Huxley:
Entre aspas, está um comentário de fórum de internet de um forista que abriu um tópico intitulado IA e empregos. Ele parece preocupado com o futuro de seu emprego e de outras pessoas, talvez querendo saber quais seriam os empregos ou funções específicas de seu emprego seriam os últimas sobreviventes num cenário de avanço notável da IA. Se você fosse um forista desse fórum, como você responderia ao texto a seguir: “Gostaria de saber dos foristas o que pensam a respeito. Acham a IA uma ameaça a seu emprego a curto ou medio prazo? Como desenvolvedor, ja vislumbro a possibilidade de ter que mudar de area. Pior é que nem sei para qual.”
ChatGPT:
Se eu fosse um forista respondendo a esse comentário, eu escreveria algo em tom **acolhedor, realista, mas também prático**, mais ou menos assim:
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Cara, sua preocupação faz todo sentido — e você não está sozinho nisso. A IA já está mexendo bastante com o mercado, especialmente em áreas que lidam com informação, e desenvolvimento de software está no olho desse furacão.
Mas algumas coisas que vale ponderar:
1. **Curto prazo (1–3 anos):**
* Ferramentas de IA não estão “substituindo” desenvolvedores, mas sim **mudando o jeito de trabalhar**.
* O dev que souber usar IA (para gerar código, testar, documentar, prototipar) vai ser mais produtivo do que o que ignorar.
* Empresas ainda precisam de gente para **avaliar, integrar e dar contexto** ao que a IA produz — porque ela ainda erra feio em detalhes críticos.
2. **Médio prazo (5–10 anos):**
* O trabalho “padrão” de codar soluções repetitivas tende a diminuir.
* Mas aumenta a demanda por quem sabe **arquitetar sistemas**, **entender regras de negócio** e **fazer a ponte com o cliente**.
* Também crescem áreas em volta, como segurança, governança de IA, ética, e integração de sistemas complexos.
3. **Sobre mudar de área:**
* Talvez não precise abandonar tecnologia, mas sim **reorientar o foco**.
* Áreas que devem sobreviver mais tempo:
* **Trabalho criativo/conceitual** (design de soluções, inovação).
* **Interação humano-tecnologia** (UX, product management).
* **Ciência de dados + IA aplicada** (para entender e guiar modelos).
* **Cibersegurança** (defesa digital só tende a crescer).
* **Educação e treinamento em tecnologia** (alguém precisa ensinar humanos a trabalhar com máquinas).
* Em resumo: tudo que exige **contexto humano**, **visão estratégica** e **responsabilidade ética** será menos automatizado.
Minha visão: a IA não “rouba” seu emprego, mas muda o escopo dele. Os devs que ficarem apenas na parte mecânica do código vão sofrer; os que souberem usar a IA como co-piloto e se posicionarem mais como solucionadores de problemas vão continuar muito relevantes.
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Eu até responderia com uma provocação final:
> Em vez de pensar “será que a IA vai me substituir?”, talvez valha pensar “se eu tivesse uma equipe de IAs como assistentes, qual parte do trabalho eu deixaria para elas e qual parte eu gostaria de continuar fazendo?”
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Quer que eu formule uma **versão mais curta e direta**, como se fosse mesmo um comentário típico de fórum, em vez de resposta detalhada?
Huxley:
Agora, fale para além dos desenvolvedores de softwares. Quais tipos de profissões seriam as últimas sobreviventes num cenário de avanço notável de IA?
ChatGPT:
Boa pergunta

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Se a gente pensa num cenário de avanço **realmente notável** da IA (capaz de substituir boa parte das tarefas intelectuais e até algumas físicas), os **últimos empregos a sobreviver** tendem a ser aqueles em que o **valor humano** não é só técnico, mas social, emocional, ético ou até simbólico.

Dá pra dividir em quatro blocos:
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### 1. **Profissões de contato humano insubstituível**
Mesmo com IA avançada, muita gente vai querer lidar com **pessoas de verdade** em momentos delicados:
* Médicos, psicólogos e terapeutas (não pelo diagnóstico em si, mas pelo **acolhimento humano**).
* Cuidadores de idosos, crianças e pessoas com deficiência.
* Professores e mentores (a IA pode ensinar, mas o vínculo humano motiva e inspira).
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### 2. **Profissões baseadas em julgamento ético, confiança e responsabilidade**
IA pode dar suporte, mas a decisão final envolve **valores, riscos e legitimidade social**:
* Juízes, advogados, mediadores e diplomatas.
* Políticos e líderes comunitários (gostemos ou não, o voto ainda vai para humanos).
* Profissionais de ética, governança e compliance.
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### 3. **Profissões criativas, artísticas e culturais**
Mesmo que a IA consiga compor músicas e escrever livros, haverá **prestígio e mercado** para obras criadas por humanos, justamente pelo valor simbólico:
* Escritores, artistas, músicos, atores.
* Designers, artesãos, chefs de cozinha.
* Criadores de conteúdo com identidade pessoal (streamers, comunicadores, influenciadores).
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### 4. **Profissões de campo, improviso e risco**
IA pode coordenar, mas a execução exige **improviso em ambientes caóticos**:
* Bombeiros, socorristas, paramédicos.
* Trabalhadores de manutenção em locais críticos (linhas de energia, encanamento urbano, obras emergenciais).
* Profissões ligadas a ambientes imprevisíveis (militares em campo, exploradores, pesquisa em campo selvagem).
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**Resumo:**
Os últimos empregos a cair serão os que dependem de:
* **Empatia** (cuidar, ensinar, acolher).
* **Confiança social** (decidir, julgar, representar).
* **Expressão humana** (criar, emocionar, inspirar).
* **Ação no imprevisível** (improvisar em campo, arriscar a própria vida).
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Quer que eu organize isso em uma **lista curta e direta**, estilo “top 10 últimas profissões a sumirem com a IA”, para responder em fórum de maneira mais prática?