Feminismo e ideologia de gênero

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Re: Feminismo e ideologia de gênero

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Antigamente, a própria mulher metia bofetada no cara ou chutava o saco dele e problema resolvido, mas hoje o vitimismo feminista está na moda.
Ainda há, mas há os que revidam, sem contar ps caso de caras mais fortes fisicamente e que saibam artes marciais e ainda usam isso pra intimidar mulheres. Ainda que fossem homens importunados por outros homens, se a vítima fosse mais fraca talvez nem desse pra reagir.

Re: Feminismo e ideologia de gênero

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

O esquerdista do Quadrinhos na Sarjeta criticando os esquerdistas condescendentes num caso duma professora da Bahia que teria sido acusada de transfobia mas que teria sido agredida e o cara ('trans') teria usado desculpa de ser negro e 'trans'.

Sobre a acusação de transfobia na UFBA e maneira como tratamos os professores no Brasil.
Professor NÃO quer saber se o soco na cara é de direita ou esquerda


youtu.be/9Q1WNMrGFSQ

Re: Feminismo e ideologia de gênero

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Tinha gente que alegava que os estudantes da UNISA que fizeram aquele ato, fizeram blackface também, dando impressão de que eram negros que fizeram aquilo:

Ativistas e parlamentares acusam estudantes da Unisa de blackface: "Simplesmente horrendo"

https://www.terra.com.br/nos/ativistas- ... sllug.html

Re: Feminismo e ideologia de gênero

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Agnoscetico escreveu:
Qui, 21 Setembro 2023 - 16:02 pm
Tinha gente que alegava que os estudantes da UNISA que fizeram aquele ato, fizeram blackface também, dando impressão de que eram negros que fizeram aquilo:

Ativistas e parlamentares acusam estudantes da Unisa de blackface: "Simplesmente horrendo"

https://www.terra.com.br/nos/ativistas- ... sllug.html
Já disseram também que eram calouros forçados a atravessar a quadra com a bermuda arriada e que ninguém se masturbou. Apenas um trote.

Re: Feminismo e ideologia de gênero

Huxley
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Mensagem por Huxley »


Irã aprova projeto que pune mulher sem véu com até 10 anos de prisão

Proposta foi aprovada no Parlamento cerca de um ano após morte de Mahsa Amini, jovem detida pela polícia por não usar "adequadamente" o hijab

Redação O Antagonista
Mundo
20/09/23 20:21

O Parlamento iraniano aprovou nesta quarta-feira (20) um projeto de lei que visa endurecer as penalidades para mulheres e meninas que não usam o hijab, véu obrigatório em locais públicos (foto). O projeto, intitulado “Apoio à Cultura da Castidade e do Hijab”, foi aprovado por 152 votos contra 34 e, agora, aguarda a aprovação do Conselho Guardião iraniano antes de se tornar lei.

Conforme o texto, aqueles que forem pegos violando o código de vestimenta iraniano enfrentarão punições graves, classificadas como “quarto grau”. Isso inclui multas de até US$ 7,3 mil ou uma pena de cinco a dez anos de prisão.

A medida foi aprovada apenas quatro dias após o primeiro aniversário da morte de Mahsa Amini, uma jovem curda de 22 anos. Amini foi detida em Teerã sob acusação de violar o rigoroso código de vestimenta para mulheres e acabou morrendo enquanto estava sob custódia da Polícia da Moralidade.

LEIA MAIS na Crusoé; assine a revista e apoie o jornalismo independente.
Fonte: https://oantagonista.com.br/mundo/ira-a ... de-prisao/

Re: Feminismo e ideologia de gênero

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Fernando Silva escreveu:
Sex, 22 Setembro 2023 - 11:05 am
Agnoscetico escreveu:
Qui, 21 Setembro 2023 - 16:02 pm
Tinha gente que alegava que os estudantes da UNISA que fizeram aquele ato, fizeram blackface também, dando impressão de que eram negros que fizeram aquilo:

Ativistas e parlamentares acusam estudantes da Unisa de blackface: "Simplesmente horrendo"

https://www.terra.com.br/nos/ativistas- ... sllug.html
Já disseram também que eram calouros forçados a atravessar a quadra com a bermuda arriada e que ninguém se masturbou. Apenas um trote.
De qualquer jeito, direitistas culpam a esquerda, dizendo que é coisa de malandro, drogado, educação paulo freiriana e blablabla; e esquerdistas culpam direitistas, pois seriam estudantes de medicina ricos, que por isso seriam bolsonaristas, blabla.

Re: Feminismo e ideologia de gênero

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

🔥Não se Assuste! Você envelhecerá SOZINHO! Pondé

youtu.be/d8774i1_yJE
Solidão no século atual por causa do enfraquecimento da família.
As pessoas pensam só em si e tem dificuldade de manter vínculos com outras pessoas. Há afastamento das famílias.
A carreira se tornou prioridade.
Feminismo quebra confiança entre homem e mulher.

O SER HUMANO SE CASA POR CONTA DESSE MOTIVO EVOLUTIVO - PAULO JUBILUT

youtu.be/O-oVU65a-gk
Justificando a monogamia. Crianças precisam da presença do pai.

Re: Feminismo e ideologia de gênero

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Tutu escreveu:
Dom, 24 Setembro 2023 - 00:19 am
Solidão no século atual por causa do enfraquecimento da família.
As pessoas pensam só em si e tem dificuldade de manter vínculos com outras pessoas. Há afastamento das famílias.
A carreira se tornou prioridade.
Feminismo quebra confiança entre homem e mulher.
A carreira sempre foi a prioridade para os homens. E eles podiam fazer isto porque tinham uma mulher em casa para cuidar dos filhos em vez de ter uma carreira também.

"Vínculo" é entre iguais, não entre um homem que controla o dinheiro e toma todas as decisões, e uma mulher limitada a parir filhos e cuidar das tarefas domésticas.

Hoje, os machistas ficam escandalizados porque as mulheres ousam querer estudar, ter uma profissão, uma carreira etc.
Porque as mulheres hoje preferem ficar sozinhas a abdicar de uma vida própria para servir a um homem.

Re: Feminismo e ideologia de gênero

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Fernando Silva escreveu:
Dom, 24 Setembro 2023 - 08:57 am
Tutu escreveu:
Dom, 24 Setembro 2023 - 00:19 am
Solidão no século atual por causa do enfraquecimento da família.
As pessoas pensam só em si e tem dificuldade de manter vínculos com outras pessoas. Há afastamento das famílias.
A carreira se tornou prioridade.
Feminismo quebra confiança entre homem e mulher.
A carreira sempre foi a prioridade para os homens. E eles podiam fazer isto porque tinham uma mulher em casa para cuidar dos filhos em vez de ter uma carreira também.

"Vínculo" é entre iguais, não entre um homem que controla o dinheiro e toma todas as decisões, e uma mulher limitada a parir filhos e cuidar das tarefas domésticas.

Hoje, os machistas ficam escandalizados porque as mulheres ousam querer estudar, ter uma profissão, uma carreira etc.
Porque as mulheres hoje preferem ficar sozinhas a abdicar de uma vida própria para servir a um homem.
Se não tiver ninguém para ter filhos, a raça humana desaparecerá.

Priorizar carreira não faz sentido, porque se torna inútil se não tiver família. Vai poder viajar para Orlando e Havaí, mas sem companhia.

Re: Feminismo e ideologia de gênero

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Tutu escreveu:
Dom, 24 Setembro 2023 - 10:31 am
Se não tiver ninguém para ter filhos, a raça humana desaparecerá.

Priorizar carreira não faz sentido, porque se torna inútil se não tiver família. Vai poder viajar para Orlando e Havaí, mas sem companhia.
1) Se as pessoas não quiserem procriar, por que elas deveriam ser obrigadas a isso?

2) Ainda tem muita gente. Ta cheio de indianos, chineses (mesmo com políticas de controle de natalidade), e vários islâmicos procriando. E se nada de cataclísmico ou guerra nuclear ocorrer, pode ser que humanidade vai durar mais do que tu possa viver pra tu se importar, pois já vai ta morto mesmo.

3) Se houver queda de meteoro muito grande, entre outros cataclismas que acabe com vida humana, não tem procriação que dê jeito. A humanidade vai acabar de qualquer forma.

Re: Feminismo e ideologia de gênero

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Agnoscetico escreveu:
Dom, 24 Setembro 2023 - 12:18 pm
1) Se as pessoas não quiserem procriar, por que elas deveriam ser obrigadas a isso?
Sim.
Caso contrário seria o fim da nação. Se isso ocorrer com todas as nações, é o fim da raça humana.


O caso de cataclismas é ficção científica. O aquecimento global causará muitas mortes, mas haverá sobreviventes adaptados a uma situação difícil.

Re: Feminismo e ideologia de gênero

Huxley
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Mensagem por Huxley »

"NANDO MOURA vs REDPILL - NAMORO É TROCA DE INTERESSES?":


youtu.be/n9meT9qno1Q

"O que eu acho do Red Pill? | Luiz Felipe Pondé":


youtu.be/-pSHXsU3r-8

Re: Feminismo e ideologia de gênero

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Tutu escreveu:
Dom, 24 Setembro 2023 - 14:07 pm
Agnoscetico escreveu:
Dom, 24 Setembro 2023 - 12:18 pm
1) Se as pessoas não quiserem procriar, por que elas deveriam ser obrigadas a isso?
Sim.
Caso contrário seria o fim da nação. Se isso ocorrer com todas as nações, é o fim da raça humana.

O caso de cataclismas é ficção científica. O aquecimento global causará muitas mortes, mas haverá sobreviventes adaptados a uma situação difícil.
Já houve cataclismas na Terra, e muitas formas de vida jpa foram extintas. Seres humanos não são tão diferentes assim.
A Terra já foi e ainda pode ser atingida por meteoros. E pode haver outros maiores e acabar com maior parte da vida; talvez sobre microrganismos.

Re: Feminismo e ideologia de gênero

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

"O que eu acho do Red Pill? | Luiz Felipe Pondé":
Comentários chamam qualquer coisa anti-feminista ou vacina contra feminismo de redpill:
@melinkovics
Não entendo o porque de muitas pessoas criticarem a “red pill”….assim como as mulheres SEMPRE tiverem uma opinião formada dos homens e sempre externaram isso abertamente em programas de televisão, redes sociais e afins; agora os homens estão fazendo o mesmo, dizendo, TAMBÉM ABERTAMENTE o que pensam das mulheres !

@andresombra2945
Redpilll é o que te salva de uma pensão sociafetiva ou de perder seus bens, ou de sair se humilhando e gastando dinheiro em balada pra nada. Ela serve pra fazer você focar na sua vida interior, individual, ser feliz nela sem encher o saco de ninguém. Siga seu caminho.

@Cassioandre007
Dessa geração feministas, o que vai ter de mulher chegando aos 40 anos morando com os pais ou sozinha, pode botar aí uns 70%.

@brinaldoeverton5510
A redpill nem é um movimento ,mas sim um estilo de vida , tendo um intuito de alertar e n convencer os riscos que vc pode ter com relacionamento, que hoje é totalmente nocivo para o homem . Um dos objetivos é focarmos na nossa vida para progredir em todas as áreas ; financeira, intelectual e fisicamente.
O único incômodo da sociedade ,é que o homem estão deixando os relacionamentos na última prioridade ou nem tento,mas está pratica é comum e ovacionando entre as mulheres,porém para com os homens é praticamente um crime .Só estamos mudando de acordo com o fluxo ,e n estamos a seguir o que a sociedade quer impor no homem "obrigações" que é algo totalmente desvantajoso.
Hoje o homem é livre de qualquer paradigma estabelecido pelas mulheres e sociedade..

@jhonattasbrito3175
O Homem Racional - Rollo Tamassi é um exemplo de um livro Red Pill que não pode ser considerado, sem injustiça, grosseiro ou vulgar. O autor é um psicólogo e tenta explicar os comportamentos humanos sob o prisma da psicologia evolutiva.

@LuizFelipeSantarem
Acho um movimento muito interessante. É claro que não está livre de erros. Mas é uma resposta ao feminismo, a resposta não veio como uma tentativa acadêmica de refutar os argumentos do feminismo (porque não precisa, hoje todo mundo já sabe que é um movimento que busca benefícios, pois já temos direitos iguais perante a lei), nem veio como uma tentativa de se justificar, tentando provar a inocência dos homens, a resposta ao feminismo veio com homens se retirando. Apenas isso. Se os homens são vistos como o problema, eles se retiram, evitam relacionamentos. Nada mais que isso. Não sei como isso pode incomodar tanto as pessoas.
O Pondé falou em violência, mas nunca vi um vídeo de redpill defendendo violência ou agressividade contra as mulheres, das mulheres eles defendem distância.


@DanielSilva-iz9vp
Red pill é uma ferramenta de vida, é um ensinamento da realidade do mundo atual, infelizmente alguns se assustam com a realidade e fazem esse espetáculo que demostra como uma forma ruim, mas não é nada disso, tem que se aprofundar nos ensinamentos para comentar melhor o caso, e não olhar movimentos pífios de homens isolados
The Red Pill é um documentário de Cassie Jaye. (Link do vídeo)

A machosfera é dividida em três grupos.
* ADH (ativistas pelos direitos dos homens) - Quer mudar o sistema. São grupos como "A Voice for Men".
* Pílula vermelha - Quer tirar vantagem do sistema.
* MGTOW - Quer sair do sistema.

São considerados pela mídia woke (inclusive os politicamente imparciais como BBC) como sendo misoginia de extrema-direita. No Youtube tem canais brasucas que se declaram Red Pill e os caras parecem estar chorando por decepção amorosa e sendo incapazes de agir com macheza com as mulheres.


“Homens são julgados por aquilo que se vê nos piores deles”, ressalta Pondé no Linhas Cruzadas

youtu.be/sYqFr-IYgVA
@mayconrpglife
Conversei sobre isso ontem com meus pais. Venho observado que nos meus últimos trabalhos, na faculdade, no ônibus, no dia a dia há mais mulheres encrenqueira e chatas, pois a mulher não precisa enfrentar as consequências de uma discussão e o homem sim, que é terminar em agressão física. Exceto quando a mulher barraqueira encontra outra mulher barraqueira ou quando ela encontra o que o Pondé denominou de "piores homens" que cagam pra lei.

@romulobrandaomadeira322
A consequência disso será os homens dando cada vez menos importância às mulheres, tratando-as como criança. Por que só quem tem direito a falar o que quer sem sofrer nenhuma consequência, são as crianças.

@kimi.koizumi
Esse olhar do Pondé é muito lúcido. De fato, hoje em dia, percebo que muitas mulheres adotam essa postura de "vítimas" e "usam" isso para se sobrepor aos homens e justamente sobre aqueles a que o Pondé se referiu, os "homens bons" .

@hermes.cavalcanti
Essas situações citadas pelo Pondé são mais comuns do que parecem.
Conheço vários amigos em situações complicadas por conta de falsa acusação, alienação parental, etc...


Pondé critica "feministos", os homens feministas

youtu.be/eOh8LO4NmTk
@jonaspetty8767
Penso que qualquer pessoa excessivamente ideológica (como a maioria dos jovens), acabam perdendo muito o tato social, por viverem numa realidade paralela ilusória, criada por eles mesmos. Eles instauram regras e expectativas próprias que as outras pessoas tem a obrigação de respeitar, isso torna essas pessoas extremamente frustradas e difíceis de lidar, como a grande maioria dos jovens. O problema é que esse hábito está se transportando para a fase adulta.

@eliasrios2456
O tal do feministo é, realmente, deplorável...

@kelsousa6750
Eu simplesmente ignoro o feminismo. Para mim funciona muito bem. Não é debater contra, é ignorar.

Re: Feminismo e ideologia de gênero

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Não, Red Pill não tem origem em documentário algum, já que livros de Red Pill já existiam antes disso, como The Rational Male de Rollo Tomassi. Atualmente, graças em parte às bobagens propagadas por livros de auto ajuda de baixa qualidade, Red Pill é uma subcultura online PUA que nada mais é do que um amontoado de besteiras inspiradas em hipóteses pseudocientíficas rasteiras de biologia evolutiva e psicologia evolutiva que são conduzidas tão bem quanto um orangotango sabe pilotar um avião militar. Só lixo que acaba servindo, às vezes, como caricatura fácil de ser surrada por defensores de teoria da interseccionalidade e de outras aberrações da new-left, como o Pondé ponderou.
Editado pela última vez por Huxley em Seg, 25 Setembro 2023 - 10:36 am, em um total de 1 vez.

Re: Feminismo e ideologia de gênero

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Tutu escreveu:
Dom, 24 Setembro 2023 - 10:31 am
Fernando Silva escreveu:
Dom, 24 Setembro 2023 - 08:57 am
Tutu escreveu:
Dom, 24 Setembro 2023 - 00:19 am
Solidão no século atual por causa do enfraquecimento da família.
As pessoas pensam só em si e tem dificuldade de manter vínculos com outras pessoas. Há afastamento das famílias.
A carreira se tornou prioridade.
Feminismo quebra confiança entre homem e mulher.
A carreira sempre foi a prioridade para os homens. E eles podiam fazer isto porque tinham uma mulher em casa para cuidar dos filhos em vez de ter uma carreira também.

"Vínculo" é entre iguais, não entre um homem que controla o dinheiro e toma todas as decisões, e uma mulher limitada a parir filhos e cuidar das tarefas domésticas.

Hoje, os machistas ficam escandalizados porque as mulheres ousam querer estudar, ter uma profissão, uma carreira etc.
Porque as mulheres hoje preferem ficar sozinhas a abdicar de uma vida própria para servir a um homem.
Se não tiver ninguém para ter filhos, a raça humana desaparecerá.

Priorizar carreira não faz sentido, porque se torna inútil se não tiver família. Vai poder viajar para Orlando e Havaí, mas sem companhia.
Trabalhei com muitas mulheres que tiveram filhos e continuaram suas carreiras.

Elas não precisam abdicar de estudar, usar o cérebro e ter uma profissão para procriar.

Ao preferir ficar sozinhas em vez de servir a um homem, as mulheres estão apenas fazendo o que os homens sempre fizeram.

Sem falar em que muitas mulheres ficam sozinhas porque os homens vão embora quando elas engravidam.

E quem disse que uma mulher só consegue se divertir se tiver companhia masculina? Afinal, os homens sempre se divertiram sem levar as mulheres com eles.

Re: Feminismo e ideologia de gênero

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Agnoscetico escreveu:
Dom, 24 Setembro 2023 - 19:03 pm
Já houve cataclismas na Terra, e muitas formas de vida jpa foram extintas. Seres humanos não são tão diferentes assim.
A Terra já foi e ainda pode ser atingida por meteoros. E pode haver outros maiores e acabar com maior parte da vida; talvez sobre microrganismos.
Parece uma opinião nihilista.
O homem tem que fazer o máximo para evitar a extinção da espécie humana.
Fernando Silva escreveu:
Seg, 25 Setembro 2023 - 07:54 am
1) Ao preferir ficar sozinhas em vez de servir a um homem, as mulheres estão apenas fazendo o que os homens sempre fizeram.

2) Sem falar em que muitas mulheres ficam sozinhas porque os homens vão embora quando elas engravidam.

3) E quem disse que uma mulher só consegue se divertir se tiver companhia masculina? Afinal, os homens sempre se divertiram sem levar as mulheres com eles.
1) Não é servir a um homem e sim servir aos filhos.

2) Esse é o equívoco apontado no vídeo de Pondé "Homens são julgados por aquilo que se vê nos piores deles" postado ontem.

3) Válido para homem e mulher. É difícil alguém pagar viagem cara para quem não é da família. Viagem cara foi só um exemplo. Algumas atividades só são divertidas na presença crianças. Apartamento grande é inútil para quem mora sozinho. Além disso, quem tem muito dinheiro precisa de filhos para investir no futuro. A tendência de quem envelhece é a solidão. Depois que os pais morrem, são os filhos e netos que preenchem o vácuo.
Huxley escreveu:
Seg, 25 Setembro 2023 - 00:26 am
Atualmente, graças em parte às bobagens propagadas por livros de auto ajuda de baixa qualidade, Red Pill é uma subcultura online PUA que nada mais é do que um amontoado de besteiras inspiradas em hipóteses pseudocientíficas rasteiras de biologia evolutiva e psicologia evolutiva que são conduzidas tão bem quanto um orangotango sabe pilotar um avião militar.
Tem que saber separar o joio do trigo.

Os canais de anti-feminismo que costumo seguir (como Tragicômico e Marcus Valerio XR) não são da machosfera e sim de conservadores com viés político num contexto de polarização ideológica.

PUA (Pick-up artist), que em português é artista da sedução ou artista venusiano, é antigo e não tem relação com anti-feminismo nem com polarização ideológica. É diferente de
Red Pill. PUA é um conjunto de estratégias e comportamentos úteis para pegar mulher. Isso não é fácil para um grande número de homens, por isso a indústria é grande. O grande problema é que tem o foco em fornicação sem pensar em relacionamento e defesa da família. Jordan Peterson até chama esses professores de psicopatas. Mas o conhecimento depende muito do que vai fazer com ele. Com a Internet, vieram inúmeros livros, cursos online e canais sobre sedução, até chegar os picaretas, como "coach quântico", que é algo comum na indústria da autoajuda. Mulher saudável (que não é feminista) os enxergam como professores que ensinam homens tímidos a pegar mulher, enquanto feministas os enxergam como professores de assédio.

😕 Auto-Ajuda Não Funciona | Minha experiência

youtu.be/AHG1DVuwXAk

Re: Feminismo e ideologia de gênero

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Os canais de anti-feminismo que costumo seguir (como Tragicômico e Marcus Valerio XR) não são da machosfera e sim de conservadores com viés político num contexto de polarização ideológica.


Eu acompanho o site de Marcus Valério XR há muito tempo e tenho a impressão que você colocou palavras na boca dele. As sublinhas são minhas:

HIPERGAMIA
Sendo um feminista, sempre defendi o acesso das mulheres ao poder e de fato penso que nosso mundo seria melhor se recaísse sobre predominante controle feminino. Por isso mantive o otimismo sobre os rumos de nossa civilização, apesar dos percalços, e a crescente emancipação feminina.

Como sempre estudei ideologias contrárias as minhas, tenho examinado também o movimento Masculinista (ou Neo-Machismo), e outras formas de Conservadorismo, Reacionarismo e Anti-Feminismo em geral, e nunca me impressionei muito com seus argumentos, pois mesmo os que me parecem corretos, não constituem mais do que apontamentos sobre os naturais acidentes de percurso de qualquer progresso social.

No entanto, ao tomar contado com o termo HIPERGAMIA (propensão a se envolver com um par de status superior) 1, me deparei com um sintetizador conceitual capaz de dar uma maior coerência aos alarmes dispersos que têm sido disparados por aqueles que apontam uma insustentabilidade crescente das conquistas feministas 2. Não por essas conquistas em si, mas por um tema que parece ausente nas questões de gênero e que a meu ver, constitui sim um ameaça ao progresso feminino em nossa civilização. (...)
(Marcus Valério XR)

Fonte: http://www.xr.pro.br/Ensaios/Atracao_Comeco.html

Entretanto, o feminismo que está no mainstream da mídia ocidental (new-left, esquerda cultural pós-moderna, etc. ) realmente entra em conflito com a opinião dele. Ainda assim, dizer que a opinião dele no tema pode ser resumida a descrição de "antifeminismo" é ignorar nuances.
Mulher saudável (que não é feminista) os enxergam como professores que ensinam homens tímidos a pegar mulher


Não, eles não são apenas isso. Também são pessoas que discursam bostas misóginas, como o Nando Moura já observou no vídeo que postei lá atrás.

Re: Feminismo e ideologia de gênero

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Como discussão sobre linguagem neutra virou guerra cultural no Brasil

youtu.be/Na9ezQz2DnM
A palavra "Todos" já passa a noção de totalidade. Inventar "tôdes" ou dizer "todos e todas" é pleonasmo de pessoas extremamente ignorantes em língua portuguesa.

Eu não sou contra uma mudança linguística e ficaria empolgado com novas ferramentas para usar. Mas o que me incomoda é o motivo ideológico para a mudança. Existem muitas coisas que poderiam mudar na língua portuguesa, como colocação pronominal, ortografia bagunçada (o som variando das letra C, G e S por exemplo), concordância e regência complexa. Se é para mudar a língua, seria bom mudar outras coisas também.

E o suposto "bug" na língua não é resolvido com gênero neutro e sim gênero indeterminado. Neutro passa a impressão de que não quer ofender enquanto indeterminado simplesmente significa que não conhece o gênero ou que não importa ou que ele é misto num coletivo, igual ocorre com outras classes de palavras.

Mas o que causa repugnância a mim, é a carga ideológica que ela carrega vindo da boca de quem usa e não o fato de melhorar a língua.
Huxley escreveu:
Seg, 25 Setembro 2023 - 21:27 pm
Eu acompanho o site de Marcus Valério XR há muito tempo e tenho a impressão que você colocou palavras na boca dele. As sublinhas são minhas:

HIPERGAMIA
Sendo um feminista, sempre defendi o acesso das mulheres ao poder e de fato penso que nosso mundo seria melhor se recaísse sobre predominante controle feminino. Por isso mantive o otimismo sobre os rumos de nossa civilização, apesar dos percalços, e a crescente emancipação feminina.
Tem o texto onde ele explica o motivo da sociedade ser melhor sob o controle feminino?
Não, eles não são apenas isso. Também são pessoas que discursam bostas misóginas, como o Nando Moura já observou no vídeo que postei lá atrás.
De Redpill vi os canais Atitude Alfa e Rafael Aires. O primeiro achei chorão, frouxo e lamentando enquanto o segundo é mais sólido.
Este vídeo do segundo viralizou. O cara ensina a não cair em golpe, mas também vende cursos e livros com conteúdo que pode ser visto na Internet.
Mas o que tem de misógino no canal?

UM DIA A CONTA CHEGA 👍

youtu.be/myu-EPGPUU8

Comentários:
(Em comentários do Youtube e o próprio youtuber, costuma ter relato fake. O problema é que não tem como saber se o relato pessoal é verdadeiro.)
Spoiler:
@valeriajordao2651
Meu Deus, tenho 61 anos, sou casada e avó de 2 netas.
Adoro seguir estes canais como o seu, pq fico abismada como estão os relacionamentos entre homens e mulheres hj em dia.
Penso até em escrever artigos ou um livro mesmo sobre o assunto.
É inacreditável estas coisas q vc mostra.
O mulherada que manda mal hj em dia.
Uma família jamais será construída assim.
Apesar que estou acabando de crer que família, é o que menos estas mulheres de hj em dia querem.
Enfim, tenho 2 netas, ainda crianças, mas estas experiências muito me ajudam a orienta-las qdo for o momento propício, juntamente com seus pais.
Obrigada

@Daniel-kw2hd
Eu, desde o começo da minha relação com minha ex, fui beta provedor, ficamos juntos 11 anos, até ela começar a trabalhar e ganhar mais dinheiro que eu, e ai ela resolveu dizer que perdeu a admiração e que ia me largar. O amor é lindo não é? ❣️

@ssalmeida7420
Sou mulher e adoro os vídeos do Rafael . "Algumas mulheres" lutaram tanto para ficarem iguais aos homens sem caráter e e sem valor ! que conseguiram ficar piores.

De PUA não tenho mais referências, mas são de uma época em que quase nenhum brasileiro(a) sabia o que era feminismo e a maioria via homossexualismo como fracasso. Não vi nada no PUA que fosse revolta contra feminismo ou sociedade, e nenhum ódio a mulheres. Se truques de PUA, como PNL, são antiéticos e manipulativos, então mulheres com roupas e maquiagens provocantes também são.

Desde o século passado já existia livros e grupos masculinos pequenos que ensinavam e discutiam sedução. Um pioneiro é Eric Weber, que publicou um livro chamado "Como seduzir mulheres" em 1970. Mas foi no início dos anos 2000 surgiu o professor mais famoso, chamado "Mystery", e eles passaram a ser chamados de "artistas". Depois disso que começaram a surgir professores no mundo todo e na Internet e tinham vários que levam os alunos até baladas para poder praticar e ensinar.

Parece que o PUA acabou por causa das feministas. O professor Julien Blanc em 2014 foi barrado em vários países por causa das feministas. A grande mídia faz reportagens negativas sobre eles. Também existe o caso de um professor britânico que foi perseguido até cometer suicídio, porque uma feminista destruiu a imagem dele, e ele teve o site de vendas encerrado e conta bancária congelada, não conseguindo nem pagar o aluguel.

Basicamente PUA funciona como uma autoajuda, tendo teoria e prática. Na teoria é desmentida concepções errôneas de senso comum que as pessoas tem sobre as mulheres e a sociedade e os alunos aprendem que características atraem a mulher de forma científica. Então eles mudam o estilo de vida, deixando de ser um derrotado. Na parte prática, eles aprendem a se aproximar de mulher. Esse passo é muito difícil, porque o aluno tem que superar o acanhamento e depois saber o que falar com elas. Então ensinam como se comportar, o que não dizer, como redirecionar os tópicos de conversa e sequências de falas prontas.

Afinal, quem não é comunicativo tem dificuldade de ter conversa profunda com um ser humano que não se conhece. Essa dificuldade é rara no Brasil, mas existe. Na cultura brasileira, o homem que faz curso de sedução ou lê autoajuda é alvo de chacota.

O que é bom da teoria é que ela é válida para qualquer cultura e o que muda são só as estratégias, porque a cabeça feminina continua funcionando da mesma forma. Pode ser usada até em contexto de pandemia, em que as regras de contato social mudaram radicalmente. Conhecendo as bases, as estratégias podem ser criadas num contexto muito diferente.

PUA é só como uma autoajuda e os maiores problemas que existem no mercado são os mesmos da indústria de autoajuda, com a venda de cursos bobos com propaganda dramática fazendo várias promessas, fraudes de coaches quânticos e alunos viciados. PUA não é para relacionamento. O pior pesadelo de um professor é o aluno arranjando uma namorada séria, porque ele para de consumir conteúdo.


Se tem algum vídeo de PUA ou Redpill falando bobagem ou coisa errada, seria bom mostrar aqui. De Redpill, o pior que vi são canais com teorias estranhas e canais que só sabem lamentar, mas também existem os de anti-otário e os de discussão sobre as leis feministas.

Re: Feminismo e ideologia de gênero

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Feminismo "radical" hoje é o feminismo que exclui transsexuais. Essas comunidades são banidas igual fazem as comunidades machistas. São consideradas transfóbica (discurso de ódio). A ideologia LGBT é mais forte do que a feminista.
https://en.wikipedia.org/wiki/Gender-critical_feminism

(...)

Hoje estão indo para um caminho muito pior do que o "gênere neutre". O uso do masculino não significa homem e sim genérico ou indeterminado. A frase "vou procurar um médico" não exclui mulheres. Parece que os idiotas esqueceram a língua portuguesa.

Quando olhamos vários lugares, como vagas de emprego e concurso, estão usando o vocábulos bizarros "pessoa professora", "pessoa contadora" ou "pessoa usuária" para se referir a profissões. Isso é ingramatical porque substantivo não é adjetivo e é estranho ao leitor. "Pessoa contadora" significa uma pessoa que conta algo e não uma profissão. "Pessoa usuária" passa a ideia de ser alguém esporádico do que um termo genérico no manual.

Outra coisa estúpida é abusar no uso de (a), como "candidato(a)" ou "aluno(a)", em todo o texto. O texto fica todo poluído com esse indicador e ele só serve para lacrar, porque não clarifica nada. O pior de tudo é colocar isso até em palavras no plural.

Colocam (a) em adjetivos também, como "preocupado(a)" em locais onde deveria concordar com o substantivo e não com o gênero natural. Se o substantivo é "indivíduo", é masculino também para mulher. E se for "testemunha" ou "criança", é feminino também para homem.

E uma coisa que dói o ouvido é estar o tempo todo falando de gênero. É como colocar (a) na fala. Então falam coisas como "professor ou professora", como fossem coisas diferentes. Até usam termos bem no meio da frase como "caso esteja preocupado ou preocupada", que prejudica a fala por fazer o ouvinte sair da atenção do assunto principal e lembrar da possibilidade de ser outro gênero. Essa distração atrapalha a compreensão.

"Temos 50 alunos e alunas" é estranho e pode ser interpretado como 50 alunos homens e uma quantidade desconhecida de alunas mulheres. Para ser a soma dos dois, a prosódia de quem fala tem que agrupar "alunos e alunas" falando de forma mais interconectada os dois termos.

Re: Feminismo e ideologia de gênero

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Tutu escreveu:
Seg, 25 Setembro 2023 - 12:37 pm
Fernando Silva escreveu:
Seg, 25 Setembro 2023 - 07:54 am
1) Ao preferir ficar sozinhas em vez de servir a um homem, as mulheres estão apenas fazendo o que os homens sempre fizeram.
1) Não é servir a um homem e sim servir aos filhos.
A sociedade espera que a mulher pare de trabalhar para cuidar dos filhos, jogando fora uma vida de estudos e a carreira profissional, mas acha muito normal que o homem continue sua vida e deixe tudo na mão dela.

A prioridade da mulher não é servir aos filhos e sim cuidar de seus interesses pessoais. Se ela quiser, tudo bem, que tenha filhos e cuide deles, sozinha ou junto com um homem.

Cada vez mais mulheres esperam até conseguir uma carreira estável e a independência financeira antes de pensar em engravidar.

Aliás, nenhuma mulher deveria se casar antes de conseguir a independência.

Re: Feminismo e ideologia de gênero

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Nowa
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Mensagem por Nowa »

Tutu escreveu:
Qua, 27 Setembro 2023 - 11:01 am
Feminismo "radical" hoje é o feminismo que exclui transsexuais. Essas comunidades são banidas igual fazem as comunidades machistas. São consideradas transfóbica (discurso de ódio). A ideologia LGBT é mais forte do que a feminista.
https://en.wikipedia.org/wiki/Gender-critical_feminism
:lol:

Essa narrativa dos reacinhas é muita engraçada mesmo. A vasta maioria das feministas não tem nenhum problema com nós trans. Não existe disputa alguma. Existe um grupinho de "radicais" que nem podem ser chamadas de feministas que são detestadas pela maioria das feministas.

Nada representa melhor o feminismo anti-trans do que a J.K. Rowling. Vai lá ver as amiguinhas "feministas" dela: tem gente anti-aborto, gente pelos "valores da família cristã", gente que deixa supremacistas brancos irem pras manifestações delas... a única pauta desse movimento é ser anti-trans, pq o feminismo já foi pro ralo faz muito tempo lol.

Re: Feminismo e ideologia de gênero

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

O FEMINISMO FAZ AS MULHERES SEREM INFELIZES

youtu.be/efbXvw8sZIk
@luanap.c.3272
Acordar cedo, pegar transito, ficar num cubo fechado de escritório ou ajudar um bebe a andar, ver peppa pig, dar risada com seu filho, até mesmo ajudar com matemática, qual parece mais legal??

@maasonsade
Eu não vejo nenhuma feminista gravando vídeos depois dos 50/60 anos, cheia de marra e dizendo: "eu sou empoderada", "para ter tudo isso aqui, tem que ter dinheiro". Engraçado, conforme vão perdendo beleza com a idade, a crista vai baixando...

@vitorcunha4206
Elas queriam poder, ganharam, elas queriam liberdade ganharam, elas queriam dinheiro, ganharam, elas queriam ser como homens, conseguiram. Porém ganharam a solidão, e a diferença. Sem filhos, sem família, esse é o inverno que tantos falaram.

@tufao8903
feministas: mulheres tem direito de escolha.
mulheres desejam ser mãe e ser dona do lar
feministas: NÃO PODE!!!!!

@luismayeda5179
Acho tão triste as "feministas" que querem excluir a dádiva divina de ser FEMININAS, graciosas, amadas,lindas, e ainda com a capacidade de conceber uma nova vida.
>> @marcelobordignon4783
>> Se as mulheres soubessem realmente usar o soft Power, jamais precisariam do feminismo..... mas quiseram usar o Hard Power como os homens.... só podia mesmo dar guerra...😂😂😂😂

@briandosreis6778
Eu acredito que enquanto as pessoas cotinuarem buscando a felicidade em futilidades e promiscuidade, essa tristeza só tende a piorar, e isso independe de ser homem ou mulher.

MULHERES NÃO DEVEM NADA AO FEMINISMO

youtu.be/rrt21uIjKSM

O vídeo fala de direito ao voto, mas não fala de direito de propriedade, que é o mais importante, e o direito de trabalhar em empresa. Na época (o tal feminismo de primeira onda) essas mudanças sociais foram uma necessidade. Foi uma concessão dado por homens e não vitória de luta feminista. Além disso, as mulheres da época nem tinham o desejo de votar e o país mais democrático da Europa demorou a colocar o voto feminino e foi por pressão externa.

Hoje vemos que o voto feminino foi um erro. Primeiro porque existe o feminismo puxando as mulheres para a esquerda. Segundo porque mulher não é de fazer análise política e vota conforme a apresentação pessoal do candidato e não pelas ideias. As que fazem discussão social são feministas ou de ideologia woke. Uma minoria é um influenciadora digital conservadora.

Re: Feminismo e ideologia de gênero

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

"Conquistas" do feminismo no Brasil

1827 – Meninas são liberadas para frequentarem a escola
1832 – A obra “Direitos das Mulheres e Injustiças dos Homens” é publicado
1852 – Primeiro jornal feminino - feito de mulheres para mulheres
1879 – Mulheres conquistam o direito ao acesso às faculdades
Na época, era um desejo de pais de família rica.

1910 – O primeiro partido político feminino é criado
1932 – Mulheres conquistam o direito ao voto
Pouca gente podia votar na época. Homem pobre não votava. A militância era ínfima e essa ideia veio do exterior.

1934 – Constituição federal com direitos iguais
O feminismo não fala de Bertha Lutz. Na época não era o vocábulo feminismo e sim emancipação feminina. Ela foi deputada e defendia licença maternidade. Também defendia salários iguais. Ela era católica e não defendia divórcio. Ela era pró-família e reconhecia diferenças biológicas e os consequentes papel de gênero, mas não defendia leis autoritárias do machismo e nem do feminismo.

1962 – É criado o Estatuto da Mulher Casada
Mulheres casadas não passaram a não precisar mais da autorização do marido para trabalhar e receber herança.
Direito de pedir a guarda dos filhos em casos de separação.

Essa lei tem relação com regime de comunhão de bens.
Mulheres solteiras, viúvas e separadas já tinham direito de trabalho remunerado, trabalho autônomo, herança e propriedade há muito tempo.

1968 – Lei de pensão alimentícia
Algo controverso. Era para proteger crianças, mas se tornou golpe nos dias de hoje.

1974 – Mulheres conquistam o direito de portarem um cartão de crédito
Não existia proibição legal. Era escolha das empresas. A maioria dos homens (pobres) não tinham esse direito.

1977 – A Lei do Divórcio é aprovada
Por que é uma conquista feminista? Homens não podem desejar divórcio não?

1979 – Mulheres garantem o direito à prática do futebol
“PÉ DE MULHER NÃO FOI FEITO PRA SE METER EM CHUTEIRAS!”. manchete de um jornal em 1941. 😂😂😂
Aqui era uma proibição legal, mas poucaa mulher se importava.

1985 – É criada a primeira Delegacia da Mulher
Se já existia isso, qual é o sentido da Maria da Penha 20 anos depois?

1988 – A Constituição Brasileira passa a reconhecer as mulheres como iguais aos homens
Legalmente todos os direitos estão respeitados. Não há mais como avançar. Depois disso é só privilégio.

Depois disso, só veio merda. São problemas que já eram ilegais, mas a lei mudou para tornar o Estado mais intrusivo, presumir culpa dos homens, semear discórdia e punir inocentes. Ocorria que, assim como ocorre para crimes urbanos na justiça brasileira, a lei não era aplicada. Lei não sendo aplicada é diferente de falta de lei. Hoje a aplicação da lei relacionada a mulher é mais forte do que a de crimes urbanos, mas os crimes urbanos são os que mais prejudicam a população.

2002 – “Falta da virgindade” deixa de ser motivo para anular o casamento
2005 – Legalização do adultério
2006 – É sancionada a Lei Maria da Penha
2015 – É aprovada a Lei do Feminicídio
2018 – A importunação sexual feminina passou a ser considerada crime
2021 – É criada lei para prevenir, reprimir e combater a violência política contra a mulher

E agora falta o que?
Falta aborto, cotas na política e serviço público, cotas em cargo de gerência em empresa privada, priorização no futebol, idade mínima para casar, idade mínima para engravidar, proibir ser dona de casa e obrigar homem ser "dono de casa", formalizar a presunção de culpa no estupro e violência doméstica e considerar sexo sem anticoncepcional como estupro.
Também pode criar uma Maria da Penha 4.0 e considerar paquera e olhar como importunação sexual. Na parte patrimonial já tem conquista radical.
Nada disso é um direito e sim privilégio.

Re: Feminismo e ideologia de gênero

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Um cara agrediu uma mulher por achar que era travesti.
Queria saber que justificativa (e não fazer vista grossa) um homofóbico daria pra paranóia dessas.

A polícia identificou o homem que agrediu uma mulher cis em um restaurante no Recife por acreditar que ela fosse transsexual. A Polícia Civil de Pernambuco confirmou ao UOL que uma ex-mulher do agressor o identificou. "A mulher realmente reconheceu o agressor como o ex dela e vai ser ouvida dentro das diligências do inquérito", informou em nota. No UOL News, a especialista Gabriela Augusto comenta o assunto.
Homem que agrediu mulher cis pensando ser trans é identificado; 'Não é caso isolado', diz advogada


@martatakis3666
há 20 horas (editado)

Tenho gêmeas que são bivitelinas, estavam andando abraçadas um dia na rua e quase apanharam, chegaram em casa apavoradas e chorando, é inadmissível que exista pessoas tão doente que nao respeita opções e acham que pode sentar a mão em todo mundo. Mãe, filhas, pai, filhos irmãos... Nao podem mais andar de mão dada nem abraçados

youtu.be/iVt-Ohj01jc

Re: Feminismo e ideologia de gênero

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Tutu escreveu:
Qui, 28 Dezembro 2023 - 14:07 pm

2002 – “Falta da virgindade” deixa de ser motivo para anular o casamento
Que bom para a ética. Quanto menos moralismo antisecularismo de teocracia bíblica na lei, melhor.

Re: Feminismo e ideologia de gênero

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Medo de 'esquerdomachos' divide mulheres sobre app progressista

https://archive.is/fDLb9

https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano ... chos.shtml

Lefty, ferramenta de paquera lançada em setembro, afasta usuárias que querem escapar de pretendente só desconstruído no discurso

Lançado há pouco mais de um mês, o Lefty, aplicativo brasileiro de relacionamentos para pessoas de esquerda, tem dividido mulheres desse lado do espectro político.
O motivo: receio em relação aos "esquermachos" ou "feministos", termos utilizados pela auxiliar de farmácia Camila Vieira, 21, moradora do Grajaú, no extremo sul de São Paulo.
As expressões se referem a homens identificados como progressistas que se dizem defensores dos direitos de minorias, especialmente das mulheres, para atrair o sexo oposto, mas se contradizem em suas atitudes.

Camila Vieira, 21, é uma das mulheres de esquerda que utilizam aplicativos de relacionamentos e se dividem sobre o uso ou não do Lefty - Gabriel Cabral/Folhapress

Lançado pela startup Similar Souls do Brasil, o Lefty tem o intuito de "acelerar o processo e conectar pessoas que possuem ideias e valores semelhantes, como respeito à diversidade de identidade de gênero, raça e religião, o interesse pelas diferentes expressões de arte e cultura, a defesa da natureza, a busca do bem-estar social e dos direitos humanos", como expica, em nota, a plataforma.
Disponível para aparelhos Android, o app tem mais de 10 mil downloads já realizados.
Segundo a psicologa Larissa Coelho, que escreve no blog feminista Não Me Kahlo, "os esquerdomachos são bem versáteis, falam sobre arte, política, filosofia, relações não monogâmicas, futebol e feminismo–daí o 'feministo'. Eles defendem coisas que se parecem muito com as coisas que você defende".
"Até aí, tudo bem. Mas e quando o cara é tudo isso e é, também, extremamente abusivo?", questiona. "Vocês vão sair e ele vai elogiar você, mas vai dar a opinião dele também, sem você pedir, mas vai. E quando você tentar contrapor, ele vai dizer que você não entendeu o que ele disse, até porque ele é um feminista", diz Coelho.

"Ele vai olhar a notificação do seu celular, ele vai perguntar quem foi o cara que você curtiu a foto. Ele vai se incomodar porque seu amigo gay beijou outro cara na festa. Vai dizer que foi para chamar atenção, mas que não tem nada contra, ele até tem amigos que são gays. São várias contradições", completa a profissional.
Camila Vieira se declara uma mulher de esquerda. "Tão de esquerda quanto feminista", ressalta. Desde meados de 2020, ela utiliza o Tinder, o mais conhecido dos aplicativos de paquera, com uma pequena pausa para viver um relacionamento que acabou no início deste ano.

Para ela, sair com alguém com pensamentos próximo ao seu é mais confortável, mas não um requisito. Seu único temor é se deparar com o tal esquerdomacho.

"Eu acho até legal que apoiem certas causas benéficas para as mulheres, mas, ao mesmo tempo, são muito chatos. Eles querem saber mais que nós, que passamos por situações de desconforto diariamente. Isso continua sendo um pouco machista", declara a assistente de farmácia.

Camila viu o anúncio de lançamento da plataforma Lefty, mas só o pensamento de ter que lidar com homens como os que descreveu a fez passar longe da loja de aplicativos de seu aparelho.


A funcionária pública Barbara Luna, 30, moradora do centro de São Paulo, também é uma usuária assídua de apps de namoro. Durante muito tempo, ela, assim como Camila, utilizou o Tinder, plataforma que considera hostil.


"Tinha muita agressividade na hora de flertar, muitos caras agressivos no sentido de não querer meninas assim ou assado, às vezes até ofendendo. E, na hora do flerte, uma agressividade no sentido de partir para assuntos sexuais sem perceber se havia espaço para isso", declara.


Atualmente, Barbara, que declara ser de esquerda, utiliza o Bumble, plataforma em que o usuário pode personalizar suas preferências por espectro político. Ela afirma que os homens de esquerda costumam ser mais respeitosos, mas fica atenta pela má fama deles.

"Eu acho que eles têm essa imagem ruim justamente por conta de uns que se aproveitarem do discurso para flertar, sendo que não praticam o que falam. Então sempre rola uma desconfiança de 'o discurso tá bonito, mas vamos ver se a atitude é isso mesmo'. Fico atenta", diz ela.


Apesar disso, Barbara afirma que o pretexto do Lefty lhe agrada e vai testar o aplicativo.

A administradora Gabriela de Paula, 20, moradora de Guarulhos, na Grande São Paulo, diz que, "embora tenha toda essa questão de os ditos esquerdomachos serem meio estranhos ou agirem por certa conveniência, eles ainda são mais suportáveis que muito homem de direita".

Gabriela, que se diz progressista, utiliza plataformas de encontro há mais de um ano e afirma só sair com homens que se posicionem à esquerda. Assim que soube da existência do Lefty, ela, como Barbara, ficou interessada em instalar e conhecer.
"Até porque com eles [homens de esquerda] a gente já sabe o que esperar devido ao estereótipo. Diferente de homens de direita, que na maioria das vezes são totalmente imprevisíveis", afirma Gabriela.

"Até porque com eles [homens de esquerda] a gente já sabe o que esperar devido ao estereótipo. Diferente de homens de direita, que na maioria das vezes são totalmente imprevisíveis", afirma Gabriela.

O problema, para ela, está na superficialidade que acompanha alguns homens progressistas, mas ela alerta que nem todos seguem o arquétipo.


"No geral, os esquerdomachos se acham mais cultos e mais evoluídos, quando ainda continuam com preceitos machistas. Eles pagam de desconstruídos, mas o conhecimento que eles buscam acaba sendo seletivos e as pautas que defendem são por conveniência. Não são todos, mas eles estão por aí e não são poucos", declara a jovem.

Re: Populismo de "ultra extrema-direita radical"

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Tutu escreveu:
Dom, 17 Março 2024 - 22:57 pm
Agnoscetico escreveu:
Dom, 17 Março 2024 - 21:57 pm
"Antes de 2010, quase ninguém no Brasil tinha ouvido falar de feminismo"? Hahaha, ta de trollagem!
E falyta definir esse "quase-ninguém"! Dá pra dizer a quantidade, com 'exatidão' nível Datafolha?
O assunto nem era relevante na época. Por isso, os dados são escassos e restritos a bolhas específicas.

Quem viveu na época sabe como foi.
Eu vivi na época. E muito antes da época. Em 2010, feminismo já era assunto mais que conhecido e debatido.

A Lei Maria da Penha, por exemplo, é de 2006. A constituição de 1988 igualou homens e mulheres. Em 1974, mulheres ganharam o direito de ter cartão de crédito. Etc. etc.

https://nossacausa.com/conquistas-do-fe ... no-brasil/

Re: Populismo de "ultra extrema-direita radical"

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Fernando Silva escreveu:
Seg, 18 Março 2024 - 08:19 am
Eu vivi na época. E muito antes da época. Em 2010, feminismo já era assunto mais que conhecido e debatido.

A Lei Maria da Penha, por exemplo, é de 2006. A constituição de 1988 igualou homens e mulheres. Em 1974, mulheres ganharam o direito de ter cartão de crédito. Etc. etc.

https://nossacausa.com/conquistas-do-fe ... no-brasil/
Naquela época, coisas como "patriarcado" não existia. Os direitos de 1974 são coisas básicas. A lei Maria da Penha de 2006 foi mais por comoção nacional e não era tão pesada como é hoje. Hoje existe vitimização e privilegiação das mulheres.

Re: Populismo de "ultra extrema-direita radical"

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Tutu escreveu:
Seg, 18 Março 2024 - 10:34 am
Fernando Silva escreveu:
Seg, 18 Março 2024 - 08:19 am
Eu vivi na época. E muito antes da época. Em 2010, feminismo já era assunto mais que conhecido e debatido.

A Lei Maria da Penha, por exemplo, é de 2006. A constituição de 1988 igualou homens e mulheres. Em 1974, mulheres ganharam o direito de ter cartão de crédito. Etc. etc.

https://nossacausa.com/conquistas-do-fe ... no-brasil/
Naquela época, coisas como "patriarcado" não existia. Os direitos de 1974 são coisas básicas. A lei Maria da Penha de 2006 foi mais por comoção nacional e não era tão pesada como é hoje. Hoje existe vitimização e privilegiação das mulheres.
Não havia "patriarcado" porque o patriarcado era a norma. Assim como não se discutia sobre escravidão no passado. Havia escravos, a vida era assim, ponto final.

E elas continuam ganhando menos, tendo menos oportunidades de chefia, menos chances na política, sendo espancadas e assassinadas por maridos ciumentos (ou ex-maridos, que não admitem que elas arranjem outro homem).

Feminicídio: 4 mulheres são mortas por dia no Brasil — por que isso ainda acontece com tanta frequência?
https://www.bbc.com/portuguese/articles/cqqg2ezpk3po

Re: Populismo de "ultra extrema-direita radical"

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Fernando Silva escreveu:
Seg, 18 Março 2024 - 11:26 am
E elas continuam ganhando menos, tendo menos oportunidades de chefia, menos chances na política,
E por que isso é um problema?
Se o Estado não está atrapalhando, significa que isso é natural e não há nada de errado nisso.

Obrigar a igualar salário e colocar cotas viola os direitos dos homens e recompensa indivíduos de qualidade pior.
Chances justas na política não existe nem entre os homens.
Feminicídio: 4 mulheres são mortas por dia no Brasil — por que isso ainda acontece com tanta frequência?
Isso é muito pouco perto do índice de homicídio total do Brasil. Vítima mulher não deveria ter o privilégio de ter prioridade sobre as demais vítimas.

Re: Populismo de "ultra extrema-direita radical"

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Tutu escreveu:
Seg, 18 Março 2024 - 14:10 pm
Fernando Silva escreveu:
Seg, 18 Março 2024 - 11:26 am
E elas continuam ganhando menos, tendo menos oportunidades de chefia, menos chances na política,
E por que isso é um problema?
Se o Estado não está atrapalhando, significa que isso é natural e não há nada de errado nisso.
É natural que eu queira tomar o que é dos outros em vez de trabalhar para conseguir por meu próprio esforço.
É natural que eu queira agarrar uma mulher mesmo que ela não queira.
E nem por isso eu posso fazer tais coisas.
Tutu escreveu:
Seg, 18 Março 2024 - 14:10 pm
Obrigar a igualar salário e colocar cotas viola os direitos dos homens e recompensa indivíduos de qualidade pior.
Chances justas na política não existe nem entre os homens.
O que viola o direito das pessoas é, por exemplo, promover um funcionário incapaz - só porque ele é homem - em vez de uma mulher capacitada - só porque ela é mulher.
Tutu escreveu:
Seg, 18 Março 2024 - 14:10 pm
Fernando Silva escreveu:
Seg, 18 Março 2024 - 11:26 am
Feminicídio: 4 mulheres são mortas por dia no Brasil — por que isso ainda acontece com tanta frequência?
Isso é muito pouco perto do índice de homicídio total do Brasil. Vítima mulher não deveria ter o privilégio de ter prioridade sobre as demais vítimas.
Feminicídio é quando uma mulher é morta especificamente por ser mulher e, por causa disto, o homem achar que ela não tem direito, por exemplo, de reclamar se ele for infiel ou porque a espanca ou controla sua vida e seu dinheiro.
Seria um crime comum se não houvesse o fator "mulher tem que obedecer ao homem".

Re: Populismo de "ultra extrema-direita radical"

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Fernando Silva escreveu:
Seg, 18 Março 2024 - 14:23 pm
É natural que eu queira tomar o que é dos outros em vez de trabalhar para conseguir por meu próprio esforço.
É natural que eu queira agarrar uma mulher mesmo que ela não queira.
E nem por isso eu posso fazer tais coisas.
Quando eu disse natural, eu disse que é a consequência natural sem intervenção.
Mulher engravida e tem cólica menstrual, então é um funcionário menos produtivo na empresa. Isso não sou eu que estou dizendo e sim empresários.
Mulher é menos convincente do que homem, então ganha menos votos mesmo com metade do eleitorado sendo mulher. Do mesmo modo, pessoas tímidas não tem chance na política mesmo com boas ideias, então pessoas tímidas estão sendo discriminadas?
Tudo isso é consequência natural.
O que viola o direito das pessoas é, por exemplo, promover um funcionário incapaz - só porque ele é homem - em vez de uma mulher capacitada - só porque ela é mulher.
Não existe lei promovendo isso.
Na verdade o que ocorre é funcionário incapaz sendo promovido por ser amiguinho do alto escalão. É ilegal. Não é problema na lei e sim na fiscalização.

Por outro lado, promover mulher só para cumprir a agenda de "inclusão e diversidade" é a mesma coisa, ou pior, por ser ideológico.
Feminicídio é quando uma mulher é morta especificamente por ser mulher
Essa frase não tem sentido nenhum. "morta por ser mulher"? Isso é até igramatical.
Só feminista usa essa expressão.

Re: Populismo de "ultra extrema-direita radical"

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Gabarito
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Mensagem por Gabarito »

Tutu escreveu:
Seg, 18 Março 2024 - 14:42 pm
Fernando Silva escreveu:
Seg, 18 Março 2024 - 14:23 pm
Feminicídio é quando uma mulher é morta especificamente por ser mulher
Essa frase não tem sentido nenhum. "morta por ser mulher"? Isso é até igramatical.
Só feminista usa essa expressão.

Realmente, essa expressão é mesmo muito esquisita, ou até sem sentido.

— Olha só, eu vou lhe matar agora porque você é mulher. Não se mexa!


Não!

O cara matou por ciúme, por briga, por desavença, por manipulação, por ter sido traído, por raiva... ...por um milhão de motivos.
O que é abominável e que merece punição exemplar.
Qualquer que seja a morte, é um ser humano que deixou de existir.
Todo assassinato é condenável e merece o rigor da lei.

Mas não matou porque a vítima era mulher.
Isso é muito estranho, essa expressão não faz sentido, é inócua.

O valor da vida de uma mulher é equivalente ao da vida de um homem.
Não vejo por que deva haver agravante na condenação/pena e até um nome novo, "feminicídio". Porque não o que já é, homicídio?

Esse prefixo aí (homi) não se refere aos homens, mas aos seres humanos, homo sapiens.
Colocar "femini" aí fica parecendo aquela piada de trocar o prefixo de acordo com a conveniência.
O que é uma piada! Ou pior, brincadeira de criança que ainda está aprendendo as palavras.

— Já que é assim, vamos fazer logo um esparrelicídio nessa confusão toda e acabar com a zorra.
Imagem

Essas coisas não me parecem certas.

Re: Populismo de "ultra extrema-direita radical"

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Gabarito
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Mensagem por Gabarito »

Gabarito escreveu:
Ter, 19 Março 2024 - 08:13 am

Mas não matou porque a vítima era mulher.
Isso é muito estranho, essa expressão não faz sentido, é inócua.

E o ladrão que matou uma mulher por ela ter reagido ao assalto?
Por que não é feminicídio também?


Logo, "matou por ser mulher" é uma expressão que está errada de novo.

Isso soa como se o fato de ser mulher fosse colocar um alvo em todas elas e que, se forem mortas, seria por esse motivo.

— Olha, você é mulher, então passou a ser um alvo. Tome cuidado para não ser alvejada.

Re: Populismo de "ultra extrema-direita radical"

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Gabarito
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Mensagem por Gabarito »

Acho que quem cunhou essa expressão queria dizer que a vítima mantinha um relacionamento com o autor do assassinato.
Mas tinha que ser outra expressão.

"Matou porque a mulher era esposa/companheira/namorada".

Seria mais compreensível.

Re: Populismo de "ultra extrema-direita radical"

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Gabarito escreveu:
Ter, 19 Março 2024 - 08:22 am
Acho que quem cunhou essa expressão queria dizer que a vítima mantinha um relacionamento com o autor do assassinato.
Mas tinha que ser outra expressão.
A definição esclarece tudo.

A palavra "feminicídio" veio do feminismo e é adotada na lei. Quem não é do direito geralmente não vai conhecer a definição legal enquanto a definição feminista não diz nada.

O equivalente para homem, usando palavras da etimologia, seria masculicídio.
"Matou porque a mulher era esposa/companheira/namorada".

Seria mais compreensível.
A palavra "porque" significa motivo e o motivo, como foi falado, seria ciúme, briga.
O melhor seria algo do tipo "no contexto de relacionamento", porque é um contexto e não um motivo.
E o ladrão que matou uma mulher por ela ter reagido ao assalto?
Por que não é feminicídio também?
E esse ladrão recebe pena 3 vezes menor se for preso, mesmo cometendo o mesmo crime.

Re: Populismo de "ultra extrema-direita radical"

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Leo Kruger
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Mensagem por Leo Kruger »

Fernando Silva escreveu:
Seg, 18 Março 2024 - 11:26 am
Não havia "patriarcado" porque o patriarcado era a norma. Assim como não se discutia sobre escravidão no passado. Havia escravos, a vida era assim, ponto final.

E elas continuam ganhando menos, tendo menos oportunidades de chefia, menos chances na política, sendo espancadas e assassinadas por maridos ciumentos (ou ex-maridos, que não admitem que elas arranjem outro homem).

Feminicídio: 4 mulheres são mortas por dia no Brasil — por que isso ainda acontece com tanta frequência?
https://www.bbc.com/portuguese/articles/cqqg2ezpk3po
E homens continuam ser a grande maioria entre moradores de rua, pessoas que cometem suicídio, em trabalhos perigosos, nas prisões, vítimas de violência, depressão, etc. Cada gênero sofre por problemas diferentes. O que eu vejo é que as mulheres querem mais espaço como CEO's ou dentro da política, mas ninguém quer equalizar essa métrica como ajudante de pedreiro ou desentupidor de fossa. Engraçado, né?

Se a gente pega a média salarial entre homens e mulheres tem uma diferença, porque é média, é o pior parâmetro de comparação. Agora se a gente fizer um estudo comparando um homem e uma mulher ocupando o mesmo cargo, com os mesmos anos de formação, com os mesmos anos de trabalho, sem filhos, a gente não vê diferença nenhuma.


Imagem

Os países em azul somados dão o mesmo índice de homício do Brasil, loucura né? Os índices de mortalidade de grupos como mulheres, negros, pobres ou trans por assassinatos são altos porque o índice geral de homicídio do Brasil é alto. Não é porque o Brasil é machista, racista ou transfóbico, é porque a gente mata pra um caramba :lol:

Re: Populismo de "ultra extrema-direita radical"

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Leo Kruger escreveu:
Ter, 19 Março 2024 - 13:22 pm
as mulheres querem mais espaço como CEO's ou dentro da política,
Que mulheres querem isso?
A maioria?

Não são as mulheres que querem isso (e nem os homens). Existem pessoas de todos os sexos que querem e que não querem. A maioria dos que querem são homens, porque ambição e competitividade são muito mais comuns em homens do que em mulheres.

Um lei idiota no Brasil obriga os partidos terem 30% de candidatos mulheres. Então eles desesperadamente procuram mulheres para apenas declarar candidatura para preencher as cotas. É difícil de achar. E essas candidatas recebem nenhum voto.

Feminismo não representa as mulheres.

Isso é mais ridículo do que cotas para tipos sanguíneos.

Re: Populismo de "ultra extrema-direita radical"

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Gabarito escreveu:
Ter, 19 Março 2024 - 08:13 am
Tutu escreveu:
Seg, 18 Março 2024 - 14:42 pm
Fernando Silva escreveu:
Seg, 18 Março 2024 - 14:23 pm
Feminicídio é quando uma mulher é morta especificamente por ser mulher
Essa frase não tem sentido nenhum. "morta por ser mulher"? Isso é até igramatical.
Só feminista usa essa expressão.

Realmente, essa expressão é mesmo muito esquisita, ou até sem sentido.

— Olha só, eu vou lhe matar agora porque você é mulher. Não se mexa!


Não!

O cara matou por ciúme, por briga, por desavença, por manipulação, por ter sido traído, por raiva... ...por um milhão de motivos.
O que é abominável e que merece punição exemplar.
Qualquer que seja a morte, é um ser humano que deixou de existir.
Todo assassinato é condenável e merece o rigor da lei.

Mas não matou porque a vítima era mulher.
Isso é muito estranho, essa expressão não faz sentido, é inócua.

O valor da vida de uma mulher é equivalente ao da vida de um homem.
Não vejo por que deva haver agravante na condenação/pena e até um nome novo, "feminicídio". Porque não o que já é, homicídio?

Esse prefixo aí (homi) não se refere aos homens, mas aos seres humanos, homo sapiens.
Colocar "femini" aí fica parecendo aquela piada de trocar o prefixo de acordo com a conveniência.
O que é uma piada! Ou pior, brincadeira de criança que ainda está aprendendo as palavras.

— Já que é assim, vamos fazer logo um esparrelicídio nessa confusão toda e acabar com a zorra.
Imagem

Essas coisas não me parecem certas.
Mais ou menos! Sim, tem casos em que matou apenas por ciúme, etc, independente se era parceiro, parceira, gay, lésbica, etc.
Mas existe casos em que homem pensa ter direito até de trair mas a mulher não, até matando se pensar ser necessário. Não é por ser mulher em si, mas algo INDIRETO, em sociedades em que mulher tem que agir em certas limitações que se 'violar' daria 'justificativa' pra agressão e morte. Como também, há em sociedades islâmicas, onde uma mulher pode ser morta por deixar cabelo fora do véu, hijab, etc.
Em casos assim feminicídio até que cabe como definição.

E ainda tinha coisas tipo "Legítima defesa da honra"

https://pt.wikipedia.org/wiki/Leg%C3%AD ... a_da_honra


E esse comportamento tem até entre esquerdomachos, mas a esquerda dita progressista não pega no pé. Como o caso do tal Mano Brown, que saia com um monte de mulher, mas proibia a mulher de ir nos shows dele, porque segundo ele, lá rolaa umas coisas que ela não ta presente:

Spoiler:
MANO BROWN FALA QUE É MACHISTA #short #shorts #manobrown


youtu.be/ds-rln9_Z9Y


MACHISMO de Mano Brown e a Solidão de Eliane Dias , líder dos Racionais MC's (Lívia Zaruty)


youtu.be/8WelcNiffVg

Eliane Dias: "Todo mundo fala do Zumbi, mas não da Dandara" (CartaCapital)


youtu.be/0_aa2oh6gKk


youtu.be/Esposa do Mano Brown EXPOSED MACHISMO


youtu.be/m0JtYxL0t5w

Re: Populismo de "ultra extrema-direita radical"

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Tutu escreveu:
Ter, 19 Março 2024 - 20:36 pm
Feminismo não representa as mulheres.

Isso é mais ridículo do que cotas para tipos sanguíneos.
Feminismo representa as mulheres que querem ser representadas pelos feminismo.

Mas isso é assunto de outro tópico.

Re: Populismo de "ultra extrema-direita radical"

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Tutu escreveu:
Ter, 19 Março 2024 - 20:36 pm
Leo Kruger escreveu:
Ter, 19 Março 2024 - 13:22 pm
as mulheres querem mais espaço como CEO's ou dentro da política,
Um lei idiota no Brasil obriga os partidos terem 30% de candidatos mulheres. Então eles desesperadamente procuram mulheres para apenas declarar candidatura para preencher as cotas. É difícil de achar. E essas candidatas recebem nenhum voto.
Numa sociedade onde as mulheres são tradicionalmente limitadas a ter filhos e cuidar deles, sim, é difícil encontrar candidatas preparadas para assumir cargos públicos ou mesmo interessadas neles.

É preciso primeiro mudar a mentalidade, não apenas dos homens, mas das mulheres. Mostrar às meninas que é possível haver mulheres na política, na ciência etc. para que a próxima geração já cresça achando isto muito natural. É preciso criar modelos para elas seguirem.

O mesmo se aplica aos negros e outros grupos discriminados. Por exemplo, levou tempo para que atores negros recebessem papéis que não fossem de empregados braçais ou domésticos. As crianças negras não tinham exemplos de sucesso em que se basear.

Re: Populismo de "ultra extrema-direita radical"

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Agnoscetico escreveu:
Ter, 19 Março 2024 - 22:24 pm
Feminismo representa as mulheres que querem ser representadas pelos feminismo.
Não tenho dados. Mas acho que se entrevistar pessoas aleatória perguntando "você concorda em colocar cotas para mulheres na política elegendo muita mulher que recebeu menos votos do que os homens derrotados?", o resultado será surpreendente. Não seria nem surpresa se tiver mais homens defendendo isso do que mulheres.
Fernando Silva escreveu:
Qua, 20 Março 2024 - 10:02 am
Numa sociedade onde as mulheres são tradicionalmente limitadas a ter filhos e cuidar deles, sim, é difícil encontrar candidatas preparadas para assumir cargos públicos ou mesmo interessadas neles.
E por que isso é um problema?

Existe a necessidade de ter filhos e cuidar deles.
É preciso primeiro mudar a mentalidade, não apenas dos homens, mas das mulheres.
"Mudar a mentalidade" significa querer colocar uma visão de mundo sobre as outras pessoas. É um tipo de lavagem cerebral. Não é nada diferente de obrigar a sociedade seguir uma religião.

O que dá aos proponentes dessa ideologia o direito de modelar a sociedade como desejam? Eles tem moral para agir como juízes para dizer o que é certo ou errado?

Posicionamento libertário é o único jeito de não impor ideologia. Costumam chamar de "feminismo" liberal, porque existe nenhuma restrição legal. O resultado seria semelhante ao caminho conservador, mas porque isso é o natural, mesmo sem leis restritivas.

Re: Populismo de "ultra extrema-direita radical"

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Leo Kruger
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Mensagem por Leo Kruger »

Tutu escreveu:
Ter, 19 Março 2024 - 20:36 pm
Leo Kruger escreveu:
Ter, 19 Março 2024 - 13:22 pm
as mulheres querem mais espaço como CEO's ou dentro da política,
Que mulheres querem isso?
A maioria?

Não são as mulheres que querem isso (e nem os homens). Existem pessoas de todos os sexos que querem e que não querem. A maioria dos que querem são homens, porque ambição e competitividade são muito mais comuns em homens do que em mulheres.

Um lei idiota no Brasil obriga os partidos terem 30% de candidatos mulheres. Então eles desesperadamente procuram mulheres para apenas declarar candidatura para preencher as cotas. É difícil de achar. E essas candidatas recebem nenhum voto.

Feminismo não representa as mulheres.

Isso é mais ridículo do que cotas para tipos sanguíneos.
Quando disse "as mulheres" me referia a crítica feminista besta que mulheres não ocupam posições de liderança.
Fernando Silva escreveu:
Qua, 20 Março 2024 - 10:02 am
Tutu escreveu:
Ter, 19 Março 2024 - 20:36 pm
Leo Kruger escreveu:
Ter, 19 Março 2024 - 13:22 pm
as mulheres querem mais espaço como CEO's ou dentro da política,
Um lei idiota no Brasil obriga os partidos terem 30% de candidatos mulheres. Então eles desesperadamente procuram mulheres para apenas declarar candidatura para preencher as cotas. É difícil de achar. E essas candidatas recebem nenhum voto.
Numa sociedade onde as mulheres são tradicionalmente limitadas a ter filhos e cuidar deles, sim, é difícil encontrar candidatas preparadas para assumir cargos públicos ou mesmo interessadas neles.

É preciso primeiro mudar a mentalidade, não apenas dos homens, mas das mulheres. Mostrar às meninas que é possível haver mulheres na política, na ciência etc. para que a próxima geração já cresça achando isto muito natural. É preciso criar modelos para elas seguirem.

O mesmo se aplica aos negros e outros grupos discriminados. Por exemplo, levou tempo para que atores negros recebessem papéis que não fossem de empregados braçais ou domésticos. As crianças negras não tinham exemplos de sucesso em que se basear.
"sociedade onde as mulheres são tradicionalmente limitadas a ter filhos e cuidar deles"

E qual sociedade mulheres não engravidam e não cessam atividades? Há infortúnios em ambos os sexos na história, eu não vi mulheres ucranianas pedindo pra participar da guerra, o que eu vi foi emigração em massa feminina e homens impedidos de saírem de lá para lutar forçadamente.

Dá uma olhadinha nesse estudo:

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/19883140/

"Os resultados mostraram que os homens preferem trabalhar com coisas e as mulheres preferem trabalhar com pessoas"

Você pode acreditar que há uma rede internacional do patriarcado conservador machista que força mulheres a seguir o caminho de humanas ou simplesmente aceitar que há preferência de gênero para certas áreas. É mais um da série: feminismo querendo equiparar cargos de liderança mas não no ramo de construção, limpeza de fossa ou qualquer que seja desprezível ao olhos femininos.

Re: Populismo de "ultra extrema-direita radical"

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Tutu escreveu:
Qua, 20 Março 2024 - 10:22 am
É preciso primeiro mudar a mentalidade, não apenas dos homens, mas das mulheres.
"Mudar a mentalidade" significa querer colocar uma visão de mundo sobre as outras pessoas. É um tipo de lavagem cerebral. Não é nada diferente de obrigar a sociedade seguir uma religião.
Errado. Por exemplo, no caso dos negros, devemos mantê-los convencidos de que devem se limitar às profissões que não requerem muito estudo?
Seria errado mostrar a eles que devem lutar pela igualdade de direitos e chances?
Afinal, precisamos de gente para fazer esses servicinhos que os brancos não querem fazer, não é mesmo?
Editado pela última vez por Fernando Silva em Qui, 21 Março 2024 - 09:59 am, em um total de 1 vez.

Re: Populismo de "ultra extrema-direita radical"

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Leo Kruger escreveu:
Qua, 20 Março 2024 - 20:41 pm
Fernando Silva escreveu:
Qua, 20 Março 2024 - 10:02 am
Numa sociedade onde as mulheres são tradicionalmente limitadas a ter filhos e cuidar deles, sim, é difícil encontrar candidatas preparadas para assumir cargos públicos ou mesmo interessadas neles.
E qual sociedade mulheres não engravidam e não cessam atividades?
Não confundir "Ter consciência de que mulheres precisam se afastar do emprego por algum tempo quando têm filhos" com "Mulheres não devem trabalhar e sim devem ficar em casa tendo filhos".
Uma creche em cada empresa ou local de trabalho resolveria muitos problemas. E criaria empregos.
Leo Kruger escreveu:
Qua, 20 Março 2024 - 20:41 pm
Você pode acreditar que há uma rede internacional do patriarcado conservador machista que força mulheres a seguir o caminho de humanas ou simplesmente aceitar que há preferência de gênero para certas áreas.
Não, não há uma rede internacional de patriarcado (ainda), mas há uma mentalidade patriarcal que já dura milênios.
Leo Kruger escreveu:
Qua, 20 Março 2024 - 20:41 pm
É mais um da série: feminismo querendo equiparar cargos de liderança mas não no ramo de construção, limpeza de fossa ou qualquer que seja desprezível ao olhos femininos.
Há muitas empresas de construção que empregam mulheres e há muita gente que prefere contratá-las para reformar suas casas porque elas são mais caprichosas que os homens.

E não existe essa de "mulheres desprezam certas profissões". O que existe é que elas não têm a força bruta dos homens, mas isto vem, há pelo menos um século, sendo contornado com o uso de máquinas.

Nota: creio que a maior parte dos homens, atualmente, não tem "a força bruta dos homens" e preferem profissões onde usem mais o cérebro que os músculos.

Re: Populismo de "ultra extrema-direita radical"

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Leo Kruger
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Mensagem por Leo Kruger »

Fernando Silva escreveu:
Qui, 21 Março 2024 - 09:52 am
Não confundir "Ter consciência de que mulheres precisam se afastar do emprego por algum tempo quando têm filhos" com "Mulheres não devem trabalhar e sim devem ficar em casa tendo filhos".

Uma creche em cada empresa ou local de trabalho resolveria muitos problemas. E criaria empregos.
Me mostre um único país onde todas as empresas oferecem creche. Isso é idealismo. E você quer jogar nas costas de um empresário uma responsabilidade que é individual. Imagine se toda empresa fosse construir/reservar um espaço e contratar mais funcionários, imagine o aumento no custo Brasil, que já é alto. Tirando é claro empresas onde só tenha uma funcionária mulher e todos os processos trabalhistas que isso poderia gerar.
Não, não há uma rede internacional de patriarcado (ainda), mas há uma mentalidade patriarcal que já dura milênios.
Me explique, com exemplos, como atualmente a sociedade patriarcal oprime mulheres.
Há muitas empresas de construção que empregam mulheres e há muita gente que prefere contratá-las para reformar suas casas porque elas são mais caprichosas que os homens.
Olha, eu moro em um centro urbano agitado, todas as obras que passo diariamente são ocupadas pela força masculina. Inclusive quando pensei em imigrar para os EUA ou Canadá o ramo de construção pelo qual pesquisei era dominado por homens. Eu sinceramente desconheço o ramo de construção que é dominado por mulheres e tendo em vista que o modelo/material de casas na América do norte não exija tanta força física.
E não existe essa de "mulheres desprezam certas profissões". O que existe é que elas não têm a força bruta dos homens, mas isto vem, há pelo menos um século, sendo contornado com o uso de máquinas.
Pode ser contornado pelo uso de máquinas ou até mesmo de IA num futuro próximo, mulheres de forma geral não veem tais profissões interessantes. O estudo que mostrei logo acima diz que homens são mais força bruta e se interessam mais por coisas e mulheres mais por pessoas, e é facilmente notado em faculdades e cursos técnicos no Brasil.
Nota: creio que a maior parte dos homens, atualmente, não tem "a força bruta dos homens" e preferem profissões onde usem mais o cérebro que os músculos.
Talvez isso seja válido em NY ou California aqui no Brasil eu até agora sempre achei limpadores de fossa homens quando precisava de algum serviço, será que eles fazem parte desse patriarcado e estão oprimindo as mulheres de limparem o esgoto? :?

______________

Há infortúnios em ambos os sexos, homens e mulheres sofreram de diferentes maneiras ao longo dos milênios, não foi fácil para ninguém. Obviamente havia um machismo cultural que impedia mulheres em diversas coisas, mas felizmente hoje essa estrutura não existe em países progressistas como o nosso, o que existe ainda é algum ou outro Boomer machistão que jajá nem camiseta de saudade irá virar.

O problema é que esse progressismo por conta da esquerda se tornou radical e políticos populistas se aproveitam dessa radicalização para criar narrativas apenas para benefício próprio, aliado a isso políticas econômicas keynesianas que destroem a moeda local. As sociedades ao longo das últimas décadas estão deixando de confiar no progressismo fajuto porque a esquerda não está colando mais, por isso vemos um crescimento exponencial de ideias contrárias ao esquerdismo.

Re: Populismo de "ultra extrema-direita radical"

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Parece que até esqueceram o documentário O paradoxo da igualdade. Países com mais "igualdade de gênero" tem mais diferença na distribuição de gênero em profissões. Lá tem pouquíssimos enfermeiros homem e pouquíssimas engenheiras mulheres. Então existe um esforço enorme para empurrar mulheres para a engenharia. Mas na medicina, mulheres geralmente são maioria e isso prova que não existe discriminação de gênero.

Parece que quando uma mulher é rejeitada num trabalho, o recrutador é machista patriarcal. E quando um homem é rejeitado por uma recrutadora, ela está sendo feminista? Se a mulher fala demais e é interrompida em reuniões, é machismo, mas e quando um homem é interrompido? Homens são frequentemente interrompidos também. Fazem vitimismo afirmando que o mero fato de ser mulher como motivo dos problemas e esquecem que isso acontece também com homens.


Falando de creche, nada impede a existência de creche privada que possa ser paga pelas próprias pessoas. A empresa pode fazer convênio igual ocorre com plano de saúde, mas na prática ela apenas diminui uma parte do salário para pagar o prestador do benefício. Daria no mesmo se a empresa desse salário integral e a pessoa contratasse um prestador particular.
Fernando Silva escreveu:
Qui, 21 Março 2024 - 09:43 am
Errado. Por exemplo, no caso dos negros, devemos mantê-los convencidos de que devem se limitar às profissões que não requerem muito estudo?
Seria errado mostrar a eles que devem lutar pela igualdade de direitos e chances?
Afinal, precisamos de gente para fazer esses servicinhos que os brancos não querem fazer, não é mesmo?
Quem fica ensinando que negro não deve estudar e deve fazer serviço braçal?
Não existe nenhuma política de governo que ferra especificamente os negros então não há nada pelo que lutar.

O que existe no governo e na sociedade faz mal a todos os pobres independentes de ser negro ou branco. É o pobre que não tem fé nos estudos e crescimento profissional. São eles que fazem o serviço braçal. Um país com tanto problema social de corrupção, violência e pobreza tem muito o que fazer para melhorar antes de pensar em cores.

Re: Populismo de "ultra extrema-direita radical"

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Leo Kruger
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Mensagem por Leo Kruger »

Tutu escreveu:
Qui, 21 Março 2024 - 13:07 pm
Quem fica ensinando que negro não deve estudar e deve fazer serviço braçal?
Não existe nenhuma política de governo que ferra especificamente os negros então não há nada pelo que lutar.

O que existe no governo e na sociedade faz mal a todos os pobres independentes de ser negro ou branco. É o pobre que não tem fé nos estudos e crescimento profissional. São eles que fazem o serviço braçal. Um país com tanto problema social de corrupção, violência e pobreza tem muito o que fazer para melhorar antes de pensar em cores.
Exatamente. Existe um estudo bem conhecido do Thomas Sowell que mostra que se homens ou mulheres sejam brancos ou negros tem o mesmo tempo de estudo, o mesmo tempo de experiência o salário é igual. O problema é que muitos poucos negros se encaixam nestes parâmetros.

Existe um outro estudo que mostra que o vitimismo é uma cultura ruim, colocaram uma maquiagem de cicatriz no rosto de mulheres antes de entrevistas de empregos e mostraram pra elas o resultado, pouco antes das entrevistas falavam que iriam retocar e removiam a maquiagem de cicatriz. Resultado? Mesmo sem qualquer cicatriz as mulheres denunciaram que sofreram preconceito por conta da cicatriz. Impressionante como a cultura do vitimismo e discurso de oprimido e opressor possa fazer.

Re: Populismo de "ultra extrema-direita radical"

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Tutu escreveu:
Qua, 20 Março 2024 - 10:22 am

Não tenho dados. Mas acho que se entrevistar pessoas aleatória perguntando "você concorda em colocar cotas para mulheres na política elegendo muita mulher que recebeu menos votos do que os homens derrotados?", o resultado será surpreendente. Não seria nem surpresa se tiver mais homens defendendo isso do que mulheres.
Se não tem dados (e mesmo que se tenha, é só estimativa) e apenas ACHA, é achismo sem base.
Pode ter pautas que seriam ridículas como cotas, mas o feminismo não ta restrito só a isso.
Tutu escreveu:
Qua, 20 Março 2024 - 10:22 am
E por que isso é um problema?

Existe a necessidade de ter filhos e cuidar deles.
É um problema pois a mulher teria que cuidar dos filhos e do trabalho externo. E mesmo que trabalhasse num estabelecimento anexo a residência, não daria pra cuidar BEM dos filhos e ao mesmo tempo do negócio, principalmente se tivesse muita movimentação.
"Mudar a mentalidade" significa querer colocar uma visão de mundo sobre as outras pessoas. É um tipo de lavagem cerebral. Não é nada diferente de obrigar a sociedade seguir uma religião.

O que dá aos proponentes dessa ideologia o direito de modelar a sociedade como desejam? Eles tem moral para agir como juízes para dizer o que é certo ou errado?

Posicionamento libertário é o único jeito de não impor ideologia. Costumam chamar de "feminismo" liberal, porque existe nenhuma restrição legal. O resultado seria semelhante ao caminho conservador, mas porque isso é o natural, mesmo sem leis restritivas.
Qual ideologia (conservadora, reacionário, liberal, libertária, comunista, feminista, woke, etc) não quer dominar mentalidade das pessoas? Assim como tem conservador que tem medinho dos privilégios deles acabarem, tem feminista com receio de que se não se impor, pode voltar a ser como era antes; e tem as femistas, que, essas sim, querem supremacia sobre os homens.
Mas se mulheres, gays, etc, forem esperar pela boa vontade dos conservas e reaças, é grande a chance de esperar de forma indefinida.
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