Isso valeria pro vitimista conservador cristão e sionista, com síndrome de "O mundo nos persegue". Vitimismo de grupos privilegiados e com ais espaço de poder é o pior.Leo Kruger escreveu: ↑Qui, 21 Março 2024 - 14:07 pmExiste um outro estudo que mostra que o vitimismo é uma cultura ruim,
Feminismo e ideologia de gênero
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Todos seriam se tivessem mais poder, o difícil é enxergar quem realmente está sendo perseguido. Esse senso crítico é o que ninguém está conseguindo ter. Tudo virou relativo.Agnoscetico escreveu: ↑Qui, 21 Março 2024 - 15:13 pmIsso valeria pro vitimista conservador cristão e sionista, com síndrome de "O mundo nos persegue". Vitimismo de grupos privilegiados e com ais espaço de poder é o pior.Leo Kruger escreveu: ↑Qui, 21 Março 2024 - 14:07 pmExiste um outro estudo que mostra que o vitimismo é uma cultura ruim,
O contrário também é achismo.Agnoscetico escreveu: ↑Qui, 21 Março 2024 - 15:10 pmSe não tem dados (e mesmo que se tenha, é só estimativa) e apenas ACHA, é achismo sem base.
Pode ter pautas que seriam ridículas como cotas, mas o feminismo não ta restrito só a isso.
Tem fontes que dizem que o feminismo representa as mulheres?
Não falo do discurso bonito e do vitimismo pregado. Falo das propostas do jeito como realmente funciona: cotas para eleger com menos votos, presunção de culpa em acusação contra homem, etc.
É só ela reduzir a jornada de trabalho externo.É um problema pois a mulher teria que cuidar dos filhos e do trabalho externo. E mesmo que trabalhasse num estabelecimento anexo a residência, não daria pra cuidar BEM dos filhos e ao mesmo tempo do negócio, principalmente se tivesse muita movimentação.
Isso ocorre em países evoluídos como Japão.
Como falei, a ideologia libertária seria o termo mais neutro pelo simples fato de defender fazer nada. Todas as outras envolvem manipulação da sociedade.Qual ideologia (conservadora, reacionário, liberal, libertária, comunista, feminista, woke, etc) não quer dominar mentalidade das pessoas?
Se o conservador pode ser preso por suas opiniões e escolhas feitas na vida e no trabalho, por que reclamar é vitimismo? Não querer pagar impostos para causas das quais discorda é vitimismo?Isso valeria pro vitimista conservador cristão e sionista, com síndrome de "O mundo nos persegue". Vitimismo de grupos privilegiados e com ais espaço de poder é o pior.
Conservador/cristão nunca foi algum grupo privilegiado. A maioria é tudo pobre.
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Acredito que esteja confundindo, empresas por livre espontânea vontade podem criar creches para atrair funcionários, obrigar empresas a fazer isso que é errado.Agnoscetico escreveu: ↑Dom, 24 Março 2024 - 00:18 amEmpresas oferecem creches no local de trabalho para atrair funcionários
Spoiler:
Obviamente apenas levando em conta países com liberdade desconsiderando extremistas. Até agora não vi um exemplo de estrutura patriarcal válida em um país desenvolvido, não necessariamente ocidental, que seria facilmente demonstrado, por exemplo, com diferenças salariais, preconceito estrutural ou leis arbitrárias criadas intencionalmente contra mulheres em todo o país. Isso não existe.Desconsiderando as do mundo islâmico?
Desconsiderando que mesmo em países de terceiro-mundo (e até em redutos do dito 'primeiro-mundo') em que homens coagem mulheres, mesmo que não seja de forma explícita e até subnotificada na mídia ?
O estudo mostra exatamente preferências de gênero em larga escala.Poder ser questão cultural. Muitas desde pequena sofrem sugestão pra brincar de bonecas, e coisas assim.
Não estou generalizando, o estudo mostra uma tendência do fator biológico, obviamente fatores ambientais influenciam (país, cultura, família, mídia, experiências, amizades, etc). Quando se mede fator biológico em larga escala dá pra denotar tendências ao redor do mundo, você está fazendo uma falsa correlação. Fator biológico não é determinante ou não existiriam gays e lésbicas, por exemplo. Você pode ter exemplos individualizados na amostra que diferem, mas em larga escala se observa tendências. Um exemplo clássico seria o curso de enfermagem e um curso de ciências da computação, você vai ter homens e mulheres em ambos, mas na média você vai achar uma discrepância giganteMas generalizar é erado. Tem muitas mulheres em áreas técnicas. Se fosse uma questão biológica (apenas ou não) deveria ser comportamento de TODAS as mulheres.

Então, entendeu a crítica de forma errada, há homens e mulheres em todas as profissões. Só que se a gente for pegar a média de gêneros de profissões vai achar exatamente o que o artigo mostra. Há uma preferência de gêneros, homens preferem trabalhar com coisas e mulheres com pessoas.Há limpadoras de fossa e catadoras de lixo, mas não só tem limpadoras na rua, tem faxineiras, zeladoras, entre outros trabalhos que, se não exigem força física exigem ESFORÇO físico.
As Máquinas De Lavar Mudaram Mais A Economia Global Do Que A Internet?
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Olha só o poder de uma tecnologia.

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UOL e ONU tomado partido no caso do suposto estupro da tal Mariana Ferrer?
Que diabo a ONU teria se metendo nisso tomando partido
ONU pede que Brasil retire acusações contra jornalista do caso Mari Ferrer
https://archive.is/PvTGP
https://noticias.uol.com.br/colunas/jam ... ferrer.htm
Caso Mari Ferrer: ONU pede que Brasil retire acusações contra jornalista do caso | Cris Fibe
youtu.be/vkvdKeFPGj8
Que diabo a ONU teria se metendo nisso tomando partido
ONU pede que Brasil retire acusações contra jornalista do caso Mari Ferrer
https://archive.is/PvTGP
https://noticias.uol.com.br/colunas/jam ... ferrer.htm
Caso Mari Ferrer: ONU pede que Brasil retire acusações contra jornalista do caso | Cris Fibe
Uma carta enviada por relatoras da ONU ao Estado brasileiro pede medidas de proteção a mulheres jornalistas que cobrem casos de crimes sexuais e denuncia a condenação da repórter Schirlei Alves. Para elas, os processos de difamação contra a jornalista precisam ser anulados. Uma das autoras da reportagem, a colunista Cris Fibe comenta o caso
COMENTÁRIOS
@elietedarce1266
há 16 minutos (editado)
Mas a repórter não tinha intencionalmente editado o vídeo pra mudar o sentido das coisas???? Ou não??
UOL, vcs tem de entrar nos detalhes e debater com quem discorda. Teve pessoas mostrando como a Mari Ferrer e a mãe teriam armado tudo e até editado foto formando prova falsa. Se isso é mentira de direita conservadora então vcs tem que destrinchar e mostrar onde e como foi a mentira.
@DanielBlanchard1
há 21 minutos (editado)
Que leitura completamente distorcida da jornalista do uol. Mari Ferrer mentiu descaradamente nos depoimentos. Isso já é crime e deveria dar cadeia. A jornalista alegou que existiu um estupro culposo, coisa que não havia em local nenhum da sentença. Ou seja, a imprensa mentiu e quer continuar mentindo. Denúncia de estupro? Me poupe. Falsa denúncia. Que vergonha essa Cris.
@DanielBlanchard1
há 14 minutos
Jornalista que faz apologia ao crime (de falsa acusação). Que vergonha, Uol.
@fabiomaia2917
há 51 minutos
Tenho a impressão que a estória não é tão simples. Parece que no trabalho da jornalista havia algumas imprecisões que foram consideradas indevidas, inclusive sem verificação dos fatos. Importante divulgar detalhes pra não desinformar o público
youtu.be/vkvdKeFPGj8
Este é um caso do feminismo prejudicando mulheres e afastando dos homens.
Nenhum instrutor quer olhar mais para mim na academia
(Duração 11:30)
youtu.be/CrMmytIyh28
Muitas mulheres honestas estão aprendendo o vocabulário de feministas e usando como coisa comum. O que ocorre é que hoje o vocábulo "assédio" se tornou muito vago, porém tratado como um crime extremamente horrível. Então quando o homem ouve essa palavra, ele foge. Mesmo quando a conduta do homem não se encontre no código penal, isso é suficiente para destruir a carreira dele.
Ela podia ter destruído o instrutor se fizesse uma denúncia com o chefe, mas resolveu tratar de forma amigável. Mas dado o contexto feminista com o qual a sociedade está contaminada, um homem ao ouvir isso pensará que é um exagero dela e vai se preocupar mais com a segurança o homem do que com ela. Nesse caso, ela acaba sendo vista como mulher encrenqueira.
Nenhum instrutor quer olhar mais para mim na academia
(Duração 11:30)
youtu.be/CrMmytIyh28
A mina era amiga dos instrutores numa academia e um deles começou a dar em cima dela. Então ela resolveu falar com um amigo dele, mas cometeu o erro de usar o vocábulo "assédio". Depois disso, todo instrutor parou de falar com ela com medo de processo ou demissão.@davidquadros3453
Viu? Cuidado senhores..
Elas podem decidir se você é um assediador ou galanteador..
Então evite dar qq passo..que possa te trazer problema..
@PaulotavaresLifestyle
Não dê em cima de mulheres na academia - elas estão lá para malhar
Não dê em cima de mulheres na loja - elas estão lá para fazer compras
Não dê em cima de mulheres na biblioteca - elas estão lá para ler
Não dê em cima de mulheres no bar/restaurante. Elas estão lá para se divertir com as amigas.
Só porque ela é educada não significa que ela goste de você.
A verdade é que, se você for atraente o suficiente, as mulheres jogam fora todas as regras. Também ajuda se parecer que você é rico.
@gustavomatiasfriske8126
Bizarro... A mulher realmente decide se você é um assediador ou não...
Não é mais a sua conduta que define você
Muitas mulheres honestas estão aprendendo o vocabulário de feministas e usando como coisa comum. O que ocorre é que hoje o vocábulo "assédio" se tornou muito vago, porém tratado como um crime extremamente horrível. Então quando o homem ouve essa palavra, ele foge. Mesmo quando a conduta do homem não se encontre no código penal, isso é suficiente para destruir a carreira dele.
Ela podia ter destruído o instrutor se fizesse uma denúncia com o chefe, mas resolveu tratar de forma amigável. Mas dado o contexto feminista com o qual a sociedade está contaminada, um homem ao ouvir isso pensará que é um exagero dela e vai se preocupar mais com a segurança o homem do que com ela. Nesse caso, ela acaba sendo vista como mulher encrenqueira.
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Por acaso lembrei do movimento feminista católico "Católicas pelo Direito de Decidir", que
https://www.youtube.com/c/CatólicaspeloDireitodeDecidir
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cat%C3%B3 ... de_Decidir
https://catolicas.org.br
https://www.youtube.com/c/CatólicaspeloDireitodeDecidir
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cat%C3%B3 ... de_Decidir
https://catolicas.org.br
História
Católicas pelo Direito de Decidir originou-se nos Estados Unidos no ano de 1971 num momento em que a justiça do estado do Texas legalizou o aborto após o célebre caso Roe v. Wade[2]. A decisão, entendida como uma conquista para muitos movimentos feministas, resultou na mobilização de mulheres praticantes da doutrina católica para repercutir o fato dentro dos espaços da Igreja e fazer do tema algo a ser discutido na instituição. No mesmo ano, essas militantes organizaram-se em um grupo denominado “Catholics for a Free Choice”, precursor das ideias as quais, anos mais tarde, resultariam na formação de onze outras ONGs de mesmo cunho pelo mundo, em especial na América Latina.
No Brasil, o movimento surge em 1993 na cidade de São Paulo em um evento feminista das comemorações de 8 de março, Dia Internacional das Mulheres. A sede da ONG localiza-se no bairro Bela Vista, região central da cidade, a alguns metros da Basílica Nossa Senhora do Carmo.
Objetivos
O movimento social tem como principal meta ampliar o debate sobre pautas de grupos de minorias sociais na comunidade por meio de discursos ético-religiosos. A ONG dispõe-se a oferecer diferentes pontos de vista sobre assuntos tradicionalmente silenciados pela Igreja Católica, como a autonomia das mulheres sobre seus corpos e a diversidade sexual.
Católicas pelo Direito de Decidir declara-se uma organização essencialmente democrática e, a partir desse princípio, propõe-se a defender o respeito, a autonomia e a liberdade quanto à reprodução e à experiência humana com a sexualidade.[3]. O movimento também soma-se a forças políticas que defendem a laicidade do Estado, para que esse tenha plena autonomia frente a grupos religiosos e esses, em contra partida, restrinjam-se ao âmbito da fé e da promoção crescimento espiritual dos integrantes de suas comunidades.[4]
As integrantes da organização entendem ser fundamental a participação de grupos religiosos nas discussões democráticas do país quanto à criação e modificação da legislação, por serem parte integrante da cultura da sociedade sobre a qual essas leis irão operar. Declaram-se contra, no entanto, a qualquer poder político relegado a esses grupos, os quais não devem interferir nas políticas de Estado senão no âmbito de debate e da disputa de pautas a serem discutidas.[5]
Atuação
Para trazer esse debate para dentro dos espaços da Igreja Católica, o principal argumento da ONG é amparar-se justamente nos princípios da religião cristã para defender suas causas, com o objetivo de explanar que tais pautas podem ser vistas sob outra perspectiva, inclusive sob a óptica católica.[5]
Recorrer ao acervo religioso da própria instituição é a maior forma de diálogo utilizada pelo movimento para comunicar-se não somente com a sociedade como um todo, mas principalmente com a própria comunidade católica. Entre as várias possíveis interpretações para as doutrinas Igreja, a ONG se debruça sobre uma passagem do livro de Romanos, parte do livro sagrado da religião cristã, a Bíblia Sagrada, em que se lê que o ser humano deve obedecer sempre ao julgamento de sua consciência[6] , o que imprimi uma visão mais libertária sobre as decisões individuais que a tradicionalmente divulgada pela Igreja Católica, especialmente referente aos assuntos que motivam a ONG como aborto e sexualidade.
O movimento também atua promovendo oficinas, cursos, debates, seminários e nutre uma biblioteca digital para ampliar os canais de comunicação com os fiéis. Nesses diálogos públicos, divulga-se majoritariamente o estímulo às discussões propostas, sob o argumento de que as posições da Igreja Católica quanto aos temas desenvolvidos pela ONG não dogmas da religião e sim leis eclesiásticas formuladas pela cúpula da instituição, as quais, por não serem, assim, de ordem divina, podem ser contestadas e debatidas por toda comunidade religiosa.[7]
- Fernando Silva
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Ou elas são católicas ou são a favor do aborto. A doutrina católica é determinada pela Igreja, não pelos fiéis.Agnoscetico escreveu: ↑Ter, 16 Julho 2024 - 21:24 pmPor acaso lembrei do movimento feminista católico "Católicas pelo Direito de Decidir"História
Católicas pelo Direito de Decidir originou-se nos Estados Unidos no ano de 1971 num momento em que a justiça do estado do Texas legalizou o aborto após o célebre caso Roe v. Wade[2]. A decisão, entendida como uma conquista para muitos movimentos feministas, resultou na mobilização de mulheres praticantes da doutrina católica para repercutir o fato dentro dos espaços da Igreja e fazer do tema algo a ser discutido na instituição. No mesmo ano, essas militantes organizaram-se em um grupo denominado “Catholics for a Free Choice”, precursor das ideias as quais, anos mais tarde, resultariam na formação de onze outras ONGs de mesmo cunho pelo mundo, em especial na América Latina.
No Brasil, o movimento surge em 1993 na cidade de São Paulo em um evento feminista das comemorações de 8 de março, Dia Internacional das Mulheres. A sede da ONG localiza-se no bairro Bela Vista, região central da cidade, a alguns metros da Basílica Nossa Senhora do Carmo.
Ao defender o aborto, estão inventando uma nova religião.
O parágrafo acima é de uma ingenuidade semântica horripilante. Para entender a razão, é só fazer uma substituição:Fernando Silva escreveu: ↑Qua, 17 Julho 2024 - 09:59 amOu elas são católicas ou são a favor do aborto. A doutrina católica é determinada pela Igreja, não pelos fiéis.Agnoscetico escreveu: ↑Ter, 16 Julho 2024 - 21:24 pmPor acaso lembrei do movimento feminista católico "Católicas pelo Direito de Decidir"História
Católicas pelo Direito de Decidir originou-se nos Estados Unidos no ano de 1971 num momento em que a justiça do estado do Texas legalizou o aborto após o célebre caso Roe v. Wade[2]. A decisão, entendida como uma conquista para muitos movimentos feministas, resultou na mobilização de mulheres praticantes da doutrina católica para repercutir o fato dentro dos espaços da Igreja e fazer do tema algo a ser discutido na instituição. No mesmo ano, essas militantes organizaram-se em um grupo denominado “Catholics for a Free Choice”, precursor das ideias as quais, anos mais tarde, resultariam na formação de onze outras ONGs de mesmo cunho pelo mundo, em especial na América Latina.
No Brasil, o movimento surge em 1993 na cidade de São Paulo em um evento feminista das comemorações de 8 de março, Dia Internacional das Mulheres. A sede da ONG localiza-se no bairro Bela Vista, região central da cidade, a alguns metros da Basílica Nossa Senhora do Carmo.
Ao defender o aborto, estão inventando uma nova religião.
"Ou elas são católicas ou são a favor da fornicação. A doutrina católica é determinada pela Igreja, não pelos fiéis. Ao defender a fornicação, estão inventando uma nova religião."
É bem sabido que, na nossa sociedade, as pessoas são classificadas como religiosas baseado mais nas crenças declaradas, não nas preferências reveladas. Religioso descumprindo regra moral da doutrina oficial é mais regra do que exceção.
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Spoiler:
E nem seria inventar uma nova religião, seria uma seita (subdivisão duma mesma religião).
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É verdade. Cada pessoa, embora se declare católica, na verdade segue uma religião pessoal onde certas coisas não são importantes e podem ser ignoradas.Huxley escreveu: ↑Qua, 17 Julho 2024 - 10:23 amO parágrafo acima é de uma ingenuidade semântica horripilante. Para entender a razão, é só fazer uma substituição:Fernando Silva escreveu: ↑Qua, 17 Julho 2024 - 09:59 amOu elas são católicas ou são a favor do aborto. A doutrina católica é determinada pela Igreja, não pelos fiéis.Agnoscetico escreveu: ↑Ter, 16 Julho 2024 - 21:24 pmPor acaso lembrei do movimento feminista católico "Católicas pelo Direito de Decidir"História
Católicas pelo Direito de Decidir originou-se nos Estados Unidos no ano de 1971 num momento em que a justiça do estado do Texas legalizou o aborto após o célebre caso Roe v. Wade[2]. A decisão, entendida como uma conquista para muitos movimentos feministas, resultou na mobilização de mulheres praticantes da doutrina católica para repercutir o fato dentro dos espaços da Igreja e fazer do tema algo a ser discutido na instituição. No mesmo ano, essas militantes organizaram-se em um grupo denominado “Catholics for a Free Choice”, precursor das ideias as quais, anos mais tarde, resultariam na formação de onze outras ONGs de mesmo cunho pelo mundo, em especial na América Latina.
No Brasil, o movimento surge em 1993 na cidade de São Paulo em um evento feminista das comemorações de 8 de março, Dia Internacional das Mulheres. A sede da ONG localiza-se no bairro Bela Vista, região central da cidade, a alguns metros da Basílica Nossa Senhora do Carmo.
Ao defender o aborto, estão inventando uma nova religião.
"Ou elas são católicas ou são a favor da fornicação. A doutrina católica é determinada pela Igreja, não pelos fiéis. Ao defender a fornicação, estão inventando uma nova religião."
É bem sabido que, na nossa sociedade, as pessoas são classificadas como religiosas baseado mais nas crenças declaradas, não nas preferências reveladas. Religioso descumprindo regra moral da doutrina oficial é mais regra do que exceção.
Como dizem, "Sou católico, mas não sou fanático".
Acontece que a definição de católico, no meu entender, é aquele que segue rigorosamente tudo o que está nas 800 páginas do "Catecismo Oficial da Igreja Católica", sem excluir nada por razões pessoais. E isto continua válido mesmo que a maioria das pessoas não leve a sério.
E, sim, quem defende o direito à fornicação não pode se considerar católico.
Para a ICAR, sexo é pecado. É tolerado quando entre marido e mulher, mas apenas para fins reprodutivos.
Lembro de quando o papa João Paulo II condenou o sexo exacerbado entre marido e mulher como sendo "concupiscência".
Um conhecido meu, quando ouviu esta notícia, gritou: "Mãe, vou cortar fora!"
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O limbo não era uma doutrina oficial, apenas uma especulação. Em 2007, decretou-se sua inexistência.Agnoscetico escreveu: ↑Qua, 17 Julho 2024 - 11:38 amA crença do limbo era como uma doutrina e foi abolido. Deixaram de ser católicos por isso? Quais os critérios da ICAR pra determinar uma verdade dogmática absoluta e imutável? Mesmo na ICAR há discordantes.Spoiler:
E nem seria inventar uma nova religião, seria uma seita (subdivisão duma mesma religião).
O critério da ICAR é que a doutrina é revelada ao papa pelo Espírito Santo. Tudo o que ele diz ex cathedra se torna doutrina oficial.
No meu entender, seita é uma religião em separado, por mais que seja parecida com a religião original.
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Sobre o Limbo aí há uma controvérsia, pois há quem afirme que era teoria, dogma, etc. Sei que se ICAR não tinha isso como certo porque permitiu essa questão duvidosa se manter por tanto tempo e só alguns interpretaram que não existiria? Como passaram a saber da inexistência do suposto lugar?Fernando Silva escreveu: ↑Qui, 18 Julho 2024 - 10:40 amO limbo não era uma doutrina oficial, apenas uma especulação. Em 2007, decretou-se sua inexistência.Agnoscetico escreveu: ↑Qua, 17 Julho 2024 - 11:38 amA crença do limbo era como uma doutrina e foi abolido. Deixaram de ser católicos por isso? Quais os critérios da ICAR pra determinar uma verdade dogmática absoluta e imutável? Mesmo na ICAR há discordantes.Spoiler:
E nem seria inventar uma nova religião, seria uma seita (subdivisão duma mesma religião).
O critério da ICAR é que a doutrina é revelada ao papa pelo Espírito Santo. Tudo o que ele diz ex cathedra se torna doutrina oficial.
No meu entender, seita é uma religião em separado, por mais que seja parecida com a religião original.
O LIMBO: DOUTRINA CATÓLICA INCONTESTÁVEL .
Spoiler:
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Sobre seita:
Seita:
Opinião, seguida por um grupo numeroso, que se destaca de um corpo de doutrina principal.
https://www.infopedia.pt/dicionarios/li ... uesa/seita
1. doutrina ou sistema que deriva ou diverge da crença geral; fação
2. grupo numeroso de pessoas que, no marco de uma determinada religião, adota uma doutrina divergente
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Note que o texto citado é de um tradicionalista / sedevacantista, ou seja, do grupo de fundamentalistas que não aceita nenhum papa depois de Paulo VI e recusa tudo o que foi decidido no Concílio Vaticano II.Agnoscetico escreveu: ↑Sex, 19 Julho 2024 - 01:14 amSobre o Limbo aí há uma controvérsia, pois há quem afirme que era teoria, dogma, etc. Sei que se ICAR não tinha isso como certo porque permitiu essa questão duvidosa se manter por tanto tempo e só alguns interpretaram que não existiria? Como passaram a saber da inexistência do suposto lugar?DOUTRINA CATÓLICA, TRADIÇÃO E MAGISTÉRIO - O LIMBO: DOUTRINA CATÓLICA INCONTESTÁVEL
Outro exemplo:
O conceito de purgatório já era debatido pelos judeus mesmo antes de Cristo e também existia em outras religiões.
Foi adotado pelos Pais da Igreja, mas passou por várias versões até chegar à atual no século XII.
Entretanto, só foi oficializado como doutrina no Concílio de Trento, no século XV.
O que não impediu que, na prática, fosse visto como verdade ao longo desse tempo todo.
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Mas como saber se todos que comentaram concordando lá no vídeo seriam sedevacantistas também?Fernando Silva escreveu: ↑Sex, 19 Julho 2024 - 10:38 amNote que o texto citado é de um tradicionalista / sedevacantista, ou seja, do grupo de fundamentalistas que não aceita nenhum papa depois de Paulo VI e recusa tudo o que foi decidido no Concílio Vaticano II.Agnoscetico escreveu: ↑Sex, 19 Julho 2024 - 01:14 amSobre o Limbo aí há uma controvérsia, pois há quem afirme que era teoria, dogma, etc. Sei que se ICAR não tinha isso como certo porque permitiu essa questão duvidosa se manter por tanto tempo e só alguns interpretaram que não existiria? Como passaram a saber da inexistência do suposto lugar?DOUTRINA CATÓLICA, TRADIÇÃO E MAGISTÉRIO - O LIMBO: DOUTRINA CATÓLICA INCONTESTÁVEL
Outro exemplo:
O conceito de purgatório já era debatido pelos judeus mesmo antes de Cristo e também existia em outras religiões.
Foi adotado pelos Pais da Igreja, mas passou por várias versões até chegar à atual no século XII.
Entretanto, só foi oficializado como doutrina no Concílio de Trento, no século XV.
O que não impediu que, na prática, fosse visto como verdade ao longo desse tempo todo.
Até porque, por exemplo, o Papa Francisco já deu umas opiniões consideradas woke ou mais inclinadas ao socialismo / comunismo, visto por muitos católicos como herege - o que estimula muitos a serem sedevacantistas; e mesmo o que não são tendem a se opôr a ele em algumas coisas.
Assim como, por exemplo, tem o padre Júlio Lancallotti que fala muita coisa que, no mínimo, dá pra desconfiar que ele fala alguma coisa que seria heresia, mas mesmo assim ainda não foi excomungado.
A Nova Era do Divórcio?
youtu.be/Vmitmnz57EY
As causa do divórcio:
* Emancipação e empoderamento feminino
* Redes sociais e sites de pornografia
* Influência da Mídia, como a Globo-lixo
O ponto de polêmica: A presença feminina no mercado de trabalho acabou sendo um erro porque contribuiu para a taxa de divórcio. Em países onde tem até empoderamento (isto é, privilégios feministas como cargo de liderança elegidos por causa do gênero), a taxa de divórcio é muito pior. Quem mais sofre com o divórcio são as crianças, por terem pais separados. Precisamos questionar ideias que aprendemos desde a infância em vez de mantê-las como ideologia.
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As causa do divórcio:
* Emancipação e empoderamento feminino
* Redes sociais e sites de pornografia
* Influência da Mídia, como a Globo-lixo
O ponto de polêmica: A presença feminina no mercado de trabalho acabou sendo um erro porque contribuiu para a taxa de divórcio. Em países onde tem até empoderamento (isto é, privilégios feministas como cargo de liderança elegidos por causa do gênero), a taxa de divórcio é muito pior. Quem mais sofre com o divórcio são as crianças, por terem pais separados. Precisamos questionar ideias que aprendemos desde a infância em vez de mantê-las como ideologia.
As mulheres se divorciaram mais porque entraram mais no mercado de trabalho, mas também entraram mais no mercado de trabalho porque agora podem se divorciar. Essa história de mulher ser só dona de casa só serve para colocá-la numa frágil e potencialmente catastrófica dependência financeira do marido.
Ainda bem que a taxa de divórcio aumentou em relação à época dos dinossauros retrógrados. Menos "corno Xuxa" no mundo. Menos mulher pendurada na renda do marido como único bote salva-vidas e usufruindo de um longo casamento infeliz por causa disso. Mais chance, por meio de tentativa-e-erro, de alguém conseguir o casamento que finalmente dará certo.
Ainda bem que a taxa de divórcio aumentou em relação à época dos dinossauros retrógrados. Menos "corno Xuxa" no mundo. Menos mulher pendurada na renda do marido como único bote salva-vidas e usufruindo de um longo casamento infeliz por causa disso. Mais chance, por meio de tentativa-e-erro, de alguém conseguir o casamento que finalmente dará certo.
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Por que a mulher deveria ficar pelo resto da vida com um traste em vez de ser livre para tentar coisa melhor?Tutu escreveu: ↑Sex, 19 Julho 2024 - 14:37 pmAs causa do divórcio:
* Emancipação e empoderamento feminino
* Redes sociais e sites de pornografia
* Influência da Mídia, como a Globo-lixo
O ponto de polêmica: A presença feminina no mercado de trabalho acabou sendo um erro porque contribuiu para a taxa de divórcio. Em países onde tem até empoderamento (isto é, privilégios feministas como cargo de liderança elegidos por causa do gênero), a taxa de divórcio é muito pior. Quem mais sofre com o divórcio são as crianças, por terem pais separados. Precisamos questionar ideias que aprendemos desde a infância em vez de mantê-las como ideologia.
Sim, é normal que a taxa de divórcio aumente em países onde as mulheres têm liberdade e recursos para isto. Nos outros, elas têm que sofrer caladas.
Será que as crianças são felizes em casamentos onde os pais brigam o tempo todo?
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O papa pode falar muita besteira, mas só vira doutrina incontestável quando ele fala ex cathedra, supostamente inspirado pelo Espírito Santo. O resto é apenas opinião dele.Agnoscetico escreveu: ↑Sex, 19 Julho 2024 - 13:02 pmMas como saber se todos que comentaram concordando lá no vídeo seriam sedevacantistas também?Fernando Silva escreveu: ↑Sex, 19 Julho 2024 - 10:38 amNote que o texto citado é de um tradicionalista / sedevacantista, ou seja, do grupo de fundamentalistas que não aceita nenhum papa depois de Paulo VI e recusa tudo o que foi decidido no Concílio Vaticano II.Agnoscetico escreveu: ↑Sex, 19 Julho 2024 - 01:14 amSobre o Limbo aí há uma controvérsia, pois há quem afirme que era teoria, dogma, etc. Sei que se ICAR não tinha isso como certo porque permitiu essa questão duvidosa se manter por tanto tempo e só alguns interpretaram que não existiria? Como passaram a saber da inexistência do suposto lugar?DOUTRINA CATÓLICA, TRADIÇÃO E MAGISTÉRIO - O LIMBO: DOUTRINA CATÓLICA INCONTESTÁVEL
Outro exemplo:
O conceito de purgatório já era debatido pelos judeus mesmo antes de Cristo e também existia em outras religiões.
Foi adotado pelos Pais da Igreja, mas passou por várias versões até chegar à atual no século XII.
Entretanto, só foi oficializado como doutrina no Concílio de Trento, no século XV.
O que não impediu que, na prática, fosse visto como verdade ao longo desse tempo todo.
Até porque, por exemplo, o Papa Francisco já deu umas opiniões consideradas woke ou mais inclinadas ao socialismo / comunismo, visto por muitos católicos como herege - o que estimula muitos a serem sedevacantistas; e mesmo o que não são tendem a se opôr a ele em algumas coisas.
Assim como, por exemplo, tem o padre Júlio Lancallotti que fala muita coisa que, no mínimo, dá pra desconfiar que ele fala alguma coisa que seria heresia, mas mesmo assim ainda não foi excomungado.
E como ficam as crianças?
Isso é excelente para quem considera que dinheiro é tudo na vida. Isso também não melhorou já que antigamente o homem conseguia sustentar a família sozinho enquanto hoje precisa dos dois trabalhando para a família não passar necessidade.
Na verdade sou "jovem retrógrado". Não vivi aquela época. Apenas pesquisei o passado e descobri que era melhor.
Está mesmo conseguindo o casamento que dá certo?Mais chance, por meio de tentativa-e-erro, de alguém conseguir o casamento que finalmente dará certo.
Uma mulher não casada com mais de 45 anos não é muito feliz. A maioria dos namorados que aparecem são trastes.
Quando dá certo após muitos divórcios, não tem filhos juntos e já estão velhos.
Um homem velho cuja pi** não sobe mais não terá motivo para arranjar uma mulher. Só faria sentido viver a aposentadoria com uma se ele tivesse passado a vida com ela. Caso contrário, seria mais adequado procurar soluções de co-habitação.
E o que é pior para as crianças?Fernando Silva escreveu: ↑Sáb, 20 Julho 2024 - 10:27 amPor que a mulher deveria ficar pelo resto da vida com um traste em vez de ser livre para tentar coisa melhor?
Será que as crianças são felizes em casamentos onde os pais brigam o tempo todo?
Não seria mais adequado ensinar princípios morais para evitar brigas no lar?
E fazer uma legislação contra o adultério.
Na cabeça da mulher, independente de ser conservadora ou feminista, ela inconscientemente não suportaria ficar com um homem que ganha menos do que ela.
E como ficam as crianças?
Não adianta usar filho criança como escudo. Com a lei brasileira de divórcio de 1977, a taxa de divórcio teria felizmente aumentado só com a pressão originada por pessoas que não querem ter filhos e de outras que desejaram se divorciar só quando os filhos ficaram adultos ou quando o desejo de divórcio surgiu antes de executar o plano de ter filhos.
E, mesmo em outras circunstâncias, é questionável dizer que vale a pena dois inimigos (às vezes, inimigos mortais) conviverem na mesma casa por um longo período só por causa do desejo de os filhos não terem pais divorciados.
Dinheiro não é tudo. Porém, sem dinheiro, há nada. Amor não enche barriga e nem mantém todas as necessidades de sobrevivência. Sem dinheiro, não há amor de qualquer tipo. Se a mulher típica não entrar no mercado de trabalho, ela fica fragilmente dependente da renda do marido se decidir casar e esse último pode conseguir divórcio até unilateralmente pela nossa lei.Isso é excelente para quem considera que dinheiro é tudo na vida.
Eis acima o cherry-picking e evidências anedóticas retiradas de depoimentos escolhidos a dedo somente para validar o próprio viés confirmatório.
Isso também não melhorou já que antigamente o homem conseguia sustentar a família sozinho enquanto hoje precisa dos dois trabalhando para a família não passar necessidade.
Na verdade sou "jovem retrógrado". Não vivi aquela época. Apenas pesquisei o passado e descobri que era melhor.
Está mesmo conseguindo o casamento que dá certo?
Uma mulher não casada com mais de 45 anos não é muito feliz. A maioria dos namorados que aparecem são trastes.
Quando dá certo após muitos divórcios, não tem filhos juntos e já estão velhos.
Um homem velho cuja pi** não sobe mais não terá motivo para arranjar uma mulher. Só faria sentido viver a aposentadoria com uma se ele tivesse passado a vida com ela. Caso contrário, seria mais adequado procurar soluções de co-habitação.
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"Princípios morais" não servem de nada no caso de duas pessoas que são incompatíveis e não se suportam.Tutu escreveu: ↑Sáb, 20 Julho 2024 - 11:12 amE o que é pior para as crianças?Fernando Silva escreveu: ↑Sáb, 20 Julho 2024 - 10:27 amPor que a mulher deveria ficar pelo resto da vida com um traste em vez de ser livre para tentar coisa melhor?
Será que as crianças são felizes em casamentos onde os pais brigam o tempo todo?
Não seria mais adequado ensinar princípios morais para evitar brigas no lar?
E fazer uma legislação contra o adultério.
Esses tais de "princípios" no máximo vão fazer que os dois continuem juntos por suposta obrigação.
Além do quê, a natureza humana vai continuar prevalecendo sobre os tais "princípios". Que, aliás, já são ensinados ... e poucos seguem.
Há evidências que confirmam isto ou é apenas a opinião dos machistas?
Quando digo princípios morais, exemplifico:Fernando Silva escreveu: ↑Dom, 21 Julho 2024 - 09:48 am"Princípios morais" não servem de nada no caso de duas pessoas que são incompatíveis e não se suportam.
Esses tais de "princípios" no máximo vão fazer que os dois continuem juntos por suposta obrigação.
Além do quê, a natureza humana vai continuar prevalecendo sobre os tais "princípios". Que, aliás, já são ensinados ... e poucos seguem.
1 - Não ser egoísta. Priorizar o bem comum e não as vontades pessoais.
2 - Não deixar ser tomado por desejos carnais extraconjugais.
3 - Não praticar atos de violência.
4 - Garantir o bem-estar das crianças.
5 - Trabalhar em parceria. Não impôr desejos pessoais.
6 - Cuidar da saúde do corpo.
7 - Não consumir entorpecentes.
etc.
Se isso é religião, não sei o que é. Mas esses princípios fossem seguidos por ambos, não estariam brigando e suportariam um ao outro.
Isso é biologia. É confirmado pela psicologia evolutiva.
Se a mulher pode viver sem homem, ela não vai querer um pobre e nem sustentá-lo. Mas homem aceita mulher pobre.
A espécie humana evoluiu de forma que a mulher ficava na aldeia cuidando da prole e o homem sai de casa para buscar alimentos e recursos. Então as mulheres que gostam de homens fracos não deixaram descendentes.
Se isso fosse "construção social", por que então nas inúmeras culturas existentes, nenhuma delas tem paridade de gênero ou submissão do homem? Até nos matriarcados, as mulheres são apenas as proprietárias e as rainhas, mas são os homens que sustentam tudo e assumem a liderança em questões operacionais.
Um trecho de resposta totalmente desconexo com as perguntas…
Fernando Silva escreveu: ↑Sáb, 20 Julho 2024 - 10:27 am
Por que a mulher deveria ficar pelo resto da vida com um traste em vez de ser livre para tentar coisa melhor?
Será que as crianças são felizes em casamentos onde os pais brigam o tempo todo?
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Quer dizer que, se os dois descobrem que se detestam, são obrigados a se aguentar pelo resto da vida? Uma vida infeliz?Tutu escreveu: ↑Dom, 21 Julho 2024 - 11:01 amSe isso é religião, não sei o que é. Mas esses princípios fossem seguidos por ambos, não estariam brigando e suportariam um ao outro.Fernando Silva escreveu: ↑Dom, 21 Julho 2024 - 09:48 am"Princípios morais" não servem de nada no caso de duas pessoas que são incompatíveis e não se suportam.
A civilização e a tecnologia acabaram com muitas limitações impostas pela biologia.Tutu escreveu: ↑Dom, 21 Julho 2024 - 11:01 amIsso é biologia. É confirmado pela psicologia evolutiva.
Se a mulher pode viver sem homem, ela não vai querer um pobre e nem sustentá-lo. Mas homem aceita mulher pobre.
A espécie humana evoluiu de forma que a mulher ficava na aldeia cuidando da prole e o homem sai de casa para buscar alimentos e recursos. Então as mulheres que gostam de homens fracos não deixaram descendentes.
Hoje há máquinas para fazer o trabalho pesado e a maioria dos homens não precisa mais de músculos para ganhar a vida.
Mas ainda há gente que agarra a conceitos que, mesmo na idade da pedra, só eram parcialmente válidos. Talvez porque sobreviveram, fossilizados, nas religiões.
Tutu escreveu: ↑Dom, 21 Julho 2024 - 11:01 am
A espécie humana evoluiu de forma que a mulher ficava na aldeia cuidando da prole e o homem sai de casa para buscar alimentos e recursos. Então as mulheres que gostam de homens fracos não deixaram descendentes.
Se isso fosse "construção social", por que então nas inúmeras culturas existentes, nenhuma delas tem paridade de gênero ou submissão do homem? Até nos matriarcados, as mulheres são apenas as proprietárias e as rainhas, mas são os homens que sustentam tudo e assumem a liderança em questões operacionais.
Fonte: https://www.reddit.com/r/brasilnoticias ... os_machos/Reinaldo José Lopes: O (falso) alfabeto dos machos
Folha de São Paulo
Todo santo dia aparece mais uma ideia de jerico sobre masculinidade nas redes sociais (que estão cada vez mais precisando ser rebatizadas de "sociopáticas"). É um bestiário abarrotado de terminologias esquisitas usando o alfabeto grego ("macho alfa", "macho sigma") ou siglas em inglês ("incel", "MGTOW"). Parece confuso, mas a vantagem é que dá para resumir tudo isso com algumas frases simples: bom mesmo era quando homem mandava em mulher; homem que é homem dá murro na mesa e não limpa a casa, manda a mulher limpar.
É comum que os incautos ou babacas que acabam decorando esse alfabeto grego usem alguma variação do argumento "sempre foi assim". A natureza humana teria sido forjada pela evolução para que os homens se tornassem dominantes, fortes, másculos, enquanto as mulheres teriam sido feitas para a doçura, o recato e as prendas do lar (como diria meu bisavô). Virar essa ordem natural das coisas de cabeça para baixo seria quase um crime contra a humanidade.
Ocorre que, como diria Luke Skywalker, cada uma das palavras nas frases acima está errada. No grande drama da evolução humana, tudo indica que esse negócio de macho mandão é uma invenção relativamente recente —a qual, aliás, deu muita dor de cabeça à nossa espécie.
Com "recente", quero dizer "a partir de 10 mil anos atrás", o que pode parecer uma imensidão de tempo se a gente não considerar que o Homo sapiens
já tem lá seus 300 mil anos de idade. Os tais 10 mil anos antes do presente em diante correspondem, grosso modo, ao momento em que membros da nossa espécie começaram a depender principalmente da agricultura e da criação de animais para sua subsistência.
Durante todo o imenso período anterior, nossos ancestrais foram caçadores-coletores. E, se tudo o que sabemos sobre os caçadores-coletores que existem ainda hoje for aplicável ao que éramos no passado — é o que acredita a maioria dos especialistas—, temos más notícias para os machões.
Os caçadores-coletores atuais são tremendamente avessos a qualquer forma de hierarquia —tanto que nem "caciques" com poderes políticos limitados existem entre eles. As decisões do grupo são tomadas por consenso, em geral com participação de todos os adultos de ambos os sexos. Alguma forma de monogamia predomina —raros são os homens com mais de uma companheira.
O que me parece ainda mais curioso, no entanto, é que os caçadores-coletores abominam qualquer tipo de arrogância ou mandonismo. Espera-se que todo sujeito que captura uma presa grande se autodeprecie — dizendo algo como "olha, achei essa anta meio magrinha, dei sorte de acertar a flechada"— e divida a carne com todo o grupo, ficando até com uma porção menor para si próprio.
Quem não segue esse ideal de humildade, contando vantagem, tentando governar a vida dos demais ou sendo violento tende a ser ridicularizado ou mesmo abandonado pelo grupo quando os demais saem em busca de um novo acampamento. Em casos extremos, como os de homicidas, o grupo pode optar por uma espécie de execução coletiva do machão, com flechas disparadas por várias pessoas ao mesmo tempo.
Nos últimos dez milênios, esse padrão ancestral acabou sendo deixado de lado porque a agricultura e a criação de animais possibilitaram o acúmulo de riquezas e poder por parte de alguns homens — justamente, em geral, os praticantes de bullying que ficariam no ostracismo entre os caçadores-coletores. Não há nada de "natural" em ser um macho escroto, portanto: trata-se de uma consequência de um contexto econômico e político que pode e deve mudar com o tempo. E com benefícios para todos nós.
Não.Fernando Silva escreveu: ↑Seg, 22 Julho 2024 - 09:22 amQuer dizer que, se os dois descobrem que se detestam, são obrigados a se aguentar pelo resto da vida? Uma vida infeliz?
Mas isso deve ser visto como último recurso, quando não tiver mais volta.
O mais importante é prevenir do que remediar e ensinar o casal a conviver bem ou divorciar antes do nascimento dos filhos.
Existem muitas diferenças biológicas hoje.A civilização e a tecnologia acabaram com muitas limitações impostas pela biologia.
Hoje há máquinas para fazer o trabalho pesado e a maioria dos homens não precisa mais de músculos para ganhar a vida.
A gravidez e a amamentação tomam muitos meses de trabalho da mulher.
Cólica menstrual também atrapalha o rendimento no trabalho.
Existem ainda as diferenças psicológicas, em que mulheres são melhores paraver diferenças de cor e empatia e homens são melhores em lógica e liderança.
O grande erro nesse texto é por pegar uma cultura específica e considerar que ela é universal. O que mais existe é diferença cultural entre tribos de caçadores-coletores.Huxley escreveu: ↑Seg, 22 Julho 2024 - 10:01 amOs caçadores-coletores atuais são tremendamente avessos a qualquer forma de hierarquia —tanto que nem "caciques" com poderes políticos limitados existem entre eles. As decisões do grupo são tomadas por consenso, em geral com participação de todos os adultos de ambos os sexos. Alguma forma de monogamia predomina —raros são os homens com mais de uma companheira.
O que me parece ainda mais curioso, no entanto, é que os caçadores-coletores abominam qualquer tipo de arrogância ou mandonismo. Espera-se que todo sujeito que captura uma presa grande se autodeprecie — dizendo algo como "olha, achei essa anta meio magrinha, dei sorte de acertar a flechada"— e divida a carne com todo o grupo, ficando até com uma porção menor para si próprio.
Quem não segue esse ideal de humildade, contando vantagem, tentando governar a vida dos demais ou sendo violento tende a ser ridicularizado ou mesmo abandonado pelo grupo quando os demais saem em busca de um novo acampamento. Em casos extremos, como os de homicidas, o grupo pode optar por uma espécie de execução coletiva do machão, com flechas disparadas por várias pessoas ao mesmo tempo.
Esse tipo de grupos têm expectativa de 30 anos. Existe muito mais mortes de homens e a maioria é poligâmica.
Se a hierarquia fosse nula em todas essas culturas, o vocábulo "cacique" nem existiria.
É impossível ter uma civilização com grande cidade ou múltiplas aldeias sem alguma forma de hierarquia.
O próprio Jordan Peterson afirma que o ser humano é hierárquico por natureza.
Esse conhecimento já era conhecido tem mais de 20 anos. É muito antes de surgir a internet e o marketing do "macho alfa" e das pílulas coloridas. Não conheço o resto do alfabeto e a diferença das cores.Reinaldo José Lopes: O (falso) alfabeto dos machos
E movimentos como MGTOW e Masculismo não pregam diferenças de gênero do "machismo", eles são apenas resposta ao feminismo para casos em que a lei privilegia as mulheres. A diferença é que o primeiro evita mulher para não sofrer falsa acusação enquanto o segundo faz ativismo por uma lei mais justa.
Existem ainda as diferenças psicológicas, em que mulheres são melhores paraver diferenças de cor e empatia e homens são melhores em lógica e liderança.
Apontar que existem diferenças psicológicas entre homens e mulheres não corrobora que tais diferenças sejam puramente inatas. As causas são genéticas e ambientais. Por exemplo, como é que você sabe que a variância de liderança tem hereditariedade suficiente para explicar a magnitude de diferenças de pontuações em testes de liderança entre homens e mulheres? Sem um teste científico de hereditariedade para esse traço psicológico, o que sobra não passa de especulação.
Observação irrelevante. "Não ser universal" não anula afirmar coisas como... "Existe uma tendência de que...", "É uma boa generalização dizer que...".O grande erro nesse texto é por pegar uma cultura específica e considerar que ela é universal. O que mais existe é diferença cultural entre tribos de caçadores-coletores.
Outra observação irrelevante. A quase totalidade da história biológica evolutiva da humanidade (cerca de 97%) se deu em contexto de pequenas comunidades e sociedade de caçadores e coletores.É impossível ter uma civilização com grande cidade ou múltiplas aldeias sem alguma forma de hierarquia.
Isso é desmentido pela história humana do Pleistoceno. Da Wikipédia: "As sociedades de caçadores-colectores tendem a não possuir estruturas sociais hierarquizadas, mas nem sempre assim acontece." (https://pt.wikipedia.org/wiki/Ca%C3%A7ador-coletor). Além disso, o que estamos discutindo aqui é a validade de uma hierarquia específica, a hierarquia entre os sexos; por exemplo, a ideia de que o homem tem que entrar no mercado de trabalho e a mulher tem que obedecer o desejo do marido se ele quiser que a esposa não entre no mercado de trabalho. Esse bullshitismo não tem respaldo na psicologia evolutiva.O próprio Jordan Peterson afirma que o ser humano é hierárquico por natureza.
Editado pela última vez por Huxley em Seg, 22 Julho 2024 - 14:10 pm, em um total de 2 vezes.
Essa discussão continua indo para caminhos de desvios. Ainda não entendi a conexão entre as duas perguntas de Fernando Silva e a resposta.
Huxley escreveu: ↑Dom, 21 Julho 2024 - 21:19 pmUm trecho de resposta totalmente desconexo com as perguntas…
Fernando Silva escreveu: ↑Sáb, 20 Julho 2024 - 10:27 am
Por que a mulher deveria ficar pelo resto da vida com um traste em vez de ser livre para tentar coisa melhor?
Será que as crianças são felizes em casamentos onde os pais brigam o tempo todo?
Se não tem teste científico, o oposto não é verdade. Existe diferença entre agir como líder e ter cargo de chefia. Mulheres em cargo de chefia já era comum antes da explosão da ideologia woke e nem por isso a sociedade passou a produzir mulheres líderes.Huxley escreveu: ↑Seg, 22 Julho 2024 - 13:11 pmApontar que existem diferenças psicológicas entre homens e mulheres não corrobora que tais diferenças sejam puramente inatas. As causas são genéticas e ambientais. Por exemplo, como é que você sabe que a variância de liderança tem hereditariedade suficiente para explicar a magnitude de diferenças de pontuações em testes de liderança entre homens e mulheres? Sem um teste científico de hereditariedade para esse traço psicológico, o que sobra não passa de especulação.
Mas a prática tem mostrado que são os homens que são os mais capacitados para ser líder. Antes da ideologia da "representatividade", as mulheres já tinham cargos de chefia no funcionalismo público, que são cargos administrativos e sem necessidade de tomar decisão rapidamente. Elas conquistavam o cargo por ser melhores em fazer tarefas cotidianas e assumir responsabilidades para si.
O grupo apresentado, que nem informaram o nome e localização, é uma exceção e não uma tendência.Observação irrelevante. "Não ser universal" não anula afirmar coisas como... "Existe uma tendência de que...", "É uma boa generalização dizer que...".
Sem conceito de hierarquia e propriedade, essa civilização não passa desse estágio. A revolução cognitiva contribuiu para a mudança.Outra observação irrelevante. A quase totalidade da história biológica evolutiva da humanidade (cerca de 97%) se deu em contexto de pequenas comunidades e sociedade de caçadores e coletores.
Antes de falar de hierarquia, temos que reconhecer que toda cultura tem o conceito de papel de gênero, independente de hierarquia ou como a hierarquia é aplicada.Além disso, o que estamos discutindo aqui é a validade de uma hierarquia específica, a hierarquia entre os sexos;
Em todo lugar em que um homem estudar ou trabalhar, terá mulheres pedindo ajuda a ele. Quando ele precisa de ajuda, é um homem que vai resolver.
O vídeo sobre divórcio afirmou que a taxa de divórcio aumenta em época de prosperidade econômica; que quanto mais mulheres bem posicionados no mercado de trabalho o país tem, maior é a taxa de divórcio; e que países com "empoderamento" (mulheres em liderança por causa de reserva de vaga, como Escandinávia) são os campeões. O motivo é que o homem vem se tornado cada vez mais inútil para a mulher e eles acabam mais solitários. (São países com maior taxa de depressão, mas colocam a culpa na falta de Sol.)
Quero ver nesses países estatística de mulheres trabalhadoras ricas com casamento saudável e duradouro com homem pobre. Ou ainda homens sem qualificação atuando como "donos de casa". É tão raro que quando uma mulher rica resolve fazer sexo com um mendigo, a notícia tem muita repercussão.
Por que as mulheres gostam de ser bancadas? - Luiz Felipe Pondé
youtu.be/mJC-4lJClKU
Nada do que você pôs acima confirma a assertiva: “Isso é biologia. É confirmado pela psicologia evolutiva.(…) são os homens que sustentam tudo e assumem a liderança em questões operacionais.”. Diferenças ambientais podem causar essas diferenças de produção de líderes. Não necessariamente são estritamente resultados de causas genéticas e evolutivas.Se não tem teste científico, o oposto não é verdade. Existe diferença entre agir como líder e ter cargo de chefia. Mulheres em cargo de chefia já era comum antes da explosão da ideologia woke e nem por isso a sociedade passou a produzir mulheres líderes.
Mas a prática tem mostrado que são os homens que são os mais capacitados para ser líder. Antes da ideologia da "representatividade", as mulheres já tinham cargos de chefia no funcionalismo público, que são cargos administrativos e sem necessidade de tomar decisão rapidamente. Elas conquistavam o cargo por ser melhores em fazer tarefas cotidianas e assumir responsabilidades para si.
Você continua misturando alhos com bugalhos. Hierarquização de governança política e/ou econômica é coisa distinta de hierarquização entre os sexos.Sem conceito de hierarquia e propriedade, essa civilização não passa desse estágio. A revolução cognitiva contribuiu para a mudança.
…Logo, a presença feminina no mercado de trabalho acabou sendo um erro.”. Non sequitur.
Antes de falar de hierarquia, temos que reconhecer que toda cultura tem o conceito de papel de gênero, independente de hierarquia ou como a hierarquia é aplicada.
Em todo lugar em que um homem estudar ou trabalhar, terá mulheres pedindo ajuda a ele. Quando ele precisa de ajuda, é um homem que vai resolver.
O vídeo sobre divórcio afirmou que a taxa de divórcio aumenta em época de prosperidade econômica; que quanto mais mulheres bem posicionados no mercado de trabalho o país tem, maior é a taxa de divórcio; e que países com "empoderamento" (mulheres em liderança por causa de reserva de vaga, como Escandinávia) são os campeões. O motivo é que o homem vem se tornado cada vez mais inútil para a mulher e eles acabam mais solitários. (São países com maior taxa de depressão, mas colocam a culpa na falta de Sol.)
Quero ver nesses países estatística de mulheres trabalhadoras ricas com casamento saudável e duradouro com homem pobre. Ou ainda homens sem qualificação atuando como "donos de casa". É tão raro que quando uma mulher rica resolve fazer sexo com um mendigo, a notícia tem muita repercussão.
Já começa com a petição de princípio de considerar o não divórcio como um fim em si mesmo. Só que não é. Também usa a mera associação de taxa de divórcio com taxa de depressão sem qualquer teste de causalidade. Omite também que quem está no topo do ranking dos países mais felizes do mundo são os países escandinavos. Também omite que está cheio de países pobres com papéis tradicionais de gênero que estão no topo do ranking de taxa de depressão.
Erro por causa da taxa alta de crianças com pais separados e baixa taxa de natalidade.
Esses índices usam critérios econômicos e sociais, como saúde, segurança e emprego. Mas por outro lado, consomem muito anti-depressivo.Já começa com a petição de princípio de considerar o não divórcio como um fim em si mesmo. Só que não é. Também usa a mera associação de taxa de divórcio com taxa de depressão sem qualquer teste de causalidade. Omite também que quem está no topo do ranking dos países mais felizes do mundo são os países escandinavos. Também omite que está cheio de países pobres com papéis tradicionais de gênero que estão no topo do ranking de taxa de depressão.
O Brasil, que tem um povo muito mais alegre e festeiro, é listado como um país muito depressivo nesse mesmo ranking.
viewtopic.php?f=19&t=621
https://en.wikipedia.org/wiki/World_Happiness_Report
Esse comentário é preconceituoso, estereotipado e não corresponde à realidade.Tutu escreveu:Em todo lugar em que um homem estudar ou trabalhar, terá mulheres pedindo ajuda a ele. Quando ele precisa de ajuda, é um homem que vai resolver.
Tudo bem apontar que existem diferenças biológicas entre gêneros e que homens tendem a ter maiores aptidões para determinadas atividades e mulheres para outras.
No entanto, é uma grande falácia generalizar uma tendência de comportamento para todo e qualquer indivíduo ou grupo de indivíduos. Você simplesmente está ignorando características individuais e querendo impor regras sociais a partir de um achismo sem fundamento.
Toda mudança social desencadeia uma série de consequências; algumas boas, outras ruins. A nossa sociedade mudou muito nos últimos séculos, em diversos aspectos. Não se pode pegar uma mudança em específico e apontar como causa para um problema atual. Há diversos outros fatores que estão sendo ignorados, e mesmo que esta fosse a causa principal, ainda assim não seria um argumento válido.
A abolição da escravidão, por exemplo, causou a curto prazo desequilíbrios econômicos; e de igual modo, outras mudança sociais também tiveram as suas consequências. E é exatamente assim que funciona qualquer sociedade que evolui. Enfrenta problemas e paulatinamente vai se ajustando.
Usar problemas contemporâneos para defender práticas retrógradas é, como o próprio nome sugere, um enorme retrocesso.
Mas essa é a realidade.
Elas tem dificuldade, dúvidas e ansiedade e usam o apoio de homens.
Se estou errado, então na próxima vez que uma mulher pedir para resolver algum problema ou tiver uma indecisão, é só ignorar porque ela é empoderada. Só preciso de boa sorte para não ser considerado um monstro.
Temos que questionar se realmente foi uma evolução. No ponto de vista do capitalismo, foi uma grande evolução. Mas se acabar com o foco no dinheiro, o critério de análise muda. Quem sempre viveu no capitalismo tem dificuldade de enxergar isso de outra maneira.Toda mudança social desencadeia uma série de consequências; algumas boas, outras ruins. A nossa sociedade mudou muito nos últimos séculos, em diversos aspectos. Não se pode pegar uma mudança em específico e apontar como causa para um problema atual. Há diversos outros fatores que estão sendo ignorados, e mesmo que esta fosse a causa principal, ainda assim não seria um argumento válido.
Para manter uma população, é necessário que haja 2,1 filhos por mulher.
Uma boa infância precisa de bons vínculos familiares.
Com essa "evolução", está ocorrendo menos de 2 filhos por mulher. Se isso continuar, a população desaparecerá no longo prazo.
Cherry-picking de novo, pois ignora todos os males de crianças com pais inimigos unidos artificialmente por pressão social e legislação antidivórcio.Erro por causa da taxa alta de crianças com pais separados e baixa taxa de natalidade.
Mesmo considerando medidas de avaliação subjetiva, os países escandinavos ficam no topo do ranking de felicidade. A presença dos depressivos não puxam a média da população para baixo o suficiente para tirá-los do topo.Esses índices usam critérios econômicos e sociais, como saúde, segurança e emprego. Mas por outro lado, consomem muito anti-depressivo.
O Brasil, que tem um povo muito mais alegre e festeiro, é listado como um país muito depressivo nesse mesmo ranking.
viewtopic.php?f=19&t=621
https://en.wikipedia.org/wiki/World_Happiness_Report
Para manter uma população, é necessário que haja 2,1 filhos por mulher.
Uma boa infância precisa de bons vínculos familiares.
Com essa "evolução", está ocorrendo menos de 2 filhos por mulher. Se isso continuar, a população desaparecerá no longo prazo.
Recentemente, não me lembro de ter visto uma estatística mais farsesca do que essa no fórum. O Brasil e a maioria dos países desenvolvidos têm taxa de crescimento populacional positiva, apesar de ter taxa de fecundidade inferior a 2,1 filhos por mulher.
Editado pela última vez por Huxley em Seg, 22 Julho 2024 - 21:30 pm, em um total de 5 vezes.
Segundo você, a mulher tem que se ferrar não entrando no mercado de trabalho. Se a mulher típica não entrar no mercado de trabalho, ela fica fragilmente dependente da renda do marido se decidir casar e esse último pode conseguir divórcio até unilateralmente pela nossa lei.Se estou errado, então na próxima vez que uma mulher pedir para resolver algum problema ou tiver uma indecisão, é só ignorar porque ela é empoderada. Só preciso de boa sorte para não ser considerado um monstro.
Essa é uma falsa realidade que você está inventando a partir de uma falácia da generalização. Como eu já apontei, "é uma grande falácia generalizar uma tendência de comportamento para todo e qualquer indivíduo ou grupo de indivíduos. Você simplesmente está ignorando características individuais e querendo impor regras sociais a partir de um achismo sem fundamento."Tutu escreveu: ↑Seg, 22 Julho 2024 - 19:06 pmMas essa é a realidade.
Elas tem dificuldade, dúvidas e ansiedade e usam o apoio de homens.
Se estou errado, então na próxima vez que uma mulher pedir para resolver algum problema ou tiver uma indecisão, é só ignorar porque ela é empoderada. Só preciso de boa sorte para não ser considerado um monstro.
Os asiáticos, em média, são mais baixos que os africanos, e isso se reflete em desvantagem para certas competições físicas, como o atletismo. Mas isso não significa que todo asiático será inferior a qualquer africano no atletismo. Não à toa, temos casos de japoneses e chineses que já foram campeões nessa modalidade olímpica.
Extrapolar generalizações a partir de médias é mentir com estatísticas.
Toda mudança é uma evolução. Evolução não significa progresso ou avanço, e sim mudanças. Ou seja, quando uma sociedade evolui, ocorrem progressos em alguns aspectos e surgem problemas em outros.Tutu escreveu: ↑Seg, 22 Julho 2024 - 19:06 pmTemos que questionar se realmente foi uma evolução. No ponto de vista do capitalismo, foi uma grande evolução. Mas se acabar com o foco no dinheiro, o critério de análise muda. Quem sempre viveu no capitalismo tem dificuldade de enxergar isso de outra maneira.Cinzu escreveu: ↑Seg, 22 Julho 2024 - 18:12 pmToda mudança social desencadeia uma série de consequências; algumas boas, outras ruins. A nossa sociedade mudou muito nos últimos séculos, em diversos aspectos. Não se pode pegar uma mudança em específico e apontar como causa para um problema atual. Há diversos outros fatores que estão sendo ignorados, e mesmo que esta fosse a causa principal, ainda assim não seria um argumento válido.
A despeito dessa ressalva, no caso particular da nossa sociedade contemporânea, podemos sim afirmar que o balanço geral foi de mais avanços. Isso se reflete claramente na nossa qualidade de vida, que indiscutivelmente melhorou. Podemos inclusive avaliar isso por meio de indicadores como IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e IPS (Índice de Progresso Social).
Crescimento descontrolado e superpopulação também já foram preocupações no passado. Inclusive, alguns países tiveram que adotar medidas de controle populacional para que não entrassem em colapso.
De toda forma, taxas de fecundidade abaixo do ideal realmente é um dos problemas que enfrentamos no mundo contemporâneo. Mas como todo problema social, deve ser estudado e discutido com racionalidade. A adoção de medidas machistas, irracionais, retrógradas e autoritárias como "proibir mulheres de trabalharem" não só beira ao absurdo, como desencadearia uma série de outros problemas muito piores.
Em nenhum momento eu disse que as características são 100%, mas devemos considerar maioria e não exceções.Cinzu escreveu: ↑Seg, 22 Julho 2024 - 20:48 pmEssa é uma falsa realidade que você está inventando a partir de uma falácia da generalização. Como eu já apontei, "é uma grande falácia generalizar uma tendência de comportamento para todo e qualquer indivíduo ou grupo de indivíduos. Você simplesmente está ignorando características individuais e querendo impor regras sociais a partir de um achismo sem fundamento."
Os asiáticos, em média, são mais baixos que os africanos, e isso se reflete em desvantagem para certas competições físicas, como o atletismo. Mas isso não significa que todo asiático será inferior a qualquer africano no atletismo. Não à toa, temos casos de japoneses e chineses que já foram campeões nessa modalidade olímpica.
Tirando ideologias, todos os seres humanos são macho ou fêmea, mas cerca de 1 a cada 10000 nasce hermafrodita e nem por isso existe toda uma mudança de estrutura para adequar as exceções à regra.
Na política, tirando todas as cotas e incentivos, as mulheres conseguem no máximo 15% das vagas num parlamento de forma natural. Isso ocorre porque não há mulheres com desejo natural nem capacidade de inspiração suficiente para conseguir as vagas. Quando coloca cotas, as diferenças naturais passam a ser ignoradas.
Algo ser usado no passado não significa que seja irracional ou ruim. Só porque a ciência e tecnologia evoluiu de repente nos últimos 300 anos não significa que ideias filosóficas ou sociais tenham melhorado. Sem juízo de valor, é tudo questão de ponto de vista.De toda forma, taxas de fecundidade abaixo do ideal realmente é um dos problemas que enfrentamos no mundo contemporâneo. Mas como todo problema social, deve ser estudado e discutido com racionalidade. A adoção de medidas machistas, irracionais, retrógradas e autoritárias como "proibir mulheres de trabalharem" não só beira ao absurdo, como desencadearia uma série de outros problemas muito piores.
Hoje existe a necessidade de mulheres no mercado de trabalho porque o custo de vida não para de aumentar. Desde a década de 70, a classe média tem perdido poder de compra e os pobres foram para o ambiente urbano, onde tudo é pago, até a água, a moradia e o deslocamento. Quem tem condições financeiras melhor está preso numa cultura de consumo, que consome tempo e é ambientalmente insustentável.
Agora pense num futuro em que as máquinas substituirão muito a necessidade de mão-de-obra humana fazendo a taxa de desemprego ir para 50%. A melhor forma de resolver isso é atribuindo ao homem a função de mão-de-obra. Mas isso é ruim só porque é "retrógrado" e vai contra ideologias dominantes? Ideologias são voláteis e mudam com o tempo.
Eu não vivi a época do machismo. Todas as mulheres da família atuam no mercado de trabalho ou aposentaram. Nunca conversei com um machista bronco. Ocorre que eu analiso a como são diversas culturas estrangeiras ou do passado sem preconceito e vejo qual seria melhor. O arranjo familiar que mais gostei foi o multigeneracional, em que avós, pais e filhos vivem sob o mesmo teto, e praticado na Ásia. Esse tipo tem sido destruído pelo capitalismo e a cultura de individualismo.
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E os negros ou índios, por exemplo? Por que não conseguem cargos importantes?Tutu escreveu: ↑Seg, 22 Julho 2024 - 22:44 pmNa política, tirando todas as cotas e incentivos, as mulheres conseguem no máximo 15% das vagas num parlamento de forma natural. Isso ocorre porque não há mulheres com desejo natural nem capacidade de inspiração suficiente para conseguir as vagas. Quando coloca cotas, as diferenças naturais passam a ser ignoradas.
Deficiência natural ou uma sociedade onde são discriminados desde que nascem?
Falácia da falsa analogia.
Esse exemplo não tem absolutamente nenhuma relação com o assunto debatido. Pessoas com deficiência também são minoria e nem por isso não possuem direitos de terem espaço na sociedade. Exceto em ideologias de eugenia, onde eram exterminados.
Non sequitur.Tutu escreveu: ↑Seg, 22 Julho 2024 - 22:44 pmNa política, tirando todas as cotas e incentivos, as mulheres conseguem no máximo 15% das vagas num parlamento de forma natural. Isso ocorre porque não há mulheres com desejo natural nem capacidade de inspiração suficiente para conseguir as vagas. Quando coloca cotas, as diferenças naturais passam a ser ignoradas.
Se esse argumento fosse válido, seria possível substituir "mulheres" por "negros" na frase acima para defender políticas supremacistas e de segregação racial.
Não é irracional porque foi usado no passado. Na verdade, é exatamente o contrário; deixou de ser usado no passado justamente porque é irracional. Da mesma forma que segregação racial, escravidão e ideologias de eugenia.Tutu escreveu: ↑Seg, 22 Julho 2024 - 22:44 pmAlgo ser usado no passado não significa que seja irracional ou ruim. Só porque a ciência e tecnologia evoluiu de repente nos últimos 300 anos não significa que ideias filosóficas ou sociais tenham melhorado. Sem juízo de valor, é tudo questão de ponto de vista.
Falácia ludita.
Não tem absolutamente nenhuma evidência de que a necessidade de mão-de-obra está diminuindo. O que estamos vendo, na verdade, é o oposto: diminuição da disponibilidade de mão de obra. A população está vivendo mais e aumentando a quantidade de idosos na sociedade.
Faz sentido excluir mulheres que possuem alta aptidão para um determinado cargo e incluir homens incapazes? E quanto a profissões em que mulheres possuem mais aptidão do que homens? Em profissões como pedagoga, assistente social, enfermagem e outras, a presença feminina é, inclusive, maior do que a de homens.
Ao invés de segregarmos a mão-de-obra em homens e mulheres, faz muito mais sentido permitir a ambos disputarem e competirem pela vaga, considerando as características individuais e garantindo assim uma maior diversidade de múltiplas habilidades em um ambiente de trabalho.
Eu não disse que é ruim só porque é "retrógrado". Eu disse que é ruim porque é retrógrado, machista, irracional e autoritário. Pode acrescentar também estúpido à lista.
Como empresário, eu quero ter o direito de contratar o funcionário mais qualificado, independentemente do gênero. A partir do momento que você exclui as mulheres da minha lista, você está limitando meu universo de alternativas e inclusive dificultando a contratação de funcionários para cargos em que mulheres podem ter mais aptidão do que homens.
Se é praticado na Ásia, inclusive em países que são capitalistas há muito tempo, não há como afirmar que essa prática social foi destruída exclusivamente pelo capitalismo. Além do mais, você gostar desse arranjo familiar não deve ser justificativa para impor forçadamente essa prática cultural a todas as famílias. Medidas autoritárias e forçadas geram mais efeitos adversos do que benefícios.
A vantagem da diversidade de escolha, é justamente termos a possibilidade de que diversos arranjos familiares coexistam em uma sociedade.
Não tem cargo importante porque a maioria é pobre e não tem dinheiro para ter boa educação. Filho de pobre é pobre e ciclo vicioso se repete.Fernando Silva escreveu: ↑Ter, 23 Julho 2024 - 08:53 amE os negros ou índios, por exemplo? Por que não conseguem cargos importantes?
Deficiência natural ou uma sociedade onde são discriminados desde que nascem?
É o mesmo motivo do branco pobre não conseguir também.
Esse papo em que a sociedade diz para as meninas que elas não podem ter profissão importante é mentira.
A maioria dos médicos e estudantes de medicina são mulheres.
Por outro lado, não há nada desencorajando meninas na engenharia, que é uma profissão importante e está abaixo de medicina. É algo relacionado com o natural. O mesmo se aplica na política e no empreendedorismo.
Nas eleições agora, a televisão não para de fazer propaganda para mulher se candidatar e eleger mulher, mas mesmo assim a paridade espontânea não é alcançada.
(...)
Falando de televisão, jornais só sabem falar de notícia de "feminicídio". Mas quando olhamos os assassinatos totais em qualquer região, existe muito mais homem matando homem do que matando mulher. A mídia está manipulando as pessoas para acreditarem que o mundo é mais perigoso para as mulheres e que todo homem é um potencial assassino e não merece confiança.
(...)
A analogia é correta, porque é exemplo de que toda regra tem exceção.Cinzu escreveu: ↑Ter, 23 Julho 2024 - 10:06 amFalácia da falsa analogia.
Esse exemplo não tem absolutamente nenhuma relação com o assunto debatido. Pessoas com deficiência também são minoria e nem por isso não possuem direitos de terem espaço na sociedade. Exceto em ideologias de eugenia, onde eram exterminados.
Hermafrodita não é portador de necessidades especiais, só é deficiente na constituição física por erros de cromossomos ou outros motivos raros.
Cor é só diferença cosmética.Non sequitur.
Se esse argumento fosse válido, seria possível substituir "mulheres" por "negros" na frase acima para defender políticas supremacistas e de segregação racial.
Por outro lado, todo dia o governo adota medidas irracionais de assistencialismo, cotas, direitos da impunidade e aumento de despesas. É irracional, mas passou a ser adotado no presente.Não é irracional porque foi usado no passado. Na verdade, é exatamente o contrário; deixou de ser usado no passado justamente porque é irracional. Da mesma forma que segregação racial, escravidão e ideologias de eugenia.
Tudo bem.E quanto a profissões em que mulheres possuem mais aptidão do que homens? Em profissões como pedagoga, assistente social, enfermagem e outras, a presença feminina é, inclusive, maior do que a de homens.
Como empresário, eu quero ter o direito de contratar o funcionário mais qualificado, independentemente do gênero. A partir do momento que você exclui as mulheres da minha lista, você está limitando meu universo de alternativas e inclusive dificultando a contratação de funcionários para cargos em que mulheres podem ter mais aptidão do que homens.
As pessoas seguem o que está na cultura e na situação. Elas não escolhem entre opções.A vantagem da diversidade de escolha, é justamente termos a possibilidade de que diversos arranjos familiares coexistam em uma sociedade.
O que existe hoje é cultura de individualismo e consumismo com relacionamentos instáveis gerando, não por escolha, lares com um só morador e famílias monoparentais.
Eu apenas citei pessoas com deficiência como um outro exemplo de grupo minoritário.Tutu escreveu: ↑Ter, 23 Julho 2024 - 14:15 pmA analogia é correta, porque é exemplo de que toda regra tem exceção.Cinzu escreveu: ↑Ter, 23 Julho 2024 - 10:06 amFalácia da falsa analogia.
Esse exemplo não tem absolutamente nenhuma relação com o assunto debatido. Pessoas com deficiência também são minoria e nem por isso não possuem direitos de terem espaço na sociedade. Exceto em ideologias de eugenia, onde eram exterminados.
Hermafrodita não é portador de necessidades especiais, só é deficiente na constituição física por erros de cromossomos ou outros motivos raros.
Pessoas com limitações em funções específicas, se quiserem podem exercer outras funções, sem nenhum problema. Um cadeirante, por exemplo, pode trabalhar em atividades de escritório.
Cada indivíduo é único na sociedade e pode desempenhar diferentes atividades profissionais de acordo com as suas aptidões. Não faz sentido excluirmos grupos sociais do mercado de trabalho sem considerar a condição individual da pessoa. Pior ainda fazer essa separação por gênero.
Para ser professor de matemática, você deve saber matemática. Para ser advogado, você deve saber as leis. Para ser médico, você deve saber medicina. Não importa se é homem, mulher, idoso, asiático ou hemafrodita. Basta que o indivíduo esteja apto para exercer a profissão.
- Fernando Silva
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Seres humanos são tóxicos.