Texto 1: A pessoa julga de acordo com ela sabe.
Correto. Mas em assuntos políticos e sociais, a pessoa tem que ter um estudo mais amplo para poder explicar as coisas, além de ouvir outras opiniões.
A omissão perante um desequilíbrio é uma escolha, consciente ou inconsciente, de não alterar esse desequilíbrio.
Não. O ser humano é mais propenso a não agir do que a agir quando tem que fazer uma escolha. Mesmo que ela saiba qual candidato está vencendo, a pessoa votará nulo independente do candidato.
Além disso, se gosto da pauta X e o candidato que a representa é corrupto ou não cumpriu as promessas, não tenho saída num segundo turno. As opções de voto são ou a corrupção ou a ideologia oposta. Nesse caso, só resto o nulo.
A melhor forma ativa de se aproximar da imparcialidade é somando diferentes parcialidades
Não é o caso de equipes com a mesma parcialidade, que fazem textos com alinhamento no espectro político. Quando há multiplicidade, o texto estaria muito mais no centro do que num dos lados.
Mesmo sem ser mulher, tenho informações suficientes para saber que minha omissão favorece a manutenção do desequilíbrio que já existe contra elas.
A sociedade é muito mais injusta é com homens. Mulher é o gênero privilegiado. Um homem que pensa assim não tem credibilidade nenhuma e é completamente ideológico.
Mas o maior problema é o pensamento em caixinhas. Uma pessoa saudável é uma combinação de opiniões de esquerda e de direita. Em cada opinião específica ela tem sua "parcialidade". O problema é quando ela é predominantemente esquerda ou direita, o que faz dela ser uma fanática e ideológica. Isso acaba com a credibilidade dela.
Quando a pessoa usa termos específicos da linguagem ideológica, ela está entregando o viés nessa polarização. Quando vejo a palavra "misoginia" (coisa que não existe), a pessoa está entregando o forte alinhamento com a esquerda.
O assunto sexismo e racismo são coisas muito diferentes. Se vejo uma pessoa falar de racismo e começa a falar de sexismo (como sempre fazendo mulher de vítima) no mesmo contexto, já descarto a opinião a opinião dela. Essa mistura não faz sentido porque é uma caixinha ideológica. Do mesmo modo, quando vejo alguém da direita falar de "comunismo", já sei que é bobagem.
Texto 2: Jornalismo não precisa ser imparcial. Tem que ser honesto intelectualmente.
Ok. Mas não deve fazer claramente campanha e insinuações a favor de um político, partido ou agenda. Se for levar honestidade intelectual, um veículo que defende Lula ou Bolsonaro está sendo desonesto, porque já sabemos que eles são corruptos e mal-caráter.
Em A Dialética do Esclarecimento, Theodor Adorno e Max Horkheimer trazem à tona o debate sobre o uso da técnica e da tecnologia como instrumentos de dominação e difusão da informação.
Perfeito. No momento existem duas grandes vertentes sendo usadas como dominação e cada um com seus próprios canais. Hollywood por exemplo já virou antro de doutrinação lacradora.
o jornal afirmou que a escolha entre Fernando Haddad (e o PT) e Jair Bolsonaro era algo complicado, forçando irresponsavelmente uma falsa simetria.
É aqui que começa a falar merda. Cada um tem um projeto de destruição. Nenhum governo de esquerda na América Latina tirou o país de crise econômica (a década de 2000 foi um boom econômico no mundo inteiro que beneficiou qualquer um eleito).
Colocar todos os 700 mil mortos como culpa de Bozo é uma grande desonestidade intelectual. Ele de fato dobrou o número, mas 300 mil ocorreriam de qualquer jeito pois qualquer outro país teve inúmeras mortes. O brasileiro também é muito irresponsável, não liga muito e continuou fazendo festa. Mesmo que não existisse a Gama, a Sigma do Peru faria estrago aqui, e a Delta seria mais pesada. Mesmo com Bozo, o Brasil começou a vacinar antes de vários países mais evoluídos, como Austrália. Bozo fez desvios com a Covaxin, mas Lula faria o mesmo com outra vacina.
E o PT também seria genocida, porque legalizaria o aborto e causaria fome por causa de hiper-inflação e regulações que levam ao desemprego.
No próximo mandato de Bozo, não haverá mais pandemia. Teremos uma economia em frangalhos e a última coisa de que precisamos para sair do buraco é um governo esquerdista.
Voltando ao assunto imparcialidade, considero a postura do Estadão mais honesta e a do autor do texto mais radical. Um não está empurrando um candidato ruim, enquanto outro está demonizando um candidato ruim para favorece outro candidato ruim.
Vitor Moura escreveu: ↑Ter, 01 Março 2022 - 21:50 pm
O melhor para a criança é que ela receba aporte financeiro dos dois pais. Ela é a parte mais vulnerável. Se vai ficar "injusto" pra uma das partes, dane-se.
Ela é que não pode ser prejudicada.
Há uma contradição em tua opinião. Como você pensa no bem-estar da criança se você defende o aborto?
Se vai ficar "injusto" pra uma das partes, dane-se.
Se tem que ficar injusto para alguém, então fique injusto para a mulher, porque sou homem. Isso é criar guerra de gênero.
Além disso, é da natureza feminina e da história humana cuidar de criança.