Guerra Israel vs Hamas

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Re: Guerra Israel vs Hamas

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Agnoscetico
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Ministério da Saúde de Gaza diz que morreram 19 pessoas no ataque a zona humanitária de Khan Younis

https://pt.euronews.com/2024/09/10/hama ... -40-mortos

Israel revelou que o ataque tinha como alvo militantes "importantes" do Hamas e que alguns deles foram atingidos. Inicialmente, socorristas no local tinham avançado com pelo menos 40 vítimas mortais.

youtu.be/z98Jq4TBfJg

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Se isso for verdade, queria ver qual seria a desculpa se Israel ainda mantivesse ocupação em Gaza. Por que agira já teria casos de operações militares na CIsjordânia, com alguma 'justificativa' segundo a própria determinação do estado de Israel.

Exército israelense reitera que desmantelou a última brigada do Hamas em Gaza
Rafah, 12 set (EFE).- O Exército israelense reiterou nesta quinta-feira que desmantelou a brigada do Hamas em Rafah, a última ainda ativa no devastado enclave palestino, três semanas depois que o ministro da Defesa, Yoav Gallant, anunciou que todos os seus quatro batalhões haviam sido eliminados.
Edição e locução: Paulo Iannone.

youtu.be/0Pxt8byy6sc

Operação militar israelense no norte da Cisjordânia deixa pelo menos 7 palestinos mortos
Tulkarem, 11 set (EFE/EPA).- Pelo menos sete palestinos foram mortos durante uma operação militar israelense no campo de refugiados de Nur Shams, na cidade de Tulkarem, segundo informou nesta quarta-feira o Ministério da Saúde da Autoridade Palestina.

youtu.be/_YjSgQMkrFM

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Agnoscetico
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As postagens sobre a extensão e desdobramento da guerra entre Israel contra alguns países do Oriente Médio migraram pra esse tópico:

Guerra Israel contra seus inimigos

viewtopic.php?f=19&t=885

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Mensagem por Agnoscetico »

Os israelenses que se voluntariaram para lutar e agora se recusam a voltar a Gaza

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cj0rj2gzr0eo

Todas as pessoas do seu pelotão conheciam alguém que havia sido morto. Yuval Green, de 26 anos, conhecia pelo menos três. Ele era um reservista, médico da brigada paraquedista das Forças de Defesa de Israel (FDI), quando ouviu as primeiras notícias do ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023.

"Israel é um país pequeno. Todos se conhecem", diz ele. Em vários dias de violência, 1,2 mil pessoas foram mortas, e outras 251 foram sequestradas e levadas para Gaza. Noventa e sete reféns permanecem em Gaza, e acredita-se que cerca de metade esteja com vida.

Yuval respondeu imediatamente à convocação de seu país para o combate. Era uma missão para defender os israelenses. Ele se lembra do horror de entrar em comunidades devastadas perto da fronteira de Gaza. "Você vê... corpos nas ruas, carros perfurados por balas".

Naquela época, ele não teve dúvida ao se apresentar ao serviço militar. O país estava sendo atacado. Os reféns tinham que ser levados de volta para casa.

Depois vieram os combates em Gaza. Cenas fortes que não saem da memória. Como na noite em que viu gatos comendo restos mortais humanos na estrada.

"Imagina, é como um apocalipse. Você olha para a sua direita, para a sua esquerda, tudo o que vê são prédios destruídos, prédios danificados pelo fogo, por mísseis, tudo. Assim é Gaza agora."

Um ano depois, o jovem que se apresentou para o serviço militar em 7 de outubro está se recusando a lutar.

Yuval é o coorganizador de uma carta pública assinada por mais de 165 reservistas — na contagem mais recente — das Forças de Defesa de Israel, e um número menor de soldados efetivos, que se recusam a servir ou ameaçam se recusar, a menos que os reféns sejam devolvidos, o que exigiria um acordo de cessar-fogo com o Hamas.

Em um país ainda traumatizado pela pior violência da sua história, aqueles que se recusam por motivos de consciência são uma minoria dentro de uma força militar que inclui cerca de 465 mil reservistas.

Há outro fator em jogo para alguns outros reservistas das FDI: a exaustão.

De acordo com notícias da imprensa israelense, um número cada vez maior de pessoas não está se apresentando ao serviço militar. O jornal Times of Israel e vários outros meios de comunicação citaram fontes militares dizendo que houve uma queda de 15% a 25% no comparecimento das tropas, principalmente devido ao burnout (esgotamento) em decorrência dos longos períodos de serviço que são exigidos.

Mesmo que não haja um apoio generalizado da população àqueles que se recusam a servir por motivos de consciência, há evidências de que algumas das principais exigências daqueles que assinaram a carta de recusa são compartilhadas por um número cada vez maior de israelenses.

Uma pesquisa de opinião recente realizada pelo Instituto de Democracia de Israel (IDI, na sigla em inglês) indicou que, entre os israelenses judeus, 45% queriam que a guerra terminasse — com um cessar-fogo para trazer os reféns de volta —, contra 43% que queriam que as FDI continuassem a lutar para destruir o Hamas.

Significativamente, a pesquisa do IDI também sugere que o sentimento de solidariedade que marcou os primeiros dias da guerra, enquanto o país se recuperava do trauma de 7 de outubro, foi superado pelo ressurgimento das divisões políticas: apenas 26% dos israelenses acreditam que agora há um sentimento de união, enquanto 44% dizem que não existe.

Pelo menos parte disso tem a ver com um sentimento frequentemente manifestado, especialmente por aqueles à esquerda no espectro político, de que a guerra está sendo prolongada a pedido dos partidos de direita radical, cujo apoio o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, precisa para permanecer no poder.

Até mesmo o ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, que é membro do partido Likud de Netanyahu, e foi demitido pelo primeiro-ministro no mês passado, citou a não devolução dos reféns como uma das principais divergências com seu chefe.

"Não há e não haverá nenhuma expiação pelo abandono dos cativos", ele disse. "Será uma marca de Caim na testa da sociedade israelense e daqueles que lideram esse caminho equivocado."

Netanyahu, que, assim como Gallant, enfrenta um mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) por supostos crimes de guerra, negou isso repetidamente — e enfatizou seu compromisso com a libertação dos reféns.

As sementes da recusa
As sementes da recusa de Yuval remontam aos dias logo após o início da guerra. Na época, o vice-presidente do Knesset (Parlamento israelense), Nissim Vaturi, pediu que a Faixa de Gaza fosse "apagada da face da Terra". E o proeminente rabino Eliyahu Mali declarou: "Se você não matá-los, eles vão te matar", referindo-se aos palestinos em Gaza de uma maneira geral. Ele enfatizou ainda que os soldados deveriam fazer apenas o que o Exército ordenasse, e que a legislação nacional não permitia o assassinato da população civil.

Mas a linguagem — de forma alguma restrita aos dois exemplos acima — preocupou Yuval.

"As pessoas estavam falando em matar toda a população de Gaza, como se fosse algum tipo de ideia acadêmica que fizesse sentido... E nesse clima, soldados estavam entrando em Gaza apenas um mês depois de seus amigos terem sido massacrados, ouvindo falar de soldados morrendo todos os dias. E os soldados fazem muitas coisas."

Houve postagens nas redes sociais de soldados em Gaza abusando de prisioneiros, destruindo propriedades e zombando dos palestinos — há vários exemplos de soldados posando com os pertences das pessoas, inclusive com vestidos e roupas íntimas femininas.

"Na época, eu estava tentando lutar contra isso o máximo que podia", diz Yuval.

"Havia muita desumanização, uma atmosfera de vingança."

A gota d'água foi quando recebeu uma ordem que ele não podia obedecer.

"Nos disseram para incendiar uma casa, e eu fui até meu comandante e perguntei: 'Por que estamos fazendo isso?' E as respostas que ele me deu simplesmente não foram boas o suficiente. Eu não estava disposto a incendiar uma casa sem motivos que fizessem sentido, sem saber se isso servia a um determinado propósito militar, ou a qualquer tipo de propósito. Então eu disse não, e fui embora."

Este foi o último dia dele em Gaza.

Em resposta, as FDI me disseram que suas ações foram "baseadas na necessidade militar, e em conformidade com o direito internacional", afirmando que o Hamas "incorporou ilegalmente seus recursos militares em áreas civis".

Três dos que se recusaram a participar falaram com a BBC. Dois concordaram em dar seus nomes, enquanto um terceiro pediu anonimato por temer represálias. Todos enfatizam que amam seu país, mas a experiência da guerra e o fracasso em chegar a um acordo em relação aos reféns levaram a uma escolha moral decisiva.

'As pessoas falavam calmamente sobre abuso ou assassinato'
Um soldado, que pediu para permanecer anônimo, estava no aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, quando começaram a chegar notícias sobre os ataques do Hamas. Ele se lembra de ter sentido um choque no início. Depois, uma sensação de zumbido nos ouvidos.

"Me lembro do trajeto para casa... O rádio do carro estava ligado, e as pessoas ligavam dizendo: 'Meu pai acabou de ser sequestrado, me ajuda. Ninguém está me ajudando'. Foi realmente um pesadelo."

Ele achou que aquele era o momento para o qual as FDI haviam sido criadas. Não era para fazer invasões de domicílio na Cisjordânia ocupada ou perseguir jovens que jogavam pedras. "Provavelmente, pela primeira vez, senti que me alistei em verdadeira legítima defesa."

Mas sua visão mudou à medida que a guerra avançava. "Acho que não sentia mais que poderia dizer honestamente que essa campanha estava centrada em garantir a vida dos israelenses."

Ele diz que isso era baseado no que viu e ouviu entre os colegas. "Tento ter empatia e dizer: 'Isso é o que acontece com as pessoas que são dilaceradas pela guerra...', mas era difícil ignorar a amplitude desse discurso."

Ele se lembra de soldados se gabando, até mesmo para seus comandantes, de espancar "palestinos indefesos". E ele ouviu conversas ainda mais assustadoras. "As pessoas falavam com bastante calma sobre casos de abuso ou até mesmo de assassinato, como se fosse um detalhe técnico, ou com verdadeira serenidade. Isso obviamente me chocou."

O soldado também diz que testemunhou prisioneiros sendo vendados e proibidos de se mover "basicamente durante toda a estadia... e recebendo quantidades de comida que eram chocantes".

Quando sua primeira missão terminou, ele jurou não voltar.

As FDI me encaminharam uma declaração de maio que dizia que qualquer abuso contra os detidos era estritamente proibido. O texto também afirmava que eram fornecidas três refeições por dia, "em quantidade e variedade aprovadas por um nutricionista qualificado". Acrescentava ainda que as algemas só eram colocadas "quando o risco à segurança exigia", e que "todos os dias é realizado um exame... para garantir que as algemas não estejam muito apertadas".

A Organização das Nações Unidas (ONU) disse que as denúncias de suposta tortura e violência sexual por parte dos guardas israelenses eram "grosseiramente ilegais e revoltantes" e possibilitadas pela "absoluta impunidade".

'Um terreno fértil para promover a brutalidade'
Michael Ofer-Ziv, de 29 anos, conhecia duas pessoas de seu vilarejo que foram mortas em 7 de outubro, entre elas Shani Louk, cujo corpo desfilou por Gaza na traseira de uma caminhonete no que se tornou uma das imagens mais compartilhadas da guerra. "Aquilo foi um inferno", diz ele.

Michael já era um esquerdista convicto que defendia soluções políticas, e não militares, para o conflito entre palestinos e israelenses. Mas, assim como seus colegas, ele achava que o correto era se apresentar para o serviço militar. "Eu sabia que a ação militar era inevitável... e que, de certa forma, era justificada, mas estava muito preocupado com a forma que ela poderia tomar."

Sua função era trabalhar como oficial de operações em uma sala de guerra da brigada, observando e dirigindo as ações transmitidas por câmeras de drones em Gaza. Às vezes, caía a ficha da realidade física da guerra.

"Fomos pegar alguns papéis em algum lugar no comando principal da região de Gaza", ele recorda. "E, em algum momento, abrimos a janela... o fedor era como o de um açougue... Como no mercado, onde não é muito limpo."

Mais uma vez, foi um comentário ouvido durante uma discussão entre seus colegas que o ajudou a tomar uma atitude.

"Acho que a frase mais horrível que ouvi foi a de alguém que me disse que as crianças que poupamos na última guerra em Gaza [2014] se tornaram os terroristas de 7 de outubro, o que eu aposto que é verdade em alguns casos... mas definitivamente não em todos eles."

Essas opiniões extremas existiam entre uma minoria de soldados, diz ele, mas a maioria era "simplesmente indiferente em relação ao preço... que é chamado de 'dano colateral', ou vidas palestinas". Ele também está consternado com as declarações de que assentamentos judeus deveriam ser construídos em Gaza após a guerra — um objetivo declarado de ministros de direita radical do governo, e até mesmo de alguns membros do partido Likud de Netanyahu.

As estatísticas sugerem que há um número cada vez maior de oficiais e soldados nas FDI que vêm do chamado movimento religioso nacional: apoiadores de partidos nacionalistas judeus de direita radical que defendem os assentamentos e a anexação de terras palestinas, e se opõem fortemente à criação de um Estado palestino.

De acordo com a pesquisa do Centro Israelense de Assuntos Públicos, um think tank não governamental, o número de oficiais com este perfil que se formaram na academia militar aumentou de 2,5% em 1990 para 40% em 2014.

Há dez anos, uma das maiores autoridades de Israel sobre o assunto, o professor Mordechai Kremnitzer, do Instituto de Democracia de Israel, alertou sobre o que ele chamou de tornar o Exército religioso. "Neste contexto, as mensagens sobre a superioridade judaica e a demonização do inimigo são um terreno fértil para promover a brutalidade e libertar os soldados das restrições morais."

O momento decisivo para Michael Ofer-Ziv aconteceu quando as FDI atiraram em três reféns israelenses em Gaza, em dezembro de 2023. Os três homens se aproximaram do Exército despidos até a cintura, e um deles segurava uma haste com um pano branco.

As FDI disseram que um soldado se sentiu ameaçado e abriu fogo, matando dois reféns. O terceiro ficou ferido, mas foi novamente baleado e morto, quando um soldado ignorou a ordem de cessar-fogo de seu comandante.

"Me lembro de pensar em que nível de corrupção moral chegamos... para que isso possa acontecer. E também me lembro de pensar que não é possível que esta seja a primeira vez [que pessoas inocentes foram baleadas]... É apenas a primeira vez que estamos ouvindo sobre isso, porque são reféns. Se as vítimas fossem palestinas, nunca ouviríamos falar disso."

As FDI afirmaram que a recusa em servir por parte dos reservistas é tratada caso a caso, e o primeiro-ministro Netanyahu insiste que é "o Exército mais moral do mundo”.

Para a maioria dos israelenses, as FDI são a garantia da sua segurança; elas ajudaram a fundar Israel em 1948, e são uma expressão da nação — todo cidadão israelense com mais de 18 anos que seja judeu (e também das minorias drusa e circassiana) deve servir.

As recusas atraíram certa hostilidade. Alguns políticos proeminentes, como Miri Regev, membro do governo e ex-porta-voz das FDI, pediram providências. "Os que se recusam devem ser presos e processados", ela disse.

Mas até agora o governo evitou tomar medidas duras porque, de acordo com Yuval Green, "os militares perceberam que isso só chama a atenção para nossas ações, então eles tentam nos deixar ir sem alarde".

Para aqueles que estão começando o serviço militar e se recusam, as sanções são mais severas. Oito que se recusaram por motivo de consciência — que não fazem parte do grupo de reservistas — e estavam prestes a começar o serviço militar aos 18 anos, cumpriram pena em prisão militar.

O futuro caráter do Estado judeu
Os soldados com quem conversei descreveram uma mistura de raiva, decepção, dor ou silêncio por parte dos seus antigos colegas.

"Me oponho veementemente a eles [que se recusam]", diz Sam Lipsky, de 31 anos, um reservista que lutou em Gaza durante a guerra atual, mas que agora está baseado fora da Faixa de Gaza. Ele acusa o grupo de ser "altamente político" e focado na oposição ao atual governo.

"Não preciso ser um fã de Netanyahu para não gostar do fato de as pessoas usarem as Forças Armadas, uma instituição que todos nós devemos apoiar, como alavanca política."

Lipsky apoia o que ele considera a corrente dominante da direita israelense — não a direita radical representada por figuras do governo como Itamar Ben-Gvir, o ministro da Segurança Nacional que foi condenado por incitar o racismo e apoiar o terrorismo; e Bezalel Smotrich, ministro das Finanças, que recentemente pediu que a população de Gaza fosse reduzida pela metade, incentivando a "migração voluntária".

Lipsky reconhece o sofrimento dos civis em Gaza — e não nega as cenas de mulheres e crianças mortas e mutiladas.

Enquanto conversamos em sua casa no sul de Israel, seus dois filhos pequenos estão dormindo no quarto ao lado.

"Não há como travar uma guerra e realizar uma campanha militar sem que estas cenas aconteçam", diz ele.

Na sequência, ele recorre a uma expressão usada no passado pelos líderes israelenses: "Você não pode cortar a grama sem que a grama voe. Não é possível".

Segundo ele, a culpa é do Hamas que "massacrou aleatoriamente o maior número possível de judeus, mulheres, crianças e soldados".

O imperativo de lutar a guerra adiou um embate cada vez mais profundo sobre o futuro caráter do Estado judeu.

Este é, em grande parte, um conflito entre os ideais secularistas defendidos por pessoas como Michael Ofer-Zif e Yuval Green, e a direita religiosa cada vez mais poderosa representada pelo movimento dos assentamentos, e seus defensores no governo de Netanyahu, incluindo figuras como Itamar Ben-Gvir e Bezalel Smotrich.

Soma-se a isso a raiva persistente e generalizada em relação às tentativas do governo de diluir o poder do Judiciário no país em 2023 — o que levou a manifestações em massa nos meses que antecederam os ataques de 7 de outubro —, e o cenário está montado para uma crise política mesmo depois do fim da guerra.

Em ambos os lados, não é incomum ouvir as pessoas falarem de uma luta pela alma de Israel.

Lipsky estava fazendo as malas para voltar ao serviço militar na noite em que nos encontramos, certo de seu dever e responsabilidade. "Não haverá paz até que o Hamas seja derrotado."

Entre aqueles com quem conversei que se recusam a voltar a Gaza, havia uma determinação em defender seus princípios. Michael Ofer-Ziv pode deixar Israel, diante da incerteza se vai conseguir ser feliz no país.

"Parece cada vez menos provável que eu consiga manter os valores que defendo, desejando o futuro que desejo para os meus filhos, vivendo aqui, e isso é muito assustador", diz ele.

Yuval Green está se formando em medicina, e espera que seja possível chegar a um acordo entre o povo israelense e palestino por meio de uma negociação de paz.

"Acho que neste conflito existem apenas dois lados, não o lado israelense e o lado palestino. Existe o lado que apoia a violência e o lado que apoia encontrar soluções melhores."

Há muitos israelenses que discordariam dessa análise, mas isso não vai impedir sua missão.

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Fernando Silva
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A vitória de Israel contra o Irã

Israel derrotou o Hezbollah, maior aliado iraniano, e também mostrou que o Irã é um tigre de papel, incapaz de ser uma ameaça real

Por Guga Chacra — Nova York 19/12/2024


Israel derrotou o regime de Teerã e o Hezbollah no ano de 2024 na sua maior vitória militar nos últimos 50 anos, desde a Guerra do Yom Kippur. A ameaça iraniana e de seu aliado xiita libanês, que assombrou os israelenses por décadas, praticamente evaporou em ações militares de enorme sucesso levadas adiante pelas forças do Estado judeu. Importante deixar claro, antes de prosseguir, que falo do conflito entre Israel e Irã e não entre Israel e Palestina.

Até meses atrás, havia um consenso inclusive nos serviços de inteligência dos EUA e de Israel de que uma guerra contra o eixo iraniano seria devastadora para os israelenses. A avaliação era de que uma guerra total contra o Hezbollah provocaria enorme destruição em cidades como Tel Aviv e Haifa e a possível morte de milhares de pessoas em Israel. Afinal, o arsenal do grupo xiita incluía dezenas de milhares de mísseis, além de a organização contar com militantes experientes e bem treinados. As previsões indicavam que o conflito terminaria em um cessar-fogo sem um vencedor claro.

Por causa desse suposto poder, ao longo dos últimos 25 anos, o Hezbollah poderia ser descrito como a maior forma de dissuasão do regime de Teerã. Caso Israel ou os EUA lançassem um ataque contra o Irã, as forças do grupo seriam ativadas para responder contra os israelenses. Isso acabou. O Hezbollah perdeu toda a sua mística de mais poderosa milícia do planeta. Israel destruiu a maior parte do arsenal do grupo xiita e matou milhares de seus membros e suas principais lideranças, incluindo o seu carismático líder Hassan Nasrallah.

Como comparação, no ano 2000, o Hezbollah conseguiu forçar Israel a se retirar do sul do Líbano após duas décadas de ocupação. Seis anos mais tarde, a organização conseguiu sair de uma guerra com a sensação de ter resistido a cerca de um mês de bombardeios israelenses. Desta vez, foi diferente. O grupo saiu humilhado. Mais grave, não há caminho claro para conseguir se rearmar e voltar a ser uma ameaça a Israel após a queda do regime de Bashar al-Assad na Síria.

Desde o século passado, o Irã utilizou o território sírio como rota de passagem para envio de armamentos para o Hezbollah. Embora não fosse uma ameaça a Israel e tenha sempre evitado provocar o poderoso vizinho, o regime de Assad mantinha uma aliança com Teerã para permitir o uso da Síria como rota para o apoio iraniano ao Hezbollah. Damasco agora está mãos do Hayett Tahrir al-Sham, um grupo extremista sunita que enxerga os xiitas do Hezbollah e do Irã como inimigos.

O regime iraniano também se mostrou parcialmente um tigre de papel. Chegou a lançar mísseis e drones contra Israel duas vezes, mas sem provocar grandes estragos no lado israelense. Ao mesmo tempo, Israel destruiu parte da defesa antiaérea iraniana e deixou claro ser capaz de atacar onde quiser no território iraniano.

É importante lembrar que o Irã no seu conflito contra a Israel nunca se importou com os palestinos. Sua prioridade é a defesa dos interesses iranianos. Tanto que os seus aliados do Hezbollah e do regime de Assad destruíram o campo de refugiados de Yarmuk em Damasco da mesma forma que Israel destruiu Gaza.

O Irã inclusive atrapalhou a legítima causa Palestina de ter um Estado independente ao adotar um discurso de destruição de a Israel com tons antissemitas.
https://oglobo.globo.com/blogs/guga-cha ... -ira.ghtml

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Por que tanta confiança nos dados do Hamas?

Números têm sido amplamente difundidos pela imprensa e órgãos da ONU, servindo de base para graves acusações contra Israel

Por Igor Sabino 26/12/2024


Um dos maiores desafios na cobertura de conflitos internacionais, principalmente daqueles em andamento, é a contagem dos mortos. Em muitos casos, é praticamente impossível verificar de modo independente os dados divulgados, sobretudo quando são fornecidos por um dos lados em disputa. Esse é o caso da atual guerra na Faixa de Gaza, deflagrada após o massacre realizado pelo grupo terrorista Hamas no sul de Israel em 7 de outubro de 2023.

Segundo dados fornecidos pelo Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, desde o início do conflito, mais de 44 mil pessoas foram mortas em virtude da guerra. Esses números, porém, não fazem distinção entre baixas civis e mortos em combate. De acordo com as Forças de Defesa de Israel, entre 17 mil e 20 mil integrantes do Hamas foram eliminados. Isso sugere que pelo menos metade das mortes divulgadas pelo grupo terrorista seria de combatentes.

Esses fatos já seriam motivos suficientes para que a mídia e organismos internacionais tivessem cautela ao noticiar as mortes na Faixa de Gaza. No entanto não é o que tem acontecido ao longo do último ano. Muito pelo contrário. Os dados fornecidos pelo Hamas têm sido amplamente difundidos pela imprensa e até por órgãos da ONU, servindo de base a uma série de graves acusações contra Israel, a exemplo da denúncia de genocídio na Corte Internacional de Justiça. O próprio presidente Lula já se baseou nesses números para afirmar falsamente que Israel mata deliberadamente mulheres e crianças na Faixa de Gaza.

Um estudo publicado pelo think tank Henry Jackson Society (HJS) no último dia 13 analisou 1.378 reportagens publicadas entre fevereiro e maio de 2024 em oito veículos de língua inglesa (CNN, BBC News, The New York Times, The Washington Post, The Guardian, Associated Press, Reuters e ABC). Verificou que 98% delas usavam as informações do Hamas, com apenas 3% fazendo menção a combatentes mortos na Faixa de Gaza. Em contraste, apenas 5% dos jornais citaram os dados fornecidos pelas Forças de Defesa de Israel (IDF).

Isso é bastante grave, uma vez que mostra um viés jornalístico claro, dando mais credibilidade ao que é divulgado por um grupo terrorista que iniciou o conflito que ao país que busca se defender. O mais chocante é que nem esses jornais nem as organizações internacionais que divulgam os dados fornecidos pelo Ministério da Saúde de Gaza se deram ao trabalho de analisá-los. Alguns até justificam isso alegando que, em conflitos anteriores, os dados divulgados pelo órgão se mostraram confiáveis.

A pesquisa realizada pela HJS, contudo, mostra que isso não é verdade e apresenta uma série de equívocos nos dados atuais. Tanto em 2009 quanto em 2014 o Hamas inflou o número de civis mortos e diminuiu o número de combatentes, estratégia que segue usando agora. A análise dos números fornecidos pelo Ministério da Saúde de Gaza realizada pela HJS sugere que a maior parte das baixas no conflito foi de homens entre 15 e 45 anos, faixa etária dos combatentes. Há também vários casos de homens registrados como mulheres (um deles, cujo nome era Mohammed, foi listado como mulher). Para não falar do caso de um homem de 31 anos e outro de 22, citados como crianças.

Tais exemplos são suficientes para mostrar que os dados do Hamas não são confiáveis, mas levantam também um questionamento importante: por que tantos meios de comunicação e órgãos internacionais não se deram ao trabalho de analisá-los? Por que acreditam tanto no Hamas?

*Igor Sabino é doutor em ciência política pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), gerente de conteúdo da StandWithUs Brasil e pesquisador do Philos Project. É também autor do livro “Jesus, um judeu”
https://oglobo.globo.com/opiniao/artigo ... amas.ghtml

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Ataques lançados por Israel contra Gaza matam 100 pessoas nas últimas 24 horas
Al Maghazi/Deir al Balah, 3 jan (EFE/EPA).- Pelo menos 100 pessoas, entre elas crianças, morreram na Faixa de Gaza após 24 horas de intensos ataques lançados por Israel que atingiram o devastado enclave palestino de norte a sul, segundo confirmaram fontes médicas.
IMAGENS: MOHAMMED SABER
RECURSOS DA CASA DA FAMÍLIA ABU LIBDA NO CAMPO DE REFUGIADOS DE AL MAGHAZI, DESTRUÍDA APÓS UM ATAQUE AÉREO ISRAELENSE.
RECURSOS DE CORPOS NO HOSPITAL DOS MÁRTIRES DE AL ??AQSA, EM DEIR AL BALAH, APÓS OS ATAQUES ISRAELENSES DAS ÚLTIMAS 24 HORAS.

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Re: Guerra Israel vs Hamas

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Gabarito
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Alcançado um acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas e consequente troca de reféns por terroristas condenados, Khalil al-Haya, o sucessor de Yahya Sinwar no grupo terrorista Hamas, fez um vídeo.

No vídeo ele cita os nomes de alguns terroristas mortos, afirma que o Hamas venceu, se congratulou pelo ataque terrorista de 7 de outubro de 2023 e disse que o Hamas voltará a fazer outro ataque ainda maior do que aquele.

Discurso do sujeito:
"Alá decretou: Em verdade, eu prevalecerei, eu e meus mensageiros. De fato, Alá é Todo-Poderoso, Todo-Poderoso."
Louvado seja Alá, o Aliado dos crentes, o Apoiador de Seus servos esforçados, o Humilhador de tiranos e arrogantes, e o Subjugador dos opressores — mesmo que depois de algum tempo.

Louvado seja Alá, que cumpriu Sua promessa, concedeu vitória a Seu servo, fortaleceu Suas forças e derrotou sozinho os confederados.

Que a paz e as bênçãos estejam com nosso líder e exemplar, o melhor daqueles que lutaram e se esforçaram, nosso Profeta e modelo, Muhammad — que a paz esteja com ele.

Para prosseguir: “De fato, Nossa Palavra já foi transmitida a Nossos servos, os Mensageiros: certamente, eles serão ajudados. E, em verdade, Nossas forças serão as vitoriosas.”
A massa de nosso povo palestino, nossa nação árabe e islâmica e pessoas livres do mundo: neste momento histórico de luta contínua de nosso povo e jihad duradoura ao longo de décadas — um momento que marcará um ponto de virada — nos dirigimos a vocês com toda expressão de orgulho, dignidade e gratidão.

Para vocês, nosso povo resiliente e honrado da orgulhosa Gaza, a joia do grupo triunfante, os heróis firmes, as famílias nobres e dignas dos mártires, os feridos, os prisioneiros e os desaparecidos.

Vocês que cumpriram a aliança, suportaram uma paciência incomparável, suportaram um sofrimento incomparável e enfrentaram o que ninguém mais enfrentou. Vocês mantiveram sua confiança e cumpriram seu dever, permanecendo firmes nos momentos de sacrifício e dando generosamente em momentos de necessidade.

Vocês suportaram firmemente onde a resistência era necessária e lutaram onde a jihad era necessária, ganhando a mais alta honra com a permissão de Alá. Abençoados sejam vocês por sua firmeza, seu sacrifício e sua devoção inflexível.

A paz esteja com vocês por sua paciência, e excelente é realmente o lar final.

Estamos hoje com reverência e respeito diante dos comboios de mártires — crianças, mulheres, idosos, acadêmicos, combatentes, médicos, jornalistas, trabalhadores da defesa civil, pessoal de segurança, policiais, líderes tribais e famílias — todos que ascenderam na batalha mais nobre e na maior causa: a batalha para defender Jerusalém e a Mesquita de Al-Aqsa durante a campanha "Dilúvio de Al-Aqsa".

Estendemos nossas saudações àqueles que permanecem firmes, leais à causa, continuando a jornada e carregando a bandeira atrás deles.

"E quantos Profetas lutaram, com muitos devotos ao lado dele! Eles não enfraqueceram pelo que os afligiu na causa de Allah, nem enfraqueceram ou se submeteram, e Allah ama o paciente."
Saudamos os líderes mártires cujos corpos foram despedaçados nesta batalha: o líder mártir Ismail Haniyeh (Abu Al-Abd), que Allah tenha misericórdia dele; o líder mártir Yahya Sinwar (Abu Ibrahim), que Allah tenha misericórdia dele; o mártir Sheikh Saleh Al-Arouri (Abu Muhammad), que Alá tenha misericórdia dele. E à liderança do nosso movimento, tanto político quanto militar, e aos mártires de todas as facções e combatentes da resistência — não excluímos nenhum.

A eles e ao nosso povo, dizemos: Abençoados sejam seus negócios, nossos líderes e mártires. É de fato um negócio com Alá que nunca falhará. E continuaremos no caminho de nossos líderes mártires até a vitória ou o martírio, se Alá quiser.

Nosso grande povo, nação árabe e islâmica, e povo livre do mundo: A batalha do "Dilúvio de Al-Aqsa" marcou uma reviravolta significativa na história de nossa causa e nos estágios de resistência de nosso grande povo.

==============
Parte 2 do discurso do culto à morte genocida do Hamas:
==============

Seu impacto continuará, se Alá quiser, mesmo após o fim da batalha. O que ocorreu em 7 de outubro — uma conquista militar e de segurança milagrosa das Brigadas de elite Qassam — continuará sendo uma fonte de orgulho para nosso povo e resistência, transmitida de geração em geração. Atingiu o coração do inimigo e levará, se Alá quiser, à restauração de todos os nossos direitos.

O que a ocupação e seus apoiadores cometeram — guerras genocidas, crimes nazistas e atos de desumanidade — ao longo de 467 dias permanecerá gravado na memória de nosso povo e do mundo para sempre. É um genocídio horrível dos tempos modernos, incomparável em sua dor e sofrimento, e uma mancha de vergonha no mundo silencioso e cúmplice.

Nunca esqueceremos ou perdoaremos aqueles que participaram deste genocídio, fornecendo apoio político, midiático ou militar que resultou em milhares de toneladas de bombas lançadas sobre nossas famílias. A justiça será feita a esses criminosos, mesmo que adiada.

Apesar dos horrores e tragédias que nosso povo suportou, mantemos nossas cabeças erguidas por causa de nossa resistência. Temos orgulho de nossos heróis, lutadores e pessoas pacientes. Nosso inimigo não verá nenhum momento de fraqueza ou rendição de nossa parte.

Aos órfãos, viúvas e vítimas: não esqueceremos nem perdoaremos. Ninguém entre nós jamais trairá os sacrifícios e a dor sofridos.

Nossa firmeza frustrou os planos da ocupação. Ainda estamos aqui, resilientes e vitoriosos.

A coragem de nosso povo e lutadores esmagou os objetivos do inimigo. Hoje, anunciamos um acordo de cessar-fogo enquanto honramos os sacrifícios e o apoio de nossos aliados — Líbano, Iêmen, Irã, Iraque e muito mais.

Concluindo: a libertação de Jerusalém continua sendo nossa bússola. Nós reconstruiremos, permaneceremos firmes e restauraremos a esperança. Que a paz e a misericórdia de Alá estejam com vocês.

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Gabarito
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Mensagem por Gabarito »

Imagem
Nós vencemos!

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Não se negocia com criminosos que querem nos matar. Não há acordo ou meio-termo possíveis.
Ou você extermina os criminosos ou vai viver sempre com medo.

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Fernando Silva escreveu:
Qui, 16 Janeiro 2025 - 12:47 pm
Não se negocia com criminosos que querem nos matar. Não há acordo ou meio-termo possíveis.
Ou você extermina os criminosos ou vai viver sempre com medo.
O povo palestino vítima do Netanyahu que o diga.
Mas se exterminar o Hamas, caso eles ainda tiverem com os reféns (moeda de troca), esses vão morrer junto e a opinião pública de israelenses pode ser maior, podendo fazer a popularidade do demagogo Netanyahu desabar.

E ainda assim, a vida de uns israelenses não vale inúmeras vidas de palestinos. Israel não é santa nessa história e nem adianta publicar milhares que só vai enrolar quem for ingênuo ou que já tem viés que apoia extremismo israelense.

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Noticiaram que o Hamas libertou alguns reféns, mas o Netanyahu, que não quer largar o osso, e, provavelmente, usar desculpa pra manter usurpação de Gaza, disse que não aceita paz se Hamas tiver no poder - bem que ele (e quem tem pensamento autocrata como o dele) também poderia abdicar e sair do poder.

Começa o cessar-fogo em Gaza após mais de 15 meses de guerra | AFP
Milhares de palestinos pegaram a estrada, neste domingo (19), para retornar às suas casas na Faixa de Gaza, onde um cessar-fogo entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas entrou em vigor após mais de 15 meses de guerra.
TRANSCRIÇÃO
Spoiler:
o início do cessar fogo entre Israel e o
ramaz foi muito comemorado em Gaza após
mais de 15 meses de guerra a trégua
começou quase 3 horas depois do
combinado mas mesmo antes de entrar em
vigor milhares de palestinos deslocados
carregando seus pertes pegaram a estrada
no Norte no sul do território para
voltar para suas casas em jabalia no
norte palco de uma intensa operação
militares ra desde Outubro os moradores
encontraram uma paisagem desoladora
destruição em massa indescritível sem
precedent é uma guerra injusta e
criminosa mas com a ajuda de Deus com
nossa vontade F forç
reconstru Rafa no Sul a situação se
repeti fo destruo não sobrou nada é como
seesse havido terremoto
Egito e Estados Unidos mas no sábado o
governo de Benjamin netan esclareceu que
é um cessar fogo provisório e que Israel
se reserva o direito de retomar a guerra
neste domingo Ministro das relações
exteriores israelense guideon sar
alertou que não há futuro de paz
estabilidade e segurança para ambos os
lados se o ramas permanecer no poder na
faixa de gaza de acordo com o texto
acordado na primeira fase da trégua de
42 Dias 33 reféns tomados pelo ramaz em
7 de outubro de 2023 serão devolvidos a
Israel no mesmo período 737 prisioneiros
palestinos serão libertados das prisões
israelenses de acordo com o Ministério
da Justiça do estado judeu durante esta
primeira fase serão negociadas as
modalidades da segunda fase que deverá
permitir a libertação dos últimos reféns
a terceira e última fase será dedicada à
reconstrução de Gaza e ao regresso dos
corpos dos reféns que morreram em
cativeiro o ataque do ramaz em 7 de
outubro de 2023 levou à morte de 1210
pessoas em Israel a maioria civis de
acordo com uma contagem baseada em dados
oficiais das 251 pessoas sequestradas
naquele dia 94 ainda estão sendo
mantidas reféns em Gaza e destas 34
foram mortas de acordo com o exército
israelense em resposta a esse ataque
Israel lanou uma campanha aérea
terrestre Na Faixa de Gaza que custou a
vida de pelo menos
46.900 pessoas principalmente civis
segundo dados do ministério da saúde do
governo do ramaz que a ONU considera
confiáveis

youtu.be/IM89rlCHJKY


Veja o momento em que reféns israelenses são entregues à Cruz Vermelha Internacional | CNN BRASIL
Romi Gonen (24), Doron Steinbrecher (31) e Emily Damari (28) foram libertadas pelo Hamas neste domingo (19) como parte do acordo de cessar-fogo com Israel na Faixa de Gaza. As reféns foram entregues pelo Hamas para a Cruz Vermelha Internacional em Gaza.

youtu.be/byqWCpwBFH0

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Agnoscetico
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Registrado em: Sáb, 21 Março 2020 - 11:46 am

Mensagem por Agnoscetico »

Segundo esse professor Leonardo Trevisan...

Cessar-fogo em Gaza ameaça governo de Netanyahu
TRANSCRIÇÃO

Spoiler:
Então pronto na linha conosco ele
professor de relações internacionais da
ESPM Professor Leonardo Trevisan mais
uma vez gentilmente nos atendendo pode
começar a nossa aula Professor bem-vindo
obrigada por nos atender mais uma vez
tudo bem Bom dia Débora Bom dia Mário
Bom dia a todos que nos escutam muito
pela aula aí vamos vamos vamos tentar
com contribuir É isso aí vamos lá é
muito bom começar esse sábado estudando
nos atualizando tentando entender é uma
área uma região que para muitos ouvintes
pode ser muito complicada voltando lá na
história eu tô me referindo à aprovação
do acordo de cessar fogo que começa
oficialmente ou deve começar
oficialmente neste domingo lá na região
da faixa de gás a gente falava bastante
sobre esse assunto sobre a possível
libertação de reféns Professor mais cedo
quando eu falava sobre esta data disse
aus ouvintes não é imediatamente a
partir de uma assinatura que passa o
acordo de cessar fogo Então
estabeleceu-se essa data pro domingo mas
houve aí uma certa ameaça disso não se
concretizar explica pro nosso ouvinte
como é que eh essas negociações
acontecem para elas eh se tornarem de
fato realidade a gente deve observar
esse cessar fogo a partir de amanhã na
região Ah sim Débora Sem dúvida nenhuma
o cessar fogo deve acontecer né Por uma
pressão internacional muito forte n é
muito forte antes da gente falar
qualquer coisa É bom a gente lamentar
que na vigência já do acordo que tinha
sido inicialmente assinado na
quarta-feira entre quinta e sexta-feira
morreram mais 101 pessoas em bombardeios
israelenses em gaz basta esta informação
né Eh de alguma forma para você entender
a urgência de você conseguir um cessar
fogo os bombardeios continuam as pessoas
continuam morrendo são civo
principalmente mulheres e crianças né
então porque são as mais as mais
desprotegidas no processo então quando
nós olhamos para esse quadro Sem dúvida
nenhuma é o que você disse né é a a a
dificuldade é a urgência O que é que tá
impedindo o acordo n é a a se nós ver
virmos a tua notícia nós vamos ver que
você mencionou o o governo de Israel o
gabinete de Israel composto por 31
ministros aprovou nessa no na noite de
ontem n é na noite de sexta-feira a o
acordo só que sabeb quando a gente olha
para isso nós estamos vendo que são
24 ministros que aceitaram o acordo e
oito que recusaram sendo que o principal
desses ministros Ministro Itamar beng
vir que é ministro da segurança nacional
já disse que vai renunciar o que é que
isto significa Ah qual é a minha ah
renuncia não acontece nada é ele que sai
troca Não é bem assim junto com ele saem
mais sete ministros e isso vai
significar uma perda de sete votos no
Parlamento israelense Parlamento tem 120
cadeiras precisa ter portanto 61 para
ter maioria o o o primeiro ministro
nanaco tem 68 cadeiras vai perder sete
vai ficar em cima do muro em cima 61
isso é perigoso Isso significa que o
governo pode cair o governo de
ih parece que não só o governo pode cair
mas a conexão com o professor Leonardo
trevisa bem no momento também travou
acho que voltou agora o professor não
deu uma travadinha mas voltou bem no
momento que o senhor falava o governo
pode cair com essa saída desses sete
votos
importantes exatamente Débora ele ele
pode cair é uma situação bastante tensa
eu gostei de um de um alerta que você
fez cuidado não é assim imediato ah
domingo assim não você sabe fogo começam
a sair os refentes tá tudo resolvido Não
é bem assim né são duas fases grandes No
acordo Não é a primeira delas é a
libertação de 33 reféns que começa no
domingo aos poucos principalmente
mulheres e crianças há uma família
inteira com um bebê que se sabe que
ainda está vivo há uma comoção Nacional
em Israel em torno disso e é fácil de
compreender as famílias ficaram sem
saber se eles estão vivos até né então
de alguma forma os primeiros 42 dias do
acordo é exatamente isso uma
lenta saída dos reféns libertação dos
reféns praticamente segundo está
acordado três a c por dia até o número
de 33 em troca disso
10000 prisioneiros palestinos que estão
nas prisões também vão sair junto com os
reféns na mesma proporção conforme saem
os reféns saem os prisioneiros e entre
esses prisioneiros estão aqueles mais
graves aqueles que estão condenados à
prisão perpétua foi uma concessão uma
obrigação Além disso começa a parte mais
sensível libertar refens é a parte mais
emotiva a parte mais sensível é a
retirada das tropas de Israel de da
Faixa de Gaza aí é que a situação fica
muito difícil o exército israelense no
sábado passado Olha nós estamos na sexta
de hoje sábado passado o exército Israel
tomou uma decisão muito importante para
o acordo ele ele exército entregou para
os negociadores lá no Qatar entregou os
mapas de
retirada informando que iam sair
principalmente do chamado corredor
netzarim sabe o que é isso é aquela
divisão entre a parte sul de gás e a
parte Norte em que os em que mais de 1,5
milhão e meio de pessoas a parte norte
foi obrigada a vir paraa parte sul
largar suas casas largar tudo e que
estavam sendo bombardeados se vim pra
parte sul na direção da fronteira com
Gaza de Gaza com o Egito essa e o
exército israelense tomou ele essa
posição se você me disser mas quer dizer
então que o exército israelense empurrou
a acordo de paz isso mesmo né contra a
decisão do gabinete que tava né e tava
muito relutante É nesse ponto que tá o X
da história por sabe quando o exército
de Israel sair de Gaza vai ficar a
questão central quem governará a Gaza
vai terão que ser os próprios palestinos
O que é que tem por trás disso que é tão
sensível começa a solução de dois
estados que é aquilo que menos os grupos
ultraortodoxos querem Professor Por que
que c Por que que o sete ministros oito
ministros saíram porque eles não querem
a solução de dois estados que é a
solução da Paz duradora
é complexo isso é complexo sim mas é um
passo à frente na paz sem dúvida
nenhuma agora eh eu queria até eh não
sei se insistir ou para tentar mais
esclarecimento sobre essa questão
Professor desses ministros alguns mais
outros menos radicais né E essa mudança
Porque pelo que senhor falou vai ficar
em cima do laço né com essa mudança com
essa troca e aquela dúvida de quem é que
vai assumir a vaga desses para poder eh
ter aí um número Eh vamos dizer assim
confortável para que essa eh essa
transição comece a partir de amanhã né
porque também não vai ser de imediato
vai ser aos poucos né olha primeiro de
tudo olha Eh essa pergunta é importante
porque você tá tocando naquilo que é o x
de toda a história dentro de Israel
netan continua no poder ou não esse é o
ponto né Eh quando esses ministros caem
né netan ago tem do 120 votos do
Parlamento 68 né Isso significa que ele
tem uma maioria respeitável se sete
ministros saem a oposição Fica de olho
sete ministros disseram não votamos mais
nesse governo Olha se você tira de 120
68
né a oposição tá olhando para isso aí
dizendo é a minha vez qual é o x da
história um basta um dos ministros de do
dos deputados 61 basta um pro governo
cair se nanaho cai isso significa chamar
novas eleições há uma dúvida muito
grande de qual é o verdadeiro poder de
netan Ah ele ganhou ele forçou a guerra
ele ele ele ganhou a guerra aniquilou o
ramá Calma nanaho tem duas situações bem
difíceis para explicar pro eleitor a
primeira foram os erros cometidos lá
atrás no 7 de outubro lá
2023 quando tudo isso começou por que é
que a fronteira não tava protegida por
que que não tinha soldado na fronteira
Por que que o ramá pôde entrar do jeito
que entrou em Israel tudo isso erá
cobrado quando ele cair na eleição e
depois da
eleição dois os problemas na justiça de
netan netan pode ser preso então quando
você junta essa situação você tem que
juntar dois quadros cai o governo nanaho
e há uma um risco paraa sobrevivência
política deles Public e sobrevivência
pessoal o esse jogo significa que uma
outra Israel pode vir ao poder quando a
gente fala de Israel tem que entender
que Israel tem duas uma é a de nanaho
não quero o acordo outra é uma de Israel
que tem uma outra visão e é nessa outra
visão que se apostam o também até mesmo
os emissários de trump para uma
reconstrução de todo o Oriente Médio com
uma solução de dois estados pera aí
professor se vai vir dois estados aquele
pessoal bravo lá de Israel o pessoal
ultraortodoxo vai chiar Vai sim né então
de alguma forma uma crise política mais
ou menos constante aparece em Israel
Esse é o medo Esse é o Essa é a reação
dentro de Israel Professor com isso a
guerra pode voltar esse pessoal pode de
alguma forma recuperar o poder e avançar
para cima pode o governo pode não cair e
eles não cumprirem as próximas etapas do
do acordo também pode então a situação é
muito delicada Sem dúvida nenhuma
Professor tem várias mensagens aqui de
ouvintes vou separar duas uma de cada
vez pra gente ir por partes eh ouvinte
perguntando por que só agora esse cessar
fogo o que tem por trás é a posse do
trump a gente tá de olho na posse do
presidente nos Estados Unidos na
segunda-feira dia 20 e aliás nessa
semana já conversávamos sobre esse
assunto porque trump meio que surfou na
onda esse acordo acontece ainda no
governo de Joe biden que tá aí nas suas
últimas horas tá deixando tá nessa fase
de transição mas o trump já aproveitou
para levantar a mãozinha e dizer que faz
parte dessas negociações queer colher os
os Louros da vitória né O que que tá por
trás disso porque isso agora e vamos
falar também da chegada da volta de
Donald trump é Casa Branca professor é é
esse esse aí vamos dizer assim é o é a
cereja do bolo vi não há dúvida nenhuma
né se você olhar para essa para essa
situação o o o trump quis fazer parte
quis transformar o acordo em parte do
meu show né Eh o acordo era a grande o
acordo de Gaza era o o a grande cereja
no bolo da Posse olha hein cheguei já
resolv isso aí era essa a proposta biden
foi muito enfático em defender o seu
governo dizendo que esse acordo
alcançado é o mesmo proposto em Maio de
2024 né em maio do ano passado que o
biden foi de alguma forma arrumando
vocês mostraram a Band mostrou
direitinho uma cena em que o biden é
perguntado por um Jornalista se era se o
acordo se o trump Tinha ação no acordo
ele falou você tá fazendo uma piada né
ou esse acordo existe desde de maio de
2024 que nós estamos costurando dá bem o
tom da disputa pela vitória disputa por
quem conseguiu o acordo Essa é é
significativo isso muito porque trump
pretende transformar essa chegada dele
no cessar fogo na Nova Visão de Oriente
Médio que ele trump pretende que é uma
visão de voltar aqueles acordos de
Abraão Opa Que que é isso aí acordo de
Abraão é uma uma União uma posição desde
o governo trump desde o primeiro governo
trump de fazer um acordo entre os Árabes
moderados e Israel deixando os
palestinos de lado a briga começa aí ah
Professor quer dizer que o trump é igual
ao biden não cuidado trump tá propondo
uma solução que vai de alguma forma não
apoiar tanto assim os palestinos trump
tem uma boa amizade com nanaho melhor
que biden
netan pode continuar no poder e tentar
impedir essa solução de dois estados com
o apoio de trump pode então você tá aí
no momento decisivo para os palestinos
que vai ter o acordo entre os Árabes
moderados e Israel os os governos dos O
que quer dizer árabe moderado Professor
árabe moderado quer dizer árabe rico
quer dizer árabe que tem petróleo é
Qatar emiratos Árabes Unidos e
principalmente Arábia Saudita que de
olho porque eles sabem perfeitamente que
uma uma unificação de um acordo com
Israel muda o Oriente Médio é é isso
isso tornaria o Oriente Médio uma outra
realidade é nesse contexto que trump
joga a E aí sobra o que você faz com os
palestinos que que você faz com os 2,5
milhões me de palestinos de Gaza e com
mais os três milhões do Assis Jordânia
de do rebolá mata todos não vai dar né
então de alguma forma você vai ter que
deixar que eles avancem numa forma
própria de governo avançar numa forma
própria de governo são solução de dois
estados nanar não quer trump pode ajudar
a tua pergunta é básica quando trump
chega de alguma forma todo mundo que tá
ali tá de olho nessa chegada porque sabe
que é o poder maior que é o poder
decisivo no Oriente Médio Sem dúvida
nenhuma essa questão prioridade aí do do
acordo né do cessar fogo a questão
humanitária da libertação de reféns e
tudo isso a gente abordando bastante mas
alguns ouvinte também perguntando sobre
essa transição né biden trump E aí a
questão de relações internacionais entre
países como é que vai ficar aqui pro
Brasil a questão do dólar que muito tem
se falado acho que se a gente já puder
ir um pouco mais para essa questão de
Economia eh da política com a mudança
com o governo trump é algo que tá
chegando muito aqui no WhatsApp da Rádio
professor é eu acho que o pessoal tem
toda a
razão tá todo mundo cuidando do seu
Exatamente isso né quando a gente fala
subida do trump ao poder a gente diz
assim olha sobe junto o Elon musk sobem
junto as Big texs né a gente olha para
isso aí diz assim puxa vida tá todo o o
anteontem apareceu uma notícia de que os
grandes bancos americanos mudaram de
opinião e estão apoiando totalmente o
ELS fargo o city bank o Goldman saxs
todos eles apoiando totalmente o trump o
que é que de alguma forma Mário O que é
que tem por trás de todo esse amor por
tamp né Qual é o motivo de todo esse
amor das bigtec das grandes companhias
da da da Meta que aderiu da do musk do
próprio Jeff bezos que também aderiu O
que que tem por trás do amor isso que
você acabou de falar a partir da entrada
de trump e de fechar porteiro
dos Estados Unidos de alguma forma vai
atrair muito investimento para dentro
dos Estados Unidos quer vender pros
Estados Unidos vem fabricar aqui põe
dinheiro teu aqui quando você vai pôr
dinheiro teu aqui você que tá falando
que você quer dólar Quando você diz que
teu dinheiro você vai transformar ele em
dólar dentro dos Estados Unidos e todo
mundo quer o dólar sobe de valor é isto
como todo mundo quer ir para dentro dos
Estados Unidos o dólar sobe de valor
você explicar isso Por que que sobe né e
ao subir o dólar de valor isso atinge o
mundo
inteiro o presidente a presidente né a
Cristina lagar que é o presidente a
Presidente do Banco Central europeu tá
com a mão na cabeça dólar mais forte
significa Euro mais fraco não é
diferente aqui para nós quando a gente
olha para essa subida do dólar lembra do
que o dólar tava 5:40 foi chegou a 6:30
lembra todo mundo se desesperou aqui né
O que tá por trás disso é que desde
Setembro quando o trump começou a
sinalizar que ia ganhar eleição e
principalmente de 10 de novembro tá todo
mundo se preparando para ir para dentro
dos Estados Unidos produzir lá porque
ele vai fechar as barreiras para entrar
é nessa questão que nos interessa aí o
dólar mais caro significa que tudo que
nós importamos nós vamos pagar mais caro
ah Professor mas nós não importamos nada
importamos sim
pensa junto comigo nós olha por exemplo
o que tá acontecendo no Brasil o Brasil
é o grande produtor Agrário se o Brasil
tem que comprar fertilizante lá fora se
o dólar subiu o fertilizante fica mais
caro se o fertilizante fica mais caro
tudo aqui dentro vai ficar mais caro É
essa a preocupação dólar mais caro vai
significar inflação Espraiada pelo mundo
inteiro não é só no real nós temos
cuidado com isso temos sim para nós se
isso tem importância o governo trump Tem
sim em 2023 o Brasil desculpe em 2024 o
Brasil vendeu 10% a mais para os Estados
Unidos do que vendeu em 2023 Isso quer
dizer emprego e renda de Brasileiro Se o
se o se o trump fecha as portas
inclusive pro produto brasileiro subindo
a tarifa isso vai atingir emprego aqui
então se você fala de dólar forte e
barreira comercial para entrada estamos
falando de daqui estamos falando do
nosso rico dinheirinho aqui dentro do
Brasil é disso que tá todo mundo de olho
e é por isso que tanta gente tá se
preocupando com a chegada de trump ao
poder muito bem vamos acompanhar e com
certeza a gente vai voltar conversar ao
longo da da próxima semana para falar
também sobre a volta o retorno de Donald
trump Quero Agradecer demais o professor
de relações internacionais dspm Leonardo
Trevisan muitos ouvintes elogiando mais
uma vez su par parção Professor Obrigada
pela gentileza de nos atender em pleno
sabadão até a próxima É isso aí é
verdade em pleno sabadão bom sabadão
para todo mundo Mário Débora Bom dia
para vocês Muito obrigado pela boa
conversa Bom dia a todos

youtu.be/FwLKBjCuM88

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Se entre os prisioneiros palestinos em Israel tiver crianças ou adultos inocentes, queria saber qual tentativa de justificar

(*) palestinos que apenas expressaram protestos ou militância contra o expansionismo israelense não contam como culpados; a não ser que a turma defensora que defenda liberdade de expressão de dois pesos e medidas considere isso terrorismo

Israel liberta 90 palestinianos no segundo dia do cessar-fogo em Gaza

https://pt.euronews.com/2025/01/20/isra ... go-em-gaza
De acordo com uma lista fornecida pela Comissão para os Assuntos dos Prisioneiros da Autoridade Palestiniana, os libertados são mulheres e menores.
Israel libertou 90 prisioneiros palestinianos, mais de sete horas depois de três reféns israelitas terem sido libertadas pelo Hamas e devolvidas a Israel.

Um grande autocarro que transportava dezenas de detidos palestinianos saiu dos portões da prisão israelita de Ofer nas primeiras horas da manhã de segunda-feira, nos arredores da cidade de Ramallah, na Cisjordânia.
De acordo com uma lista fornecida pela Comissão para os Assuntos dos Prisioneiros da Autoridade Palestiniana, todos os libertados são mulheres e jovens menores.

Israel deteve-os, acusando-os de ofensas relacionadas com a segurança nacional, desde o lançamento de pedras até acusações mais graves, como tentativa de homicídio.

A libertação ocorre no segundo dia de um cessar-fogo de três fases que teve início na manhã de domingo.

A trégua deveria ter começado às 07:30 CET mas foi adiada para as 10:15 CET depois de Israel se ter recusado a aplicá-la por não ter recebido os nomes dos reféns que o Hamas tencionava libertar.

Na primeira fase do cessar-fogo, o Hamas libertará 33 prisioneiros ao longo de seis semanas, em troca de centenas de palestinianos detidos nas prisões israelitas.

O grupo libertou três mulheres israelitas no domingo - Romi Gonen, Emily Damari e Doron Steinbrecher - que foram entregues ao pessoal da Cruz Vermelha na cidade de Gaza, antes de serem levadas até o exército israelita.

As três mulheres estão atualmente a receber tratamento num hospital em Telavive, encontrando-se estáveis.

Espera-se que Israel liberte 30 a 50 palestinianos em troca de cada refém do Hamas.

A segunda fase do acordo prevê a adoção de medidas para pôr definitivamente termo aos combates em Gaza. Nesta fase, o Hamas libertará os restantes reféns e Israel concordará em libertar cerca de 1000 palestinianos.

Durante esta fase, as forças armadas israelitas procederão também à retirada total das tropas de Gaza.

A terceira e última fase abrange a reconstrução de Gaza, prevendo-se que o Hamas entregue os corpos dos reféns que morreram em cativeiro em troca de um plano de reconstrução do território.

O Hamas desencadeou a guerra em outubro de 2023 com o seu ataque transfronteiriço a Israel, que causou a morte de cerca de 1 200 pessoas e levou 250 outras como reféns para Gaza.

Israel respondeu com uma ofensiva devastadora que matou mais de 46 000 palestinianos, de acordo com as autoridades sanitárias locais, que não distinguem entre civis e militantes, mas afirmam que as mulheres e as crianças representam mais de metade dos mortos.


youtu.be/CN-oHONwaXQ

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Gabarito
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Mensagem por Gabarito »

Israel foi pressionado por Trump ao cessar-fogo.
E teve que engolir um PÉSSIMO NEGÓCIO.

Não há crianças presas em Israel. Isso é MENTIRA.
Existem adolescentes infratores perigosos.

O que se sabe sobre a troca de reféns e prisioneiros em Gaza

Os três primeiros reféns israelenses foram libertados de Gaza neste domingo, como parte de um acordo de cessar-fogo

Reuters
19/01/2025 16h42 • Atualizado 4 horas atrás

Os três primeiros reféns israelenses foram libertados de Gaza neste domingo, sob um acordo de cessar-fogo que inclui a libertação de reféns em troca de prisioneiros palestinos.


Quem foi libertado no domingo?

O gabinete do primeiro-ministro israelense identificou três mulheres como as primeiras reféns libertadas: Romi Gonen, Doron Steinbrecher e Emily Damari.

Os militares confirmaram que elas haviam chegado ao território israelense no domingo. Uma autoridade israelense disse à Reuters que a Cruz Vermelha afirmou que elas estavam em boas condições de saúde.

Em troca, 90 prisioneiros palestinos seriam libertados da detenção israelense. O Hamas disse que o primeiro grupo a ser libertado inclui 69 mulheres e 21 adolescentes.

Os prisioneiros a serem libertados no primeiro dia do cessar-fogo não incluiriam nenhum detento proeminente, e muitos foram detidos recentemente e não foram julgados ou condenados.


Quem será libertado na primeira fase?

O acordo de cessar-fogo prevê que 33 dos 98 reféns israelenses e estrangeiros mantidos em Gaza sejam libertados em uma primeira fase de seis semanas, em troca de milhares de prisioneiros palestinos mantidos nas prisões israelenses.

Os 33 incluem mulheres, crianças, homens com mais de 50 anos e prisioneiros doentes e feridos. Israel acredita que a maioria dos 98 reféns ainda está viva, mas não recebeu nenhuma confirmação do Hamas.

Em troca, Israel libertará quase 2.000 palestinos de suas prisões.

Eles incluem 737 prisioneiros homens, mulheres e adolescentes, alguns dos quais são membros de grupos militantes condenados por ataques que mataram dezenas de israelenses, bem como 1.167 palestinos detidos em Gaza desde o início da guerra e mantidos em Israel.

O Ministério da Justiça de Israel publicou os detalhes no sábado, juntamente com o acordo de cessar-fogo, que dizia que 30 prisioneiros palestinos seriam libertados para cada mulher refém no domingo.

Durante a primeira fase do cessar-fogo, o exército israelense recuará de algumas posições em Gaza e os palestinos deslocados de áreas no norte de Gaza terão permissão para retornar.

Espera-se que uma segunda fase, com a troca dos reféns restantes e a conclusão da retirada das tropas israelenses de Gaza, ocorra em seguida, dependendo dos resultados das negociações.


O que acontecerá quando reféns e prisioneiros forem libertados?

Os reféns serão entregues pelo Hamas a funcionários da Cruz Vermelha, que os levarão aos militares israelenses em Gaza. Os militares estabeleceram três locais próximos às fronteiras norte, central e sul de Gaza, em Erez, Re’im e Kerem Shalom, para se encarregarem dos reféns, de acordo com a rota que eles tomarem.

Na Cisjordânia ocupada por Israel, os ônibus aguardavam a libertação de prisioneiros palestinos da detenção israelense.

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Gabarito
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As 3 moças que foram libertadas ontem e as outras 30 pessoas que fazem parte do acordo são todos INOCENTES, pessoas comuns que viviam suas vidas.
O mais de 1.000 presos em Israel, que serão trocados pelos inocentes, cometeram crimes bárbaros e muitos já foram condenados.

Isso, por si só, já prova a diferença do valor da vida de cada lado.
Os terroristas não dão nada pela vida dos palestinos. Tanto é que usa mulheres e crianças como ESCUDOS HUMANOS.

Israel, por valorizar CADA UMA das vidas, se sujeita a fazer um péssimo negócio de trocar 33 vidas por 1.000.

Esses são apenas 14 dos 734 terroristas responsáveis ​​pelo assassinato de centenas de israelenses que devem ser libertados como parte do acordo.

Doron Kadosh: Nas últimas horas, analisei a lista completa dos 734 terroristas que serão libertados das prisões em Israel como parte do acordo. Eu já li nome por nome, terrorista por terrorista. Uma lista longa e de cortar o coração, repleta do sangue de cidadãos e soldados israelenses. Considero importante apresentar aqui um trecho para lembrar o alto preço do acordo dos sequestrados, que merece ser mencionado:

1. Ahmed Barghouti, assessor próximo e primo de Marwan Barghouti, condenado a 13 penas de prisão perpétua por liderar uma “máquina de assassinato” responsável por ataques que mataram 12 israelenses, incluindo o ataque suicida no restaurante Seafood Market em Tel Aviv.

2. Wael Qassem (líder da célula), Wesam Abbasi e Mohammed Odeh, membros da “Célula Silwan” do Hamas, responsáveis ​​por ataques que mataram 35 israelitas, incluindo o ataque ao Moment Café em Jerusalém (11 mortos), o ataque ao A boate Spitfire em Rishon Lezion (15 mortos) e o ataque à cafeteria Frank Sinatra na Universidade Hebraica (9 mortos).

3. Zacharia Zubeidi, ex-comandante das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa em Jenin, responsável por ataques como o ataque à sede do Likud em Beit Shean, que matou seis israelenses. Ele escapou da prisão de Gilboa em 2021. Como não foi condenado por assassinato, mas por outras acusações, ele não será deportado para o exterior e deverá ser solto na Cisjordânia.

4. Abdallah Sharabati, Majdi Zaatari e Samer Alatrash, membros da célula responsável pelos atentados a ônibus em Jerusalém em 2003, incluindo um que matou 23 israelenses, incluindo 7 crianças. Eles também organizaram o ataque suicida ao ônibus número 6 em French Hill, que matou 7 israelenses e feriu 20.

5. Mohammed Amoudi, que despachou o homem-bomba que realizou o ataque à barraca de shawarma Rosh Ha’ir em Tel Aviv em 2006, que matou 11 pessoas.

6. Mohammed Abu Wardeh, que liderou os homens-bomba nos atentados à Linha 18 de Jerusalém em 1996, que mataram 45 israelenses. Ele foi condenado a 48 penas de prisão perpétua.

7. Mahmoud Atallah, condenado à prisão perpétua pelo assassinato de uma mulher palestina e que, durante seu tempo na prisão, foi acusado de estuprar uma guarda prisional no caso de exploração sexual na prisão de Gilboa. Ele não será deportado, mas liberado na Cisjordânia.

8. Nur Jaber, responsável pela morte de 16 israelenses, incluindo o atentado suicida na rota de culto em Hebron (12 mortos) e o ataque em Otniel (4 mortos).

9. Sami Jaradat, implicado no ataque ao restaurante Maxim em Haifa em 2003, no qual 21 israelenses foram mortos.

10. Ali Sufuri, comandante sênior da Jihad Islâmica, responsável pela morte de 9 israelenses e mais de 100 feridos em ataques como a explosão do carro-bomba na estação de ônibus de Hadera e o ataque suicida no cruzamento do Checkpost.

11. Omar Al-Zaban, líder das Brigadas Al-Qassam do Hamas, responsável por vários ataques nos quais 27 israelenses foram mortos. Ele foi condenado a 27 penas de prisão perpétua.

12. Ramadan Mashahra, envolvido no ataque suicida no bairro de Gilo, em Jerusalém, em 2002, que matou 19 civis.

13. Shadi Amouri, um dos planejadores do ataque com carro-bomba no cruzamento de Megiddo em 2002, que matou 17 israelenses.

14. Thabet Mardawi, comandante sênior da Jihad Islâmica, responsável por mais de 12 ataques durante a Segunda Intifada, incluindo ataques suicidas na estação de trem de Binyamina, no Kibutz Shluhot e na linha de ônibus 823. Ele foi capturado pelas IDF na Operação Escudo Defensivo.

Essa turminha 'do bem' aí acima vai ser solta e voltar para cometer mais terrorismo, mais assassinatos e mais torturas.

Por outro lado, quem viveu horrores em túneis e condições sub-humanas, será trocado por essa gente que mata, estupra e barbariza.

Isso não é Justiça!

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Gabarito
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É assim que o Hamas trata prisioneiros e sequestrados, quando não são mortos:

Imagem


Detalhes aqui.


.

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Mensagem por Agnoscetico »

Gabarito escreveu:
Seg, 20 Janeiro 2025 - 15:55 pm
Israel foi pressionado por Trump ao cessar-fogo.
E teve que engolir um PÉSSIMO NEGÓCIO.

Não há crianças presas em Israel. Isso é MENTIRA.
Existem adolescentes infratores perigosos.
Não sei. Tu que ta dizendo. Sabendo teu viés pró-Israel, não vou esperar que vá noticiar que vá postar algo, seja parcial ou na íntegra, que exponha crimes cometidos por Israel ou israelenses (indivíduos ou grupos) em nome de Israel.
Até porque não sei porque o que tu classifica como "delinquentes" (SEGUNDO Israel). Se delinquentes forem pessoas agredidas que resolveram revidar, então tu ta defendendo a pessoa se deixar ser feito de saco de pancada.
Se tiver que são, não significa que TODAS são. E foi noticiado que algumas detentos tariam presos por serem parentes de membros do Hamas.
Se cada uma diz uma coisa, quem presume sem prova já provou que tem viés. Na dúvida, melhor não ficar santificando Israel, Hamass, etc.

Irmã de vice-líder do Hamas, uma jornalista e uma ativista: conheça três palestinas libertadas por Israel em troca por reféns

https://archive.is/Q5O1L#selection-3443.1-3471.327

https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/ ... fens.ghtml

Entre os palestinos libertados estava a jornalista Bushra al-Tawil, presa em março de 2024, e a ex-parlamentar Khalida Jarrar, líder proeminente da Frente Popular para a Libertação da Palestina, movimento de orientação marxista classificado como "organização terrorista" por Israel, Estados Unidos e União Europeia. Também está Dalal Muhammad Suleiman Khasib, irmã do vice-líder do Hamas, Saleh al-Arouri, assassinado em janeiro de 2024.

De acordo com a agência turca Anadolu, a jornalista Bushra al-Tawill, de 31 anos, é filha do líder sênior do Hamas, Jamal al-Taweel, ex-prefeito da cidade de al-Bireh, na Cisjordânia. Segundo a agência, a jornalista estava sob detenção administrativa, o que significa que poderia ser mantido presa sem acusações ou julgamento por um longo período.
— A espera foi extremamente difícil. Mas, graças a Deus, tínhamos certeza de que um dia nos libertariam — disse à AFP.
De acordo com a ONG Coalition for Women in Journalism, al-Tawill foi presa pelo menos quatro vezes pelas forças israelenses. Foi detida pela primeira vez em 2011, quando ainda estava no ensino médio, sendo sentenciada a 16 meses de prisão. Foi libertada em um acordo de troca de prisioneiros entre Israel e Hamas no mesmo ano.

Re: Guerra Israel vs Hamas

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Fonte: agência estatal de notícias turca Anadolu. Não precisa dizer mais nada. É semelhante ao “Ministério de Saúde de Gaza”.

“Turquia ‘apoia firmemente’ líderes do Hamas, diz Erdogan”:

https://www.rtp.pt/noticias/guerra-no-m ... n_n1556406

Jornalismo hamasista como fonte de informação sobre a filha do líder sênior do Hamas, que nem é fantoche do Hamas. Sei.

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Mensagem por Agnoscetico »

Huxley escreveu:
Seg, 20 Janeiro 2025 - 22:47 pm
Fonte: agência estatal de notícias turca Anadolu. Não precisa dizer mais nada. É semelhante ao “Ministério de Saúde de Gaza”.

“Turquia ‘apoia firmemente’ líderes do Hamas, diz Erdogan”:

https://www.rtp.pt/noticias/guerra-no-m ... n_n1556406

Jornalismo hamasista como fonte de informação sobre a filha do líder sênior do Hamas, que nem é fantoche do Hamas. Sei.
Eu não afirmei coisa nenhuma. Quem afirmou foi o Gabarito com convicção, sem apresentar provas.

Fonte de informação de Israel ou de seus apoiadores, mas sem provas, não vale.
Vai ficar o dito pelo não dito. Opinião de quem tem viés pró-Israel não vale.
O que vale é prova!

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Mensagem por Gabarito »

Agnoscetico escreveu:
Ter, 21 Janeiro 2025 - 11:07 am

Eu não afirmei coisa nenhuma. Quem afirmou foi o Gabarito com convicção, sem apresentar provas.

Fonte de informação de Israel ou de seus apoiadores, mas sem provas, não vale.
Vai ficar o dito pelo não dito. Opinião de quem tem viés pró-Israel não vale.
O que vale é prova!

Cite o nome de uma criança (apenas uma) que esteja em prisões de Israel.
Foi VOCÊ que afirmou que Israel mantém crianças presas.
O ônus da prova é de quem afirma.

Eu apenas disse que Israel NÃO tem crianças presas.
E, como se sabe, não existe prova de negação.

Re: Guerra Israel vs Hamas

Huxley
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Mensagem por Huxley »

“CESSAR-FOGO ENTRE ISRAEL E HAMAS | PROFESSOR HOC”:


youtu.be/QUedsiD8720

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Mensagem por Agnoscetico »

Gabarito escreveu:
Ter, 21 Janeiro 2025 - 14:08 pm
Agnoscetico escreveu:
Ter, 21 Janeiro 2025 - 11:07 am

Eu não afirmei coisa nenhuma. Quem afirmou foi o Gabarito com convicção, sem apresentar provas.

Fonte de informação de Israel ou de seus apoiadores, mas sem provas, não vale.
Vai ficar o dito pelo não dito. Opinião de quem tem viés pró-Israel não vale.
O que vale é prova!

Cite o nome de uma criança (apenas uma) que esteja em prisões de Israel.
Foi VOCÊ que afirmou que Israel mantém crianças presas.
O ônus da prova é de quem afirma.

Eu apenas disse que Israel NÃO tem crianças presas.
E, como se sabe, não existe prova de negação.
Eu afirmei? Apenas postei a notícia em que alegavam isso.
viewtopic.php?p=39523#p39523

Se entre os prisioneiros palestinos em Israel tiver crianças ou adultos inocentes, queria saber qual tentativa de justificar

Prova não existe nem de negação nem de afirmação.
Não dá pra alegar sem provas se há ou não crianças detentas, nem usando o contra-argumento do "ônus da prova", pois, se não se tem certeza nem de que tem ou não, só resta a dúvida mesmo.

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Mensagem por Agnoscetico »

Ah, que surpresa!

Será que os ditos terroristas na Cisjordânia fizeram parecido a 'tragédia' superestimada do sequestro do dia 7 de outubro de 2024?
Qual seria a desculpa pro ataque desproporcional massivo na Cisjordânia noticiado?
E por que essa operação na Cisjordânia seria só agora se, teria, terroristas atuando lá desde faz tempo?
Israel lança operação militar 'de larga escala' na Cisjordânia; Hamas pede escalada de combates

https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025 ... ania.ghtml

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Mensagem por Gabarito »

Agnoscetico escreveu:
Qua, 22 Janeiro 2025 - 13:24 pm

Prova não existe nem de negação nem de afirmação.

Mas claro que existe prova de afirmação.
Existe um conceito jurídico de que o ônus da prova é de quem afirma.
Está também consagrado na epistemologia.

Tem que ser assim. Porque o inverso não é possível ou quase isso.

Tomemos como exemplo a prova da inexistência de Deus.
Não existe tal prova. Porque não se prova o que não existe.

Já o contrário é possível.

Se existe um dragão na minha garagem, basta ir lá e mostrar o dragão.
Se ele não existe, não tem como fazer uma prova da sua INEXISTÊNCIA.

Você, ou a reportagem que você trouxe, afirmou que há criança presa em Israel.

Provar isso é muito simples: basta apresentar a criança.
Informar seu nome, suas características, idade, filiação ou apenas uma foto da criança presa em Israel.
Isso é uma prova concreta, um fato REAL.
Contra fatos, não há argumento.

Então, apresente a criança e eu reconhecerei a prova, admitindo a realidade dos fatos.

Já do meu lado, isso não é possível.
Como eu poderia provar uma "não-criança-presa"?
Não há como!

Mostrar celas vazias não prova. A criança pode estar em outra cela.
Qual seria a prova concreta de uma "criança-não-presa"?

No fim, NÃO há como provar coisas que não existem.
Pode haver argumentação e lero-lero, mas prova concreta é impossível para esse tipo de situação.

Agnoscetico escreveu:
Qua, 22 Janeiro 2025 - 13:24 pm

Não dá pra alegar sem provas se há ou não crianças detentas, nem usando o contra-argumento do "ônus da prova", pois, se não se tem certeza nem de que tem ou não, só resta a dúvida mesmo.
Conforme eu mostrei acima, dá para alegar, sim.
Informe quem é essa tal criança e você consegue provar por A + B que existe criança presa em Israel.

Já eu, não tenho como dar a prova de algo que não existe.

E o ônus da prova é de quem afirma.
Aceite esse conceito, pois ele é universal.
Quem afirma que existe criança presa, precisa mostrar a criança. E que ela esteja presa.

Se não mostrar, não provou nada.
Apenas soltou palavras ao vento.

Re: Guerra Israel vs Hamas

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A lista de terroristas que serão trocados, na nova fase do cessar-fogo, por inocentes sequestrados segue mais abaixo.

Lembrando que os terroristas passaram por processo judicial, foram julgados e CONDENADOS.
Eles cumprem pena em penitenciárias por crimes bárbaros.

As três moças que foram libertadas do cativeiro na semana passada soltaram algo em torno de 40 desses terroristas criminosos.
A lista abaixo vai soltar apenas umas 3 ou 4 outras pessoas mantidas em cativeiros.
Lista de terroristas que serão divulgados amanhã e suas localizações

Libertação de Prisioneiros - Fase 2 - 25.01 -
1. Saif Mahmoud - Ativista da bomba - Yedida
2. Yazan Abu Al-Heija - Ele planejou um ataque na junção Jalame - Jalqamus
3. Mahmoud Jabarin - Explosivos e tiros - Jenin
4. Mohammed Farhat - Explosivos e tiros - Jenin
5. Samir Tubasi - Planejando um ataque suicida na retaguarda (preso no caminho) - Jenin
6. Yousef Hamdan - Cúmplice de um ataque que matou um civil; promoveu um ataque suicida - Jenin
7. Zakaria Zubeidi - Chefe do batalhão de Jenin, implicado em múltiplos ataques - Jenin
8. Angie Bisharat - Cúmplice no ataque em Hamra onde três civis foram mortos - Tamoun
9. Abed Massad - Fabricante e comerciante de armas - Kafr Dan
10. Salah Jalboush - Cúmplice em um ataque suicida onde o agressor se arrependeu - Marka
11. Mohammed Jaradat - Motorista dos perpetradores em Karkur Junction (14 mortos) e com experiência em ataques suicidas - Silat Al-Harithiya
12. Iyad Jaradat - Motorista dos perpetradores do ataque ao assentamento de Gadish (um morto e vários feridos) - Silat Al-Harithiya
13. Raed Saadi - Operador de bombas em Haifa e Afula (10 feridos), lançou granadas e coquetéis molotov, planejou sequestrar e matar um soldado - Silat Al-Harithiya
14. Salah Magadbeh - Ativista de explosivos - Illar
15. Mohammed Abu Saadeh - Ativista - Illar
16. Moataz Zarour - Ativista de explosivos - Illar
17. Iyhab Al-Ghazar - Ativista de Explosivos - Illar
18. Mohammed Arda - Ativista de tiro, fabricante de cintos de explosivos - Arrabeh
19. Tariq Yahya - Feriu um soldado em um ataque de faca em Afula - Arqa
20. Ahmed Fani - Ativista de bombas, ataque filmado em Hermesh, cúmplice de terroristas - Side
21. Ahmed Assaf - Promoveu um ataque combinado de bombardeio e tiro em Homesh - Kabatiya
22. Bilal Abu Zaid - Cúmplice no ataque ao Portão de Damasco (uma policial morta) - Kabatiya
23. Amir Abu Arajeh - Ligado a operadores estrangeiros - Kafin

Deportado
1. Ali Al-Saadi - Comandante sênior da Jihad Islâmica em Jenin, implicado em dezenas de ataques - Jenin
2. Hossam Abed - Recrutou e treinou uma mulher-bomba para um ataque em Afula (3 mortos) - Kafr Dan
3. Said Zeid - Ativista atirador implicado em ataque que matou civil israelense - Nazlat Zeid
4. Shadi Zeid - Matou um civil israelense perto de Mevo Dotan - Nazlat Zeid
5. Thabet Mardawi - Implicado na coordenação de múltiplos ataques mortais - Arrabeh
6. Ahmed Dahidi - Implicado em dezenas de ataques - Arrabeh
7. Ahmed Al-Sheibani - Enviou uma mulher-bomba suicida - Arrabeh
8. Jasser Raddad - Participou de um ataque, comandante sênior do grupo Jihad Islâmico na prisão - AIDS
9. Basel Makhlouf - Participou de um ataque - AIDS
10. Rabih Al-Roub - Envolvido em tiroteios e atentados, ataques planejados da prisão - Kabatiya
11. Imad Kamil - Matou um soldado israelense em um ataque de faca - Kabatiya

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Mensagem por Gabarito »

Existe uma FAMÍLIA inteira mantida em cativeiro!

A esperança é que eles entrem na próxima fase, que começa amanhã.

“Yarden Bibbas está há mais de um ano em cativeiro, em sofrimento inconcebível, assim como o resto de sua família - sua esposa Shiri e seus filhos pequenos Ariel e
Kfir.

Como é que o mundo se mantém em silêncio quando uma família inteira está presa por terroristas durante 475 dias, e nós nem sequer temos sinal de vida deles?”

Rafael ROZENSZAJN

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Re: Guerra Israel vs Hamas

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Mensagem por Agnoscetico »

Gabarito escreveu:
Sex, 24 Janeiro 2025 - 15:17 pm
Agnoscetico escreveu:
Qua, 22 Janeiro 2025 - 13:24 pm
Tem que ser assim. Porque o inverso não é possível ou quase isso.

Tomemos como exemplo a prova da inexistência de Deus.
Não existe tal prova. Porque não se prova o que não existe.

Já o contrário é possível.

Se existe um dragão na minha garagem, basta ir lá e mostrar o dragão.
Se ele não existe, não tem como fazer uma prova da sua INEXISTÊNCIA.

Você, ou a reportagem que você trouxe, afirmou que há criança presa em Israel.

Provar isso é muito simples: basta apresentar a criança.
Informar seu nome, suas características, idade, filiação ou apenas uma foto da criança presa em Israel.
Isso é uma prova concreta, um fato REAL.
Contra fatos, não há argumento.

Então, apresente a criança e eu reconhecerei a prova, admitindo a realidade dos fatos.

Já do meu lado, isso não é possível.
Como eu poderia provar uma "não-criança-presa"?
Não há como!

Mostrar celas vazias não prova. A criança pode estar em outra cela.
Qual seria a prova concreta de uma "criança-não-presa"?

No fim, NÃO há como provar coisas que não existem.
Pode haver argumentação e lero-lero, mas prova concreta é impossível para esse tipo de situação.

Agnoscetico escreveu:
Qua, 22 Janeiro 2025 - 13:24 pm

Não dá pra alegar sem provas se há ou não crianças detentas, nem usando o contra-argumento do "ônus da prova", pois, se não se tem certeza nem de que tem ou não, só resta a dúvida mesmo.
Conforme eu mostrei acima, dá para alegar, sim.
Informe quem é essa tal criança e você consegue provar por A + B que existe criança presa em Israel.

Já eu, não tenho como dar a prova de algo que não existe.

E o ônus da prova é de quem afirma.
Aceite esse conceito, pois ele é universal.
Quem afirma que existe criança presa, precisa mostrar a criança. E que ela esteja presa.

Se não mostrar, não provou nada.
Apenas soltou palavras ao vento.
Eu quis dizer que não ná há prova daquilo que foi afirmado nem negado.
Esse argumento de ônus da prova não se aplica pois não afirmei nada, só mencionei como mostrado na repostagem.
Por acaso foi lá verificar se tem ou teve criança palestina detida em Israel? Não é mesma coisa que um dragão (ou algo sobrenatural o geral) numa garagem, cadeia, etc.

Re: Guerra Israel vs Hamas

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Agnoscetico escreveu:
Sáb, 25 Janeiro 2025 - 13:01 pm
Esse argumento de ônus da prova não se aplica pois não afirmei nada, só mencionei como mostrado na repostagem.
Por acaso foi lá verificar se tem ou teve criança palestina detida em Israel? Não é mesma coisa que um dragão (ou algo sobrenatural o geral) numa garagem, cadeia, etc.
Se existir um Dragão Invisível na garagem do Carl Sagan, queria saber qual tentativa de justificar da militância racionalista.

Esse argumento de ônus da prova não se aplica, pois não afirmei nada, só mencionei como mostrado na repostagem.
Por acaso foi lá verificar se tem ou teve Dragão Invisível na garagem do Sagan? Não é mesma coisa que um dragão (ou algo sobrenatural ou geral) numa garagem qualquer, cadeia, etc.

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Mensagem por Agnoscetico »

Gabarito escreveu:
Sex, 24 Janeiro 2025 - 15:23 pm
A lista de terroristas que serão trocados, na nova fase do cessar-fogo, por inocentes sequestrados segue mais abaixo.

Lembrando que os terroristas passaram por processo judicial, foram julgados e CONDENADOS.
Eles cumprem pena em penitenciárias por crimes bárbaros.

As três moças que foram libertadas do cativeiro na semana passada soltaram algo em torno de 40 desses terroristas criminosos.
A lista abaixo vai soltar apenas umas 3 ou 4 outras pessoas mantidas em cativeiros.
Lista de terroristas que serão divulgados amanhã e suas localizações

Libertação de Prisioneiros - Fase 2 - 25.01 -
1. Saif Mahmoud - Ativista da bomba - Yedida
2. Yazan Abu Al-Heija - Ele planejou um ataque na junção Jalame - Jalqamus
3. Mahmoud Jabarin - Explosivos e tiros - Jenin
4. Mohammed Farhat - Explosivos e tiros - Jenin
5. Samir Tubasi - Planejando um ataque suicida na retaguarda (preso no caminho) - Jenin
6. Yousef Hamdan - Cúmplice de um ataque que matou um civil; promoveu um ataque suicida - Jenin
7. Zakaria Zubeidi - Chefe do batalhão de Jenin, implicado em múltiplos ataques - Jenin
8. Angie Bisharat - Cúmplice no ataque em Hamra onde três civis foram mortos - Tamoun
9. Abed Massad - Fabricante e comerciante de armas - Kafr Dan
10. Salah Jalboush - Cúmplice em um ataque suicida onde o agressor se arrependeu - Marka
11. Mohammed Jaradat - Motorista dos perpetradores em Karkur Junction (14 mortos) e com experiência em ataques suicidas - Silat Al-Harithiya
12. Iyad Jaradat - Motorista dos perpetradores do ataque ao assentamento de Gadish (um morto e vários feridos) - Silat Al-Harithiya
13. Raed Saadi - Operador de bombas em Haifa e Afula (10 feridos), lançou granadas e coquetéis molotov, planejou sequestrar e matar um soldado - Silat Al-Harithiya
14. Salah Magadbeh - Ativista de explosivos - Illar
15. Mohammed Abu Saadeh - Ativista - Illar
16. Moataz Zarour - Ativista de explosivos - Illar
17. Iyhab Al-Ghazar - Ativista de Explosivos - Illar
18. Mohammed Arda - Ativista de tiro, fabricante de cintos de explosivos - Arrabeh
19. Tariq Yahya - Feriu um soldado em um ataque de faca em Afula - Arqa
20. Ahmed Fani - Ativista de bombas, ataque filmado em Hermesh, cúmplice de terroristas - Side
21. Ahmed Assaf - Promoveu um ataque combinado de bombardeio e tiro em Homesh - Kabatiya
22. Bilal Abu Zaid - Cúmplice no ataque ao Portão de Damasco (uma policial morta) - Kabatiya
23. Amir Abu Arajeh - Ligado a operadores estrangeiros - Kafin

Deportado
1. Ali Al-Saadi - Comandante sênior da Jihad Islâmica em Jenin, implicado em dezenas de ataques - Jenin
2. Hossam Abed - Recrutou e treinou uma mulher-bomba para um ataque em Afula (3 mortos) - Kafr Dan
3. Said Zeid - Ativista atirador implicado em ataque que matou civil israelense - Nazlat Zeid
4. Shadi Zeid - Matou um civil israelense perto de Mevo Dotan - Nazlat Zeid
5. Thabet Mardawi - Implicado na coordenação de múltiplos ataques mortais - Arrabeh
6. Ahmed Dahidi - Implicado em dezenas de ataques - Arrabeh
7. Ahmed Al-Sheibani - Enviou uma mulher-bomba suicida - Arrabeh
8. Jasser Raddad - Participou de um ataque, comandante sênior do grupo Jihad Islâmico na prisão - AIDS
9. Basel Makhlouf - Participou de um ataque - AIDS
10. Rabih Al-Roub - Envolvido em tiroteios e atentados, ataques planejados da prisão - Kabatiya
11. Imad Kamil - Matou um soldado israelense em um ataque de faca - Kabatiya
Disseram que disseram. Cada mídia posta uma coisa...
Nesse caso aqui uma teria sido presa por ter feito apologia (liberdade de expressão) ao terrorismo, coisa que a mãe teria negado, pois, segundo essa, a conta teria sido hackeada. Mas, mesmo que não fosse hackeada, onde fica a tal "liberdade de expressão" (free speech) da turma que passa pano até pra neonazis, KLu Klux Klan, sionistas terroristas, etc? Um povo com raiva não teria direito a expressar indignação contra invasor, seja através de raiva, apologia a quem seja pra libertar eles, etc?
Família de ativista palestina presa nega acusação contra ela

https://agenciabrasil.ebc.com.br/direit ... tra-tamimi
Mas o que esperar de um país 'democrático' que não permite liberdade de expressão e proibiu a entrada de secretário-geral das Nações Unidas por ter manifestado a teórica liberdade de expressão que só vale pro lado de quem prega isso?
António Guterres considerado "persona non grata" e proibido de entrar em Israel

https://pt.euronews.com/2024/10/02/anto ... -em-israel

António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, foi proibido de entrar em Israel devido à sua resposta ao bombardeamento do Irão contra o país de Netanyahu.

O ministro israelita dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz, declarou esta quarta-feira o secretário-geral da ONU, António Guterres, "persona non grata" em Israel, proibindo-o de entrar no país.

"Qualquer pessoa que não condene inequivocamente o ataque hediondo do Irão a Israel, como quase todos os países do mundo fizeram, não merece pisar solo israelita", escreveu na rede social X.

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Olha só que troca equilibrada:

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Eles mantêm crianças em CATIVEIRO!
Kfir Bibas, o da foto, era bebê de colo, 9 meses de nascido, quando foi sequestrado.

Hoje, já tem 2 anos e pouco, ainda nas mãos dos terroristas.
Nos seus 2 primeiros aniversários de vida, ele estava aprisionado em cativeiro por criminosos.

O grupo terrorista Hamas exige que soltem o sujeito da foto da direita, um assassino condenado a prisões perpétuas em série, responsável por dezenas de mortes de inocentes.


Difícil, muito difícil entender a mente de quem defende esse tipo de coisa.
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Re: Guerra Israel vs Hamas

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Mensagem por Agnoscetico »

Mas isso é um apelo emocional? Poderiam fazer o mesmo apelo se tiver crianças detidas e com as que teriam sido mortas por bombardeios israelenses.
Além do mais, os sequestradores poderiam ter deixado o bebê largado por aí, mas os pais não iam querer deixar bebê largado e sem cuidados, além do fato de que eles poderiam matado o bebê - como alegaram aqui, por exemplo, com a notícia da tal fotos de bebês decepados (que até agora desconheço prova, e foi reportado como fake news com montagens).

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Como eu procuro trazer informações factuais, sem beneficiar um lado ou outro, venho informar o seguinte.
No acordo de cessar-fogo e troca de reféns por terroristas condenados, amanhã serão libertadas 30 pessoas, entre elas menores de idade e mulheres, pela refém Arbel Yehud.

Segue a lista:
Amanhã, Israel libertará prisioneiros como parte do acordo para a libertação de três reféns:

Pela Soldada Agam Berger - 30 prisioneiros com sentenças perpétuas e 20 com sentenças diferentes.

Pela civil Arbel Yehud - 30 menores e mulheres.

Pelo refém Gadi Moses - 30 prisioneiros (27 com várias sentenças e 3 com prisão perpétua).

No total, 33 presos com penas perpétuas, 47 com penas diversas e 30 menores e mulheres serão soltos.

Para discutir a libertação dos reféns tailandeses, um alto funcionário do governo tailandês visitou Israel esta semana e se encontrou com altos funcionários israelenses.


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Convém ressaltar que entre os menores de idade que serão soltos não há crianças.
São adolescentes que estavam presos por crimes contra Israel e seu povo.
Realmente, não são adultos.
São menores, mas NÃO crianças.

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Israel liberta 110 terroristas na terceira fase do acordo com o Hamas

Como parte da terceira etapa da primeira fase de negociações com o Hamas, Israel libertará 110 terroristas detidos em prisões israelenses nas próximas horas em troca da libertação de civis israelenses sequestrados pela organização terrorista em 7 de outubro.

Terroristas notáveis ​​na lista de libertação:

• Zakaria Zubeidi: Ex-comandante das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa em Jenin, responsável por vários ataques, incluindo o ataque à sede do Likud em Beit She'an, que matou seis israelenses. Em 2021, ele escapou da Prisão de Gilboa. Como ele não foi condenado por assassinato, ele não será deportado e retornará para Jenin.

• Mohammed Abu Warda: Responsável pelo assassinato de 45 israelenses ao enviar homens-bomba para realizar os ataques à linha de ônibus 18 em Jerusalém em 1996. Condenado a 48 penas de prisão perpétua, ele será deportado para o exterior.

• Sami Jaradat: Implicado no ataque ao restaurante Maxim em Haifa em 2003, onde 21 israelenses foram mortos.

• Mohammed Amoudi: Responsável pelo envio do homem-bomba que realizou o ataque à barraca de shawarma “Rosh Ha’Ir” em Tel Aviv em 2006, causando a morte de 11 pessoas.

• Tariq Batran: Autor de um ataque a tiros em 2004 que matou o segurança Sami Kamalat.


Distribuição dos terroristas libertados:

• 66 serão soltos na Judeia e Samaria.

• 14 em Jerusalém Oriental.

• 9 serão deportados para Gaza.

• 21 serão expulsos para o exterior via Gaza.

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Mais uma reviravolta no mundo:
Trump diz que vai assumir a Faixa de Gaza

Pedro Vilas Boas, Beatriz Gomes e Clarice SáDo UOL, em São Paulo
04/02/2025 21h06
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O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou, em coletiva de imprensa nesta terça-feira (4) ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que seu governo irá assumir a Faixa de Gaza.


O que aconteceu

Trump disse que a ocupação americana poderia ser a longo prazo. "Eu vejo uma posição de propriedade de longo prazo", respondeu a um jornalista. "Todos com quem conversei adoram a ideia de os Estados Unidos possuírem aquele pedaço de terra", completou.

O republicano afirmou que os EUA vão reconstruir a região, palco do conflito entre Israel e Hamas. "Faremos um grande trabalho nela. Vamos assumir e desmantelar todas as bombas perigosas não detonadas e outras armas no local", prometeu.

O presidente dos EUA ainda disse que outros países poderiam receber os palestinos que estão na Faixa de Gaza. "Ela tem sido símbolo de morte e destruição por décadas, tão ruim para a população que vive ali. Muita falta de sorte naquele lugar. Não deveria ocorrer um processo de reconstrução pelas mesmas pessoas que estão lá. Em vez disso, deveriam ir para outros países com interesse em questões humanitárias", afirmou.

Trump disse que os palestinos só voltam para a Faixa de Gaza porque "não têm alternativa". "É um lugar de destruição, foi tudo demolido ali. Eles poderiam ocupar outras áreas tão bonitas", reforçou.

Questionado por um jornalista, o republicano não descartou enviar tropas dos EUA para Gaza. "No que diz respeito a Gaza, faremos o que for necessário. Se for necessário, faremos isso".

Benjamin Netanyahu disse que terminará a guerra contra o Hamas "vencendo a guerra". "A vitória de Israel será a vitória da América", acrescentou o israelense. "Israel sabe o que fazer. Destruir a ala militar do Hamas, a capacidade de governar, garantir a volta e a vida de todos os reféns e garantir que Gaza nunca mais seja uma ameaça", defendeu Netanyahu.

O primeiro-ministro ainda definiu Trump como o "maior amigo que Israel já teve na Casa Branca". "É por isso que o povo de Israel tem tanto respeito por você", declarou.

Netanyahu viajou aos EUA com um cessar-fogo em Gaza ainda em vigor e sob a expectativa de que negociações visando a uma segunda fase do acordo comecem nesta semana. Como o novo governo de Trump conta com várias figuras pró-Israel, a expectativa israelense é que endossem a expansão dos assentamentos na Cisjordânia ocupada e resistam à pressão internacional pelo fim da guerra em Gaza. "Provavelmente faremos um anúncio sobre esse tópico muito específico nas próximas quatro semanas", disse o presidente dos EUA durante a coletiva nesta terça.

No mandato anterior, Trump adotou medidas que beneficiaram Netanyahu. Entre eles, estão a transferência da embaixada dos EUA para Jerusalém e a assinatura dos Acordos de Abraão, que normalizaram as relações entre Israel e vários estados árabes, incluindo os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein.

Re: Guerra Israel vs Hamas

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Gabarito escreveu:
Qua, 05 Fevereiro 2025 - 10:16 am
Mais uma reviravolta no mundo:
Trump diz que vai assumir a Faixa de Gaza

Pedro Vilas Boas, Beatriz Gomes e Clarice SáDo UOL, em São Paulo
04/02/2025 21h06
Siga UOL Notícias no

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou, em coletiva de imprensa nesta terça-feira (4) ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que seu governo irá assumir a Faixa de Gaza.


O que aconteceu

Trump disse que a ocupação americana poderia ser a longo prazo. "Eu vejo uma posição de propriedade de longo prazo", respondeu a um jornalista. "Todos com quem conversei adoram a ideia de os Estados Unidos possuírem aquele pedaço de terra", completou.

O republicano afirmou que os EUA vão reconstruir a região, palco do conflito entre Israel e Hamas. "Faremos um grande trabalho nela. Vamos assumir e desmantelar todas as bombas perigosas não detonadas e outras armas no local", prometeu.

O presidente dos EUA ainda disse que outros países poderiam receber os palestinos que estão na Faixa de Gaza. "Ela tem sido símbolo de morte e destruição por décadas, tão ruim para a população que vive ali. Muita falta de sorte naquele lugar. Não deveria ocorrer um processo de reconstrução pelas mesmas pessoas que estão lá. Em vez disso, deveriam ir para outros países com interesse em questões humanitárias", afirmou.

Trump disse que os palestinos só voltam para a Faixa de Gaza porque "não têm alternativa". "É um lugar de destruição, foi tudo demolido ali. Eles poderiam ocupar outras áreas tão bonitas", reforçou.

Questionado por um jornalista, o republicano não descartou enviar tropas dos EUA para Gaza. "No que diz respeito a Gaza, faremos o que for necessário. Se for necessário, faremos isso".

Benjamin Netanyahu disse que terminará a guerra contra o Hamas "vencendo a guerra". "A vitória de Israel será a vitória da América", acrescentou o israelense. "Israel sabe o que fazer. Destruir a ala militar do Hamas, a capacidade de governar, garantir a volta e a vida de todos os reféns e garantir que Gaza nunca mais seja uma ameaça", defendeu Netanyahu.

O primeiro-ministro ainda definiu Trump como o "maior amigo que Israel já teve na Casa Branca". "É por isso que o povo de Israel tem tanto respeito por você", declarou.

Netanyahu viajou aos EUA com um cessar-fogo em Gaza ainda em vigor e sob a expectativa de que negociações visando a uma segunda fase do acordo comecem nesta semana. Como o novo governo de Trump conta com várias figuras pró-Israel, a expectativa israelense é que endossem a expansão dos assentamentos na Cisjordânia ocupada e resistam à pressão internacional pelo fim da guerra em Gaza. "Provavelmente faremos um anúncio sobre esse tópico muito específico nas próximas quatro semanas", disse o presidente dos EUA durante a coletiva nesta terça.

No mandato anterior, Trump adotou medidas que beneficiaram Netanyahu. Entre eles, estão a transferência da embaixada dos EUA para Jerusalém e a assinatura dos Acordos de Abraão, que normalizaram as relações entre Israel e vários estados árabes, incluindo os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein.
Só se for reviravolta de ideia criminalmente estúpida…

Análise 10/10.

“Há ideias que acabam sendo perigosas de tão estapafúrdias. Trump acaba de defender uma, que não se sabe se é perigosa por ser estapafúrdia ou estapafúrdia por ser tão perigosa”

(Vídeo de William Waack)
Fonte: https://x.com/SamPancher/status/1886974654931177952

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Declarações do Hamas:
Hamas em um anúncio oficial:

Condenamos veementemente as declarações de Trump sobre a ocupação americana da Faixa de Gaza e a deportação dos seus residentes.

Nós e o povo palestino não permitiremos que nenhum país do mundo imponha uma ocupação à nossa terra que foi libertada em rios de sangue.

Apelamos a Trump para que retire as suas declarações irresponsáveis que são contrárias ao direito internacional.

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Mensagem por Gabarito »

França: A deportação dos habitantes de Gaza é uma violação perigosa do direito internacional.
O futuro de Gaza deveria estar sob um Estado independente, sob os auspícios da Autoridade Palestiniana. Continuaremos a nos opor aos colonatos ilegais, bem como à anexação da Cisjordânia.

Grã-Bretanha: Temos de garantir o futuro dos palestinianos na sua terra natal.

Espanha: Rejeitamos a proposta de Trump para o reassentamento dos moradores de Gaza em outros lugares e a transformação de Gaza na "Riviera das FDI'

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Mensagem por Gabarito »

Alto funcionário do Hamas agora está disposto a se envolver com a administração Trump em meio à proposta de Trump para a tomada de Gaza pelos EUA

O alto funcionário do Hamas, Mousa Abu Marzouk, anunciou que o grupo está pronto para se envolver em negociações com a administração do presidente Trump, enfatizando a disposição de manter discussões com todas as partes internacionais.

Jewishbreakingnews


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Re: Governo Trump 2 (2025 a 2029)

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Mensagem por Agnoscetico »

Off_topic:
Leo Kruger escreveu:
Qui, 06 Fevereiro 2025 - 20:28 pm
Agnoscetico escreveu:
Qui, 06 Fevereiro 2025 - 19:24 pm

Que contra-argumentação!

Nada justifica. Ponto! Por que sim. Ponto! E ponto porque eu quero! Você perdeu o argumento nisso aí!

Como é fácil responder sem argumento nem base.
Fala assim então pra gente "matar civis inocentes é justificável" dependendo do contexto :lol: :lol:
Israelenses matarem civis palestinos (como se tanto fizesse se é Hamas ou não) e jornalistas internacionais é justificável dentro do contexto que tu concorda?

Re: Governo Trump 2 (2025 a 2029)

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Mensagem por Leo Kruger »

Agnoscetico escreveu:
Sex, 07 Fevereiro 2025 - 08:46 am
Off_topic:
Leo Kruger escreveu:
Qui, 06 Fevereiro 2025 - 20:28 pm
Agnoscetico escreveu:
Qui, 06 Fevereiro 2025 - 19:24 pm

Que contra-argumentação!

Nada justifica. Ponto! Por que sim. Ponto! E ponto porque eu quero! Você perdeu o argumento nisso aí!

Como é fácil responder sem argumento nem base.
Fala assim então pra gente "matar civis inocentes é justificável" dependendo do contexto :lol: :lol:
Israelenses matarem civis palestinos (como se tanto fizesse se é Hamas ou não) e jornalistas internacionais é justificável dentro do contexto que tu concorda?
1. Israel não mira civis deliberadamente como o Hamas faz
2. Israel avisa civis antes de atacar, o Hamas usa civis como escudo humano
3. Hamas ataca escolas, festas e ônibus de propósito. Israel ataca infraestrutura terrorista
4. Jornalistas em zonas de guerra sabem que estão em risco
5. O Hamas usa jornalistas como cobertura para suas operações
6. Israel investiga casos de ataques acidentais contra jornalistas. O Hamas glorifica massacres de civis

Olha que engraçado, não condenou o Hamas, apenas tentou relativizar israel kkkkk viés ideológico ... quer forçar uma equivalência moral para escapar do debate sobre terrorismo

Re: Governo Trump 2 (2025 a 2029)

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Mensagem por Agnoscetico »

Leo Kruger escreveu:
Sex, 07 Fevereiro 2025 - 09:00 am
Agnoscetico escreveu:
Sex, 07 Fevereiro 2025 - 08:46 am
Off_topic:
Leo Kruger escreveu:
Qui, 06 Fevereiro 2025 - 20:28 pm
Agnoscetico escreveu:
Qui, 06 Fevereiro 2025 - 19:24 pm

Que contra-argumentação!

Nada justifica. Ponto! Por que sim. Ponto! E ponto porque eu quero! Você perdeu o argumento nisso aí!

Como é fácil responder sem argumento nem base.
Fala assim então pra gente "matar civis inocentes é justificável" dependendo do contexto :lol: :lol:
Israelenses matarem civis palestinos (como se tanto fizesse se é Hamas ou não) e jornalistas internacionais é justificável dentro do contexto que tu concorda?
1. Israel não mira civis deliberadamente como o Hamas faz
2. Israel avisa civis antes de atacar, o Hamas usa civis como escudo humano
3. Hamas ataca escolas, festas e ônibus de propósito. Israel ataca infraestrutura terrorista
4. Jornalistas em zonas de guerra sabem que estão em risco
5. O Hamas usa jornalistas como cobertura para suas operações
6. Israel investiga casos de ataques acidentais contra jornalistas. O Hamas glorifica massacres de civis

Olha que engraçado, não condenou o Hamas, apenas tentou relativizar israel kkkkk viés ideológico ... quer forçar uma equivalência moral para escapar do debate sobre terrorismo
Essa lero-lero romantizado sobre Israel já foi comentada antes, não vou ficar me repetindo. Se já não tiver dado uma olhada, mas tiver interesse, confere as postagens desde a criação desse tópico ("Guerra Israel vs Hamas") e do tópico sobre "Estado de Israel".
Mas já vou avisando que esse lero-lero de bajulação o estado de Israel não cola pra cima de mim.

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Mais três reféns serão libertados amanhã.
Rapazes inocentes, que foram SEQUESTRADOS covardemente, quando viviam suas vidas normais.

1. Sasha Tropanov.
2. Sagi Dekel Chen.
3. Yair Horn.

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Re: Guerra Israel vs Hamas

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Em contrapartida, 369 (TREZENTOS E SESSENTA E NOVE) terroristas condenados serão soltos para as ruas.

Na sétima fase do acordo, espera-se que 369 terroristas sejam libertados amanhã, o maior número desde o início do acordo.

• 36 deles são terroristas de alto perfil condenados à prisão perpétua.
• 10 serão soltos na Judeia e Samaria.
• 1 em Jerusalém Oriental.
• 25 serão deportados para a Faixa de Gaza e para o exterior.

Além disso, outros 297 terroristas, presos durante a operação terrestre em Gaza, serão libertados na Faixa.

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Mensagem por Agnoscetico »

Tirando as crianças (levando em consideração também as que teriam sido mortas por forças israelenses), os únicos inocentes pra valer são os que não apoiavam a invasão de colonos judeus a terras palestinas - como militares e judeus de extrema-direita que por acaso tivessem ali - e estrangeiros aleatórios que não tiverem relação com a causa sionista, como talvez seja o caso de tailandeses que estavam na hora e lugar azarado (por não lembrar um termo melhor).

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Civis inocentes, que tocavam suas vidas e foram SEQUESTRADOS e mantidos em cativeiro por mais de 1 ano.
Quem são os reféns que serão libertados hoje:

Alexander Tropunov (Sasha), 29, detido pela Jihad Islâmica. Ele foi sequestrado junto com sua namorada Sapir Cohen, sua mãe Yelena e sua avó Irina da casa de sua família no Kibutz Nir Oz, onde ele e Sapir estavam visitando. Todas as três mulheres foram libertadas no acordo de reféns de novembro de 2023. O pai delas, Vitaly, foi morto no massacre. Ele tem cidadania russa, e o governo russo exerceu forte pressão para sua libertação.

Sagui Dekel-Hen, 36, foi sequestrado no Kibutz Nir Oz. Ele tem três filhas, uma das quais nasceu enquanto ele estava em cativeiro. Ele é cidadão americano, e tanto o governo Trump quanto o Biden pressionaram por sua libertação.

Yair Horn, 46, morador de Nir Oz, foi sequestrado de sua casa no kibutz junto com seu irmão Eitan, que não foi incluído na primeira fase do acordo de libertação, ambos com cidadania argentina. A mãe deles, Ruti, disse que eles receberam sinais de vida por meio de reféns que foram libertados no acordo anterior.

Para não profanar o Shabat: Yelena Tropunov, mãe de Sasha, chegou ontem ao local onde encontrará seu filho hoje.
Não atacaram nada, não invadiram nada, nunca cometeram crime.
Eram filhos e pais, pessoas de família.

Do outro lado, terroristas, criminosos condenados que mataram, atacaram, massacraram, e que estão sendo soltos. Em grande quantidade, em troca de apenas 3 homens inocentes.

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Mensagem por Agnoscetico »

Lembrando que um dito terrorista do Hamas morto foi criado num campo de refugiados. Como agora há mais. Opressão é máquina de fazer terrorista também,
Se surgirem mais terroristas devido ao que Israel fez e ao que Trump pretende piorar, não se deve ficar surpreso se terroristas ganharem apoio.

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Em troca de terroristas assassinos condenados, gente que cometeu crimes bárbaros como esfaquear pessoas na rua, o Hamas devolveu hoje o corpo de uma mãe, seus dois filhos (um de 4 anos e o outro um bebê de 9 meses) e o de um idoso de 83 anos.

Vamos raciocionar:

Quem sequestra e mata uma mãe?
Quem sequestra e mata uma criança de 4 anos?
Quem sequestra e mata um bebê de 9 meses?
Quem sequestra e mata um idoso de 83 anos?

Quem defende os que fazem isso?

Pessoas INOCENTES, vivendo suas vidas:
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Momentos do horror:
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Eles todos sumiram em 7 de outubro de 2023.
Voltaram hoje dentro de quatro caixões.

Re: Guerra Israel vs Hamas

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O oximoro estridente na expressão 'terrorista moderado' do grupo Fatah se fez presente no show de horror, na entrega dos caixões:

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Re: Guerra Israel vs Hamas

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Mensagem por Agnoscetico »

- Quem bombardeia outro povo e depois torna vida de alguns do próprio povo mais valiosas de que vida de outros povos?

- Por que descumprir cessar-fogo, não levando a sério?

- Quem fica se unindo a Trump e suas sandices de blefar (ou não) que vai invadir Gaza e tudo mais? Querem brincar de dominar o mundo e depois reclamar e chorar por alguns mortos? Com ajuda do laranja, isso tende a piorar.

- Quem quis sai do Tribunal Penal Internacional quando convém pra ficar acima do bem e do mal mas depois que julgar e condenar?

- Quando vão entender que Hamas e similares são frutos do fanatismo nacionalista exacerbado de Israel? Descumprir tréguas, colonos israelenses invadirem ilegalmente terras de palestinas - que agora ficaram sem situação precária e sem lar vão servir de munição pra mais conflito. E o ciclo continua.
Um cartaz exibido no local sugeria que a terra pertence aos palestinos. A imagem mostrava um homem sobre caixões com bandeiras israelenses e raízes no lugar das pernas, com a mensagem "O Retorno da Guerra = O Retorno dos seus Prisioneiros em Caixões"
- E como ignorar guerra de narrativas? Hamas diz uma coisa sobre como membros dessa família morreram, israelenses dizem outra! Alguém aqui analisou os corpos e perito forense? Cadê o laudo da investigação?
Sem sensacionalismo: Bem que o Hamas ou israelenses tivessem exibido os corpos pra pelo menos, talvez, ter vagas hipóteses do que como teriam morrido.
Se não tivessem marca de agressão poderia ser de inanição, etc. Eu que não vi não tenho idéia.
O Hamas alegou que as mortes ocorreram devido a um ataque aéreo israelense. No entanto, as autoridades israelenses não confirmaram essa versão e realizarão exames de DNA nos corpos.
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