Exatamente. Se formos questionar o caso dessas sementes, temos que questionar a venda de licenças para uso de software em vez da venda do software em si.Agnoscetico escreveu: ↑Qui, 23 Janeiro 2025 - 16:17 pmAí ter que analisar esse caso. Eu não tenho uma conclusão, mas se, por exemplo, alguém compra um software pra uso próprio, ela teria direito de vender como se fosse ela a criadora? Se, por exemplo, alguém vender cópia do Windows sem ter direito autoral sobre ela, seria correto segundo o direito autoral?Tutu escreveu: ↑Qui, 23 Janeiro 2025 - 15:40 pmContinua sendo um absurdo. Empresa privada começa a legislar e os tribunais decidem em favor da empresa.Agnoscetico escreveu: ↑Qui, 23 Janeiro 2025 - 12:29 pmEssas patentes geralmente incluem cláusulas que restringem os agricultores de replantar sementes colhidas, obrigando-os a comprar novas sementes a cada safra. Em 2013, a Suprema Corte dos EUA decidiu a favor da Monsanto em um caso envolvendo um agricultor que reutilizou sementes patenteadas sem autorização, reforçando a validade dessas restrições contratuais.
Depois que comprou as sementes originais, elas são do agricultor. A empresa já ganhou na venda. Agora ela quer agir como legislador e ditar como o agricultor usará o produto.
Essa intervenção do Estado é "capitalismo sem livre mercado" ou "corporocracia".
Plantar, colher sementes e replantar não é roubar.
Veja que não falo de revender, mas de vender como se fosse o criador.
O caso da semente foi modificada e não é algo encontrado ou produzido in natura ou feita cruzamento de seleção de melhores exemplares. O caso da semente é que, ela se reproduz ao ser cultivada, ao contrário do software, que seria reproduzida por cópia (CTRL + C >> CTRL + V).
Fica a questão.
Quando a gente compra uma licença do Windows, está comprando apenas o direito de instalar num único computador e usar. O software continua sendo propriedade da Microsoft.