Quem são os influencers de esquerda que levam o marxismo para as redes sociais

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Quem são os influencers de esquerda que levam o marxismo para as redes sociais

Eu...
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Registrado em: Sex, 19 Novembro 2021 - 20:57 pm

Mensagem por Eu... »

Laura Sabino tem um objetivo, segundo sua conta no Instagram: “Meu trabalho é tirar o jovem do seio do liberalismo e colocar na teta de Marx”. Estudante de história de 21 anos, ela vive em Belo Horizonte e utiliza suas redes sociais para explicar conceitos políticos de esquerda, se utilizando de desenhos, filmes e músicas.

No Instagram, onde tem 45 mil seguidores, postou recentemente um cartaz com os dizeres: “Se não há igualdade para os pobres que não haja paz para os ricos!”. No Twitter, onde é seguida por 58 mil pessoas, alterna afirmações como “A direita penaliza crianças e defende sistematicamente estupradores” e “Eu quero muito colocar um piercing na sobrancelha. Alguém sabe se dói muito?”.

No YouTube, apresenta para seus 32 mil assinantes vídeos em que explica, por exemplo, a diferença entre socialismo utópico, o socialismo marxista e o comunismo utilizando como base os personagens do filme Monstros S.A., “aquele filme em que os protagonistas são dois operários, o vilão é o burguês safado e o dia é salvo quando os trabalhadores tomam a fábrica para eles”.

Ela também já abordou o conceito de mais valia a partir do desenho Vida de Inseto: “As formigas juntam os grãos, mas só podem ficar com uma pequena parte, porque a maioria vai para os gafanhotos”.

Laura faz parte de uma geração de influencers dedicados a levar os conceitos marxistas e socialistas para os jovens, utilizando as redes sociais. Dentre eles, um dos nomes mais populares é o de Sabrina Fernandes.

Ecossocialista e vegana
Doutora em sociologia, feminista marxista, ecossocialista e vegana, segundo sua própria definição no YouTube, Sabrina mantém o canal Tese Onze, com 324 mil assinantes e dedicado a vídeos semanais. O nome é uma referência à obra Teses sobre Feuerbach, escrita por Karl Marx em 1845.

Natural de Goiânia, ela tem 32 anos e iniciou sua trajetória de militância no Canadá – ela é mestre em economia política e doutora em sociologia pela Universidade Carleton, professora da Universidade de Brasília e, em 2019, lançou o livro Sintomas Mórbidos: A encruzilhada da esquerda brasileira.

O canal de YouTube surgiu em 2017. Em fevereiro de 2019, quando a revista Época a chamou de “anti-Olavo” em uma reportagem, ela reagiu pelo Twitter: “Único pronunciamento: Tô na Palestina vivenciando e testemunhando verdadeiras atrocidades e não dá pra perder tempo com editorialização desonesta”.

Durante o segundo turno da eleição presidencial de 2018, a socióloga montou uma “banquinha da democracia” na rodoviária do Plano Piloto, em Brasília, para convencer eleitores indecisos a votar no candidato do PT, Fernando Haddad. Em um de seus vídeos, denominado Por que a esquerda não se une?, ela explica: “Há uma centro esquerda que defende uma normalização do capitalismo, e defende promover uma melhor gestão do capitalismo, para reduzir as desigualdades. Ao mesmo tempo, dentro da esquerda, tem a galera anticapitalista, que está tentando desenvolver um projeto socialista, comunista. São projetos muito diferentes”.

Na sequência, defende: “É importante buscar sínteses. E aí tem a frente tática, que vai debater ações práticas para tirar o Bolsonaro, para combater o fascismo”.

Outro youtuber bastante popular, com 84 mil seguidores no Twitter e 93 mil no YouTube, é Jones Manoel. No blog que mantém dentro da página da editora Boitempo, ele se apresenta como “pernambucano, filho da Dona Elza e comunista de carteirinha. Começou sua militância na favela onde nasceu e cresceu, a comunidade da Borborema, construindo um cursinho popular, o Novo Caminho”.

No vídeo Mao Zedong e o desafio da formação política, ele afirma:
“Mao foi um dos pensadores mais importantes da história do marxismo. Liderou a maior revolução anticolonial e socialista da história da Ásia e do mundo. Mao tem reflexões muito importantes para pensar a questão militar, o trabalho no campo”.

Procurados pela reportagem, Laura Sabino, Sabrina Fernandes e Jones Manoel não aceitaram conceder entrevistas. Mas Henry Bugalho e Humberto Matos, outros influencers com uma quantidade expressiva de seguidores, conversaram sobre sua atuação nas redes sociais.

Bugalho e os “inimigos imaginários”
Nascido em Curitiba em 1980, Henry Bugalho é escritor, tradutor e influenciador digital que já viveu em seis países diferentes. Formado em filosofia pela Universidade Federal do Paraná, com pós-graduação em literatura e história, ele afirma que seu maior objetivo é “analisar o discurso e a ideologia de grupos, partidos e políticos populistas de extrema-direita no Brasil e em outros países”. Sua página no YouTube tem 559 mil seguidores.

Entre 2015 e 2017, o canal foi utilizado para abordar literatura e cultura. Depois do Brexit e da eleição de Donald Trump, decidiu utilizar seu canal para abordar questões políticas. “Tendo em vista que boa parte da comunicação da extrema-direita se funda na exploração dos ressentimentos de um vasto segmento da população, canalizando a raiva e o medo destas pessoas ao criar inimigos imaginários que estariam ameaçando a estabilidade social (no Brasil, os comunistas, as feministas, os médicos cubanos, a ditadura gayzista, os globalistas, George Soros, os ‘esquerdopatas’ em geral, a ONU, etc.), para mim parecia essencial expor os recursos retóricos e argumentativos utilizados por eles como ferramenta de convencimento, e como isto se trata de um apelo emocional em vez de um discurso racional”.

Para ele, os filósofos estão começando só agora a entender a importância de utilizar as redes sociais. “Boa parte da filosofia produzida hoje nem sequer passa pelas redes sociais, mas são debates travados no interior do espaço acadêmico”, afirma. “Seria necessário que mais pensadores fizessem este caminho das universidades para as redes sociais, de modo a popularizar mais estes debates e ocupar um espaço que foi completamente dominado por negacionistas históricos e da ciência”.

Pouco a pouco, diz ele, “acadêmicos estão compreendendo a necessidade de se comunicar com o público geral, e isto não apenas no campo da Filosofia, mas de outras áreas de conhecimento também”.

Para Henry Bugalho, há diferenças entre as ações, nas redes sociais, da direita e da esquerda. “A esquerda tende a análise mais longas, os tais ‘textões’, e com mais nuances, o que significa que acaba tornando a comunicação mais difícil e truncada para o público geral. A comunicação da (extrema-)direita é muito mais simplificada e direta, através de memes, de slogans e breves frases prontas”.

“Ideologia capitalista”
Por sua vez, Humberto Matos é professor de história, filosofia, sociologia e geografia. Mora em Porto Alegre e define seu projeto, o Saia da Matrix, como “um projeto de luta pedagógica que visa construir o debate político e social com base na razão”. Sua página no YouTube tem 100 mil seguidores e vídeos com títulos como “O longo inverno de Bolsonaro: A necessidade de construção de uma vanguarda revolucionária”.

“Meu objetivo ao usar as redes sociais”, afirma ele na entrevista concedida à reportagem, “é ajudar a construir um campo de militância que se contraponha à ideologia capitalista, porque na verdade todos os veículos de mídia são sustentados pelos anunciantes, que por sua vez lucram com essa situação que está levando o mundo à destruição”.

Para ele, a filosofia produzida no ambiente acadêmico “é extremamente inócua”. “A verdadeira filosofia tem como razão de ser explicar o mundo em que a gente vive”, diz Matos. “A filosofia, a interpretação do mundo, passa necessariamente pelas redes sociais, embora elas não sejam neutras. Toda ágora, todo espaço de debate, é um instrumento da classe dominante. Cabe à classe explorada se colocar e enfrentar essa situação, até que a gente consiga chegar à raiz do problema, que é a propriedade privada, que produz a sociedade de classes. Como já apontou a camarada Sabrina Fernandes, ser radical é um elogio, porque, se o problema está na raiz, temos que alterar o sistema pela raiz. Nesse sentido, somos radicais”.

https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/ ... s-sociais/

Re: Quem são os influencers de esquerda que levam o marxismo para as redes sociais

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Tutu
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Registrado em: Qui, 09 Abril 2020 - 17:03 pm

Mensagem por Tutu »

“Meu trabalho é tirar o jovem do seio do liberalismo e colocar na teta de Marx”.
O jovem brasileiro não tem nem ideia do que seja liberalismo e não tem noção nenhuma de economia.

Outra pérola dessa pirralha:
O feminismo liberal oprime as mulheres! Oprime pq liga o “empoderamento ” a nudez, faz mulheres acreditarem que a liberdade vem ao usar determinadas marcas de roupa e maquiagem,faz as mulheres acreditarem que ocupando cargos de poder vão ser libertas do patriarca e,pior,luta pelo direito das mulheres em posição de chefia destratarem seus funcionários e funcionárias.
Tenho medo do vídeo.
“A direita penaliza crianças e defende sistematicamente estupradores”
O que vejo nos canais de direita é condenação da falsa acusação de estupro. Na esquerda vejo "todo homem é um potencial estuprador".
Ecossocialista e vegana
Doutora em sociologia, feminista marxista, ecossocialista e vegana, segundo sua própria definição no YouTube, Sabrina mantém o canal Tese Onze, com 324 mil assinantes e dedicado a vídeos semanais. O nome é uma referência à obra Teses sobre Feuerbach, escrita por Karl Marx em 1845.
Essa Sabrina se declara "esquerda radical" e é muito pavio curto. Defende socialismo mas não sabe explicar como funciona. Já teve briga com Henry Bugalho por causa do extremismo dela. Ela critica a teoria da ferradura (os extremos são próximos), defendida por Bugalho, dizendo que não está disposta a ceder metade para conquistar metade. Ela não vê a luta do bem contra o mal e acredita numa teoria da conspiração em que "a burguesia" controla tudo e está do lado só da direita.

Raramente faz um vídeo bom.
“Há uma centro esquerda que defende uma normalização do capitalismo, e defende promover uma melhor gestão do capitalismo, para reduzir as desigualdades. Ao mesmo tempo, dentro da esquerda, tem a galera anticapitalista, que está tentando desenvolver um projeto socialista, comunista. São projetos muito diferentes”.
Socialismo é Cuba ou não existe.
Se a pessoa defende Cuba, então não temos o que dizer...
“Mao foi um dos pensadores mais importantes da história do marxismo. Liderou a maior revolução anticolonial e socialista da história da Ásia e do mundo. Mao tem reflexões muito importantes para pensar a questão militar, o trabalho no campo”.
Isso é delírio. Mao era nacionalista e imperialista. Tinha nada de marxista.
Bugalho e os “inimigos imaginários”
Henry é inteligente e faz muitos bons vídeos refutando o extremismo de direita. Mas ele está lá para ganhar grana, por isso usa muito clique bait, é muito repetitivo, usa vocabulário de esquerda e evita falar algo que faça perder inscritos. Seus seguidores são muito mais esquerdistas do que ele e muitos são fanáticos.

Henry não é marxista e não é amigo da extrema-esquerda.
Por sua vez, Humberto Matos é professor de história, filosofia, sociologia e geografia. Mora em Porto Alegre e define seu projeto, o Saia da Matrix, como “um projeto de luta pedagógica que visa construir o debate político e social com base na razão”.
Ele entende de marxismo. O problema é ser extrema-esquerda e as ideias práticas dele para a política são terríveis. Por outro lado, o vídeo dele é sobre anarco-capitalismo é o mais lógico que ele já fez. :lol:


...

Agora falta fazer uma lista dos malucos de direita (Olavo de Carvalho, Nando Moura, etc).

Re: Quem são os influencers de esquerda que levam o marxismo para as redes sociais

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Agnoscetico
Mensagens: 4427
Registrado em: Sáb, 21 Março 2020 - 11:46 am

Mensagem por Agnoscetico »

Ferrez é um militante esquerdista que usa senso-comum, com jeito anti-intelectual (do tipo que acha que falar difícil é coisa de elite, exceto se for intelectual de esquerda, aí ele até passa um pano).
No vídeo abaixo ele é analisado por um novo (pelo menos pra mim) intelectual de esquerda (Gustavo Gaiofato - canal "História Cabeluda") que se diz marxista contra mas é o tipo esquerdista classe média estilo "Ateu Informa", do tipo que impressiona o povão senso-comum mas, que, se for analisado ponto-a-ponto dá pra se conferir falácias:

FERREZ MANDOU O PAPO RETO CONTRA A ESQUERDA PAZ E AMOR


youtu.be/Nt42_fyUjAk

Argumentos para provar que o SOCIALISMO é SUPERIOR | À Deriva Cortes


youtu.be/KSCgn6xNkFA

Re: Quem são os influencers de esquerda que levam o marxismo para as redes sociais

nuker
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Registrado em: Sáb, 23 Outubro 2021 - 17:19 pm

Mensagem por nuker »

Argumentos para provar que o SOCIALISMO é SUPERIOR | À Deriva Cortes
Pra mim está mais do que claro que governo socialista deveria ser proibido no Brasil. Está mais do que claro que governos socialistas na América Latina fizeram a economia de seus países despencarem, a exemplo de Venezuela e Argentina. Por onde o socialismo passa, ela chega para destruir um país, por mais rico que este seja. E quanto ao socialismo na Europa, bem, é por causa daquelas políticas ambientalistas hipócritas deles que agora a Europa está à mercê da Rússia, sem poder atender a demanda por energia elétrica, por causa de condenar as termelétricas, além da Suécia ter se tornado um manicômio e fora aquelas políticas que protegem imigrantes agressivos além de Nicarágua perseguir cristão e ter se tornado Estado Bandido. Tem também o México que se tornou um país tomado por cartéis de drogas, que é o que realmente manda naquele país, ou seja, outro Estado Bandido. E ainda tem o PT aqui no Brasil que surfou numa onda de prosperidade econômica mas que depois causou grande recessão, além da corrupção exacerbada e aparelhamento das instituições. Isso é um governo socialista na prática, dependendo do contexto de cada país!

Também é ingenuidade acreditar que nenhum rico apoia o socialismo. Não que este seja eficiente, mas é porque é através dele que os ricos ficam mais poderosos ainda. O socialismo é ruim para o pobre e para a classe média, mas para aqueles metacapitalistas que detém monopólios protegidos por governos, estes são aqueles que se beneficiam com isso, a exemplo de banqueiros e vários empresários. O socialismo só é bom para aquele rico que detém empresas que se beneficiam através de um governo que as protegem, ou seja, as corporações. Já para aquele empreendedor que não faz parte desse grupo de monopólios, aí sim o socialismo é ruim, porque não o permite competir com os monopólios protegidos pelo governo, pelas leis e agências. Além disso temos os servidores públicos, sindicalistas e gente envolvida com Foro de São Paulo e Internacional Socialista que se beneficiam através de mamar das tetas do Estado e dos impostos que a classe média e os pobres pagam para sustentá-los e suas famílias. Esses todos são os que sempre vão preferir apoiar gente como o Lula! Já aqueles que não querem nada disso são os que vão sempre apoiar gente como Bolsonaro, Felipe D'Ávila ou mesmo o Peter do Visão Libertária.

E para terminar ainda temos esses influencers socialistas que nunca viverão o socialismo na prática mas que mesmo assim vão sempre ficar bajulando isso, só para ganhar likes e dinheiro. Ou seja, no fundo, são todos capitalistas enrustidos que jamais vão admitir isso, porque se o fizessem, perderiam seguidores e então não ganhariam dinheiro, claro! Ou seja, todo influencer que se diz socialista e que ganha dinheiro através de suas publicações em plataformas como o Youtube, são falsos socialistas, estão mentindo. E aqueles que ficam assistindo a estes canais são os otários que caem no canto da sereia, que não percebem toda essa falácia de socialismo, que não percebem que aquele influencer não está nem aí para aquele que o assiste, porque no fundo o que interessa a ele não é socialismo nem igualdade, mas empoderamento e dinheiro fácil! Aliás, o que toda essa turma progressista-socialista de hoje quer é isso, empoderamento e dinheiro fácil através de mamar das tetas do Estado. No fim das contas, são vagabundos espertalhões que manipulam pessoas! Marx falhou em sua teoria, pois em nenhum país houve uma real revolução do proletariado. Teimar no socialismo é pura perda de tempo. O capitalismo é melhor.

O socialismo só deveria existir na forma de comunidades privadas, de forma a reduzir a extrema pobreza ao tirar mendigos das ruas. Ou então na forma de clubes ideológicos privados para simpatizantes.

Re: Quem são os influencers de esquerda que levam o marxismo para as redes sociais

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Fernando Silva
Conselheiro
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Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am

Mensagem por Fernando Silva »

Postado no FB por Fausto Barbuto:
Toda vez que alguém vem com esse papo bizantino de Marx e Engels eu desconfio da inteligência ou boa-fé da pessoa. Ambos morreram antes do século 20 e pelo menos um deles, o Marx, quando bateu as botas, havia no mundo pouco mais de um bilhão de pessoas e as indústrias automobilística, de petróleo e aeronáutica não existiam. O uso da energia elétrica estava começando. Carvão era a principal fonte de energia. Não havia transmissões radiofônicas. Alguns países como o Brasil ainda tinham escravidão institucionalizada (o Engels viveu o bastante para ver a escravatura no Brasil ser abolida, mas foi só). Como é que a visão de mundo de homens assim poderia contribuir hoje em dia para melhorar as relações capital-trabalho ou o que quer que seja? Que interesses e que agendas estão por trás de pessoas que defendem ideias como estas nos nossos dias? Haja "didática" pra vender esse peixe podre pros ingênuos.

Tenho amigos que moram nos EUA, americanos natos, que um dia sim e o outro também me mandam links com updates e novas descobertas e usos da IA. Eles estão alarmados. Eu não estou, mas pelo motivo oposto: é que eles já compreenderam as consequências da IA para o mundo no futuro próximo e eu ainda não. Eu ainda estou tentando entender. E aí vem alguém que fez curso de artes cênicas, pega um livro de um autor amplamente desconhecido e, com muita "didática", começa a dar palestra sobre uma melhor organização do trabalho e distribuição dos bens e riqueza produzidos sem ao menos saber se amanhã vai ter trabalho e que tipo de trabalho será esse. Ou se vai mesmo haver capital como o conhecemos hoje. Isso é pior do que Marx, pois esse pelo menos teve a desculpa de ter vivido e morrido em um mundo arcaico que nem existe mais.

Enfim, há pessoas que nasceram para lutar contra as evidências.

O que vai acabar com o mundo não é o capitalismo, nem o socialismo irá salvá-lo. O problema é o excesso de população em um planeta com recursos limitados. É muita gente, e a maioria nem ser explorada pelo capitalismo malvadão consegue. O desemprego não é apenas mais uma faceta do sadismo capitalista; é a constatação que somos na nossa grande maioria desnecessários. O Sr. Riquinho que tem 20 carros não contribui mais para a poluição planetária do que eu, que só tenho um - afinal, só conseguimos andar em um carro por vez. O Sr. Riquinho pode comer bem e às vezes até muito, mas ele não come por duas pessoas. Há escassez no mundo porque há muita gente. Há muita poluição porque há muita gente. Há muitos conflitos porque há muita gente. Etc.

É preciso bem mais do que um livrinho e vanguardistas do atraso para dar jeito nesse mundo.

Re: Quem são os influencers de esquerda que levam o marxismo para as redes sociais

nuker
Mensagens: 596
Registrado em: Sáb, 23 Outubro 2021 - 17:19 pm

Mensagem por nuker »

Todos esses influencers de esquerda são pessoas amargas por dentro e movidas pela inveja. O tal socialismo que eles pregam nada mais é do que um revanchismo social. Ou seja, não é uma ideia legítima.
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