Essas não contam porque, sendo exportadoras, sofrem com concorrência gringa.Fernando Silva escreveu: ↑Seg, 28 Outubro 2024 - 10:01 amOutro exemplo foi a CSN, que eu conheci bem por fornecer para eles: um cabide de emprego, cheio de corruptos, que só dava prejuízo.
Ou a COSIPA, que parecia cenário de filme de ficção científica com suas instalações degradadas.
Ou a CVRD, hoje Vale, que mal conseguia evitar de dar prejuízo e, depois da privatização, virou multinacional.
Isso é culpa do Estado brasileiro, principalmente do ente federal, e não pelo fato de ser estatizado.O exemplo da Telebrás é claro: quase 15 anos de decadência nas mãos do Estado.
Ninguém passou este tempo todo planejando a privatização de 1998.
Nota: não que fosse uma empresa-modelo anteriormente.
É isso que os políticos fazem. Os lobistas adoram quando "estatólatras" fazem isso, que são otários avançando com seus planos.Huxley escreveu: ↑Dom, 27 Outubro 2024 - 14:49 pmEssa questão de que existe um plano deliberado para sucatear empresa estatal e adulterar o valor dela para abaixo do preço de mercado é um mito. O que acontece é que os políticos estatólatras têm o costume de explodir os gastos públicos em outras áreas em que eles acreditam que dão mais votos e aí na ânsia para tornar viável o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal ou da meta de superávit primário fiscal recorrem a cortes nos investimentos de empresas estatais. É claro que isso vai depreciar o valor de mercado das empresas em leilões públicos. A roubalheira dos políticos nas empresas estatais também vai depreciar o valor de mercado delas sem que isso signifique automaticamente qualquer falsificação dos valores de mercado delas.
Qualquer bom gestor sabe que, se o valor de mercado de um ativo está baixo, significa que não é o momento certo de vender, mas os políticos não se importam.
Como funciona isso?E a ideia de que o saneamento não é feito pelo setor privado é desmentido pelo exemplo do Chile. Em situações de não lucro, a regulamentação lá usa subsídios cruzados.
Como falei. Deveria haver uma separação igual ocorre nos três poderes do governo.Fernando Silva escreveu: ↑Sáb, 26 Outubro 2024 - 09:34 amUm Estado que não consegue nem fiscalizar muito menos vai saber fazer.
Regra básica do controle de qualidade: "Quem faz não fiscaliza".
1) Empresa de água/energia pública, mas independente do governo
2) Agência fiscalizadora, mas independente do governo. A ANEEL não conta porque é vinculada ao Ministério de Minas e Energia (poder executivo).
3) Um braço do judiciário fiscalizando apenas os procedimentos usados pela agência. Ele não pode criar regras ou nomear gente, e não pode interferir nas decisões dela.
(...)
Por que privatização da Sabesp coloca Brasil na contramão de outros países
https://www.bbc.com/portuguese/articles/cw02r9ddlndo
As privatizações de energia e água estão sendo revertidas na maior parte do mundo, porque não foi uma boa ideia.
Se não tem concorrência, essas empresas colocam o preço que quiser e não tem incentivo para ter boa qualidade. Se quebrarem, o Estado recompra de volta. "Mas regulamentação e controle de preços". Mas isso acaba com a flexibilidade vista como vantagem de um agente privado, e elas também podem sempre usar lobistas para o Estado liberar aumento nos preços e perdoar falhas, e sempre conseguem. Todo dia vemos notícia de juiz liberando aumento nas tarifas. E os dividendos continuam altos.