Homossexualidade - Causas Psicológicas e Sociais
Enviado: Sex, 20 Setembro 2024 - 13:31 pm
O censo de 2010 do IBGE aponta para uma realidade que, por confrontar padrões rigorosos da moralidade social, merece acurada análise para sua melhor compreensão.
Trata-se de um fenômeno que se tornou evidente a partir do momento em que o liberalismo, conduzido por novos padrões de educação, cultura e condição econômica, fizeram com que homens e mulheres assumissem uma postura que abala de vez, os últimos rincões da moralidade social.
Trata-se da homossexualidade como opção de relação afetiva estável, com as mesmas estruturas da família tradicional.
É generalizada a percepção de que os casais homossexuais, emocionalmente equilibrados, formam grupos familiares constituídos por indivíduos potencialmente ativos em relação aos parceiros do outro sexo, ou seja, biologicamente são heterossexuais; daí, até mesmo a fidelidade, como um dos pilares de sustentação da harmonia familiar, desponta como fator rigorosamente respeitado nesta nova modalidade de grupamento social.
Surge então um formidável desafio para a psicanálise moderna: - por qual razão um homem estabelece um vínculo afetivo estável com outro homem, quando poderia, se o quisesse, escolher um parceiro do sexo oposto, arquétipo milenar da evolução?
Igual questionamento poderá se aplicar também aos casais do sexo feminino.
A resposta é complexa e envolve idiossincrasias as quais os modernos cientistas da alma não estão acostumados a considerar.
Estas, em essência, confluem para três vertentes que não chegam a ser mutuamente exclusivas, pois mantêm importantes pontos de contato.
Na primeira destas vertentes, por sinal a mais recorrente, o papel do homem como o chefe da família obedece a um estereótipo com ascendentes no costume e na tradição.
Neste grupo familiar tradicional, a mulher se recolhe aos afazeres domésticos que lhes são próprios, enquanto o homem se vê na contingência de enfrentar um mundo de extrema competitividade, com suas próprias e quase sempre insuficientes forças.
Isto de certo modo o assusta; o permanente medo do fracasso o acompanha como a Espada de Dâmocles.
Este homem, por não conseguir satisfazer os subentendidos desejos da família, que variam desde os níveis sofisticados de conforto, a aqueles outros concernentes às pessoas de posição social superior, vê-se constrangido a provê-la com o necessário, tão somente.
Este é um dos fatores que o conduzem pelos obscuros labirintos do stress.
A proposição que parece solucionar este atavismo milenar encontra uma resposta na nova moralidade social.
Assim, mesmo sem o aval da sociedade, existe agora a possibilidade deste homem dividir suas responsabilidades e agruras com outro companheiro, o que, neste caso, aumenta consideravelmente a probabilidade do sucesso de ambos e alivia o stress psicológico que os atormentava.
Não se trata, porém, de trazer outro homem ao convívio familiar tradicionalmente existente... seria desastroso.
É de se notar que um novo arranjo familiar sustentado por dois homens seria mais forte e consistente que o tradicional, composto por um homem e uma mulher.
Se o propósito dessa ligação, incomum, fosse exclusivamente a estabilidade financeira, a inovação poderia obter os melhores resultados, mas as necessidades biológicas e emocionais devem ser satisfeitas. A natureza ensina que o prazer sexual, que motiva os grandes movimentos da história encontra sua plena satisfação no ato conjugado entre o homem e a mulher. Não sendo este o caso, precisamos uma justificativa e uma explicação.
Qual o componente de atração e sedução, que, contrariando o impulso natural pode unir dois homens ou duas mulheres para a formação de um grupo familiar, e mais que isso, satisfazer toda uma gama de interesses e necessidades em comum?
A resposta é: a amizade.
FIM DA PARTE I
Trata-se de um fenômeno que se tornou evidente a partir do momento em que o liberalismo, conduzido por novos padrões de educação, cultura e condição econômica, fizeram com que homens e mulheres assumissem uma postura que abala de vez, os últimos rincões da moralidade social.
Trata-se da homossexualidade como opção de relação afetiva estável, com as mesmas estruturas da família tradicional.
É generalizada a percepção de que os casais homossexuais, emocionalmente equilibrados, formam grupos familiares constituídos por indivíduos potencialmente ativos em relação aos parceiros do outro sexo, ou seja, biologicamente são heterossexuais; daí, até mesmo a fidelidade, como um dos pilares de sustentação da harmonia familiar, desponta como fator rigorosamente respeitado nesta nova modalidade de grupamento social.
Surge então um formidável desafio para a psicanálise moderna: - por qual razão um homem estabelece um vínculo afetivo estável com outro homem, quando poderia, se o quisesse, escolher um parceiro do sexo oposto, arquétipo milenar da evolução?
Igual questionamento poderá se aplicar também aos casais do sexo feminino.
A resposta é complexa e envolve idiossincrasias as quais os modernos cientistas da alma não estão acostumados a considerar.
Estas, em essência, confluem para três vertentes que não chegam a ser mutuamente exclusivas, pois mantêm importantes pontos de contato.
Na primeira destas vertentes, por sinal a mais recorrente, o papel do homem como o chefe da família obedece a um estereótipo com ascendentes no costume e na tradição.
Neste grupo familiar tradicional, a mulher se recolhe aos afazeres domésticos que lhes são próprios, enquanto o homem se vê na contingência de enfrentar um mundo de extrema competitividade, com suas próprias e quase sempre insuficientes forças.
Isto de certo modo o assusta; o permanente medo do fracasso o acompanha como a Espada de Dâmocles.
Este homem, por não conseguir satisfazer os subentendidos desejos da família, que variam desde os níveis sofisticados de conforto, a aqueles outros concernentes às pessoas de posição social superior, vê-se constrangido a provê-la com o necessário, tão somente.
Este é um dos fatores que o conduzem pelos obscuros labirintos do stress.
A proposição que parece solucionar este atavismo milenar encontra uma resposta na nova moralidade social.
Assim, mesmo sem o aval da sociedade, existe agora a possibilidade deste homem dividir suas responsabilidades e agruras com outro companheiro, o que, neste caso, aumenta consideravelmente a probabilidade do sucesso de ambos e alivia o stress psicológico que os atormentava.
Não se trata, porém, de trazer outro homem ao convívio familiar tradicionalmente existente... seria desastroso.
É de se notar que um novo arranjo familiar sustentado por dois homens seria mais forte e consistente que o tradicional, composto por um homem e uma mulher.
Se o propósito dessa ligação, incomum, fosse exclusivamente a estabilidade financeira, a inovação poderia obter os melhores resultados, mas as necessidades biológicas e emocionais devem ser satisfeitas. A natureza ensina que o prazer sexual, que motiva os grandes movimentos da história encontra sua plena satisfação no ato conjugado entre o homem e a mulher. Não sendo este o caso, precisamos uma justificativa e uma explicação.
Qual o componente de atração e sedução, que, contrariando o impulso natural pode unir dois homens ou duas mulheres para a formação de um grupo familiar, e mais que isso, satisfazer toda uma gama de interesses e necessidades em comum?
A resposta é: a amizade.
FIM DA PARTE I