Agnoscetico escreveu: ↑Sex, 04 Fevereiro 2022 - 18:06 pm
Mesmo que esses assuntos tivessem começado com relação a China, melhor voltar ao tópico principal: "República Popular da China - A China vai dominar o mundo?"
Ok...
Pegar o exemplo que serviu de base pra essa minha pergunta: Que critério subjetivo teu usaria pra determinar quem seria afeminado ou não na tua ditadura? Seria homens usando cabelos longos, trejeitos, emos, etc?
Emos, se não forem homossexuais, são afeminados de verdade. Homem dificilmente consegue ter cabelo longo por não ter estrógeno. Então a cultura atual, faz o cara usar xampu feminino em vez de parecer um rockeiro.
Muito antes de chegar no próprio indivíduo, o que deve ser feito é uma reforma na educação e na mídia (acho que é isso que a China está fazendo). As crianças devem ser ensinadas virtudes de como ser uma pessoa honesta, empática, não drogada, não individualista e em conformidade com o próprio gênero. Os meninos seriam ensinados a ser corajosos (não confundir com burrice suicida), trabalhadores, exploradores, calmos, cavalheiros, não cafajestes, etc.
A mídia seria proibida de incentivar homens a usar maquiagem e cabelo sedoso, o termo "masculinidade tóxica" seria proibido, não faria filme com feministo, mulher macha, proselitismo LGBT, homem afeminado.
O problema é que muita escola hoje anda ensinando proselitismo LGBT e educação sexual.
E quem determina o que seria melhor pra cada pessoa? Tu?
Médicos, psicólogos, biólogos, filósofos, antropólogos, etc. Contrataria especialistas para definir corretamente o que é melhor.
A ideia é proibir o que é ruim.
Nos demais casos deixamos nas mãos de Darwin e a profissão com o livre mercado.
O que faz mal a si mesmo?
* Danos à própria saúde. (drogas)
* Estilo de vida que impedem reprodução e manutenção de um casamento até a maioridade das crianças.
* Abandonar responsabilidades e afastar do trabalho honesto tendo impactos na economia (preguiça e o excesso de festa, balada, turismo sexual, etc).
* Estilo de vida baseado na fuga da realidade e que acaba levando à depressão no longo prazo (um hedonismo que não cria relacionamentos duráveis).
No momento, tenho que consultar mais as cartilhas conservadoras para aprender melhor. A dificuldade é decifrar o significa, separando o mágico do útil. É um trbalho complexo de sociobiologia.
Nosso "autoritário" estado obriga que os pais coloquem os filhos na escola (no Brasil a lei não é cumprida, mas é em outros países). Numa ideologia liberal/libertária, seria escolha dos pais ou das próprias crianças.
Acha que um homem afeminado satisfeito com a vida deveria se submeter ao estilo "correto" e "melhor" que tu acha?
Se um ou outro virar emo, não há muito o que fazer. O problema é quando esse estilo se torna modelo a ser seguido ou há uma epidemia desse estilo.
Considerando como exemplo suicídio, acha que daria pra deter pessoas de fazer isso a si mesmas?
Forças de segurança não são onipresentes e por isso não tem como erradicar crime (crime de bandido violento). Nos casos definidos arbitrariamente como ilegal é muito mais difícil e muito caro.
Por isso, o começo de tudo está na educação e nas referências.
Antigamente as religiões tinham um bom papel de evitar que as pessoas fossem para o mal caminho, mesmo que a fé seja uma simbologia.
Quem bebe bebida alcoólica, fuma, etc, também deveria entrar nessa mesma categoria de proibição que tu queria impôr sobre coisa que fazem mal. Além de outras, como açúcar, gordura saturadas e trans,
Aí já seria mais difícil, hein? Se for proibir tudo que faria mal as pessoas.
(Lembrando, que também sou contra liberação de drogas, mas tô fazendo papel de advogado do diabo)
É outro problema cultural da sociedade de consumo que precisa de pesquisa para a solução.
Temos dificuldade de ter alimentos que são ao mesmo tempo saudáveis, baratos e de preparo rápido. A vida em cidade grande aumenta a distância de viagem do alimento e ele precisa de conservante. A logística se torna difícil.
Para começar, agrotóxicos poderiam ser proibido, mesmo que o PIB agrícola aumente.
Já a moderação com chocolate precisaria de educação alimentar nas escolas e na mídia. Uma cultura mais consciente poderia comprar o caro hambúrguer artesanal.
Além do fato que muitas acham que suicídio seria uma eutanásia, bom pra si próprias.
Psicólogos discordam. Eles dizem que a pessoa quer se libertar do sofrimento, mas não morrer, então chegam a essa conclusão por erro.