Fórum de discussão sobre ateísmo, ceticismo, religiões, seitas, crenças e mitos, laicismo, política e economia, história, sociedade, comportamento e filosofia, ciência, origens e evolução https://clubeceticismo.com.br/
Muitos dos argumentos dele são senso-comum mais apurados com termos técnicos mais floreados(...)
Eu gosto de estudar através dos livros. Uso mídia digital só para estudar ciências exatas e tecnológicas, para evitar memética e ideologia, e ver notícias que também são cheias de meméticas e ideologias. É preciso ativar o ceticismo.
O que vejo de principal na questão do aborto é o direito civil. Se a vida se inicia na fecundação, logo o embrião faz parte do direito civil, pois o mesmo implica o direito à vida. Então existindo casos particulares, o direito civil que é geral respaldará decisões envolvendo o assunto. No oposto, se vê um anarquismo do direito civil.
Muitos dos argumentos dele são senso-comum mais apurados com termos técnicos mais floreados(...)
Eu gosto de estudar através dos livros. Uso mídia digital só para estudar ciências exatas e tecnológicas, para evitar memética e ideologia, e ver notícias que também são cheias de meméticas e ideologias. É preciso ativar o ceticismo.
O que vejo de principal na questão do aborto é o direito civil. Se a vida se inicia na fecundação, logo o embrião faz parte do direito civil, pois o mesmo implica o direito à vida. Então existindo casos particulares, o direito civil que é geral respaldará decisões envolvendo o assunto. No oposto, se vê um anarquismo do direito civil.
As leis podem mudar de acordo com cultura, momento, política, etc. Então a lei civil nem sempre serve de base pra se guiar sobre ética, etc. As vezes é o contrário, leis são criadas por exiG~encia de grupos que se sentem discriminados e fazem pressão.
Re: Aborto: sim ou não
Enviado: Seg, 04 Julho 2022 - 17:48 pm
por f0rest2.0
A cultura e as leis são dialéticas, variáveis. A hermenêutica jurídica é o estudo das transformações do direito e novas concepções do direito. Mas isso não faz do direito relativístico, pois segue uma coerência filosófica, que está presente em diversidade de culturas. Filósofos antigos ainda iluminam o mundo moderno, por conta da coerência das ideias. Todas as transformações que ocorreram nas culturas contam com essa coerência, ainda que por via de protesto e força. Nesse sentido a concepção futura do aborto não se pode dizer, o que se pode dizer no presente é sobre a coerência filosófica acerca da vida humana, ou seja, a vida se humana se inicia na fecundação. Isso é bastante razoável.
Re: Aborto: sim ou não
Enviado: Seg, 04 Julho 2022 - 18:19 pm
por Tutu
Nunca estudei filosofia a fundo. Neste tópico, falam que ética é universal enquanto moral é cultural. Cotidianamente, (leigos no estudo da filosofia) confundimos os dois termos como sinônimos. https://clubeceticismo.com.br/viewtopic.php?f=19&t=392
Assim tem aqueles dilemas como: Existe uma balança no abismo, com a esposa de um lado e o filho de outro; ao salvar um, o outro morre.
Quem o pai deve salvar? Deve perguntar à esposa? O que a esposa deveria escolher? Qual é a influência da idade da esposa e do filho na escolha? Até 8 anos, eu escolheria a esposa. De 8 a 16, perguntaria à esposa. Após 16, escolheria o filho. A justificativa é que essa estratégia favorece mais as chances de deixar um herdeiro. Um filho crescido teve todo investimento dos pais que não deve ser perdido. Mas quando a esposa é jovem, ela pode ter mais filhos.
Re: Aborto: sim ou não
Enviado: Seg, 04 Julho 2022 - 18:52 pm
por f0rest2.0
Ética é o estudo do ethos de uma sociedade, que é o todo do comportamento de um povo, e a moral é o arbítrio e a prática dos comportamentos. A ética é uma disciplina da filosofia, a moral está no seu subconjunto como conceito e prática.
Esse dilema não apresentou a impossibilidade de salvar os dois, é muito subjetivo. Diz mais sobre quem responde.
Na prática, dilemas assim podem acontecer em hospitais. A preferência é de quem em uma emergência em que não pode optar por mais de um?
"Olá, por não ter tido aula de educação sexual nas escolas, graças à pressão dos evangélicos, acabei engravidando, já que eu desconhecia uso de preservativos, pílula do dia seguinte, diu etc. Agora sou uma adolescente grávida expulsa de casa sem nenhuma qualificação profissional, vista como vadia por toda a sociedade. Mesmo assim, pode me dar um trabalho?"
O problema é justamente criança menor de idade praticando sexo. Se seguissem os evangélicos, a postura seria mais radical, porque os evangélicos e a Bíblia proíbem sexo antes do casamento (Embora os evangélicos não sigam essa regra, eles ainda assim são muito mais moderados.). Antigamente os sogros já eram conhecidos antes do primeiro ato.
Ah, sim, evangélicos, aquele povo em que as mulheres praticam coito anal e oral pra dizer que casaram virgens por não terem rompido o hímen..
Tinha certeza de que iam me matar para abrir minha barriga e tirar de lá a criança
Nesse caso o namorado já deveria estar preso antes. Se a idade do consentimento fosse aumentada para 16 anos, o que ocorreu seria enquadrado como pedofilia.
Usaram o termo "ex-namorado" e isso significa que não é estuprador, então ela tem culpa por namorar bandido.
Ela não pode ter descoberto que era bandido só depois? E namorado pode ser estuprador sim, como não? Se a mulher disse NÃO e o namorado insiste, então é estuprador.
Quero trabalhar, alugar uma casa e sustentar minha bebê.
Queria abortar e agora quer sustentar a bebê. Isso é contraditório e só mostra que a menina não sabe o que quer da vida.
Ela não tinha dinheiro pra abortar, passou do prazo e agora ela precisa sustentar o bebê, daí precisa trabalhar, quando deveria estar apenas estudando pra se qualificar a empregos melhores. Isso não mostra que ela não sabe o que quer - o que seria bem normal para uma adolescente, aliás - isso mostra o que ela está sendo obrigada a procurar fazer pelas circunstâncias da vida.
Ela não tinha dinheiro pra abortar, passou do prazo e agora ela precisa sustentar o bebê, daí precisa trabalhar, quando deveria estar apenas estudando pra se qualificar a empregos melhores. Isso não mostra que ela não sabe o que quer - o que seria bem normal para uma adolescente, aliás - isso mostra o que ela está sendo obrigada a procurar fazer pelas circunstâncias da vida.
Se o aborto fosse legalizado, onde ela conseguiria dinheiro para abortar?
Mas ela realmente não estava estudando com responsabilidade e objetivo de boa qualificação. Se não tivesse engravidado, estaria na mesma situação em termos de qualificação e trabalho.
Mas ela realmente não estava estudando com responsabilidade e objetivo de boa qualificação. Se não tivesse engravidado, estaria na mesma situação em termos de qualificação e trabalho.
Isso é exercício de futurologia. Fato é que teria preocupações a menos.
Só pode estar brincando. Dinheiro público para financiar atrocidade não é bom.
Se legalizarem o aborto, seria melhor que quem é a favor faça doações a ONGs que fazem aborto. Caso contrário, seria um grande desrespeito forçar uma pessoa pagar por aquilo que ela é contra.
Se legalizarem o aborto, seria melhor que quem é a favor faça doações a ONGs que fazem aborto. Caso contrário, seria um grande desrespeito forçar uma pessoa pagar por aquilo que ela é contra.
Daqui a pouco vai querer que quem fumou a vida toda e agora tem câncer que não receba tratamento pelo SUS porque sabia dos riscos.
Daqui a pouco vai querer que quem fumou a vida toda e agora tem câncer que não receba tratamento pelo SUS porque sabia dos riscos.
Concordo com a ideia. Não é justo que os inocentes paguem pelos degenerados, porque o vício encarece o SUS.
A pior coisa que existe é lei que proíbe plano de saúde cobrar mensalidade diferente para fumante.
Uma forma de resolver o prejuízo no SUS é usar o dinheiro do ICMS do comércio de cigarro. Mas nosso lixo de país cobra imposto alto sobre consumo de quase qualquer tipo de produto, inclusive comida. Por isso acaba não funcionando para cobrir o prejuízo.
Daqui a pouco vai querer que quem fumou a vida toda e agora tem câncer que não receba tratamento pelo SUS porque sabia dos riscos.
Concordo com a ideia. Não é justo que os inocentes paguem pelos degenerados, porque o vício encarece o SUS.
A pior coisa que existe é lei que proíbe plano de saúde cobrar mensalidade diferente para fumante.
Aí a mesma coisa pra quem fez sexo sem camisinha e pegou AIDS, né? Sabia dos riscos, então ele que arque com os custos dos remédios em vez de obter de graça pelo SUS, não é isso? E se não tiver dinheiro pra pagar, que se dane.
Aonde vamos parar com esse pensamento? No bolsonarismo:
Brasil teve, nos últimos 27 anos, 69 meninas de até 14 anos dando a luz a cada dia
Com 17.316 registros, 2021 é o ano com a menor quantidade da série histórica. O pico ocorreu em 2000, quando 28.973 garotas se tornaram mães antes dessa idade
Por Melissa Duarte — Brasília 22/07/2022
O caso da menina de 11 anos resgatada após dar à luz em casa e sofrer complicações pós-parto, na semana passada, em Duque de Caxias, causou tanto choque quanto o de uma menor da mesma idade que, em Santa Catarina, teve de se submeter no mês passado a um aborto legal. São histórias de infâncias que ficaram traumatizadas e terminaram de forma diferente. Mas estão longe de serem incomuns. Dados do Ministério da Saúde compilados pelo GLOBO mostram que 710.075 meninas de até 14 anos se tornaram mães no Brasil de 1994 a 2021. É como se, a cada dia, 69 crianças ou pré-adolescentes tivessem gerado um filho.
As estatísticas de partos de menores de 14 anos mostram que os números têm caído desde 2014. Ainda assim, a quantidade impressiona. Com 17.316 registros, 2021 é o ano com a menor quantidade da série histórica. O pico ocorreu em 2000, quando 28.973 garotas se tornaram mães antes de completarem 14 anos. O Ministério da Saúde informou que ainda não há dados disponíveis em relação a 2022, pois os números ainda não foram consolidados pela pasta.
Pela lei, o ato sexual com menores de 14 anos é crime, independentemente do contexto em que aconteça. Segundo a Polícia Civil, a menina de 11 anos de Duque de Caxias era mantida em cárcere privado e sofria abusos sexuais recorrentes do padrasto. A situação da garota só veio à tona após ela ser levada a um hospital. No caso da menina de Santa Catarina, ela tinha relações com outro menor. Inicialmente, o aborto legal foi impedido por uma juíza e no próprio Hospital Polydoro Ernani de São Thiago, da Universidade Federal de Santa Catarina, onde a família da criança buscou ajuda. O hospital só realizou o procedimento depois de uma recomendação do Ministério Público Federal.
Riscos para mãe e filho
Especialistas alertam que os riscos de saúde e para o desenvolvimento psicossocial da gravidez infantil são inúmeros, tanto para a vítima quanto para o recém-nascido:
— Considero muito grave. É um rolo compressor de questões que vão desde o físico até o comportamental e psíquico e um problema sério de saúde pública — avalia a professora de Pediatria da Universidade de Brasília Marilúcia Picanço.
De acordo com o Código Penal, todo ato sexual com menores de 14 anos é considerado estupro de vulnerável, com pena de oito a 15 anos de reclusão. A Justiça considera que jovens até essa idade não têm condições de dar consentimento à relação. Por isso, a presunção de violência tem sido absoluta em casos desse tipo em decisões proferidas em tribunais brasileiros, e a menor de Santa Catarina é considerada vítima de estupro de vulnerável. O menor com quem tinha relações também foi considerado vítima do mesmo crime no inquérito policial que investigou o caso, pelo mesmo motivo: ainda não tem 14 anos.
De acordo com números oficiais do Ministério da Saúde, houve ao menos 385 mortes maternas (do início da gestação ao fim do puerpério, que vai até 42 dias pós-parto) e 13 óbitos maternos tardios (de 43 a 365 dias) entre meninas de 5 a 14 anos no Brasil de 1996 a 2020 — a série histórica é a mais recente disponível. São mais de 16 vidas ceifadas por ano, em média.
'Tinha 9 anos, não falava nem sorria': o caso de aborto na infância que chocou o Brasil há 13 anos
Em 2009, menina ficou grávida de gêmeos após ser estuprada pelo padrasto; seu aborto sofreu forte resistência da Igreja, que excomungou a mãe e a equipe médica. Ouça áudio de reportagem de Paula Adamo Idoeta.
Aumenta AINDA MAIS o Número de Mães Solo no Brasil
A culpa é a incapacidade das pessoas de seguir regras, de assumir responsabilidades e de ter limites sexuais.
Já lhe ocorreu que muito homens fogem quando descobrem que a namorada engravidou?
E que muitas mulheres querem filhos, mas não querem um homem enchendo o saco?
Sempre houve homens que se casavam só porque precisavam de uma barriga para gerar seus filhos, mas ninguém os criticava.
Há até uma música do Kleiton e Kledir ("Maria Fumaça") sobre isto:
"A mãe da moça me garantiu: 'É virgem só que morou no Rio'.
O pai da moça disse: 'É carne de primeira, mas se abre a boca só sai besteira'.
Eu disse 'Fico com essa guria, só quero mesmo pra tirar cria' ".
Já lhe ocorreu que muito homens fogem quando descobrem que a namorada engravidou?
Hoje, quem tem residência fixa e um bom emprego, não é mais capaz de fugir.
O vídeo estava criticando isso das pessoas irem para cama com um par com quem não pretende casar um dia.
E que muitas mulheres querem filhos, mas não querem um homem enchendo o saco?
Essas mulheres são malandras, porque não querem o cara enchendo o saco, mas querem arrancar pensão dele. Por sorte, foi aprovada uma lei que proíbe alienação parental. Se ela quiser pensão, terá que aturar o cara.
Por sorte, foi aprovada uma lei que proíbe alienação parental. Se ela quiser pensão, terá que aturar o cara.
Inclusive vai ter que aturar mesmo levando porrada do cara né?
a denúncia de violência doméstica por parte das mães está sendo tratada como alienação parental, ou seja, como uma difamação da figura do pai. “A alienação parental não protege as crianças e estigmatiza as mulheres. É mais uma forma de criminalização das mulheres”, declarou Myllena Calasans.
A representante do coletivo Mães nas Lutas, organização com mais de 200 mães vítimas da lei da alienação parental, Juliana Castro, afirma que mais de 160 dessas mães perderam a guarda de seus filhos depois de denunciar violência sexual. “Essas crianças foram entregues aos genitores abusadores. O mau funcionamento dessa lei tem sido um massacre de crianças entregues a abusadores e é fundamental que essas crianças sejam resgatadas”, declarou Juliana.
“A mulher passa por um processo de violência e não consegue ter a guarda da criança. E sabe que o ex-marido também pratica violência com a própria criança. Essa é uma situação gravíssima e é isso que nós precisamos observar”, acrescentou a deputada Benedita da Silva (PT-RJ).
ESQUERDA S&XUALIZA CRIANÇAS, MAS NUNCA SE RESPONSABILIZA
Hoje a cultura, tiktok, funk e até a escola estão ensinando educação sexual para crianças. Como consequência, vem a gravidez para então matar o fruto.
Uma das fundadoras do feminismo, Simone de Beauvoir, gostava de pedofilia.
ESQUERDA S&XUALIZA CRIANÇAS, MAS NUNCA SE RESPONSABILIZA
Hoje a cultura, tiktok, funk e até a escola estão ensinando educação sexual para crianças. Como consequência, vem a gravidez para então matar o fruto.
Repetindo: uma criança que aprende cedo sobre os fatos da vida fica mais protegida contra abusadores.
Ela não vai aceitar quando lhe disserem que "isto é normal, todo mundo faz".
E, quando os hormônios chegam, não sai fazendo tanta besteira às cegas.
Uma das fundadoras do feminismo, Simone de Beauvoir, gostava de pedofilia.
Isto não tem nada a ver com educação sexual nas escolas. Pelo contrário, crianças esclarecidas saberão reagir melhor às tentativas dos pedófilos.
Mas lembro que, quando eu era criança e adolescente, muita coisa que hoje é chamada de pedofilia ainda era aceita.
Por exemplo: o filme "Bilitis" e outros trabalhos de David Hamilton, na época considerados "erotismo soft", hoje seriam vistos como pedofilia.
Ou então o filme da Xuxa: na época, a crítica falou das atuações dos atores conhecidos e mencionou de passagem as "curtas cenas com Xuxa", na época uma novata, sem se escandalizar.
Repetindo: uma criança que aprende cedo sobre os fatos da vida fica mais protegida contra abusadores.
Ela não vai aceitar quando lhe disserem que "isto é normal, todo mundo faz".
E, quando os hormônios chegam, não sai fazendo tanta besteira às cegas.
Isto não tem nada a ver com educação sexual nas escolas. Pelo contrário, crianças esclarecidas saberão reagir melhor às tentativas dos pedófilos.
O que a criança pode fazer contra o pedófilo? Ela não tem força nenhuma para se defender.
O mais provável com essa sexualização é que ela goste da ideia e aceite a pedofilia voluntariamente.
O resultado já estamos vendo. Menores de 14 anos tendo filho, redes sociais cheias de sensualização, desempenho escolar caindo para se dedicar a namoricos, aumento de prostitutas ricas, etc.
Repetindo: uma criança que aprende cedo sobre os fatos da vida fica mais protegida contra abusadores.
Ela não vai aceitar quando lhe disserem que "isto é normal, todo mundo faz".
E, quando os hormônios chegam, não sai fazendo tanta besteira às cegas.
Isto não tem nada a ver com educação sexual nas escolas. Pelo contrário, crianças esclarecidas saberão reagir melhor às tentativas dos pedófilos.
O que a criança pode fazer contra o pedófilo? Ela não tem força nenhuma para se defender.
Errado. O pedófilo nem sempre é um estuprador, nem sempre usa a violência.
Na maioria dos casos, é alguém conhecido e convence a criança a aceitar o abuso.
Se ela souber que aquilo não deveria estar acontecendo, ela poderá denunciar o abusador em vez de não gostar, mas achar que é assim mesmo.
O que acontece é justamente o contrário: depois de campanhas de conscientização, várias crianças denunciam os abusos porque descobrem que aquilo não deveria ter acontecido.
O resultado já estamos vendo. Menores de 14 anos tendo filho, redes sociais cheias de sensualização, desempenho escolar caindo para se dedicar a namoricos, aumento de prostitutas ricas, etc.
Ah, e antes não era assim?
Que evidências mostram que isto é resultado da educação sexual?
Por que seria melhor deixar que as crianças aprendam na rua, na Internet ou por experiência do que ensinar os fatos antes que o problema aconteça?
Errado. O pedófilo nem sempre é um estuprador, nem sempre usa a violência.
Na maioria dos casos, é alguém conhecido e convence a criança a aceitar o abuso.
Nesse caso, de pedofilia sem estupro, isso já entra na área cinza da imoralidade, porque a criança deixa de ser uma vítima. É igual o caso do homossexualismo. Ambos são coisas consideradas imorais, mas não causam danos físicos ou profundos traumas psicológicos.
Se ela souber que aquilo não deveria estar acontecendo, ela poderá denunciar o abusador em vez de não gostar, mas achar que é assim mesmo.
O que acontece é justamente o contrário: depois de campanhas de conscientização, várias crianças denunciam os abusos porque descobrem que aquilo não deveria ter acontecido.
Não adianta nada, porque o pedófilo pode convencer que as campanhas estão erradas.
Mais provável baseado em quê?
Ela terá mais curiosidade e terá inspiração para fazer "coisas que os adultos fazem".
Ah, e antes não era assim?
Que evidências mostram que isto é resultado da educação sexual?
Antes era pelo menos dentro do casamento.
Hoje as crianças fazem tudo sem os adultos perceberem.
Por que seria melhor deixar que as crianças aprendam na rua, na Internet ou por experiência do que ensinar os fatos antes que o problema aconteça?
O certo é vigiar as crianças para que elas não aprendam nem façam essas coisas antes da maioridade, igual ocorria antigamente.
Errado. O pedófilo nem sempre é um estuprador, nem sempre usa a violência.
Na maioria dos casos, é alguém conhecido e convence a criança a aceitar o abuso.
Nesse caso, de pedofilia sem estupro, isso já entra na área cinza da imoralidade, porque a criança deixa de ser uma vítima. É igual o caso do homossexualismo. Ambos são coisas consideradas imorais, mas não causam danos físicos ou profundos traumas psicológicos.
Pelamordedels, é o 2o forista essa semana que quer relativizar pedofilia. Depois o "imoral" sou eu! Tô ficando preocupado!
Pelamordedels, é o 2o forista essa semana que quer relativizar pedofilia. Depois o "imoral" sou eu! Tô ficando preocupado!
Pobre Gabarito! Tô tentando aqui, cara!
Não defendo a pedofilia. Apenas comparei com coisas que tornaram aceitáveis. Olhando do mesmo raciocínio, tudo seria construção social.
Do mesmo modo, você relativizou o consumo de drogas em outro tópico.
Usando a mesma lógica, por que algumas imoralidades são permitidas e outras não? Não está inconsistente?
Sou a favor de combater o máximo de imoralidades dentro do que for possível, mas jamais ter a postura aceitar todas sem exceção.
Nesse caso, de pedofilia sem estupro, isso já entra na área cinza da imoralidade, porque a criança deixa de ser uma vítima. É igual o caso do homossexualismo. Ambos são coisas consideradas imorais, mas não causam danos físicos ou profundos traumas psicológicos.
[...]
A postagem foi denunciada por um membro do fórum.
Mas não há motivo para edição ou advertência.
Ah, e antes não era assim?
Que evidências mostram que isto é resultado da educação sexual?
Antes era pelo menos dentro do casamento.
Hoje as crianças fazem tudo sem os adultos perceberem.
Antes, o garoto aparecia com doença venérea ou acusado de ter engravidado a filha do vizinho.
O pai se fingia de aborrecido, mas se orgulhava do filho tão macho.
Já a filha que perdia a virgindade era expulsa de casa como mercadoria estragada.
Não dá para vigiar as crianças o tempo todo nem trancá-las em casa. O melhor é que elas saibam dos fatos e das consequências.
Por que terceirizar isso para o Estado em vez da família ensinar? As famílias bem estruturadas já alertam o filho os riscos de doença venérea e gravidez.
Se for o Estado, qual seria o conteúdo programático ideal dessas aulas?
Não dá para vigiar as crianças o tempo todo nem trancá-las em casa. O melhor é que elas saibam dos fatos e das consequências.
Por que terceirizar isso para o Estado em vez da família ensinar? As famílias bem estruturadas já alertam o filho os riscos de doença venérea e gravidez.
Se for o Estado, qual seria o conteúdo programático ideal dessas aulas?
Pois é. "Bem estruturadas". E quantas dessas famílias, bem estruturadas ou não, sentem-se à vontade para tocar nesses assuntos com os filhos?
É mais fácil ensinar nas escolas que convencer esses pais.
Pelamordedels, é o 2o forista essa semana que quer relativizar pedofilia. Depois o "imoral" sou eu! Tô ficando preocupado!
Pobre Gabarito! Tô tentando aqui, cara!
Não defendo a pedofilia. Apenas comparei com coisas que tornaram aceitáveis. Olhando do mesmo raciocínio, tudo seria construção social.
Do mesmo modo, você relativizou o consumo de drogas em outro tópico.
Usando a mesma lógica, por que algumas imoralidades são permitidas e outras não? Não está inconsistente?
Sou a favor de combater o máximo de imoralidades dentro do que for possível, mas jamais ter a postura aceitar todas sem exceção.
Nesse caso, de pedofilia sem estupro, isso já entra na área cinza da imoralidade, porque a criança deixa de ser uma vítima.
A criança deixa de ser uma vítima o escambau! Quer comparar dois homens adultos resolvendo fazer sexo, ou alguém fumar um mato quieto no seu canto com um predator bolinando uma criança de sete anos, desde que ela não reclame por não entender o que está acontecendo direito? Para quem se diz um "combatedor de imoralidades," está se revelando bastante ao relativizar um dos piores crimes.
Não dá para vigiar as crianças o tempo todo nem trancá-las em casa. O melhor é que elas saibam dos fatos e das consequências.
Por que terceirizar isso para o Estado em vez da família ensinar? As famílias bem estruturadas já alertam o filho os riscos de doença venérea e gravidez.
Se for o Estado, qual seria o conteúdo programático ideal dessas aulas?
O ideal é que a conscientização e educação das crianças ocorra em conjunto entre o estado e família. Infelizmente, as famílias bem estruturadas são minorias em nosso país, e mesmo estas estão sujeitas a falhas.
Nesse caso, de pedofilia sem estupro, isso já entra na área cinza da imoralidade, porque a criança deixa de ser uma vítima. É igual o caso do homossexualismo. Ambos são coisas consideradas imorais, mas não causam danos físicos ou profundos traumas psicológicos.
Vou fingir que esse foi só um comentário infeliz e que o Tutu não se atentou ao que escreveu.
Pedofilia sem estupro de fato existe, pois a pedofilia nada mais é que a atração sexual por uma criança. No entanto, a partir do momento em que o pedófilo abusa da criança, já caracteriza crime. E esse abuso não é apenas físico, mas muitas vezes psicológico.
O pedófilo não consegue evitar a atração que sente pela criança. Por isso, esse indivíduo deve ser mantido afastado longe de qualquer criança, custe o que custar. Muitas vezes, é difícil identificar um pedófilo, e por esse motivo sempre é necessário cautela quando uma criança for deixada sozinha com algum adulto, mesmo que seja alguém próximo. É importante também monitorar o comportamento das crianças para que possamos identificar se a mesma já passou por algum tipo de abuso, mesmo sem saber, e o auxílio de profissionais é indispensável neste quesito.
De toda forma, pedofilia não é o assunto desse tópico. Penso que a maioria aqui apoiaria evitarmos nos estender nesse assunto e retornarmos ao tema do tópico.
A criança deixa de ser uma vítima o escambau! Quer comparar dois homens adultos resolvendo fazer sexo, ou alguém fumar um mato quieto no seu canto com um predator bolinando uma criança de sete anos, desde que ela não reclame por não entender o que está acontecendo direito? Para quem se diz um "combatedor de imoralidades," está se revelando bastante ao relativizar um dos piores crimes.
Eu discordo completamente das duas práticas.
Tirando as opiniões e sem fazer juízo de valor, ambos os casos são questão de cultura ou código moral da sociedade. Em algumas épocas ou lugares, o povo considera aceitável e em outros condenável. O que era condenável em uma certa época pode se tornar aceitável em outra e vice-versa. Mas algumas coisas são proibidas em todas as sociedades (exceto em anarquias). Estupro e homicídio são universalmente proibidos, mas as duas parafilias mencionadas não. https://condor.depaul.edu/~mfiddler/hyp ... nivers.htm
Na Grécia antiga e em algumas tribos indígenas, as duas parafilias eram toleradas.
Assim algo impensável de se legalizar numa época se tornou legal depois de uma ou duas décadas. Quando nasci, abortar era uma coisa hedionda, mas hoje tem muita gente propondo isso na maior naturalidade. Hoje existem "progressistas" fazendo ativismo defendendo a pedofilia. A propaganda deles fala de "relação de confiança" e "nenhuma violência". Se conseguiram legalizar coisa muito pior (como aborto) em muitos países e do jeito que o movimento "progressista" tem só avançado cada vez mais sem recuar, não será surpresa a legalização da pedofilia em 20 anos.
Assim algo impensável de se legalizar numa época se tornou legal depois de uma ou duas décadas. Quando nasci, abortar era uma coisa hedionda, mas hoje tem muita gente propondo isso na maior naturalidade. Hoje existem "progressistas" fazendo ativismo defendendo a pedofilia. A propaganda deles fala de "relação de confiança" e "nenhuma violência". Se conseguiram legalizar coisa muito pior (como aborto) em muitos países e do jeito que o movimento "progressista" tem só avançado cada vez mais sem recuar, não será surpresa a legalização da pedofilia em 20 anos.
É sério que você considera a interrupção da gestação "coisa muito pior" do que o abuso sexual infantil? Não tenho mais nem comentários pra isso.
Porém tenho um adendo aqui: de onde você tirou que homossexualidade é uma parafilia?
Isso foi falado no outro tópico. Parafilia é qualquer tipo de desvio sexual.
É sério que você considera a interrupção da gestação "coisa muito pior" do que o abuso sexual infantil? Não tenho mais nem comentários pra isso.
Não estou te entendendo.
É óbvio que aborto é pior. Não tem comparação.
A vítima de pedofilia ainda tem a própria vida, enquanto a vítima de aborto não lhe resta mais nada. A morte é a pior coisa que se pode acontecer com uma pessoa e é irreparável.
Re: Aborto: sim ou não
Enviado: Seg, 22 Agosto 2022 - 22:03 pm
por Cinzu
Equiparar preferência sexual com um distúrbio mental diagnosticado e que incorre em abuso sexual infantil é de um absurdo sem tamanho. Você conseguiu a incrível façanha de fazer apologia à pedofilia e à homofobia em um mesmo comentário.
Re: Aborto: sim ou não
Enviado: Sex, 23 Setembro 2022 - 22:43 pm
por Agnoscetico
O youtuber "direita nos valores e esquerda no trabalho", mesmo se denominado anti-aborto, admiti que é um mal-necessário:
O poder (e o que certa filosofia chamaria de "vontade de poder") é inerente à natureza humana. Nesse sentido, todos almejam o poder total, mas, pela própria dinâmica das relações humanas, poucos são os que o conseguem. Nesse sentido, a ascensão da China é importante como contraponto à hegemonia americana. Ainda assim, fica o pressuposto anterior; na história não há "mocinhos" e "bandidos", há "vencedores" e "perdedores".
(Sobre o aborto, em muitas províncias chinesas é mais fácil de se conseguir autorização legal para interrupção da gravidez do que em muitos estados americanos. A questão é mais complexa.)
A grande distinção é que normalmente entendemos o poder como político, que é publicamente assumido e evidente. Já o poder econômico não precisa sê-lo, é no ocultamento que reside o poder maior da plutocracia.
Sobre o aborto, ele é sim liberado há mais tempo nos países socialistas, no entanto jamais se tentou dignificá-lo. É visto apenas como um mal necessário. No Ocidente não se procura apenas liberá-lo, mas idolatrá-lo como um símbolo de empoderamento! Aquilo que no Oriente é contido apenas pela moralidade, no Ocidente tenta-se eliminar qualquer ônus moral. No Oriente há a aborto liberado, mas não há Abortismo.
Nesse exato momento a ONU tenta dignificar o aborto ao ponto de transformá-lo num Direito Humano!
O poder (e o que certa filosofia chamaria de "vontade de poder") é inerente à natureza humana. Nesse sentido, todos almejam o poder total, mas, pela própria dinâmica das relações humanas, poucos são os que o conseguem. Nesse sentido, a ascensão da China é importante como contraponto à hegemonia americana. Ainda assim, fica o pressuposto anterior; na história não há "mocinhos" e "bandidos", há "vencedores" e "perdedores".
(Sobre o aborto, em muitas províncias chinesas é mais fácil de se conseguir autorização legal para interrupção da gravidez do que em muitos estados americanos. A questão é mais complexa.)
A grande distinção é que normalmente entendemos o poder como político, que é publicamente assumido e evidente. Já o poder econômico não precisa sê-lo, é no ocultamento que reside o poder maior da plutocracia.
Sobre o aborto, ele é sim liberado há mais tempo nos países socialistas, no entanto jamais se tentou dignificá-lo. É visto apenas como um mal necessário. No Ocidente não se procura apenas liberá-lo, mas idolatrá-lo como um símbolo de empoderamento! Aquilo que no Oriente é contido apenas pela moralidade, no Ocidente tenta-se eliminar qualquer ônus moral. No Oriente há a aborto liberado, mas não há Abortismo.
Nesse exato momento a ONU tenta dignificar o aborto ao ponto de transformá-lo num Direito Humano!
Isso não é confissão de “acho que isso é um mal necessário”. É confissão de “minha moralidade não é sobre o que se pode (ou não) fazer, mas sim sobre quem pode (ou não) fazer”.
Para uma suposta vítima, pouco ou nada importa se o suposto praticante de um crime faz isso com uma expressão de pesar ou de alegria no rosto. Crenças sem respaldos em ações têm de serventia nula ou negligível, como bem sugere o Axioma das Preferências Reveladas.
Re: Aborto: sim ou não
Enviado: Seg, 10 Outubro 2022 - 22:39 pm
por Agnoscetico
Milhares de pessoas protestam nos EUA pelo direito ao aborto antes de eleições-chave
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou a autorização do pedido de uma mulher grávida de gêmeos siameses para interromper a gravidez. A maioria optou em manter a decisão do ministro André Mendonça que havia rejeitado o pedido de interrupção da gestação da mulher.
A decisão se deu, na sessão virtual extraordinária finalizada em 11 de outubro, no julgamento de agravo regimental no Habeas Corpus (HC) 220431. O colegiado entendeu que o caso ainda não foi esgotado nas instâncias anteriores, o que veda a atuação do STF, assim, caso o Supremo atuasse no caso, haveria supressão de instâncias.
No sexto mês de gestação, a mulher já havia tido seu pedido negado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJRS) e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A Defensoria Pública do Rio Grande do Sul, que representa a mulher no caso, afirma que segundo os médicos, os fetos não têm chances de sobreviver fora do útero e o prolongamento da gestação gera riscos de morte à mulher. Além disso, a defesa pedia, ainda, que ela não fosse criminalizada caso o aborto fosse realizado por motivos médicos.
Apesar das justificativas, o pedido foi negado pela primeira instância, e habeas corpus foram sucessivamente rejeitados, em decisões individuais, pelo Tribunal de Justiça gaúcho (TJ-RS) e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Assim, de acordo com o ministro André Mendonça, não compete ao Supremo examinar a questão de direito versada na ação. O caso, segundo ele, é de habeas corpus substitutivo de agravo regimental, cabível na instância inferior.
Para ele, também não foi verificada coação ilegal que autorize a atuação do STF no caso.
O relator observou ainda que, havendo perigo de morte para a gestante, a decisão que baliza a interrupção da gestação é a adotada pelos médicos, únicos capazes de avaliar a situação. Nessa hipótese, não há necessidade nem mesmo de autorização judicial ou do consentimento da gestante.
André Mendonça lembra que, de acordo com a própria defesa da gestante, o caso não envolve risco imediato de morte à mulher, nos termos da excludente do artigo 128, inciso I, do Código Penal. A pretensão é afastar a criminalização em potencial de uma conduta medicamente recomendada, e não há suporte legal para isso.
O entendimento de André Mendonça foi seguido pelos ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Nunes Marques. Os dois primeiros votaram, também, para determinar que o STJ julgue o agravo regimental lá interposto na primeira sessão subsequente ao seu regular processamento.
No entanto, o único a divergir, o ministro Edson Fachin considerou que, no caso, a interrupção terapêutica da gestação é necessária para resguardar a vida e a dignidade da mulher. Para ele, não cabe ao STF criar uma lista de todas as doenças, situações limítrofes e riscos à saúde de fetos e grávidas, pois a Corte estabeleceu definição constitucional referente à laicidade, à dignidade humana, à autodeterminação e à saúde das mulheres.
Não conheço a lei, mas sempre pensei que má formação do feto (microcefalia, síndrome de Down, etc) pudesse ser abortado.
Mas acho bizarro deixar abortar o bebê de 7 meses da menina de 11 anos, mas não deixar nesse caso.
Não conheço a lei, mas sempre pensei que má formação do feto (microcefalia, síndrome de Down, etc) pudesse ser abortado.
Mas acho bizarro deixar abortar o bebê de 7 meses da menina de 11 anos, mas não deixar nesse caso.
Sim, é estranho. Até cogitei hipótese de interferência política e ideológica em tempo de eleição. Mas vai saber.
Re: Aborto: sim ou não
Enviado: Sex, 17 Março 2023 - 23:21 pm
por Agnoscetico
Jovem estuprada pelo pai e vizinhos faz aborto autorizado pela Justiça | SBT Brasil (17/03/23)
Uma jovem de 17 anos se recupera de um aborto feito com autorização judicial em Belém. O procedimento, no 6º mês de gestão, por pouco não foi realizado
Mas tem um apelo muito mais eficaz: "Seu corpo suas regras" - a mãe teria o direito a determinar o que fazer com a propriedade privada do seu próprio corpo autossuficiente, já o bebê não teve escolha de ser concebido, não tendo autonomia, sendo ainda ligado a mãe. Sei que a coisa não é tão simplista assim, mas pus o básico.
Leva muito tempo para a criança se tornar autossuficiente. Mesmo depois de ela nascer e poder respirar e comer, ainda necessitará de alguém que cuide dela e a alimente.
Mas não vejo o fato de o bebê não ter tido escolha como sendo um argumento.
As sugestões abaixo é de alguém que não passou pela experiência cruel e desagradável de ser estuprada e tal, todavia segue:
01 - aborto legal : sem nenhum pré-julgamento do corpo clinico do hospital, da justiça e de outros envolvidos direta ou diretamente: faz-se o procedimento encerra-se o assunto. (Nada fácil isso: geralmente há ferrenhos religiosos prontos a decidir pelo futuro da mulher forçada a ser mãe... ferrenhos com a vitima e não com o estuprador..
02 - encaminhamento a adoção, com total custeamento pelo Estado, apoio e intervenções médicas e psicológicos sem limites.
ENFIM, tem coisas acima que até tentar fazer, mas sem ISENÇÃO alguma. a Mulher que comete aborto vira um pária e o bandido segue "desconhecido" . POR INCRIVEL que pareça em meus vinte anos como espirita já ouvi TROCENÇAS condenações aos abortadores e nenhuma condenação aos estupradores. NENHUMA opinião dos "espíritos" ou de gente espírita sobre a crueldade e maldade destes. Agora para quem fez aborto tem livros aos montes, todos eles mostrando o sofrimento das crianças. Houve palestra que ouvi "ninguém ser inocente nesta vida" dando a entende que o estupro "não foi impedido por forças superiores" por questão de carma ...
O bebê não teve escolha de ser concebido e a mulher não teve escolha com quem ter filhos - e não teve como manifestar sua autonomia: o estuprador "a violentou" ! Como manifestar autonomia diante da violência ???
Re: Aborto: sim ou não
Enviado: Sáb, 18 Março 2023 - 21:15 pm
por Agnoscetico
Wyoming se torna o primeiro estado dos EUA a proibir pílulas abortivas
O Wyoming, no noroeste dos Estados Unidos, se tornou na sexta-feira (17) o primeiro estado do país a proibir pílulas abortivas. A medida, anunciada pelo governo regional, constitui uma nova vitória dos conservadores que diminuem, cada vez mais, o acesso das americanas ao aborto.
A decisão do governo do Wyoming diz respeito à mifepristona que, aliada a outra substância, o misoprostol, é o método mais utilizado pelas mulheres americanas para colocarem um fim a gestações indesejadas. A substância, vendida sob os nomes comerciais de Mifeprex, Korlym, e conhecida também como RU 486, é aprovada pelas autoridades sanitárias do país há mais de 20 anos, sendo cientificamente comprovada como eficaz e segura.
O governador do Wyoming, Mark Gordon, sancionou a lei na sexta-feira após sua criação e aprovação por legisladores republicanos do Estado. Com a decisão, que passará a valer a partir de julho, será ilegal "prescrever, distribuir, vender ou usar qualquer droga com o objetivo de realizar um aborto", diz o texto.
A medida tornará a utilização da mifepristona passível de seis meses de prisão e de uma multa de US$ 9 mil. As chamadas "pílulas do dia seguinte", utilizadas após as relações sexuais, não fazem parte da proibição.
Após sancionar a lei, Gordon fez um apelo para que os legisladores também inscrevam a proibição total do aborto na Constituição do Wyoming. "Acredito que toda a vida é sagrada e cada indivíduo, inclusive crianças que vão nascer, deve ser tratado com dignidade e compaixão", declarou o governador na sexta-feira.
Re: Aborto: sim ou não
Enviado: Ter, 06 Junho 2023 - 16:24 pm
por Agnoscetico
18:20 - Marcus Valerio respondendo a uma resposta que o PCO deu a ele sobre o aborto (entre outros temas), querendo empurrar responsabilidade disso as "elites capitalistas globais" que, segundo ele, imporiam essa pauta ao ocidente inteiro. Que viagem conspiracionismo!
19:03 - Ele usa (e abusa) da falácia de Argumentum ad populum (apelo à multidão), como se o suposto fato de o aborto ser impopular logo, segundo ele, seria errado. Ele usa muito a palavra orgânico pra determeninar o que é espontâneo. As coisas orgânicas que prestam, que me vem a mente agora, é comida e adubo orgânico. Se oragnaicaente a maioria das pessoas tivedr tendência a caluniar, difamar, violar direitos individuais (como direito ao aborto, de ser homossexual, ateu, etc).
E ele ainda usa o argumento furado de que aborto não deve ser bancado com bolso do povo. Como se nos abortos clandestinos não tivesse dinheiro da grávida ou casal e não verba pública.
18:20 - Marcus Valerio respondendo a uma resposta que o PCO deu a ele sobre o aborto (entre outros temas), querendo empurrar responsabilidade disso as "elites capitalistas globais" que, segundo ele, imporiam essa pauta ao ocidente inteiro. Que viagem conspiracionismo!
19:03 - Ele usa (e abusa) da falácia de Argumentum ad populum (apelo à multidão), como se o suposto fato de o aborto ser impopular logo, segundo ele, seria errado.
Essas ideias polêmicas são fomentadas por elites e não pela população geral. Não surge de baixo para cima e sim de cima para baixo. São elas que doutrinam as pessoas a terem essas ideias.
O fato de ser impopular significa que se a pessoa valoriza a democracia, então a pessoa deve aceitar a vontade popular.
Se oragnaicaente a maioria das pessoas tivedr tendência a caluniar, difamar, violar direitos individuais (como direito ao aborto, de ser homossexual, ateu, etc).
O que é direito "individual"?
Aborto não é individual, porque existem no mínimo três pessoas envolvidas.
E ele ainda usa o argumento furado de que aborto não deve ser bancado com bolso do povo. Como se nos abortos clandestinos não tivesse dinheiro da grávida ou casal e não verba pública.
Um pagador de impostos que não concorda com uma causa tem o direito (bem como o "direito individual") de não pagar por ela. Se o aborto for legalizado, então os custos devem ser da vadia.
Essas ideias polêmicas são fomentadas por elites e não pela população geral. Não surge de baixo para cima e sim de cima para baixo. São elas que doutrinam as pessoas a terem essas ideias.
O fato de ser impopular significa que se a pessoa valoriza a democracia, então a pessoa deve aceitar a vontade popular.
Em qual parte de "Argumentum ad populum" (apelo à multidão) tu não entendeu?
Não interessa se 99,999...% não goste de algo, democracia só é para coisa de esfera pública e não de esfera privada, ou tu acha certo pessoas quererem um plebiscito sobre que cor de cabelo alguém pode ou não ter, por exemplo? (mesmo que pareça que to comparando não-vida de um feto em formação com mera cor de cabelo, a questão é sobre terceiros não tem direito de decidir sobre o que um individuo faz em si que não afete nada fora de seu próprio corpo)
O que é direito "individual"?
Aborto não é individual, porque existem no mínimo três pessoas envolvidas.
Mas o corpo da pessoa hospedeira do feto é individual. O feto não faz parte do corpo da mãe. E o terceiro (pai), depende do caso, pois tem os que largam a mulher só.
Um pagador de impostos que não concorda com uma causa tem o direito (bem como o "direito individual") de não pagar por ela. Se o aborto for legalizado, então os custos devem ser da vadia.
Do mesmo jeito que, por exemplo, não seria certo um gay, ateu ou outro grupo excluído por religiosos fosse obrigado a pagar impostos pra ser usado como salário desses mesmo religiosos que não representam e até se opõe / hostilizam essas parcelas da população. E, ainda assim, não há nada sobre aborto ser bancado com dinheiro público. Mas, agora pra bancar criança alheia com impostos, aí muitos não querem pagar.
Um pagador de impostos que não concorda com uma causa tem o direito (bem como o "direito individual") de não pagar por ela. Se o aborto for legalizado, então os custos devem ser da vadia.
Tem que pagar sim.
Mas eu estava me referindo ao uso de impostos, que é pago pela população geral, inclusive por quem não tem responsabilidade ou discorda desse uso de dinheiro público.
Em qual parte de "Argumentum ad populum" (apelo à multidão) tu não entendeu?
Não interessa se 99,999...% não goste de algo, democracia só é para coisa de esfera pública e não de esfera privada, ou tu acha certo pessoas quererem um plebiscito sobre que cor de cabelo alguém pode ou não ter, por exemplo?
Mas quando a pessoa sai de casa, a coisa deixa de ser esfera privada e passa a ser pública. Isso vale também para o direito de não se vacinar.
Isso é complicado. De um lado é muito opressivo que o Estado interfira na questão do cabelo; mas por outro lado a maioria da população pode detestar alguma coisa horrorosa ou degenerativa.
Então penso que se 60% é a favor de uma regra abusiva, então o Estado não deveria acatar, porque seria ditadura da maioria. Mas se 90% é a favor, então significa que isso é um problema para quase toda a sociedade, então o Estado deve acatar.
(mesmo que pareça que to comparando não-vida de um feto em formação com mera cor de cabelo, a questão é sobre terceiros não tem direito de decidir sobre o que um individuo faz em si que não afete nada fora de seu próprio corpo)
Dentro dessa lógica, acabemos então com o Estatuto da Criança e do Adolescente. O que os pais fazem com os filhos não depende de terceiros. Se quiser matar, proibir de estudar ou não alimentar, é problema de esfera privada.
Mas o corpo da pessoa hospedeira do feto é individual. O feto não faz parte do corpo da mãe. E o terceiro (pai), depende do caso, pois tem os que largam a mulher só.
Se faz parte ou não, isso não importa. O que importa é manter vivo. O processo natural de nascimento funciona é assim.
Do mesmo jeito que, por exemplo, não seria certo um gay, ateu ou outro grupo excluído por religiosos fosse obrigado a pagar impostos pra ser usado como salário desses mesmo religiosos que não representam e até se opõe / hostilizam essas parcelas da população.
Está certo.
O que ocorre é que o Brasil é corrupto e a política funciona com troca favores sujos.
Alguns casos não tem solução. Como fazer festa em cidade pequena ou construir um monumento público, considerando que a maioria das pessoas do local são religiosas? A solução é tornar a festa mais acolhedora e os monumentos mais bonitos.
Mas, agora pra bancar criança alheia com impostos, aí muitos não querem pagar.
O Brasil precisa adotar trabalho prisional. A renda ajudaria orfanatos.
Mas quando a pessoa sai de casa, a coisa deixa de ser esfera privada e passa a ser pública. Isso vale também para o direito de não se vacinar.
Eu já até já pensei que alguém ia usar argumento "meus corpo, minhas regras" usando analogia do aborto ao 'direito' de não se vacinar. Aborto não tem risco de contágio pra terceiros como tem doenças como Covid, por exemplo.
Quer dizer então que se alguém sai de casa o corpo dela passa ser propriedade pública? Qualquer um pode usufruir dele?
Propriedade se refere a corpo, não necessariamente a um lote de terra adquirida ou comprado por alguém.
Dentro dessa lógica, acabemos então com o Estatuto da Criança e do Adolescente. O que os pais fazem com os filhos não depende de terceiros. Se quiser matar, proibir de estudar ou não alimentar, é problema de esfera privada.
Presta atenção nessa parte "terceiros não tem direito de decidir sobre o que UM INDIVIDUO FAZ EM SI que NÃO AFETE nada FORA de SEU PRÓPRIO CORPO"
Não se compara uma criança já nascida com autonomia biológica a um feto que ta no corpo de outra pessoa.
Alguns casos não tem solução. Como fazer festa em cidade pequena ou construir um monumento público, considerando que a maioria das pessoas do local são religiosas? A solução é tornar a festa mais acolhedora e os monumentos mais bonitos.
Falando sério? Gastar verba pública em elefantes brancos, incluindo dinheiro de pessoas irreligiosas ou de outras religiões? Se cada individuo interessado quiser bancar com seu próprio dinheiro vá lá e perca os deles mas não com dos outros não interessados.
O Brasil precisa adotar trabalho prisional. A renda ajudaria orfanatos.
Mesmo que isso fosse aplicado, sabe a quantidade de presos que podem servir como mão de obra que pague o suficiente pra quantidade de crianças que nascem sem condições mínimas pra ser criada razoavelmente?