Emburrecimento generalizado
https://edition.cnn.com/2018/06/13/heal ... index.html
No artigo acima, se lê
“It’s not that dumb people are having more kids than smart people, to put it crudely. It’s something to do with the environment, because we’re seeing the same differences within families,”
"The study not only showed IQ variance between children the same parents, but because the authors had the IQ scores of various parents, it demonstrated that parents with higher IQs tended to have more kids, ruling out the dysgenic fertility theory as a driver of falling IQ scores and highlighting the role of environmental factors instead."
(negritos meus)
Para contradizer aqueles que acham que isso é culpa de emigrantes do 3o mundo ou porque gente com QI baixo tende a ter mais filhos.
A mensagem do texto é clara: a tendecia é geral
https://dailygalaxy.com/2025/04/human-i ... declining/
Neste se lê
"As the Financial Times reports, one of the most significant findings is that, over time, young people seem to be spending less time reading and more time scrolling through digital screens. This shift in media consumption, experts argue, is one of the key drivers behind the decline in cognitive abilities." (negrito meu)
Isso explica muita, muita coisa.
Explica inclusive porque fake news são lucrativas e tem plateia garantida.
um exemplo que vi durante a pandemia (me mandaram mensagem no whatsup) e sobre o qual fala este artigo: https://www.ufsm.br/midias/arco/aliment ... oronavirus
nela, o pH do Abacate estava fora de escala (!!!). Qualquer um que viu quimica no 2o grau sabe que isso é ridículo, do artigo:
"Na mensagem que checamos, o abacate e o dente de leão, citados como bons alimentos para combater o vírus, são listados com pH entre 15,6 e 22,7, respectivamente. E, como informa Giovana Stefanello, isso é cientificamente impossível, já que a escala que mede o potencial hidrogeniônico vai até 14. "
Para se ter um termo de comparação o pH do Hidróxido de Sódio (Soda Cáustica) é 14, num dos extremos da escala.
Anedotal, mas relacionado:
Meu filho vez por outra relata o desempenho abaixo da critica de seus pares na escola (e é na Europa, não no bananil, e são nativos esses abaixo da critica, não imigrantes)
No artigo acima, se lê
“It’s not that dumb people are having more kids than smart people, to put it crudely. It’s something to do with the environment, because we’re seeing the same differences within families,”
"The study not only showed IQ variance between children the same parents, but because the authors had the IQ scores of various parents, it demonstrated that parents with higher IQs tended to have more kids, ruling out the dysgenic fertility theory as a driver of falling IQ scores and highlighting the role of environmental factors instead."
(negritos meus)
Para contradizer aqueles que acham que isso é culpa de emigrantes do 3o mundo ou porque gente com QI baixo tende a ter mais filhos.
A mensagem do texto é clara: a tendecia é geral
https://dailygalaxy.com/2025/04/human-i ... declining/
Neste se lê
"As the Financial Times reports, one of the most significant findings is that, over time, young people seem to be spending less time reading and more time scrolling through digital screens. This shift in media consumption, experts argue, is one of the key drivers behind the decline in cognitive abilities." (negrito meu)
Isso explica muita, muita coisa.
Explica inclusive porque fake news são lucrativas e tem plateia garantida.
um exemplo que vi durante a pandemia (me mandaram mensagem no whatsup) e sobre o qual fala este artigo: https://www.ufsm.br/midias/arco/aliment ... oronavirus
nela, o pH do Abacate estava fora de escala (!!!). Qualquer um que viu quimica no 2o grau sabe que isso é ridículo, do artigo:
"Na mensagem que checamos, o abacate e o dente de leão, citados como bons alimentos para combater o vírus, são listados com pH entre 15,6 e 22,7, respectivamente. E, como informa Giovana Stefanello, isso é cientificamente impossível, já que a escala que mede o potencial hidrogeniônico vai até 14. "
Para se ter um termo de comparação o pH do Hidróxido de Sódio (Soda Cáustica) é 14, num dos extremos da escala.
Anedotal, mas relacionado:
Meu filho vez por outra relata o desempenho abaixo da critica de seus pares na escola (e é na Europa, não no bananil, e são nativos esses abaixo da critica, não imigrantes)
- Fernando Silva
- Conselheiro
- Mensagens: 7190
- Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am

Deep fake é a maior ameaça para o futuro.
Se a comunicação perde a credibilidade, ela para de ser usada.
Não tem como nem regulamentar, porque isso seria pretexto para ditadura.
- Fernando Silva
- Conselheiro
- Mensagens: 7190
- Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am
Não diga que pesquisou.
Fonte: FacebookPor favor, pare de dizer que você "pesquisou".
Você não pesquisou nada e é altamente provável que
nem saiba como fazer isso.
Você leu vários artigos disponíveis sobre o assunto e escreveu
resumos para cada um? Ou, melhor ainda, você coletou uma amostra aleatória
de fontes e realizou análises estatísticas de probabilidade independentes
sobre os resultados obtidos? Não?
Você ao menos analisou cada artigo, um por um, e investigou a
fonte (ou seja, o autor, a editora e o financiador), e depois
analisou criticamente os textos em busca de falácias lógicas,
distorções cognitivas e imprecisões?
Você se perguntou por que essa fonte publicaria esses
resultados específicos? Você foi atrás das referências
e aplicou o mesmo critério de análise a elas?
Não? Então você não pesquisou coisa alguma. Você leu ou
assistiu a um vídeo, provavelmente pouco ou nada objetivo.
Você se deparou com algo em seu feed manipulado por algoritmos,
algo que se encaixou com seus vieses implícitos e serviu ao seu
viés de confirmação, sem perceber aplicou seus filtros emocionais
e chamou isso de prova.
Assustador.
- Linda Gamble Spadaro
Esse texto levanta preocupações válidas sobre o uso superficial de informações online como “prova”. No entanto, ele incorre num erro epistemológico grave ao desconsiderar que provas técnico-científicas confiáveis podem sim ser acessadas e utilizadas por pessoas comuns, sem que elas precisem realizar investigações acadêmicas profundas. Vou citar três exemplos concretos que contradizem a ideia de que “ninguém pesquisa de verdade”: teste de paternidade por DNA, teste RT-PCR para detecção de vírus, tipagem sanguínea ABO e Rh. No primeiro caso citado, o resultado positivo apresenta grau de confiança superior a 99,99%, com base em múltiplos marcadores genéticos.Fernando Silva escreveu: ↑Sex, 07 Novembro 2025 - 09:43 amNão diga que pesquisou.Fonte: FacebookPor favor, pare de dizer que você "pesquisou".
Você não pesquisou nada e é altamente provável que
nem saiba como fazer isso.
Você leu vários artigos disponíveis sobre o assunto e escreveu
resumos para cada um? Ou, melhor ainda, você coletou uma amostra aleatória
de fontes e realizou análises estatísticas de probabilidade independentes
sobre os resultados obtidos? Não?
Você ao menos analisou cada artigo, um por um, e investigou a
fonte (ou seja, o autor, a editora e o financiador), e depois
analisou criticamente os textos em busca de falácias lógicas,
distorções cognitivas e imprecisões?
Você se perguntou por que essa fonte publicaria esses
resultados específicos? Você foi atrás das referências
e aplicou o mesmo critério de análise a elas?
Não? Então você não pesquisou coisa alguma. Você leu ou
assistiu a um vídeo, provavelmente pouco ou nada objetivo.
Você se deparou com algo em seu feed manipulado por algoritmos,
algo que se encaixou com seus vieses implícitos e serviu ao seu
viés de confirmação, sem perceber aplicou seus filtros emocionais
e chamou isso de prova.
Assustador.
- Linda Gamble Spadaro
Acho que é o caso dizer que "pesquisa" tem dois sentidos um formal e um informal.Huxley escreveu: ↑Sáb, 08 Novembro 2025 - 11:46 amEsse texto levanta preocupações válidas sobre o uso superficial de informações online como “prova”. No entanto, ele incorre num erro epistemológico grave ao desconsiderar que provas técnico-científicas confiáveis podem sim ser acessadas e utilizadas por pessoas comuns, sem que elas precisem realizar investigações acadêmicas profundas. Vou citar três exemplos concretos que contradizem a ideia de que “ninguém pesquisa de verdade”: teste de paternidade por DNA, teste RT-PCR para detecção de vírus, tipagem sanguínea ABO e Rh. No primeiro caso citado, o resultado positivo apresenta grau de confiança superior a 99,99%, com base em múltiplos marcadores genéticos.Fernando Silva escreveu: ↑Sex, 07 Novembro 2025 - 09:43 amNão diga que pesquisou.Fonte: FacebookPor favor, pare de dizer que você "pesquisou".
Você não pesquisou nada e é altamente provável que
nem saiba como fazer isso.
Você leu vários artigos disponíveis sobre o assunto e escreveu
resumos para cada um? Ou, melhor ainda, você coletou uma amostra aleatória
de fontes e realizou análises estatísticas de probabilidade independentes
sobre os resultados obtidos? Não?
Você ao menos analisou cada artigo, um por um, e investigou a
fonte (ou seja, o autor, a editora e o financiador), e depois
analisou criticamente os textos em busca de falácias lógicas,
distorções cognitivas e imprecisões?
Você se perguntou por que essa fonte publicaria esses
resultados específicos? Você foi atrás das referências
e aplicou o mesmo critério de análise a elas?
Não? Então você não pesquisou coisa alguma. Você leu ou
assistiu a um vídeo, provavelmente pouco ou nada objetivo.
Você se deparou com algo em seu feed manipulado por algoritmos,
algo que se encaixou com seus vieses implícitos e serviu ao seu
viés de confirmação, sem perceber aplicou seus filtros emocionais
e chamou isso de prova.
Assustador.
- Linda Gamble Spadaro
Se faço como o Huxley sugeriu (por exemplo: acessar informaçoes confiaveis online), de alguma forma estou sim, pesquisando, embora nao com o rigor que a Spandaro menciona.
O que a Spandaro e o Fernando colocaram seria pesquisa no sentido tecnico, formal, profissional e rigoroso do termo.
Já se a "pesquisa" se limitar a ler (quando muito) e repassar linhas de algum besteirol fake e sem-noção em redes sociais, eu nao chamaria isso de pesquisa, nem mesmo informalmente falando.