Guerra Israel vs Hamas

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Re: Guerra Israel vs Hamas

Huxley
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“A História do Estado de Israel: O Conflito de Israel e Palestina”:


youtu.be/1OWauiyGINg

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

O que determina quem é 'herói' ou 'vilão' no ponto de vista do governo dos EUA'? Interesses geopolíticos.
Desde que o grupo palestino Hamas fez o maior ataque ao território israelense em 50 anos, o presidente americano Joe Biden tem demonstrado repetidamente o que chama de apoio “sólido e inabalável” a Israel.

Em comunicado divulgado dois dias após o ataque, Biden disse que “Esta não é uma tragédia distante – os laços entre Israel e os Estados Unidos são profundos”, reafirmou que os americanos caminham “ombro a ombro com os israelenses” e garantiu que os Estados Unidos farão “tudo para que Israel possa se defender”.

As palavras de Biden têm sido acompanhadas de ações: nos primeiros quatro dias da crise, o presidente americano falou ao telefone três vezes com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou o envio do mais moderno porta-aviões da marinha americana ao mediterrâneo, autorizou reforços para o Domo de Ferro, o escudo anti-aéreo israelense, despachou um navio recheado de munições e decidiu mandar seu secretário de Estado, Antony Blinken, a Tel Aviv.

O presidente americano adiantou também que pedirá ao Congresso americano a aprovação de um pacote de auxílio militar a Israel.

Nem o tom de indignação de Biden nem sua rápida movimentação para apoiar militarmente o aliado do Oriente Médio pode ser creditado aos mais de 20 cidadãos americanos mortos e a outros que estão como refém do Hamas. Tampouco são uma novidade na política americana.

Neste vídeo, a correspondente da BBC News Brasil em Washington, Mariana Sanches, explica de onde vem esse apoio inegociável dos americanos a Israel.
Israel e EUA: o que explica o apoio incondicional americano ao país


youtu.be/d_pxikFHAuQ





... E falando em EUA, 'herói' e 'vilão': 'Herói' norte-americano mata garoto de origem palestino 'vilão':

Homem mata criança muçulmana de seis anos por ódio religioso nos EUA | Primeiro Impacto (16/10/23)


youtu.be/Zy2NG1lA4bQ

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Na Bélgica, terrorista do EI mata suecos aos gritos de "Alá é grande".

https://www.cnnbrasil.com.br/internacio ... -bruxelas/

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Fernando Silva escreveu:
Ter, 17 Outubro 2023 - 09:00 am
Na Bélgica, terrorista do EI mata suecos aos gritos de "Alá é grande".

https://www.cnnbrasil.com.br/internacio ... -bruxelas/

Mas o que o caso do EI na Bélgica tem relação com o de palestinos e judeus na questão guerra militar e ideológica? O caso que citei, por exemplo, é relacionado pois era criança de origem a palestina e esse teria sido a motivação do crime. Nesse caso que tu postou não há indício de relação até agora. Não é porque tem atos de terrorismo islâmico que necessariamente tá ligado ao Hamas, pois dentro do mundo islâmico


Governo belga confirma morte do terrorista que assassinou dois adeptos suecos

https://youtu.be/qSH4X9fx1yQ?si=-u1a0ZZyxh9s3fmX&t=65

Re: Guerra Israel vs Hamas

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Esta aqui é para aqueles da cruzada "contra a mídia da parcialidade pró-Israel" que agora estão CALADINHOS com a constatação de que a grande mídia e a turma do PT favoreceram o discurso de terroristas:
Reparem na "evolução" das manchetes:

1ª Manchete: "Ataque israelense mata centenas em hospital, dizem palestinos (Hamas)"

2ª Manchete: "Pelo menos 500 mortos em um ataque em hospital de Gaza, dizem palestinos (Hamas)"

3ª Manchete: "Pelo menos 500 mortos em explosão em hospital de Gaza, dizem palestinos (Hamas)"

Na 1ª manchete, as mídias se limitaram a repetir o que os terroristas do Hamas diziam, ou seja, que um ataque israelense contra um hospital em Gaza tinha matado centenas de pessoas.

Na 2ª manchete tiraram o "ataque israelense", mas mantiveram o termo "ataque" e, finalmente, na 3ª manchete, substituíram o "ataque" por "explosão".

Hoje, com vídeos e fotos tirados diretamente no local, sabemos que o "ataque" foi um incêndio no estacionamento do hospital causado pela queda de um foguete que queimou alguns carros e estilhaçou alguns vidros. Não há crateras, não há danos estruturais. Um "ataque" incapaz de gerar as mais de 500 vítimas mortais que o Hamas alega.

Pela análise dos vídeos e fotos do local (ver posts anteriores), fica evidente que o estacionamento do hospital foi atingido por um foguete defeituoso lançado pelos terroristas da Jihad Islâmica, um outro grupo terrorista que atua na Faixa de Gaza ao lado do Hamas.
Imagem
https://twitter.com/hoje_no/status/1714583445794418928
"As pessoas passaram dias debatendo como o Hamas assassinou bebês israelenses.

Na noite passada, em segundos, alguns de vocês acusaram Israel de atacar um hospital, quando evidências provavam o contrário."

Triste, muito triste, mas essa é a realidade em que vivemos: um mundo onde o antissemitismo está tão enraizado que é visto como mais "sensato" dar atenção a terroristas do que a um estado judeu.
Imagem
(Hoje no Mundo Militar)

Fonte: https://twitter.com/hoje_no/status/1714641983992385633

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Agnoscetico escreveu:
Ter, 17 Outubro 2023 - 12:59 pm
Fernando Silva escreveu:
Ter, 17 Outubro 2023 - 09:00 am
Na Bélgica, terrorista do EI mata suecos aos gritos de "Alá é grande".

https://www.cnnbrasil.com.br/internacio ... -bruxelas/
Mas o que o caso do EI na Bélgica tem relação com o de palestinos e judeus na questão guerra militar e ideológica? O caso que citei, por exemplo, é relacionado pois era criança de origem a palestina e esse teria sido a motivação do crime. Nesse caso que tu postou não há indício de relação até agora. Não é porque tem atos de terrorismo islâmico que necessariamente tá ligado ao Hamas, pois dentro do mundo islâmico

Governo belga confirma morte do terrorista que assassinou dois adeptos suecos

https://youtu.be/qSH4X9fx1yQ?si=-u1a0ZZyxh9s3fmX&t=65
Não tem relação. Apenas mostra com que gentalha estamos lidando.

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Fernando Silva escreveu:
Qua, 18 Outubro 2023 - 14:24 pm
Agnoscetico escreveu:
Ter, 17 Outubro 2023 - 12:59 pm
Fernando Silva escreveu:
Ter, 17 Outubro 2023 - 09:00 am
Na Bélgica, terrorista do EI mata suecos aos gritos de "Alá é grande".

https://www.cnnbrasil.com.br/internacio ... -bruxelas/
Mas o que o caso do EI na Bélgica tem relação com o de palestinos e judeus na questão guerra militar e ideológica? O caso que citei, por exemplo, é relacionado pois era criança de origem a palestina e esse teria sido a motivação do crime. Nesse caso que tu postou não há indício de relação até agora. Não é porque tem atos de terrorismo islâmico que necessariamente tá ligado ao Hamas, pois dentro do mundo islâmico

Governo belga confirma morte do terrorista que assassinou dois adeptos suecos

https://youtu.be/qSH4X9fx1yQ?si=-u1a0ZZyxh9s3fmX&t=65
Não tem relação. Apenas mostra com que gentalha estamos lidando.
Mas aí foge do tópico. Até mesmo porque o grupo EI não tem relação com Hamas e palestinos, mesmo que esses tenham islã como religião. O EI teve até atritos com outros grupos islãmicos.

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Falaram sobre um áudio que andou rolando sobre dois (supostamente) árabes não identificados, mas que associaram ao Hamas, só que ainda não foram identificados, associando o ataque supostamente ao Jihad Islâmica.
Vai saber se o áudio não foi forjado, usaram pessoas não árabes pra falar em árabe (teve quem falou, num comentário num canal gringo no Youtube, que o sotaque dos supostos terroristas, nem seria palestino).
Não sei se identificaram as vozes, mas mesmo que fizessem, vai saber se não usariam IA que usa voz copiada.

Re: Guerra Israel vs Hamas

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Huxley escreveu:
Qua, 18 Outubro 2023 - 11:06 am
Esta aqui é para aqueles da cruzada "contra a mídia da parcialidade pró-Israel" que agora estão CALADINHOS com a constatação de que a grande mídia e a turma do PT favoreceram o discurso de terroristas:
Reparem na "evolução" das manchetes:

1ª Manchete: "Ataque israelense mata centenas em hospital, dizem palestinos (Hamas)"

2ª Manchete: "Pelo menos 500 mortos em um ataque em hospital de Gaza, dizem palestinos (Hamas)"

3ª Manchete: "Pelo menos 500 mortos em explosão em hospital de Gaza, dizem palestinos (Hamas)"

Na 1ª manchete, as mídias se limitaram a repetir o que os terroristas do Hamas diziam, ou seja, que um ataque israelense contra um hospital em Gaza tinha matado centenas de pessoas.

Na 2ª manchete tiraram o "ataque israelense", mas mantiveram o termo "ataque" e, finalmente, na 3ª manchete, substituíram o "ataque" por "explosão".

Hoje, com vídeos e fotos tirados diretamente no local, sabemos que o "ataque" foi um incêndio no estacionamento do hospital causado pela queda de um foguete que queimou alguns carros e estilhaçou alguns vidros. Não há crateras, não há danos estruturais. Um "ataque" incapaz de gerar as mais de 500 vítimas mortais que o Hamas alega.

Pela análise dos vídeos e fotos do local (ver posts anteriores), fica evidente que o estacionamento do hospital foi atingido por um foguete defeituoso lançado pelos terroristas da Jihad Islâmica, um outro grupo terrorista que atua na Faixa de Gaza ao lado do Hamas.
Imagem
https://twitter.com/hoje_no/status/1714583445794418928
"As pessoas passaram dias debatendo como o Hamas assassinou bebês israelenses.

Na noite passada, em segundos, alguns de vocês acusaram Israel de atacar um hospital, quando evidências provavam o contrário."

Triste, muito triste, mas essa é a realidade em que vivemos: um mundo onde o antissemitismo está tão enraizado que é visto como mais "sensato" dar atenção a terroristas do que a um estado judeu.
Imagem
(Hoje no Mundo Militar)

Fonte: https://twitter.com/hoje_no/status/1714641983992385633
Não foi bombardeio israelense. Imagens de múltiplas fontes (agência TASS inclusive) apontam, de forma independente, para a hipótese de queda de foguete palestino…

“Ataque ao hospital de Gaza – O que a análise dos vídeos e imagens revela?”:


youtu.be/1xbJ5H1bcjw
Editado pela última vez por Huxley em Qua, 18 Outubro 2023 - 20:52 pm, em um total de 1 vez.

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Ah sim, eu assisti sobre essa história (ou estória, quem sabe), de que se Israel não tem armas que façam destruição como aquelas do tal destruição do hospital sem ter crateras.
Ta, como não sou expert em armas e quem ta divulgando são mídias enviesadas, fico no meu ceticismo, porque não há como provar que Israel não tenha uma arma que faça outros tipos que não uma cratera com forma (e fôrma) bem definida.

Re: Guerra Israel vs Hamas

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Filial da Al Jazeera (do Catar, que não é amigo de Israel) mostrou vídeo com foguetes lançados da Faixa de Gaza perdendo a direção e explodindo em tempo semelhante da queda do objeto que se chocou com o hospital de Gaza:

“O QUE NÃO TE CONTARAM SOBRE O HOSPITAL EM GAZA | Professor HOC”:


youtu.be/FQY0_4Q8RXs
Agnoscetico escreveu:
Qua, 18 Outubro 2023 - 20:47 pm
Ah sim, eu assisti sobre essa história (ou estória, quem sabe), de que se Israel não tem armas que façam destruição como aquelas do tal destruição do hospital sem ter crateras.
Ta, como não sou expert em armas e quem ta divulgando são mídias enviesadas, fico no meu ceticismo, porque não há como provar que Israel não tenha uma arma que faça outros tipos que não uma cratera com forma (e fôrma) bem definida.
"Não há como provar que Israel não tenha..."

Se os terroristas do Hamas espalharem a notícia de que cogumelos em espaçonaves intergaláticas estão nos espionando, Israel também não tem como provar que cogumelos não poderiam estar em espaçonaves intergaláticas nos espionando. :D

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Huxley escreveu:
Qua, 18 Outubro 2023 - 21:44 pm
Agnoscetico escreveu:
Qua, 18 Outubro 2023 - 20:47 pm
Ah sim, eu assisti sobre essa história (ou estória, quem sabe), de que se Israel não tem armas que façam destruição como aquelas do tal destruição do hospital sem ter crateras.
Ta, como não sou expert em armas e quem ta divulgando são mídias enviesadas, fico no meu ceticismo, porque não há como provar que Israel não tenha uma arma que faça outros tipos que não uma cratera com forma (e fôrma) bem definida.
"Não há como provar que Israel não tenha..."

Se os terroristas do Hamas espalharem a notícia de que cogumelos em espaçonaves intergaláticas estão nos espionando, Israel também não tem como provar que cogumelos não poderiam estar em espaçonaves intergaláticas nos espionando. :D
Não sei qual nome dessa falácia...
Esse questionamento (e não afirmação ou negação) me veio por conta própria não foi Hamas que andou contando por aí. E depois vi que muitas pessoas tiveram questionamentos parecidos.
E com IA agora, áudio que pode ser adulterado, manipulado, etc, vai ser mais difícil saber se é autêntico, mesmo que supostamente consigam identificar os donos das vozes (se não forem imitadas por IA).
Dizem que o IDF (Israel Defense Forces) que teria postado o áudio sobre supostas conversas de integrantes do Hamas. Só falta checar.


Um de vários comentários sobre o sotaque árabe da gravação. Como não sou perito em sotaque árabe, tenho que levar isso em consideração. Mas, antes disso, cheguei ter impressão que o sotaque desses supostos integrantes do Hamas parecia hebraico.
https://www.youtube.com/watch?v=KoGWpFr ... dGV4AaABAg


@sarahhussain1982

Number 1’s accent wasn’t too bad, but number 2 was terrible. This is laughable that they think this could have been passed off as a real conversation between two native Arabic speakers.

Re: Guerra Israel vs Hamas

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Agnoscetico escreveu:
Qui, 19 Outubro 2023 - 00:27 am
Huxley escreveu:
Qua, 18 Outubro 2023 - 21:44 pm
Agnoscetico escreveu:
Qua, 18 Outubro 2023 - 20:47 pm
Ah sim, eu assisti sobre essa história (ou estória, quem sabe), de que se Israel não tem armas que façam destruição como aquelas do tal destruição do hospital sem ter crateras.
Ta, como não sou expert em armas e quem ta divulgando são mídias enviesadas, fico no meu ceticismo, porque não há como provar que Israel não tenha uma arma que faça outros tipos que não uma cratera com forma (e fôrma) bem definida.
"Não há como provar que Israel não tenha..."

Se os terroristas do Hamas espalharem a notícia de que cogumelos em espaçonaves intergaláticas estão nos espionando, Israel também não tem como provar que cogumelos não poderiam estar em espaçonaves intergaláticas nos espionando. :D
Não sei qual nome dessa falácia...
Esse questionamento (e não afirmação ou negação) me veio por conta própria não foi Hamas que andou contando por aí. E depois vi que muitas pessoas tiveram questionamentos parecidos.
E com IA agora, áudio que pode ser adulterado, manipulado, etc, vai ser mais difícil saber se é autêntico, mesmo que supostamente consigam identificar os donos das vozes (se não forem imitadas por IA).
Dizem que o IDF (Israel Defense Forces) que teria postado o áudio sobre supostas conversas de integrantes do Hamas. Só falta checar.
Filial da Al Jazeera (do Catar, que não é amigo de Israel) mostrou vídeo com foguetes lançados da Faixa de Gaza perdendo a direção e explodindo em tempo semelhante da queda do objeto que se chocou com o hospital de Gaza (ver vídeo do professor HOC no meu post anterior). O “Foi Deep Fake e não há algo que conteste isso” é uma tautologia, ou seja, uma proposição que é válida em qualquer situação. Quem usa tal estratagema deveria estar num estado permanente de solipsismo ou niilismo, já que nenhuma observação pode falsificar o “Foi Deep Fake”.

A única fonte de notícias que afirmou que o ataque ao hospital veio de Israel foi uma organização terrorista, o Hamas. Aham, sei. Os foguetes dos terroristas palestinos não explodem no ar, nem perdem a direção, mesmo que haja provas disso.

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Spoiler:
Huxley escreveu:
Qui, 19 Outubro 2023 - 00:46 am
Agnoscetico escreveu:
Qui, 19 Outubro 2023 - 00:27 am
Huxley escreveu:
Qua, 18 Outubro 2023 - 21:44 pm
Agnoscetico escreveu:
Qua, 18 Outubro 2023 - 20:47 pm
Ah sim, eu assisti sobre essa história (ou estória, quem sabe), de que se Israel não tem armas que façam destruição como aquelas do tal destruição do hospital sem ter crateras.
Ta, como não sou expert em armas e quem ta divulgando são mídias enviesadas, fico no meu ceticismo, porque não há como provar que Israel não tenha uma arma que faça outros tipos que não uma cratera com forma (e fôrma) bem definida.
"Não há como provar que Israel não tenha..."

Se os terroristas do Hamas espalharem a notícia de que cogumelos em espaçonaves intergaláticas estão nos espionando, Israel também não tem como provar que cogumelos não poderiam estar em espaçonaves intergaláticas nos espionando. :D
Não sei qual nome dessa falácia...
Esse questionamento (e não afirmação ou negação) me veio por conta própria não foi Hamas que andou contando por aí. E depois vi que muitas pessoas tiveram questionamentos parecidos.
E com IA agora, áudio que pode ser adulterado, manipulado, etc, vai ser mais difícil saber se é autêntico, mesmo que supostamente consigam identificar os donos das vozes (se não forem imitadas por IA).
Dizem que o IDF (Israel Defense Forces) que teria postado o áudio sobre supostas conversas de integrantes do Hamas. Só falta checar.
Filial da Al Jazeera (do Catar, que não é amigo de Israel) mostrou vídeo com foguetes lançados da Faixa de Gaza perdendo a direção e explodindo em tempo semelhante da queda do objeto que se chocou com o hospital de Gaza. Usar o “Foi Deep Fake e não há algo que conteste isso” é uma tautologia, ou seja, uma proposição que é válida em qualquer situação. Quem usa tal estratagema deveria estar num estado permanente de solipsismo ou niilismo, já que nenhuma observação pode falsificar o “Foi Deep Fake”.

A única fonte de notícias que afirmou que o ataque foi de Israel foi uma organização terrorista, o Hamas. Aham, sei. Os foguetes dos terroristas palestinos não explodem no ar, nem perdem a direção, mesmo que haja provas disso.
Isso é controverso guerra de narrativas!
Cada lado vai dizer uma coisa! Mas quem aqui é perito em armas?
Parcialidade ou imparcialidade da Al-Jazeera não é prova de nada! É preciso ter certeza pra não virar um viés confirmatório caso for provado!

https://www.youtube.com/watch?v=KoGWpFr ... tE54AaABAg

@dedyhariansyah7955

New evidence came out. Gaza hospital bombed by MK 84 bomb which produced by US and it must launched by plane. And hamas dont have plane.
Fact Check: No, WSJ Did Not Report Gaza Hospital Was Hit by a US-made Bomb

https://www.newsweek.com/gaza-hospital- ... ck-1835669


US. President Joe Biden arrived in Israel on Wednesday, after hundreds were said to have been killed following an explosion at Gaza City's al-Ahli Hospital on Tuesday.

Speaking at a Tel Aviv press conference with Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu on Wednesday morning, Biden said: "Based on what I've seen, it appears as though it was done by the other team, not you. But there's a lot of people out there not sure, so we have to overcome a lot of things."

While Biden was traveling aboard Air Force One, claims spread on social media that The Wall Street Journal had reported the explosion was caused by an American ballistic.

The Claim

A post on X, formerly Twitter, by user @IranObserver0, posted on October 17, 2023, and since viewed 300,000 times, stated: "The Wall Street Journal: 'The bomb that was dropped on the hospital was an American MK-84.'

"This bomb is precision-guided, largest in MK family and has about 950 kg weight."

The Facts

SIGN UP FOR NEWSWEEK’S DAILY HEADLINES >
The claim about The Wall Street Journal is false.

There is no record that the Journal, or any other credible media outlet, reported the claim made in the viral social media post.

The newspaper has been contacted for comment.

An unprecedented surprise attack conducted by Hamas against Israel on October 7 and the Israel Defense Forces' largest-ever bombing campaign against the Gaza Strip has marked the deadliest flare-up in decades in the 75-year Israeli-Palestinian conflict.

The Associated Press reports that, according to the Gaza Health Ministry, at least 2,778 people have been killed and 9,700 wounded in Gaza with another 1,200 people across Gaza believed to be buried or under the rubble, alive or dead. In Israel more than 1,400 people have been killed since Hamas' October 7 attack.

Many questions remain unanswered about the explosion at al-Ahli Hospital. As with much of the information surrounding the conflict, limited verifiable, independent reporting has fomented a breeding ground for misleading content.

A video posted earlier this morning from the official State of Israel X account claimed to show a rocket fired from Gaza caused the explosion.

However, this was later deleted after a New York Times journalist noted the timestamp on the video was 40 minutes after the hospital explosion took place.

Images were released by the Israel Defense Forces (IDF) on X on Wednesday that they said had been taken before and after the blast. The IDF alleged the damage was caused by "a failed rocket launch by the Islamic Jihad terrorist organization."

Palestinian militant group Hamas has said it is collecting evidence that proved Israeli responsibility.


The Ruling

False.

The Wall Street Journal did not report that an American-made bomb was used in the explosion at al-Ahli Hospital in Gaza. No other credible media outlet has reported it either. The claim that the Journal did report this appears to be completely made up.

Re: Guerra Israel vs Hamas

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Agnoscetico escreveu:
Qui, 19 Outubro 2023 - 01:00 am
Spoiler:
Huxley escreveu:
Qui, 19 Outubro 2023 - 00:46 am
Agnoscetico escreveu:
Qui, 19 Outubro 2023 - 00:27 am
Huxley escreveu:
Qua, 18 Outubro 2023 - 21:44 pm
Agnoscetico escreveu:
Qua, 18 Outubro 2023 - 20:47 pm
Ah sim, eu assisti sobre essa história (ou estória, quem sabe), de que se Israel não tem armas que façam destruição como aquelas do tal destruição do hospital sem ter crateras.
Ta, como não sou expert em armas e quem ta divulgando são mídias enviesadas, fico no meu ceticismo, porque não há como provar que Israel não tenha uma arma que faça outros tipos que não uma cratera com forma (e fôrma) bem definida.
"Não há como provar que Israel não tenha..."

Se os terroristas do Hamas espalharem a notícia de que cogumelos em espaçonaves intergaláticas estão nos espionando, Israel também não tem como provar que cogumelos não poderiam estar em espaçonaves intergaláticas nos espionando. :D
Não sei qual nome dessa falácia...
Esse questionamento (e não afirmação ou negação) me veio por conta própria não foi Hamas que andou contando por aí. E depois vi que muitas pessoas tiveram questionamentos parecidos.
E com IA agora, áudio que pode ser adulterado, manipulado, etc, vai ser mais difícil saber se é autêntico, mesmo que supostamente consigam identificar os donos das vozes (se não forem imitadas por IA).
Dizem que o IDF (Israel Defense Forces) que teria postado o áudio sobre supostas conversas de integrantes do Hamas. Só falta checar.
Filial da Al Jazeera (do Catar, que não é amigo de Israel) mostrou vídeo com foguetes lançados da Faixa de Gaza perdendo a direção e explodindo em tempo semelhante da queda do objeto que se chocou com o hospital de Gaza. Usar o “Foi Deep Fake e não há algo que conteste isso” é uma tautologia, ou seja, uma proposição que é válida em qualquer situação. Quem usa tal estratagema deveria estar num estado permanente de solipsismo ou niilismo, já que nenhuma observação pode falsificar o “Foi Deep Fake”.

A única fonte de notícias que afirmou que o ataque foi de Israel foi uma organização terrorista, o Hamas. Aham, sei. Os foguetes dos terroristas palestinos não explodem no ar, nem perdem a direção, mesmo que haja provas disso.
Isso é controverso guerra de narrativas!
Cada lado vai dizer uma coisa! Mas quem aqui é perito em armas?
Parcialidade ou imparcialidade da Al-Jazeera não é prova de nada! É preciso ter certeza pra não virar um viés confirmatório caso for provado!

https://www.youtube.com/watch?v=KoGWpFr ... tE54AaABAg

@dedyhariansyah7955

New evidence came out. Gaza hospital bombed by MK 84 bomb which produced by US and it must launched by plane. And hamas dont have plane.
Fact Check: No, WSJ Did Not Report Gaza Hospital Was Hit by a US-made Bomb

https://www.newsweek.com/gaza-hospital- ... ck-1835669


US. President Joe Biden arrived in Israel on Wednesday, after hundreds were said to have been killed following an explosion at Gaza City's al-Ahli Hospital on Tuesday.

Speaking at a Tel Aviv press conference with Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu on Wednesday morning, Biden said: "Based on what I've seen, it appears as though it was done by the other team, not you. But there's a lot of people out there not sure, so we have to overcome a lot of things."

While Biden was traveling aboard Air Force One, claims spread on social media that The Wall Street Journal had reported the explosion was caused by an American ballistic.

The Claim

A post on X, formerly Twitter, by user @IranObserver0, posted on October 17, 2023, and since viewed 300,000 times, stated: "The Wall Street Journal: 'The bomb that was dropped on the hospital was an American MK-84.'

"This bomb is precision-guided, largest in MK family and has about 950 kg weight."

The Facts

SIGN UP FOR NEWSWEEK’S DAILY HEADLINES >
The claim about The Wall Street Journal is false.

There is no record that the Journal, or any other credible media outlet, reported the claim made in the viral social media post.

The newspaper has been contacted for comment.

An unprecedented surprise attack conducted by Hamas against Israel on October 7 and the Israel Defense Forces' largest-ever bombing campaign against the Gaza Strip has marked the deadliest flare-up in decades in the 75-year Israeli-Palestinian conflict.

The Associated Press reports that, according to the Gaza Health Ministry, at least 2,778 people have been killed and 9,700 wounded in Gaza with another 1,200 people across Gaza believed to be buried or under the rubble, alive or dead. In Israel more than 1,400 people have been killed since Hamas' October 7 attack.

Many questions remain unanswered about the explosion at al-Ahli Hospital. As with much of the information surrounding the conflict, limited verifiable, independent reporting has fomented a breeding ground for misleading content.

A video posted earlier this morning from the official State of Israel X account claimed to show a rocket fired from Gaza caused the explosion.

However, this was later deleted after a New York Times journalist noted the timestamp on the video was 40 minutes after the hospital explosion took place.

Images were released by the Israel Defense Forces (IDF) on X on Wednesday that they said had been taken before and after the blast. The IDF alleged the damage was caused by "a failed rocket launch by the Islamic Jihad terrorist organization."

Palestinian militant group Hamas has said it is collecting evidence that proved Israeli responsibility.


The Ruling

False.

The Wall Street Journal did not report that an American-made bomb was used in the explosion at al-Ahli Hospital in Gaza. No other credible media outlet has reported it either. The claim that the Journal did report this appears to be completely made up.
Se for assim, então por que você não é solipsista? Se nada pode ser verificado a despeito dos vídeos e informações de analistas militares, então você nem deveria estar comentando evidências sobre narrativas de guerra aqui.

Não foi dito por mim que os vídeos de foguetes lançados de Gaza foram do mesmo segundo em que eles caíram no hospital. Mas sim num período próximo.
Editado pela última vez por Huxley em Qui, 19 Outubro 2023 - 01:52 am, em um total de 1 vez.

Re: Guerra Israel vs Hamas

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Deixa ver se eu entendi o “argumento” do Newsweek. Não se demonstrou que os foguetes desgovernados lançados de Gaza no vídeo eram os mesmos que caíram no hospital de Gaza, embora alguns estivessem em horário semelhante. O Estado acusado de crime de guerra por uma organização terrorista é quem tem que provar que não fez uma incursão terrestre até Gaza e lançou um monte de foguetes de baixa qualidade que os terroristas palestinos costumam lançar. Substituíram o “In dubio pro reo” do direito romano pelo “In dubio pro terroristas”.

Ah, espere. Tem mais. “O grupo militante palestino Hamas disse que está coletando evidências que comprovam a responsabilidade israelense”. Ah, sim. Não tem agora, mas se os terroristas prometeram que iria acontecer, então só pode ser verdade, né? O Newsweek está achando que os terroristas inescrupulosos se importarão se forem desmentidos quando apresentarem as supostas “evidências” ou que eles se importarão quando forem confrontados ao não conseguiram coletar as supostas evidências. Guerra de informação de terrorista do Hamas é alicerçado em mentira e gênios do Newsweek ainda vêm com uma dessas.

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Spoiler:
Huxley escreveu:
Qui, 19 Outubro 2023 - 01:29 am
Agnoscetico escreveu:
Qui, 19 Outubro 2023 - 01:00 am
Spoiler:
Huxley escreveu:
Qui, 19 Outubro 2023 - 00:46 am
Agnoscetico escreveu:
Qui, 19 Outubro 2023 - 00:27 am
Huxley escreveu:
Qua, 18 Outubro 2023 - 21:44 pm
Agnoscetico escreveu:
Qua, 18 Outubro 2023 - 20:47 pm
Ah sim, eu assisti sobre essa história (ou estória, quem sabe), de que se Israel não tem armas que façam destruição como aquelas do tal destruição do hospital sem ter crateras.
Ta, como não sou expert em armas e quem ta divulgando são mídias enviesadas, fico no meu ceticismo, porque não há como provar que Israel não tenha uma arma que faça outros tipos que não uma cratera com forma (e fôrma) bem definida.
"Não há como provar que Israel não tenha..."

Se os terroristas do Hamas espalharem a notícia de que cogumelos em espaçonaves intergaláticas estão nos espionando, Israel também não tem como provar que cogumelos não poderiam estar em espaçonaves intergaláticas nos espionando. :D
Não sei qual nome dessa falácia...
Esse questionamento (e não afirmação ou negação) me veio por conta própria não foi Hamas que andou contando por aí. E depois vi que muitas pessoas tiveram questionamentos parecidos.
E com IA agora, áudio que pode ser adulterado, manipulado, etc, vai ser mais difícil saber se é autêntico, mesmo que supostamente consigam identificar os donos das vozes (se não forem imitadas por IA).
Dizem que o IDF (Israel Defense Forces) que teria postado o áudio sobre supostas conversas de integrantes do Hamas. Só falta checar.
Filial da Al Jazeera (do Catar, que não é amigo de Israel) mostrou vídeo com foguetes lançados da Faixa de Gaza perdendo a direção e explodindo em tempo semelhante da queda do objeto que se chocou com o hospital de Gaza. Usar o “Foi Deep Fake e não há algo que conteste isso” é uma tautologia, ou seja, uma proposição que é válida em qualquer situação. Quem usa tal estratagema deveria estar num estado permanente de solipsismo ou niilismo, já que nenhuma observação pode falsificar o “Foi Deep Fake”.

A única fonte de notícias que afirmou que o ataque foi de Israel foi uma organização terrorista, o Hamas. Aham, sei. Os foguetes dos terroristas palestinos não explodem no ar, nem perdem a direção, mesmo que haja provas disso.
Isso é controverso guerra de narrativas!
Cada lado vai dizer uma coisa! Mas quem aqui é perito em armas?
Parcialidade ou imparcialidade da Al-Jazeera não é prova de nada! É preciso ter certeza pra não virar um viés confirmatório caso for provado!

https://www.youtube.com/watch?v=KoGWpFr ... tE54AaABAg

@dedyhariansyah7955

New evidence came out. Gaza hospital bombed by MK 84 bomb which produced by US and it must launched by plane. And hamas dont have plane.
Fact Check: No, WSJ Did Not Report Gaza Hospital Was Hit by a US-made Bomb

https://www.newsweek.com/gaza-hospital- ... ck-1835669


US. President Joe Biden arrived in Israel on Wednesday, after hundreds were said to have been killed following an explosion at Gaza City's al-Ahli Hospital on Tuesday.

Speaking at a Tel Aviv press conference with Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu on Wednesday morning, Biden said: "Based on what I've seen, it appears as though it was done by the other team, not you. But there's a lot of people out there not sure, so we have to overcome a lot of things."

While Biden was traveling aboard Air Force One, claims spread on social media that The Wall Street Journal had reported the explosion was caused by an American ballistic.

The Claim

A post on X, formerly Twitter, by user @IranObserver0, posted on October 17, 2023, and since viewed 300,000 times, stated: "The Wall Street Journal: 'The bomb that was dropped on the hospital was an American MK-84.'

"This bomb is precision-guided, largest in MK family and has about 950 kg weight."

The Facts

SIGN UP FOR NEWSWEEK’S DAILY HEADLINES >
The claim about The Wall Street Journal is false.

There is no record that the Journal, or any other credible media outlet, reported the claim made in the viral social media post.

The newspaper has been contacted for comment.

An unprecedented surprise attack conducted by Hamas against Israel on October 7 and the Israel Defense Forces' largest-ever bombing campaign against the Gaza Strip has marked the deadliest flare-up in decades in the 75-year Israeli-Palestinian conflict.

The Associated Press reports that, according to the Gaza Health Ministry, at least 2,778 people have been killed and 9,700 wounded in Gaza with another 1,200 people across Gaza believed to be buried or under the rubble, alive or dead. In Israel more than 1,400 people have been killed since Hamas' October 7 attack.

Many questions remain unanswered about the explosion at al-Ahli Hospital. As with much of the information surrounding the conflict, limited verifiable, independent reporting has fomented a breeding ground for misleading content.

A video posted earlier this morning from the official State of Israel X account claimed to show a rocket fired from Gaza caused the explosion.

However, this was later deleted after a New York Times journalist noted the timestamp on the video was 40 minutes after the hospital explosion took place.

Images were released by the Israel Defense Forces (IDF) on X on Wednesday that they said had been taken before and after the blast. The IDF alleged the damage was caused by "a failed rocket launch by the Islamic Jihad terrorist organization."

Palestinian militant group Hamas has said it is collecting evidence that proved Israeli responsibility.


The Ruling

False.

The Wall Street Journal did not report that an American-made bomb was used in the explosion at al-Ahli Hospital in Gaza. No other credible media outlet has reported it either. The claim that the Journal did report this appears to be completely made up.
Se for assim, então por que você não é solipsista? Se nada pode ser verificado a despeito dos vídeos e informações de analistas militares, então você nem deveria estar comentando evidências sobre narrativas de guerra aqui.

Não foi dito por mim que os vídeos de foguetes lançados de Gaza foram do mesmo segundo em que eles caíram no hospital. Mas sim num período próximo.
Eu poderia usar argumentar:
Se não for assim, porque você não vira um crente no sionismo já que parece ter um viés a favor de país supostamente democrático (pra não dizer uma suposta democracia em via de se tornar uma autocracia do Netanyahu).

Além do mais pra eu ser solipsista eu teria que questionar a realidade ao meu redor. Mas como não questionar uma suposta realidade distante da qual não sou testemunha e só tenho acesso a supostas evidências de áudios e vídeos soltos, que nem sequer se sabe se foram editados e foram publicados pela parte interessada.
Até o vídeo alegaram que foi apagado e tava com corte de tempo.
No mínimo vou ter desconfiança, mas eu não neguei nem afirmei nada.


(...)

E já cogitaram outra hipótese: De que explosivo que caiu, poderia ser do Hamas mas foi interceptado por um contra-ataque ou defesa anti-aérea israelense.
Então sem investigação só se fica no chute (principalmente de quem nem presenciou ou obteve as pistas no momento e no local).

(...)

Por acaso (ou não) relembrei do caso de Al-Aqsa. Vídeos sobre esse caso poderia ser usado como argumento ou até evidência, se for assim:

sraeli forces assaulted Palestinian residents of Jerusalem while paving the way for Israeli settlers to storm Al-Aqsa Mosque under their protection.

Settlers carried Israeli flags and marched in the Palestinian quarters of Jerusalem while chanting and singing racist slogans.
Settlers storm Al-Aqsa Mosque with protection from Israeli forces who assault Palestinian residents


youtu.be/x74ef4NMLwU

Re: Estado de Israel

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

nuker escreveu:
Qua, 11 Outubro 2023 - 11:58 am
(...) em terem matado 40 crianças inocentes, incluindo algumas decapitadas, (...)
Gabarito escreveu:
Sex, 13 Outubro 2023 - 16:56 pm
Matar e decapitar bebês é suficiente?
Não!
Gabarito escreveu:
Sex, 13 Outubro 2023 - 19:52 pm
Debaixo de chutes, pontapés, cotoveladas e...
...aqui e ali uma decapitaçãozinha de leve...

Eu perguntei antes sobre algum vídeo sobre crianças decapitadas, mas não apresentaram aqui. E mesmo que apresentasse se não tivesse identificação de vítimas, algozes, lugar e tempo, ficaria mais complicado pra ter alguém veracidade.
Fake news e distorções ta rolando de todo lado, então toda desconfiança é pouco.


‘40 beheaded babies’ : How media amplified an unconfirmed story | The Big Picture S3E3


youtu.be/KFtE9HMtiOc


Huxley citou Al-Jazeera como fonte que mesmo sendo com viés pró-islâmico ou pró-árabe. Então, a mesma Al-Jazeera questiona a suposta decapitação de bebês:

Did Hamas behead babies? I Fact Check


youtu.be/0el9wiOBmmM

Re: Guerra Israel vs Hamas

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Eu poderia usar argumentar:
Se não for assim, porque você não vira um crente no sionismo já que parece ter um viés a favor de país supostamente democrático (pra não dizer uma suposta democracia em via de se tornar uma autocracia do Netanyahu).

Além do mais pra eu ser solipsista eu teria que questionar a realidade ao meu redor. Mas como não questionar uma suposta realidade distante da qual não sou testemunha e só tenho acesso a supostas evidências de áudios e vídeos soltos, que nem sequer se sabe se foram editados e foram publicados pela parte interessada.
Até o vídeo alegaram que foi apagado e tava com corte de tempo.
No mínimo vou ter desconfiança, mas eu não neguei nem afirmei nada.
Você ainda não percebeu sua contradição. Você não pode dizer “eu não acredito nas evidências materiais de áudio e vídeo” e depois dizer "Não há como provar que Israel não tenha...". Se suas proposições são infalsificáveis, então NADA há o que escrutinar. Se Israel ou a mídia do Ocidente não mostrarem vídeo ou áudio que tentem corroborar sua versão da história, então a sua proposição não é falsa, pois é aquilo que se espera de alguém que esconde culpa. Se Israel ou a mídia do Ocidente mostrarem vídeo ou áudio que tentem corroborar sua versão da história, então sua proposição TAMBÉM não é falsa, pois o material pode ter sido editado. Ou seja, POR DEFINIÇÃO, você está sempre livre da falsificação, como na hipótese do Dragão Invisível de Sagan e na hipótese do solipsismo. Não se discute corroboração de tautologias.
E já cogitaram outra hipótese: De que explosivo que caiu, poderia ser do Hamas mas foi interceptado por um contra-ataque ou defesa anti-aérea israelense.
Então sem investigação só se fica no chute (principalmente de quem nem presenciou ou obteve as pistas no momento e no local).
Olhe o ceticismo seletivo aí. Cadê as imagens dessa interceptação que estaria fora do perímetro habitual do Domo de Ferro? Cadê?

Uma organização terrorista faz uma acusação de crime de guerra (possivelmente para desviar a atenção de sua própria culpa) e é o possível réu que tem obrigação de provar a sua própria inocência?!? Isso é uma reversão do princípio “In dubio pro reo”.

Suponhamos que o Hamas está espalhando a notícia de que cogumelos em espaçonaves intergaláticas estão nos espionando. “Sem investigação, só se fica no chute”, também não tem como provar que cogumelos não poderiam estar em espaçonaves intergaláticas nos espionando.

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Gabarito
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Mensagem por Gabarito »

Excelente resumo do horror.

17 de outubro de 2023


youtu.be/jpCy5mt5bqw

Re: Guerra Israel vs Hamas

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Mario Sabino
Hospital de Gaza: a imprensa atirou um foguete em si mesma
Ao comprar a versão do Hamas sobre o foguete que caiu no hospital Al-Ahli, em Gaza, a imprensa atingiu a sua própria credibilidade

Mario Sabino
19/10/2023 12:31, atualizado 19/10/2023 17:54

A imprensa deu vexame ao noticiar de maneira garrafal, sem verificação nenhuma, que Israel atacou com um foguete o hospital Al-Ahli, em Gaza, matando 500 pessoas. A fonte da notícia: o grupo terrorista Hamas e o seu “Ministério da Saúde”.

A notícia açulou ainda mais os ânimos anti-Israel no Oriente Médio, na Europa e alhures e levou os líderes da Jordânia e da Autoridade Palestina a cancelarem o encontro com o presidente americano Joe Biden. Choveram notas oficiais de repúdio ao ataque covarde, verdadeiro crime de guerra.

No Brasil, o PT jogou o foguete assassino na cara do embaixador israelense, depois que ele lamentou a nota do partido, uma indecência que acusava Israel de cometer um “genocídio” em Gaza.

O problema na atribuição dessa culpa a Israel é que o foguete não foi disparado pelo seu exército. Outro ponto que está longe de ser de somenos: até agora, pelo menos, não apareceram 500 corpos de vítimas, apesar de médicos do Al-Ahli terem dado um entrevista coletiva cercados de dezenas de cadáveres, o que já deveria ser bastante para configurar uma tragédia.

Na manhã do dia seguinte, constatou-se que o foguete caiu sobre a área de estacionamento do hospital. Havia um buraco de diâmetro e profundidade limitados e uma dezena de veículos queimados ou com outros danos. Os prédios ao redor estavam, no geral, preservados. Uma fonte da Agência France Presse, um agente da inteligência de um país europeu, disse que a estimativa é que morreram entre 10 e 50 pessoas.

Quando a notícia sobre o foguete foi divulgada com escândalo e consternação, o exército de Israel negou de pronto ter feito qualquer ataque no horário em que o artefato explodiu no hospital. Não demorou muito, um video veiculado ao vivo pelo canal noticioso árabe Al Jazeera, do Qatar, país que patrocina o Hamas, mostrou ao mundo que o foguete que atingiu o Al-Ahli foi disparado de Gaza.

Na imagem, o foguete explode no início da sua trajetória rumo a Israel e cai sobre o hospital, causando outra explosão e um incêndio. O canal Al Jazeera tirou o vídeo do ar, a transmissão voltou para o estúdio do telejornal, mas ele foi utilizado como prova pelo exército israelense. Outros vídeos, feitos de outros ângulos, também mostram que uma salva de foguetes foi disparada do território palestino no mesmo horário da imagem feita pela Al Jazeera e da explosão no hospital: 18h59.

Não bastassem as imagens, os militares israelenses divulgaram um grampo telefônico no qual dois palestinos do Hamas conversam sobre o foguete defeituoso. No diálogo, um deles afirma ao outro que o artefato foi disparado de um cemitério localizado atrás do hospital Al-Ahli, pela Jihad Islâmica, organização terrorista ainda mais radical do que o Hamas.

O presidente americano Joe Biden, na sua visita a Israel, disse que a análise de imagens aéreas e outros elementos confirmam que o foguete que atingiu o hospital foi disparado de Gaza.

Em resumo, Israel sustenta, com base em provas materiais também produzidas por árabes, que o artefato foi lançado de Gaza pela Jihad Islâmica e que o Hamas aproveitou-se da explosão no hospital para culpar Israel.

Com todas essas evidências, a imprensa se viu acuada. Para tentar salvar a cara, jornais que manchetaram a versão do grupo terrorista Hamas, sem verificar coisa nenhuma, questionam as evidências reunidas pelos israelenses

Afirma-se que o grampo telefônico com a conversa dos dois palestinos do Hamas não foi submetido a análise independente. Diz-se que o foguete que caiu no hospital pode ter sido abatido no ar por um foguete de Israel, embora não haja imagens dessa interceptação que estaria fora do perímetro habitual do Domo de Ferro (o sistema de proteção antifoguetes israelense).

Aventa-se que as dimensões do buraco no estacionamento do hospital condizem com as deixadas por impactos de artefatos geralmente lançados por drones israelenses, o que não faz o menor sentido. Os drones israelenses lançam bombas que causam estragos muito maiores. Chega-se a levar em conta a possibilidade de terem ocorrido dois eventos simultâneos: o disparo de um foguete e um bombardeio direcionado. Evidência? Nenhuma.

Levanta-se desconfiança sobre a negativa de Israel, porque muitas vezes investigações independentes contradisseram as suas versões. Um exemplo, citam, é o da jornalista Shireem Abu Akeh, da Al Jazeera, que morreu ao ser atingida por um tiro na Cisjordânia, em maio de 2022. Os jornais dizem que o governo israelense imputou a morte a palestinos, mas a tese acabou invalidada pela agência de direitos humanos da ONU.

Nesse caso, não é bem assim: o que o governo israelense concluiu, ao final das investigações, foi que havia “uma grande possibilidade de que a Sra. Abu Akleh tenha sido acidentalmente atingida por tiros do IDF (Forças de Defesa de Israel, na sigla em inglês) que foram disparados em direção a suspeitos identificados como atiradores palestinos armados”, mas que não descartava que a jornalista pudesse ter sido morta pelo inimigo durante a troca de tiros.

Os jornais nunca irão admitir que erraram, e que o erro tem origem na cobertura enviesada do conflito entre Israel e Hamas. Ignoram provas e as relativizam. Usam, cinicamente, aquela máxima surradíssima de que “na guerra, a primeira vítima é a verdade” para sair pela tangente e decretar que será impossível saber o que de fato ocorreu no hospital Al-Ahli. Ao comprar a versão de um grupo terrorista, a imprensa atirou um foguete em si mesma.
Fonte: https://www.metropoles.com/colunas/mari ... m-si-mesma

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Gabarito
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Mensagem por Gabarito »

Texto que está circulando muito.
Já o vi em umas três redes sociais.

Considerando que:

O atirador de Fort Hood era muçulmano.
Os atacantes dos EUA Cole eram muçulmanos.
Os agressores da boate de Bali eram muçulmanos.
Os atacantes do metrô de Londres eram muçulmanos.
Os agressores do Teatro de Moscou eram muçulmanos.
Os homens-bomba da Maratona de Boston eram muçulmanos.
Os atacantes do voo Pan-Am eram muçulmanos.
Os sequestradores da Air France - Entebbe - Uganda eram muçulmanos.
A tomada da embaixada dos EUA no Irã foi feita por muçulmanos.
Os agressores da Embaixada dos EUA em Beirute eram muçulmanos.
O ataque à Embaixada dos EUA no Irã foi perpetrado pelo Muçulmanos.
Os homens-bomba em Buenos Aires eram muçulmanos.
Os agressores nas Olimpíadas de Munique eram muçulmanos.
Os agressores na Embaixada dos EUA no Quénia eram muçulmanos.
Os atacantes das Torres Sauditas Khobar eram muçulmanos.
Os agressores do quartel da Marinha em Beirute eram muçulmanos.
Os agressores das crianças russas em Besian eram muçulmanos.
Os atacantes do World Trade Center eram muçulmanos.
Os atacantes de Bombaim na Índia eram muçulmanos.
Os agressores nos comboios suburbanos de Madrid eram muçulmanos.
Os sequestradores do navio Achille Lauro eram muçulmanos.
Os assassinos no mercado Kosher de Paris eram muçulmanos.
Os assassinos da revista Charlie Hebdo em Paris eram muçulmanos.
O agressor no Stade de France, em Paris, era muçulmano.
Os assassinos do teatro Bataclan em Paris eram muçulmanos.
O assassino da boate de Orlando era muçulmano.
O assassino do caminhão de Nice era muçulmano.
Os assassinos do aeroporto de Bruxelas eram muçulmanos.

Tudo isto sem contar os múltiplos ataques perpetrados em Israel.


Vamos parar e pensar:

Budistas vivendo com hindus = sem problemas.
Hindus vivendo com cristãos = sem problemas.
Hindus vivendo com judeus = sem problemas.
Cristãos vivendo com xintoístas = sem problemas.
Xintoístas vivendo com confucionistas = sem problemas.
Confucionistas vivendo com bahá'ís = Sem problemas.
Bahá'ís vivendo com Judeus = Sem Problemas.
Judeus vivendo com ateus = Sem problema.
Ateus vivendo com budistas = sem problemas.
Budistas vivendo com Sikhs = Sem problemas.
Sikhs vivendo com hindus = sem problemas.
Hindus vivendo com bahá'ís = Sem problemas.
Bahá'ís vivendo com cristãos = Sem problemas.
Cristãos vivendo com Judeus = Sem Problemas.
Judeus vivendo com budistas = sem problemas.
Budistas vivendo com xintoístas = sem problemas.
Xintoístas vivendo com ateus = Sem problemas.
Ateus vivendo com confucionistas = sem problemas.
Confucionistas vivendo com hindus = sem problemas.


Vamos continuar pensando:

Muçulmanos vivendo com hindus = Problema.
Muçulmanos vivendo com budistas = Problema.
Muçulmanos vivendo com cristãos = Problema.
Muçulmanos vivendo com judeus = Problema.
Muçulmanos vivendo com Sikhs = Problema.
Muçulmanos vivendo com Bahá'ís = Problema.
Muçulmanos vivendo com xintoístas = Problema.
Muçulmanos vivendo com ateus = Problema.

MUÇULMANOS VIVENDO COM MUÇULMANOS = OUTRO PROBLEMA.


Primeira dedução: O PROBLEMA É O ISLÃ ?


Os muçulmanos:

Eles não estão felizes em Gaza.
Eles não estão felizes na Palestina.
Eles não estão felizes no Egito.
Eles não estão felizes na Líbia.
Eles não estão felizes em Marrocos.
Eles não estão felizes no Irã.
Eles não estão felizes no Iraque.
Eles não estão felizes no Iêmen.
Eles não estão felizes no Afeganistão.
Eles não estão felizes no Paquistão.
Eles não estão felizes na Síria.
Eles não estão felizes no Líbano.
Eles não estão felizes na Nigéria.
Eles não estão felizes no Sudão.
Eles não estão felizes no Quénia.


Então, onde eles estão felizes?

Eles estão felizes em Catar
Eles estão felizes na Austrália.
Eles estão felizes na Inglaterra.
Eles estão felizes na Bélgica.
Eles estão felizes na França.
Eles estão felizes na Itália.
Eles estão felizes na Espanha
Eles estão felizes na Alemanha.
Eles estão felizes na Suécia.
Eles estão felizes nos EUA*
Eles estão felizes no Canadá.
Eles estão felizes na Noruega*
Eles estão felizes na Índia.
Eles estão felizes em quase todos os países não-islâmicos!


E quem eles culpam?

Não, ao Islã.
Não, para seus líderes.*
Não, para si mesmos.
Culpam os países onde são felizes!
E querem mudá-los para serem como os países de onde emigraram porque eram infelizes.


Quais são suas principais organizações?

Jihad Islâmica: UMA ORGANIZAÇÃO do terrorismo islâmico.
ISIS: UMA organização terrorista islâmica.
Al-Qaeda: uma organização terrorista islâmica.
Talibã: uma organização terrorista islâmica.
Hamas: uma organização terrorista islâmica.
Hezbollah: uma organização terrorista islâmica.
Boko Haram: UMA ORGANIZAÇÃO ISLÂMICA de terrorismo.
Al-Nusra: UMA organização terrorista islâmica.
Abu Sayyaf: UMA organização terrorista islâmica.
Al-Badr: UMA ORGANIZAÇÃO ISLÂMICA de terrorismo.
Irmandade Muçulmana: UMA organização terrorista islâmica.
Lashkar-e-Taiba: UMA organização terrorista islâmica.
Frente de Libertação da Palestina: UMA ORGANIZAÇÃO do terrorismo islâmico.
Ansaru: UMA ORGANIZAÇÃO ISLÂMICA de terrorismo.
Jemaah Islamiyah: UMA organização terrorista islâmica.
Brigadas Abdullah Azzam: UMA ORGANIZAÇÃO do terrorismo islâmico.
Brigadas Nassr Al Din Al Khazzam: UMA ORGANIZAÇÃO do Terrorismo Islâmico.
Frente Moro de Libertação Nacional…


Por isso!!! Pensando!!!...

Como resolvemos este problema???...
O ideal seria com a educação, mas eles rejeitam!!!...


Conclusão:
Temos um grande problema... e amanhã qualquer um de nós pode ser uma vítima e quando houver uma elevada percentagem de muçulmanos haverá perseguições assassinas contra outras religiões e mais cedo ou mais tarde explodiremos como acontece em todos os países invadidos por muçulmanos.


(Autor desconhecido)


Há alguns exageros, como a convivência pacífica entre outras religiões.
Mas não costuma haver atentados terroristas e mortes entre elas.

Re: Guerra Israel vs Hamas

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Rodrigo da Silva
@rodrigodasilva
O que é verdade – e o que é mentira – sobre o conflito Israel-Palestina

Com o desenrolar da guerra entre Israel e o Hamas, toneladas de propaganda viralizaram nas redes sociais nos últimos dias, distorcendo a realidade política da região.

Uma luta vem sendo travada entre os defensores de Israel contra os defensores da Palestina.

Essa é a hora de separar o que é História do que é ficção, e postar algumas verdades duras de engolir.

Segue o guia:

1. Como é o sistema político de Israel?

Israel é uma democracia parlamentarista com um sistema multipartidário.

O parlamento de Israel é conhecido como Knesset. O Knesset é composto por 120 membros, eleitos para mandatos de 4 anos.

Nesse momento, os partidos com mais membros no Knesset são o Likud (32) e o Yesh Atid (24).

O Likud é um partido de direita, nacionalista, cético em relação a um processo de paz com os palestinos, liberal na economia e conservador nos costumes.

O Yesh Atid, principal opositor do Likud, é um partido liberal, de centro, representante da classe média secular israelense, que defende a separação de religião e Estado em Israel, e apoia a retomada das negociações de paz com os palestinos e a solução de dois estados.

O primeiro-ministro de Israel é geralmente o líder do partido com a maioria dos assentos no Knesset. O líder do Likud se chama Benjamin Netanyahu.

Netanyahu é o primeiro-ministro de Israel, mas, desde a última semana, forma um governo de coalização que dirige o país durante os conflitos com o Hamas ao lado de um de seus principais adversários políticos: Benny Gantz, líder da Azul e Branco, a coligação dos partidos liberais israelenses.

2. Israel é uma democracia?

Israel ocupa a 29ª posição no Democracy Index 2022, feito pela Economist Intelligence Unit, à frente de países como Itália, Bélgica e Brasil.

No Varieties of Democracy (V-Dem), da Universidade de Gotemburgo, da Suécia, Israel é catalogada como uma democracia liberal, mas sua avaliação é um pouco pior: está na 39ª posição, à frente de países como Argentina, Grécia e Brasil.

O V-Dem cataloga 98% do Norte da África e do Oriente Médio como autocrata. É a região com a maior presença de ditaduras no mundo.

Israel é a única democracia da região, ocupando sozinha os 2% restantes.

3. A Palestina é uma democracia?

A Palestina é dividida em dois territórios: a Faixa de Gaza e a Cisjordânia. A Faixa de Gaza é governada pelo Hamas. A Cisjordânia é governada pela Autoridade Palestina.

A Cisjordânia ocupa a 135ª posição no V-Dem. A Faixa de Gaza ocupa a 156ª posição.

Há menos liberdade política nos territórios governados por essas autoridades, na Palestina, do que no Haiti, no Iraque e no Zimbábue.

4. Quais são os direitos civis garantidos em Israel?

Israel permite alguns direitos civis relativamente raros em outros países do Oriente Médio.

Por exemplo: há mais liberdade de expressão e de imprensa em Israel que em outros países da região.

No ranking de liberdade de imprensa da Repórteres Sem Fronteiras, Israel ocupa a modesta posição 97. Mas para efeito de comparação, a Palestina ocupa a posição 156, atrás de Afeganistão, Sudão e Emirados Árabes Unidos.

As mulheres em Israel também têm direitos significativos em comparação com os outros países da região.

No Índice de Desigualdade de Gênero produzido pela ONU, Israel aparece na posição 22, à frente de países como França, Itália e Portugal. A Palestina ocupa a posição 106.

Israel também é considerado o país mais progressista do Oriente Médio em relação aos direitos LGBT. Tel Aviv, em particular, é conhecida pela cena gay responsável pela maior parada LGBT da região.

No Equaldex Equality Index, principal base de medição de direitos LGBT no mundo, Israel aparece na posição 48. A Palestina está na posição 190 (só 7 países são mais intolerantes com a comunidade LGBT no mundo, quase todos eles no Oriente Médio ou no Norte da África).

5. Como a democracia israelense é protegida por Benjamin Netanyahu?

É aqui que as coisas complicam.

Nos últimos 27 anos, Benjamin Netanyahu liderou o governo israelense por 19. E nesse momento vem sendo acusado de tentar eclodir o Estado de direito em Israel.

Há poucos meses, Netanyahu aprovou uma reforma judicial que restringe as atribuições do poder judicial de Israel. Pela nova legislação, o Supremo Tribunal não pode impedir o governo de tomar medidas que os juízes considerem “extremamente irracionais”.

E isto é importante porque em Israel os tribunais são praticamente a única restrição ao poder do governo: não existe uma segunda câmara no país (como no Brasil, onde há um Senado e uma Câmara dos Deputados), nem uma constituição.

Como Netanyahu tem uma grande base de apoio no Knesset, sem enfrentar um contrapeso legal, poderá governar sem restrições. E por isso, Israel viveu até aqui 9 longos meses de protestos populares contra o governo, que levaram centenas de milhares de pessoas às ruas e geraram mais de 700 detenções.

6. Quais são os direitos dos árabes que vivem em Israel?

21% da população de Israel tem origem árabe. A maior parcela desse grupo é composta por muçulmanos sunitas.

Os árabes que permaneceram em Israel após a criação do Estado, em 1948, são cidadãos israelenses com direitos civis completos, incluindo o direito de voto nas eleições nacionais e locais. Esses direitos são herdados para os seus descendentes.

No que diz respeito à sua identidade, a maioria dos árabes em Israel se identifica como palestino. Eles mantêm língua, tradições e costumes árabes.

Há duas forças políticas árabes em Israel: o Lista Árabe Unida e o Hadash-Ta'al. Cada uma delas tem 5 cadeiras no Knesset.

Os árabes nunca ocuparam mais de quinze assentos no parlamento israelense.

A maioria dos cidadãos árabes de Israel vive em cidades e vilas com maioria árabe. Alguns desses lugares estão entre os mais pobres do país.

Hoje, quase todas as vilas e cidades árabes em Israel têm padrões de vida mais baixos do que aquelas predominantemente judaicas.

Tecnicamente não há uma segregação formal dessa população, como no apartheid sul-africano, mas muitos árabes reclamam de discriminação.

A decisão de estabelecer Israel como um Estado exclusivamente judeu, feita em 2018, também gera discórdia. Muitos árabes argumentam que a Lei do Estado-Nação, por natureza, coloca os não-judeus como cidadãos de segunda classe no país. Entre outras coisas, a lei removeu o árabe como uma língua oficial de Israel.

Israel também reivindica toda Jerusalém como sua capital e inclui todos os residentes da cidade nos seus censos, embora esta reivindicação territorial não seja reconhecida pelas Nações Unidas e seja contestada pelos palestinos, que vêem Jerusalém Oriental como a futura capital de um Estado palestino independente.

Muitos árabes que vivem em Jerusalém Oriental identificam-se como palestinos e, na prática, não são cidadãos de nenhum país.

Em 1967, com o fim da Guerra dos Seis Dias, a maioria dos árabes recusou a oferta de cidadania de Israel e, no lugar disso, recebeu o status de residente permanente. Hoje, 362 mil palestinos em Jerusalém Oriental detêm essa posição.

Mas com esse status, esses árabes não podem obter passaportes israelenses (muitos têm passaportes da Jordânia), nem votar em eleições nacionais.

Além disso, o estado de Israel pode revogar a residência de árabes que vivem em Jerusalém Oriental.

Desde 1967, mais de 14 mil palestinos de Jerusalém Oriental tiveram a sua residência revogada.

7. Como o governo Netanyahu piora o status dos árabes em Israel?

O governo Netanyahu é acusado de abrigar ministros abertamente racistas. O mais criticado pelos árabes é o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir.

Ben-Gvir é o líder do partido de extrema-direita Otzma Yehudit e está associado ao Kahanismo, uma ideologia ultranacionalista judaica fundada pelo rabino Meir Kahane (1932-1990).

Kach, o partido de Kahane, foi banido de Israel por racismo e incitação à violência. Em 2004, o governo dos Estados Unidos considerou o Kach uma organização terrorista.

Meir Kahane argumentava que para preservar Israel como um Estado judeu, seria necessário remover os palestinos, tanto dos territórios ocupados quanto de Israel. Para ele, Israel deveria anexar toda a Cisjordânia e a Faixa de Gaza e oferecer aos palestinos incentivos financeiros para emigrar para outros países. Se eles se recusassem, deveriam ser expulsos à força.

8. Como funciona a política de assentamentos israelenses?

A política de assentamentos de Israel diz respeito à prática de estabelecer comunidades civis israelenses em territórios que a comunidade internacional entende como palestinos.

Ao longo dos anos, esses assentamentos se expandiram, tanto em número quanto em tamanho. E isso só foi possível graças a uma combinação de incentivos governamentais, incluindo subsídios à habitação, infraestrutura e segurança.

Boa parte dos israelenses que apoiam esse movimento de colonização se opõe à ideia de um Estado independente palestino e vêem a Cisjordânia como um território do povo judeu.

Alguns israelenses também acreditam que os assentamentos são necessários para a segurança de Israel, argumentando que eles fornecem uma zona de proteção contra potenciais ataques de organizações terroristas palestinas.

Os palestinos dizem que esses assentamentos ferem a sua autodeterminação e minam qualquer perspectiva de um acordo de paz.

Diferentes organizações ocidentais, como a Anistia Internacional e a Human Rights Watch, acusam a ocupação israelense da Cisjordânia e da Faixa de Gaza de produzir violações sistemáticas dos direitos humanos contra os palestinos que vivem nesses territórios.

Os israelenses são acusados de desapropriar, separar à força e subjugar os palestinos, em diferentes graus de intensidade.

138 dos 193 estados-membros das Nações Unidas reconhecem o Estado da Palestina (71,5%)
, incluindo o Brasil. Muitos dos países que não reconhecem o Estado da Palestina reconhecem a Autoridade Palestina como a “representante do povo palestino”, e não o governo de Israel. Mesmo os Estados Unidos, que não reconhecem um Estado soberano da Palestina, apoiam a solução de dois estados para o conflito.

Em 1996, quando Benjamin Netanyahu assumiu o governo de Israel pela primeira vez, havia próximo de 142 mil colonos israelenses vivendo na Cisjordânia. Hoje há quase 500 mil pessoas.

Netanyahu conta com o apoio de facções religiosas ultranacionalistas para expandir esses assentamentos.

Os assentamentos são administrados por um órgão chamado Administração Civil, parte do Ministério da Defesa de Israel. Esta entidade é responsável por emitir permissões de construção e fornecer serviços aos assentamentos.

Muitos assentamentos israelenses são bem desenvolvidos em termos de infraestrutura, e contam com escolas, centros de saúde, áreas de lazer e outras comodidades. Muitos são cercados e patrulhados por forças de segurança israelenses.

Uma parte importante dos residentes desses assentamentos tem fortes convicções ideológicas ou religiosas que os levam a viver nesses espaços.

9. E os bombardeios?

Tanto Israel bombardeia a Palestina quanto a Palestina bombardeia Israel. Mas há um lado que sofre mais baixas com o conflito: a Palestina.

Segundo a organização de direitos humanos B’Tselem, de Israel, entre 9 de dezembro de 1987 e 30 de abril de 2021, o conflito resultou na morte de 13.969 pessoas, sendo 87% delas palestinas.

Até os últimos atentados terroristas do Hamas, esse era o número de mortos gerados pelo conflito nos últimos 15 anos: 6.407 palestinos contra 308 israelenses. O ataque terrorista recente do Hamas matou mais israelenses num único dia do que em décadas.

Mas é um mito a ideia de que morrem mais palestinos do que israelenses no conflito porque o Hamas é menos sedento pelo sangue israelense.

Parte importante dessa desigualdade no número de mortos se dá porque enquanto o Hamas é uma organização terrorista, Israel é um Estado altamente desenvolvido militarmente.

A estrutura militar israelense é muito superior à do Hamas, e inclui um dos sistemas de defesa aérea mais avançados do mundo – o Iron Dome.

Israel tem indiscutivelmente melhores condições de se proteger dos ataques que sofre do que o Hamas.

A densidade demográfica também ajuda a explicar uma parte dessa desigualdade no número de mortes.

A densidade da Cisjordânia é parecida com a de Israel. Mas a da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, é mais de 10 vezes superior.

Uma bomba que cai em Gaza tem chances bem maiores de alcançar uma grande concentração de pessoas do que uma bomba que cai em Israel.

Além disso, uma parte importante das bombas lançadas pelo Hamas caem, por despreparo, acidentalmente na Faixa de Gaza.

Por exemplo: em maio de 2021, Hamas e Israel travaram um confronto que durou 11 dias. Nesse período, o Hamas lançou 4,3 mil foguetes da Faixa de Gaza em direção a Israel, enquanto Israel lançou 1,5 mil bombardeios aéreos para a Faixa de Gaza. As ações de Israel deixaram um saldo fatal de pelo menos 230 mortes. Os foguetes disparados pelo Hamas mataram 13 pessoas em Israel e – por acidente – 15 palestinos em Gaza.

Para piorar, o Hamas usa escudos humanos nos conflitos com Israel. Essa tática consiste em:

– Disparar foguetes de áreas civis densamente povoadas na Faixa de Gaza.
– Sustentar sua infraestrutura militar dentro ou próximo a áreas civis.

De acordo com o Estatuto do Tribunal Penal Internacional, é considerado crime de guerra "utilizar a presença de um civil ou outra pessoa protegida para tornar certos pontos, áreas ou forças militares imunes a operações militares".

É o que o Hamas faz, e não porque não há espaço na Faixa de Gaza – que é pequena – para apoiar sua estrutura, mas porque essa é uma estratégia militar.

Israel tem a sua parcela de responsabilidade, mas o Hamas aumenta substancialmente a chance de civis palestinos morrerem quando traz o conflito para áreas civis densamente povoadas.

Cabe lembrar que o grupo, em sua carta fundadora, descreve sua luta contra Israel como uma jihad.

10. O que dizem as pesquisas de opinião?

As pesquisas de opinião apontam para uma Israel dividida.

36% dos israelenses apoiam a busca pela paz com base na solução de dois estados.

28% apoiam a anexação da Cisjordânia e o estabelecimento de um Estado único em que os judeus gozam de um status privilegiado.

11% apoiam a anexação da Cisjordânia e o estabelecimento de um Estado único com direitos iguais para todos.

Os outros 25% não possuem uma opinião formada sobre o assunto.

As pesquisas palestinas são ainda menos otimistas.

O apoio à solução de dois estados é de 28% entre os palestinos. E a oposição é de 70%.

71% dos palestinos acreditam que a solução de dois estados já não é viável devido à expansão dos assentamentos israelenses.

53% dos palestinos apoiam os confrontos armados como escolha política para quebrar o impasse atual.

71% da população (79% na Faixa de Gaza e 66% na Cisjordânia) afirma ser a favor da formação de grupos armados.

Hoje, o Hamas é mais popular entre os palestinos que a Autoridade Palestina.

11. Qual é a minha posição?

a) Tanto israelenses quanto palestinos devem ter o direito à autodeterminação, e a solução de dois estados é a que melhor respeita esse princípio.

b) Os assentamentos israelenses são indefensáveis e constituem uma grave agressão à população palestina.

c) O Hamas é uma organização terrorista que precisa ser repudiada e enfrentada. O mesmo deve ser dito sobre o Hezbollah.


d) O fundamentalismo religioso nacionalista presente na extrema-direita israelense também precisa ser repudiado.

e) Benjamin Netanyahu é uma péssima liderança política e seu governo está aumentando a insegurança de israelenses e palestinos.

f) O Estado de Israel é a principal democracia do Oriente Médio, mas a qualidade do processo democrático israelense vem diminuindo sob o governo Netanyahu, e esse é mais um motivo para fazer oposição à sua liderança.

g) Se os assentamentos israelenses desrespeitam a soberania palestina, um estado teocrático palestino também fere uma lista interminável de direitos humanos.


h) É incoerente apelar para o humanismo para defender autodeterminação dos povos, mas assimilar violência política para naturalizar uma teocracia que subjuga mulheres, LGBTs e outras minorias.

i) Uma escalada da violência não melhorará o status de israelenses e palestinos, nem aumentará a estabilidade e a segurança da região.

j) Por pior que seja o governo Netanyahu, o que está acontecendo na Palestina não atende a qualquer grau de comparação com o Holocausto, quando mais de 6 milhões de judeus foram assassinados, muitos deles em câmaras de gás, em campos de extermínio. Quem realiza essa comparação apenas banaliza e diminui o que foi o nazismo. Essa é uma propaganda antissemita.

k) Quem propaga antissemitismo, xenofobia, racismo, ou comemora a morte de civis – israelenses ou palestinos – deve ser execrado pela opinião pública.
Fonte: https://twitter.com/rodrigodasilva/stat ... 0505223192

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Os islâmicos não estão felizes nos países islâmicos, daí fogem para a Europa e, imediatamente, querem transformar a Europa num país islâmico.

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Tirado de um vídeo que mostra como os mísseis palestinos passam por cima do hospital supostamente atacado por Israel.

Nota: o hospital ainda está lá. Não foi destruído. Só o estacionamento sofreu danos.
Imagem

Re: Guerra Israel vs Hamas

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Fernando Silva escreveu:
Sex, 20 Outubro 2023 - 10:27 am
Os islâmicos não estão felizes nos países islâmicos, daí fogem para a Europa e, imediatamente, querem transformar a Europa num país islâmico.
Eu queria saber de onde vem os dados que indicam que os países de maioria islâmica compartilham semelhança de grau de infelicidade e emigração. Parece haver um abismo de heterogeinidade entre eles nesse último quesito: https://super.abril.com.br/coluna/super ... e-migracao

Não é porque existe um porcentual grande de pessoas da Síria fugindo para a Europa que o mesmo esteja acontecendo no Bahrein ou no Catar.

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Huxley escreveu:
Sex, 20 Outubro 2023 - 22:32 pm
Fernando Silva escreveu:
Sex, 20 Outubro 2023 - 10:27 am
Os islâmicos não estão felizes nos países islâmicos, daí fogem para a Europa e, imediatamente, querem transformar a Europa num país islâmico.
Eu queria saber de onde vem os dados que indicam que os países de maioria islâmica compartilham semelhança de grau de infelicidade e emigração. Parece haver um abismo de heterogeinidade entre eles nesse último quesito: https://super.abril.com.br/coluna/super ... e-migracao

Não é porque existe um porcentual grande de pessoas da Síria fugindo para a Europa que o mesmo esteja acontecendo no Bahrein ou no Catar.
Imagino que tudo dependa do grau de radicalismo do governo. Pessoas tendem a aceitar muita coisa em troca de ter a barriga cheia.

Re: Guerra Israel vs Hamas

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Gabarito escreveu:
Qui, 19 Outubro 2023 - 21:19 pm
Texto que está circulando muito.
Já o vi em umas três redes sociais.

Considerando que:

O atirador de Fort Hood era muçulmano.
Os atacantes dos EUA Cole eram muçulmanos.
Os agressores da boate de Bali eram muçulmanos.
Os atacantes do metrô de Londres eram muçulmanos.
Os agressores do Teatro de Moscou eram muçulmanos.
Os homens-bomba da Maratona de Boston eram muçulmanos.
Os atacantes do voo Pan-Am eram muçulmanos.
Os sequestradores da Air France - Entebbe - Uganda eram muçulmanos.
A tomada da embaixada dos EUA no Irã foi feita por muçulmanos.
Os agressores da Embaixada dos EUA em Beirute eram muçulmanos.
O ataque à Embaixada dos EUA no Irã foi perpetrado pelo Muçulmanos.
Os homens-bomba em Buenos Aires eram muçulmanos.
Os agressores nas Olimpíadas de Munique eram muçulmanos.
Os agressores na Embaixada dos EUA no Quénia eram muçulmanos.
Os atacantes das Torres Sauditas Khobar eram muçulmanos.
Os agressores do quartel da Marinha em Beirute eram muçulmanos.
Os agressores das crianças russas em Besian eram muçulmanos.
Os atacantes do World Trade Center eram muçulmanos.
Os atacantes de Bombaim na Índia eram muçulmanos.
Os agressores nos comboios suburbanos de Madrid eram muçulmanos.
Os sequestradores do navio Achille Lauro eram muçulmanos.
Os assassinos no mercado Kosher de Paris eram muçulmanos.
Os assassinos da revista Charlie Hebdo em Paris eram muçulmanos.
O agressor no Stade de France, em Paris, era muçulmano.
Os assassinos do teatro Bataclan em Paris eram muçulmanos.
O assassino da boate de Orlando era muçulmano.
O assassino do caminhão de Nice era muçulmano.
Os assassinos do aeroporto de Bruxelas eram muçulmanos.

Tudo isto sem contar os múltiplos ataques perpetrados em Israel.


Vamos parar e pensar:

Budistas vivendo com hindus = sem problemas.
Hindus vivendo com cristãos = sem problemas.
Hindus vivendo com judeus = sem problemas.
Cristãos vivendo com xintoístas = sem problemas.
Xintoístas vivendo com confucionistas = sem problemas.
Confucionistas vivendo com bahá'ís = Sem problemas.
Bahá'ís vivendo com Judeus = Sem Problemas.
Judeus vivendo com ateus = Sem problema.
Ateus vivendo com budistas = sem problemas.
Budistas vivendo com Sikhs = Sem problemas.
Sikhs vivendo com hindus = sem problemas.
Hindus vivendo com bahá'ís = Sem problemas.
Bahá'ís vivendo com cristãos = Sem problemas.
Cristãos vivendo com Judeus = Sem Problemas.
Judeus vivendo com budistas = sem problemas.
Budistas vivendo com xintoístas = sem problemas.
Xintoístas vivendo com ateus = Sem problemas.
Ateus vivendo com confucionistas = sem problemas.
Confucionistas vivendo com hindus = sem problemas.


Vamos continuar pensando:

Muçulmanos vivendo com hindus = Problema.
Muçulmanos vivendo com budistas = Problema.
Muçulmanos vivendo com cristãos = Problema.
Muçulmanos vivendo com judeus = Problema.
Muçulmanos vivendo com Sikhs = Problema.
Muçulmanos vivendo com Bahá'ís = Problema.
Muçulmanos vivendo com xintoístas = Problema.
Muçulmanos vivendo com ateus = Problema.

MUÇULMANOS VIVENDO COM MUÇULMANOS = OUTRO PROBLEMA.


Primeira dedução: O PROBLEMA É O ISLÃ ?


Os muçulmanos:

Eles não estão felizes em Gaza.
Eles não estão felizes na Palestina.
Eles não estão felizes no Egito.
Eles não estão felizes na Líbia.
Eles não estão felizes em Marrocos.
Eles não estão felizes no Irã.
Eles não estão felizes no Iraque.
Eles não estão felizes no Iêmen.
Eles não estão felizes no Afeganistão.
Eles não estão felizes no Paquistão.
Eles não estão felizes na Síria.
Eles não estão felizes no Líbano.
Eles não estão felizes na Nigéria.
Eles não estão felizes no Sudão.
Eles não estão felizes no Quénia.


Então, onde eles estão felizes?

Eles estão felizes em Catar
Eles estão felizes na Austrália.
Eles estão felizes na Inglaterra.
Eles estão felizes na Bélgica.
Eles estão felizes na França.
Eles estão felizes na Itália.
Eles estão felizes na Espanha
Eles estão felizes na Alemanha.
Eles estão felizes na Suécia.
Eles estão felizes nos EUA*
Eles estão felizes no Canadá.
Eles estão felizes na Noruega*
Eles estão felizes na Índia.
Eles estão felizes em quase todos os países não-islâmicos!


E quem eles culpam?

Não, ao Islã.
Não, para seus líderes.*
Não, para si mesmos.
Culpam os países onde são felizes!
E querem mudá-los para serem como os países de onde emigraram porque eram infelizes.


Quais são suas principais organizações?

Jihad Islâmica: UMA ORGANIZAÇÃO do terrorismo islâmico.
ISIS: UMA organização terrorista islâmica.
Al-Qaeda: uma organização terrorista islâmica.
Talibã: uma organização terrorista islâmica.
Hamas: uma organização terrorista islâmica.
Hezbollah: uma organização terrorista islâmica.
Boko Haram: UMA ORGANIZAÇÃO ISLÂMICA de terrorismo.
Al-Nusra: UMA organização terrorista islâmica.
Abu Sayyaf: UMA organização terrorista islâmica.
Al-Badr: UMA ORGANIZAÇÃO ISLÂMICA de terrorismo.
Irmandade Muçulmana: UMA organização terrorista islâmica.
Lashkar-e-Taiba: UMA organização terrorista islâmica.
Frente de Libertação da Palestina: UMA ORGANIZAÇÃO do terrorismo islâmico.
Ansaru: UMA ORGANIZAÇÃO ISLÂMICA de terrorismo.
Jemaah Islamiyah: UMA organização terrorista islâmica.
Brigadas Abdullah Azzam: UMA ORGANIZAÇÃO do terrorismo islâmico.
Brigadas Nassr Al Din Al Khazzam: UMA ORGANIZAÇÃO do Terrorismo Islâmico.
Frente Moro de Libertação Nacional…


Por isso!!! Pensando!!!...

Como resolvemos este problema???...
O ideal seria com a educação, mas eles rejeitam!!!...


Conclusão:
Temos um grande problema... e amanhã qualquer um de nós pode ser uma vítima e quando houver uma elevada percentagem de muçulmanos haverá perseguições assassinas contra outras religiões e mais cedo ou mais tarde explodiremos como acontece em todos os países invadidos por muçulmanos.


(Autor desconhecido)


Há alguns exageros, como a convivência pacífica entre outras religiões.
Mas não costuma haver atentados terroristas e mortes entre elas.
Esse texto de rede social é extremamente ignorante e raso.

"Considerando que homicida X era muçulmano, homicida Y era muçulmano, etc.". Acontece que o continente com registro de maior taxa de homicídios intencionais é a América, onde o porcentual de muçulmanos na população é baixíssimo comparado ao resto do mundo. Em 2009, quem ficava no Top 5 nesse quesito eram El Salvador, Honduras, Jamaica, Guatemala e Venezuela (fonte: Wikipédia).

Lembrando também que as invasões e guerras dos Estados Unidos no Oriente Médio do século XXI ampliaram muito o número de mortes de civis causadas por guerras religiosas e guerras em geral. O Afeganistão e o Iraque viraram, para os EUA, a versão do século XXI do Vietnã em guerra no século passado. Perguntem a George W. Bush e companhia onde estão a "vitória americana" e/ou a "estabilização" do Iraque/Afeganistão, assim como os custos de tais guerras.

Re: Guerra Israel vs Hamas

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Rodrigo da Silva
@rodrigodasilva
Explicando o conflito Israel-Palestina

Com os ataques terroristas promovidos pelo Hamas contra civis e militares em Israel, nesse final de semana, produzi um guia para explicar as origens do conflito Israel-Palestina, e contar quem são os principais atores envolvidos nesse evento.

Este é um beabá de uma história complexa que evidentemente não se encerra aqui. E ele é dedicado a quem não faz a menor ideia do que acontece nessa região do mundo.

1. O que significa ser um judeu?

Essa definitivamente não é uma pergunta irrelevante.

O termo "judeu" pode significar duas coisas:

1) ser um adepto do judaísmo;
2) ser um membro da etnia judaica.

O judaísmo é a religião dos judeus. Diz respeito a uma crença em um Deus único que segue as escrituras da Tanakh (que são, a grosso modo, o que os cristãos chamam de Antigo Testamento).

Mas a identidade judaica também pode ser entendida em termos étnicos.

Etnicidade diz respeito a um grupo de pessoas que compartilham uma herança cultural comum – que pode incluir língua, tradições, costumes e, muitas vezes, uma origem geográfica comum.

Durante grande parte da história, os judeus se casaram dentro de suas comunidades e, portanto, também compartilharam características genéticas comuns.

E isso não significa que eles formam um grupo étnico homogêneo.

Há diferentes grupos de judeus. É o caso dos judeus asquenazes (da Europa Central e Oriental), sefarditas (da Península Ibérica), mizrahitas (do Oriente Médio e do Norte da África) ou beta israel (da Etiópia).

Há também judeus étnicos que podem não ser adeptos do judaísmo e até adotar outras religiões.

2. O que é Israel?

Israel é o único estado judeu do mundo, localizado no Oriente Médio, entre o Mar Mediterrâneo e o Rio Jordão. Se você abrir o Google Maps, perceberá que ele está bem pertinho de países como Líbano, Síria, Jordânia e Egito.

A conexão dos judeus com a terra de Israel remonta a milênios. E o início dessa relação é registrado nas escrituras sagradas dos judeus.

Na Tanakh, os cinco livros fundamentais da fé israelita são conhecidos como Torá (os cristãos conhecem esses livros como Pentateuco).

Da perspectiva religiosa, a história do povo judeu tem início com Abraão, considerado o patriarca dos judeus. De acordo com as escrituras, Deus fez um pacto com Abraão, assumindo que ele seria o progenitor de uma grande nação. Deus também lhe prometeu uma terra: Canaã, que corresponde em grande parte à moderna Israel.

Se você é cristão, a narrativa do chamado ciclo de Abraão se encontra entre os capítulos 11 e 25 do livro de Gênesis. Os judeus chamam o livro de Gênesis de Bereshit. O Bereshit é o primeiro livro da Torá.

O segundo livro da Torá é o Shemot. Se você é cristão, o conhece pelo nome de Êxodo. O ápice desta obra é narrativa sobre como os israelitas, herdeiros de Abraão, foram subjugados pelos egípcios.

Este é um episódio recorrente na história dos judeus: há milênios eles são perseguidos e/ou entram em conflito com diferentes povos.

O judaísmo, sendo uma das mais antigas religiões monoteístas do mundo, frequentemente entrou em choque com religiões pagãs dominantes ao longo da história. Repetidas vezes, a recusa dos judeus em adotar deuses locais ou em se converter a religiões majoritárias levou o grupo a sofrer acusações de heresia ou infidelidade.

Este é outro episódio recorrente na história de Israel: este território foi, ao longo do tempo, dominado por diferentes grupos, impérios e nações – judeus, assírios, babilônios, persas, macedônios, romanos, bizantinos.

E essa é a razão para tanto arranca rabo: Israel está no cruzamento entre a Ásia, a África e a Europa. Ou seja: foi, ao longo de milênios, um ponto muito importante para o comércio, a migração e as conquistas militares.

3. O que significa ser um palestino?

Em 135 d.C., o imperador romano Adriano expulsou os judeus de Jerusalém e decretou que a cidade e o território ao redor fizessem parte de uma entidade maior chamada Síria Palestina.

A Síria Palestina foi criada a partir da fusão das antigas províncias da Síria e da Judeia.

A palavra Palestina deriva do grego “Filístia”, que por sua vez faz referência aos filisteus, um povo que habitava a costa do Levante durante a Idade do Ferro.

Como narra a Tanakh, os filisteus frequentemente entraram em conflito com os israelitas antigos. Ao usar o nome Palestina, Adriano estava evocando uma referência histórica a um povo que era um antigo inimigo dos judeus. Muitos historiadores acreditam que isso aconteceu como uma forma de insulto.

A renomeação foi uma tentativa de diminuir a identidade judaica da região.

Mas essa região, claro, não permaneceu para sempre sob domínio romano.

Quando o Império Romano teve seu fim, no século 4, o Império Bizantino ficou com os espólios de Israel. Mas isso também não durou muito tempo: no século 7, após a conquista islâmica do Oriente Médio, os povos árabes começaram a se estabelecer na antiga Palestina.

Os descendentes dessa população hoje são chamados de palestinos.

A maioria dos palestinos são muçulmanos sunitas.

4. Como Israel foi parar nas mãos dos ingleses?

Em 1517, a região de Israel passou a ser controlada pelo Império Otomano.

O Império Otomano, uma das maiores e mais duradouras potências muçulmanas da história, controlou a região de Israel, junto com vastas extensões de território no Oriente Médio, no Norte da África e na Europa, por 400 anos.

O controle sobre Israel durou até o fim da Primeira Guerra Mundial, quando os otomanos, em seus dias finais, se alinharam com as Potências Centrais (Alemanha e Áustria-Hungria).

É este episódio que condiciona o fim do Império Otomano e a conquista do território de Israel (então Palestina) para o controle do Reino Unido: foram os britânicos que venceram a Primeira Guerra Mundial.

Nesse momento, no início do século 20, este território era habitado por uma minoria judaica e uma maioria árabe.

Onde estavam os judeus? Espalhados pelo mundo.

Apenas 10% da população total da Palestina era composta por judeus (cerca de 60 mil pessoas).

Até 9 milhões de judeus viviam na Europa antes da Primeira Guerra Mundial. A maior concentração desse grupo estava no Império Russo (que incluía partes da atual Polônia, Ucrânia, Bielorrússia e outros territórios). Os judeus também tinham populações significativas na Hungria, na Romênia e na Alemanha.

Por que a Europa? Diferentes episódios de perseguição e conflito levaram os judeus a um capítulo de suas histórias conhecido como diáspora. Os judeus se viram forçados a sair de sua terra prometida, expulsos por diferentes governantes e impérios.

Diferentes motivações condicionaram os judeus a viveram na Europa: culturais, políticas e econômicas.

5. Como os judeus voltaram para Israel?

No final do século 19, em resposta ao crescente antissemitismo na Europa e à aspiração nacionalista de ter um lar seguro e soberano, surgiu um movimento conhecido como sionismo.

O sionismo buscava estabelecer um lar nacional para o povo judeu na Palestina.

Entre 1896 e 1948, centenas de milhares de judeus reassentaram-se da Europa para o que era então a Palestina controlada pelos britânicos, incluindo um grande número de judeus forçados a sair da Europa durante o Holocausto.

E, claro, isso gerou profundo incômodo nos palestinos.

As tensões entre os dois povos aumentaram quando a comunidade internacional deu à Grã-Bretanha a tarefa de estabelecer um “lar nacional” na Palestina para o povo judeu.

Para os judeus, era a sua casa ancestral, mas os árabes palestinos também reivindicaram a terra e se opuseram à mudança.

Em 1947, a ONU votou a favor da divisão da Palestina em estados judeus e árabes separados, com Jerusalém se transformando numa cidade internacional sob administração da ONU.

A ideia por trás disso era garantir o acesso e a proteção dos locais sagrados de Jerusalém para todas as religiões e evitar conflitos sobre a cidade.

O plano foi aceito pelos líderes judeus, mas rejeitado pelos palestinos e os países árabes vizinhos. E por isso nunca foi implementado.

6. Por que os palestinos rejeitaram o plano da ONU?

Muitos palestinos acreditavam que a proposta da ONU violava os princípios de soberania e autodeterminação. Para eles, como a maioria da população da Palestina era árabe, a terra deveria permanecer sob controle árabe.

Os árabes sentiam que estavam sendo forçados a pagar o preço pelo sofrimento dos judeus na Europa – em especial o Holocausto.

Os estados árabes vizinhos também se opuseram ao plano e exerceram pressão sobre os palestinos. Havia um sentimento de solidariedade árabe e uma crença de que a causa palestina era uma causa árabe.

Havia também, claro, uma parcela de sentimento anti-judeu na Palestina, oriundo de uma propaganda antissemita construída, em especial, na Europa e que alcançou, com sucesso, boa parte do mundo (e do Oriente Médio).

Durante as décadas de 1930 e 1940, algumas facções árabes foram influenciadas pela propaganda antissemita construída na Alemanha nazista. Alguns líderes árabes, como o nacionalista Haj Amin al-Husayni, chegaram a estabelecer laços com os nazistas.

Amin al-Husayni via nos nazistas potenciais aliados contra o sionismo e o domínio britânico na Palestina, e em troca do apoio de Hitler, chegou a promover o recrutamento de voluntários muçulmanos para as Wafen-SS.

Mas essa é apenas uma parte dessa história – e sequer é a maior.

É preciso entender dois conceitos fundamentais:

a) Antissemitismo é o ódio contra judeus. É um preconceito, como o racismo ou a xenofobia.
b) Antissionismo é a oposição política ao sionismo. É uma identidade política contra o Estado de Israel.

Muitos que protestam contra a criação do Estado de Israel não são antissemitas. Mas há também muitos antissemitas que se escondem atrás do antissionismo, propagando os mesmos discursos antissemitas que se espalharam pelo mundo – e em especial pela Europa – e legitimaram a ascensão do nazismo.

Em 1947, a principal preocupação dos árabes palestinos era o antissionismo.

7. Como nasceu o Estado de Israel?

Em 1948, incapazes de resolver o dilema, os britânicos partiram e os líderes judeus declararam a criação do Estado de Israel.

A cizânia levou a crescentes episódios de hostilidades e eventualmente a um conflito militar, em 1948 – conhecido como Guerra da Independência, por parte dos judeus, e al-Nakba (“A Catástrofe”), por parte dos palestinos.

Como consequência desse conflito, até 800 mil árabes palestinos fugiram ou foram expulsos de suas casas. Quando o conflito terminou com um cessar-fogo em 1949, os judeus controlavam a maior parte do território.

Com a criação do Estado de Israel, houve um afluxo significativo de judeus imigrando para Israel. Muitos deles eram sobreviventes do Holocausto.

Da perspectiva religiosa, a população de Israel hoje é 74% judia, 18% muçulmana, 2% cristã, 1,6% drusa e 4,4% outra/desconhecida.

A população árabe de Israel é próxima de 21%, e inclui quase todos os muçulmanos, drusos e a maioria dos cristãos que vivem no país.

A divisão da ONU prometeu 56% da Palestina britânica para o Estado judeu; no final da guerra, Israel possuía 77%.

8. O que são a Cisjordânia e a Faixa de Gaza?

Durante o controle britânico da Palestina, a Cisjordânia e a Faixa de Gaza faziam parte do território da Palestina. Não havia uma distinção administrativa significativa entre essas áreas e o resto da Palestina.

Mas quando a ONU propôs a divisão da Palestina em um Estado judeu e um Estado árabe, a maior parte da Cisjordânia seria parte do Estado árabe, enquanto a Faixa de Gaza estaria conectada a esse território por um corredor.

A Cisjordânia é um pedaço de terra no leste de Israel onde vivem quase 3 milhões de palestinos.

A Faixa de Gaza é um território de 41 quilômetros de comprimento e 10 quilômetros de largura entre Israel, o Egito e o Mar Mediterrâneo. 2 milhões de palestinos moram nesse lugar.

Durante a Guerra da Independência/al-Nakba diversos países árabes invadiram o território que hoje constitui Israel.

A Cisjordânia foi ocupada pela Jordânia e, em 1950, foi formalmente anexada pelo país. A Faixa de Gaza, por sua vez, foi ocupada pelo Egito.

Essa é a história desses territórios até 1967, quando, na Guerra dos Seis Dias, eles passaram a ser ocupados pelo lado vencedor do conflito: o Estado de Israel.

Esse foi o status desses territórios até a década de 1990, quando o Estado de Israel e a Organização para a Libertação da Palestina iniciaram um processo de paz que gerou um episódio conhecido como Acordos de Oslo.

Como resultado desse acordo:

a) A Organização para a Libertação da Palestina reconheceu o direito de Israel existir em paz e segurança, enquanto Israel reconheceu a Organização para a Libertação da Palestina como a representante legítima do povo palestino.

b) A Cisjordânia foi dividida em 3 áreas, com diferentes níveis de controle palestino e israelense.

c) A Autoridade Palestina foi estabelecida para governar em nome dos palestinos.

Em 1994, o então primeiro-ministro israelense, Yitzhak Rabin, o ministro israelense de Relações Exteriores, Shimon Peres, e o presidente da Organização para a Libertação da Palestina, Yasser Arafat, receberam o Prêmio Nobel da Paz pelo acordo, "por seus esforços para criar a paz no Oriente Médio".

Em 1995, Yitzhak Rabin foi assassinado por um terrorista israelense de extrema-direita que se opôs aos Acordos de Oslo.

Israel retirou-se unilateralmente da Faixa de Gaza em 2005, desmantelando todos os assentamentos que possuíam.

Mas essa história não durou muito tempo.

9. Hoje existe um Estado palestino?

Embora não seja um Estado soberano no sentido convencional, devido à ocupação israelense de parte do território, o Estado da Palestina foi proclamado em 1988 pela Organização de Libertação da Palestina.

138 dos 193 estados-membros das Nações Unidas reconhecem o Estado da Palestina (71,5%). Muitos dos países que não reconhecem o Estado da Palestina reconhecem a Organização de Libertação da Palestina como a “representante do povo palestino”.

A maioria dos países considera a Cisjordânia um território ocupado por Israel.

Esses são alguns dos países que não reconhecem o Estado da Palestina: Israel, Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália, Japão, Nova Zelândia, Coreia do Sul, Suíça e boa parte dos membros da União Europeia (França, Alemanha, Espanha, Portugal, Itália, Holanda, Noruega, Irlanda, Grécia, etc).

Muitos desses países defendem uma solução para o conflito envolvendo dois Estados.

O Estado da Palestina proclama os seguintes territórios como parte de sua soberania: Cisjordânia, Jerusalém Oriental e Faixa de Gaza.

Quase sempre quando alguém sugere uma solução envolvendo dois Estados para o conflito israelense-palestino, esses territórios citados estão desenhados como palestinos.

Mas a fronteira entre Israel e a Cisjordânia provavelmente teria de mudar em qualquer acordo de paz. Existem cerca de 500 mil judeus vivendo na Cisjordânia, muitos deles próximos da fronteira com Israel.

Nenhum grupo de líderes israelenses ou palestinos chegou a um acordo sobre onde traçar precisamente a fronteira entre esses dois hipotéticos Estados.

10. Onde entra o Hamas na história?

O Hamas foi fundado por líderes da Irmandade Muçulmana na Faixa de Gaza. A Irmandade Muçulmana, originária do Egito, é uma organização muçulmana sunita. O nome "Hamas" é um acrônimo em árabe para "Movimento de Resistência Islâmica" (Harakat al-Muqawama al-Islamiya). Também significa "zelo" em árabe.

O Hamas é, antes de tudo, uma organização política que busca governar a Palestina e defende a destruição do Estado de Israel. Ou seja: o grupo condena os acordos de Oslo e defende a substituição de Israel por um Estado islâmico.

O Hamas possui uma série de órgãos de liderança que desempenham diversas funções políticas, militares e sociais.

As Brigadas Izz ad-Din al-Qassam são o braço militar do Hamas. Desde o início dos anos 1990, esse grupo assume a responsabilidade pela realização de uma série de ataques violentos contra civis e militares israelenses.

O Hamas (ou o braço militar do Hamas) é considerado uma organização terrorista por diferentes países e organizações internacionais, como Israel, Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido, Japão, Canadá e Austrália. O Brasil não faz parte dessa lista.

Desde 2007, a Faixa de Gaza está sob controle do Hamas.

O Hamas é apoiado pelo Irã, que ajuda o grupo com financiamento e fornecimento de armas e treinamento militar. O grupo também conta com o apoio da Turquia.

O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, vive no Catar.

À medida que o Hamas assumiu o controle na Faixa de Gaza, criou instituições mais autoritárias que as anteriores, deixadas pela Autoridade Palestina. Ao contrário do que ocorre em Israel, não há a primazia dos direitos humanos no território.

11. Onde entra o Fatah na história?

Na Palestina, o principal grupo de oposição ao Hamas é o Fatah, fundado por Yasser Arafat em 1959. Mahmoud Abbas, o presidente da Autoridade Palestina, é o presidente do Fatah.

A Autoridade Palestina ainda hoje é reconhecida internacionalmente como a representante oficial do povo palestino. E isso lhe confere uma posição de destaque em negociações diplomáticas.

Em termos de controle territorial, a Autoridade Palestina controla uma área maior (partes da Cisjordânia) em comparação com o Hamas (Faixa de Gaza). Apesar disso, o controle do Hamas sobre Gaza é mais absoluto, enquanto a soberania da Autoridade Palestina na Cisjordânia é limitada pela presença e pelos assentamentos israelenses.

A ampla maioria da população palestina rejeita a liderança política do país dividida. Hoje o Hamas é mais popular que o Fatah.

12. Onde entra o Hezbollah na história?

Por décadas, Yasser Arafat, o pai fundador da Autoridade Palestina, foi um ativista pela destruição de Israel.

O seu grupo político, a Organização de Libertação da Palestina, estabeleceu uma presença significativa no Líbano. Na década de 1970, inúmeros ataques contra Israel foram comandados pela Organização de Libertação da Palestina a partir do sul do Líbano.

Em 1978, Israel lançou a Operação Litani, uma invasão militar no sul do Líbano com o objetivo de empurrar as forças da Organização de Libertação da Palestina para longe da fronteira israelense.

Os israelenses até se retiraram do território após alguns meses, mas estabeleceram uma "zona de segurança" no lugar, patrulhada por uma milícia aliada chamada Exército do Sul do Líbano.

É nesse contexto que surge o Hezbollah.

O Hezbollah é uma organização xiita libanesa com divisões políticas, militares e sociais. Seu nome significa "Partido de Deus" em árabe.

O grupo foi estabelecido com o apoio do Irã no início dos anos 1980, como uma milícia contra o papel de Israel no sul do Líbano.

Desde então, o Hezbollah tem estado envolvido em uma série de confrontos, atentados e operações militares contra Israel. O grupo é aliado do Hamas.

O Hezbollah (ou o seu braço militar) é considerado uma organização terrorista por diferentes países e organizações internacionais, como Israel, Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido, Japão, Austrália e Canadá. Alguns países da América Latina também fazem parte desse grupo – é o caso de Argentina, Colômbia e Paraguai. O Brasil não integra a lista.

13. Onde entra Benjamin Netanyahu na história?

Poucos meses após o assassinato do primeiro-ministro de Israel, Yitzhak Rabin, Benjamin Netanyahu, líder do partido Likud, foi eleito primeiro-ministro de Israel.

Desde então, nos últimos 27 anos, ele foi o chefe de Estado de Israel por 19.

O Likud, na realidade política israelense, é geralmente considerado um partido de direita. Ele defende uma abordagem de segurança mais rígida, é cético em relação a concessões territoriais em negociações de paz e tem uma visão nacionalista do sionismo. O Likud também tem apoiado a expansão dos assentamentos israelenses na Cisjordânia – e por isso é acusado pelos palestinos de promover uma limpeza étnica.

A natureza do sistema político israelense frequentemente exige coalizões para formar um governo. E na última década, Netanyahu precisou se aliar a partidos mais à direita ou religiosos - como o Yamina, o Shas, o Partido Judaísmo Unido da Torá e o Partido Sionista Religioso – para poder governar. E isso também levou o seu partido a apoiar políticas mais à direita.

Há muitos defensores do Estado de Israel no mundo que são opositores do Likud e de Benjamin Netanyahu, e entendem que a sua liderança política é perversa para a região.

Na Europa e na América, Benjamin Netanyahu costuma ser defendido por líderes populistas de direita, como Donald Trump, Jair Bolsonaro e Viktor Orbán.

Trump tomou diferentes decisões vistas como favoráveis a Netanyahu e sua agenda, como o reconhecimento de Jerusalém como a capital de Israel. Bolsonaro prometeu transferir a embaixada do Brasil em Israel de Tel Aviv para Jerusalém, mas não cumpriu a promessa – no lugar disso, lançou um escritório comercial na cidade.

O apoio da direita populista ocidental a Netanyahu e a Israel pode ser atribuído a diferentes fatores, desde uma visão compartilhada sobre o Islã e o terrorismo, até uma postura de alinhamento entre lideranças nacionalistas.

14. E agora?


Com a fragmentação do poder político na Palestina, entre Hamas e Fatah, e um governo em Israel disposto a expandir os assentamentos do país na Cisjordânia, não há nada indicando um processo de paz nos próximos anos.

As cenas de barbaridade patrocinadas pelo Hamas nesse final de semana diminuem drasticamente essas chances.

Dos países vizinhos, a participação do Hezbollah nessa história deve acirrar ainda mais o conflito.

O Irã também promete piorar o que está ruim.

A resposta israelense, nos próximos dias, será dura, com o apoio e a indignação do Ocidente. A Palestina contará com o apoio – direto ou indireto – dos países árabes, do Irã, da Turquia, da China e da Rússia.

O estado brasileiro promete neutralidade nessas questões, mas Lula e a esquerda brasileira são historicamente alinhados dos palestinos. E a tendência é que não alterem esse posicionamento.

Nesse final de semana, qualquer membro da espécie humana que não tenha sido lobotomizado por uma ideologia política se escandalizou com a barbárie dos atentados terroristas.

Mas os assassinatos não foram a única notícia trágica do dia. Os jornais podem até não ter registrado, mas o mundo agora está ainda mais fragmentado do que antes. E não parece haver nada capaz de alterar essa realidade.

A chacina, no fim, não é só uma derrota para a humanidade. É, antes disso, uma vitória para os sectários.
Fonte: https://twitter.com/rodrigodasilva/stat ... 2009113972

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Huxley escreveu:
Sáb, 21 Outubro 2023 - 11:57 am
Esse texto de rede social é extremamente ignorante e raso.

"Considerando que homicida X era muçulmano, homicida Y era muçulmano, etc.". Acontece que o continente com registro de maior taxa de homicídios intencionais é a América, onde o porcentual de muçulmanos na população é baixíssimo comparado ao resto do mundo. Em 2009, quem ficava no Top 5 nesse quesito eram El Salvador, Honduras, Jamaica, Guatemala e Venezuela (fonte: Wikipédia).
Isto é verdade, mas as motivações são diferentes.
Os islamistas não são movidos pelo desejo de riqueza ou status e sim por uma ordem de Deus (e a cobiça do Paraíso).
Chegam até a se matar por isso.
E seu objetivo, desde o fundador, é converter o mundo inteiro por bem ou por mal.
Você pode argumentar com bandidos, mas não com fanáticos religiosos.

Re: Guerra Israel vs Hamas

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Fernando Silva escreveu:
Dom, 22 Outubro 2023 - 10:40 am
Huxley escreveu:
Sáb, 21 Outubro 2023 - 11:57 am
Esse texto de rede social é extremamente ignorante e raso.

"Considerando que homicida X era muçulmano, homicida Y era muçulmano, etc.". Acontece que o continente com registro de maior taxa de homicídios intencionais é a América, onde o porcentual de muçulmanos na população é baixíssimo comparado ao resto do mundo. Em 2009, quem ficava no Top 5 nesse quesito eram El Salvador, Honduras, Jamaica, Guatemala e Venezuela (fonte: Wikipédia).
Isto é verdade, mas as motivações são diferentes.
Os islamistas não são movidos pelo desejo de riqueza ou status e sim por uma ordem de Deus (e a cobiça do Paraíso).
Chegam até a se matar por isso.
E seu objetivo, desde o fundador, é converter o mundo inteiro por bem ou por mal.
Você pode argumentar com bandidos, mas não com fanáticos religiosos.
Dizer que governantes dos califados e povo muçulmano são a mesma coisa está no mesmo nível de dizer que governantes comunistas e povo de países comunistas são a mesma coisa. Faltam evidências de comportamento social e político que corroborem isso.
Editado pela última vez por Huxley em Seg, 23 Outubro 2023 - 00:14 am, em um total de 2 vezes.

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Mensagem por Agnoscetico »

Israel atingiram posto militar egípcio:

"Desculpa aí meu chapa!"

E se fosse o contrário, posto militar israelense fosse atingido pelas forças do Egito? Talvez:

"Terroristas! 'Acidente' é uma ova!"

Forças israelitas atingiram posto militar egípcio durante os bombardeamentos no sul da Faixa de Gaza e Netanyahu visitou as tropas junto ao sul do Líbano
Israel pede desculpa ao Egito por acidente e lança aviso ao Hezbollah


youtu.be/gFvgLTu3HkA


Israel informa ataque acidental a base egípcia na fronteira de Gaza


youtu.be/doIFweESgTw

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Huxley escreveu:
Dom, 22 Outubro 2023 - 17:28 pm
Fernando Silva escreveu:
Dom, 22 Outubro 2023 - 10:40 am
Huxley escreveu:
Sáb, 21 Outubro 2023 - 11:57 am
Esse texto de rede social é extremamente ignorante e raso.

"Considerando que homicida X era muçulmano, homicida Y era muçulmano, etc.". Acontece que o continente com registro de maior taxa de homicídios intencionais é a América, onde o porcentual de muçulmanos na população é baixíssimo comparado ao resto do mundo. Em 2009, quem ficava no Top 5 nesse quesito eram El Salvador, Honduras, Jamaica, Guatemala e Venezuela (fonte: Wikipédia).
Isto é verdade, mas as motivações são diferentes.
Os islamistas não são movidos pelo desejo de riqueza ou status e sim por uma ordem de Deus (e a cobiça do Paraíso).
Chegam até a se matar por isso.
E seu objetivo, desde o fundador, é converter o mundo inteiro por bem ou por mal.
Você pode argumentar com bandidos, mas não com fanáticos religiosos.
Dizer que governantes dos califados e povo muçulmano são a mesma coisa está no mesmo nível de dizer que governantes comunistas e povo de países comunistas são a mesma coisa. Faltam evidências de comportamento social e político que corroborem isso.
O comunismo é imposto aos países. Não temos como afirmar que todo mundo é comunista e pensa como os governantes ou que apenas foram forçados pela repressão.

Mas o islamismo se baseia num livro. Tem que seguir aquilo tudo. Claro que nem todo mundo segue, mas, ao decidirem ser islamitas, os cidadãos assumem que tudo o que está escrito é verdade e tem que ser obedecido. Nada impede que, um dia, alguém decida levar a coisa a sério. E aí nós os chamamos, erradamente, de fundamentalistas.

Crianças palestinas aprendendo a odiar os judeus (num vídeo com, pelo menos, 9 anos):

youtu.be/0ORAM-usqhQ

Re: Guerra Israel vs Hamas

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Fernando Silva escreveu:
Seg, 23 Outubro 2023 - 10:27 am
Huxley escreveu:
Dom, 22 Outubro 2023 - 17:28 pm
Fernando Silva escreveu:
Dom, 22 Outubro 2023 - 10:40 am
Huxley escreveu:
Sáb, 21 Outubro 2023 - 11:57 am
Esse texto de rede social é extremamente ignorante e raso.

"Considerando que homicida X era muçulmano, homicida Y era muçulmano, etc.". Acontece que o continente com registro de maior taxa de homicídios intencionais é a América, onde o porcentual de muçulmanos na população é baixíssimo comparado ao resto do mundo. Em 2009, quem ficava no Top 5 nesse quesito eram El Salvador, Honduras, Jamaica, Guatemala e Venezuela (fonte: Wikipédia).
Isto é verdade, mas as motivações são diferentes.
Os islamistas não são movidos pelo desejo de riqueza ou status e sim por uma ordem de Deus (e a cobiça do Paraíso).
Chegam até a se matar por isso.
E seu objetivo, desde o fundador, é converter o mundo inteiro por bem ou por mal.
Você pode argumentar com bandidos, mas não com fanáticos religiosos.
Dizer que governantes dos califados e povo muçulmano são a mesma coisa está no mesmo nível de dizer que governantes comunistas e povo de países comunistas são a mesma coisa. Faltam evidências de comportamento social e político que corroborem isso.
O comunismo é imposto aos países. Não temos como afirmar que todo mundo é comunista e pensa como os governantes ou que apenas foram forçados pela repressão.

Mas o islamismo se baseia num livro. Tem que seguir aquilo tudo. Claro que nem todo mundo segue, mas, ao decidirem ser islamitas, os cidadãos assumem que tudo o que está escrito é verdade e tem que ser obedecido. Nada impede que, um dia, alguém decida levar a coisa a sério. E aí nós os chamamos, erradamente, de fundamentalistas.

Crianças palestinas aprendendo a odiar os judeus (num vídeo com, pelo menos, 9 anos):

youtu.be/0ORAM-usqhQ
O Islamofascismo é imposto aos países. Não temos como afirmar que todo mundo é islamofascista e pensa como os governantes ou que apenas foram forçados pela repressão. (Pode ser um pouco das duas coisas; tanto no Comunismo como no Islamofascismo existe um movimento estatal de controle de todos os canais de cultura, o que serve na luta estatal por lavagem cerebral e radicalização da população).

Ademais, tudo o que foi dito do Islamismo acima pode ser dito do Judaísmo e do Cristianismo. A Bíblia diz que toda palavra da mesma é divinamente inspirada. Nada impede que, um dia, alguém decida levar todo o Velho Testamento literalmente a sério.

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Gabarito
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Mensagem por Gabarito »

Hoje no Mundo Militar
@hoje_no

Quando as forças dos EUA começaram a libertar campos de concentração nazistas na Europa, na fase final da 2ª Guerra Mundial, o General Eisenhower ficou horrorizado com o que viu, decidindo convocar jornalistas e civis para que vissem os horrores com os seus próprios olhos, fazendo questão de filmar cada detalhe:

"Os horrores que presenciei eram tantos que, se fosse apenas contado, ninguém acreditaria, por isso ordenei que tudo fosse filmado para que não possam desmentir no futuro!"

Neste fim de semana, Israel teve de fazer o mesmo, convocando jornalistas de diversas partes do mundo para que pudessem ver, com os seus próprios olhos, os horrores cometidos pelos terroristas do Hamas.

Foi exibido mais de 1 hora de gravações retiradas das câmeras que os terroristas transportavam, bem como fotos e vídeos dos corpos de homens, mulheres, velhos, crianças e bebês, desfeitos pelos terroristas palestinos no ataque do dia 7 de outubro.

(((Emanuel Miller))) 🌻
@emanumiller

Hundreds of journalists and photographers from media companies all over the world attended today the screening of a film of assorted footage showing the extent of the horrors committed by Hamas.

Footage was taken from numerous sources, including from bodycams worn by the terrorists, dashcams, from emergency rescue personnel and Israeli security service cameras.

What they saw left many of the reporters visibly shocked and disgusted.


Imagem


https://twitter.com/hoje_no/status/1716449330062647482

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Gabarito
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Mensagem por Gabarito »

Hoje no Mundo Militar
@hoje_no

Traduzido

"Acabei de ver imagens indescritíveis e brutas do massacre do Hamas juntamente com outros 100 jornalistas internacionais, fornecidas pelas autoridades israelitas. Aqui estão as anotações que fiz:

1: Terrorista do Hamas gritando Allahu Akhbar enquanto tenta freneticamente decapitar um homem morto com uma pá.

2: Um pai e dois filhos (aproximadamente 7 e 9 anos) correndo para salvar suas vidas, de cueca, para o que parece ser um abrigo antiaéreo com entrada aberta. Um terrorista do Hamas lança uma granada de mão contra um abrigo, matando o pai e ferindo gravemente os dois filhos que correm de volta para casa. Os dois filhos estão gritando pelo pai, dizendo que vão morrer. Um terrorista do Hamas, casual e calmamente, pega uma garrafa de água da geladeira da família e bebe enquanto os dois meninos choram.

3: Terroristas do Hamas entram em uma casa, onde uma menina é vista escondida debaixo da mesa. Depois de algumas conversas, eles atiram e matam-na enquanto ela se esconde debaixo da mesa. É difícil dizer quantos anos ela tem, mas parece ter entre 7 e 9 anos.

4: Terroristas do Hamas atearam fogo a uma casa num kibutz.

5: Um soldado israelense decapitado.

6: Foto de bebê morto e criança queimada irreconhecível.

7: Dezenas de pessoas mortas na estrada depois que o Hamas as executou em seus carros. Gritando Allahu Akhbar.

8: Terrorista do Hamas ligando para seus pais: “Eu matei 10 judeus com minhas próprias mãos. Estou usando o telefone da judia morta para ligar para você agora.” A mãe do terrorista diz: “Que Deus te proteja”.

Tantas outras cenas, mas espero que você entenda a essência. As autoridades pediram que não filmassem a projeção por respeito aos familiares das vítimas israelenses.

Se alguém tiver alguma dúvida sobre o que aconteceu, eu realmente não sei mais o que dizer."


https://twitter.com/hoje_no/status/1716498132601655366

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Spoiler:
Gabarito escreveu:
Seg, 23 Outubro 2023 - 14:07 pm
Hoje no Mundo Militar
@hoje_no

Traduzido

"Acabei de ver imagens indescritíveis e brutas do massacre do Hamas juntamente com outros 100 jornalistas internacionais, fornecidas pelas autoridades israelitas. Aqui estão as anotações que fiz:

1: Terrorista do Hamas gritando Allahu Akhbar enquanto tenta freneticamente decapitar um homem morto com uma pá.

2: Um pai e dois filhos (aproximadamente 7 e 9 anos) correndo para salvar suas vidas, de cueca, para o que parece ser um abrigo antiaéreo com entrada aberta. Um terrorista do Hamas lança uma granada de mão contra um abrigo, matando o pai e ferindo gravemente os dois filhos que correm de volta para casa. Os dois filhos estão gritando pelo pai, dizendo que vão morrer. Um terrorista do Hamas, casual e calmamente, pega uma garrafa de água da geladeira da família e bebe enquanto os dois meninos choram.

3: Terroristas do Hamas entram em uma casa, onde uma menina é vista escondida debaixo da mesa. Depois de algumas conversas, eles atiram e matam-na enquanto ela se esconde debaixo da mesa. É difícil dizer quantos anos ela tem, mas parece ter entre 7 e 9 anos.

4: Terroristas do Hamas atearam fogo a uma casa num kibutz.

5: Um soldado israelense decapitado.

6: Foto de bebê morto e criança queimada irreconhecível.

7: Dezenas de pessoas mortas na estrada depois que o Hamas as executou em seus carros. Gritando Allahu Akhbar.

8: Terrorista do Hamas ligando para seus pais: “Eu matei 10 judeus com minhas próprias mãos. Estou usando o telefone da judia morta para ligar para você agora.” A mãe do terrorista diz: “Que Deus te proteja”.

Tantas outras cenas, mas espero que você entenda a essência. As autoridades pediram que não filmassem a projeção por respeito aos familiares das vítimas israelenses.

Se alguém tiver alguma dúvida sobre o que aconteceu, eu realmente não sei mais o que dizer."


https://twitter.com/hoje_no/status/1716498132601655366
Sim, mas e as provas? Já faz um tempo que publicam algo sem prova de data, imagens de crianças supostamente degoladas (da qual a fonte publicadora teria apagado) ; imagens de visão térmica de ataque de míssil que supostamente teria sido lançado pelos parceiros do Hamas, Jihad islâmica (mas sem data e outras informações adequadas de localização) ; vozes de supostos terroristas, que nem teriam sotaque nativo árabe, e não tiveram vozes identificadas até aonde sei (isso não foram alteradas por IA)

Além de que tem muita coisa hoje que dá pra ser editada


Nessa postagem do "Hoje no mundo militar", tem muitos comentários a favor de aniquilar Gaza, e tem outros que simplesmente crêem no relato (sem provas, pelos menos pra mim) apenas por ter antipatia a causa palestina e ser pró-sionista.
Tem que se deixar de ser cético pra crer nisso sem nem questionar.

https://twitter.com/PatinhuLoL/status/1 ... 8404059595

Só a descrição já é o suficiente para mim. Não preciso ver isso.
Mas deveriam mandar essas imagens para a GloboNews que chama Hamas não de terroristas, mas combatentes. Também ao governo Lula, q ñ os chama de terroristas.
E poderia passar nas faculdades americanas q apoiam Hamas.

https://twitter.com/alexsimoesdg/status ... 2239284615

Que Israel destrua tudo e todos, sem piedade alguma. Esqueça, narrativas de sujos e apoiadores de qualquer tipo de terroristas. Eliminem as almas destes imundos.

https://twitter.com/TheJoker36762/statu ... 4496054644

Palestino bom é palestino morto

https://twitter.com/060_Cicrano/status/ ... 5805073718

Esse ataque fez a Palestina perde toda a razão que tinha, e atenuando toda ação de Israel até mesmo externa los, são todos terrorista e tem zero diplomacia agr é na bala.

https://twitter.com/felipeta30/status/1 ... 6442515815

Todos esses serão mortos, inclusive os familiares dos terroristas. Podem anotar! A vingança será severa.
Mesmo se familiares não tiver relação com ações dos membros do Hamas?
https://twitter.com/alexarrietarp/statu ... 7731348653

Allah é o próprio Diabo... e cada um dos seus terroristas eim demônio que saiu do inferno para trazer dor à humanidade. Seus seguidores são incapazes de aceitar quem discorde deles e querem matar todos! É uma guerra civilizatoria que está ainda no início.

https://twitter.com/costta906/status/17 ... 9958960511

inadmissível que isso seja pago ! que esses vermes recebam seu castigo crianças meu Deus ! assasinadas a mesquinhez por ideologia religiosa e politica !
Como se isso fosse exclusivo de terrorismo islâmico (e comunista, se se basear no viés de quem postou isso)

Re: Guerra Israel vs Hamas

Huxley
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Mensagem por Huxley »

“Supostos ataques do Hamas”? As imagens foram tiradas de câmeras que os terroristas transportavam! O grupo terrorista Hamas reconheceu a autoria do ataque! O que é “suposto” nisso?

Imagem
(Hoje no Mundo Militar)

Fonte: https://twitter.com/hoje_no/status/1716549579020062860

Re: Guerra Israel vs Hamas

Huxley
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imagens de visão térmica de ataque de míssil que supostamente teria sido lançado pelos parceiros do Hamas, Jihad islâmica (mas sem data e outras informações adequadas de localização)
Falso. Câmeras capturaram os momentos antes e depois do incidente no hospital; houve geolocalização e checagem do horário das filmagens com combinação de dados de quatro câmeras diferentes analisadas pelo The Wall Sreet Journal, que viu o foguete que falhou; ademais, a Associated Press noticiou que houve os informes dos próprios terroristas sobre mísseis disparados contra Israel naquele horário:
(…)
Eis a tradução do vídeo do WSJ:

“Em 17 de outubro, houve uma explosão nas imediações do Hospital Árabe Al-Ahli em Gaza, que provocou a morte de civis.

Autoridades palestinas culparam Israel, mas uma análise visual feita pelo Wall Street Journal mostra que a explosão foi causada por um míssil que falhou e que havia sido lançado de Gaza, de onde o Hamas e a Jihad Islâmica Palestina têm disparado mísseis contra Israel desde o início da guerra, duas semanas atrás.

Por volta das 6h59 (horário local), câmeras capturaram os momentos antes e depois do incidente. O WSJ geolocalizou e checou os horários das filmagens e mapeou o ângulo de visão das câmeras.

Câmera 1 é uma transmissão ao vivo de uma webcam localizada ao sul de Tel Aviv, apontada para Gaza;

Câmera 2 é uma câmera de segurança em Israel, próxima à fronteira norte de Gaza, também apontada para o sul;

Câmera 3 é uma câmera de transmissão ao vivo da rede de notícias Al Jazeera, no oeste de Gaza, apontada para o leste;

E a Câmera 4 é a do celular de uma pessoa próxima, a sudeste do hospital.

Com essa combinação de imagens, podemos ver o míssil que falhou e a explosão resultante.

Ao redor das 6h59, a Câmera 2, próxima à fronteira de Gaza, mostra o que os especialistas afirmam ser uma ‘bateria de mísseis de curto alcance’, algo em torno de 20 km a 40 km, sendo lançados do oeste de Gaza em direção nordeste para Israel.

Então, 20 segundos depois, vemos o que especialistas dizem ser ‘um foguete de longo alcance’ saindo de Gaza. O míssil foi lançado para o nordeste em direção a Israel.

Dez segundos após o lançamento, um pequeno flash de luz é visto e o foguete começa a virar de volta para o oeste.

O flash e a mudança de trajetória são consistentes com a falha de um míssil e não com o abate feito pelo sistema de defesa de Israel, o Iron Dome.

Especialistas em armamentos disseram ao WSJ que ‘essa mudança de trajetória é causada pela explosão de um dos propulsores do foguete’.

Na Câmera 3, a da Al Jazeera apontada para o leste, é possível ver a pequena explosão e então um rastro de fogo se espalha, como se a explosão do propulsor rompesse a fuselagem do míssil e incendiasse combustível. O míssil vai para o oeste, em direção à câmera 3, no caminho do hospital.

Quinze segundos após o lançamento, o míssil apresenta uma falha completa e se despedaça.

Há uma pequena explosão no solo e então uma segunda explosão ao lado do hospital.

Um morador, virado para o nordeste em direção ao hospital, registra o momento do impacto. O fogo toma o local e queima por um longo período.

Especialistas afirmam que ‘a grande bola de fogo é causada, provavelmente, pela quantidade de combustível ainda no foguete que tinha acabado de ser lançado’.

Especialistas em explosão que examinaram as imagens e fotos após o incidente apontam mais evidências de que uma falha em um míssil foi a causa da explosão em solo.

Essa cratera mostra um padrão de impacto vindo do leste, em linha com a direção do foguete. A pouca profundidade da cratera também é consistente com uma falha em um míssil.

Especialistas apontam que ‘os carros mais próximos à cratera foram provavelmente atingidos por fragmentos do foguete, que causou a explosão de um deles e o incêndio de diversos outros’.

Essas marcas próximas à cratera, os danos nos prédios, mostram que fragmentos voaram pelos gramados próximos, onde civis se abrigavam.

Falhas em mísseis não são incomuns nos conflitos entre Hamas e Israel. As Nações Unidas estimaram que, em uma disputa em 2022 entre os dois lados, cerca de 20% dos mísseis lançados de Gaza falharam e, em três ocasiões, causaram um grande número de vítimas civis.” (…)

5) Associated Press (AP)

Manchete inicial:

“Hamas diz que ataque israelense em hospital de Gaza mata centenas”

No dia 21, a agência internacional de notícias também publicou o resultado de sua investigação visual, feita com especialistas:

“A análise da AP mostra que o foguete que explodiu no ar foi disparado de dentro do território palestino, e que a explosão do hospital provavelmente foi causada quando parte desse foguete caiu no chão.”

O texto ainda registra, com prints, os informes dos próprios terroristas sobre mísseis disparados contra Israel naquele horário.

“Às 19h, um minuto após a explosão, o braço militar do Hamas, as Brigadas Al-Qassam, afirmou em seu canal de Telegram que ‘disparou uma saraivada de foguetes contra a ocupada Ashdod’. Ashdod é uma cidade costeira israelense a cerca de 50 quilômetros ao norte de Gaza.

Minutos depois, a Jihad Islâmica, um grupo militante que atua com o Hamas, também publicou no Telegram que havia lançado um ataque com foguetes contra Tel Aviv, em resposta ‘ao massacre contra civis’. Durante a hora seguinte, houve mais cinco mensagens de grupos militantes anunciando ataques com foguetes contra Israel.”
Fonte: https://oantagonista.com.br/opiniao/a-r ... a-de-gaza/
Além de que tem muita coisa hoje que dá pra ser editada
A volta do argumento “Dragão Invisível do Sagan”.

Qual é a significância de fazer uma proposição INFALSIFICÁVEL?

“Se o vídeo mostrar nada do que foi dito, então é porque a história é falsa. Se o vídeo mostrar o que foi dito, então é porque o vídeo foi editado.”

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

A história por trás da polarização brasileira sobre Israel e Hamas

youtu.be/QUbxRSbqPW0



Israel e EUA: o que explica o apoio americano ao país

youtu.be/d_pxikFHAuQ

Aqui temos um forte motivo para ser anti-sionista. Israel tem grande apoio dos EUA e é importante na estratégia militar americana no Oriente médio. Os países islâmicos tem muito petróleo para os EUA roubar, por isso, é bom para os americanos ser aliado do inimigo dos muçulmanos. Por isso existe uma discrepância enorme na diferença de poder militar entre israelenses e palestinos.

A Globo está do lado de Israel e como dizia Brizola: "se a Globo for a favor, então somos contra".


Israel x palestinos: como histórico da Faixa de Gaza ajuda a entender o conflito

youtu.be/PKWTAHtGyDo


A raiz de todo mal:
Como França e Reino Unido dividiram o Oriente Médio entre si há um século

youtu.be/adQxCO88No0

Re: Censura do Politicamente Correto - Batalha de estátuas, apagar a história

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Gabarito
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Mensagem por Gabarito »

Off_topic:
Tutu escreveu:
Ter, 24 Outubro 2023 - 18:29 pm
Depois ele entra numa grande polêmica falando de sionismo. Em geral os argumentos anti-sionistas dele foram ruins, mas ele está certo ao afirmar que a mídia é hipócrita de condenar o massacre promovido por russos e apoiar o massacre pelos israelenses. Ela está do lado dos EUA, que envia ajuda militar para a Ucrânia e para Israel. A indústria bélica americana só tem a ganhar.

Tópico de discussão sobre o sionismo
Off_topic:

Absolutamente, NÃO há massacre promovido pelos israelenses!

O Hamas instala plataforma de mísseis em pátios de escolas, na proximidade de hospitais, até na vizinhança de prédios de Ajuda Humanitária da ONU.
Tudo isso para se esconder atrás dos seus escudos humanos, a população palestina.

Israel avisa com antecedência de 24 horas ONDE vai bombardear, justamente para que a população SAIA da área.
Israel envia aviões pequenos, sob risco de abate, para soltar e espalhar panfletos de aviso escritos em árabe, de forma que a população civil seja informada e SAIA da área a ser bombardeada.
Israel estuda e analisa todas as operações de forma a que NÃO cause baixas civis. São operações sempre cirúrgicas e precisas ao máximo.

Se fosse um massacre israelense, já não existiria Hamas, palestinos e nem mesmo toda a Faixa de Gaza, já no segundo dia do conflito.
Israel tem todos os recursos para varrer tudo aquilo em poucos dias. E NUNCA nem pensou em fazer isso, justamente, pensando na população civil.

Israel faz repetidos alertas para a população sair do norte da Faixa de Gaza, avisando que é por lá que vai concentrar os ataques.
Tem até sistemas de envio de mensagens e áudios para telefones celulares dos palestinos, pedindo que eles saiam das áreas que serão alvo de operações militares.
Israel faz o possível para não ferir ou atingir a população civil. Seu único alvo são os terroristas.

Dizer que Israel promove um massacre é fechar os olhos a tudo isso e seguir um discurso COMPLETAMENTE distorcido da realidade.



______________________
Postagem movida de outro tópico para cá, onde está o assunto abordado.
Gabarito.

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

50 países se unem contra veto dos EUA e pedem reunião de emergência da ONU

https://noticias.uol.com.br/colunas/jam ... da-onu.htm
Num gesto raramente visto na diplomacia internacional, mais de 50 países se uniram para pedir a convocação de uma reunião de emergência da Assembleia Geral da ONU. O objetivo é mobilizar apoio político para a proteção ao povo palestino, diante dos ataques de Israel em Gaza.

A decisão ocorre depois que o governo dos EUA vetou um projeto apresentado pelo Brasil no Conselho de Segurança da ONU, que pedia uma "pausa humanitária" e o fim da evacuação de civis do norte de Gaza. A presidência de Joe Biden já havia avisado o governo brasileiro que não queria o envolvimento do Conselho da ONU nas questões envolvendo Israel, depois dos atos terroristas cometidos pelo Hamas, no dia 7 de outubro. O veto americano foi explicado pela Casa Branca por conta de sua insistência na necessidade de que Israel mantenha seu direito a autodefesa. A resolução, por ter um caráter humanitário, não tratava desse aspecto.

Mas o custo político para os EUA tem sido elevado. O governo russo indicou, já na quarta-feira, que iria tomar uma decisão de driblar o veto americano e pensava em convocar a Assembleia Geral da ONU.

Agora, a iniciativa ganhou o apoio de mais de 50 países, entre eles Argélia, Indonésia, Arábia Saudita, Marrocos, Turquia, Moçambique, Nigéria, Camarões e Paquistão. No Conselho de Segurança, uma aprovação de uma condenação apenas pode ocorrer se não houver o veto de todos os cinco membros permanentes da entidade. Mas, na Assembleia Geral, a regra é outra: basta que uma resolução tenha a maioria dos 192 votos. Numa carta obtida pelo UOL e enviada por esses governos para a presidência da Assembleia Geral, o Grupo Árabe e do Grupo da Organização para a Cooperação Islâmica (OCI) nas Nações Unidas em Nova York, "solicitam a retomada da décima sessão especial de emergência da Assembleia Geral após o veto lançado em 18 de outubro de 2023 por um Membro Permanente do Conselho de Segurança sobre um projeto de resolução que aborda a grave situação do Território Palestino Ocupado, incluindo Jerusalém Oriental".

Diz a carta:
À luz da gravidade da situação, devido, em particular, à agressão militar por parte de Israel, a potência ocupante, contra a população civil palestina na Faixa de Gaza, que, até a presente data, matou milhares de civis, incluindo crianças, mulheres e idosos, feriu dezenas de milhares, causou a destruição desenfreada de casas e outras propriedades e infraestrutura civis, e infligiu condições humanitárias catastróficas, arriscando uma desestabilização ainda mais perigosa da situação, colocando em risco mais vidas civis e ameaçando a paz e a segurança internacionais, é urgente que a Assembleia Geral se reúna para tratar dessa crise.
Ao longo do processo negociador da resolução do Brasil, o Itamaraty cedeu e acomodou vários dos pedidos americanos, na esperança de que o texto pudesse ser aprovado. Mas a atitude da Casa Branca foi vista como uma tática de protelar qualquer decisão, argumentando até mesmo que o órgão deveria esperar o fim da visita de Joe Biden à região. Para a diplomacia brasileira, esses eram argumentos apenas para adiar qualquer gesto do Conselho e, mesmo aguardando a visita, não haveria qualquer garantia de que os EUA apoiariam o projeto. Agora, a manobra dos árabes vai no mesmo sentido da estratégia já usada pelo governo americano contra os russos, quando o governo de Vladimir Putin também usou seu poder de veto no Conselho e impediu a aprovação de uma resolução que os condenava pela invasão da Ucrânia.

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

O jornalismo corporativo tem um viés pró-Israel importado dos EUA. Fique de olho nestas distorções enquanto Israel embarca em uma campanha terrorista que promete “transformar Gaza numa ilha deserta”.
ISRAEL-PALESTINA: 5 DISTORÇÕES SOBRE GAZA E HAMAS QUE A MÍDIA VAI TE CONTAR HOJE


youtu.be/zAUOCQbPKZY


E a continuações da polêmica do documentário da Intercept sobre o lobby sionista nos EUA, que acabei postando no tópico "Estado de Israel" em vez daqui:

https://clubeceticismo.com.br/viewtopic ... 455#p32455

No segundo episódio da série que Israel censurou, o repórter infiltrado da Al Jazeera mostra como o lobby do país financia – ou transforma em alvos – políticos americanos para garantir apoio incondicional ao estado israelense. Veja também como o crescimento da população evangélica nos EUA ameaça judeus, mas fortalece Israel.
A SÉRIE QUE ISRAEL CENSUROU: O LOBBY — EUA (Episódio 2)


youtu.be/K3dhGay9sfk


Aqui tem alegação de que brasileiros, que apoiam causa palestina, seriam delatados por grupos de extrema direita para os EUA.

Grupos de extrema direita estão listando brasileiros que defendem a causa palestina e os delatando para os EUA como “apoiadores do Hamas”. A tática não é nova: os bastidores da Canary Mission, grupo anônimo que faz exatamente isso com ativistas nos EUA, são revelados neste episódio da série censurada sobre o lobby do Israel.
GRUPO ANÔNIMO PERSEGUE ATIVISTAS PRÓ-PALESTINA: O LOBBY — EUA (Episódio 3)


youtu.be/MU_ckDRmKwI




Aqui ta o site que expõe nome de pessoas que são a favor da causa palestina como se fossem necessariamente 'pró-Hamas':


Canary Mission

https://canarymission.org

- LISTA COM ALGUNS MARCADOS

https://canarymission.org/blog/War_With ... m_LIVEBLOG


https://en.wikipedia.org/wiki/Canary_Mission

A Canary Mission é um site que documenta pessoas e grupos que promovem o ódio aos Estados Unidos, Israel e judeus em campi universitários na América do Norte. O site foi criado em 2014 e compila dossiês sobre ativistas estudantis, professores e organizações, focando principalmente naqueles em universidades norte-americanas que considera serem anti-Israel ou antissemitas. O site tem sido criticado por sua falta de transparência e por sua prática de enviar os nomes de estudantes listados para empregadores em potencial.

Re: Guerra Israel vs Hamas

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Quase metade do artigo fala sobre a questão do conflito que está acontecendo em Israel e na Palestina:
Uma breve excursão pela realidade paralela da esquerda

Há uma realidade paralela que se manifesta nas redes, na imprensa, nas escolas e em falas de cantores. É a realidade paralela da esquerda

Mario Sabino
25/10/2023 02:00, atualizado 25/10/2023 19:26

Há uma realidade paralela que se manifesta nas redes sociais, em jornais e emissoras de TV, em salas de aulas do ensino médio e universitário e em falas de cantores de MPB e de rock, como as do senhor Roger Waters, prova viva de que os bobocas também envelhecem. É a realidade paralela da esquerda.

Façamos um breve excursão por ela. Quem embarcar leva como brinde, para se sentir mais inteligente, a definição do filósofo Ortega Y Gasset: “A missão do chamado ‘intelectual’ é, de certo modo, oposta à do político. A obra intelectual aspira, frequentemente em vão, a aclarar um pouco as coisas, enquanto a do político sói, pelo contrário, consistir em confundi-las ainda mais. Ser de esquerda é, como ser de direita, uma das infinitas maneiras que o homem pode eleger para ser um imbecil: ambas, com efeito, são formas de hemiplegia moral”.

Muito bem, apertem os cintos. Nessa realidade paralela da esquerda que adentramos agora, o presidente Volodymyr Zelenski foi quem causou a guerra na Ucrânia, ao ultrapassar limites estabelecidos pela Rússia, não o autocrata Vladimir Putin, que achou que poderia anexar o país vizinho, no que seria o primeiro grande passo para reconstituir o território da União Soviética.

No caso do ataque bárbaro a Israel, o grupo terrorista que não é terrorista Hamas agiu com justiça e proporcionalidade ao trucidar centenas de civis indefesos em território inimigo e sequestrar mais de 200 israelenses para tê-las como moeda de chantagem.

O Hamas também não usa palestinos como escudos humanos — e Israel não tem direito à autodefesa. Aliás, Israel não deveria nem mesmo existir, já que ocupa o território de um país que nunca houve, mas que deveria haver. É um estado genocida que gosta de matar crianças em bombardeios injustificáveis que visam a exterminar civis. Não há antissemitas na esquerda, apenas antissionistas.

Todo israelense é de extrema direita, partidário de Benjamin Netanyahu e da expansão dos assentamentos ilegais feitos por colonos na Cisjordânia. Não existe oposição simpática à causa palestina na democracia israelense. Não foram países árabes e os palestinos que, durante décadas, recusaram a solução de dois estados e atacaram Israel, alimentando o extremismo de ambos os lados.

Bombardeios. Na realidade paralela da esquerda, Israel continua a ser o responsável pelo bombardeio do hospital em Gaza, apesar de todas as provas de que foi um foguete da Jihad Islâmica que caiu sobre o estacionamento do hospital. A quantidade de quase 500 mortos nesse episódio também permanece valendo, embora não haja esse número de corpos.

A fonte fidedigna de informações sobre as mortes de todos os civis em Gaza é o “Ministério da Saúde” do Hamas, segundo o qual todos os palestinos que pereceram sob os bombardeios israelenses são inocentes. Não é preciso verificar o número e identidade dos mortos, já que os israelenses não deixam jornalistas entrarem Gaza. A incompetência de Israel em eliminar terroristas e destruir a infraestrutura do Hamas é evidente, assim como a sua má intenção.

Já Vladimir Putin, com quem Lula troca ótimas ideias sobre a paz no Oriente Médio e na Europa, está sinceramente preocupado com a morte de civis palestinos, enquanto mata civis ucranianos, aqueles nazistas.

Na Europa, a laicidade do Estado atenta, coisa absurda, contra a liberdade das mulheres muçulmanas de serem oprimidas pelo uso do hijab e até mesmo da burca. É preciso defender o direito à opressão islâmica em nome do multiculturalismo. E não são os muçulmanos que se recusam a integrar-se às sociedades europeias por nelas enxergarem heresia, decadência e depravação, efeito colateral da revolução involucionária dos aiatolás no Irã.

São as sociedades europeias fundadas na democracia e no Estado de Direito que jamais acolheram de verdade os milhões de muçulmanos que superaram preconceitos e encontraram trabalho, educação, saúde e liberdade na Europa.

(A mulher que foi assassinada pela polícia de costumes iraniana por usar “roupas impróprias” não consta da realidade paralela da esquerda.)

Em latitudes tropicais, o impeachment de Dilma Rousseff foi golpe e a Lava Jato é golpista e culpada pela recessão que Dilma Rousseff causou. Os bilhões de reais roubados na Petrobras e adjacências que foram devolvidos? Detalhe sem importância diante do golpe perpetrado. O PT é um partido de passado imaculado e Lula, o inocente injustiçado, voltou ao poder por reconhecimento popular, sem usar como escada a rejeição à boçalidade de Jair Bolsonaro.

As ditaduras cubana, venezuelana e nicaraguense, por sua vez, jamais cometeram crimes contra os respectivos povos, não arruinaram os seus países e são exemplos de resistência ao imperialismo americano. Se a democracia corre risco de morrer, é nos Estados Unidos, pelas mãos do eleitorado republicano.

Quanto ao peronismo, é graças a ele que a Argentina vai tão bem economicamente, em que pesem alguns percalços, como a inflação anual que já bateu em quase 140%, com todas as consequências felizes de tal desastre. Um dia, se tudo der certo, o lulismo será para o Brasil o que o peronismo é para a Argentina.

A breve excursão pela realidade paralela da esquerda chegou ao fim. Excursões pela realidade paralela da direita saem de outros endereços. Há uma profusão deles e não pretendo sair do nicho de mercado que me garante o salário. Obrigado pela preferência.
Fonte: https://www.metropoles.com/colunas/mari ... a-esquerda

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Todo israelense é de extrema direita, partidário de Benjamin Netanyahu e da expansão dos assentamentos ilegais feitos por colonos na Cisjordânia. Não existe oposição simpática à causa palestina na democracia israelense.
Havia oposição ao Netanyahu em Israel, mas ele usou a guerra contra Hamas / palestinos pra desviar atenção; e há oposição de judeus ao estado de Israel. Postei várias vezes sobre isso.

As outras partes da postagem mistura assunto como Venezuela, etc, que não o foco desse tópico.

Re: Guerra Israel vs Hamas

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Agnoscetico escreveu:
Qui, 26 Outubro 2023 - 23:54 pm
Todo israelense é de extrema direita, partidário de Benjamin Netanyahu e da expansão dos assentamentos ilegais feitos por colonos na Cisjordânia. Não existe oposição simpática à causa palestina na democracia israelense.
Havia oposição ao Netanyahu em Israel, mas ele usou a guerra contra Hamas / palestinos pra desviar atenção; e há oposição de judeus ao estado de Israel. Postei várias vezes sobre isso.

As outras partes da postagem mistura assunto como Venezuela, etc, que não o foco desse tópico.
Ah, sim. Foi Netanyahu que fundou o Hamas e iniciou a guerra atual. Não haverá consequências políticas para ele por causa da falha no serviço de inteligência israelense. Confia. A primeira ministra Golda Meir, por exemplo, não sofreu impacto político algum devido suas falhas do seu Ministério da Defesa na Guerra do Yom Kippur.

Re: Guerra Israel vs Hamas

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Complementando o Mário Sabino, Huxley irá acrescentar outros pontos de excursão pela realidade paralela da esquerda:

* Todos os inimigos das forças armadas israelenses no Oriente Médio são meras galinhas mortas, não há razão há para tanto investimento em militarismo por parte de Israel. Israel só enfrenta a Palestina. A Guerra de 1948, a Guerra dos Seis Dias e a Guerra do Yom Kippur nunca existiram. Israel atualmente só trava guerra com o Hamas e Jihad Islâmica, não trava guerra com o conjunto de marionetes do Irã muito melhor equipado, leiam-se o Hezbollah, os Houthis e milicianos sírios que andam atacando Israel recentemente. O Hamas também não tem a vantagem tática de usar civis como escudo humano em qualquer guerra contra Israel, assim como não tem a vantagem tática de uma grande extensão de rede de túneis no subsolo de Gaza para aplicar táticas de guerrilha como as que infernizaram os americanos na Guerra do Vietnã. Por fim, nenhum dos inimigos terroristas de Israel tem apoio militar e financeiro do Irã e de outros países árabes.

* A Palestina é um território unificado, dá para reconhecer um estado palestino hoje sem deslegitimar qualquer soberania. Fatah e Hamas não dividem a governança do território palestino em duas porções completamente separadas; o Hamas não expulsou o Fatah de Gaza na base da violência e dos assassinatos. Israel tem obrigação de reconhecer uma organização terrorista como governante de estado-nação soberano, ou pelo menos, de uma parte dele.

* Antissionismo não é perversão mesmo no contexto atual. Dá atualmente para dissolver o Estado de Israel expulsando os israelenses de etnia judaica de seu território atual na marra e com legitimidade, mesmo a maioria esmagadora desses habitantes não guardando qualquer relação de causalidade com a fundação de Israel em 1948.

* Reverter a expansão dos assentamentos ilegais feitos por colonos na Cisjordânia é muito pouco; Israel deve abandonar a Cisjordânia. Controle de fronteiras do lado leste, checkpoints, equipe de segurança israelense na Cisjordânia, etc., chega disso, Israel não precisa lidar com a segurança dentro da Cisjordânia, uma vez que não existem grupos terroristas e milicianos poderosos capazes de sobrepujar a força policial e a expertise da Autoridade Palestina lá.

Re: Guerra Israel vs Hamas

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Em resposta ao seu post afirmando que tem a intenção de enviar terminais Starlink para "organizações humanitárias" dentro de Gaza, Elon Musk foi bombardeado por respostas afirmando que os terroristas do Hamas roubam as organizações humanitárias e, por isso, roubariam também aqueles terminais e os utilizariam em seus ataques terroristas. Por isso, Elon Musk deu mais detalhes, afirmando que se o Starlink for enviado, realizará "verificações de segurança" para garantir que não estão sendo utilizados por terroristas, mas não deu detalhes sobre que verificações seriam essas. A verdade é que, infelizmente, toda ajuda humanitária que entra em Gaza é primeiramente utilizada pelos terroristas, e o pouco que sobra é que é distribuído entre os civis, e basta ver os exemplos dos kits de primeiros socorros da Unicef que os terroristas utilizaram no ataque do dia 7 de outubro e do roubo de combustível, comida e medicamentos da sede da ONU em Gaza

Imagem
(Hoje no Mundo Militar)

Fonte: https://twitter.com/hoje_no/status/1718 ... gr%5Etweet

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Spoiler:
Huxley escreveu:
Dom, 29 Outubro 2023 - 14:19 pm
Em resposta ao seu post afirmando que tem a intenção de enviar terminais Starlink para "organizações humanitárias" dentro de Gaza, Elon Musk foi bombardeado por respostas afirmando que os terroristas do Hamas roubam as organizações humanitárias e, por isso, roubariam também aqueles terminais e os utilizariam em seus ataques terroristas. Por isso, Elon Musk deu mais detalhes, afirmando que se o Starlink for enviado, realizará "verificações de segurança" para garantir que não estão sendo utilizados por terroristas, mas não deu detalhes sobre que verificações seriam essas. A verdade é que, infelizmente, toda ajuda humanitária que entra em Gaza é primeiramente utilizada pelos terroristas, e o pouco que sobra é que é distribuído entre os civis, e basta ver os exemplos dos kits de primeiros socorros da Unicef que os terroristas utilizaram no ataque do dia 7 de outubro e do roubo de combustível, comida e medicamentos da sede da ONU em Gaza

Imagem
(Hoje no Mundo Militar)

Fonte: https://twitter.com/hoje_no/status/1718 ... gr%5Etweet
Sem ad hominem, mas Elon Musk parece que não mede as consequências do que diz e faz em muitas coisas (comprar Twitter, dizer besteira como "Quem não procria não deveria não ter direito a votar"). É um cabeça-de-vento dando pitaco em metendo o bedelho num monte de coisa pra chamar atenção.
Foi noticiado que ele teria assumido ter cortado sinal de satélites para impedir ataque ucraniano à frota russa - dando vantagem a Rússia.

Re: Guerra Israel vs Hamas

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Seu professor de História e seu influenciador digital esquerdista predileto mentiram. Não, a fundação do Estado de Israel não é “produto do colonialismo sionista” e nem “produto do imperialismo britânico”…

“POR QUE ISRAEL EXISTE? - A ORIGEM | Professor HOC”:

youtu.be/9tZvZvuNTho

Alguns pontos tratados no vídeo:

* Estado de Israel já existiu na história pré-1947.

* Judeus, em níveis desiguais ao longo da história, sempre habitaram a região do conflito Israel-Palestina.

* Judeus fizeram diversas “aliás” antes de 1945-1948 e era compreensível que o holocausto judeu na Europa criasse um contexto para uma aliás notável próximo desse período de 1945-1948.

* Refugiados judeus que retornaram a terra de seus ancestrais depois de comprar imóveis lá não podem ser chamados de colonos.

* Uma nação ou estado chamado Palestina também não existia na era do Império Otomano e na era do Protetorado Britânico (etnia e nação são conceitos distintos).

* Acordo da partilha de Israel-Palestina da ONU em 1947 foi aceito pelos israelenses e rejeitado pelos líderes políticos palestinos e árabes. Nessa época, existiam 650 mil judeus e 1,2 milhão de palestinos naquela região.
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