A Inteligência Artificial já domina o mundo
A IA não vai dominar o mundo, ela já domina
Cada vez mais, os humanos têm terceirizado as tomadas de decisão para sistemas autônomos de Inteligência Artificial. O processo consciente de raciocínio humano vêm perdendo espaço para decisões automatizadas a partir da análise de dados.
Lista-se abaixo 12 exemplos que mostram como a IA já domina diversos aspectos da sociedade:
1) Diagnósticos médicos já são prescritos por IA. Profissionais de saúde frequentemente recorrem a LLMs (Large Language Models) para prescrever medicamentos e tratamentos a partir dos exames do paciente.
2) O conteúdo que consumimos nas redes sociais é sugerido por IA a partir da coleta e análise de nossos dados, hábitos e interesses. Algoritmos decidem o que vemos, lemos e ouvimos, influenciando a nossa opinião e comportamentos.
3) Produtores de conteúdo utilizam IA para criar publicações. Vídeos, imagens e textos já são gerados por IA para aumentar o alcance e o engajamento.
4) Cada vez mais as pessoas fazem uso de ferramentas de IA para escrever textos, responder e-mails e interagir nas redes sociais. As interações orgânicas estão sendo substituídas por respostas robotizadas.
5) Escolas chinesas já adotam IA para monitorar o nível de atenção e interesse dos alunos. Câmeras e sensores capturam expressões faciais e movimentos, avaliando o engajamento dos estudantes em tempo real.
6) Empresas já utilizam IA para monitorar e avaliar a produtividade dos funcionários. Profissionais são promovidos ou demitidos com base em notas de desempenho atribuídas por sistemas de Inteligência Artificial.
7) Já existem projetos de pesquisa desenvolvendo chips para integrar sistemas automatizados diretamente ao cérebro humano. A fusão entre humanos e computadores não está longe e vai moldar a forma como pensamos, agimos e nos comunicamos.
8) Músicas, clipes e produtos digitais são analisados por IA para otimizar as chances de se tornarem virais. Algoritmos analisam ritmos, melodias e engajamento do público para prever o sucesso e a popularidade de lançamentos.
9) Sistemas de IA já são usados para prever crimes e orientar patrulhas policiais. Em algumas cidades, algoritmos analisam dados históricos e padrões de comportamento para identificar áreas de risco e direcionar o policiamento preventivo.
10) Sistemas de GPS sugerem rotas e direcionam motoristas com base em dados das vias e trânsito da região. Veículos autônomos já são realidade e, em alguns países, fazem parte do tráfego.
11) As novas gerações conhecem os seus parceiros por aplicativos de namoro ou redes sociais. As sugestões de amizades e parceiros digitais são feitos com base em seus dados e interesses.
12) Políticas públicas são elaboradas por robôs para agradar a opinião popular. Inteligências Artificiais estudam o comportamento do público para definir as estratégias de campanha de candidatos políticos.
O processo de robotização já está em andamento, e seu impacto só tende a crescer. A tecnologia sempre nos auxiliou em diversos aspectos e é um caminho sem volta, pois uma vez adaptados a ela, não conseguimos mais viver sem. Em breve, a linha entre o orgânico e o artificial pode se tornar tão tênue que seremos, de certa forma, todos robôs.
Todas essas mudanças estão acontecendo de forma muito acelerada. O que será da humanidade em um mundo em que tudo o que comemos, consumimos e fazemos será decidido por algoritmos?
Cada vez mais, os humanos têm terceirizado as tomadas de decisão para sistemas autônomos de Inteligência Artificial. O processo consciente de raciocínio humano vêm perdendo espaço para decisões automatizadas a partir da análise de dados.
Lista-se abaixo 12 exemplos que mostram como a IA já domina diversos aspectos da sociedade:
1) Diagnósticos médicos já são prescritos por IA. Profissionais de saúde frequentemente recorrem a LLMs (Large Language Models) para prescrever medicamentos e tratamentos a partir dos exames do paciente.
2) O conteúdo que consumimos nas redes sociais é sugerido por IA a partir da coleta e análise de nossos dados, hábitos e interesses. Algoritmos decidem o que vemos, lemos e ouvimos, influenciando a nossa opinião e comportamentos.
3) Produtores de conteúdo utilizam IA para criar publicações. Vídeos, imagens e textos já são gerados por IA para aumentar o alcance e o engajamento.
4) Cada vez mais as pessoas fazem uso de ferramentas de IA para escrever textos, responder e-mails e interagir nas redes sociais. As interações orgânicas estão sendo substituídas por respostas robotizadas.
5) Escolas chinesas já adotam IA para monitorar o nível de atenção e interesse dos alunos. Câmeras e sensores capturam expressões faciais e movimentos, avaliando o engajamento dos estudantes em tempo real.
6) Empresas já utilizam IA para monitorar e avaliar a produtividade dos funcionários. Profissionais são promovidos ou demitidos com base em notas de desempenho atribuídas por sistemas de Inteligência Artificial.
7) Já existem projetos de pesquisa desenvolvendo chips para integrar sistemas automatizados diretamente ao cérebro humano. A fusão entre humanos e computadores não está longe e vai moldar a forma como pensamos, agimos e nos comunicamos.
8) Músicas, clipes e produtos digitais são analisados por IA para otimizar as chances de se tornarem virais. Algoritmos analisam ritmos, melodias e engajamento do público para prever o sucesso e a popularidade de lançamentos.
9) Sistemas de IA já são usados para prever crimes e orientar patrulhas policiais. Em algumas cidades, algoritmos analisam dados históricos e padrões de comportamento para identificar áreas de risco e direcionar o policiamento preventivo.
10) Sistemas de GPS sugerem rotas e direcionam motoristas com base em dados das vias e trânsito da região. Veículos autônomos já são realidade e, em alguns países, fazem parte do tráfego.
11) As novas gerações conhecem os seus parceiros por aplicativos de namoro ou redes sociais. As sugestões de amizades e parceiros digitais são feitos com base em seus dados e interesses.
12) Políticas públicas são elaboradas por robôs para agradar a opinião popular. Inteligências Artificiais estudam o comportamento do público para definir as estratégias de campanha de candidatos políticos.
O processo de robotização já está em andamento, e seu impacto só tende a crescer. A tecnologia sempre nos auxiliou em diversos aspectos e é um caminho sem volta, pois uma vez adaptados a ela, não conseguimos mais viver sem. Em breve, a linha entre o orgânico e o artificial pode se tornar tão tênue que seremos, de certa forma, todos robôs.
Todas essas mudanças estão acontecendo de forma muito acelerada. O que será da humanidade em um mundo em que tudo o que comemos, consumimos e fazemos será decidido por algoritmos?
Excelente tópico!
Estou surpreso com a lista de setores em que a IA já é ferramenta indispensável.
Não imaginei que pudesse ser tão extensa.
Mas cabe uma derivação do que poderia ser o assunto principal do tópico.
Quando se fala que a IA vai dominar o mundo, o sentido central da afirmação é na direção de que ela, a IA, vai dominar o mundo ao alcançar uma certa independência e passar a agir por conta própria.
Quanto a isso, ainda não temos exemplos atualmente.
E pelo que se vê, vai demorar muito tempo ainda para se chegar a esse patamar de desenvolvimento tecnológico.
Uma IA que tome decisões próprias que podem se conflitar com possíveis benefícios para a humanidade.
Acho que a lista apresentada está mais para uma relação de dependência nossa do que ela pode nos proporcionar.
Mas não no sentido de que estejamos sujeitos às suas decisões que nos sejam maléficas.
Estamos mais para um dependente químico que surfa no prazer do vício.
Mas que ainda preserva vontade própria para se recusar a fazer o que não quer fazer, por ter sido imposto por outrem.
Um nível de dependência ainda consciente, que se nega a certas coisas e que não se submete ao que não quer.
A IA ainda não nos domina, nesses termos.
Acho que vale esse debate.
Estou surpreso com a lista de setores em que a IA já é ferramenta indispensável.
Não imaginei que pudesse ser tão extensa.
Mas cabe uma derivação do que poderia ser o assunto principal do tópico.
Quando se fala que a IA vai dominar o mundo, o sentido central da afirmação é na direção de que ela, a IA, vai dominar o mundo ao alcançar uma certa independência e passar a agir por conta própria.
Quanto a isso, ainda não temos exemplos atualmente.
E pelo que se vê, vai demorar muito tempo ainda para se chegar a esse patamar de desenvolvimento tecnológico.
Uma IA que tome decisões próprias que podem se conflitar com possíveis benefícios para a humanidade.
Acho que a lista apresentada está mais para uma relação de dependência nossa do que ela pode nos proporcionar.
Mas não no sentido de que estejamos sujeitos às suas decisões que nos sejam maléficas.
Estamos mais para um dependente químico que surfa no prazer do vício.
Mas que ainda preserva vontade própria para se recusar a fazer o que não quer fazer, por ter sido imposto por outrem.
Um nível de dependência ainda consciente, que se nega a certas coisas e que não se submete ao que não quer.
A IA ainda não nos domina, nesses termos.
Acho que vale esse debate.
Essa é a dominação que vemos na ficção científica. É o que acontece em obras como "Eu, robô" de Isaac Asimov.
O ponto de reflexão proposto aqui é justamente que as máquinas não vão precisar criar independência para nos dominar. Nós já estamos nos rendendo e nos submetendo a elas de forma espontânea.
A Inteligência Artificial potencializa aquilo que já começou há alguns anos, que é a dependência tecnológica.
Hoje, já não conseguimos mais imaginar a nossa vida sem a tecnologia. Ela definitivamente facilita o nosso dia a dia de várias formas.
Mas, a partir do momento em que terceirizamos a nossa capacidade de pensar, criar, raciocinar e refletir, sem perceber estamos nos tornando escravos digitais.
Estudos já apontam que estamos perdendo a capacidade de atenção, cognição e memorização.
Vivemos uma epidemia digital, onde as pessoas estão deixando de ler, de pensar criticamente e de exercitar atividades criativas e racionais. Para tudo usaremos as IAs.
Estamos nos aproximando da utopia descrita por Aldous Huxley em "Admirável Mundo Novo": uma sociedade de zumbis, totalmente robotizada, e que vive apenas pelo prazer mundano.
Se tornarao massa de manobra de quem esta no poder e que vai viver pelos pequenos prazeres proporcionado pelas migalhas que atiram a eles e acreditarão que aquilo é a melhor vida que poderiam aspirar.Cinzu escreveu: ↑Sáb, 01 Fevereiro 2025 - 10:34 amEssa é a dominação que vemos na ficção científica. É o que acontece em obras como "Eu, robô" de Isaac Asimov.
O ponto de reflexão proposto aqui é justamente que as máquinas não vão precisar criar independência para nos dominar. Nós já estamos nos rendendo e nos submetendo a elas de forma espontânea.
A Inteligência Artificial potencializa aquilo que já começou há alguns anos, que é a dependência tecnológica.
Hoje, já não conseguimos mais imaginar a nossa vida sem a tecnologia. Ela definitivamente facilita o nosso dia a dia de várias formas.
Mas, a partir do momento em que terceirizamos a nossa capacidade de pensar, criar, raciocinar e refletir, sem perceber estamos nos tornando escravos digitais.
Estudos já apontam que estamos perdendo a capacidade de atenção, cognição e memorização.
Vivemos uma epidemia digital, onde as pessoas estão deixando de ler, de pensar criticamente e de exercitar atividades criativas e racionais. Para tudo usaremos as IAs.
Estamos nos aproximando da utopia descrita por Aldous Huxley em "Admirável Mundo Novo": uma sociedade de zumbis, totalmente robotizada, e que vive apenas pelo prazer mundano.
Nao pensarão por si proprios, serão conduzidos feito gado sendo apartado num pasto. Sua "opinião" será a opiniao de quem os controla.
Esse tipo de escravidão é melhor para quem escraviza (que aquela "tradicional" que os mantinha na linha à força), pois nesse novo tipo, os escravos não se veem como tal.
Não precisa de IA para isso não, basta um despota megalomaniaco com bastante poder e um bando de gente para lamber as botas dele e cultua-lo como se fosse um salvador, um santo ou um messias.
Mas certamente a IA pode ajudar a acelerar o processo. Em si mesma ela é neutra, mas como toda ferramenta pode ser aplicada para fins excusos.
Com o método atual não é possível. Modelos de aprendizado de máquina e aprendizado profundo não funcionam dessa forma.
O primeiro tipo é completamente baseado em estatísticas. Eles são treinados com os dados para gerar respostas estatisticamente mais comuns para os dados de entrada. Mas não tem senso crítico e não sabem lidar com exceções que não estão no treinamento.
O segundo tipo usa redes neurais, que tenta simular um conjunto de neurônios. Cada neurônio tem um número, o treinamento é mudar esse número e o resultado é combinar esses números. Portanto, esse modelo é incapaz de descrever como funciona e explica o resultado.
Ambos são treinados para fins específicos, mas não sabem o que estão fazendo. O caso clássico é o problema para desenha mãos ou para redesenhar o mesmo rosto ou animal em outra foto.
Antes dessa dominação, teria que pensar na robótica, com a recriação de robôs que pensam e falam como humanos.