A lista Direitos Humanos da ONU é mesmo totalmente boa?

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A lista Direitos Humanos da ONU é mesmo totalmente boa?

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Tutu
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Registrado em: Qui, 09 Abril 2020 - 17:03 pm

Mensagem por Tutu »

Este tópico é para refletir, questionar, provar se tudo for bom ou refutar oposições à respeito dos artigos escritos na declaração universal de direitos humanos. Além disso, procurar o uso político da declaração.

Primeiramente, na época em que foi escrita os países "modelo" não praticavam direios humanos. A Europa era muito colonialista. Os EUA tiha segregação racial, como uma variante de apartheid, além de eugenia racial. Logo depois, eles criaram a CIA, que faz punição sem julgamento, viola privacidade e liberdade e pratica tortura de não condenado. Os EUA sempre invadiram outros países com o pretexto de "levar democracia" para lá, violando o artigo 30. Nos dias de hoje, países "modelo" tem aborto, presunção de culpa para homens e censura do politicamente correto. Se a censura é feita por Estado ou grandes corporações é violação do mesmo jeito.

Alguns países violam o direito direito de ir e vir (13) colocando pedágio. Alguns obrigam a participar de associação profissional (20) com a hipocrisia de que não é obrigado a seguir a profissão (violando 23-1).

=> Artigos da declaração
=> Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos e Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais - São pactos assinados por países da ONU uniformizando

Vou comentar alguns artigos:

1- Todos são iguais em dignidade e direitos.

O conceito de "dignidade e direitos" é vago. Muitas pessoas nascem com diferenças, como riqueza/pobreza, escolhas feitas pelos pais que afetam os filhos, problemas de família, deficiência, vantagem ou desvantagem física (como inteligência ou musculatura) e problemas da natureza (como enchentes e estiagem). Tudo isso cria diferenças e o Estado não tem como evitar. Quem tem mais dinheiro tem mais direitos de adquirir produtos e serviços, isto é, a moeda é a quantidade de direitos. Uma tentativa de igualar isso é o socialismo, mas...


3, 4, 5- Direito a vida, liberdade, não escravidão, não tortura.

Nessa parte, tem-se passado dos limites quando o assunto é bandidos cruéis e ativistas tem usado direitos humanos como pretexto para proteger o que chamam de "vítimas da sociedade".

A ONU inventou de banir a pena de morte, cobaias, tortura e escravidão como pena, mas o mero ato de prender ou tomar indenização já é violação de direitos humanos (liberdade e propriedade), então são incongruentes.

Um assassino não pode mais reparar o dano feito, porque mortos não voltam à vida. Então merece a morte. Mas fazer experiências científicas com presidiários condenados à morte é melhor do que simplesmente executar, pois assim o sacrifício terá utilidade.

Tortura não é 100% eficaz para obter informação, mas também não é mais de 50% falho. É só uma ferramenta como qualquer outra. O problema é torturar inocente, que não foi condenado como culpado.

"Escravidão" em alguns países é chamado de "trabalho penal". Essa solução é adequada para o presidiário não dar prejuízo ao Estado e também para poder indenizar as vítimas, se ainda estiverem vivas.

=> Tópico sobre pena de morte


8, 9, 10, 11 - Direito a julgamento, motivo na lei, presunção de inocência

Um caso de exceção é quando um bandido é muito perigoso e pode matar um policial que se aproximar. Nesse caso, é melhor fazer o julgamento antes de prender, para a polícia poder matar o meliante de forma mais segura durante o confronto, com o mínimo de baixas possíveis.


12 - Privacidade e não ser caluniado.

Até que ponto a privacidade e vida privada devem ser violadas por motivos de investigação criminal? Até que gravidade do delito?


13 - Direito de ir vir

Há casos em que esse direito deve ser restringido:
1) Cidades que já estão com população grande deveriam poder restringir a entrada de migrantes para evitar explosão demográfica, favelas, encarecimento dos imóveis e engarrafamento.
2) Se a pessoa fez um curso superior com dinheiro estatal e o curso tem oferta limitada e não está disponível a 100% da população, o Estado deveria proibir a saída do país sem antes indenizar o Estado. Fuga de cérebro é um dano à economia e essa ingratidão não deve ser tolerada.


15 - Direito a nacionalidade

E povos nômades? Existe nacionalidade sem território?

Esse direito não é respeitado para grupos étnicos dominados, como bascos e curdos. E não é respeitado para o povos originários, os quais não tem país soberano independente. Eles acabam sendo forçados a ter a nacionalidade do país dominante em vez da própria.


16 - Casamento

Divórcio é uma coisa complicada e é muito difícil criar uma lei adequada ou com concordância de 100%. É necessário nunca esquecer que os papéis e responsabilidades de cada gênero não são iguais. Por isso, regras de divórcio não devem ser centralizadas internacionalmente.

17 - Direito à propriedade

A definição de "propriedade" é muito vaga. Pode ser imóveis, pertences pessoais, dinheiro no banco, empresas, veículos, maquinário. O artigo fala nada sobre a quantidade ou tamanho do patrimônio.

A interpretação absoluta significa manter os privilégios daqueles que tem patrimônio em excesso. Numa situação de muita concentração, isso viola os direitos de quem tem nada, nem onde morar nem meios para trabalhar. O marxismo prova de onde vem a pobreza e exploração. Qual é o sentido desse "direito" a quem não tem nada?

Assim, a interpretação absoluta é a base do pior do capitalismo e coloca os donos de grande patrimônio acima do Estado e com dinheiro para controlá-lo.

A constituição federal fala que a propriedade tem "função social"? (sou leigo em direito, mas suponho que exista um documento definindo isso)
Função social é violação desse artigo? Se sim essa violação é aceitável?

Sendo um assunto complexo, o que vai à lei da propriedade pessoal não deveria estar numa declaração "universal" como essa.

=> Tópico sobre propriedade privada


18 - Liberdade de religião

Religião não é algo adequado a ser ensinado a crianças, porque ela não tem idade para refletir sobre isso. A única justificativa para doutrinar crianças é se isso ajudar a ensinar moralidade e afastá-la de pecados.


19 - Liberdade de opinião e expressão

A questão agora é fake news e ideologias destrutivas. Mas quem seria o juiz? Que princípios básicos deveriam ser seguidos no julgamento?

=> Tópico sobre liberdade de expressão


21 - Direito de ser político e sufrágio universal

O mair problema aqui é que sufrágio universal (todos votam sem exceção) é uma tragédia, por causa de eleitor semi-analfabeto, que não entende de economia e é facilmente manipulado por populistas mal-intencionados e ideologias.

Existe o problema de quando o time vencedor nas eleições vota para violar o direito dos perdedores. A democracia não pode estar acima da liberdade. A declaração de direitos humanos não tem nenhum item para proteger o cidadão contra aumento de impostos, principalmente aqueles que vieram de promessas democráticas que obrigam quem não concorda com uma causa a pagar imposto por ela. Outro problema é que capitalismo e democracia são coisas que se anulam.

Existem métodos alternativos de governo em relação a eleições, como concurso público para entrar na política e a subida de ranking dentro da organização política, como ocorre na China (desconsiderando corrupção). Por isso, o item 3 não pode ser colocado como "universal".


22 - Seguridade social - A Organização Internacional do Trabalho define a segurança social como pensão por aposentadoria, apoio para crianças e famílias, tratamento médico, licença parental, auxílio doença, auxílio desemprego, benefícios para pessoas com deficiência, apoio para assalariados de baixa renda e compensação por ferimento no trabalho.

Com exceção de aposentadoria e licença maternal, a maioria dos demais itens podem ser cobertos por seguros do setor privado. Para o Estado cobrir, custa muito caro e precisa de impostos para isso.

Tratamento gratuito de saúde deveria ser implementado só depois que o país desenvolver a economia e erradicar a pobreza. O Brasil quer gastar antes de ter dinheiro, enquanto os EUA tem dinheiro para isso e não usa.


23-2 - Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual.

Isso é socialismo...

Trabalhadores são diferentes. Alguns são mais rápidos, outros mais experientes, outros tem soft skills, outros tem condições familiares mais complicadas, outros precisam ter mais ausência no trabalho. Por isso esse artigo é falho. O livre mercado já é capaz de calcular isso bem, exceto no caso de licença à maternidade, porque o capitalismo não remunera o trabalho de maternidade, que é uma função social, e também ele opera contaminado com racismo estrutural (que é uma forma de assimetria da informação ou informação corrompida).


24 - Direito a repouso e férias remuneradas

O problema aqui é férias remuneradas. De onde vai vir o dinheiro? Isso como direito é uma aberração. Nem nos EUA tem isso. Férias no Brasil não é direito e sim obrigação, e o empregador é obrigado a tirar pedaço do salário mensal e juntar para pagar nas férias e décimo terceiro. O trabalhador poderia gerenciar isso por conta própria ou pedir ao banco para fazer isso por ele.


25 - Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade.

Lendo isso, eu me pergunto, o que é um "direito"? Para mim, é algo justo a uma pessoa e que não depende dos outros, ou seja, uma liberdade que não viola a liberdade alheia. Direitos para são coisas a ser "respeitadas" e não "concedidas". Esse artigo defende um Estado babá.

Diante de toda essa lista, de onde virá os recursos para conceder esses direitos tudo?
O Estado teria que aumentar os impostos e isso viola os direitos de quem não quer pagar caro, além de criar parasitismo.
Ou o Estado obrigaria o empregador a dar tudo isso, sufocando empresas, gerando desemprego e violando os direitos de micro-empresários e empregador pessoa física.

Se é para conceder um direito a algo que a pessoa não tem, obrigando os outros a pagar, porque então não conceder o direito à propriedade a quem não tem também. A falta de propriedade é a raiz da pobreza. Essa própria definição está terrível e vaga.


25 - Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozam da mesma proteção social.

Uma coisa é o direito da criança, outra coisa é o golpe da barriga. Despesas com qualquer criança é a mesma independente da riqueza dos pais. Se o Estado obriga a pagar pensão proporcional à riqueza do pai, então passa a ser um roubo para beneficiar a mãe às custas do pai.


26-2 - Educação

Texto bonito, mas existe um grande risco disso ser usado para doutrinação de crianças.


27 - Direito a patente

Aqui está uma defesa clara do capitalismo. Concordando ou não com essa lei, isso não é algo que deva ser universal.

A pior implementação é a abrangência internacional, porque isso é uma forma de neocolonialismo e torna os países ricos como donos da tecnologia e os pobres pagando por isso.

O artigo fala de "pessoas" e de não grandes "corporações", então deveríamos considerar esse direito só para pessoa física? (Estou violando o artigo 30? Então assim seja. 😂)


30 - Não distorcer direitos humanos.

É o artigo mais violado, não só por invasões americanas ou revoluções bolcheviques, as quais prometem direitos humanos.


Outros - "Igualdade" de gênero

Na época não existia feminismo. Hoje a ONU tem um fetiche por igualar os papéis de gênero, que é algo que sempre será diferente e depende da cultura. Muitas medidas violam os direitos dos homens ou aumentam o tamanho do Estado na vida da sociedade e até dentro da família. Essas questões jamais deveriam ser universais.


Outros - Inflação de direitos humanos

A cada dia, novos direitos humanos surgem, apesar de serem outro assunto, entre eles a inclusão digital, inclusão cultural e meio ambiente saudável. A maior expansão foi com as coisas de bem-estar social, que são os "direitos" com custo.

Re: A lista Direitos Humanos da ONU é mesmo totalmente boa?

nuker
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Registrado em: Sáb, 23 Outubro 2021 - 17:19 pm

Mensagem por nuker »

Eu acho que os direitos humanos foram criados apenas para evitar que novos regimes políticos de natureza similar ao nazismo surgissem e se propagassem. Foram criados por causa do nazismo.

1- Todos são iguais em dignidade e direitos: Isso não se passa de uma concepção coletivista, uma vez que cada indivíduo é único (apesar de várias pessoas se parecerem entre si). Nem todos têm a mesma dignidade, me referindo aqui a criminosos, sobretudo aqueles que colocam a vida do próximo em risco, esses não têm a mesma dignidade de uma pessoa que não comete tais crimes. Portanto são inferiores no quesito dignidade. Pessoas que cometem crimes hediondos não poderiam ter os mesmos direitos daqueles que não os cometem, simples assim. Para tais, o direito de proteção e defesa deve ser limitado. Por exemplo, não poderiam poder se eleger, assim como não poderiam votar caso estivesse cumprindo pena, seja ela na prisão ou fora dela. Bandido não deveria ter direitos políticos. Por exemplo, assaltantes. Assaltantes são pessoas menos dignas do que pessoas que não assaltam. Aliás, pessoas que cometem crimes como assalto, sequestro, latrocínio, estupro, assassinato e corrupção nem deveriam ter direito à defesa pública, somente advogados privados, caso tais pessoas pudessem pagar por serviços privados. Para ser sincero, só sou a favor de defensoria pública para processos que não envolvam tais crimes hediondos.

3, 4, 5- Direito a vida, liberdade, não escravidão, não tortura: Todos nós somos vítimas da sociedade em algum sentido, mas isso não justifica crimes que coloquem em risco a vida do próximo. Sou a favor da pena de morte apenas em casos de conflito entre policial e bandido ou envolvendo conflito militar, assim como em casos de legítima defesa por parte de civis. Já como resultado de uma punição jurídica, não. A morte nesse contexto deve ser apenas resultado de um conflito, e não uma decisão judicial. Quanto à punição pelo crime, não sou favorável à tortura, mas prefiro uso de truques psicológicos como forma em a polícia obter informações do bandido, como sobre seus comparsas. Experimentos científicos apenas se tais não colocarem a vida do condenado em risco. Sou a favor do condenado trabalhar para não dar prejuízo ao Estado e como forma de indenização. Com relação ao que tem acontecido em Copacabana, não sou lá muito a favor de jovens que dão uma de justiceiros, visto que tais podem facilmente confundir um inocente por bandido. Ao invés disso, se não há polícia presente, deveriam ser criados grupos de vigilância privados, em que tais vigilantes poderiam incapacitar o bandido pego em flagrante pelo uso da força, se necessário, até que a polícia venha e o prenda.

8, 9, 10, 11 - Direito a julgamento, motivo na lei, presunção de inocência: Se o bandido é conhecido por ser muito perigoso, acho que o policial deveria matá-lo, antes de dar chance ao bandido.

12 - Privacidade e não ser caluniado: Só sou a favor de vasculhar a privacidade do condenado caso se trate de um crime considerado muito grave, algo que possa envolver quadrilhas, por exemplo.

13 - Direito de ir vir: Não sou a favor de um direito de ir e vir absoluto, no sentido de que existe um limite natural do quanto uma cidade pode comportar em número de pessoas, por exemplo, dependendo de tamanho e estrutura. Só deveriam migrar para cidades grandes quem tem pelo menos um curso técnico, faculdade ou algo assim, caso contrário, a chance das favelas expandirem assim como o número de mendigos aumentar é maior. Se você fez curso técnico ou superior privado, você até que poderia ir tentar a vida no exterior. Mas se tiver feito custeados pelo Estado, não. Aqui na cidade onde moro, existe um projeto de construir prédios próximos de onde moro, mas isso só vai fazer aumentar engarrafamentos e talvez o número de vagabundos aumente por aqui. Só seria favorável a isso caso isso fizesse aumentar a segurança no bairro, o que acho que no fim das contas não é o que vai acontecer. A não ser se tiverem mais câmeras nas novas ruas e prédios e algumas guaritas.

15 - Direito a nacionalidade: Sou a favor de que povos nativos ou nômades tenham um determinado território (pequeno e imediatamente próximo de onde tais vivem) onde tais teriam um direito garantido em não serem perseguidos, mas esse território ainda faria parte do país onde estejam, mas em tais haveria uma política diferenciada, em que o Estado garantiria tais povos, promovendo sua existência e dando assistência a tais, assim como tais povos poderiam ter um benefício maior caso contribuíssem para a segurança na região, como denunciar exploração ilegal de recursos e presença de militares ou empresas estrangeiras ilegais. Isso deveria se aplicar aos indígenas, quilombolas e comunidades teuto-brasileiras. O que não pode acontecer é tais comunidades se transformarem em refúgio de crime organizado, porque senão vão acabar se tornando um problema para a sociedade que nem as favelas.

16 - Casamento: O casamento só deveria ser reconhecido no país onde tal foi feito ou então caso o casal tenha documento de casamento. As leis específicas deveriam ser nacionais, e não internacionais. Também acho que cada gênero tem uma responsabilidade distinta, já que como é a mulher que acaba criando os filhos na grande maioria dos casos, a responsabilidade sobre os filhos acaba sendo maior por parte da mãe. A não ser em famílias onde é a mãe que trabalha fora e o marido não tem emprego e fica em casa ou que trabalha à distância em casa, tomando conta dos filhos. Mas isso é apenas uma exceção. Com relação a casamentos gays nos quais há filho adotado, um dos dois terá que assumir o papel de cuidador enquanto o outro sustenta pelo trabalho... ou ambos se o que fica em casa trabalha em casa... Enfim, as leis de casamento deveriam ser nacionais e não poderiam intervir muito na vida do casal.

17 - Direito à propriedade: Pra mim o direito à propriedade é um dos mais fundamentais que garantem o indivíduo e uma família. Um Estado que não respeita tal direito coloca em risco sua própria sociedade. Assim sendo, um Estado comunista ou leninista será sempre uma ameaça à própria sociedade que ele representa. O Estado deve garantir o direito à propriedade de quem tem e deve garantir que quem não tem propriedade possa obtê-la, sem dificultar isso através de burocracias desnecessárias, obsoletas e caras. Pra mim, a propriedade só deve ter função social se se tratar de uma comunidade criada em terreno privado (como aquelas comunidades de trabalhadores rurais que idealizei baseada nos kibutz israelenses em outros tópicos), se a propriedade puder contribuir contra o crime de alguma forma, se for instituição de caridade ou alguma instituição voltada a um sentido assistencialista, se for hospital, escola e outras instituições que tenham alguma função social ou pública, assim como propriedades adquiridas através de salário por cargo político.

No caso das favelas, elas não deveriam estar incluídas como direito de propriedade, uma vez que morador de favela não paga imposto, e porque são uma aberração causada pelo Estado e em que o Estado deve resolver isso. Isto é, as favelas não deveriam ser consideradas como comunidades legais e que devam ser protegidas, no sentido de que na maioria dos casos acaba sendo fonte do crime organizado, sobretudo o narcotráfico. As favelas deveriam ser aos poucos evacuadas, a medida que conjuntos habitacionais fossem sendo construídos para abrigar moradores de favelas em bairros periféricos. O que não pode acontecer é tais conjuntos habitacionais se tornarem favelas, no sentido de tais serem tratados como prédios ou casas normais, onde o morador paga imposto, ainda que neste caso bem insignificante (incluindo água e luz). Os moradores que fossem transferidos deveriam receber um emprego para poderem pagar seus impostos em tais conjuntos. E no lugar das favelas, casas de mais alto padrão ou mesmo a reflorestação.

18 - Liberdade de religião: Também acho que educação religiosa não se passa de doutrinação religiosa, quando ensinada a crianças e adolescentes. O que acho é que ao invés de doutrinar uma religião, o que poderia ser ensinado poderia ser feito através de um disciplina no primário e ginásio, em que através dela valores morais e éticos seriam ensinados, ainda que tais tenham origem religiosa, mas sem vínculo com religião. Por exemplo, o conceito de caridade poderia ser ensinado, mas sem isso estar necessariamente baseado no cristianismo, poderia ser ensinado de uma forma mais universal, sem vínculo com entidades religiosas. O que poderia ser feito seria não só ensinar sobre tais valores, como sobre a importância deles na vida prática, não como algo que deve ser feito para ser salvo em um paraíso... Na verdade o foco deveria estar mais na ética do que na moral propriamente dita, já que moral é uma coisa que varia entre diferentes povos e países, enquanto a ética é algo mais universal, segundo o que aprendi sobre tal. Sobre a liberdade religiosa em si, sou favorável a isso, todos têm o direito de escolher sua própria religião sem ser ameaçado ou impedido, inclusive o direito em não ter uma religião ou mesmo em ter uma convicção espiritual pessoal, como é o meu caso na verdade.

19 - Liberdade de opinião e expressão: Sou totalmente favorável à liberdade de expressão, mas não sou favorável no sentido de uma libertinagem de expressão, isto é, no sentido desta liberdade promover ideologias que coloquem esta mesma liberdade em risco ou em ameaçar ou caluniar. Com relação às ofensas ou xingamentos, sou mais liberal com relação a isso, sobretudo em piadas ou críticas relacionadas a alguém, principalmente a figuras públicas, mas isso desde que não seja feito na presença de tal pessoa. Sou a favor de xingar político sim, inclusive em mídias (convidados e entrevistados) e redes sociais, até porque a maioria deixa a desejar, principalmente quando fazem algo antiético. Político que proíbe que ele mesmo seja criticado é covarde e autoritário, não merece meu voto não.

21 - Direito de ser político e sufrágio universal: Não sou a favor do sufrágio universal. Somente pessoas que têm formação completa na escola (que tenham completado o ensino médio) e que não sejam analfabetos, semianalfabetos e presidiários poderiam ter o direito de votar. Mas sou a favor de poder votar independente de sexo, gênero, raça e classe social. Pra mim só deveria ser permitido votar a partir de 25 anos pra cima, pois adolescentes e jovens adultos tendem a ter ideias revolucionárias absurdas e são os mais manipulados por grupos políticos. O Kim Kataguiri é uma das poucas exceções que conheço e ainda que ele tenha entrado na política desde jovem, pelos posicionamentos dele, eu o respeito. Mas por motivo da maioria não ser exceção e ser manipulada, ainda mantenho a minha opinião sobre isso. Com relação à democracia, também acho que ela não pode estar acima da liberdade principalmente no sentido dela tornar a vida do cidadão mais cara e no sentido da própria democracia se contrariar, permitindo ideologias nocivas. Ao invés de indicações políticas, deveria haver um sistema de seleção para ministros assim como um sistema de reputação geral para políticos, que poderia definir ou não se tais poderiam se reeleger por exemplo.

22 - Seguridade social - A Organização Internacional do Trabalho define a segurança social como pensão por aposentadoria, apoio para crianças e famílias, tratamento médico, licença parental, auxílio doença, auxílio desemprego, benefícios para pessoas com deficiência, apoio para assalariados de baixa renda e compensação por ferimento no trabalho: Se serviços assistencialistas podem ser cobertos por seguros privados, que seja. O Estado só deveria cobrir serviços para pessoas que não tivessem condições de poder pagar por serviços privados, melhor dizendo, desempregados pobres e pessoas em situação de calamidade, o mesmo para a saúde pública. Também acho que o SUS só deveria ser implementado se o Brasil estivesse mais desenvolvido e que no momento isso deveria ser substituído por planos de saúde básicos baratos e como consórcios do Estado. E como as pessoas vão estar pagando por tais serviços, elas vão poder cobrar, porque vão estar pagando por isso. É que nem muitos que cobraram da Enel por causa de apagões de luz recentes, por fazer serviço molambo. Afinal de contas, como você vai cobrar por um serviço que você não paga?

23-2 - Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual: Esse negócio de salário igual pra todos isso é puro socialismo além de injusto. O salário deve ser consequência do quanto o empregado contribuiu à empresa ou a uma instituição de governo. Por exemplo, se ele contribuiu cumprindo toda a sua carga horária, ele deve receber tal salário, independente de sexo, gênero, raça e classe social. Se ele contribuiu causando um lucro a mais em relação à média de sua carga horária, ele deveria receber mais e se contribuir com carga horária menor, deve ganhar menos. Isso sim é justo. O socialismo parece ser justo, mas acaba sendo injusto na prática, porque acaba dando mais vantagem para aquele que produz menos e menos vantagem para aquele que produz mais.

24 - Direito a repouso e férias remuneradas: Sou a favor das férias como direito e não como obrigação, de forma que o empregado possa flexibilizar seu tempo de férias com o patrão. Férias renumeradas é vantajoso para o empregado, mas injusto para o patrão. Sou contra décimo terceiro, pois isso tira parte do salário mensal, do qual o próprio empregado poderia gerenciar para juntar dinheiro no final do ano, sem burocracia.

25 - Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade: Esse direito pode existir, mas não cabe ao Estado fazer isso para as pessoas. Elas mesmas é que devem saber gerenciar a própria vida, para poderem concretizar tais direitos. Ou seja, é o próprio indivíduo que deve correr atrás de tais direitos, uma vez que ele os têm, e não o Estado gerenciar a vida das pessoas. Sou contra a ideia de um estado paternal e é um dos motivos que prefiro um estado mínimo. Se o Estado fizer tudo isso para o indivíduo, isso só fará aumentar muito os impostos e fará com que o indivíduo tenha menos capacidade em gerir a própria vida dele. Também acho que esta definição de direito está muito mal feita por sinal. É aquela coisa... progressistas revolucionários querem direitos demais e deveres de menos.

25 - Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozam da mesma proteção social: Então não é o pai ou mãe que tem que pagar pensão para a criança, mas o próprio Estado nesse caso.

26-2 - Educação: A educação deve estar voltada para formar e instruir, não para doutrinar, ainda mais se tratando de doutrina política ou religiosa.

27 - Direito a patente: A patente ela deveria estar limitada a um país, caso o indivíduo crie algo e registre isso em tal país, incluindo se for uma criação intelectual. Se isso não for feito em outros países, a patente não deve ser aplicada. Também acho que a abrangência internacional favorece o neocolonialismo e impede que países mais pobres desenvolvam sua própria tecnologia. Ou seja, a abrangência internacional deveria sim ser violada, sem pudor. Acho sim que os países pobres deveriam começar a combater esse tipo de patente, através de leis internas, em conflito com o direito internacional.

30 - Não distorcer direitos humanos: Isso não faz o menor sentido, uma vez que na prática é um dos artigos mais violados no mundo, sobretudo em ditaduras.

Outros - "Igualdade" de gênero: Também acho que isso não deveria ser universal, pois existem países e povos em que não tem como isso ser aplicado. Rússia, China, Irã e Coréia do Norte são exemplos disso. Não sou contra a igualdade de gênero em relação às leis trabalhistas e em relação a coisas como direito de ir e vir, mas não sou a favor de um igualitarismo de gênero, já que isso sim acaba causando problemas, sobretudo para as configurações tradicionais de homem e mulher, em que neste caso é o homem hétero e branco que acaba sendo o bode expiatório por parte de movimentos progressistas, como é o meu caso.

Outros - Inflação de direitos humanos: Esses direitos a mais, da forma como são elaborados, me soam muito artificiais. Esses direitos podem existir, mas como disse antes, não é o Estado que deve fazer isso pelo indivíduo, e sim o próprio indivíduo correr atrás desses direitos ele mesmo, uma vez que tem tais direitos. Se você acha que tem direito a algo, você mesmo deve correr atrás disso, e não esperar que o Estado faça algo por ti. Pra mim, todos esses direitos adicionais devem ser facultativos, isso é, não no sentido do Estado intervir de forma ativa, mas no sentido do Estado permitir que o indivíduo tenha tais direitos, como uma intervenção passiva.

Re: A lista Direitos Humanos da ONU é mesmo totalmente boa?

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

nuker escreveu:
Dom, 10 Dezembro 2023 - 15:26 pm
Eu acho que os direitos humanos foram criados apenas para evitar que novos regimes políticos de natureza similar ao nazismo surgissem e se propagassem. Foram criados por causa do nazismo.
Os artigos são uma boa lista de desejos, mas não deveriam ter valor legal ou regra absoluta.

Sendo "extrema-direita": é para proteger bandido e sustentar parasitas com socialismo.
13 - Direito de ir vir:
Só deveriam migrar para cidades grandes quem tem pelo menos um curso técnico, faculdade ou algo assim, caso contrário, a chance das favelas expandirem assim como o número de mendigos aumentar é maior.
No Brasil, muita gente migra para cidade grande para estudar porque a cidade natal dela não tem curso técnico ou faculdade.
O pior é que a cidade natal não tem nem um tipo de indústria empregando mão de obra qualificada e por isso essas pessoas acabam não retornando.
O que o país precisa é evitar centralização e desenvolver cidades do interior, que tem PIB per cápita baixo. Cidades de médio porte já poderiam ter indústria e curso técnico. Cidades pequenas só conseguiriam se especializar em uma só ou pouquíssimas atividades econômicas rentáveis.
17 - Direito à propriedade:
Acho que "função social" é está em uso pelo dono (como terreno com plantação, inquilino morando, etc) e uso emergencial, que é quando o governo confisca o imóvel para abrigar pessoas que perderam a casa por causa de enchente, deslizamento de terra ou rompimento de barragem.
No caso das favelas, elas não deveriam estar incluídas como direito de propriedade, uma vez que morador de favela não paga imposto, e porque são uma aberração causada pelo Estado e em que o Estado deve resolver isso. Isto é, as favelas não deveriam ser consideradas como comunidades legais e que devam ser protegidas, no sentido de que na maioria dos casos acaba sendo fonte do crime organizado, sobretudo o narcotráfico. As favelas deveriam ser aos poucos evacuadas, a medida que conjuntos habitacionais fossem sendo construídos para abrigar moradores de favelas em bairros periféricos. O que não pode acontecer é tais conjuntos habitacionais se tornarem favelas, no sentido de tais serem tratados como prédios ou casas normais, onde o morador paga imposto, ainda que neste caso bem insignificante (incluindo água e luz). Os moradores que fossem transferidos deveriam receber um emprego para poderem pagar seus impostos em tais conjuntos. E no lugar das favelas, casas de mais alto padrão ou mesmo a reflorestação.
A casa ruim na favela serve de abrigo para o dono e por isso ele tem direito a ela. Ela não tem outra opção.
O ideal é evitar a formação de favela e encontra formas de tirar as pessoas de lá para morar em lugar decente.
18 - Liberdade de religião:
O que acho é que ao invés de doutrinar uma religião, o que poderia ser ensinado poderia ser feito através de um disciplina no primário e ginásio, em que através dela valores morais e éticos seriam ensinados, ainda que tais tenham origem religiosa, mas sem vínculo com religião. Por exemplo, o conceito de caridade poderia ser ensinado, mas sem isso estar necessariamente baseado no cristianismo, poderia ser ensinado de uma forma mais universal, sem vínculo com entidades religiosas. O que poderia ser feito seria não só ensinar sobre tais valores, como sobre a importância deles na vida prática, não como algo que deve ser feito para ser salvo em um paraíso... Na verdade o foco deveria estar mais na ética do que na moral propriamente dita, já que moral é uma coisa que varia entre diferentes povos e países, enquanto a ética é algo mais universal, segundo o que aprendi sobre tal.
A ética não é algo completo, porque existem muitas questões em que cada pessoa e cultura tem opiniões diferentes. Então os grupos dominantes querem colocar a própria moral como isso fosse a verdadeira ética. A moral faz parte da cultura e pegar valores morais específicos, considerá-lo como a ética e querer que os demais pensem assim, então é uma violação de soberania nacional.

Países budista poderiam ensinar o caminho óctuplo. É algo útil na vida das pessoas. Países católicos poderiam falar dos pecados capitais e um básico da moral cristã.
25 - Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozam da mesma proteção social: Então não é o pai ou mãe que tem que pagar pensão para a criança, mas o próprio Estado nesse caso.
Colocar o Estado para bancar libertinagem dos outros é fazer gente honesta a pagar pelos erros dos outros.

Os conservadores "antiquados" e "caretas" tinham resolvido a maioria desses problemas há milênios. Mas os "esclarecidos" metidos a inteligentes esculhambaram tudo e ainda pregam libertinagem.
Só se "fazia filho" com quem desejasse casar. Se ocorria uma gravidez, a família forçava os dois a casar.
Adultério era um crime, por ser algo que destrói família e cria filhos bastardos. Quem faz filho com outro(a) sendo casado(a) está completamente errado.
Como consequência, as mulheres tomavam mais cuidado para não fazer filho.

Ao contrário da solução popular, a situação era pior para os homens do que para as mulheres. A esposa corna não tinha prejuízo (o prejuízo era só emocional) em caso de filho bastardo, mas o marido corno acabava criando filho dos outros achando que é dele. O pai de filho bastardo sofria nada, mas a mãe tinha que cuidar do filho sozinho, entretanto isso poderia ter sido evitado se ela não tivesse se envolvido com o cara, enquanto cornos do marido são inevitáveis.

A declaração veio para resolver o problema de abandono da criança bastarda e salvá-lo de aborto. A primeira coisa a fazer é deixar o casal entrar num acordo. Se não tiver acordo, a decisão deveria ser obrigar a mãe a cuidar da criança e o pai a pagar pensão no valor necessário para a sobrevivência da criança e que não enriqueça a mãe (porque seria uma forma de roubo).

Se for para penalizar criminalmente um rico(a), já que a criança não doeria no bolso dele, é melhor que uma multa seja paga ao Estado (um dos usos da grana é para orfanatos). Sou contra leis absolutas e prefiro deixar muitas decisões em aberto para que cada cultura escolha e mude com o tempo.
Outros - "Igualdade" de gênero: Também acho que isso não deveria ser universal, pois existem países e povos em que não tem como isso ser aplicado. Rússia, China, Irã e Coréia do Norte são exemplos disso. Não sou contra a igualdade de gênero em relação às leis trabalhistas e em relação a coisas como direito de ir e vir, mas não sou a favor de um igualitarismo de gênero, já que isso sim acaba causando problemas, sobretudo para as configurações tradicionais de homem e mulher, em que neste caso é o homem hétero e branco que acaba sendo o bode expiatório por parte de movimentos progressistas, como é o meu caso.
Muita gente aqui não gosta dos países mencionados, mas eu poderia citar Japão e Coreia. Esses países são considerados muito "machistas" dentro do padrão woke. Mas elas tem todos os direitos e tem uma vida melhor lá do que em muitos países feministas. Se não há o interesse natural da mulher de mexer com empreendedorismo e política, não existe sentido querer aumentar a participação feminina. O fato de cuidar dos filhos não é um problema e é trabalho digno como vários outros e de extrema importância para a sobrevivência humana. Os maridos que não são vagabundo ou degnerado nunca deixaram a mulher e os filhos passarem fome.

No Japão existe um cultura seguida por várias famílias em que a mulher administra o salário do marido e devolve uma mesadinha a ele. Isso é uma coisa feminista, que o feminismo mainstream não defende (por que será?). Além disso, as mulheres com filhos trabalham meio período e isso mitiga o problema da "dupla jornada". Cuidar de filho é uma tarefa honrosa, mas o feminismo ideológico detesta as crianças.
Outros - Inflação de direitos humanos: Esses direitos a mais, da forma como são elaborados, me soam muito artificiais. Esses direitos podem existir, mas como disse antes, não é o Estado que deve fazer isso pelo indivíduo, e sim o próprio indivíduo correr atrás desses direitos ele mesmo, uma vez que tem tais direitos. Se você acha que tem direito a algo, você mesmo deve correr atrás disso, e não esperar que o Estado faça algo por ti. Pra mim, todos esses direitos adicionais devem ser facultativos, isso é, não no sentido do Estado intervir de forma ativa, mas no sentido do Estado permitir que o indivíduo tenha tais direitos, como uma intervenção passiva.
Perfeito.

Re: A lista Direitos Humanos da ONU é mesmo totalmente boa?

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Tutu
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Registrado em: Qui, 09 Abril 2020 - 17:03 pm

Mensagem por Tutu »

Trazendo de outro tópico.
Agnoscetico escreveu:
Qua, 14 Fevereiro 2024 - 17:33 pm
Tutu escreveu:
Qua, 14 Fevereiro 2024 - 16:19 pm
Agnoscetico escreveu:
Qua, 14 Fevereiro 2024 - 13:50 pm
E ser tolerante com intolerante. Imagina ser tolerante a intolerância de religiosos de outros? Quem quer tolerância pra su intolerância ta se contradizendo!
E qual é a definição de intolerância nesse caso?
Ora, intolerância é não tolerar.
Não tolerar em que sentido?
"Não tolerar" nesse contexto significa algo mais além de prender, torturar e matar?

Se o denominado intolerante manifestar a opinião em defesa do exílio de uma determinada categoria de gente, esse intolerante deve ser perseguido?

Se o denominado intolerante for empresário e apenas não quiser uma determinada categoria de gente trabalhando com ele, ele deve ser perseguido?
Mas no caso de uma lei permitir liberdade de expressão irrestrita vai cair no problema de ... defesa do nazismo (e do que for ligado a ele, genocídio, etc), defesa da ditadura e contra liberdade de expressão de opositores (o mesmo direito que quer pra si quer tirar dos outros).
São só palavras. Não fazem nada sem ações. E esses desejos são a nível de governo, portanto precisa de um apoio enorme.
vai cair no problema de se liberar calúnia, difamação
Isso não é liberdade de manifestação de opinião e sim uma agressão. São coisas diferentes.

Re: A lista Direitos Humanos da ONU é mesmo totalmente boa?

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Agnoscetico
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Registrado em: Sáb, 21 Março 2020 - 11:46 am

Mensagem por Agnoscetico »

Spoiler:
Tutu escreveu:
Qui, 15 Fevereiro 2024 - 14:39 pm
Trazendo de outro tópico.
Agnoscetico escreveu:
Qua, 14 Fevereiro 2024 - 17:33 pm
Tutu escreveu:
Qua, 14 Fevereiro 2024 - 16:19 pm
Agnoscetico escreveu:
Qua, 14 Fevereiro 2024 - 13:50 pm
E ser tolerante com intolerante. Imagina ser tolerante a intolerância de religiosos de outros? Quem quer tolerância pra su intolerância ta se contradizendo!
E qual é a definição de intolerância nesse caso?
Ora, intolerância é não tolerar.
Não tolerar em que sentido?
"Não tolerar" nesse contexto significa algo mais além de prender, torturar e matar?

Se o denominado intolerante manifestar a opinião em defesa do exílio de uma determinada categoria de gente, esse intolerante deve ser perseguido?

Se o denominado intolerante for empresário e apenas não quiser uma determinada categoria de gente trabalhando com ele, ele deve ser perseguido?
Mas no caso de uma lei permitir liberdade de expressão irrestrita vai cair no problema de ... defesa do nazismo (e do que for ligado a ele, genocídio, etc), defesa da ditadura e contra liberdade de expressão de opositores (o mesmo direito que quer pra si quer tirar dos outros).
São só palavras. Não fazem nada sem ações. E esses desejos são a nível de governo, portanto precisa de um apoio enorme.
vai cair no problema de se liberar calúnia, difamação
Isso não é liberdade de manifestação de opinião e sim uma agressão. São coisas diferentes.
Alguém pode caluniar, alegando que alguém seria estuprador, pedófilo, etc, falando com veemência e com muita insistência a ponto de convencer pessoas a linchar ou destruir reputação!
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