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Débeis esperneios para negar a óbvia presença da falácia do escocês.
Para o bem ou para mal, é mais regra do que exceção que uma militância ajusta a moral (da sua religião) ao tipo de ativismo que praticam, não o contrário. Na sociedade brasileira, poucos cristãos levam o cristianismo e a Bíblia literalmente a sério; caso contrário, agiriam sancionando a conivência à escravidão que tem na Bíblia (Efésios 6:5 , Colossenses 3:22 , I Timóteo 6 , Tito 2:9 , I Pedro 2:13-18). Logo, quase não existiriam cristãos no Brasil usando o ridículo significado do “cristianismo escocês de verdade”. Sendo assim, cristianismo é aquilo o que os que se declaram cristãos fazem. Sinto muito.
É um texto destinado a uma sociedade onde existe escravidão.
Não é a defesa de escravidão para uma sociedade onde ela não existe.
Na Roma antiga, havia duas fontes de escravidão. Uma era sequestrando pessoas conquistadas em guerra. Sim, isso é feio.
Já na segunda fonte, os escravos são pessoas que contraíram dividas ou cometeram delitos. Então elas trabalham como escravo até quitar o débito. É uma forma diferente de lidar com caloteiros e trambiqueiros. (se ignorarmos as fraudes de crime falso)
Outra coisa que era comum antigamente era pessoas pobres se tornarem criadas para quem tem mais posses (como uma vassalagem). Faziam trabalho em troca de abrigo e comida. A questão é como a lei romana lida com isso. Se ela iguala criado a escravo, é um problema da lei romana. Mesmo assim, as instruções acabam sendo indiretamente válidas ao trabalho de pessoas livres subordinadas a um patrão. Não há uma apologia a prisão ou tortura.
Débeis esperneios para negar a óbvia presença da falácia do escocês.
Para o bem ou para mal, é mais regra do que exceção que uma militância ajusta a moral (da sua religião) ao tipo de ativismo que praticam, não o contrário. Na sociedade brasileira, poucos cristãos levam o cristianismo e a Bíblia literalmente a sério; caso contrário, agiriam sancionando a conivência à escravidão que tem na Bíblia (Efésios 6:5 , Colossenses 3:22 , I Timóteo 6 , Tito 2:9 , I Pedro 2:13-18). Logo, quase não existiriam cristãos no Brasil usando o ridículo significado do “cristianismo escocês de verdade”. Sendo assim, cristianismo é aquilo o que os que se declaram cristãos fazem. Sinto muito.
É um texto destinado a uma sociedade onde existe escravidão.
Não é a defesa de escravidão para uma sociedade onde ela não existe.
Na Roma antiga, havia duas fontes de escravidão. Uma era sequestrando pessoas conquistadas em guerra. Sim, isso é feio.
Já na segunda fonte, os escravos são pessoas que contraíram dividas ou cometeram delitos. Então elas trabalham como escravo até quitar o débito. É uma forma diferente de lidar com caloteiros e trambiqueiros. (se ignorarmos as fraudes de crime falso)
Outra coisa que era comum antigamente era pessoas pobres se tornarem criadas para quem tem mais posses (como uma vassalagem). Faziam trabalho em troca de abrigo e comida. A questão é como a lei romana lida com isso. Se ela iguala criado a escravo, é um problema da lei romana. Mesmo assim, as instruções acabam sendo indiretamente válidas ao trabalho de pessoas livres subordinadas a um patrão. Não há uma apologia a prisão ou tortura.
Esse “É uma escravidão diferente” e “tem que ver o contexto da época” é um esforço inútil para defender a delinquência da posição escravista, pois em Pedro, chega-se a dizer aos servos para se sujeitarem também aos senhores maus, contrastando com alguns filósofos antigos, como o romano Epicteto, que já defendiam o fim da escravidão. Mais um pouco de passada de pano e acabará passando pano para a defesa bíblica do genocídio…
(…)
Não creio sequer ser necessário analisar o Velho Testamento, onde punições atrozes e penas de morte são aplicadas, a mando de Deus, para infrações como trabalhar no sábado, e onde ordens de massacrar nações adversárias dos hebreus, inclusive matando mulheres e crianças são abundantes. (…)
Uma pessoa saudável só vê como objeto de desejo um indivíduo adulto, humano, vivo, do sexo oposto. Qualquer desvio disso é um defeito no funcionamento biológico.
Falácia da petição de princípio. Disse que orientação sexual homossexual era defeito sem explicar o porquê. Ademais, o clichê mais usado para justificar essa baboseira é um sintoma de analfabetismo biológico:
Um dos argumentos mais bobinhos é dizer que “a homossexualidade é deficiência porque se todos fossem homossexuais, então a reprodução da população humana cessaria”. Isso é equivalente a dizer que “se todos fossem homens, então a reprodução humana não continuaria, logo ser do sexo masculino é uma deficiência”. Acontece que, para ambos os casos, não existe esse “se”; a seleção natural não deixa esse “se” acontecer.
Um dos argumentos mais bobinhos é dizer que “a homossexualidade é deficiência porque se todos fossem homossexuais, então a reprodução da população humana cessaria”. Isso é equivalente a dizer que “se todos fossem homens, então a reprodução humana não continuaria, logo ser do sexo masculino é uma deficiência”. Acontece que, para ambos os casos, não existe esse “se”; a seleção natural não deixa esse “se” acontecer.
A explicação é clara: Qualquer parafilia não leva à reprodução e não é compatível com a estrutura do corpo humano.
Sobre todos serem homens: O homem hétero é uma metade dos recursos necessários para a reprodução acontecer. A reprodução precisa das duas metades. Se todos forem homens, o problema é a falta da segunda metade. Já no caso de parafilia, o indivíduo não representa nada na reprodução e o problema não é a falta da outra metade.
Para um carro andar, ele precisa de roda e motor. Sozinhos não fazem nada se não tiver o resto do veículo. Uma roda quadrada de pedra é completamente inútil e não faz o veículo andar.
Um dos argumentos mais bobinhos é dizer que “a homossexualidade é deficiência porque se todos fossem homossexuais, então a reprodução da população humana cessaria”. Isso é equivalente a dizer que “se todos fossem homens, então a reprodução humana não continuaria, logo ser do sexo masculino é uma deficiência”. Acontece que, para ambos os casos, não existe esse “se”; a seleção natural não deixa esse “se” acontecer.
A explicação é clara: Qualquer parafilia não leva à reprodução e não é compatível com a estrutura do corpo humano.
Sobre todos serem homens: O homem hétero é uma metade dos recursos necessários para a reprodução acontecer. A reprodução precisa das duas metades. Se todos forem homens, o problema é a falta da segunda metade. Já no caso de parafilia, o indivíduo não representa nada na reprodução e o problema não é a falta da outra metade.
Para um carro andar, ele precisa de roda e motor. Sozinhos não fazem nada se não tiver o resto do veículo. Uma roda quadrada é completamente inútil e não faz o veículo andar.
Sua ignorância biológica é assombrosa. O fator deletério para adaptação da espécie depende da frequência, não apenas do aspecto qualitativo de traços de uns poucos indivíduos. O que é deletério numa frequência alta é neutro num frequência baixa. Eventos infrequentes assim carecem de relevância adaptativa para a espécie. A seleção natural não tem como deixar a heterossexualidade extinguir e eventos dispersos de homossexualidade não afetam esse fato.
Um dos argumentos mais bobinhos é dizer que “a homossexualidade é deficiência porque se todos fossem homossexuais, então a reprodução da população humana cessaria”. Isso é equivalente a dizer que “se todos fossem homens, então a reprodução humana não continuaria, logo ser do sexo masculino é uma deficiência”. Acontece que, para ambos os casos, não existe esse “se”; a seleção natural não deixa esse “se” acontecer.
Um dos argumentos mais bobinhos é dizer que “a homossexualidade é deficiência porque se todos fossem homossexuais, então a reprodução da população humana cessaria”. Isso é equivalente a dizer que “se todos fossem homens, então a reprodução humana não continuaria, logo ser do sexo masculino é uma deficiência”. Acontece que, para ambos os casos, não existe esse “se”; a seleção natural não deixa esse “se” acontecer.
Essa coisa pode ser simplificada assim... Qual foi a última vez que você leu sobre uma espécie muito populosa, dentre as millhares pesquisadas pelos pesquisadores, que foi extinta pela genética da homossexualidade? Acho que nunca. Ficar repetindo a alegação dos crentelhos de "argumento biológico contra a homossexualidade para fins de preservação da espécie" é de cair o c... da bunda mesmo.
Editado pela última vez por Huxley em Qua, 05 Junho 2024 - 19:12 pm, em um total de 1 vez.
Mesmo considerando a hipótese de que a homossexualidade seja um traço deletério para o sucesso reprodutivo do indivíduo homossexual, então essa própria inaptidão garantiria que a frequência gênica da homossexualidade no pool genético da espécie populosa não será alto. Coisa análoga acontece para uma mutação responsável por produzir uma prole muito distante da proporção 50%/50% no dimorfismo sexual.
Tomás de Aquino (e também Lutero e Calvino) defendiam matar os hereges.
Tomás de Aquino - Summa Theologiae
Questão 11 - Artigo 3 - Se se devem tolerar os heréticos.
Em si mesmos, estão em estado de pecado, pelo que merecem ser separados por excomunhão, não só da Igreja, mas também, do mundo, pela morte. Pois, é muito mais grave perverter a fé, vida da alma, do que falsificar o dinheiro, ajuda da vida temporal. Ora, se os príncipes seculares logo condenam justamente à morte os falsificadores de moedas ou outros malfeitores, com maior razão os heréticos, desde que são convencidos de heresia, podem logo ser, não só excomungados, mas também justamente condenados à morte.
Freethought and Freedom: Aquinas, Luther, and Calvin on Persecution
Feb 27th, 2015
Smith explains how some leading Christian theologians justified the death penalty for heretics and blasphemers.
Islamita bonzinho é o mesmo que o cara que diz "sou católico, mas não sou fanático". Ambos decidem que alguns mandamentos não são obrigatórios. Ao fazê-lo, inventam uma religião diferente daquela que dizem seguir. Ou então admiram os "fanáticos", mas não têm coragem de fazer como eles.
Why Islam cannot be defined by your “nice Muslim friend”
A.B. Melchizedek 30/09/2024
“Islam cannot be bad because I have a nice Muslim friend”. Classic anecdotal fallacy! It is one of the logical reasoning errors even the brightest of minds have a tendency to fall into when Islam is discussed with the average Joe. My experience of Islam is this, therefore that must be what Islam really is.
[...]
In an ideal Islamic state, a real one, not the one that exists in the minds of Muslims who know nothing about their books and want to make friends with the “Kufr”. A state where Islam is strong enough to impose itself, your peaceful Muslim friend would be given two options:
Option 1: “Get with the program! We are powerful enough to wage Jihad on the Christians, Jews and disbelievers now, so get with the program and embrace Islam as well as this Jihad, even against your Kufr friends”
OR
Option 2: YOUR NICE AND PEACEFUL MUSLIM FRIEND WOULD BE EXECUTED AS AN APOSTATE FOR OPPOSING JIHAD AND BEING ONE OF THE KUFR BY ASSOCIATION (SURAH 5:51,3:28).
[...]
Now imagine how your nice Muslim friend would be treated if he says he opposes Jihad and chooses to live peacefully with his non-Muslim friend in such a context!
Point is Islam is what it is and your Muslim friend has no say in it. When push comes to shove, your Muslim friend would be forced to either turn on you or be unalived pretty quickly as an apostate of Islam.
Islamita bonzinho é o mesmo que o cara que diz "sou católico, mas não sou fanático". Ambos decidem que alguns mandamentos não são obrigatórios. Ao fazê-lo, inventam uma religião diferente daquela que dizem seguir. Ou então admiram os "fanáticos", mas não têm coragem de fazer como eles.
Depende do católico. Há, por exemplo, os católicos de fim-de-semana nominais, mas que não liga muito pra religião, sendo mais chegado em festa, bebida, etc, do que em eventos religiosos.
E há casos de islâmicos e estados com islamismo como religião oficial, mas que são relativamente moderados e tolerantes, como, por exemplo, no Cazaquistão, e Dubai (mesmo que seja mais como política pra atrair investimento, turismo e mão-de-obra barata e também qualificada). Tem que considerar que o mundo islâmico não passou por revoluções como as Revolução francesa, que ajudou a tirar o poder da religião com secularização do estado e na mente da sociedade. Um século atrás ainda tinha perseguição a 'hereges', bruxas, etc.
Islamita bonzinho é o mesmo que o cara que diz "sou católico, mas não sou fanático". Ambos decidem que alguns mandamentos não são obrigatórios. Ao fazê-lo, inventam uma religião diferente daquela que dizem seguir. Ou então admiram os "fanáticos", mas não têm coragem de fazer como eles.
Depende do católico. Há, por exemplo, os católicos de fim-de-semana nominais, mas que não liga muito pra religião, sendo mais chegado em festa, bebida, etc, do que em eventos religiosos.
E há casos de islâmicos e estados com islamismo como religião oficial, mas que são relativamente moderados e tolerantes, como, por exemplo, no Cazaquistão, e Dubai (mesmo que seja mais como política pra atrair investimento, turismo e mão-de-obra barata e também qualificada). Tem que considerar que o mundo islâmico não passou por revoluções como as Revolução francesa, que ajudou a tirar o poder da religião com secularização do estado e na mente da sociedade. Um século atrás ainda tinha perseguição a 'hereges', bruxas, etc.
A questão é que você não pode tomar esses católicos-de-fim-de-semana como representativos do que seja um verdadeiro católico.
Ou você segue tudo o que está nas 800 páginas do Catecismo Oficial da Igreja Católica ou não é católico.
Da mesma forma, ou você segue tudo o que está no Corão ou não é islamita.
Islamita bonzinho é o mesmo que o cara que diz "sou católico, mas não sou fanático". Ambos decidem que alguns mandamentos não são obrigatórios. Ao fazê-lo, inventam uma religião diferente daquela que dizem seguir. Ou então admiram os "fanáticos", mas não têm coragem de fazer como eles.
Depende do católico. Há, por exemplo, os católicos de fim-de-semana nominais, mas que não liga muito pra religião, sendo mais chegado em festa, bebida, etc, do que em eventos religiosos.
E há casos de islâmicos e estados com islamismo como religião oficial, mas que são relativamente moderados e tolerantes, como, por exemplo, no Cazaquistão, e Dubai (mesmo que seja mais como política pra atrair investimento, turismo e mão-de-obra barata e também qualificada). Tem que considerar que o mundo islâmico não passou por revoluções como as Revolução francesa, que ajudou a tirar o poder da religião com secularização do estado e na mente da sociedade. Um século atrás ainda tinha perseguição a 'hereges', bruxas, etc.
A questão é que você não pode tomar esses católicos-de-fim-de-semana como representativos do que seja um verdadeiro católico.
Ou você segue tudo o que está nas 800 páginas do Catecismo Oficial da Igreja Católica ou não é católico.
Da mesma forma, ou você segue tudo o que está no Corão ou não é islamita.
Na sua definição de "católico de verdade", nem o papa seria católico. Ser católico significaria acreditar no poder das preces. Porém, quando o papa João Paulo II levou um tiro, ele e seus aliados católicos concordaram em buscar primeiramente uma ambulância, e não reza.
E não há condição alguma de um papa contemporâneo levar a sério a moralidade descrita no Velho Testamento. Porém, a doutrina católica exige reconhecer que toda palavra da Bíblia é divinamente inspirada. Só que as ações do papa estão muito mais próximas do secularismo do que da moralidade da época do Velho Testamento. Está claro que o catolicismo contemporâneo é uma conversa fiada de crenças declaradas sobre a infalibilidade da Bíblia. Nós reconhecemos católicos segundo suas preferências de crenças declaradas, não segundo suas preferências reveladas.
É inegável que, com o advento do secularismo na história da humanidade, os significados de "cristão" e "católico" mudaram ao longo do tempo, especialmente no Ocidente. As palavras não têm significado fixo. Os significados das palavras são como as espécies em Biologia. Eles evoluem ao longo do tempo.
Tem todo um espectro de comprometimento religioso (por falta de outro termo). No caso de cristaos vai desde os cristaos de cafeteria ate os mais exaltados de uma opus dei.
Nao é nem tanto a que partes do livro eles fazem seu cherry picking, mas o grau de comprometimento com aquilo que escolhem e o desejo de impor o mesmo a toda gente.
Seguir 100% a letra nem o mais fanatico deve fazer
E ainda: seriam X% de que versão ou variação do "livro
santo"?
E não há condição alguma de um papa contemporâneo levar a sério a moralidade descrita no Velho Testamento. Porém, a doutrina católica exige reconhecer que toda palavra da Bíblia é divinamente inspirada.
Por outro lado, segundo o dogma católico, o papa tem o poder de definir e alterar a doutrina: "O que ligares na Terra será ligado no Céu".
No meu caso, eu sou muito inativo em relação aos assuntos centrais do fórum: ateísmo e críticas ao cristianismo. Já tem mais de 10 anos que crenças religiosas não são algo importante para mim.
Mas a praga dos crentes na política é preocupante.
Nos dias de hoje, os piores na política são justamente aqueles que combatem a religião. Sim, existe muita corrupção nos religiosos na política, mas onde existe honestidade na política?
O maior problema da religião hoje é pessoas sendo extorquidas por dízimo e oferendas.
E pastor sendo candidato é tão ruim quanto influenciador, celebridade e qualquer pessoa pública se candidatando. Todos eles tem a vantagem injusta de poder aproveitar o público que tem.
Nos dias de hoje, os piores na política são justamente aqueles que combatem a religião. Sim, existe muita corrupção nos religiosos na política, mas onde existe honestidade na política?
Não! Dos que combatem religião, só os militantes comunistas antirreligiosos e alguns wokes chatos é que podem causar algum mal na política. Mas antes de tudo, foi o conservadorismo e o fanatismo religioso que causou o surgimento de wokes e militantes antirreligiosos. Não teria wokes sem conservadores e reaças implicassem como homossexuais e afins, nem teria reação antirreligiosa se não fosse a tentativa frequenta de tentar implantar uma teocracia / teonomia - nem que seja de pouco em pouco, com políticos e leis com motivações religiosas.