Outros economistas discordam.Huxley escreveu: ↑Qui, 10 Abril 2025 - 18:28 pm"Economistas não encontraram evidências de que pobres se mudam de bairros gentrificantes em uma velocidade maior do que a normal.":https://caosplanejado.com/o-mito-da-gentrificacao/
Falácia conhecida como "Indução à conclusão" ou "begging on claim".
Depende.Fernando Silva escreveu: ↑Qui, 10 Abril 2025 - 09:03 amEssas porcarias defendidas acima DIMINUEM as áreas verdes de cidades, uma vez que aumentam o espaço horizontal construído. Verticalização das construções aumenta o espaço de área verde.
Não encontrei os tais economistas da Wikipédia que demonstraram que a gentrificação estava causando os deslocamentos das pessoas de baixa renda. Pessoas pobres se mudam por diversos motivos e também mudam de bairros não gentrificantes.
Os estudos dos economistas citados no artigo do Caos Planejado falaram não apenas em ausência de evidência de maior velocidade de deslocamento, mas também em ausência de evidência de mais intensidade de deslocamento em comparação aos pobres que se mudam de bairros não gentrificantes.
O importante é que chega um momento que mudam. O problema é ter que sair de lá e perder a comunidade. A velocidade não importa
Eu não falei “todas as magnitudes possíveis de crescimentos populacionais geram crescimento econômico equivalente”. A dose-resposta nos fenômenos econômicos não é linear.Se explosão demográfica é algo tão bom, por que não proibir anticoncepcional então?
Crescimento populacional é ótimo para o "crescimento" econômico. Aumenta bastante um número chamado PIB e a Índia é um "paraíso" por causa disso.
Crescimento econômico ad eternum não é possível e os recursos naturais tem limite. Números grandes para a economia acabam se tornando inúteis depois de um tempo de crescimento.
Dada a situação atual do meio ambiente, é de extrema importância diminuir a população. Mas em tempos de estabilidade, é necessário que cada mulher tenha 2,1 filhos para que a população não aumente e nem diminua.Agnoscetico escreveu: ↑Qui, 10 Abril 2025 - 21:02 pmMas curioso que Tutu uma hora é contra controle demográfico, criticando quem não queira ter filhos, que pode causar problema de falta de mão-de-obra e mais aposentados que não contribuem mais pra manter os custos ou algo assim; mas e outra vez é a favor, pela questão habitacional.
Economia é cheia de estudos contraditórios, então fazem cherrypicking. Os que defendem a gentrificação geralmente são dos mesmos que defendem especulação imobiliária, interesses do grande capital ou imperialismo econômico. Se a gentrificação não provocasse deslocamento de pessoas, esse processo nem teria nome e nem seria criticado.Huxley escreveu: ↑Qui, 10 Abril 2025 - 22:10 pmNão encontrei os tais economistas da Wikipédia que demonstraram que a gentrificação estava causando os deslocamentos das pessoas de baixa renda. Pessoas pobres se mudam por diversos motivos e também mudam de bairros não gentrificantes.
Os estudos dos economistas citados no artigo do Caos Planejado falaram não apenas em ausência de evidência de maior velocidade de deslocamento, mas também em ausência de evidência de mais intensidade de deslocamento em comparação aos pobres que se mudam de bairros não gentrificantes.
Só números. Não reflete superação na pobreza. Se a Índia deixar de ser pobre, será um desastre ecológico.A Índia fez seu PIB per capita crescer 5-6% ao ano (ou mais) com crescimento populacional significativo em tempos recentes mesmo sem ter um crescimento comparável de recursos naturais. E com taxa de crescimento de produtividade elevada também. A ideia de que a Índia é um país em decadência é um mito. O que mais se fala na história recente da Índia é de seu “milagre econômico”, não na existência de decadência lá. De forma geral, há ascensão, não decadência.
A tecnologia aumentou a quantidade de insumo no último século, mas há um limite. Matéria não pode ser criada.Mas humanos não são ratos, já que, com conhecimento humano e tecnologia, os primeiros são dotados de capacidade de criar produto maior com a mesma quantidade de insumo ao longo do tempo.
“Humpf, economistas são feios e maus.”Economia é cheia de estudos contraditórios, então fazem cherrypicking. Os que defendem a gentrificação geralmente são dos mesmos que defendem especulação imobiliária, interesses do grande capital ou imperialismo econômico. Se a gentrificação não provocasse deslocamento de pessoas, esse processo nem teria nome e nem seria criticado.
Como mostram alguns dados do artigo do Caos Planejado, o fenômeno da gentrificação é raro (mostrando que o processo é em grande parte imaginário). E não tem apenas efeitos ruins (a renda dos mais pobres da localidade aumenta, o contexto econômico da juventude de grupos da base da pirâmide social muda, etc.).A conclusão é que gentrificação só faz bem para moradores antigos que colocarem o imóvel para alugar. E não faz tão bem para os novos moradores porque a maioria passa a morar de aluguel.
Só números? A quantidade diária de calorias consumidas por indianos aumenta, a expectativa de vida aumenta, a taxa de analfabetismo diminui, a taxa de mortalidade infantil diminui, etc. Essas são realizações concretas para indianos, e não apenas estatísticas abstratas.Só números. Não reflete superação na pobreza. Se a Índia deixar de ser pobre, será um desastre ecológico.
As ruas da Índia são tumultuadas e entupida de gente.
Tá “serto”. “Mesmo que algo que esteja progredindo de forma consistente, num dia indefinido tudo será posto a perder.” (Profeta Nosferramus).A tecnologia aumentou a quantidade de insumo no último século, mas há um limite. Matéria não pode ser criada.
E mesmo com os avanços recentes, o planeta está em degradação e não consegue se sustentar nos próximos 100 anos com o padrão de consumo de hoje
Todas essas melhorias são muito recentes na Índia. O progresso na Índia chegou muito mais tarde na Índia do que no terceiro mundo em geral. Até pouco tempo, muita gente nem tinha energia elétrica lá. Até o Brasil da década de 90 era mais desenvolvido do que a Índia de hoje. A Índia de hoje é uma grande favela.Huxley escreveu: ↑Sex, 11 Abril 2025 - 00:21 amSó números? A quantidade diária de calorias consumidas por indianos aumenta, a expectativa de vida aumenta, a taxa de analfabetismo diminui, a taxa de mortalidade infantil diminui, etc. Essas são realizações concretas para indianos, e não apenas estatísticas abstratas.
Dizer que essas melhorias são muito recentes na Índia é falso. A Índia tem crescimento do PIB per capita mais rápido do que o mundo desde a década de 1980. Segundo o Our World in Data, a expectativa de vida média do indiano era 88,6% do mundo em 1980 e passou para 98,4% em 2023. Antes disso, porém, esse número saltou de 88,6% a 94,4% entre 1980 e 2000. A questão central é que o crescimento econômico menor da Índia de outrora pouco ou nada tinha a ver com ausência de política governamental de imposição de controle de natalidade. A Índia continuou seu crescimento econômico diferencial a despeito do seu crescimento populacional elevado (esse último já não existe mais atualmente) e a despeito de ter abandonado a sua política de imposição de controle de natalidade.Tutu escreveu: ↑Sex, 11 Abril 2025 - 10:15 amTodas essas melhorias são muito recentes na Índia. O progresso na Índia chegou muito mais tarde na Índia do que no terceiro mundo em geral. Até pouco tempo, muita gente nem tinha energia elétrica lá. Até o Brasil da década de 90 era mais desenvolvido do que a Índia de hoje. A Índia de hoje é uma grande favela.Huxley escreveu: ↑Sex, 11 Abril 2025 - 00:21 amSó números? A quantidade diária de calorias consumidas por indianos aumenta, a expectativa de vida aumenta, a taxa de analfabetismo diminui, a taxa de mortalidade infantil diminui, etc. Essas são realizações concretas para indianos, e não apenas estatísticas abstratas.
Huxley:
A Índia nunca teve uma política governamental de imposição de controle de natalidade desde a década de 1980. Verdadeiro ou falso?
Copilot:
Verdadeiro. Desde a década de 1980, a Índia abandonou medidas coercitivas de controle de natalidade e passou a focar em programas de planejamento familiar baseados em educação, conscientização e acesso a métodos contraceptivos. Embora o governo ainda incentive a limitação do número de filhos, não há imposição governamental rígida como a antiga política do filho único da China1.
Se quiser saber mais sobre como essas políticas evoluíram ao longo do tempo, posso te contar!
Esse "crescimento" não significa nada, pois a Índia é um país miserável com renda per cápita menor do que a metade do Brasil, que não cresce desde o final da década de 2000. A expectativa de vida também é inferior. E é um país com péssimas condições de higiene. Acreditar que isso terá um bom futuro é viver fora da realidade.Huxley escreveu: ↑Sex, 11 Abril 2025 - 19:32 pmDizer que essas melhorias são muito recentes na Índia é falso. A Índia tem crescimento do PIB per capita mais rápido do que o mundo desde a década de 1980. Segundo o Our World in Data, a expectativa de vida média do indiano era 88,6% do mundo em 1980 e passou para 98,4% em 2023. Antes disso, porém, esse número saltou de 88,6% a 94,4% entre 1980 e 2000. A questão central é que o crescimento econômico menor da Índia de outrora pouco ou nada tinha a ver com ausência de política governamental de imposição de controle de natalidade. A Índia continuou seu crescimento econômico diferencial a despeito do seu crescimento populacional elevado (esse último já não existe mais atualmente) e a despeito de ter abandonado a sua política de imposição de controle de natalidade.
Você demonstra claramente que não sabe o que é um contrafactual. A Índia estaria numa situação muitíssimo pior se não tivesse crescido a ritmo de milagre econômico de 1980 para cá. Dizer que isso não significa nada é o mesmo que dizer que ser um dos países do mundo com o ritmo mais veloz de redução de pobreza de 1980 para cá “não significa nada”.Tutu escreveu: ↑Sex, 11 Abril 2025 - 21:31 pmEsse "crescimento" não significa nada, pois a Índia é um país miserável com renda per cápita menor do que a metade do Brasil, que não cresce desde o final da década de 2000. A expectativa de vida também é inferior. E é um país com péssimas condições de higiene. Acreditar que isso terá um bom futuro é viver fora da realidade.Huxley escreveu: ↑Sex, 11 Abril 2025 - 19:32 pmDizer que essas melhorias são muito recentes na Índia é falso. A Índia tem crescimento do PIB per capita mais rápido do que o mundo desde a década de 1980. Segundo o Our World in Data, a expectativa de vida média do indiano era 88,6% do mundo em 1980 e passou para 98,4% em 2023. Antes disso, porém, esse número saltou de 88,6% a 94,4% entre 1980 e 2000. A questão central é que o crescimento econômico menor da Índia de outrora pouco ou nada tinha a ver com ausência de política governamental de imposição de controle de natalidade. A Índia continuou seu crescimento econômico diferencial a despeito do seu crescimento populacional elevado (esse último já não existe mais atualmente) e a despeito de ter abandonado a sua política de imposição de controle de natalidade.
O excesso populacional ainda faz a mão de obra ser muito barata e povo ser explorado mais facilmente.