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Muitas pessoas se tornaram vegetariana por não gostar do sofrimento animal. Depois veio o veganismo, que é uma forma de encontrar congruência no comportamento. Agora existe a defesa do vegetarianismo por motivos ambientais.
Faz sentido comer CARNE?
youtu.be/xkzTLX2i_5I
Átila diz que carne faz bem para saúde, mas nos tempos modernos não. Existem aminoácidos essenciais que precisam de proteína animal e também a vitamina B12. Então ele defende o uso de suplemento, que provavelmente é mais caro.
O que é cancerígeno é carne processada (presunto, salsicha, linguiça, bacon, salame, mortadela, carne de sol), por causa dos aditivos, como conservantes e nitritos. O problema dele é dizer indiretamente que carne vermelha não processada faz mal, porque isso não é verdade. Sabemos que temos que preservar o meio ambiente, mas não precisa contar mentiras.
Vantagens do consumo de carne no passado.
Motivações para ser vegano.
Radicalismo além do veganismo, como comer só fruto natural, que não força a terra com plantação.
Alguns são chatos que se acham moralmente superiores.
No final, proposta de trans-humanos (edição de genes) para o futuro.
Re: Vegetarianismo e Veganismo
Enviado: Qua, 22 Novembro 2023 - 08:41 am
por Fernando Silva
Só comer fruto natural significa tornar a ser coletor. Só comer o que encontrar.
Significa reduzir a população a algumas centenas de milhões. Se tanto.
Muitas pessoas se tornaram vegetariana por não gostar do sofrimento animal. Depois veio o veganismo, que é uma forma de encontrar congruência no comportamento. Agora existe a defesa do vegetarianismo por motivos ambientais.
Faz sentido comer CARNE?
youtu.be/xkzTLX2i_5I
Átila diz que carne faz bem para saúde, mas nos tempos modernos não. Existem aminoácidos essenciais que precisam de proteína animal e também a vitamina B12. Então ele defende o uso de suplemento, que provavelmente é mais caro.
O que é cancerígeno é carne processada (presunto, salsicha, linguiça, bacon, salame, mortadela, carne de sol), por causa dos aditivos, como conservantes e nitritos. O problema dele é dizer indiretamente que carne vermelha não processada faz mal, porque isso não é verdade. Sabemos que temos que preservar o meio ambiente, mas não precisa contar mentiras.
Não é apenas questão de meio ambiente. Pesquisas foram feitas e o fato de a carne vermelha demorar mais tempo no estômago e intestinos para ser digeria e metabolizada, bactérias e bacilos se multiplicam em velocidade exponencial. No passado isto não era problema devido ao intenso desgaste de energia e pela atividade física que acelerava o processo da digestão. Os organismos eram mais fortes, sem a poluição devastadora dos dias de hoje. O sedentarismo é fatal em relação aos hábitos alimentares modernos e, como foi dito, o processamento industrial de alimentos, hoje, é o inimigo principal da saúde humana.
Precisamos voltar a andar a pé, correr no pasto, caçar nosso próprio alimento, guerrear as tribos vizinhas... então viveremos por volta de 50 e até 60 anos, se Deus quiser.
Precisamos voltar a andar a pé, correr no pasto, caçar nosso próprio alimento, guerrear as tribos vizinhas... então viveremos por volta de 50 e até 60 anos, se Deus quiser.
Acho que a expectativa de vida era 30 anos na pré-história, depois subiu para 40 com a revolução agrícola e subiu depois com a revolução industrial.
Esses números poderiam ser melhores se não fossem guerras e acidentes do mundo selvagem (ataques de animais, tempestades, etc).
Acho que a expectativa de vida era 30 anos na pré-história, depois subiu para 40 com a revolução agrícola e subiu depois com a revolução industrial.
Esses números poderiam ser melhores se não fossem guerras e acidentes do mundo selvagem (ataques de animais, tempestades, etc).
Há apenas 100 anos, a expectativa de vida no Brasil era de 30 anos.
As famílias costumavam ter 15 ou mais filhos na esperança de que alguns sobrevivessem.
Re: Vegetarianismo e Veganismo
Enviado: Sex, 24 Novembro 2023 - 04:16 am
por fenrir
Uma expectativa de vida baixa, de 30-50 anos por exemplo, nao significa que nao houvessem idosos ou que fosse quase impossivel passar dessa idade.
Eu tinha essa impressao equivocada.
Aparentemente, mortalidade infantil entra na equacao, entao uma mortalidade infantil alta joga o valor da expectativa de vida para baixo.
Ja se o individuo conseguisse sobreviver a infancia e suas mazelas, tinha chance de chegar a uma idade avancada (imagino que violencia tambem contribua para diminuir o valpr da espectativa, entao o candidato a futuro idoso tinha que evita-la tambem).
Uma expectativa de vida baixa, de 30-50 anos por exemplo, nao significa que nao houvessem idosos ou que fosse quase impossivel passar dessa idade.
Eu tinha essa impressao equivocada.
Aparentemente, mortalidade infantil entra na equacao, entao uma mortalidade infantil alta joga o valor da expectativa de vida para baixo.
Ja se o individuo conseguisse sobreviver a infancia e suas mazelas, tinha chance de chegar a uma idade avancada (imagino que violencia tambem contribua para diminuir o valpr da espectativa, entao o candidato a futuro idoso tinha que evita-la tambem).
Este é o fotógrafo Augusto Malta, que registrou o Rio do início do século XX.
Bela família. As meninas todas morreram de tuberculose.
Uma expectativa de vida baixa, de 30-50 anos por exemplo, nao significa que nao houvessem idosos ou que fosse quase impossivel passar dessa idade.
Eu tinha essa impressao equivocada.
Aparentemente, mortalidade infantil entra na equacao, entao uma mortalidade infantil alta joga o valor da expectativa de vida para baixo.
Ja se o individuo conseguisse sobreviver a infancia e suas mazelas, tinha chance de chegar a uma idade avancada (imagino que violencia tambem contribua para diminuir o valpr da espectativa, entao o candidato a futuro idoso tinha que evita-la tambem).
Nas sociedades de caçadores e coletores, o que joga a expectativa de vida para tão baixo não é qualidade da alimentação ou o envelhecimento precoce, mas sim a predação (inclusive guerra entre humanos) e a infecção por micro-organismos. Quem vive numa cidade da civilização contemporâneo geralmente está inserido num habitat não adaptado para predadores e ainda tem a medicina moderna para fornecer vacinas, antibióticos e outros remédios.
Acho bizarro comer carne de cachorro e eu não comeria. Mas o que vejo de errado é o poder da cultura ocidental fazendo outros países a seguir o modo de pensar do Ocidente. Carne de cachorro é bizarro no Ocidente, mas não era tabu na Coreia. Então o governo autoritário colocou essa proibição lá, enquanto no Ocidente essa proibição não existe.
Para mim, se existe muito cachorro na rua, a carrocinha deveria pegar os cães para produzir comida em vez de simplesmente executar. Matar só para eliminar a presença é muito mais cruel do que comer, porque comer é parte da cadeia alimentar, que é uma coisa natural, e o corpo do cão seria usado para algo útil.
O que não vejo nas notícias é informação se a carne canina é saudável ou não. Para mim carne de animal que não é totalmente herbívoro não faz bem, mas precisamos de confirmação científica. As decisões políticas deveriam se fundamentar em ciência e não em tabus estrangeiros.
Outros animais fofinhos, como coelho, podem ser animais de estimação ou comida. Bois, cavalos, porcos e ovelhas tem uma vida ruim sendo criados só para ser abatidos para vender carnes. Alguns podem ser vistos como "bonitinhos" e só não são animais de estimação por serem grandes demais. Cavalo é um animal que pode ser visto como amigo, principalmente na zona rural. Em México, EUA e Brasil é tabu comer carne de cavalo, mas não é ilegal e esses países estão entre os maiores produtores de carne de cavalo.
Aves e peixes poderiam entrar na lista dos fofinhos, porque uma pessoa da cidade não tem coragem de matar um frango, mas come carne sem saber como é produzida ou abatida.
(...)
Eu me lembrei de uma crise ambiental em que javalis foram soltos na fauna brasileira e estão se espalhando como praga e causando desequilíbrio ecológico. Então o governo está licenciando caçadores para exterminá-los. Não gosto da ideia de matar, mas considero justo usar a carne dos javalis para consumo, apesar da falta de hábito no Brasil.