Venezuela

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Re: Venezuela

Huxley
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Mensagem por Huxley »

“Nicolás Maduro fecha as fronteiras da Venezuela – Preparação para o golpe nas eleições de domingo?”:


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Re: Venezuela

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Pirulla comentou sobre a tal vitória do Maduro ser estranha (pra não dizer que não foi fraude) e então alguém avisa para os 'amigos' esquerdistas dele revidar com ostracismo cancelamento. E teve muitos esquerdistas que criticaram o Pirulla:

https://twitter.com/Pirulla25/status/18 ... 0781132281

Breno Altman
@brealt

Vergonhosa e deplorável a postura de parte da esquerda brasileira, contestando a vitória de @NicolasMaduro ao lado da extrema direita venezuelana, de Milei, dos Estados Unidos e do bolsonarismo. É o degrau mais baixo da submissão ideológica, da covardia política e do viralatismo.
Pirula
@Pirulla25

Ou talvez seja só porque o bagulho ta estranho memo. Já pensou nessa possibilidade?

https://twitter.com/kelsenespindola/sta ... 6082807212

Não ouse pirulla questionar seus amigos, é o caminho para o ostracismo, ou ser chamado de extrema direita a serviço de engravatados da Shell.
Pirula
@Pirulla25

Ai deles se me cancelarem!
By the way, pau no cu da Shell

... Apesar que teve um esquerdista que postou que tem setores de esquerda venezuelana que seriam oposição ao Maduro
https://twitter.com/commie_hat/status/1 ... 2450928910

@Pirulla25
peço que leia por gentileza, existem setores legítimos da esquerda que são oposição operária a Maduro por razões DE SOBRA
[1] Unidad Socialista de los Trabajadores (UST) – da LIT-QI

https://litci.org/pt/2024/05/23/nas-ele ... dependente
Spoiler:
Nas eleições de 28 de julho de 2024, a alternativa para a classe trabalhadora é a luta e a mobilização independente

maio 23, 2024
A ditadura de Nicolás Maduro e a boliburguesia, através de um Conselho Nacional Eleitoral (CNE), completamente sob o seu controle, convocaram eleições presidenciais para o próximo dia 28 de julho de 2024.

Por: Unidade Socialista dos Trabalhadores (UST) – Seção venezuelana da Liga Internacional dos Trabalhadores – Quarta Internacional (LITQI)

Depois de fazer todo tipo de truques e artimanhas para tentar não realizá-las, pois são obrigados devido a expirar o mandato presidencial constitucional. A derrota infligida pelas massas a todos estes esquemas leva-os a apelar a um processo eleitoral fraudulento e antidemocrático, apelando novamente a todo o tipo de artimanhas para que seja realizado de acordo com as suas necessidades e com tudo a seu favor, sabendo que lhes falta o apoio popular e os votos necessários para obter uma vitória eleitoral em eleições com relativas garantias democráticas.

Convoca-se um processo eleitoral presidencial, num contexto de ataques às liberdades democráticas, com várias centenas de trabalhadores e líderes políticos da oposição presos ou processados ​​por exercerem o direito de protestar ou de apresentar queixas contra o regime ditatorial, com inúmeras organizações com fins políticos proscritas e privadas dos seus direitos à participação política e eleitoral; e em que principalmente a classe trabalhadora é privada de ter uma opção política que a represente.

Um regime abertamente ditatorial

O governo Maduro instaurou um regime totalmente ditatorial, no qual todos os poderes do Estado estão subordinados e respondem aos interesses do executivo. Não há a menor dúvida sobre isso.

Assim, a Assembleia Nacional (AN) nada mais é do que uma mera decoração, que desempenha um papel auxiliar para aprovar as leis que o governo prepara com base nos seus interesses, tanto para leiloar o país como para criminalizar os protestos laborais e sociais. O Supremo Tribunal de Justiça (TSJ), dita, a critério do governo, penas de prisão ou processo a trabalhadores, dirigentes sindicais e sociais que exerçam o seu direito de protestar em defesa das suas reivindicações, bem como de dirigentes políticos, cerceando inclusive seus direitos de participação política e, o CNE, em conluio com o partido no poder, implementa todo um conjunto de manobras para forjar um processo eleitoral à conveniência deste último.

O governo ditatorial de Maduro é absolutamente responsável pelo desastre econômico e social em que o país se encontra, agravado pelas sanções imperialistas; Maduro, continuou com a política de Chávez, que priorizou o pagamento da dívida externa e os lucros das empresas e dos bancos transnacionais, em detrimento das necessidades do povo venezuelano, foram estes governos que provocaram a maior fuga de capitais da história do país , em benefício da nova boliburguesia e da burguesia tradicional e que também empreendeu todo o processo de desinvestimento na indústria petrolífera, nas empresas básicas e em todo o aparelho produtivo estatal, levando-o à destruição total e submetendo os trabalhadores e o povo venezuelano a situações de fome e miséria nunca antes vistas na história recente do país.

Sendo ao mesmo tempo a ditadura de Maduro, que descarrega um pacote brutal contra os trabalhadores e os sectores populares, através do qual os faz pagar o preço da crise, em benefício da burguesia nacional e estrangeira, tanto daquelas ligadas ao oficialismo como a ligada à oposição burguesa. Bem como aquela associada ao imperialismo norte-americano e às transnacionais chinesas e russas, entre outros.

Ao mesmo tempo, mantém mais de uma centena de dirigentes sindicais, ativistas e representantes dos trabalhadores, detidos e processados ​​por lutar, somados a mais de trezentos presos políticos por se oporem ao regime a partir de diferentes posições ideológicas; criminaliza protestos trabalhistas e sociais, ilegaliza direitos políticos de dirigentes e organizações, retirando seus direitos à participação política e eleitoral, sequestrando conselhos de administração de partidos de oposição de direita e/ou esquerda, nomeando, através do TSJ, conselhos de administração que são apropriados para seus interesses.

O povo humilde e os trabalhadores sofrem com os salários e aposentadorias de fome, a destruição dos sistemas de saúde e educação públicas, o deterioro crescente dos serviços públicos, a escassez de gasolina, gás, enfim, uma degradação total das condições de vida.

Toda esta situação, aliada à atitude despótica e descarada dos dirigentes chavistas, aos escândalos de corrupção cada vez mais recorrentes e vergonhosos, somam-se às crescentes posturas repressivas do regime, expressas em detenções arbitrárias (sequestro de dirigentes lutadores), criminalização de protestos e ataques às liberdades políticas mais básicas. Exacerbaram, de forma completamente justificada, a raiva da classe operária e dos sectores populares contra o governo. Vários estudos de opinião indicam que mais de 85% da população repudia o governo enquanto 80% acredita que é necessária uma mudança política no país.

Da Unidade Socialista dos Trabalhadores (UST), denunciamos o carácter ditatorial do governo e do regime de Maduro, o seu caráter burguês, de fome, repressivo e ajustador, que descarrega o peso da crise econômica sobre os ombros dos trabalhadores, para os uma vez que compreendemos, respeitamos e reivindicamos a necessidade e o direito da classe trabalhadora, dos setores populares e da população em geral de se livrarem da ditadura, bem como a sua aspiração de utilizar a via eleitoral para esse fim.

O governo ditatorial foi forçado a convocar eleições

Manifestando-se contra o pacote governamental, os baixos salários, a criminalização dos protestos, a violação dos direitos laborais e sociais e a deterioração geral das condições de vida, a classe trabalhadora irrompeu na cena política do país, através de um importante número de mobilizações, que, embora eram de vanguarda, mostravam a tendência para se generalizarem e unificarem nacionalmente, principalmente durante o segundo semestre de 2022 e o primeiro semestre de 2023. Isto, apesar do elemento contraditório de uma direção sindical, afecta principalmente aos partidos políticos da oposição burguesa; acelerou a crise política e obrigou tanto o governo como a boliburguesia, bem como os sectores burgueses representados pelos partidos da oposição patronal, a procurar um acordo para uma saída eleitoral, tentando a todo o custo evitar que a crise fosse resolvida nas ruas. Uma expressão disso foram os chamados acordos de Barbados.

As eleições burguesas refletirão sempre de forma distorcida a situação de mobilização e luta de classes. E é claro que, no caso da convocação do próximo processo de 28 de julho de 2024, estes são produto do medo da burguesia como um todo da generalização da mobilização operária e popular, da derrota imposta ao governo, por uma imensa maioria da população que exige eleições, reivindicando-as como um direito democrático e expressa o seu desejo de participar para conseguir uma mudança de governo. É evidente que a ditadura de Maduro não queria realizar eleições e por isso realizou toda uma série de manobras para tentar suspendê-las, como, por exemplo, a manobra do referendo derrotado (pelas massas) no território de Essequibo.

Outro elemento que revela as eleições como um reflexo distorcido da mobilização é a ação da burocracia sindical, que afeta principalmente os partidos de oposição patronal, no seio do movimento operário e dos processos de mobilização anteriormente mencionados; onde sempre atuaram como trava à sua generalização e aprofundamento, utilizando-os apenas como mecanismos de pressão para a sua estratégia eleitoral, mas recusando passar a ações mais contundentes como a convocação de uma greve nacional dos professores, sector onde estavam reunidas as condições para isso, exceto a disposição da direção sindical, e até mesmo colocando obstáculos à realização de um processo de consulta popular sobre a “pertinência” de uma greve nacional ou greve geral.

No entanto, o fato de o governo ter sido forçado a convocar eleições não deixa de ser um triunfo parcial da classe trabalhadora, dos sectores populares e das massas em geral, na defesa das suas reivindicações democráticas e do direito de eleger, derrotando as pretensões ditatoriais dos o governo de suspendê-las e apesar das suas manobras para forjar um processo eleitoral à sua conveniência.

Um processo eleitoral fraudulento e antidemocrático

Desde as derrotas sofridas pelo governo Maduro, tanto no processo das primárias da oposição – significativa participação popular, apesar de todas as manobras para evitá-las – como no referendo para Essequibo – baixíssima participação popular apesar de toda a cobertura mediática e da campanha patriótica -, ele planejou toda uma série de manobras para moldar um processo eleitoral a seu favor, sabendo que lhe falta o apoio popular e os votos para triunfar num processo eleitoral com garantias democráticas básicas.

A CNE começou por intervir, destituindo o seu conselho de administração e nomeando como presidente da referida organização um membro da sua total confiança, o ex-Controlador Elvis Amoroso, ratificando as inabilitações e impedindo a inscrição para participar no evento eleitoral das candidaturas pró-burguesas de Henrique . Capriles e María Corina Machado, esta última eleita em grande parte pela base da oposição como sua candidata no processo de primárias.

Sequestrou o registro do Partido Comunista da Venezuela (PCV), intervindo, através de decisão do TSJ, concedendo o registro e as siglas desse partido a uma direção ilegítima subordinada ao oficialista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV – partido do governo) prática que desde anos anteriores vem realizando com outros partidos da oposição, tanto de esquerda como de direita, mas mesmo com partidos que, então, faziam parte do chamado Polo Patriótico.

Por último, durante o período de candidaturas presidenciais, sem argumentos jurídicos ou qualquer declaração oficial do órgão eleitoral (CNE), através de bloqueios técnicos, impediu a inscrição de Corina Yoris, candidata indicada por María Corina Machado como sua substituta, e Manuel Isidro Molina, candidato do Movimento Popular Alternativo, que se apresentou como independente tanto do PSUV – governo como da oposição patronal majoritária organizada na Plataforma Democrática Unitária (PUD), e apoiada por vários fatores de esquerda. Em suma, o governo só permitiu o registo de candidatos quando lhe era conveniente, em muitos casos financiado por ele para dividir o voto da oposição, enquanto, a seu critério, negou o registo de outros.

Finalmente, pressionado, aceitou a inscrição da candidatura de Manuel Rosales do partido Um Novo Tempo (UNT) na lista os detalhes. Este candidato aceita posteriormente a substituição da sua candidatura pela de Edmundo González Urrutia, após um acordo de bastidores, sem o conhecimento das bases da oposição e cujos termos também são desconhecidos.

Em suma, o contexto em que se realizarão as eleições presidenciais de 28 de julho de 2024, é o de um cenário completamente antidemocrático, fraudulento, falho e impeditivo, com um grande número de partidos banidos e/ou com os suas direções genuínos sequestradas. com outro grande número de organizações políticas, com os seus pedidos de legalização negados ou congelados (estima-se que sejam mais de 300), com dirigentes sindicais, trabalhadores e ativistas operários, bem como dirigentes políticos da oposição presos, perseguidos ou processados ​​por protestarem, denunciar ou expressar as suas opiniões políticas, isto é, com a mais absoluta violação dos direitos políticos e democráticos, tanto dos dirigentes e organizações como dos trabalhadores e das massas populares em geral.

É evidente que, com todas estas manobras, o governo tenta configurar um processo eleitoral fraudulento e adaptado às suas necessidades, através do qual aspira continuar no poder.

Da UST, denunciamos a natureza fraudulenta e antidemocrática do próximo processo eleitoral. Repudiamos as medidas restritivas e restritivas aplicadas pelo governo tanto à oposição em geral, como especificamente às organizações de esquerda e à classe trabalhadora, que acabou por ficar sem representação e alternativa política neste processo.

A classe trabalhadora sem alternativas políticas eleitorais. O que diz a oposição burguesa e sobre o que permanece calada

Além do facto de o governo ter impedido o registo de María Corina Machado ou da sua substituta Corina Yoris, bem como de outras figuras proeminentes da oposição burguesa como Henrique Capriles Radonsky, entre outros; todo o concerto ideológico da oposição patronal tem representação na próxima disputa eleitoral. Rejeitamos claramente os esquemas do governo para que a oposição maioritária não pudesse registar livremente o seu candidato, com a qual o governo só permitiu o registo de um candidato que fosse bebível. mas isso não muda o fato de que apenas a esquerda e a classe trabalhadora ficaram sem candidatos neste processo fraudulento.

É evidente que enquanto o governo manobra para fraudar as eleições, ao mesmo tempo continua com a aplicação de um pacote brutal, que descarrega o peso da crise econômica nas costas dos trabalhadores e habitantes dos sectores populares do país ; aqueles que estão sujeitos a salários e aposentadorias de fome, sem aumentos há mais de dois anos e que mal ultrapassam os três dólares por mês, realizam uma política cruel de bonificação dos rendimentos dos trabalhadores venezuelanos, cumprindo as orientações das associações patronais FEDECAMARAS. , a CONINDUSTRIA, entre outros, ignora e viola acordos coletivos, ao mesmo tempo que viola o direito à greve e todos os direitos trabalhistas e sindicais, criminaliza o protesto, continua a aplicar os instrumentos desastrosos do Memorando 2.792 e das instruções da ONAPRE e mantém os setores populares padecendo a situação de serviços públicos de má qualidade e deterioração crescente.

A UST repudia a aplicação deste pacote brutal, Ao mesmo tempo, condenamos o silêncio cúmplice da oposição patronal a este respeito.

E este sector político, fiel ao seu caráter burguês e pró-imperialista, nas entrelinhas, tem dado sinais de qual é o seu programa econômico e para quem irá governar. Por exemplo, anunciaram a priorização dos pagamentos da dívida externa, a reestruturação da dívida, a privatização da PDVSA e de outros sectores econômicos importantes, as reprivatizações, os acordos com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a cobrança de mais impostos aos trabalhadores, sob a expressão eufemística de “disciplina fiscal “. Ou seja, todas as medidas a favor do imperialismo e dos empregadores nacionais. Semelhantes às que Maduro já aplica e que irão aprofundar a exploração dos trabalhadores e a entrega do país ao capital transnacional, dando prioridade ao capital norte-americano, ao contrário de Maduro que vinha priorizando o capital chinês e russo, entre outros (embora ultimamente negociações com o capital gringo se expandiu, principalmente na área petrolífera).

No entanto, nem uma palavra é dita pelos candidatos da oposição patronal, incluindo o da maioria PUD, sobre salários de fome, bônus (na verdade, eliminação) de salários e cerceamento de direitos laborais e sindicais, sobre a violação do direito. à greve, nem uma palavra sobre a reativação e discussão dos acordos coletivos, nada dizem sobre o memorando 2792 e as instruções da ONAPRE, cuja aplicação flexibiliza as relações laborais nas instituições públicas e nas empresas estatais (cria condições a favor dos empregadores), em suma, nem uma palavra contra o pacote antitrabalhador e antipopular que o governo aplica há muito tempo e de cuja implementação beneficiam sectores patronais que eles representam.

A organização independente, a luta e a mobilização são a única alternativa para a classe trabalhadora e os setores populares.

É por isso que reafirmamos que nem o governo ditatorial de Maduro, novamente candidato do PSUV no poder, nem Edmundo González Urrutia, candidato do setor maioritário da oposição patronal PUD, nem qualquer opção de oposição burguesa, são alternativas políticas para a classe trabalhadora. e os setores populares venezuelanos, cujos problemas estruturais não serão resolvidos por nenhuma eleição onde, como nesta, só haja candidatos burgueses.

No entanto, partimos de compreender e respeitar o cansaço justificado e o desespero legítimo que têm as massas trabalhadoras e humildes do país, para nos livrarmos de Maduro e da sua ditadura que os condena à fome e os submete às mais insuportáveis ​​privações.

Reivindicamos o seu direito de eleger e procurar uma mudança de governo, compreendemos a sua aspiração e respeitamos o seu direito de participar num processo eleitoral, que consideram um mecanismo útil para sair da ditadura. É um fato evidente que as massas votarão esmagadoramente pela saída de Maduro. Compartilhamos com eles a intenção de nos livrarmos deste governo corrupto e repressivo, mas devemos alertar que só isso não será suficiente para resolver os graves problemas que assolam os trabalhadores e o povo venezuelano. Porque, como acima descrito, os programas dos candidatos em disputa não expressam os interesses da classe operária e dos setores populares, mas sim os da patronal, nacionais e estrangeiros, ou seja, nenhum deles propõe acabar com o sistema capitalista. , que é, em última análise, a única solução real para os problemas da classe trabalhadora.

Neste sentido, o nosso apelo à classe trabalhadora e aos sectores populares, independentemente da opção eleitoral que a maioria decida escolher (votar contra o governo, abster-se ou votar nulo), é que não alimentem expectativas, nem tenham confiança em qualquer das opções burguesas presentes na disputa eleitoral, tais opções não podem ser assinadas como um cheque em branco, pelo contrário, devemos, a partir de agora, organizar e discutir um plano unificado de luta para lutar pelas nossas reivindicações contra o governo que for eleito. .

O ativismo sindical ou político – sindical que hoje chama a classe trabalhadora a votar em “qualquer opção” para sair do governo, assim como a classe trabalhadora de conjunto, deve exigir à oposição burguesa que revele e expresse publicamente sua verdadeira proposta e/ou programa econômico, assim como que expresse que política cai ter em torno dos problemas mais urgentes dos trabalhadores, como salários, empregos, direitos contratuais, direitos trabalhistas, sindicais, direito à greve e a protestos, liberdade de lutadores sociais presos, entre outros.

A classe trabalhadora e a liderança sindical devem continuar mobilizadas para alcançar tais reivindicações.

Da UST, fazemos este chamado porque acreditamos que a solução aos terríveis problemas que atingem a classe trabalhadora e a população humilde do país em geral, não partirá desta eleição nem de nenhum dos candidatos, pois a única alternativa para resolver os seus problemas estruturais é organizar-se, mobilizar-se e lutar por um programa que se baseia nas suas reivindicações mais sinceras e urgentes e considera a reconstrução do país a partir de outras bases, ou seja, a erradicação da exploração capitalista.

Este programa deve inicializar a partir de:

Defesa categórica das liberdades democráticas, pelo fim da ditadura, fora de Maduro,

Aumento imediato dos salários e das aposentadorias ao nível da cesta básica,

Revogação dos instrumentos que desregulam as relações laborais, como as instruções da ONAPRE e o Memorando 2792,

Reintegração imediata de todos os demitidos e suspensos por defesa de seus direitos trabalhistas,

Pelo resgate dos acordos coletivos, pela relegitimação das diretorias dos sindicatos e federações através de eleições livres e democráticas

Contra a criminalização do protesto, a liberdade dos trabalhadores presos por lutar e dos presos políticos, a revogação da lei contra o ódio, e não a “Lei Antifascismo”,

Cessar os ataques às liberdades democráticas, pelo resgate dos direitos políticos, eleitorais e sociais,

Plano de obras públicas para gerar empregos e recuperar os serviços de educação, saúde, comunicações e infraestruturas, o investimento nestes sectores,

Jornada de trabalho de 6 horas, plano de pleno emprego,

Não ao pagamento da dívida externa, nem reestruturação, nem refinanciamento, cessação de pagamentos,

Não à privatização da PDVSA, à nacionalização de 100% da indústria petrolífera, sem transnacionais ou empresas mistas, sob o controle dos trabalhadores,

Não às privatizações e reprivatizações, nacionalização de sectores estratégicos da economia, bancos, alimentação, telecomunicações, água, eletricidade, entre outros, sob o controle dos trabalhadores,

Forte imposto progressivo sobre os grandes capitais nacionais e transnacionais,

Repatriação de capitais fugados, confisco dos bens dos corruptos, prisão para os corruptos,

Por um governo dos trabalhadores e dos setores populares que seja capaz de aplicar e garantir todas estas medidas.
[2] MRT https://www.esquerdadiario.com.br/Eleic ... ica-Latina
Spoiler:
Entrevista | Eleições presidenciais na Venezuela, as mais incertas e controversas da América Latina

No dia 28 de julho serão realizadas antecipadamente as eleições presidenciais na Venezuela, que deveriam ocorrer no final do ano, sendo a posse do vencedor no dia 10 de janeiro de 2025. Entre presságios de derrota para Maduro e uma oposição encorajada pela extrema-direita de María Corina Machado e seu candidato Edmundo González, cenários críticos estão se delineando numa eleição que o Governo construiu à sua medida, procurando evitar um resultado adverso. Para saber mais sobre estas eleições conversamos com Milton D’León da Rede Internacional La Izquierda Diario e membro da Liga dos Trabalhadores pelo Socialismo (LTS) na Venezuela.

O que será votado na Venezuela neste 28 de julho?
Apenas a eleição presidencial. Se tudo continuar normalmente, as eleições para deputados, governadores e prefeitos estão marcadas para 2025. As eleições presidenciais são tradicionalmente realizadas nos últimos meses do ano, mas o governo de Nicolás Maduro, que controla o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), antecipou inesperadamente um calendário eleitoral expresso e construiu eleições adaptadas às suas necessidades. Ainda assim quem vencer só poderá assumir o novo mandato a partir de 10 de janeiro do próximo ano, data prevista na Constituição, quase seis meses depois da vitória. O dia da eleição presidencial é variável porque a Lei do Processo Eleitoral não especifica a sua data, o que permite essa conveniência política e mais ainda para quem tem total controle dos poderes do Estado.

Por que o governo Maduro está antecipando as eleições?
Esta eleição presidencial é profundamente “atípica”, com todo o significado que esta expressão possa ter para o caso venezuelano, marcado por mecanismos perversamente antidemocráticos. O presidente venezuelano e a sua camarilha governante controlam o Poder Eleitoral, a gestão absoluta do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), dominam a Assembleia Nacional e outros poderes do Estado e a maioria das províncias e prefeitos do país, apoiados principalmente pelo Forças Armadas, seu pilar fundamental. O próprio Maduro define seu governo como civil-militar. Isso lhe permite orquestrar eleições com censuras políticas, intervenção e desqualificação de partidos ou candidatos.

Do lado da oposição patronal, foi desqualificada a sua figura mais popular e atualmente principal, a direitista María Corina Machado, setor que o governo também impediu de designar uma segunda opção, e negociou no último minuto o registo do candidato Edmundo González, que na época era um completo desconhecido e permitiu a inscrição de outros oito candidatos dos setores de oposição, sejam aqueles que se consideram “colaboradores” ou têm nuances com o candidato majoritário, mas com o objetivo de subtrair votos do candidato levantado por María Corina. Mas Maduro também proibiu, interveio e desqualificou qualquer organização, bloco político ou candidato à sua esquerda; O último caso foi o ataque ao Partido Comunista da Venezuela (PCV), que em 2020 se distanciou de dar apoio político. O golpe mais duro neste processo de desqualificações e interdições foi sofrido por organizações ou políticos que se situam à esquerda, sejam eles da chamada centro-esquerda, de setores que se definem como progressistas e reformistas políticos, à esquerda que reivindica ser anticapitalista e socialista. Por isso, além de Maduro e do seu PSUV com os seus satélites, os grupos intervencionistas, os partidos patronais e a direita (apesar das desqualificações) terão todos um candidato; mas todo o flanco à sua esquerda e a esquerda em sentido lato, em qualquer variante, não tem candidato, a menos que apoie um dos candidatos dos patrões. Há um arsenal de mecanismos antidemocráticos em curso neste processo eleitoral presidencial, como os que referimos, mas acrescentam-se outros, como impedir que os venezuelanos no estrangeiro exerçam o seu direito de voto, colocando exigências incumpridas, especialmente para aqueles que estão em situação irregular nos países onde residem, e mesmo durante a campanha várias pessoas foram detidas ou seus negócios fechados por terem apoiado a campanha de Edmundo González, e até mesmo membros de seu comando eleitoral nos estados e em nível nacional. No geral, estão a decorrer eleições presidenciais fraudulentas.

Por que Maduro construiu eleições desta forma?
A Venezuela vem de uma brutal catástrofe econômica e social que começou em 2014 com a queda dos preços do petróleo e durou mais de oito anos; níveis de hiperinflação nunca vistos na história contemporânea em todo o mundo, queda do PIB como dos países derrotados na guerra, mesmo sem estar em guerra com ninguém, caindo abaixo da Alemanha nas suas duas derrotas na primeira e segunda guerras mundiais, e produzindo uma migração massiva maior que a da Síria. Catástrofe aumentada pelas medidas antipopulares de Maduro, fundamentalmente com o pagamento da dívida externa, sangrando o país, reduzindo a quase zero as importações de alimentos, tudo para pagar aos credores, gerando uma escassez completa por muito tempo; Se alguém quer ver o destino de um país ao pagar integralmente a sua dívida externa, em plena crise, é a Venezuela.

Depois vieram as primeiras sanções imperialistas dos Estados Unidos, a partir de Agosto de 2017, as mais brutais em Janeiro de 2019, envolvendo empresas petrolíferas e o confisco de ativos extraterritoriais e contas líquidas durante o ataque golpista onde o grosso da direita uniu forças com Juan Guaidó, houve setores como María Corina, Antonio Ledezma e Guaidó obviamente, que solicitaram a intervenção militar dos Estados Unidos. Esta entrevista seria mais longa se eu detalhasse essa situação crítica. É preciso dizer que Maduro procurou sair da crise, desencadeando um dos programas econômicos mais brutais contra o povo e com medidas favoráveis ​​aos grandes empresários e às empresas transnacionais, políticas que já aplicava desde o início da crise, mas que foi reforçado com o brutal pacote econômico lançado em agosto de 2018 , descarregando ainda mais a crise sobre os nossos ombros, com a destruição do salário mínimo, que caiu para 3 ou 4 dólares por mês e que permanece até hoje.

Milhões de venezuelanos caíram na pobreza extrema, enquanto um punhado de velhos e novos ricos consolidaram-se no país. O que Milei tenta na Argentina, Maduro já fez, por isso escrevi que o “libertário” argentino deveria invejar o presidente venezuelano. Se o candidato de María Corina Machado, Edmundo González, chegasse ao governo, Maduro já teria feito grande parte do trabalho sujo. Conseguiu isso impondo um governo altamente autoritário e repressivo, um bonapartismo reacionário baseado nas Forças Armadas, que definimos como quase ditatorial, mas apenas para diferenciá-lo das ditaduras genocidas dos anos 70 e 80 no Cone Sul e na América Central. Isso levou à impopularidade, que setores da direita tradicional, como María Corina Machado e outros, capitalizaram e saborearam então uma eventual vitória. Após o fracasso do ataque golpista apoiado por Trump em 2019, esse setor voltou-se para as eleições, vendo a possibilidade de vencer. Diante disso, Maduro construiu esse esquema eleitoral fraudulento, com o apoio das Forças Armadas.

Tanto no exterior como na Venezuela, a direita diz que o que levou o país à situação de desastre foi o “socialismo”, o que você acha disso?
Para ser franco, é falso que na Venezuela tenha havido “socialismo” ou algo semelhante, embora Maduro mantenha o antigo discurso de Chávez, nem mesmo o falecido presidente na sua fase mais radical tocou nos interesses fundamentais dos grandes setores econômicos dominantes. Os grandes grupos econômicos e empresariais sabem disso, não só aqueles que surgiram nas últimas décadas do chavismo, mas também a rançosa burguesia venezuelana, que enriqueceu nestes anos e com Maduro aumentou vertiginosamente os seus lucros após os seus brutais planos econômicos anti-operários. O desastre atual ocorreu por ter feito exatamente o oposto de algum tipo de medida socialista, não só com Maduro, mas também com Chávez, onde houve grandes alianças com setores empresariais e transnacionais, enquanto com Maduro se aprofundaram medidas capitalistas brutais, por isso Fedecámaras, principal câmara empresarial do país, tornou-se praticamente aliada do governo. Isto é para dizer de uma forma sintética e precisa.

Qual o papel que os Estados Unidos e o governo Biden desempenharam no atual processo na Venezuela?
O governo Maduro tem mantido negociações secretas e discricionárias com os Estados Unidos, outros as anunciam abertamente sem revelar o que está sendo negociado ou acordado. Biden leu há muito tempo o claro fracasso da política intervencionista agressiva que o governo Trump seguiu para tentar derrubar Maduro, mas novos ventos políticos prevalecem com cenários abertos num mundo mais convulsivo, uma corrida armamentista, não só devido à guerra na Ucrânia, mas pelo genocídio de Israel na Palestina, que ameaça estender um conflito militar a todo o Médio Oriente. A Venezuela é o fornecedor histórico de energia aos Estados Unidos, com uma localização tão próxima, razão pela qual Washington precisou de chegar a um entendimento com Maduro. Há pouco mais de uma semana, já em pleno processo eleitoral, ambos os governos anunciaram que realizaram uma reunião bilateral virtual. São os interesses dos Estados Unidos que movem a nova conjuntura internacional e os acordos com a Venezuela, como garantir alternativas petrolíferas numa chave mais estratégica, face ao ambiente militarista nas potências, bem como para as suas grandes corporações como como a Chevron e outros americanos que realizam grandes negócios no país.

Por esta razão, Washington está a levantar várias das sanções - especialmente as ligadas ao petróleo - ou medidas coercivas unilaterais, como também é justo chamar, para além da temporalidade com que ameaça se Maduro não cumprir, que até retomou algumas das em abril, quando foi ratificada a desqualificação de María Corina. Alguns meios de comunicação falam da reunião de junho de 2023, onde enviados de Caracas e Washington retomaram contatos secretos em Doha. Embora a ligação ao Qatar tenha sido um dos cenários de mediação entre a Casa Branca e Miraflores (casa presidencial venezuelana), estes já decorriam há algum tempo. Aqui obviamente entra a situação interna da Venezuela, não é que Washington esteja tão interessado na democracia venezuelana como dizem, embora a Casa Branca procure condicionar Maduro ao levantamento das sanções principalmente para as atuais eleições presidenciais, também o faria com opositores de direita como María Corina para entrar na diatribe eleitoral, que se mostrou abertamente reticente e se recusou a participar com um discurso de não “fazer o jogo do regime”, sendo uma dura opositora de qualquer negociação com Maduro, como. aqueles em Barbados; De repente ele deu uma guinada, qualificando seu discurso político extremista e entrando plenamente nas eleições, apresentando-se como um “democrata”, deixando em segundo plano seu papel golpista e anteriores apelos à intervenção militar. A mão dos Estados Unidos está em tudo isto, Biden está melhor com uma transição acordada (que se acontecer tem as mãos) ou pelo menos uma Venezuela sem convulsões políticas no meio da sua corrida eleitoral.

Que impacto regional poderiam ter as eleições venezuelanas?
Dependendo do resultado e do desenvolvimento de um processo de grande repercussão, estamos diante da mais incerta e polêmica das eleições presidenciais na América Latina. Há muito em jogo para o país, para a América Latina e para a política dos Estados Unidos na região. Devemos considerar o lugar da Venezuela na disputa entre Estados Unidos, China e Rússia, que se situa no bloco russo, enquanto no conflito da Ucrânia está alinhada com Putin. Na primeira semana de julho, navios militares russos atracaram em portos venezuelanos e passaram quatro dias em “cooperação técnico-militar” entre Caracas e Moscou, depois de uma frota russa ter chegado a Cuba em meados de junho. Embora Washington tenha declarado que “estas manobras não representam uma ameaça para os Estados Unidos”, um dia depois de chegar à ilha caribenha, o Comando Sul ordenou a mobilização do submarino nuclear USS Helena para a Baía de Guantánamo, como demonstração de segurança e força em direção à Rússia.

Além disso, os interesses econômicos da China são grandes na Venezuela; desde a administração Chávez, o país asiático foi considerado um aliado estratégico, e os investimentos são fortes no setor petrolífero e noutras áreas econômicas de magnitude semelhante. Então, caso o candidato Edmundo González vencesse, o novo governo se alinharia com os Estados Unidos, e se tornaria um ponto de apoio para a política norte-americana na região, além da já aliada da Argentina ao governo Milei, especialmente se Donald Trump regressa à Casa Branca, uma vez que o México e o Brasil – países-chave da região – além da Colômbia, são liderados por governos que não estão relacionados com o trumpismo.

Outra questão fundamental é a situação da imigração venezuelana, e um dos principais problemas dos Estados Unidos, já que é um dos maiores grupos que tenta entrar no país e o destino ao norte se intensificou, entre janeiro e maio o governo mexicano prendeu a mais de 377 mil venezuelanos no seu papel de amortecedor e colaborador de Biden para impedir a entrada no norte do país.

Que cenários se apresentam nestas eleições antes, durante e depois do 28 de julho?
Todos os cenários são prováveis, há muito sigilo sobre o que está sendo negociado e flui um grande número de movimentos discricionários desconhecidos, inclusive com as Forças Armadas, fator crucial na Venezuela. Muito dependerá de como os militares se alinham ou mesmo se estão divididos quanto aos cenários que estão a negociar ou que podem ser negociados. Por exemplo, especula-se que o candidato Edmundo González corre o risco de ser desclassificado, mesmo até que, num cenário adverso, o governo levante as eleições com qualquer tipo de armação ou argumento de comoção interna, etc. Ora, isto é improvável devido aos custos políticos e à instabilidade que poderia desencadear, mas no desespero reside a loucura, especialmente num governo em clara decomposição.

Segundo as sondagens, a tendência para ir votar é acentuada, com uma participação estimada em cerca de 72%. O dia 28 de julho será de grande tensão política, não se sabe a que horas encerrará o processo eleitoral (é comum adiar por horas o encerramento das urnas), nem como se desenvolverá o dia, nem o momento em que serão resultados anunciados. O que se pode garantir é que todos os cenários que se configuram durante ou após 28J trazem a marca da crise. Muitos insistem que a “transição acordada” seria a solução mais viável, caso a oposição vença, a questão é se há vontade de cumprir o que foi acordado, já que há muita vingança que pode ser desencadeada – até pouco antes de serem anunciadas. Durante as eleições, isto estava no clima, especialmente entre os setores mais duros da oposição. Perder o poder do Estado não é apenas perder negócios, mas um setor de Maduro pode ir para a prisão ou ser extraditado para os Estados Unidos acusado de tráfico de drogas, se depois de ser deslocado do Estado estes acordos não forem cumpridos.

Num outro cenário, se o governo Maduro for declarado vencedor, seja por uma margem estreita ou ampla, e a oposição não reconhecer os resultados anunciados pela CNE e declarar fraude, poderá surgir uma situação convulsiva no país com protestos massivos, onde além de reprimir, o Governo poderia também chamar às ruas as suas forças político-sociais para defender o “seu” resultado, que dependendo da forma como se intensificar poderá ter cisões profundas, onde o seu impacto poderá também dividir as Forças Armadas. Diante de um cenário em que o governo reconhece um retrocesso eleitoral, sem que ainda tenha sido estabelecido algum tipo de “transição pactuada”, há seis meses em que tudo pode acontecer, e isso vai depender dos acordos que forem feitos na última hora para aqueles que deixam o poder e têm sanções internacionais tanto por parte dos Estados Unidos como da Europa, além de mandados de prisão internacionais, etc. Pode ser que Maduro e seus funcionários não vejam garantias claras ou mesmo que comandantes das Forças Armadas obscureçam a situação e se recusem a entregar o governo, até mesmo o F. A. poderiam rachar com um setor emergindo como o árbitro de uma “solução” militar.

É pouco provável que María Corina e Edmundo González aceitem um resultado adverso, dada a força adquirida durante a campanha, que se expressa nos seus comícios e mobilizações, especialmente as que têm realizado no interior do país, embora tudo dependa sobre o que declaram os Estados Unidos, se reconhecerem os resultados.

Devemos considerar que o Governo constitui toda uma burocracia estatal com grandes interesses materiais criada em 25 anos, diferente de outras administrações que quando perdem uma eleição presidencial voltam aos seus negócios e empresas privadas, como vimos com Macri ou os Kirchner em Argentina, Duque na Colômbia, Bolsonaro ou Lula no Brasil, etc. Além disso, as Forças Armadas também têm sob seu comando grandes empresas e negócios em múltiplas esferas da economia, ali se apoiará quem garantir seus interesses com mais estabilidade. Em outro nível estará o papel que o Brasil já desempenha com Lula, e a Colômbia com Gustavo Petro, que insiste em um pacto ou transição negociada. É difícil prever, além de inclinações mais subjetivas que possam ser consideradas mais prováveis, que existam vários cenários e variantes destes que não desenvolvemos.

Como esquerda anticapitalista e socialista, que política promove o LTS nestas eleições?
Da Liga dos Trabalhadores pelo Socialismo que faz parte da Fração Trotskista – Quarta Internacional (FT-CI), apelamos a outras organizações políticas de esquerda para que formem um bloco político e participem ativamente, mesmo sabendo das condições de proscrição que nos impedir de apresentar um candidato presidencial. Desde março abrimos um debate sobre que referência política precisamos construir e propor a partir da esquerda anticapitalista? e apresentamos nosso ponto de vista e uma proposta àqueles que também exigiam a construção de uma alternativa política para a classe trabalhadora, as mulheres e todos os setores sociais oprimidos. No início de abril, quando já estava claro que o arco político que questiona à esquerda as políticas de rendição nacional e de capitalismo selvagem do governo que, em consequência das proibições políticas, não poderia ter candidatos, fizemos uma nova proposta a outras organizações de esquerda, sustentando que a proibição, longe de ser um motivo para ficar de braços cruzados, é um motivo para intervir conjuntamente com uma campanha que expressa a independência política da classe trabalhadora. Nasceu assim uma articulação ou bloco político entre os camaradas do Partido Socialismo e Liberdade (PSL), do PPT-APR (Pátria Para Todos – Aliança Popular Revolucionária), da Marea Socialista e da Liga dos Trabalhadores pelo Socialismo (LTS), lançando o Campanha “A classe trabalhadora não tem candidato” traçando eixos centrais sobre a questão da independência dos trabalhadores e um programa político com a perspectiva anticapitalista de que os trabalhadores devem governar, que pode ser lido na Declaração unitária. A classe trabalhadora não tem candidato nesta eleição. Ela não nos representa! E na formulação do voto, apelamos ao voto nulo. Neste sentido, exibimos um grande número de artigos, flayers, vídeos, spots, realizamos conferências de imprensa, fóruns públicos com outras forças; e que nos restantes dias até o final da campanha continuaremos a promover e desenvolver.
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Re: Venezuela

Huxley
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Mensagem por Huxley »

“Fraude eleitoral na Venezuela – A consolidação da ditadura de Nicolás Maduro”:


youtu.be/MAuvTULMrag

Re: Venezuela

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Arcanjo Lúcifer
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Mensagem por Arcanjo Lúcifer »

Algum de vcs achava mesmo que o narcotraficante sairia do poder com eleições? O cara só sai de lá com ajuda militar externa.

Re: Venezuela

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Fernando Silva
Conselheiro
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Mensagem por Fernando Silva »

Arcanjo Lúcifer escreveu:
Seg, 29 Julho 2024 - 19:34 pm
Algum de vcs achava mesmo que o narcotraficante sairia do poder com eleições? O cara só sai de lá com ajuda militar externa.
O órgão que controla as eleições está nas mãos dele.
A contagem de votos foi feita pela turma do Maduro em lugar fechado, sem testemunhas.

Re: Venezuela

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Um vídeo acerca da fraude eleitoral do ditador e narcotraficante Nicolás Maduro:
Maria Corina Machado, opositora de Nicolás Maduro, colocou on-line todas as 73,25% das atas entregues pelo CNE. Está tudo disponível e comprovam que Edmundo González recebeu 6,2 milhões de votos, com Maduro recebendo 2,7 milhões de votos, comprovando assim a fraude eleitoral.
https://x.com/i/status/1818181252383416376 (link do vídeo)
(Hoje no Mundo Militar)

Fonte: https://x.com/hoje_no/status/1818181252383416376

A recompensa pela captura do ditador narcotraficante venezuelano continua de pé:
Aos manifestantes contra a fraude eleitoral na Venezuela: não se esqueçam que há um "pequeno incentivo" de muitos dígitos para derrubar Nicolás Maduro e a liderança do seu regime ditatorial. 😉

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(Hoje no Mundo Militar)

Fonte: https://x.com/hoje_no/status/1818196373356896595

Re: Venezuela

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Arcanjo Lúcifer
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Mensagem por Arcanjo Lúcifer »

Mandaria a cabeça dele em uma caixa se eu pudesse, a do amigão de outra Banana Republic seria por cortesia como brinde grátis. .

Re: Venezuela

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Arcanjo Lúcifer
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Mensagem por Arcanjo Lúcifer »

Fernando Silva escreveu:
Ter, 30 Julho 2024 - 08:25 am
Arcanjo Lúcifer escreveu:
Seg, 29 Julho 2024 - 19:34 pm
Algum de vcs achava mesmo que o narcotraficante sairia do poder com eleições? O cara só sai de lá com ajuda militar externa.
O órgão que controla as eleições está nas mãos dele.
A contagem de votos foi feita pela turma do Maduro em lugar fechado, sem testemunhas.
Não lembra de outro lugar onde o sistema eleitoral está nas mãos de amigos do candidato?

Re: Venezuela

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

A fraude na Venezuela não é o verdadeiro problema. Estrangeiros não tem nada que se meter na política interna do país, principalmente aqueles de potências imperialistas.
Se a Venezuela resolver adotar monarquia para não ter que recorrer a fraudes, é uma decisão interna e não cabe aos estrangeiros decidir.
A Venezuela precisa garantir sua soberania antes de passar por uma reforma política.

Re: Venezuela

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Arcanjo Lúcifer
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Mensagem por Arcanjo Lúcifer »

Tutu escreveu:
Ter, 30 Julho 2024 - 12:19 pm
A fraude na Venezuela não é o verdadeiro problema. Estrangeiros não tem nada que se meter na política interna do país, principalmente aqueles de potências imperialistas.
Se a Venezuela resolver adotar monarquia para não ter que recorrer a fraudes, é uma decisão interna e não cabe aos estrangeiros decidir.
A Venezuela precisa garantir sua soberania antes de passar por uma reforma política.
Tem que se meter sim, principalmente se os "estrangeiros" são os vizinhos que abrigam as hordas refugiados que perderam tudo por causa de um traficante de drogas que se declarou imperador.

Que reforma política? Até parece que um filho da puta como o Maduro vai fazer reforma política se ele mesmo fraudou os resultados da votação para se beneficiar.

Sinceridade? Estou doido para ver a cabeça dele pendurada em algum mastro de bandeira .

Re: Venezuela

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Arcanjo Lúcifer escreveu:
Ter, 30 Julho 2024 - 09:44 am
Não lembra de outro lugar onde o sistema eleitoral está nas mãos de amigos do candidato?
Rússia?

Re: Venezuela

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Pessoal da UOL enrolando pra não associar Lula ao Maduro:

Venezuela: PT cospe no prato em que Lula comeu ao adular Nicolás Maduro | Josias de Souza


youtu.be/mLMUyNepta4

Re: Venezuela

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Tutu escreveu:
Ter, 30 Julho 2024 - 12:19 pm
A fraude na Venezuela não é o verdadeiro problema. Estrangeiros não tem nada que se meter na política interna do país, principalmente aqueles de potências imperialistas.
Se a Venezuela resolver adotar monarquia para não ter que recorrer a fraudes, é uma decisão interna e não cabe aos estrangeiros decidir.
A Venezuela precisa garantir sua soberania antes de passar por uma reforma política.
Acontece que a Venezuela está inserida em uma organização supranacional que parte da premissa que o funcionamento das instituições democráticas constitui pressuposto para o ingresso e permanência no bloco. Ver a Cláusula Democrática do MERCOSUL prevista primeiramente no Protocolo de Ushuaia, assinado em 1998. Ademais, a eleição de país só fica livre da suspeita de fraude interna através de observadores internacionais e de mecanismos de transparência para esses observadores. Quem não deve, não teme transparência. Quem é intransparente, assina atestado de culpa.

Só isso já é suficiente para transformar em pó a baboseira escrita acima.
Editado pela última vez por Huxley em Ter, 30 Julho 2024 - 20:08 pm, em um total de 2 vezes.

Re: Venezuela

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Arcanjo Lúcifer escreveu:
Ter, 30 Julho 2024 - 12:25 pm
Tutu escreveu:
Ter, 30 Julho 2024 - 12:19 pm
A fraude na Venezuela não é o verdadeiro problema. Estrangeiros não tem nada que se meter na política interna do país, principalmente aqueles de potências imperialistas.
Se a Venezuela resolver adotar monarquia para não ter que recorrer a fraudes, é uma decisão interna e não cabe aos estrangeiros decidir.
A Venezuela precisa garantir sua soberania antes de passar por uma reforma política.
(…)
Que reforma política? Até parece que um filho da puta como o Maduro vai fazer reforma política se ele mesmo fraudou os resultados da votação para se beneficiar.

(…)
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Re: Venezuela

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Huxley escreveu:
Ter, 30 Julho 2024 - 19:20 pm
Acontece que a Venezuela está inserida em uma organização supranacional que parte da premissa que o funcionamento das instituições democráticas constitui pressuposto para o ingresso e permanência no bloco. Ver a Cláusula Democrática do MERCOSUL prevista primeiramente no Protocolo de Ushuaia, assinado em 1998. Ademais, a eleição de país só fica livre da suspeita de fraude interna através de observadores internacionais e de mecanismos de transparência para esses observadores. Quem não deve, não teme transparência. Quem é intransparente, assina atestado de culpa.

Só isso já é suficiente para transformar em pó a baboseira escrita acima.
Nesse ponto está o erro de todos os países do Mercosul. Uma organização supranacional não deveria ditar normas sobre a política interna do país.
O Mercosul deveria se limitar a relações comerciais e circulação de pessoas. Criar regras que não afetam os negócios é violação de soberania.

A União Europeia é muito pior. Por isso, muitos acabam preferindo Brexit.

Re: Venezuela

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Tutu escreveu:
Ter, 30 Julho 2024 - 21:25 pm
Huxley escreveu:
Ter, 30 Julho 2024 - 19:20 pm
Acontece que a Venezuela está inserida em uma organização supranacional que parte da premissa que o funcionamento das instituições democráticas constitui pressuposto para o ingresso e permanência no bloco. Ver a Cláusula Democrática do MERCOSUL prevista primeiramente no Protocolo de Ushuaia, assinado em 1998. Ademais, a eleição de país só fica livre da suspeita de fraude interna através de observadores internacionais e de mecanismos de transparência para esses observadores. Quem não deve, não teme transparência. Quem é intransparente, assina atestado de culpa.

Só isso já é suficiente para transformar em pó a baboseira escrita acima.
Nesse ponto está o erro de todos os países do Mercosul. Uma organização supranacional não deveria ditar normas sobre a política interna do país.
O Mercosul deveria se limitar a relações comerciais e circulação de pessoas. Criar regras que não afetam os negócios é violação de soberania.

A União Europeia é muito pior. Por isso, muitos acabam preferindo Brexit.
A Venezuela chavista não foi coagida a entrar no Mercosul. Ela soberanamente entrou no Mercosul porque quis e isso implica consequência de obedecer a cláusula democrática do bloco econômico. E pare de usar desculpa para defender ditadura.

Re: Venezuela

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Por Maduro, Lula relativiza defesa da democracia

Presidente atrela mandato e, pior, o Brasil a ditadura sanguinária que deixa rastro de mortes, violações de direitos e miséria

Por Vera Magalhães 31/07/2024


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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva — Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo/29/05/2023

Parecia que Lula adotaria uma postura ligeiramente mais prudente em relação às eleições eivadas de evidências de fraude na Venezuela, mas o temor de que, uma vez encorajado a falar, o presidente brasileiro não conseguiria esconder o viés pró-Maduro se confirmou com as declarações dadas por ele em entrevista ontem.

Seria cômico, se não fosse lamentável e gravíssimo, que Lula decida culpar a imprensa brasileira (!) por, segundo ele, transformar na “Segunda Guerra Mundial” o que seria um processo “normal”.

Fica explícito que, quando não está em ambiente controlado, o presidente não tem nenhuma divergência em relação a seu partido, o PT, que prontamente reconheceu a vitória autoproclamada de Maduro, sem a apresentação dos boletins de urna ou de qualquer comprovação de que os números anunciados pelo cooptado Conselho Nacional Eleitoral (CNE) correspondem à realidade da população que compareceu em massa para votar.

[...]

Ao derrapar feio mesmo no script de cautela ensaiada e tardia que o governo montou diante da pantomima chavista, Lula atrela seu mandato e, pior, o Brasil a uma ditadura sanguinária que deixa um rastro de mortes, violações de direitos e miséria na sua luta desesperada por manter o poder pelo poder, sem nenhum projeto visível para resgatar a Venezuela da crise em que ele próprio a mergulhou na sua escalada de terror.

O alinhamento incondicional a um regime que deixou de ter sequer uma plataforma social típica de governos socialistas, como Hugo Chávez e Maduro definem seu bolivarianismo militaresco, mostra quanto a ideologia turva a capacidade de discernimento de Lula e do PT, que preferem colher imenso desgaste doméstico e no front internacional a se dissociar de um tirano.

Assim, por obra e graça apenas do presidente e de sua sigla, sem que a oposição bolsonarista tenha precisado mover uma palha, Lula internaliza uma crise que de forma alguma deveria ser sua, menos ainda do Brasil diante de suas muitas carências urgentes nos campos social, econômico e ambiental.
https://oglobo.globo.com/blogs/vera-mag ... acia.ghtml

Re: Venezuela

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Arcanjo Lúcifer
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Mensagem por Arcanjo Lúcifer »

Acompanhando os comentários na internet, de repente o Maduro virou conservador de extrema direita.
Se alguém chutar o s. dele um certo editor chefe vai ficar sem dentes.

Re: Venezuela

Huxley
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Mensagem por Huxley »

“A FARSA DE MADURO! AS ELEIÇÕES DA VENEZUELA | Professor HOC”:


youtu.be/cNSsMIIl148

Re: Venezuela

Huxley
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Mensagem por Huxley »

"Conheça hoje o incrível caso do governo que reduziu a renda per capita de 18 para 6 mil dólares e, mesmo assim, ganha eleições plenamente democráticas por maioria absoluta"

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(Leonardo Monasterio)

Fonte: https://x.com/lmonasterio/status/1817953354992996702

Re: Venezuela

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Arcanjo Lúcifer
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Mensagem por Arcanjo Lúcifer »

Não parece o Brasil? Pinguço faz evento público em que só tem sindicalista pago para ocupar cadeira e ainda assim tem assentos vagos, não junta mais de 200 vagabundos, é xingando em todo canto que vai e ainda assim as "pesquisas indicam que tem cada vez mais eleitores.

A caixa mágica elegeu vagabundo sem votos e ainda assim tem gente que não acredita em fraude, ontem eu vi uma comparação entre os votos de alguns desses presidentes da AL que estavam perdendo as eleições e por algum milagre ultrapassaram os concorrentes durante um apagão na contagem dos votos, coisa que acontece com frequência.

Sujeito estava perdendo, acontece um apagão durante a contagem e milagrosamente retorna na frente do concorrente logo que o apagão se normaliza.

Aconteceu na Venezuela, no Brasil, na Argentina, na Bolívia....

Sempre o mesmo padrão de acontecer um apagão no meio da apuração dos votos e sujeito que perdia ainda vencer por 1% de diferença.

Não tenho dúvidas sobre o motivo da suprema quadrilha ser tão radicalmente contra o voto impresso que permita recontagem.voto a voto e pode acreditar que o pinguço continua apoiando Maduro apesar da clara fraude porque sabe que ele vai abrir o bico se for preso e enviado para o exterior.

Re: Venezuela

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Recordar é viver... Republicando um artigo de 2019 que tratava da tentativa inútil de justificar a tragédia venezuelana (hiperinflação, aumento da taxa de pobreza, etc.) com o imperialismo estrangeiro:
“A culpa é das sanções!” - por que a esquerda continua perdida em relação à Venezuela

A moda agora é dizer que o colapso iniciado em 2007 foi causado por uma tímida sanção de 2017

A maneira como determinados intelectuais ocidentais reagem aos resultados de experimentos socialistas é um fenômeno que pode ser dividido em três estágios.

Os três estágios do socialismo

O primeiro estágio é o da lua de mel, o período durante o qual o experimento -- recentemente implantado -- aparenta demonstrar algum sucesso inicial.

Dado que economias não são destruídas em um dia, a implantação de medidas socialistas em economias que ainda apresentam resquícios de capitalismo pode, no curto prazo, gerar algum bem-estar.

Este é o período durante o qual os intelectuais tecem loas e ressaltam quão sublime é o regime.

Passado algum tempo, a economia socialista inevitavelmente começa a degringolar. E o sonho começa a se esfacelar. Os fracassos do arranjo vão se tornando tão óbvios, que passam a ser constrangedores para a causa socialista.

E então começa o segundo estágio, caracterizado por justificativas e desculpas esfarrapadas que sempre se degeneram no famoso argumento da "falácia da privação relativa" (argumentação surgida na União Soviética), a qual sugere que o argumento do oponente deve ser ignorado simplesmente porque há problemas mais importantes no mundo.

Dado, porém, que a situação continua degringolando a uma velocidade crescente, surge então o terceiro e derradeiro estágio: a alegação de que o país em questão na realidade nunca foi realmente socialista.

"Aquilo nunca foi o verdadeiro socialismo!", gritam desesperados estes intelectuais ocidentais, que ainda fazem questão de ressaltar que apenas um completo idiota, que não faz a mais mínima ideia do que realmente significa "socialismo", pode dizer o contrário.

A Venezuela como exemplo

Todos os estágios acima foram explicitamente visíveis no fenômeno venezuelano.

No primeiro estágio, que durou quase uma década, praticamente toda a esquerda havia sido capturada pelo charme de Hugo Chávez e demonstrava uma paixão fervorosa pelo modelo econômico daquele país. Eram elogios copiosos e sem fim (e de toda a esquerda ao redor do mundo).

A versão venezuelana do socialismo era o exemplo mais brilhante possível do modelo; e era o modelo definitivo que o resto do mundo deveria copiar.

O elogio mais famoso ainda continua sendo o do famoso esquerdista americano, David Sirota, que escreveu um ensaio para a revista Salon intitulado "O milagre econômico de Hugo Chávez". Eis um trecho:

Chávez se tornou o bicho-papão da política americana porque sua defesa aberta e inflexível do socialismo e do redistributivismo não apenas representa uma crítica fundamental à economia neoliberal como também vem gerando resultados inquestionavelmente positivos. ...

Quando um país adota o socialismo e se esfacela, ele se torna motivo de piada e passa a ser visto como um inofensivo e esquecível exemplo de advertência sobre os perigos de uma economia dirigida pelo governo. Porém, quando um país se torna socialista e sua economia apresenta o grande desempenho exibido pela economia venezuelana, ele não mais se torna motivo de piada — e passa a ser difícil ignorá-lo.

Já no segundo estágio, o melhor exemplo foi fornecido pelo escritor, comentarista e ativista britânico Owen Jones, que, ainda no início de 2014, disse que os problemas econômicos da Venezuela se deviam basicamente aos seguintes fatores: guerra civil na Colômbia (praticamente abolida em 2006), muitas armas na sociedade venezuelana (sendo que o governo já havia terminado de confiscar todas em 2012), uma polícia corrupta (algo que é comum na América Latina), e fato de que o governo venezuelano era amigo das ditaduras da Síria e da Líbia (essa dispensa comentários).

Já o terceiro estágio, que tende a ser o mais divertido, é farto em exemplos, que sempre geram piadas por causa de suas deliciosas contradições.

Ninguém menos que o supremo intelectual Noam Chomsky veio a público dizer que o regime da Venezuela -- o mesmo que implantou controle de preços, estatizações, expropriação de propriedade privada, generosos programas assistencialistas e planejamento centralizado (ver aqui, aqui e aqui) -- não tem absolutamente nada de socialista:

Eu nunca descrevi o modelo de capitalismo de estado de Chávez como 'socialista'; nem sequer insinuei algo tão absurdo assim. O regime não tinha nada a ver com o socialismo. O capitalismo privado permaneceu livre ... Os capitalistas continuaram livres para solapar a economia de todas as maneiras, como por meio de uma maciça exportação de capital.

Ou seja, o socialismo só irá funcionar se ele for progredindo até chegar ao ponto do "socialismo total". Qualquer outro arranjo que não seja o socialismo pleno -- no qual não haveria uma única quitanda privada -- é inaceitável. Nenhum esforço parcial será suficiente.

O mesmo raciocínio é também encontrado em um artigo do filósofo Slavoj Žižek intitulado "O problema com a revolução venezuelana é que ela não foi longe o bastante" (o título já resume tudo).

Ou seja, no derradeiro estágio, os intelectuais começaram a afirmar abertamente que o problema com a economia venezuelana nunca esteve no fato de milhares de empresas, fábricas, indústrias e até mesmo pontos de comércio terem sido confiscados e estatizados, de os direitos de propriedade terem sido abolidos, e de milhões de cidadãos terem sido destituídos de suas liberdades básicas. Não, o problema todo é que o regime venezuelano foi muito tímido, e por isso ainda não chegou ao "socialismo verdadeiro".

Para resumir, eis como se deu a cronologia no caso da Venezuela:

2005-13: período da lua de mel
2013-15: justificativas, desculpas esfarrapadas
2015-17: um espaço entre dois períodos, caracterizado por um ensurdecedor silêncio gerado pela estupefação da realidade
2017-presente: o período do "aquilo não é o socialismo verdadeiro"
Nas últimas semanas, porém, os intelectuais ficaram tão desnorteados, que acabaram retornando ao segundo estágio. Ao menos nas redes sociais, passou a existir um consenso de que a economia da Venezuela seria hoje um sucesso estrondoso se não fosse a interferência externa de poderosas forças hostis (leia-se, capitalistas).

Atribuindo culpas e descobrindo novos fantasmas

O doutor Aaron Bastani, autor de Fully Automated Luxury Communism (Comunismo Luxuoso e Totalmente Automatizado), afirmou em seu Twitter que "Principalmente por causa das sanções, a economia da Venezuela encolheu 50% nos últimos cinco anos".

Alguns minutos depois, estas sanções devem ter se intensificado, pois o doutor Bastani atualizou a importância relativa delas de "principalmente" para "totalmente". Disse ele: "A queda no PIB (nesta escala histórica) é, sim, totalmente por causa das sanções".

Em uma carta aberta publicada no jornal The Guardian, intelectuais e políticos britânicos do Partido Trabalhista falam sobre uma "tentativa de golpe liderada pelos EUA", a qual é coordenada pelos "governos de extrema-direita de Trump e Bolsonaro".

Quem lê o texto fica com a impressão de que não há absolutamente nenhuma oposição doméstica a Maduro.

Outra carta similar, porém mais explícita, assinada por Noam Chomsky (sim, ele está em todas), Mark Weisbrot e 68 outros acadêmicos americanos afirma que "Os EUA e seus aliados, incluindo ... o presidente de extrema-direita do Brasil, Jair Bolsonaro, estão empurrando a Venezuela para o precipício."

A carta diz que a culpa pelas várias crises da Venezuela é dos EUA -- especialmente das, de novo, sanções.

Quase todos os nomes que assinam as duas cartas são familiares: antes de o socialismo venezuelano perder o seu charme, eram essas pessoas que se apresentavam como as mais dedicadas e esfuziantes tietes de Chávez e Maduro na "respeitada mídia ocidental". Após um período de silêncio (para meditar, digerir a tragédia e reorganizar as forças), elas estão agora reacendendo a adormecida chama, provando que velhas paixões não enferrujam.

Mas exatamente quais são essas "sanções" que estão provocando essas recaídas nos chavistas?

A verdade sobre as sanções

Mesmo levando em conta as poucas que existem, sanções contra a Venezuela são um fenômeno totalmente recente.

Até meados de 2017, não havia nenhuma sanção econômica contra a Venezuela. Havia, isso sim, sanções pessoais contra alguns membros da alta hierarquia do governo venezuelano (sanções essas que envolviam congelamento de ativos e proibição de entrada nos EUA).

Desnecessário dizer que sanções deste tipo só podem afetar apenas os indivíduos almejados. Não há como elas terem um efeito sobre toda a economia venezuelana.

Foi somente em agosto de 2017 que o governo americano implantou uma medida que pode ser razoavelmente considerada uma sanção econômica: cidadãos americanos foram proibidos de comprar de títulos do Tesouro venezuelano, bem como títulos emitidos pela PDVSA, a estatal petrolífera venezuelana. Um ano depois, isso foi estendido para outras estatais.

Entretanto, não há absolutamente nenhuma restrição ao comércio (ou, pelo menos, não do lado americano). Se você é um cidadão americano ou proprietário de uma empresa instalada nos EUA, você pode comercializar com a Venezuela o tanto que você quiser. Você pode vender comida, remédios, produtos sanitários, ferramentas, eletrônicos, maquinários ou qualquer outra coisa. A única coisa que você não pode fazer é comprar títulos do governo venezuelano.

Além de isso não ser, nem de longe, uma sanção absoluta, vale ressaltar que ela se aplica exclusivamente a cidadãos americanos. Se você for, por exemplo, britânico, alemão, canadense, japonês ou francês, você pode se entupir de títulos do governo venezuelano (muito embora, por algum motivo insondável, nem os investidores britânicos, nem os alemães, nem os canadenses, nem os japoneses e nem os franceses estejam demonstrando grande apetite por esses títulos).

Agora, indo ao que interessa: a crise econômica da Venezuela começou muitos anos antes de estas ínfimas sanções sequer estarem sendo cogitadas.

Veja, por exemplo, este trecho de um artigo publicado pelo jornal britânico The Guardian (um jornal abertamente de esquerda) ainda no ano de 2007, quando a economia da Venezuela ainda aparentava robustez e toda a esquerda mundial venerava Chávez:

Não havia qualquer sinal de leite, ovos, açúcar e óleo de cozinhar. Onde eles estavam? [...] Bem-vindo à Venezuela, uma economia pujante, mas curiosa. Uma escassez de alimentos está atormentando o país ao mesmo tempo em que as receitas de petróleo estão estimulando um grande aumento nos gastos. [...] O leite desapareceu completamente das gôndolas. […] Ovos e açúcar tambem são apenas uma memória do passado.

Após uma grande contração econômica ocorrida em 2009 e 2010, Hugo Chávez decidiu declarar uma "guerra econômica" contra a burguesia do país, a quem ele acusou de "desestabilizar" o país. E então o regime venezuelano simplesmente aprofundou a implantação de exatamente todas as políticas defendidas pela ala da esquerda que se opõe a uma economia de mercado.

Foi um programa marcado por controle de preços, impressão desmedida de dinheiro, estatização de fábricas e de lojas (até mesmo hotéis foram estatizados), generosos programas assistencialistas, planejamento centralizado, e uma infindável retórica sobre igualdade, redução da pobreza e, acima de tudo, combate aos "neoliberais".

Quanto a este último, o próprio presidente venezuelano Nicolás Maduro fez a gentileza de explicar tudo ao mundo: "Há dois modelos: o neoliberal, que destrói tudo; e o chavista, que é centralizado no povo".

Desde então, a partir de 2013-2014, a economia venezuelana entrou em queda livre. De novo, veja o que diz o The Guardian nesta reportagem publicada em setembro de 2013:

A escassez de comida na Venezuela não apenas chegou ao seu ápice, como também nenhuma outra na história do país durou tanto tempo. [...] O Banco Central da Venezuela publica um índice de escassez [...] Os números para este ano estão em um nível similar ao de países que vivem uma guerra civil ou que passam por racionamentos típicos de períodos de guerra.

Isso, vale repetir, ainda em 2013. Em 2014, praticamente 5 em cada 10 venezuelanos (48%) estavam abaixo da linha da pobreza. Três anos depois, essa cifra já era de espantosos 87% (nove em cada dez).

Quando as sanções americanas foram implantadas, em agosto de 2017, a economia já havia se contraído 33% em relação a 2014.

Para concluir

Apenas para deixar claro, sou um radical opositor de sanções econômicas. Governos não têm o direito de proibir cidadãos de transacionarem com outros cidadãos. Não há como defender sanções.

Entretanto, o ponto aqui é: sanções de escopo extremamente limitado não podem causar uma crise econômica da magnitude vista na Venezuela. E, ainda que pudessem, elas simplesmente não poderiam fazer isso retroativamente.

A crise econômica venezuelana já era observável em 2007. A escassez já era perceptível. Em 2009, a recessão já estava nos dados oficiais. No início de 2014, a crise humanitária já era explícita para o mundo inteiro.

Agora, diga-me: em qual universo é possível afirmar que pequenas sanções introduzidas no final de 2017 geram retroativamente todos estes problemas observados a partir de 2007?

A esquerda está perdida simplesmente porque a crise venezuelana é resultado de todas as políticas que ela sempre defendeu: controle de preços, expropriações, estatizações, planejamento centralizado, retórica anti-capitalista, anti-empresarial e anti-investidores estrangeiros, confisco de renda e redistribuição sob a retórica da "justiça social", e políticas fiscal e monetária extremamente expansionistas. E isso apenas para ficar no básico.

A atual crise venezuelana é culpa exclusivamente de idéias asininas colocadas em prática.

E a ânsia de intelectuais ocidentais isentarem Chávez e Maduro, atribuindo a culpa pelo desastre a "imperialismos estrangeiros", apenas mostra como essas pessoas, na mais benevolente das hipóteses, fracassaram completamente em aprender alguma lição após décadas de uma platônica paixão pelo socialismo.
Fonte: https://mises.org.br/artigos/2742/a-cul ... -venezuela

Re: Venezuela

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Arcanjo Lúcifer escreveu:
Qui, 01 Agosto 2024 - 03:16 am
Não tenho dúvidas sobre o motivo da suprema quadrilha ser tão radicalmente contra o voto impresso que permita recontagem.voto a voto e pode acreditar que o pinguço continua apoiando Maduro apesar da clara fraude porque sabe que ele vai abrir o bico se for preso e enviado para o exterior.
Neste caso, nem dá para falar em fraude na contagem porque Maduro não permitiu que ela fosse acompanhada e se recusa a mostrar os boletins de votação.
É como se ele tivesse se declarado vencedor sem ter havido eleição.

Re: Venezuela

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Arcanjo Lúcifer
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Mensagem por Arcanjo Lúcifer »

Fernando Silva escreveu:
Qui, 01 Agosto 2024 - 11:00 am
Arcanjo Lúcifer escreveu:
Qui, 01 Agosto 2024 - 03:16 am
Não tenho dúvidas sobre o motivo da suprema quadrilha ser tão radicalmente contra o voto impresso que permita recontagem.voto a voto e pode acreditar que o pinguço continua apoiando Maduro apesar da clara fraude porque sabe que ele vai abrir o bico se for preso e enviado para o exterior.
Neste caso, nem dá para falar em fraude na contagem porque Maduro não permitiu que ela fosse acompanhada e se recusa a mostrar os boletins de votação.
É como se ele tivesse se declarado vencedor sem ter havido eleição.
E o pinguço sabe da fraude e mesmo assim dá apoio por medo do Maduro abrir o bico sobre as nossas eleições, pode acreditar que ele sabe muito a respeito.

Re: Venezuela

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Como mostra a Venezuela, socialismo é miséria, fome, terror, milhões de refugiados e… fraude em eleições:

Já se passaram 3 dias desde a eleição presidencial na Venezuela, o que significa que o prazo legal para Nicolás Maduro apresentar provas de que venceu a eleição já expirou. A oposição organizou, digitalizou, publicou em um site e contou 81,85% das atas, mas Maduro simplesmente afirma que ganhou com 51,2% dos votos, insistindo em não apresentar provas.

Todas as atas podem ser consultadas online e os códigos de envio correspondem às versões impressas.

Nicolás Maduro fraudou as eleições e não foi por 3% ou 4%, foi por 45%!

Imagem
(Hoje no Mundo Militar)

Fonte: https://x.com/hoje_no/status/1819102476630401475

Re: Venezuela

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Arcanjo Lúcifer escreveu:
Qui, 01 Agosto 2024 - 03:16 am
A caixa mágica elegeu vagabundo sem votos e ainda assim tem gente que não acredita em fraude, ontem eu vi uma comparação entre os votos de alguns desses presidentes da AL que estavam perdendo as eleições e por algum milagre ultrapassaram os concorrentes durante um apagão na contagem dos votos, coisa que acontece com frequência.

Sujeito estava perdendo, acontece um apagão durante a contagem e milagrosamente retorna na frente do concorrente logo que o apagão se normaliza.

Aconteceu na Venezuela, no Brasil, na Argentina, na Bolívia....

Sempre o mesmo padrão de acontecer um apagão no meio da apuração dos votos e sujeito que perdia ainda vencer por 1% de diferença.

Não tenho dúvidas sobre o motivo da suprema quadrilha ser tão radicalmente contra o voto impresso que permita recontagem.voto a voto e pode acreditar que o pinguço continua apoiando Maduro apesar da clara fraude porque sabe que ele vai abrir o bico se for preso e enviado para o exterior.
Se quer insistir nesse drama, o tópico sobre conspiracionismo sobre urnas fraudadas é outro lugar. Falar milésimas vezes que algo é fraudado (exceto em casos como da Venezuela) não torna isso verdade, precisa de provas não de achismo enviesado.
Fernando Silva escreveu:
Qui, 01 Agosto 2024 - 11:00 am
Arcanjo Lúcifer escreveu:
Qui, 01 Agosto 2024 - 03:16 am
Não tenho dúvidas sobre o motivo da suprema quadrilha ser tão radicalmente contra o voto impresso que permita recontagem.voto a voto e pode acreditar que o pinguço continua apoiando Maduro apesar da clara fraude porque sabe que ele vai abrir o bico se for preso e enviado para o exterior.
Neste caso, nem dá para falar em fraude na contagem porque Maduro não permitiu que ela fosse acompanhada e se recusa a mostrar os boletins de votação.
É como se ele tivesse se declarado vencedor sem ter havido eleição.
Pois é.

Re: Venezuela

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Arcanjo Lúcifer
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Mensagem por Arcanjo Lúcifer »

O tópico certo é aqui mesmo, conspiracionismo é quando alguém fala de invasão alienígena, pé grande e saci mas fraude eleitoral vinda do partido que ajudou a financiar a campanha do Maduro com dinheiro público brasileiro através de contratos com obras no exterior e campanhas publicitárias que só serviam para lavar dinheiro é algo concreto.

Estamos no tópico certo.

Re: Venezuela

Huxley
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Mensagem por Huxley »

O narcotraficante ditador venezuelano está agora apelando a delírios conspiratórios inverificáveis para tentar explicar a ausência das atas que comprovariam a alegada vitória:
1- "Elon Musk e a internacional fascista de extrema-direita hackearam o CNE"
2- "o meu labrador comeu todas as atas de votos"

Qual desculpa vocês preferem?
(Hoje no Mundo Militar)

Fonte: https://x.com/hoje_no/status/1819787073810784737

Outra fonte…

“Delírios de Maduro: do hacker da Macedônia a Elon Musk”:
https://oantagonista.com.br/mundo/delir ... elon-musk/

Re: Venezuela

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Arcanjo Lúcifer
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Mensagem por Arcanjo Lúcifer »

As falas do Maduro e do bêbado maldito é que deveriam estar no tópico das teorias da conspiração.
Tem tb aquela do Chapolim Colorado "os americanos tem aquela máquina de terremotos".

Hoje eu vi que os venezuelanos estão colando pelas paredes as atas com QR Code para que qualquer um possa verificar a autenticidade.

Bom, acho que o caso acaba com a discussão sobre a necessidade de voto impresso já que foi justamente o voto impresso somado ao boletim de urna que impediu uma fraude, ou MAIS UMA FRAUDE.

Re: Venezuela

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Arcanjo Lúcifer escreveu:
Sáb, 03 Agosto 2024 - 22:29 pm
Bom, acho que o caso acaba com a discussão sobre a necessidade de voto impresso já que foi justamente o voto impresso somado ao boletim de urna que impediu uma fraude, ou MAIS UMA FRAUDE.
Então tem que ir pro tópico de votação eletrônica, aqui é especificamente sobre Venezuela.

Re: Venezuela

Huxley
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Mensagem por Huxley »

As urnas já liberam um comprovante de resultado que é fiscalizado por representantes de cada chapa diretamente nas seções eleitorais. Não é como se a gente confiasse numa contagem obscura. O que acontece na “sala fechada” do TSE é basicamente uma soma bem fácil de checar.
(Pedro Menezes)

Fonte: https://x.com/P_droMenezes/status/1422372637276315649

Maduro controla o Judiciário, o Conselho Eleitoral, as polícias e as Forças Armadas. Assim ele fraudou a totalização dos votos e apreendeu as cédulas impressas pra auditoria.

Nem Maduro conseguiu fraudar urnas eletrônicas com apuração imediata e descentralizada, tipo as do 🇧🇷.
(Pedro Menezes)

Fonte: https://x.com/P_droMenezes/status/1819151667406762057

Nota minha: Ainda não foi demonstrado que a fraude do narcoditador foi na urna eletrônica. O que Maduro fez foi negar a relevância das fortes evidências reveladas das urnas que sugerem uma derrota dele e esconder as evidências restantes oriundas das urnas.

Re: Venezuela

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Arcanjo Lúcifer
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Mensagem por Arcanjo Lúcifer »

Agnoscetico escreveu:
Dom, 04 Agosto 2024 - 09:40 am
Arcanjo Lúcifer escreveu:
Sáb, 03 Agosto 2024 - 22:29 pm
Bom, acho que o caso acaba com a discussão sobre a necessidade de voto impresso já que foi justamente o voto impresso somado ao boletim de urna que impediu uma fraude, ou MAIS UMA FRAUDE.
Então tem que ir pro tópico de votação eletrônica, aqui é especificamente sobre Venezuela.
Então, votação eletrônica fraudada na Venezuela no tópico sobre a Venezuela.

Re: Venezuela

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Arcanjo Lúcifer
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Mensagem por Arcanjo Lúcifer »

Nota minha: Ainda não foi demonstrado que a fraude do narcoditador foi na urna eletrônica. O que Maduro fez foi negar a relevância das fortes evidências reveladas das urnas que sugerem uma derrota dele e esconder as evidências restantes oriundas das urnas.
Lá tem a impressão do voto e o boletim de urna como eu sempre disse que deveria existir aqui e foi exatamente o que escancarou a fraude.
Vcs ainda têm qualquer dúvida de que com apenas os dados digitais sem qualquer outro modo de fiscalização a coisa só funcionaria na base do "Maduro ganhou e eu garanto, se vc duvidar vai para cadeia!" porque a coisa aqui funciona exatamente assim "Lula ganhou e eu garanto, se vc duvidar vai para cadeia!" mas não temos as provas impressas para desmentir a fraude, só temos a palavra dos ilustres ministros colocados nos cargos por ele.

Aí vem um "cético" com aquela circular "O voto é seguroporque até hoje não tem prova de qualquer fraude, não tem fraude então não precisa recibo impresso, sem recibo não dá para provar que houve fraude então..."

Re: Venezuela

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Arcanjo Lúcifer escreveu:
Dom, 04 Agosto 2024 - 12:54 pm
Nota minha: Ainda não foi demonstrado que a fraude do narcoditador foi na urna eletrônica. O que Maduro fez foi negar a relevância das fortes evidências reveladas das urnas que sugerem uma derrota dele e esconder as evidências restantes oriundas das urnas.
Lá tem a impressão do voto e o boletim de urna como eu sempre disse que deveria existir aqui e foi exatamente o que escancarou a fraude.
Vcs ainda têm qualquer dúvida de que com apenas os dados digitais sem qualquer outro modo de fiscalização a coisa só funcionaria na base do "Maduro ganhou e eu garanto, se vc duvidar vai para cadeia!" porque a coisa aqui funciona exatamente assim "Lula ganhou e eu garanto, se vc duvidar vai para cadeia!" mas não temos as provas impressas para desmentir a fraude, só temos a palavra dos ilustres ministros colocados nos cargos por ele.

Aí vem um "cético" com aquela circular "O voto é seguroporque até hoje não tem prova de qualquer fraude, não tem fraude então não precisa recibo impresso, sem recibo não dá para provar que houve fraude então..."
Você quer que eu desenhe este trecho de post abaixo?
Huxley escreveu:
Dom, 04 Agosto 2024 - 10:30 am
As urnas já liberam um comprovante de resultado que é fiscalizado por representantes de cada chapa diretamente nas seções eleitorais. Não é como se a gente confiasse numa contagem obscura. O que acontece na “sala fechada” do TSE é basicamente uma soma bem fácil de checar.
(Pedro Menezes)

Fonte: https://x.com/P_droMenezes/status/1422372637276315649

Maduro controla o Judiciário, o Conselho Eleitoral, as polícias e as Forças Armadas. Assim ele fraudou a totalização dos votos e apreendeu as cédulas impressas pra auditoria.

Nem Maduro conseguiu fraudar urnas eletrônicas com apuração imediata e descentralizada, tipo as do 🇧🇷.
(Pedro Menezes)

Fonte: https://x.com/P_droMenezes/status/1819151667406762057
(...)
Editado pela última vez por Huxley em Dom, 04 Agosto 2024 - 14:37 pm, em um total de 1 vez.

Re: Venezuela

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Não há dúvidas. Edmundo González venceu a eleição presidencial venezuelana e o narcoditador Nicolás Maduro não passa de um fraudador da totalização dos votos:
1. La oposición venezolana publicó en internet su base de datos completa, con los resultados detallados y las actas de 24.532 urnas, 81,7% del total. Son actas originales escaneadas, con código QR, clave de verificación y las firmas de los testigos, como esta que elegí al azar:

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3. De acuerdo con las actas oficiales publicadas en internet por la oposición, con el 81,7% escrutado, el resultado es una victoria tan amplia de Edmundo González que, aunque Maduro tuviera un improbable 100% en las mesas de las que aún no consiguieron las actas, perdería igual.

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3. Si las actas de la oposición fueran falsas, Maduro ya podría haber presentado las verdaderas (y estaría haciéndolo, para mostrar que ganaron), pero, hasta el día de hoy, la oposición puso a disposición de todo el mundo en internet 24.532 actas y el oficialismo, cero. Ninguna.

4. El “segundo boletín” oficial que presentó el CNE ayer, al igual que el primero, es apenas un dibujo del porcentaje total nacional, sin ningún documento que lo respalde, sin ningún acta y sin el desglose por estado, ciudad, escuela y urna. Apenas esto, parece una broma:

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5. El 1° boletín del CNE tenía porcentajes redondos, con cuatro ceros consecutivos en los decimales, una clara evidencia de falsificación, por la improbabilidad matemática de esa coincidencia.

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6. En el segundo boletín corrigieron eso, pero metieron la pata de nuevo. Por ejemplo, en la nota oficial que entregaron a la prensa pusieron exactamente el mismo porcentaje de votos y de urnas escrutadas: 96,87%, imposible, porque el número de electores por urna varía, vean:

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7. Como no pueden mostrar una sola acta, Maduro y sus ministros están divulgando varias mentiras para descalificar las de la oposición. Por ejemplo, dicen que hay actas en las que “votaron personas muertas”. Absurdo: las actas no dicen quién votó, sino cuál fue el resultado.

8. Esa mentira la justifican así: en la web de la oposición, los venezolanos pueden buscar el acta de su mesa poniendo su cédula… y algunas cédulas de fallecidos permiten encontrar un acta. Pero eso APENAS significa que están empadronados y… ¡el padrón lo maneja el gobierno!

Imagem

9. El gobierno también dice que González “no fue a presentar las actas” a la audiencia convocada por una jueza chavista, exconcejal del PSUV: 1) obvio que no; dijeron que lo iban a meter preso, 2) presentar actas es obligación del CNE.

Esta es la jueza:

https://x.com/i/status/1819754464225403022 (vídeo)

10. Ante toda la evidencia del fraude y mientras en Venezuela siguen secuestrando opositores, muchos de ellos hoy desaparecidos, militarizando las calles, deportando periodistas y amenazando al pueblo con represión y violencia, dan mucha vergüenza los que siguen defendiendo esto.
(Bruno Bimbi)

Fonte: https://x.com/bbimbi/status/1819754425046409371

Re: Venezuela

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Arcanjo Lúcifer
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Mensagem por Arcanjo Lúcifer »

Huxley escreveu:
Dom, 04 Agosto 2024 - 14:29 pm
Arcanjo Lúcifer escreveu:
Dom, 04 Agosto 2024 - 12:54 pm
Nota minha: Ainda não foi demonstrado que a fraude do narcoditador foi na urna eletrônica. O que Maduro fez foi negar a relevância das fortes evidências reveladas das urnas que sugerem uma derrota dele e esconder as evidências restantes oriundas das urnas.
Lá tem a impressão do voto e o boletim de urna como eu sempre disse que deveria existir aqui e foi exatamente o que escancarou a fraude.
Vcs ainda têm qualquer dúvida de que com apenas os dados digitais sem qualquer outro modo de fiscalização a coisa só funcionaria na base do "Maduro ganhou e eu garanto, se vc duvidar vai para cadeia!" porque a coisa aqui funciona exatamente assim "Lula ganhou e eu garanto, se vc duvidar vai para cadeia!" mas não temos as provas impressas para desmentir a fraude, só temos a palavra dos ilustres ministros colocados nos cargos por ele.

Aí vem um "cético" com aquela circular "O voto é seguroporque até hoje não tem prova de qualquer fraude, não tem fraude então não precisa recibo impresso, sem recibo não dá para provar que houve fraude então..."
Você quer que eu desenhe este trecho de post abaixo?
Huxley escreveu:
Dom, 04 Agosto 2024 - 10:30 am
As urnas já liberam um comprovante de resultado que é fiscalizado por representantes de cada chapa diretamente nas seções eleitorais. Não é como se a gente confiasse numa contagem obscura. O que acontece na “sala fechada” do TSE é basicamente uma soma bem fácil de checar.
(Pedro Menezes)

Fonte: https://x.com/P_droMenezes/status/1422372637276315649

Maduro controla o Judiciário, o Conselho Eleitoral, as polícias e as Forças Armadas. Assim ele fraudou a totalização dos votos e apreendeu as cédulas impressas pra auditoria.

Nem Maduro conseguiu fraudar urnas eletrônicas com apuração imediata e descentralizada, tipo as do 🇧🇷.
(Pedro Menezes)

Fonte: https://x.com/P_droMenezes/status/1819151667406762057
(...)
Pode desenhar o motivo de ter um "apagão" no meio de todas as apurações em que candidatos da esquerda estão perdendo e voltam na frente logo após o "apagão "

E pode desenhar tb as ruas vazias nos comícios dessa gente que sempre ganha sabe-se lá com quais votos.

Re: Venezuela

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Arcanjo Lúcifer escreveu:
Dom, 04 Agosto 2024 - 14:48 pm
Huxley escreveu:
Dom, 04 Agosto 2024 - 14:29 pm
Arcanjo Lúcifer escreveu:
Dom, 04 Agosto 2024 - 12:54 pm
Nota minha: Ainda não foi demonstrado que a fraude do narcoditador foi na urna eletrônica. O que Maduro fez foi negar a relevância das fortes evidências reveladas das urnas que sugerem uma derrota dele e esconder as evidências restantes oriundas das urnas.
Lá tem a impressão do voto e o boletim de urna como eu sempre disse que deveria existir aqui e foi exatamente o que escancarou a fraude.
Vcs ainda têm qualquer dúvida de que com apenas os dados digitais sem qualquer outro modo de fiscalização a coisa só funcionaria na base do "Maduro ganhou e eu garanto, se vc duvidar vai para cadeia!" porque a coisa aqui funciona exatamente assim "Lula ganhou e eu garanto, se vc duvidar vai para cadeia!" mas não temos as provas impressas para desmentir a fraude, só temos a palavra dos ilustres ministros colocados nos cargos por ele.

Aí vem um "cético" com aquela circular "O voto é seguroporque até hoje não tem prova de qualquer fraude, não tem fraude então não precisa recibo impresso, sem recibo não dá para provar que houve fraude então..."
Você quer que eu desenhe este trecho de post abaixo?
Huxley escreveu:
Dom, 04 Agosto 2024 - 10:30 am
As urnas já liberam um comprovante de resultado que é fiscalizado por representantes de cada chapa diretamente nas seções eleitorais. Não é como se a gente confiasse numa contagem obscura. O que acontece na “sala fechada” do TSE é basicamente uma soma bem fácil de checar.
(Pedro Menezes)

Fonte: https://x.com/P_droMenezes/status/1422372637276315649

Maduro controla o Judiciário, o Conselho Eleitoral, as polícias e as Forças Armadas. Assim ele fraudou a totalização dos votos e apreendeu as cédulas impressas pra auditoria.

Nem Maduro conseguiu fraudar urnas eletrônicas com apuração imediata e descentralizada, tipo as do 🇧🇷.
(Pedro Menezes)

Fonte: https://x.com/P_droMenezes/status/1819151667406762057
(...)
Pode desenhar o motivo de ter um "apagão" no meio de todas as apurações em que candidatos da esquerda estão perdendo e voltam na frente logo após o "apagão "

E pode desenhar tb as ruas vazias nos comícios dessa gente que sempre ganha sabe-se lá com quais votos.
Não sei de que "apagão" tu falas. E ruas vazias não indicam muita coisa:
Huxley escreveu:
Qui, 08 Setembro 2022 - 22:39 pm
Como vaporizar um dos principais argumentos bolsonaristas em 23 palavras:
Não existe regra de 3 entre rua e urna. FHC não juntava 20 pessoas na rua e cravou duas vitórias em primeiro turno.
(Renan Santos)

Fonte: https://twitter.com/RenanSantosMBL/stat ... 6901590017

Re: Venezuela

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Arcanjo Lúcifer escreveu:
Dom, 04 Agosto 2024 - 12:54 pm
Nota minha: Ainda não foi demonstrado que a fraude do narcoditador foi na urna eletrônica. O que Maduro fez foi negar a relevância das fortes evidências reveladas das urnas que sugerem uma derrota dele e esconder as evidências restantes oriundas das urnas.
Lá tem a impressão do voto e o boletim de urna como eu sempre disse que deveria existir aqui e foi exatamente o que escancarou a fraude.
Vcs ainda têm qualquer dúvida de que com apenas os dados digitais sem qualquer outro modo de fiscalização a coisa só funcionaria na base do "Maduro ganhou e eu garanto, se vc duvidar vai para cadeia!" porque a coisa aqui funciona exatamente assim "Lula ganhou e eu garanto, se vc duvidar vai para cadeia!" mas não temos as provas impressas para desmentir a fraude, só temos a palavra dos ilustres ministros colocados nos cargos por ele.

Aí vem um "cético" com aquela circular "O voto é seguroporque até hoje não tem prova de qualquer fraude, não tem fraude então não precisa recibo impresso, sem recibo não dá para provar que houve fraude então..."


Tentou distorcer as coisas, mas já foi rebatido acima. E mais ainda:

Re: Venezuela

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Arcanjo Lúcifer
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Mensagem por Arcanjo Lúcifer »

Huxley escreveu:
Dom, 04 Agosto 2024 - 15:44 pm
Arcanjo Lúcifer escreveu:
Dom, 04 Agosto 2024 - 14:48 pm
Huxley escreveu:
Dom, 04 Agosto 2024 - 14:29 pm
Arcanjo Lúcifer escreveu:
Dom, 04 Agosto 2024 - 12:54 pm
Nota minha: Ainda não foi demonstrado que a fraude do narcoditador foi na urna eletrônica. O que Maduro fez foi negar a relevância das fortes evidências reveladas das urnas que sugerem uma derrota dele e esconder as evidências restantes oriundas das urnas.
Lá tem a impressão do voto e o boletim de urna como eu sempre disse que deveria existir aqui e foi exatamente o que escancarou a fraude.
Vcs ainda têm qualquer dúvida de que com apenas os dados digitais sem qualquer outro modo de fiscalização a coisa só funcionaria na base do "Maduro ganhou e eu garanto, se vc duvidar vai para cadeia!" porque a coisa aqui funciona exatamente assim "Lula ganhou e eu garanto, se vc duvidar vai para cadeia!" mas não temos as provas impressas para desmentir a fraude, só temos a palavra dos ilustres ministros colocados nos cargos por ele.

Aí vem um "cético" com aquela circular "O voto é seguroporque até hoje não tem prova de qualquer fraude, não tem fraude então não precisa recibo impresso, sem recibo não dá para provar que houve fraude então..."
Você quer que eu desenhe este trecho de post abaixo?
Huxley escreveu:
Dom, 04 Agosto 2024 - 10:30 am
As urnas já liberam um comprovante de resultado que é fiscalizado por representantes de cada chapa diretamente nas seções eleitorais. Não é como se a gente confiasse numa contagem obscura. O que acontece na “sala fechada” do TSE é basicamente uma soma bem fácil de checar.
(Pedro Menezes)

Fonte: https://x.com/P_droMenezes/status/1422372637276315649

Maduro controla o Judiciário, o Conselho Eleitoral, as polícias e as Forças Armadas. Assim ele fraudou a totalização dos votos e apreendeu as cédulas impressas pra auditoria.

Nem Maduro conseguiu fraudar urnas eletrônicas com apuração imediata e descentralizada, tipo as do 🇧🇷.
(Pedro Menezes)

Fonte: https://x.com/P_droMenezes/status/1819151667406762057
(...)
Pode desenhar o motivo de ter um "apagão" no meio de todas as apurações em que candidatos da esquerda estão perdendo e voltam na frente logo após o "apagão "

E pode desenhar tb as ruas vazias nos comícios dessa gente que sempre ganha sabe-se lá com quais votos.
Não sei de que "apagão" tu falas. E ruas vazias não indicam muita coisa:
Huxley escreveu:
Qui, 08 Setembro 2022 - 22:39 pm
Como vaporizar um dos principais argumentos bolsonaristas em 23 palavras:
Não existe regra de 3 entre rua e urna. FHC não juntava 20 pessoas na rua e cravou duas vitórias em primeiro turno.
(Renan Santos)

Fonte: https://twitter.com/RenanSantosMBL/stat ... 6901590017
Não sabe? Toda vez que fazem alguma apuração de votos acontece um "apagão técnico " e o candidato da esquerda que estava perdendo volta com vantagem, já virou um padrão tão previsível na AL e no Brasil que até aqueles piolhentos da USP têm capacidade de ver.

Re: Venezuela

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Arcanjo Lúcifer
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Mensagem por Arcanjo Lúcifer »

Distorcer o quê? O vagabundo VENEZUELANO divulgou resultados com 132% de votos somados

Re: Venezuela

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Arcanjo Lúcifer escreveu:
Dom, 04 Agosto 2024 - 17:22 pm
Distorcer o quê? O vagabundo VENEZUELANO divulgou resultados com 132% de votos somados
Off_topic:
Fontes? Provas? Não bastou ter sido rebatido pelo Huxley, tem que arranjar desculpa pra ser contra votação eletrônica só porque o Bozo perdeu? Se bem que tu criticou eleições nos EUA, que não usam votação eletrônica como padrão. Sempre arranja desculpa.

Re: Venezuela

Huxley
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Mensagem por Huxley »

“A ditadura de Nicolás Maduro se radicaliza – 2 mil presos e dezenas de desaparecidos”:


youtu.be/HITRiGarOUI

Re: Venezuela

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Re: Venezuela

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Como as economias morrem

Como gritar em defesa da democracia, como na última eleição, quando se toma o lado de um Estado autoritário?

Carlos Góes 10/08/2024


[...]

A repressão política também começou na mesma época. Ainda em 2002, durante a greve geral contra o governo que iniciava os pedidos de recall, sedes de meios de comunicação foram incendiadas, diversas pessoas foram presas e pelo menos três foram mortas por motivos políticos.

Mais recentemente, um detalhado relatório da ONU subscrito por Michelle Bachelet, ex-presidenta do Chile, documentou a execução de 6.800 pessoas pelo governo venezuelano entre 2018 e 2019.

Como as democracias, as economias também morrem aos poucos.

Chávez costumava passear por Caracas filmando seu programa dominical e expropriar de forma arbitrária empresas, lojas e prédios pela cidade. Naturalmente, com insegurança tão grande quanto aos direitos de propriedade, o investimento privado aos poucos se deteriorou, caindo de 17% a 6% do PIB entre 1998 e 2012.

Ao contrário do que muitos argumentam, não são as sanções contra o país que explicam sua crise econômica. Ainda em 2014, cerca de 1 em cada 4 produtos se encontrava em desabastecimento na Venezuela, em parte como consequência dos diversos controles de preço impostos pelo governo. A reação deste foi parar de publicar o índice de escassez do Banco Central.

O aparelhamento da PDVSA também fez sua produtividade cair antes das sanções americanas de 2018 contra a empresa. Em 2011, o país produzia 2,8 milhões de barris de petróleo por dia. Ao fim de 2018, produzia menos de 1 milhão.

O resultado disso tudo você conhece. A economia venezuelana encolheu mais de 75%. Em preços internacionais, a renda per capita do país é hoje menor do que era em 1945, no fim da Segunda Guerra Mundial. O país passou por uma hiperinflação que superou os 60.000% ao ano, em 2022. A Venezuela se tornou um dos piores casos de estagflação no último século.

Há quase 8 milhões de refugiados venezuelanos distribuídos por todo o continente americano. É a maior crise migratória em tempos de paz da História. Hoje, a economia está dolarizada, e 35% da população sobrevivem com base nas remessas de moeda estrangeira que os que trabalham no exterior enviam.

[...]
https://oglobo.globo.com/economia/carlo ... rrem.ghtml

Re: Venezuela

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Arcanjo Lúcifer
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Mensagem por Arcanjo Lúcifer »

Agnoscetico escreveu:
Dom, 04 Agosto 2024 - 09:40 am
Arcanjo Lúcifer escreveu:
Sáb, 03 Agosto 2024 - 22:29 pm
Bom, acho que o caso acaba com a discussão sobre a necessidade de voto impresso já que foi justamente o voto impresso somado ao boletim de urna que impediu uma fraude, ou MAIS UMA FRAUDE.
Então tem que ir pro tópico de votação eletrônica, aqui é especificamente sobre Venezuela.
Onde estamos comentando sobre uma fraude eleitoral descarada apoiada por um imbecil bêbado que ainda vive nos anos 60 e que quer fazer a mesma coisa aqui.

A propósito, a empresa que fabrica as placas das urnas responde por fraude eleitoral em outro país, se não estiver enganado.

Re: Venezuela

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Arcanjo Lúcifer
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Mensagem por Arcanjo Lúcifer »

Agnoscetico escreveu:
Dom, 04 Agosto 2024 - 21:53 pm
Arcanjo Lúcifer escreveu:
Dom, 04 Agosto 2024 - 17:22 pm
Distorcer o quê? O vagabundo VENEZUELANO divulgou resultados com 132% de votos somados
Off_topic:
Fontes? Provas? Não bastou ter sido rebatido pelo Huxley, tem que arranjar desculpa pra ser contra votação eletrônica só porque o Bozo perdeu? Se bem que tu criticou eleições nos EUA, que não usam votação eletrônica como padrão. Sempre arranja desculpa.

A fonte é o traficante venezuelano cheirador de pó que divulgou os resultados a favor dele com 132% de votos contabilizados.
Nem uma soma básica esses piolhentos da esquerda fedorenta sabem fazer.

Re: Venezuela

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Arcanjo Lúcifer
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Mensagem por Arcanjo Lúcifer »


youtu.be/MurO1kqoGys

A população colocando os jagunços do Maduro para correr, dessa vez é tirar o vagabundo ou morrer.
Sem meio termo.

Re: Venezuela

Huxley
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Mensagem por Huxley »

"Ditaduras ‘for DUMMIES’ – O manual que Nicolás Maduro está seguindo para consolidar a sua ditadura":


youtu.be/YVVvC7YZgTQ

Re: Venezuela

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

“Clima de medo” na Venezuela - #shorts
ONU denuncia detenções injustificadas e repressão na Venezuela e diz que órgão eleitoral não cumpriu medidas de transparência e integridade.

youtu.be/dA5eB9oRq2c

Re: Venezuela

Huxley
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Mensagem por Huxley »

“Maduro ordena a prisão do vencedor das eleições – A ditadura venezuelana se consolida!”:


youtu.be/CODPRv8t_HM
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