Dificuldades do passado - Facilidades do presente (Jovens da nova geração)

[Cinzu]

Este outro estudo analisa dados do Reino Unido e EUA: https://www.mitpressjournals.org/doi/pd ... st_a_00698

Recessions lead to short-term job loss, lower happiness, and decreasing income levels. There is growing evidence that workers who first join the labor market during economic downturns suffer from poor job matches that can have sustained detrimental effects on wages and career progressions. This paper uses U.S. and U.K. data to document a more disturbing long-run effect of recessions: young people who leave school during recessions are significantly more likely to lead a life of crime than those entering a buoyant labor market. Thus, crime scars resulting from higher entry-level unemployment rates prove to be long lasting and substantial.

[Hipatia]

A pobreza não induz ao crime, mas é um dos seus patrocinadores.

[Huxley]

Este estudo dos EUA aponta que a criminalidade tende a ser maior em períodos de recessão e alto desemprego da população. Foi analisado dados desde a recessão de 1930: https://smartech.gatech.edu/bitstream/h ... erates.pdf

Segundo estudo do IPEA (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas) há uma correlação entre desemprego e criminalidade. Um aumento de 1% nas taxas de desemprego implica em aumento da criminalidade em cerca de 1,8%. O estudo também aponta que o acesso à atendimento escolar diminui a criminalidade: https://www.ipea.gov.br/portal/index.ph ... Itemid=444

Já este outro, trata-se de entrevistas com departamentos de polícias dos EUA, que afirmam que durante recessões econômicas e crises, a criminalidade aumenta: https://www.reuters.com/article/us-usa- ... FR20090127

Of the 100 agencies who linked crime rises to the economic crisis, 39 percent said they had seen an increase in robberies, 32 percent an uptick in burglaries and 40 percent an increase in thefts from vehicles.

Recessões econômicas, em geral, além de diminuírem as oportunidades e causarem aumento de desemprego, geralmente também implicam em redução de investimentos com segurança pública. Estes e outros motivos acabam contribuindo para ambientes mais propícios à criminalidade.

Para o Fórum Econômico Mundial, também há relação entre prosperidade econômica e criminalidade. Em geral, a criminalidade tende a ser menor em períodos de prosperidade econômica: https://www.weforum.org/agenda/2015/03/ ... ase-crime/

Our results have important implications that contribute to the current policy debate about the long-term impact of recessions on youth. We demonstrate a disconcerting and long-run effect of economic downturns. Recessions not only lead to short-term negative outcomes on the labour market but can indeed produce career criminals. We find robust evidence of an initially strong and eventually long-lasting detrimental effect of entering the labour market during a recession for individuals at the threshold of criminal activity. These effects are economically substantial and potentially more disturbing than short-run effects.

Esses dados não corroboram "Mad Max. Quando se trata de sobrevivência, as pessoas são mais inclinadas a matar as outras" ou "A humanidade está sempre a uma refeição de distância do caos". Embora as recessões possam alterar a capacidade média de sobrevivência no curto prazo da população mundial, a sua duração geralmente é de um ou poucos anos. Ao longo de décadas, a população mundial, claramente, aumenta sua expectativa de vida causada por melhorias na nutrição e na saúde. Se fosse verdade que a criminalidade violenta cresce com a dificuldade de sobrevivência, então a taxa de criminalidade atual não teria explodido na América Latina em relação meados do século passado. No quesito "estar a salvo da criminalidade", as grandes cidades latino-americanos que atualmente são rotas do narcotráfico internacional estavam em situação muito melhor em meados do século passado. Mas a expectiva de vida e a nutrição da população daquela época eram bem menores. Era muito mais fácil morrer de fome ou por doença causada por falta de saneamento naquela época do que atualmente. Daí se deriva a ideia de que o "argumento Mad Max" não apenas é uma meia mentira, mas sim um embuste completo. E nem preciso comentar muito o absurdo de medir qualidade de vida da população com taxa de desemprego. Se isso fosse uma variável indicadora de qualidade de conservar a sobrevivência, então a Espanha seria um dos piores lugares do mundo para se viver nas últimas décadas. Mas todos sabemos que a Espanha, apesar de sua taxa de desemprego elevada nas últimas décadas, é um Éden Social comparado ao resto do mundo.

[Titoff]

Buscando eventos dispersos, encontra-se certa evidência para quase tudo o que quiser. Se formos além da variação de violência na Índia em determinado período específico, então devemos lembrar também que a violência nos Estados Unidos CAIU na grande recessão de 2008-2009.

Não busquei evento disperso, falou-se da Índia e havia dados sobre uma das grandes fomes daquele país.

Não fazia idéia da queda de criminalidade durante recessão de 2008. Dei uma pesquisada e parece ter sido a exceção que confirma a regra.

Talvez ache esse texto interessante:


Crime and the Great Recession: Introduction to the Special Issue

De qualquer forma, pensei mais em barriga vazia mesmo, sem nenhuma rede de suporte social.

Por outro lado, quando se fala de dados mais abrangentes, pode-se mencionar que as vítimas fatais de guerras estavam em menor número nas famélicas Idade Média e Antiguidade em comparação aos mais prósperos e recentes séculos do período pós-revolução industrial.

Mas aí não seria uma maior capacidade tecnológica em matar?

Independentemente de existir guerra num país, devido a regra do 80-20, o número de homicídios intencionais não mede o número de assassinos. Ademais, historicamente, a produção de armas de destruição em massa não foi desacompanhada de colaboracionismo de guerra em massa. O Partido Nazista teve muitos filiados e eleitores no seu auge. A Guerra do Iraque no século XXI, que matou mais de 200 mil pessoas, foi liderada por George W. Bush, que teve 59 milhões de eleitores na sua reeleição.

Mas qual o seu ponto ao falar de mortos em guerras? Referia-me a como o cidadão médio reage a degradação do que está a sua volta, com a falta de comida sendo talvez o ponto mais importante.

É algo complexo. Talvez a deterioração do "normal" (desaparecimento de serviços, produtos, infraestrutura, etc) e o abandono de convenções sociais seja um feedback positivo.

Por acaso lendo notícias hoje encontrei isso:

Assalto à mão armada, último recurso para muitos libaneses que passam fome

Numa rua escura de Beirute, um homem de motocicleta e armado com uma faca intercepta um pedestre. “Não diga uma palavra, não estou aqui para machucá-lo, quero dinheiro ou que me acompanhe a uma mercearia. Meus filhos choram de fome”, confessa.

[...]

“Eu estava com muito medo. Mas ele começou a chorar e se desculpar dizendo que não era um ladrão, mas que estava com fome e que também tinha que alimentar seus filhos. Eu disse a ele que o perdoava e ele então foi embora”, contou Zakaria à AFP.

[...]

Segundo uma fonte das forças de segurança, o Líbano registra, há várias semanas, um “novo tipo de roubo”, especialmente de “leite para bebês, produtos alimentícios e medicamentos”.

[...]

https://istoe.com.br/assalto-a-mao-arma ... ssam-fome/

Pode-se dizer que isso não é algo que ocorrerá 100% das vezes, pois há outras variáveis, mas não acho que seja absurdo dizer que pessoas adotam comportamentos extremos em situações extremas.

[Cinzu]

Esses dados não corroboram Mad Max.

De fato não. Mas contrapõe as afirmações feitas de que prosperidade econômica não possui qualquer influência sobre criminalidade.

Ademais, as grandes guerras também não refutam o cenário Mad Max. Pois em nenhum momento foi citado que aquele era o ÚNICO motivo para violência. Há na verdade, centenas de fatores que propiciam ambientes de violência.

[Fernando Silva]

É uma ingenuidade achar que tudo isso não ocorreu do século XX para cá. Genocídios, estupros em massa, fogo posto e saques também ocorreram na Segunda Guerra Mundial, na Guerra Sino-Japonesa e nos crimes em massa produzidos pelos nazistas e comunistas. No século XX, ainda teve tortura nos campos de concentração, Gulags e experimentos médicos mortais com cobaias humanas.

Sim, mas eu diria que não foi sistemático nem "normal" como era na antiguidade. O moderno mundo condenou essas coisas quando foram reveladas.

[Huxley]

É uma ingenuidade achar que tudo isso não ocorreu do século XX para cá. Genocídios, estupros em massa, fogo posto e saques também ocorreram na Segunda Guerra Mundial, na Guerra Sino-Japonesa e nos crimes em massa produzidos pelos nazistas e comunistas. No século XX, ainda teve tortura nos campos de concentração, Gulags e experimentos médicos mortais com cobaias humanas.

Sim, mas eu diria que não foi sistemático nem "normal" como era na antiguidade. O moderno mundo condenou essas coisas quando foram reveladas.

Eu diria que a única diferença relevante para as vítimas fatais de guerras foi que as lacunas temporais foram maiores entre as grandes guerras na Idade Contemporânea em comparação às eras anteriores. O que foi perdido em frequência foi compensado (ou sobrecompensado) em intensidade.

[Fernando Silva]

A ilusão que os jovens têm de que chegaram para ficar, que serão sempre jovens e que os mais velhos sempre foram mais velhos e caretas.

O cringe sou eu

Os millenials ficaram indignados com a acusação da geração Z, afinal eram eles que ainda ontem acusavam os que vieram antes

Leo Aversa 22/06/2021

Os que nasceram do pós-guerra até 64 são os boomers. Os de 1965 a 1979, a geração X. De 79 a 95, millenials. 95 a 2009? Geração Z.

Sou de 68, um X no calendário.

A que vem essa informação de almanaque? Recebi mensagem de uma leitora, sobre a coluna da semana passada. Me chama de vovô, porque escrevi “festa” e não “balada” ou “rolê”. Até agora não entendi qual é o problema de ser vovô, em todo caso peço aqui desculpas se não usei a palavra do momento. Talvez a implicância dela não seja com a minha escolha das palavras e sim com o X no calendário. Ela deve acreditar que o meu tempo — ou o do vovô — já se foi. Na semana passada também houve uma confusão sobre o assunto nas redes sociais. Foi um choque de gerações, das novas gerações. Fiquei horas lendo os comentários nos posts, para entender por que os mais jovens perdiam tempo brigando entre si.

Ao que parece os Z acham que os millenials são cringe, a palavra atual para a vergonha alheia. Para quem é X ou boomer, um mico. Os millenials ficaram indignados com tal acusação, afinal eram eles que ainda ontem acusavam que os que vieram antes de cringe. Como assim, devem ter se perguntado. Nós millenials não estamos mais na crista da onda? Não é atrás de nós que correm publicitários, caçadores de tendências e desorientados em geral?

Os millenials descobriram que o tempo passa. Nunca é tarde.

Mas vamos ao que interessa: o que a geração Z acha cringe — a palavra é ainda pior que balada ou rolê — nos millenials?

São objeções metafísicas, questões de ordem filosófica: as calças skinny dos millenials, por exemplo, eles acham ridículas. Usar emojis de maneira não irônica também. Gostar de gatos é cringe. A obsessão por Harry Potter e “Friends” também, assim como o cabelo repartido do lado. Risadas escritas como rsrs ou haha são cringe, o certo agora é kkk. Facebook? Rock? kkk. Café da manhã é coisa do passado: se você está agora sentado com uma xícara de café numa mão e um pão com manteiga na outra, é muito cringe. Não me perguntem o motivo, de manhã cedo eu traço até a pizza fria do dia anterior. Talvez a leitora do rolê e da balada saiba a razão.

O que mais achei graça é que a geração Z reclama que os millenials falam muito de boletos. Papo chato, dizem. Rsrsrs, riem os boomers e os Xs. As frases “na minha época” e “na sua idade” os irritam. Os Z, como todas as gerações que vieram antes, acham que antes tudo era mais fácil, para eles o “na sua idade eu já tinha isso ou feito aquilo”, que os millenials já começaram a repetir, não faz o menor sentido. Não desconfiam que seus tataravôs já falavam isso para seus bisavôs. A roda não para.

Diante desta briga, não vou me posicionar, serei isentão. Eles que lutem. Esse negócio de geração que entra e geração que sai é cansativo. Que me desculpem os publicitários e os desorientados, mas cheguei na idade de encarar o tempo de outra maneira: existe a geração dos que estão aqui e as dos que já se foram. Uns, na sua hora, outros, não. Com a ajuda deste governo, quinhentos mil se foram antes da hora. Se tivemos sorte, se conseguimos sobreviver ao caos e a pandemia, que nos desculpe a leitora com seus rolês e suas baladas, mas, cringe ou não, aqui estamos e nosso tempo é agora.

https://oglobo.globo.com/cultura/o-crin ... u-25070681

[Tutu]

Jovens de hoje são mimados e tem vida fácil.

Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis geram homens fracos, mas homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis geram homens fortes.

'Geração digital': por que, pela 1ª vez, filhos têm QI inferior ao dos pais
https://www.bbc.com/portuguese/geral-54736513

Vídeos de Luiz Felipe Pondé

Spoiler:

Por que os jovens atuais são medrosos e depressivos?

youtu.be/gqvTtrKzfX0

Os jovens estão abrindo mão de amadurecer?

youtu.be/GoBML_ScLXU

Pondé e os JOVENS FRÁGEIS!

youtu.be/1hgp6G1uNCo

O que deu errado na geração milênio?

youtu.be/bae7GdHTodg

Geração Mimimi

youtu.be/Q8mvcEAYCHo

[Cinzu]

Bom, como eu não gosto de generalizações, antes de começar meus comentários deixo a retificação de que quando eu me referir a "geração", estarei falando de uma parcela expressiva, talvez maioria, dos indivíduos de determinado grupo, mas obviamente não todos.

Primeiro, há pouco que se discordar de que a geração mais jovem (difícil de delimitar uma faixa etária exata, mas eu diria que próximo aos 20 anos) têm maior dificuldades de lidar com a rejeição e de fato apresentam comportamentos ditos "mimados" com muito mais frequência. Todavia, é incorreto falar em "geração que deu errado". Penso que toda geração tem suas características, isto é, qualidades e defeitos. Não podemos nos esquecer, afinal, que a atual geração foi criada pela anterior, e se formos falar em falhas da geração atual, somos obrigados a assumir que houveram também falhas na geração anterior quando da criação desta nova geração.

Citando um exemplo qualquer: hoje em dia, muito se critica a classe política e a corrupção generalizada em nosso país. E a principal culpa disso não é da geração atual, e sim da anterior. Quando observamos o quadro político de corruptos, em sua maioria são pessoas mais velhas, de gerações passadas, e que foram colocadas lá pelas gerações mais antigas. Chega a ser contraditório pessoas velhas reclamarem do "mundo atual" sendo que foram elas próprias que conduziram as coisas ao estado que temos hoje. A nova geração tem zero contribuição nesse processo.

A geração atual, apesar de "mimizenta", possuem também suas qualidades, e em alguns casos se saem até melhor que os antigos quando se trata de se adaptar ao mundo contemporâneo. O que não falta hoje em dia são exemplos de adolescentes no tik tok faturando mais do que pessoas que trabalharam a vida toda em um emprego comum. Por mais que ridicularizemos estes jovens, há melhor exemplo de se beneficiar do capitalismo do que ganhar muito dinheiro em pouquíssimo tempo?

Enfim, acho as críticas à atual geração válidas. Porém acredito que eles tem grande potencial, e como todo bom jovem, falta amadurecimento. Às vezes, falta amadurecimento até mesmo nos mais velhos, que por teimosia, muitas vezes se recusam a abrir mão de visões de mundo retrógradas e simplistas.

[Tutu]

@Gabarito
Descobri que este tópico é parecido com este outro. Na lista de tópicos poderia ter algum marcado entre parênteses na frente de alguns títulos para facilitar a busca. Procurei os termos "jovem" e "geração" e achei nada.

O que não falta hoje em dia são exemplos de adolescentes no tik tok faturando mais do que pessoas que trabalharam a vida toda em um emprego comum. Por mais que ridicularizemos estes jovens, há melhor exemplo de se beneficiar do capitalismo do que ganhar muito dinheiro em pouquíssimo tempo?

Os moleques que enriquecem com tik-tok e afins são 1 em 100.000. A maioria deles não ganha nada e só servem de audiência para os que enriquecem.

[Gabarito]

@Gabarito
Descobri que este tópico é parecido com este outro. Na lista de tópicos poderia ter algum marcado entre parênteses na frente de alguns títulos para facilitar a busca. Procurei os termos "jovem" e "geração" e achei nada.

Sim, mesma temática e podem seguir juntos.
Já fiz a fusão.
Obrigado.

Não entendi a sua sugestão sobre marcar com parêntesis.
???

Depois, vou atualizar a lista, que já anda defasada com o passar do tempo.

[Gabarito]

Sobre as pesquisas aqui no fórum, eu reconheço que o mecanismo de busca é muito limitado.
Para se obter melhores resultados, eu sugiro usar o próprio Google, usando filtro para o nosso fórum.

Exemplo para pesquisar "jovem" e "geração".
Colocar no campo de pesquisa:

Código: Selecionar todos

site:clubeceticismo.com.br/ jovem geração

[Agnoscetico]

Nem sei em que tópico essa notícia abaixo se encaixaria melhor, mas já que tem "Jovens da nova geração", posto aqui (se acharem que tem tópico mais adequado é avisar pra mover pra lá).

Lá nos comentários teve desde o pessoal comentando chavões do tipo "O mundo ta perdido! Deram muita liberdade!", outros pondo culpa em aparelhos celulares (como se os aparelhos por si só tivesse poder de fazer pessoas serem agressivas, etc) a comentários que mencionaram o fato do agressor ser negro e a turma da lacração fazer vista grossa [Não tem como não ter comentário político hoje em dia] dizendo "Se fosse branco iam detonar, mas por não ser aí fazem vista grossa" (apesar de eu ja ver uns que eram filhinhos de papai brancos ou não, que fizeram coisas assim e a turma anti-lacração não condenou nem sequer comentava):

EUA: aluno espanca professora após ter vídeo-game confiscado em aula | Primeiro Impacto (28/02/23)


youtu.be/xahMyvGUkqs

[Tutu]

A Geração mais Depressiva da História | O Que Esperar??

youtu.be/9fpv0RCYxaw
Causas apontadas:
* Ausência de um dos genitores e sem avós para substituir
* Falta de amizade no mundo real, fora das redes sociais
* Geração nem-nem (economia ruim e educação ruim) - pode ter relação com tecnologia substituindo humanos? pode ser que é melhor ser sustentado pelos pais do que ganhar mixaria?
* Ser mimado, não gostar de hierarquia e exigir demais (significa falta de pobreza incentivando a necessidade de trabalho)
* Excesso de informação irrelevante (redes sociais? Transtorno do pensamento acelerado?)

[Tutu]

VOCÊ ESTÁ DESTRUINDO A SUA MENTE! O VÍDEO MAIS IMPORTANTE QUE VOCÊ VERÁ HOJE! (JOVENS)

youtu.be/QiilB7hDohQ

Os jovens da nova geração têm vício em smartphone e são incapazes de resolver os próprios problemas sozinhos (não conseguem ir ao médico sozinhos). Pais são superprotetores.

[Fernando Silva]

Em resumo: antigamente, o mundo mudava muito devagar. A vida ainda era, para o neto, a mesma que tinha sido para o avô.
Hoje em dia, depois dos 30, começamos a nos sentir estranhos num mundo que já não é mais o nosso.

About 20 years ago Modern Library was smart to ask Ursula K. Le Guin to edit and write introductions for some H.G. Wells books.
From the Selected Stories:

"For the last couple of centuries, people who live more than thirty years or so have been likely to realize, suddenly or gradually, that they are strangers in a changed, incomprehensible world: lands of exile for refugees, cities of ruin for those whose nation suffers war, a labyrinth of high technology in which the untrained mind strays bewildered, a world of huge wealth which the poor stare at through the impenetrable glass of a shop window or a TV set . . . .

From the early nineteenth century on, the stable, single worlds of pre-industrial societies were broken down and drawn into a multiverse of constantly increasing variety and change."

This explains cranky old duffers -- I am twice over a stranger in this world.

Fonte: Facebook

[Gabarito]

O que será da humanidade daqui a alguns anos?
As músicas seguem a tendência do hino MC Pipokinha, p*nis na v*gina.


ESSA GERAÇÃO ESTÁ DESTRUINDO O MUNDO #direita


youtu.be/KPJLtQBmWC0

[Tutu]

A Era da Burrice

youtu.be/hE7Am0szF1Q

O excesso de redes sociais tem sido acusado pelo emburrecimento dos jovens. A vida anda corrida. E os conteúdos são curtos e rápidos, mas em grande quantidade.

Os jovens estão tendo menos tempo de leitura e menos socialização no mundo real, inclusive com a própria família.

[Fernando Silva]

Quando eu era criança, os jovens também não liam livros, só quadrinhos. E viam televisão.

A diferença é que hoje há muito mais fontes de desinformação, mais contacto com outros idiotas, pela Internet, e menos controle dos pais.

Os jovens hoje estão mais livres para dizer e fazer besteira. E se associar a outros desmiolados.

[Tutu]

Quando eu era criança, os jovens também não liam livros, só quadrinhos. E viam televisão.

Antes tinha muito mais brincadeira de criança, como atividade física, e muito mais socialização.


(...)

IDIOCRACIA - O Filme Que Tentou Nos Alertar

youtu.be/yR9pAGnlLF8


Berlim tem protesto pelos direitos de pessoas que se identificam como cachorros
https://www.cnnbrasil.com.br/entretenim ... cachorros/

É similar ao transexualismo extremo, mas não sei qual é a agenda dele.
Se querem obrigar a sociedade a tratá-los como cachorro, então eles terão o mesmo tratamento que um cachorro. Exigirão prisão a quem tratá-los como gente.
Isso parece improvável, então provavelmente estão pedindo direitos a cachorros reais e estão querendo ter também.
Um cachorro que só vive em casa boa, tem uma vida tranquila, com cama e comida de graça fornecida pelo humano responsável. Uma vida boa para humanos, mas cachorro não bate-papo, não usa redes sociais, não assiste filme, não come chocolate e não usa privada. Eles querem abrir mão disso?


(...)

A Ascensão das Namoradas Artificiais (aplicativo de namoro)

youtu.be/-J-fXwlvnlQ

Na Play Store tem muito aplicativo de waifu. O cara cria a namorada e conversa com ela. Geralmente são de graça, mas tem que pagar para ela preservar a memória.

[Fernando Silva]

Quando eu era criança, os jovens também não liam livros, só quadrinhos. E viam televisão.

Antes tinha muito mais brincadeira de criança, como atividade física, e muito mais socialização.

O que envolvia garotos mais fortes espancando os mais fracos.

[Tutu]

Sobre a geração canguru nos EUA:

O que deu errado com os millennials, geração que foi de ambiciosa a 'azarada'
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-57938082

30 Anos, Desempregado e Morando com os Pais...


youtu.be/pmbRNK9bl8o


Existem outros problemas além da infantilização. Minhas teorias
Por ter vida fácil com os pais, não aceitam trabalho precário e, por isso, tem menos necessidade de trabalhar.
O aumento da densidade demográfica fez o preço dos imóveis subir.
A evolução tecnológica fez a indústria nos países ricos capaz de produzir o suficiente para o bem-estar da população geral. Assim, não tem emprego para os novos trabalhadores e também não existe aumento na demanda para esses serviços.

No Brasil existe demanda dos pobres, mas eles não tem renda para comprar, enquanto quem é qualificado (como engenheiro) não acha emprego e empreendedor não tem capital.

[Tutu]

Geração canguru, geração deprimida. É uma geração que só pensa em "direitos".

'Falta de independência está por trás de crise de saúde mental em crianças', diz psicólogo americano
https://www.bbc.com/portuguese/articles/cl59ydl0415o


Pais americanos passaram a ter medo de deixar as crianças sair de casa. No Brasil a causa do medo é real. Mas ainda existe o fator televisão, videogame e redes sociais.

Além disso, a urbanização fez pessoas morarem em prédios de centros urbanos e adotar uma cultura individualista em que a família conhece quase ninguém de outros apartamentos do próprio prédio e ninguém dos prédios vizinhos. Isso acaba com a motivação para sair de casa.

Antigamente, crianças faziam bicos remunerados, principalmente nos EUA. Hoje é visto como "exploração" do trabalho infantil.

Crianças não sabem mais resolver problemas sozinhas e dependem da orientação de um adulto.

[Fernando Silva]

Um longo artigo sobre o voo 8303 (um A320), que caiu no Paquistão em 2020.

Ele mostra que os aviões são tão seguros atualmente que é preciso realmente querer derrubar o avião ou ser muito estúpido.
Uma possibilidade, neste caso, é que a tripulação não estava raciocinando direito devido ao longo jejum (inclusive água) do Ramadã.

Programaram a rota errado, puseram o rádio na frequência errada, desligaram os alarmes porque estavam enchendo o saco, piloto e copiloto faziam cada um uma coisa sem avisar ao outro e ignorando os alertas da torre de controle.

Desceram num ângulo excessivo, não baixaram o trem de pouso, se arrastaram pela pista danificando os motores, decolaram de novo e finalmente caíram quando os motores, sem óleo, emperraram.

https://admiralcloudberg.medium.com/ins ... bbcc0e5f45

[Tutu]

Geração de IDIOTAS | Como chegamos a esse ponto?

youtu.be/SMqSexDMKlc

As redes sociais fizeram muito mais mal do que bem. Prendem a atenção e cria pessoas imediatistas.
Pais terceirizaram muito a criação dos filhos. O Estado passou a ser mais ideológico.

A geração dos avós, as pessoas se inspirava em generais, professores e médicos. A geração dos pais se inspirava em cantores e atletas por causa da televisão. A geração dos filhos se inspira nos influenciadores digitais, que só querem atrair a atenção.

@chrystianOP
Uma das frase mais "homofobicas" ou inteligentes que eu já ouvi do meu tio foi
"Um gay na época de meu pai é mais forte que um hetero de geração Z"

@ilcecaetano6267
"O Ambiente faz o homem" Verdade, pois não adianta ter uma educação familiar se, desde pequeno as crianças são bombardeadas pela televisão e, o celular que começam usar desde bebês.

[Tutu]

A GALERA NÃO SABE MAIS USAR PC!

youtu.be/56nP-ZjERB8

Jovens que cresceram tendo celular não sabem usar computador. Problemas aparecem ao chegar no mercado de trabalho.

Não sei como está hoje, mas na minha época, muitas escolas tinham aula de informática.
Na Europa, as escolas tem/tinham aula chamada "tecnologia", que é onde seria ensinado a usar computador.

[Fernando Silva]

Jovens que cresceram tendo celular não sabem usar computador. Problemas aparecem ao chegar no mercado de trabalho.

Não sei como está hoje, mas na minha época, muitas escolas tinham aula de informática.
Na Europa, as escolas tem/tinham aula chamada "tecnologia", que é onde seria ensinado a usar computador.

Mesmo nos anos 90, isto já era um problema. Conheci gente que era altamente capacitada em AutoCAD, Photoshop e outros softwares, mas não entendia a organização do computador.
Não sabia entrar no Explorer e encontrar o drive C: e todos os diretórios e arquivos. E isto continua acontecendo.

Outro problema é que eles conhecem muito dos softwares com que trabalham, mas quase nada do resto. Se eu mando um arquivo zipado ou num formato diferente, ficam perdidos. Não têm ideia do que fazer.

[Arcanjo Lúcifer]

Jovens que cresceram tendo celular não sabem usar computador. Problemas aparecem ao chegar no mercado de trabalho.

Já vi artigo mostrando que não sabem mais usar uma caneta para escrever em uma folha de papel, eu uso o básico do computador porque só preciso entrar em uns sites para imprimir boleto, então não uso nem preciso de computador no que faço mas reconheço que ter conhecimento na área hoje em dia é necessário e abre muitas portas.

Muitos anos atrás eu fiz um curso de desenho porque queria largar a oficina e fazer só projetos, aprendi o Autocad 2010 e então apareceu a vaga de emprego que ocupo até hoje que na minha idade era muito mais vantajoso que recomeçar do zero.

É o tipo de coisa que só fixa na mente se vc usa todo dia, praticamente esqueci do Autocad e mesmo que lembre já estamos em 2024, a coisa muda tão rápido nessa área que se sujeito não se atualizar sempre acaba ficando para trás.

[Tutu]

"Zoomers", a geração que não quer trabalhar?

youtu.be/RgnW3mP8ArQ
Geração nem-nem.

Problemas de comportamento prejudicam a Geração Z no mercado de trabalho
https://forbes.com.br/carreira/2024/02/ ... -trabalho/

Spoiler:

Spoiler:

CONFLITO de GERAÇÕES no SUBEMPREGO

youtu.be/B8q5r1pgaSQ

GERAÇÃO Z NEGA o SUBEMPREGO

youtu.be/8XsHjTiYp_s

EMPRESAS NEGAM a GERAÇÃO Z no SUBEMPREGO

youtu.be/w1ZeCjzxFyU

País rico e ricos de país pobre
O jovens preferem ficar em casa sem trabalhar porque não tem necessidade, já que estão na casa dos pais. O emprego é precário, pago pouco e não tem resultados no curto prazo. O pior é ter que mudar de cidade e a renda ser toda usada para custear o custo de vida (aluguel, ônibus, alimentação, energia, etc), porque o trabalho está agregando nada na vida do jovem em comparação com a vida no lar. Disso nasce o movimento anti-trampo.

Para resolver o problema, esses países estão preferindo receber imigrantes para executar o subemprego.

Muitos vão com os pais para para entrevista de emprego ou os pais levam o jovem até a porta da empresa, por não saber ir até lá só de ônibus. Muitos são imediatistas, viciados em rede social, autoritários, ideológicos, acomodados e acabam sendo rejeitados pela empresa.

O imediatismo e o preço alto de imóveis e automóveis, os que conseguem emprego estão com preferindo torrar dinheiro com atividades de curto prazo, como viagem cara, em vez de investir em imóveis.

País pobre
Por razões de economia ruim, pessoas com qualificação profissional estão fazendo subemprego enquanto os sem qualificação estão desempregados sem conseguir emprego.

[Agnoscetico]

Spoiler:

"Zoomers", a geração que não quer trabalhar?

youtu.be/RgnW3mP8ArQ
Geração nem-nem.

Problemas de comportamento prejudicam a Geração Z no mercado de trabalho
https://forbes.com.br/carreira/2024/02/ ... -trabalho/

Spoiler:

Spoiler:

CONFLITO de GERAÇÕES no SUBEMPREGO

youtu.be/B8q5r1pgaSQ

GERAÇÃO Z NEGA o SUBEMPREGO

youtu.be/8XsHjTiYp_s

EMPRESAS NEGAM a GERAÇÃO Z no SUBEMPREGO

youtu.be/w1ZeCjzxFyU

País rico e ricos de país pobre
O jovens preferem ficar em casa sem trabalhar porque não tem necessidade, já que estão na casa dos pais. O emprego é precário, pago pouco e não tem resultados no curto prazo. O pior é ter que mudar de cidade e a renda ser toda usada para custear o custo de vida (aluguel, ônibus, alimentação, energia, etc), porque o trabalho está agregando nada na vida do jovem em comparação com a vida no lar. Disso nasce o movimento anti-trampo.

Para resolver o problema, esses países estão preferindo receber imigrantes para executar o subemprego.

Muitos vão com os pais para para entrevista de emprego ou os pais levam o jovem até a porta da empresa, por não saber ir até lá só de ônibus. Muitos são imediatistas, viciados em rede social, autoritários, ideológicos, acomodados e acabam sendo rejeitados pela empresa.

O imediatismo e o preço alto de imóveis e automóveis, os que conseguem emprego estão com preferindo torrar dinheiro com atividades de curto prazo, como viagem cara, em vez de investir em imóveis.

País pobre
Por razões de economia ruim, pessoas com qualificação profissional estão fazendo subemprego enquanto os sem qualificação estão desempregados sem conseguir emprego.

Esse comuna fez uma crítica (com alguns pontos que podem ser razoáveis, como o fato de mercado de trabalho e exigências mudaram em relação a outras gerações):

ZOOMERS E GERAÇÃO NEM NEM NÃO QUER TRABALHAR

TRANSCRIÇÃO

Spoiler:

isso aí galera bora lá para mais um react é hoje vamos reagir aqui a um
vídeo do canal deutch V Brasil intitulado zoomers a geração que não
quer trabalhar eu não assistir o vídeo você sabe que a gente tem feito assim creio eu que o vídeo se refere à geração
z e vai fazer uma discussão aí a respeito do trabalho eu acho que aí pode ter um boldo bom acho que aí a gente tem
coisa para acrescentar nesse debate então sem mais enrolação Bora pro
vídeo a juventude da Europa não quer trabalhar tanto tá exigente em parte porque não associa dignidade a uma vida
dedicada a um único ofício a do Brasil vai pelo mesmo caminho algumas vezes por escolha muitas outras pela Rota dela
existe um grupo sim que é mais vulnerável né de estar na condição de não estudar n nem estar ocupado Então
você tem um acúmulo de estigmas aí né então você tem o estigma da classe social você tem o estigma da raça Você tem o estigma do gênero uma geração que
estava ali né no caminho né do seu projeto de vida de acesso à Universidade do do final do ciclo Universitário de
acesso ao mercado de trabalho formal e e que por exemplo tem a sua esse sonho interrompido os entrevistados se referem
aos jovens nem nem não tem trabalho nem estudam Será que estamos errando ao rotular essa população ou os zoomers
referência Popular a geração z estão mesmo desinteressados sem construir uma
carreira que que vocês acham aí chat vocês acham aí que é eh desinteresse da
geração z construir uma carreira ou será será sim só pra gente
começar a colocar aqui algumas dúvidas né Será que não tem a ver com o mercado de trabalho será que não tem a ver com a
estrutura produtiva Será que não tem a ver com o fato dessa geração ser a
primeira que economicamente vai perder pra geração anterior será será que não tem a ver com
o fato de parte dessa geração pelo menos aquela que tem acesso ao ensino superior
eh está encontrando muita dificuldade de achar uma colocação no mercado de
trabalho naquilo que se preparou na vida será será que não tem a ver com isso
Será que não tem a ver com a crise de realização do Capital Será que não tem a ver com o momento de
estagnação e olha gente eu acho que a gente pode tá já em meio a um processo
que o capitalismo vai ter que aprender como lidar que é o fim do bum demográfico
hoje as nações que estão conseguindo manter os níveis de realização do Capital eh em níveis
satisfatórios são nações que ainda gozam do chamado bônus
demográfico Nações que TM uma grande
quantidade de demanda crescente em função de grandes populações China e
Índia só que o que que a gente já tá vendo a partir da curva de crescimento
demográfico e a partir de países de população mais envelhecida que esse
bônus tem dia tem hora para acabar e não tá longe não tá longe como é que o vai
lidar com isso sendo que sempre em 100% das vezes as crises capitalistas são
crises de realização Trocando em Miúdos falta vender mais falta realizar capital
falta trocar mercadorias falta fazer com que a produção de
mercadorias seja concretizada na venda dessas mercadorias como com uma
população que tende primeiro parar de crescer e depois a diminuir a gente já tem muitos países
nesse quadro e hoje a situação do capitalismo não é mais grave porque ainda existem países que não estão nesse
quadro Então acho que pra gente começar a discutir esse papo de geração neném de
geração z não quer trabalhar a gente tem que entender também as transformações do mercado de trabalho transformações nas
relações de produção e de que maneira isso tá impactando essa geração e eu
acho que aí a gente pode extrair boas lições desse caminho inclusive para
construir a superação dessas relações de produção que mais uma vez estão em crise
não vou fazer mistério carreira sou uma palavra meio envelhecida uma herança que os mais jovens estão recusando a ideia de estar no mesmo emprego por um tempo a
perder de vista não parece tão Atrativa como um dia foi para muitos brasileiros especialmente
aí né gente não é que é tão Atrativa eu posso dizer aqui que as pessoas tendencialmente gostam de
estabilidade né O que a gente sabe da Psicologia aí eu não tô inventando a roda nem aqui falando um conhecimento
muito profundo mas a gente tem medo de desconhecido então tendencialmente é
lógico que nem todo mundo é obrigado a ser assim tá gente mas tendencialmente a gente prefere estabilidade então entrar
numa ficar 20 30 anos se aposentar crescer dentro dessa empresa né adquirir
direitos A partir dessa jornada conseguir ter
previsibilidade da sua vida é algo fundamental pra gente constituir a forma
como a gente quer viver seja constituindo família seja vivendo uma carreira solo seja como a gente quiser a
questão é que o mercado de trabalho mudou hoje em dia são raras as empresas que
ainda T essa perspectiva de contratar um funcionário que vá ficar ali 20 30
anos Isso não é embora as empresas tenham um discurso de que querem
funcionários comprometidos né colaboradores família aquela coisa toda né esse x Xê para enrolar otário aí
embora eles digam isso na prática C 7 8
anos é mais ou menos o prazo limite de um empregado num empresa porque essa
empresa ela nesse período consegue extrair a capacidade inventiva as
inovações que esse funcionário pode eh trazer pro mundo corporativo pro mundo
Empresarial ou seja pra questão de marketing de engenharia enfim para
muitas carreiras então eles acabam trocando os funcionários essa dinâmica ela é cada vez mais presente então não é
que as pessoas não querem mais ficar a vida inteira dentro de uma empresa o mercado de trabalho vem demandando isso
aí é lógico algumas pessoas se adaptam melhor a essas circunstâncias do que outras isso tem a ver com a classe
social isso tem a ver com a luta de classes E isso tem a ver com as individualidades das pessoas também que
tem aí toda sorte de jeitos e modos de ser beleza mas vamos continuar que el já
me parece começando muito errado esse papo aqui né vamos ver se vai melhorar ou se vai piorar nascidos ali pelas
décadas de 50 60 para falar verdade até para mim que sou dos anos 80 a referência de sucesso ou o bem-estar com
a qual eu e tantos outros da minha época crescemos era estabilidade no trabalho quem pudesse que agarrasse uma
oportunidade de garantir aposentadoria mas a história tomou outro rumo em 2022 por exemplo vieram a público dados do governo brasileiro que confirmam uma
nova tendência entre os mais jovens o chamado Job hopping P lular de emprego em inglês a pesquisa indicou que jovens
com menos de 25 anos são o grupo que mais muda de emprego em menos tempo eles buscam equilíbrio e mais qualidade de
vida além de um serviço que não só Gere um salário no fim do mês mas que faça sentido Claro estamos falando aqui de uma maneira generalizada a pesquisa
indica que quase 25% dos brasileiros entre 18 e 24 anos aderem ao Job hopping ou seja ficam menos de TR meses no mesmo
trabalho o que você pode achar que não é muito mas ainda assim são quase 10 milhões de pessoas e um número quatro
vezes maior do que o da faixa etária entre 30 e 30 gente isso aí não isso aí não é causa tá isso é consequência tá
por favor né Isso não é é consequência 39 anos Além disso é gente com possibilidade de escolha muito inclusive
dependendo da área de atuação tecnologia por exemplo e um perfil dependendo também do recorte de classe recorte de
classe V entender que a esmagadora a maioria das pessoas tá gente trabalha onde consegue são empregos mal
remunerados precarizados e mesmo nestes a rotatividade é muito
grande Tá por uma certa pequena burguesia que a gente gosta de chamar de classe média Essa realidade que ele tá
descrevendo aqui é um pouco mais presente mas isso já é minoria da população que trabalha e mesmo nessa
minoria isso também é uma imposição da própria estrutura dos empregos de hoje
em dia e isso gente tende a se agravar nos próximos anos e o que não necessariamente fica desamparado se não
tiver uma renda mensal ou seja se nem tiver afim de trabalhar você e eu sabemos Essa não é a realidade paraa maior parte dos brasileiros menos ainda
para tantos da geração conhecida como neném neném antes de avançar nessa discussão vou dar
um Panorama rápido do cenário europeu sem o objetivo direto de comparar é porque aqui o comportamento da Juventude nascida entre os anos 90 e 2000 é meio
parecido embora em circunstâncias e condições muito diferentes vamos lá primeiro os números enquanto no Brasil
mais ou menos um em cada cinco jovens está sem trabalhar e estudar ao mesmo tempo na União Europeia é metade disso
em porcentagem seria uma média de 11,2 de pessoas com idade entre 15 e 29 anos
desempregadas e sem V isso é produto da menor desigualdade social tá gente né então esse dado brasileiro aqui é um
dado e muito alarmante [ __ ] quase 1/4 né dos jovens numa situação de não conseguir se
colocar no mercado né quanto que nos países ditos desenvolvidos é óbvio que
esse número vai ser bastante menor mas o que eu quero chamar atenção é se mais de
10% dos jovens da União Europeia também estão nessas circunstâncias isso a gente pode entender como um dado que denota a
crise estrutural do capitalismo porque se na centralidade do capitalismo para
onde convergem né os valores produzidos dos capitais menos desenvolvidos do
mundo inteiro essa situação é grave
neste ponto isso mostra pra gente por exemplo também a falência do neoliberalismo e
uma das explicações para Ascensão da Extrema direita como algo que se
contrapõe a essa ideia do mainstream neoliberal que vem enfim
desde os anos 80 desmontando o estado de bem-estar social da Europa incul com uma
formação profissional levando em conta só a Alemanha Esse número é até um pouco menor 9% o que a comissão europeia diz que é a meta para todos os estados
membros até 2030 mas não é sobre isso que esse vídeo vai falar é só mesmo para você ter na cabeça que os nenéns são um fenômeno praticamente global e que
trabalhar nos moldes antigos não é o que a juventude mais quer na vida quer eu acho massa quer agora vamos
focar no caso brasileiro quando falamos em não querer trabalhar isso pode ser interpretado como coisa de preguiçoso mas não é não tem os casos sim em que
não querer é uma questão pessoal temporária ou não de alguém com uma rede de apoio boa que não precisa viver da própria renda só que a maioria dos neném
do Brasil estão numa situação de vulnerabilidade sob intensa pressão social eles são fruto de desigualdades históricas não de escolhas individuais
como afirma a Denise Freire na lista de indicadores sociais do vge existe um grupo sim que é mais vulnerável né de
estar na condição de não estudar né nem estar ocupado e que é justamente das
mulheres as mulheres pretas ou pardas essa reportagem publicada na página importante isso porque vejam isso afeta
toda a classe trabalhadora né e dentro dessa massa afetada da classe
trabalhadora Ainda Há esses recordes né onde isso se torna mais grave né
mulheres em especial mulheres pretas é bom também a gente sublinhar na da DW Brasil confirma a fala da entrevistada
com dados de acordo com o texto baseado em informações do próprio bge 61,2 dos neném brasileiros são pobres e
63,4 mulheres quase metade pretas ou pardas O que torna no cenário brasileiro Esse é um debate também racial na
avaliação do Rui Braga professor do departamento de sociologia da USP Com certeza é um debate racial gente porque isso aí é herança do nosso processo
histórico né assim a gente tem que entender isso porque não é mimimi sabe quando a gente fala em Reparações
históricas não é mimimi é um dado real é um dado concreto que produz esses dados
né esses números que a gente acabou aí de de de de observar Então você tem um acúmulo de estigmas aí né então você tem
o estigma da classe social você tem o estigma da raça Você tem o estigma do gênero e me parece que é por isso que esse setor né tão tão tão importante em
termos eh quantitativos né no caso Brasileiro hoje pelos pelos dados do censo são em torno de 11 milhões de de
jovens né que não estudam nem trabalham esse grupo ele é bastante estigmatizado por isso considerando a predominância de
mulheres os especialistas chamaram a atenção para um detalhe que escancara uma injustiça elas são mais escolarizadas que os homens no Brasil o
que deveria fazer com que fosse mais fácil arranjar um trabalho O problema é a desigualdade o acúmulo de funções domésticas e familiares que nem sempre
são socialmente vistas como trabalho cuidar de um filho ou de um parente próximo e isso sufoca S isso aí mostra
várias coisas né no caso dos negros ter própria estrutura racializada né construída
historicamente em função da escravização né Isso vai produzir um preconceito isso
vai produzir uma herança material que dificulta a existência material das
atuais gerações que é aquela coisa que a gente diz n um branco que tá vivo hoje né em tese escravizou pessoas pretas mas
todo branco que tá vivo hoje se beneficia do processo histórico onde brancos escravizaram pessoas pretas e a
mesma coisa é inversamente proporcional quando a gente fala em pessoas pretas nenhuma pessoa preta de hoje em tese foi
escravizada por causa da sua cor entretanto toda a pessoa preta de hoje sofre né
prejuízos em função da construção histórica da racialização das pessoas de pele preta então isso é um dado da
materialidade no caso das mulheres a gente tem primeiro uma construção social
histórica onde a privatização da mulher foi determinante para estabelecimento da
sociedade de classe e privatização da família então tem toda uma luta histórica para desprender a mulher desta
função que ela foi sujeit historicamente então tem a
questão do trabalho que não é visto como trabalho que é o trabalho cuidando das da família o trabalho doméstico e tem
ainda a questão da pressão social para Além disso que envolve a integração da
mulher ao mercado de trabalho por isso que as mulheres tem mais dificuldade de conseguir a mesma renda mesmo tendo uma
escolarização superior como é dito aqui no vídeo normalmente ocupando o mesmo
cargo ganham menos que os homens e a gente olha isso pelo retrovisor percebe
por exemplo quando que as mulheres ganharam o direito ao divórcio super recente quando que as mulheres ganharam
direito ao voto é super recente Então mostra como é importante também a gente
continuar com políticas afirmativas no sentido de tentar politicamente
recuperar esses grupos que são minorias políticas tá E aqui só sublinhando
minoria política não significa minoria eh quantitativa na sociedade né são
minorias justamente porque são Extratos da sociedade subrepresentadas
politicamente por isso que são minorias políticas beleza vamos vamos continuar aqui sonhos de um monte de meninas na
análise da Bárbara Barbosa coordenadora de Justiça racial E de gênero da oxf uma organização civil internacional geração
que estava ali né no no no caminho né do seu projeto de vida de acesso à Universidade do do final do ciclo
Universitário de acesso ao mercado de trabalho formal eh e que eh por exemplo tem a sua esse sonho interrompido por
ter essa mulher negra já periférica que cuidar da da sua família que cuidar dos mais velhos que cuidar de tem que cuidar
de dos mais novos eh enfim que é mãe e que tem dupla tripla jornada de trabalho essa precarização ela se intersecciona
justamente nesse corpo dessa mulher jovem periférica no caso dos homens não é que eles estejam numa situação melhor não a gente também tem eh que olhar né
com muita com muita atenção para também esse pros meninos né pros pros jovens negros periféricos né que também tem uma
grande dificuldade de acessar o mercado de trabalho formal e tem encontrado infelizmente no trabalho mais precário e
mais perigoso a sua as suas a sua existência eh que é esse trabalho de de motocicleta de bicicleta eh em que ele
não tem garantia nenhuma né de segurança de direitos Se bem que segurança Juventude não tem mesmo em funções com
garantias legais os jovens por exemplo costumam ser demitidos primeiro em circunstâncias de crise econômica as empresas preferem demitir de imediato os
os jovens porque os custos e são menores os custos são menores tem menos tempo de empresa
né gente aí eu quero chamar atenção Para um ponto que é o seguinte eu não vejo isso como um movimento que tem a volta
tá porque essa nova formatação das relações de trabalho do capitalismo do
Século XXI demanda a exploração sempre
máxima da produtividade de todos os fatores de todos os agentes econômicos
isso demanda flexibilidade nas relações de trabalho
para quê para atender necessidades de reprodução do Capital ou seja as empresas para continuar crescendo no
ritmo que o capital demanda elas precisam ser extremamente
eficientes e produtivas isso significa paliz as relações de trabalho para que
se possa ter a máxima exploração possível do mais valor produzido pela
força de trabalho tá então é um movimento sem volta sem volta e nesse
movimento a gente tem várias coisas se formando primeiro o fim da ent adoria em
nenhum lugar do mundo a Previdência Social é sustentável em nenhum lugar
todos os países precisam emitir a sua própria moeda e aumentar as suas dívidas
para custear a Previdência isso tende a piorar nos próximos anos com o dado do
envelhecimento da população que a gente estava falando aqui no início do vídeo Isso é um problema sem solução e qual a
solução então a solução é não ter solução é extinguir a aposentadoria isso
vai vir aos poucos isso vai vir aumentando a idade mínima
e em paralelo com a pejotização com a
informalidade do trabalho tudo rumando para que nós não tenhamos mais como nos
aposentar Isso é muito bom pra classe dominante por quem vive de aposent Oria
depois que já está velho é o pobre é a classe média tá quem tá na ponta de cima da pirâmide
social não precisa de aposentadoria vai viver depois de velho da mesma maneira
que vivia enquanto jovem dos seus ativos da reprodução do seu capital então o
projeto de acabar com a aposentadoria é um projeto para os pobres para a classe
trabalhadora feito pela classe dominante que não precisa de
aposentadoria uma outra coisa que deve vir para ficar é a renda básica universal por quê Porque a massa de
trabalhadores desempregados tende a crescer e aquela situação de servir
como reserva de trabalho né exército industrial de reserva ela não vai mais
precisar que essas pessoas não tenham renda nenhuma por quê Porque
isso já está impactando na realização do capital é necessário que exista uma
massa gigantesca de trabalhadores mal remunerados mas que tenham alguma remuneração para realizar o capital do
burguês no montante necessário para a manutenção da expansão do capitalismo
Então são coisas que devem vir para ficar uma delas é o fim da aposentadoria outra delas é a renda básica Universal
Só que essa renda básica Universal ela não é e nem jamais será algo que possa
garantir um mínimo de dignidade é simplesmente paraa pessoa não morrer de
fome e continuar procurando um trabalho Um pouco
melhor entendem que isso não é algo que pode diminuir a desigualdade social É
apenas para Ender a dinâmica de reprodução do
Capital Então essa é a tendência do capitalismo como outras tendências nós podemos apontar o aumento da
desigualdade as guerras a continuação da Super concentração dos capitais com
grupos cada vez mais bilionários e influente politicamente se colocando
cada vez mais acima dos Estados formando um bloco
superior àquilo imposto pela estrutura estatal enquanto algo necessário para
garantir o mínimo de concorrência entre os capitalistas essa concorrência ela
vai est cada vez menor devido à oligopolização Então nós vamos ter
blocos guerras desigualdade problemas sociais é isso que a gente tem pela
frente entretanto paralel isso nós também teremos a resistência e a
organização dos Trabalhadores em meio a essas contradições porque essas contradições são por si as contradições
que produzem aquilo que é necessário paraa
superação dessas relações de produção que criam essas contradições
trabalhistas são menores e as empresas não querem ter o ônus de ficar investindo em informação dos dos
trabalhadores Elas preferem quem manter os trabalhadores mais experientes né então isso aí tem um impacto ah Ou seja
a as decisões que são tomadas né Elas incidem mais sobre os jovens né os
especialistas ouvidos pela nossa reportagem citaram também uma ausência de oportunidades de modo geral para os mais
novos para aqueles com menos qualificação profissional e experiência é questão da necessidade da das empresas
né Eh abrirem oportunidades para aqueles jovens que querem ingressar no mercado
de trabalho né um ponto aí é o seguinte é correto isso sim entre os
desempregados os mais atingidos são os mais jovens entre os mais jovens os mais atingidos são os menos qualificados mas
eu quero colocar um pouco de luz nesse debate que é o seguinte a questão da qualificação ela
tem que tá em acordo com a estrutura produtiva veja nós produzimos
uma um incremento na nossa mão de obra qualificada ou seja jovens com ensino
superior que mesmo assim não conseguem espaço no mercado de trabalho por quê
Porque a nossa estrutura produtiva ela tá muito a
quem daquilo que é produzido pelo nosso mercado de trabalho qualificado aí o que
que acontece existem alguns nichos na nossa estrutura produtiva que demandam
profissionais específicos que não são encontrados
facilmente no mercado de trabalho porque há uma desconexão entre aquilo que o
jovem tá estudando se qualificando com aquilo que a nossa estrutura produtiva é
capaz de oferecer em termos de vagas no mercado de trabalho então a gente tem o
engenheiro que vira Uber e o engenheiro que vai embora do país enquanto que as melhores vagas no nosso mercado de
trabalho tem dificuldade de serem preenchidas por falta de profissionais
especializados então o que que a gente tem historicamente do capitalismo como
bons exemplos como boas experiências quando há um projeto nacional onde você
tá desenvolvendo setores da sua economia e ao mesmo tempo preparando profissionais para esses setores que
você está fomentando como Brasil não há uma política industrial de longo prazo
não há um projeto de nação Há apenas voluntarismo e investimentos assim
confusos cheios de Idas e Vindas em educação a gente tem essa desconexão no
nosso mercado mas o Ponto Central é as vagas de melhor qualidade são
extremamente restritas extremamente restritas e não dão conta de absorver mesmo os jovens
mais qualif é isso que a gente tá vendo acontecer no mercado de trabalho brasileiro o jovens
nessa condição quando a gente olha os dados a gente vê a gente observa que muitos estão nessa condição também por
falta de experiência né aquela dificuldade do primeiro emprego se o jovem o vontade ou não não se qualifica
não entra nem se mantém no mercado de trabalho é a receita para uma bomba relógio previdenciária Sem dúvida
nenhuma que é uma bomba relógio do ponto de vista Previdenciário porque a gente tá falando como eu disse de 11 milhões
de jovens e jovens entrantes ou ou jovens que deveriam estar no mercado de trabalho enfim eh nas suas práticas
laborais garantindo renda né paraas suas famílias e isso tem Impacto tem um custo
enorme não vai acontecer gente não vai acontecer tá assim isso e por quê Porque mesmo que esses jovens entrem no mercado
Sabe o que que tá sendo estimulado nesses jovens é o tal do empreendedorismo tá que na verdade é o
precariado que é tido como empreendedor ou seja o jovem ele cada vez mais
urrado por uma dinâmica de um trabalho assalariado de escala 6 por um ou às
vezes até pior sim é possível trabalhar sem folga nenhuma E aí o jovem não quer ter o
chefe mas ele não tem capital para ter um empreendimento então ele se sujeita
no subemprego seja no mais precarizado possível Uber iFood coisas do tipo ou
colocando um pequeno negócio um micro negócio de baixo rendimento
que vai dar para ele ali uma renda parecida com a renda que ele poderia ter como um empregado porém sem a pressão né
de est numa escala 6 por1 de est numa escala 7 por7 né onde ele possa fazer sua própria escala e de qualquer uma
dessas formas esse jovem não vai est contribuindo para a Previdência então a
Previdência ela é insustentável a menos que a gente compreenda que o Estado tem
que fazer esse aporte mesmo então a Previdência vai ser custeada por dívida
pública ao infinito e além Como já é no mundo desenvolvido que se supere esse
falso debate do acabou o dinheiro o dinheiro não vai acabar né E nem vai produzir inflação se for apenas para
sustentar trabalhadores aposentados ou que dependem de Previdência Social tá
então isso não vai acontecer gente não vai haver uma sustentabilidade da Previdência Social né isso é impossível
isso não existe tá no capitalismo do século xxxi e a questão do mercado de
trabalho a tendência é cada vez maior informalidade cada vez mais precariado
cada vez mais pequenos negócios o próprio Lula uns meses atrás não surpreendeu parte da esquerda dizendo
olha vamos incentivar eh o empreendedorismo né repetindo em alguma
medida o discurso da direita porque é isso que tem gente é É o que tem para hoje olha assim eu admitir que nós não
podemos fazer um enfrentamento maior para construir possibilidades maiores
então a solução é isso é pejotização é o bolo no pote é o malabarismo para
inventar alguma coisa sem Capital Inicial Ou seja é o empreendedor sem
empreendimento Esse é o projeto de desenvolvimento que a gente tem e que não tem alternativa a menos
que a gente faça um enfrentamento dessa realidade se você tem menos gente apta a trabalhar entrando no mercado de
trabalho Isso significa que o sistema como um todo ah ele tende a se fragilizar já deu PR perceber não é
estamos discutindo e descrevendo uma geração heterogênea demais tem os que não querem trabalhar os que não conseguem os que conseguem por um tempo
os que não conseguiram se preparar E por aí vai no caso não cara não o que você tá descrevendo aí tentando modificar um
pouco as respostas pra gente é a degradação né a
destruição do mercado de trabalho como a gente tinha no século XX a gente tá
formatando um novo mercado de trabalho que vai conviver
com mais desemprego mais desigualdade e sem Previdência Social esse é o novo
mercado de trabalho do século XX do Brasil um país Continental existe ainda a diferença de uma região para outra a possibilidade por exemplo de um jovem
acabar se tornando nené é maior se ele ver em áreas rurais e nas regiões centro-oeste Nordeste e norte do país o
avanço da tecnologia pandemia crises econômicas regiões mais pobres né gente basicamente é isso né o Brasil tem uma
Concentração da riqueza no sudeste em especial em São Paulo tá só que aí
também tem uma coisa não adianta todo mundo ficar sempre pensando em dar um jeito de ir para São Paulo porque lá também tá saturada a coisa tem mais
oportunidades mas o custo de vida é mais alto a disputa também é muito grande enfim não tem muito para onde fugir tudo
isso deixou o futuro da Juventude muito mais incerto o que coloca sobre ela um fardo talvez pesado demais tanto que os
especialistas ouvidos pela nossa reportagem consideram injusto esse rótulo de nem nem ele vem da sigla inglês n e e t que em tradução seria
fora da educação emprego ou formação profissional serve para se referir a indivíduos desalentados mas que podem estar numa categoria transitória existe
um processo de entrada e saída contínuo né de jovens nessa condição Então não é
uma condição permanente não é uma condição eh Estrutural para todos esses jovens nem é uma opção desses jovens
gente isso tem que ficar muito claro lógico que vai ter um que outro que você pode dizer que é uma opção mas o
conjunto do que se chama nené é não é uma questão de opção estruturar o mesmo
é a desigualdade que dificulta muitos brasileiros neném de sair de Onde estão e quanto mais o tempo passa pior é para
achar uma porta que se abra infelizmente isso não é bom para ninguém nem pras empresas nem pra sociedade Nem pras
universidades nem pros governos né é preciso então se investir em políticas públicas eh voltadas para a a de fato um
empreendedorismo que faça sentido para essa Juventude Jovem na região nores Nordeste do país já tem uma condição um
pouco mais precarizada porque eles tem eles têm mais dificuldade de acesso ao mercado de trabalho por serem regiões
menos desenvolvidas então a gente precisa não não o que a gente precisa é superar essas relações de produção O que
a gente precisa é um projeto revolucionário nacional que a gente possa utilizar todas as nossas
potencialidades para que todo mundo possa trabalhar o que a gente precisa é o fim do trabalho AL alienado o que a
gente precisa é dar sentido pro nosso trabalho enquanto aquilo que nos faz humanos e não apenas para acumular poder
político em alguns polos de concentração de
capital é isso que a gente precisa precisa colocar também a questão Regional nessa discussão para que esse
cenário melhore a média a gente precisa de política Industrial a gente precisa de um projeto de nação a gente precisa
concatenar o desenvolvimento das nossas produtivas com a educação dos nossos jovens longo prazo não existem soluções
fáceis isso tudo precisa ser muito debatido muito pactuado muito muito muito digamos assim não pactuado não
camarada não não existe pacto aí é nós contra eles tá é
capital versus trabalho enquanto a gente
continuar insistindo no Não enfrentamento nós vamos continuar neg
problema nós vamos continuar agravando o problema e vamos continuar destruindo as
condições da gente viver nesse planeta conversado né com os diferentes atores sindicat governo as empresas gente
precisa de políticas públicas que apostem nesses eixos né como fazer políticas públicas sem tomar poder
público da classe que tá construindo essa realidade segredo tá em nós
enquanto classe tomarmos o estado para que aí sim a gente possa falar em
políticas públicas mento massivo em educação e em tempo integral em em
escola ensino vocacional em e políticas que apostam na igualdade de gênero na igualdade racial e que distribuam renda
e permitam com estimulem o é tudo bem mas como fazer isso sem solucionar o
problema político gente enquanto a galera negar a luta de classes nós vamos com continuar no mesmo
[Música]

youtu.be/YW2K3K75Ubs

[Fernando Silva]

Antigamente, a pessoa entrava para uma empresa e ficava lá até se aposentar. Seu objetivo era subir na hierarquia.

Hoje em dia, muitos jovens ficam um ou dois anos numa empresa e já mudam para outra.

Antigamente, a pessoa se adaptava à empresa. Hoje em dia, os caras querem impor suas preferências à empresa e, se não conseguem, saem fora.

[Tutu]

Antigamente, a pessoa se adaptava à empresa. Hoje em dia, os caras querem impor suas preferências à empresa e, se não conseguem, saem fora.

É falta de pressão (como necessidade de dinheiro) e responsabilidade. Se não tem pobreza e necessidade, não tem motivos para trabalhar.

O problema já estava começando na geração milênio.

O que deu errado na geração milênio? - Luiz Felipe Pondé

youtu.be/bae7GdHTodg


A geração Z vai servir para alguma coisa? | Luiz Felipe Pondé

youtu.be/IgtdQ5XKdsw

@pedrogodoy2155
Tenho 24 anos. Sou de classe média alta e, ao meu redor, vejo pessoas fracas, arrogantes e inseguras. Entretanto, é como o Pondé nos falou: no Brasil, isso é uma questão socioeconômica.
Na verdade, os colegas de faculdade da minha idade de classe baixa, média baixa etc. dão duro de si e batalham todos os dias para ter uma vida digna. Têm aula à noite, dois trabalhos durante o dia. Merecem minha admiração pela dedicação à vida.

@opapiraoconcursosmilitares
Sou de 98, nascido e criado em periferia. Raramente aqui tem disso. Geração Z é para quem pode.


@jainepinheiro6048
O que deu errado na nossa geração foi termos sido enganados que teríamos vida garantida com estudos e faculdade e isso não é nada hoje em dia

@timisonbrito8352
Eu com 34 anos, com pós graduação e o meu segundo trabalho de carteira assinada é de servente de pedreiro. Nossos pais criaram uma fantasia em nossa cabeça, no qual na juventude deles bastava apenas saber ler e escrever pra ter independência financeira, casa, etc. Porém o mundo muda e tudo ficou mais difícil.

@nandomedeiros4224
No final das contas o mundo se resume em dois tipos de pessoas , as que precisam trabalhar , e as que nao precisam.

@lucianosilva4747
O que eu ouço muito e vejo também é a frase : VOU dar para os meus filhos o que eu não tive dos meus pais . Fica os pais e as mães trabalhando o dia todo e a mulekada dormindo de boa !

@ferreiralopesleandro
Infelizmente essa geração em sua maioria vai viver encostada sempre dependendo de alguém que pague suas contas, é a geração que quer salvar o mundo mas não tem capacidade de arrumar o próprio quarto.

@pedrofilho1846
Mar calmo não faz bom marinheiro. Esse tempo de facilidade criou uma geração fraca e mimada.

@martytan
O que deu errado na geração milênio?
Nada. A humanidade sempre esteve perdida; por quê esperar algo diferente de qualquer geração?

@TVaz7777
Eu penso que a pergunta é: o que não deu errado com a geração milênio? Não dá pra levar a sério uma pessoa que é vegana, feminista/feministo e socialista, ao mesmo tempo em que é rico.

@linksfernandes4397
"se vc nasceu na classe C talvez vc seja um motoboy e não um milenium"
KKKKKKKKKKKKKKKKK

@eduardoNozzal0
Acho que o pior é a geração que vai crescer assistindo Felipe Neto

@dreamscometrue7562
Sou de 82 e vejo grande diferença de mentalidade com meus primos que nasceram em 97/98... é gigantesca a mudança pra pior do que fizeram com nossos jovens e tem muito pobre relaxado não vem com essa que é só rico que mimado não...

@fabianacastro7830
Emprego ta dificil. Antes vc conseguia emprego com ensino médio completo e curso de datilografia. Muitas profissões, como a de contador, por exemplo, não necessitava de formação superior. As coisas demandam tempo, se vc não faz faculdade, as pessoas te olham com maus olhos, se faz e não trabalha, é vagabundo e aqueles que trabalham e estudam andam doentes, cansados e frustrados, pq não se alimentam direito, nem dormem bem e não estudam, nem trabalham com afinco pq estão sobrecarregados. Eu queria conseguir um emprego bom, mas preciso ter 30 anos de experiência, curso de línguas, nível superior aos 23 anos. É muito fácil julgar...
Antes se a mulher tinha 400 filhos e era dona de casa, era zelosa. Hj parece que ter um filho é pior que a peste negra e é uma exigência dos infernos para ambos os sexos de cumprir um checklist estabelecido sabe la Deus por quem antes dos 30 e isso definirá se sua vida valeu a pena ou não. Muito triste.

[Cinzu]

Antigamente, a pessoa entrava para uma empresa e ficava lá até se aposentar. Seu objetivo era subir na hierarquia.

Hoje em dia, muitos jovens ficam um ou dois anos numa empresa e já mudam para outra.

Antigamente, a pessoa se adaptava à empresa. Hoje em dia, os caras querem impor suas preferências à empresa e, se não conseguem, saem fora.

Taí uma mudança de paradigmas entre gerações que por incrível que pareça, eu vejo como positiva.

Eu fui um desses jovens que trocou de emprego várias vezes a cada um ou dois anos. E sempre que o trabalho estava ruim ou não tinha mais perspectivas de crescimento naquele lugar, eu já procurava por alternativas melhores. Se tem outro oferecendo mais, por que ficar?

Nesse processo, eu trabalhei junto de muitos senhores que relatavam estar há décadas naquele mesmo emprego, e por vezes ocupavam cargos iguais ou abaixo do meu. E sinceramente, eu nunca vi muito sentido em ficar trabalhando duro por anos em empresas que pouco valorizavam os funcionários.

Se o emprego for bom e a pessoa estiver se desenvolvendo e crescendo, faz sentido se empenhar. Pelo contrário, os jovens estão mais do que certos em buscarem por outras oportunidades. Não deveria existir apego ou "romantização" do trabalho. Afinal, o funcionário é um mero insumo na empresa.

Por mais que a geração atual tenha muitos problemas, e o grupo dos "nem-nem" é um deles, há de se reconhecer que nem toda mudança é completamente ruim.

[Cinzu]

O que deu errado na geração milênio? - Luiz Felipe Pondé

youtu.be/bae7GdHTodg

Pelo que eu entendi, o Pondé classifica como "Millenials" somente os jovens de classe média alta pra cima. Pois "ter um ano sabático na Europa" é um luxo de uma parcela ínfima de jovens e que está muito distante da realidade brasileira.

[Agnoscetico]

@martytan
O que deu errado na geração milênio?
Nada. A humanidade sempre esteve perdida; por quê esperar algo diferente de qualquer geração?

Esse aí parece um pessimista raiz!

[Tutu]

Pelo que eu entendi, o Pondé classifica como "Millenials" somente os jovens de classe média alta pra cima. Pois "ter um ano sabático na Europa" é um luxo de uma parcela ínfima de jovens e que está muito distante da realidade brasileira.

Essa classificação de geração, como boomers, millenials e zoomers, são conceitos da cultura americana e não se encaixam bem no contexto brasileiro. Talvez só os zoomers sejam parecidos. No Brasil, a classe social e a região trazem mais diferenças comportamentais do que a geração.

Os brasileiros que mais se assemelham com os milênios estrangeiros, por causa da influência cultural, acabam sendo os de classe média alta. Antes tinha pelo menos 5 anos de atraso, mas as redes sociais acabaram eliminando o atraso.

@martytan
O que deu errado na geração milênio?
Nada. A humanidade sempre esteve perdida; por quê esperar algo diferente de qualquer geração?

Esse aí parece um pessimista raiz!

Mas ele tem razão.

[Agnoscetico]

Mas ele tem razão.

Eu não disse que tinha ou não. Mas quem costuma louvar o passado como melhor porque tinha gerações melhores, discordaria dele.

[Tutu]

Qual é a geração mimimi?

youtu.be/PUwg0H0qPO0

A adolescência é quando os gostos e preferências das pessoas são definidos até se solidificarem na vida adulta.
A classe dominante já sabe disso e aplica essas mudanças nos jovens.
Por isso geração antiga e nova são divergentes.

Na década de 10, as gerações mais novas ficaram mais diferentes do que os pais por causa das redes sociais.
Mas agora, com a geração Tiktok, a geração zoomer está mais fragmentada em preferências e opiniões.
Nota-se também que entre os jovens, os homens estão mais conservadores e as mulheres mais "progressitas", por causa de como os privilégios são distribuídos.