Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

Área destinada à discussão sobre Ciência e os avanços científicos e tecnológicos da humanidade.

Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

nuker
Mensagens: 596
Registrado em: Sáb, 23 Outubro 2021 - 17:19 pm

Mensagem por nuker »

Muito ouvi dizer que na teoria das cordas existem várias dimensões em escala subatômica que estariam "enroladas" e que definiriam várias características subatômicas como carga elétrica por exemplo. Não sei muito a fundo quais seriam as propriedades destas dimensões. O problema é... definição! Entendo dimensão como uma direção que abrange todas as escalas, sem exceção! Mas como estas dimensões extras só existem a nível subatômico, então temos um problema aqui. Talvez seja melhor chamá-las de subdimensões. Pois ainda haveria o entendimento de dimensão extra, só que dentro de uma ou mais dimensões em grande escala. Eu tenho um modelo de dimensão diferente desse modelo sem sentido que mistura dimensão subatômica oculta com universo bolha... Aliás, como existem várias teorias das cordas, acaba ficando uma coisa sem sentido. Por isso tive que elaborar um modelo dimensional próprio, porque entendo que essas teorias existentes estão em conflito a acabaram se perdendo em abstrações matemáticas, meio que fugindo da realidade prática e observável. Parece mais filosofia do que ciência!

Algo que não vejo sentido é a ideia em cada decisão nossa gerar um "novo universo", é como se a realidade fosse "humanocêntrica" por assim dizer, o que é ridículo. Pra mim, se existem outros universos, eles já existem independente do que fazemos ou não. Assim sendo, não existiria uma Terra em que, por exemplo, os nazistas teriam vencido a guerra. Temos nosso universo em que a Terra existe. Em outro, como é uma versão diferente de nosso próprio universo com as mesmas constantes físicas, então é improvável que em outro universo nosso sistema solar exista, quiçá a Terra, o ser humano e nazistas vitoriosos! Isso de que existem diferentes universos com outras versões de nós mesmos é pura fantasia pra mim. A gente vive em um só universo e mundo apenas, não em vários ao mesmo tempo. Se vivêssemos em vários mundos ao mesmo tempo, teríamos consciência de todos eles simultaneamente e essa ideia de que a minha consciência é só uma de várias versões diferentes de minha própria consciência espiritual superior soa como uma piada, que teria surgido na teosofia por sinal.

Isso não é questão de fé, mas de fazer sentido racional mesmo... A minha forma em entender, de forma racional, unificada e organizada todas estas questões em um só modelo.

Vamos ao modelo:

1D, 2D, 3D (espaço). Até aí, todo mundo concorda com isso. 4D, 5D, 6D (tempo). Alguns pensam assim, outros discordam.

Nosso universo envolve da 1D à 4D, sendo a 4D a linha do tempo. A 5D seria assim... pense que existe um ponto e que a partir deste ponto surgem inúmeras linhas, uma indo para direções diferentes da outra. A ligação entre uma linha paralela com outra seria esse caminho da 5D, em que através dela você poderia se deslocar de um universo para outro (esquece esse negócio de universo bolha, isso não me convence, até que isso seja provado). Já a 6D seria o ponto de onde surgem os universos, e esse seria o plano existencial em que estamos. Como os universos surgiriam nesta dimensão, que seria a origem do próprio tempo, que dá origem às linhas temporais individuais (4D) e ao conjunto de universos paralelos entre si (5D), pode ser que estas dimensões extras seriam parte desta dimensão maior. Teríamos então a 6D como sendo a origem da matéria, do espaço e do tempo (Deus no sentido material). Assim sendo, esta dimensão não só definiria a origem dos mundos, como também das propriedades do tempo, do espaço e da matéria neles. Assim sendo, entendo que estas dimensões extras seriam subdimensões dentro da 6D e talvez na 3D. A 6D também poderia ser entendida como a dimensão das constantes físicas (já que são estas constantes que definem o mundo que conhecemos).

Chamar estas dimensões extras de dimensões propriamente ditas isso só gera confusão, já que elas só existem em minúscula escala, enquanto que dimensão no sentido tradicional existe em todas as escalas! Deve-se entender que neste meu modelo, todos os universos dentro de um plano existencial (6D) têm as mesmas constantes físicas, sendo somente diferentes versões de um mesmo universo. Mas estas versões diferentes, como deixei claro, não são meras cópias "humanocêntricas"... Apesar de serem universos com as mesmas constantes físicas, suas galáxias, planetas e humanidades são diferentes das do nosso. Então significa que a Terra muito provavelmente só existe em nosso universo mesmo, não nos demais. O que pode acontecer seria existir outro mundo similar, mas daí certamente teria continentes e espécies distintos, não seria exatamente a Terra, mas uma variação dela... Gaia, Varid, Marduk, Éden, Dinossaurândia, o que for... Pode até ser que essa "Terra" alternativa seja bem diferente e que nesse outro universo, exista um "Marte" maior em tamanho e habitável como a Terra. Ou mesmo um "Vênus" habitável enquanto teríamos uma "Terra" vivendo numa "eterna" idade do gelo. Mas não uma Terra em que chineses colonizaram as Américas na época das grandes navegações!

7D, 8D, 9D (outros planos existenciais e a espiritualidade). Estas dimensões levam em conta a existência de outros planos existenciais, universos com constantes físicas diferentes em conjunto, um interligado ao outro, da mesma forma que os universos interligados em um mesmo ponto na 6D. A 7D seria a ponte de ligação entre estes universos. É através dela que seria possível se deslocar entre universos com constantes físicas distintas. A 8D seria o próprio conjunto de todos os planos existenciais ligados através da 7D. Todos esses planos existenciais estariam ligados através de uma Singularidade, a origem imediata dos planos existenciais, a parte mais densa do cosmos. A 9D é a informação que está por toda parte, seja ela em forma material ou espiritual (isso depende da convicção de cada um). Esta informação seria a origem da vida, do avatar, espírito, consciência, é o agente interventor na matéria. Pode ser tanto a consciência quanto a informação presente nas ondas eletromagnéticas (som e imagem, por exemplo). É a informação carregada através da matéria. A 9D pode ser compreendida tanto em sentido puramente material quanto espiritual. É a dimensão onde a informação e a consciência habitam. Seria o tal do Registro Akáshico.

A 10D seria, como vou dizer, o que define todo o resto. É a dimensão ou conjunto de dimensões que define a informação, os planos existenciais e os universos de forma indireta. A causa primeira, a fonte da existência. Isso é bem diferente de um deus que cria, julga, castiga e premia. Pelo contrário, é algo totalmente imparcial, neutro... Uma força ou conjunto de forças ou subdimensões, e não uma entidade, um ser, uma pessoa!

A 11D seria uma mera abstração, seria juntar tudo isso em um único ponto e não é uma dimensão verdadeira, porque é só uma abstração.

Cada conjunto de dimensões (1D - 3D), (4D - 6D), (7D - 9D) e 10D teriam suas próprias subdimensões.

Por exemplo, uma suposta subdimensão seria a Constante de Planck e Comprimento de Planck, assim como os supostos cristais do tempo. As subdimensões definem uma ou mais dimensões.

Pode até ser que nossa própria consciência, ou espírito, seja algo definido por todo um conjunto de subdimensões ocultas...

Temos a existência. Uma dimensão seria uma projeção da existência, enquanto as subdimensões seriam projeções que definem uma dimensão.

A ideia deste modelo é entender as forças da natureza como dimensões ou subdimensões ou como algo em função de tais. Este meu modelo é meramente a minha tentativa em organizar estas questões científicas e metafísicas de forma mais elegante.

A discussão que quero trazer aqui é... Será que existe mesmo alguma forma em unificar as teorias das cordas, universos paralelos e afins em um só modelo?

Eu fiz o meu melhor, mas não sei até que ponto isso está correto.

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

Avatar do usuário
Gabarito
Site Admin
Mensagens: 1778
Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 06:49 am

Mensagem por Gabarito »

Acho que a ideia por trás dos modelos já criados para as teorias físicas envolve profundo conhecimento técnico, não só de física quanto de matemática que estão muito além da nossa humilde conversa de botequim.
Por favor, entenda que o que eu chamo de "conversa de botequim" é apenas uma expressão para lembrar que carecemos desse conhecimento técnico profundo requerido.
Não sugiro e nem incorro em nenhuma falta de respeito com isso.

Ou seja, o ramo do conhecimento sobre esses assuntos, estruturas da realidade e similares, já evoluiu para um estágio em que o domínio de inúmeros recursos técnicos é necessários para se compreender em que ponto esse conhecimento está.
E, dessa forma, ter algum argumento que possa entrar na discussão.

A Teoria das Cordas e a tentativa de explicação das dimensões extras talvez nunca consiga trazer para a compreensão de nós leigos o que ela já alcançou, uma vez que quase tudo ali está fora do escopo do senso comum e das experiências que temos na vida prosaica do dia-a-dia.
Dimensões microscópicas e cordas que vibram, p-branas e outros conceitos não podem ser visualizadas e compreendidos da forma que se apresentam na sua definição teórica.

Nesse assunto, estamos numa grosseira analogia que faço aqui: o conhecimento técnico dos mecânicos que conhecem a central eletrônica de um automóvel moderno faz ficar obsoleto aquele mecânico que só entende de carburador e giclê, de antigamente.
Nós somos o mecânico das antigas. Não temos como consertar um defeito de central eletrônica de um carro moderno. Somente um mecânico moderno (os físicos) dominam esse conhecimento. Ficamos de fora dessa festa e só nos resta acreditar quando eles consertam os defeitos eletrônicos.
E nos apresentam suas descobertas e avanços sobre dimensões microscópicas. Só nos resta olhar para isso tudo e entender quase nada.

As suas ideias sobre dimensões são bem interessantes. Mas você se valeu do bom-senso e criatividade, além de sua compreensão particular de realidade.
São boas ideias e demonstram que sua criatividade é muito fértil.

E sabe o quê mais?
Você pode até estar certo na descrição que faz da realidade. Mas teria sido um chute extremamente improvável.
Porque você não enfrentou os cálculos e nem analisou os estudos prévios, experiências e todo o histórico dos que já trilharam esse caminho.
Vale como uma proposta. E uma que não teve fundamentação documental, histórica, acadêmica. É uma proposta, uma ideia na mesa, um chute, só isso. Não um estudo ou uma análise embasada.

Mas é interessante, faz a mente viajar, dá novos horizontes e formas de tentar compreender isso tudo em que estamos metido.

Parabéns!
:clap:

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

nuker
Mensagens: 596
Registrado em: Sáb, 23 Outubro 2021 - 17:19 pm

Mensagem por nuker »

O modelo que fiz, como disse, nada mais é do que a minha tentativa em juntar elementos destas teorias existenciais de uma forma mais elegante, simples e fácil de entender. Levei um bom tempo para fazer este modelo, não foi uma simples ideia que veio do nada. Isso é fruto de vários questionamentos anteriores de longa data. É como tentar juntar um quebra cabeça formado por diferentes teorias em algo coeso. Não adianta muito acreditar em várias teorias se elas são conflitantes entre si. É que nem essa questão da gravidade com as demais forças. Em meu entendimento, ou a gravidade é um conjunto de forças ou ela também estaria presente em escala quântica, já que mesmo em escala quântica as partículas têm massa e se atraem, que é o que forma os corpos e nosso mundo. Ou mesmo, como sugere meu modelo, ela ser em si uma subdimensão relacionada à atração de partículas com massa, junto com cada outra subdimensão que define o tempo, espaço e matéria.

Não tenho recursos para compreender estas coisas do ponto de vista dos cálculos. Então me resta apenas usar a lógica das coisas. A criatividade nada mais é do que o esforço em tentar fazer tais modelos, em juntar tudo isso em algo coeso e que faça sentido racional. É mais esforço do que inspiração de fato. Na verdade este modelo se baseia em outro que já existe, criado por um tal de Rob Bryanton (Imagining the Tenth Dimension). Eu só peguei carona no modelo dele e fiz minha própria versão, baseada nas coisas que considero como verdadeiras. Por exemplo, no modelo dele há somente as dimensões, em meu há as subdimensões e as dimensões da 6D à 10D são tratadas de um ponto de vista distinto. Ele deve ser um desses que acha que a física quântica se aplica às coisas em nível macroscópico (como a ideia de que quando observamos algo mesmo a nível macroscópico é como se os corpos agissem como fazem o elétron ou o fóton, a la Amit Goswami), quando na verdade sei que, segundo os físicos, a física quântica só ocorre em escala subatômica e quando observamos as partículas diretamente.

Então acaba que há certas coisas das quais teria que descrever sem apelar para a física quântica. E isso inevitavelmente já cria diferenças entre a minha versão com a dele. No modelo de Rob Bryanton tem muita coisa que pra ele envolve fenômenos quânticos e a ideia absurda de outras versões de nós mesmos. Portanto meu modelo, apesar de baseado no dele, é diferente. Fora que quando falo de universos com constantes físicas distintas, eles estariam organizados em níveis de energia, frequência ou vibração, enquanto que no modelo dele parece que ele não leva isso em consideração, como se não existisse uma estrutura, digamos, multiversal, como se todos esses universos estivessem soltos por aí, sem coesão. Já nosso universo é coeso, visto a forma como as galáxias se organizam em superaglomerados, que mais se parece com uma complexa rede de neurônios. Então acho muito mais provável que outros universos estariam de alguma forma interligados entre eles, seja ligados como bolhas ou como linhas paralelas ligadas num mesmo ponto, se basear no que é observável aqui.

Na maioria das vezes esses modelos que faço são baseados em outros que já existem. Eu não somente copio e modifico... Quando preciso fazer um modelo baseado em outro, eu analiso se o que já existe faz sentido desde sua base e, quando discordo com algo no já existente, daí faço as mudanças. Ou seja, o meu modelo da 1D à 5D seria similar ao dele. Já a partir da 6D as coisas começam a mudar, apesar de que também trato a 9D como a dimensão da informação, mas aqui não de uma maneira puramente material, mas espiritual também, pois entendo que se o mundo espiritual existe, ele é a 9D. Para ele a 10D é um ponto formado por todas as demais dimensões, já para mim é a 11D, visto que ainda teria que haver uma décima dimensão acima da nona que definiria todo esse conjunto de informação, tempo, espaço e matéria. Esta a qual religiosos e espiritualistas chamam de Deus, Fonte, causa primeira, o que for. Mas seria uma força ou conjunto de forças (subdimensões), e não uma entidade pensante como nós.

Aliás, esta definição de Deus foi a maneira que encontrei em equilibrar a visão naturalista com a espiritualista sobre a causa primeira do cosmos.

Além disso há dois outros modelos que não tratei aqui, um baseado em Pietro Ubaldi (com uma pequena mudança), que explica como um universo surge, desaparece, retorna à "Fonte" e ressurge outro num eterno ciclo existencial. E outro baseado em Alex Katsman, que trata as constantes físicas em outros planos existenciais (universos físicos e astrais), sendo que neste entendimento um universo astral estaria no mesmo plano existencial de um físico, só que em campo de espaço distinto e onde estaria a maior parte da anti-matéria e que seria invisível a nós porque estaria a uma frequência vibracional maior que o de nossa matéria, por isso que seria invisível e por isso que não se choca com o material, além de poder explicar a causa do porque em diversos fenômenos paranormais ocorre uma queda de temperatura ambiente. Digo isso porque já li sobre experimento em que partículas aceleradas são capazes de atravessar corpos sólidos em uma vibração menor do que a da partícula acelerada. Então deve existir algum embasamento lógico aqui, ainda que indireto.

O modelo que tratei aqui está relacionado às dimensões em si, em como o todo estaria organizado.

Na verdade, eu preciso dar os créditos a Alex Katsman, Pietro Ubaldi e Rob Bryanton por terem desenvolvido modelos que me permitiram elaborar a minha compreensão atual de realidade.

Digamos que parte destes modelos que fiz é minha, e outra parte não é.

Mas ainda assim tive que exercitar bastante os neurônios para achar uma conexão coesa entre estas percepções distintas.

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

nuker
Mensagens: 596
Registrado em: Sáb, 23 Outubro 2021 - 17:19 pm

Mensagem por nuker »

Esqueci de dizer que nestes modelos têm que haver a descrição do mundo material e astral sob um ponto de vista naturalista. O mundo astral tem que estar incluído, já que desde sempre entendi que o mundo não é só aquilo que observamos, mas aquilo que também não observamos e que nos ainda é uma incógnita incompreendida, me refiro à espiritualidade, mas sem religiosismos. O que me refiro é algo de um ponto de vista natural, não sobrenatural, baseado nas forças e fenômenos que observamos em nosso universo, algo que possa estar dentro de alguma equação, por assim dizer. Não algo dual, mas algo do qual tanto o mundo material quanto astral (que também seria material mas em outro sentido) tivessem uma mesma essência, uma mesma origem comum, e não duas coisas totalmente diferentes, da forma como as religiões normalmente fazem. Ou seja, pra mim o mundo astral ou espiritual tem que ter algum sentido lógico ou coeso com o mundo que observamos diretamente, algo que se aplique fundamentalmente a ambas estas realidades. Poderia dizer que o mundo material e astral são aparentemente duais, mas na verdade ambos têm uma mesma mecânica em comum, as mesmas leis universais. Por exemplo, o tal "umbral" teria leis físicas similares (gravidade, eletromagnetismo, etc), mas com constantes físicas distintas, e assim vai. Se vale para um, deve valer para outro de alguma forma. Ou seja, deve existir aí uma simetria, da mesma forma como os cientistas tratam a matéria com a anti-matéria.

Digamos que a minha espiritualidade é em um sentido mais naturalista e menos religioso o possível. O meu espiritualismo é mecânico, sistemático, não algo "humanocêntrico". É universal, cósmico.

Mecânico, natural, sem sentimentalismo religioso, sem ritualismos, sem submissão a líderes religiosos, gurus ou qualquer coisa do tipo.

E é assim porque isso me parece ser bem mais aperfeiçoado e inteligente do que essa onda New Age quântica sem nexo, por exemplo. Assim como às crenças religiosas tradicionais, o que é pior ainda.

Não preciso ser religioso para ter alguma compreensão espiritual do mundo. Eis parte do motivo do porque estou nesta comunidade, porque tem muita coisa no meio espiritualista e religioso do qual sou bastante cético.

Aqui vão referências para os modelos dos quais me baseei, pelos quais construí os meus modelos.

Alex Katsman: PHYSICAL MODEL OF THE PARALLEL ETHEREAL WORLD Dr Alex Katsman (May, 2004) - http://www.worlditc.org/ -> Theories -> Katsman, Dr. Alex.

Pietro Ubaldi: A Grande Síntese e mais livros dele.

Rob Bryanton: Imagining 10 Dimensions - https://www.youtube.com/watch?v=gg85IH3vghA

Isso tudo é devido à minha tendência em entender as coisas por um prisma mais racional do que sentimental ou místico. Apesar de eu ter um lado um tanto místico, sempre procurei ter uma compreensão mais racional e natural das coisas, o que inclui também esse meu próprio lado místico, em entender isso de forma mais "mecânica" do que emocional, por assim dizer, sem abrir mão da espiritualidade.

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

Avatar do usuário
Gabarito
Site Admin
Mensagens: 1778
Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 06:49 am

Mensagem por Gabarito »

nuker escreveu:
Qua, 07 Junho 2023 - 22:17 pm

Não tenho recursos para compreender estas coisas do ponto de vista dos cálculos. Então me resta apenas usar a lógica das coisas. A criatividade nada mais é do que o esforço em tentar fazer tais modelos, em juntar tudo isso em algo coeso e que faça sentido racional. É mais esforço do que inspiração de fato.

É aqui que o mistério acerca da Realidade pode ficar ainda mais profundo.
Quem disse que a lógica e a razão são suficientes para essa compreensão?

O mundo quântico, muitas vezes, desafia o senso comum.

Para tentar entender um pouco tudo o que se fala sobre isso, eu fiz algumas anotações há um tempo atrás para tentar me situar melhor e não me perder nos conceitos:

---------------------------

Sobre a Física e Mecânica Quântica

Entendo que esse ramo do conhecimento fica um pouco inacessível se tentarmos uma abordagem tradicional.
Os primeiros experimentos já deram uma pista de que essa porta estaria fechada, caso se fosse usado o pensamento e paradigmas antigos.

O experimento da Dupla Fenda já avisava a natureza ambígua do elétron, ora se comportando como onda, ora como partícula, dependendo se estava sendo observado. Ele se comporta como onda quando não é observado e como partícula quando é.
Também se deduz que ele se divide em dois ou marca presença em lugares diferentes ao mesmo tempo.
São experiências que desafiam o bom senso e o pensamento tradicional.

Na questão do Gato de Schrödinger, esse impedimento para usar a lógica do mundo real volta a ocorrer.
O problema se resume a entender que, antes de abrir a caixa, o gato está vivo E morto ao mesmo tempo.
Na forma de pensar a que estamos acostumados, poderíamos pensar que ele estaria vivo OU morto. Mas esse raciocínio não está correto. Ele está num estado de superposição quântica, assumindo estados antagônicos ao mesmo tempo. Como o elétron, que está em lugares diferentes. Como a impossibilidade de se calcular a velocidade E a posição de uma partícula. Nunca se tem como saber essas duas grandezas. Sempre será uma OU a outra, para obedecer o Princípio de Heisenberg.

A Wikipedia define a Superposição Quântica:
“Sobreposição quântica é um princípio fundamental da mecânica quântica que afirma que um sistema físico (como um elétron) existe parcialmente em todos os estados teoricamente possíveis simultaneamente antes de ser medido. Porém quando medido ou observado, o sistema se mostra em um único estado”.
Para bem entender o Gato de Schrödinger, tem que se levar em conta essa premissa. Antes de ser observado, o gato sempre estará nos dois estados ao mesmo tempo. No instante em que se abre a tampa da caixa, ocorre o colapso da função de onda e ele passa, imediatamente, a assumir um dos estados possíveis. É quando o mundo da Mecânica Quântica deixa de atuar e temos acesso ao mundo real.

A conclusão que podemos tirar disso tudo é: a Física e a Mecânica Quântica possuem um universo à parte, que não permite fusão com o nosso mundo, com a realidade que nos cerca. E isso é muito difícil de aceitar, de entender, de admitir. É um mundo em que essas coisas acontecem e que usar a lógica da nossa realidade leva a erro e incompreensão.
Quando se tenta aplicar o pensamento tradicional para os experimentos, o mundo quântico bate a porta na cara e não deixa entrar. É por isso, talvez, que não se conseguiu unificar as Leis da Física, como sempre sonhou Albert Einstein, com a sua Teoria do Campo Unificado.

Wikipedia:
“Em física, uma teoria do campo unificado é um tipo de teoria de campo que permite que todas as forças fundamentais entre partículas elementares sejam descritas em termos de um único campo. Não há ainda nenhuma teoria do campo unificado aceita, e este assunto permanece como um campo aberto para pesquisa. O termo foi criado por Albert Einstein que tentou unificar a teoria da relatividade geral com o eletromagnetismo. Uma teoria de tudo é muito próxima da teoria do campo unificado, mas difere por não exigir que sejam campos a base da natureza, e também por tentar explicar todas as constantes físicas da natureza”.
Existe sempre uma barreira que impede que os mundos macro e microscópico sejam regidos pelas mesmas leis, uma vez que não há canal de comunicação entre eles. Eu também ainda não sei explicar a partir de qual ordem de grandeza esses mundos são separados.

A ideia é expandir ainda muito mais o que já comecei com esse pequeno texto.

---------------------------


Acho que, nos seus exercícios mentais, você deva considerar que a lógica e a razão como as conhecemos podem levar a conclusões equivocadas ou, pelo menos, para longe do que realmente acontece.
Se bem que, pelo que já vimos, talvez nunca se consiga abarcar a compreesão global de tudo. A Realidade sempre vai dar um jeito de escapar e não se deixar ser apreendida para uma total compreensão.

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

Avatar do usuário
Gabarito
Site Admin
Mensagens: 1778
Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 06:49 am

Mensagem por Gabarito »

Saiu há pouco um vídeo do Ciência Todo Dia que aborda o tempo como uma dimensão semelhante ao espaço.
O tempo é apenas o espaço em uma dimensão que nós não temos acesso.
Afinal nós vivemos em um mundo tridimensional e o tempo apenas seria a distribuição de matéria em que, por causa da entropia que reage à matéria em uma forma mais desorganizada, ele dá a impressão de que é algo real.

A Ilusão do Tempo


youtu.be/2ZdCJ9tONL4


O link abaixo já leva para o ponto no vídeo da citação acima.

https://www.youtube.com/watch?v=2ZdCJ9tONL4&t=760s

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

Avatar do usuário
Gabarito
Site Admin
Mensagens: 1778
Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 06:49 am

Mensagem por Gabarito »

Acabei de conversa um pouco com o ChatGPT sobre o que escrevi sobre Física e Mecânica Quântica.
Pedi que ele encontrasse erros e melhorasse o texto.

Mas o melhor eu fiz depois: pedi que ele explicasse o limite entre os mundos macro e microscópico.



===================


Gabarito
>> Analise e procure eventuais erros conceituais no texto abaixo.
Caso encontre erros, redija o mesmo texto, apenas substituindo as frases erradas pelas suas correções.
Caso não encontre erros, refaça o texto adicionando novas informações pertinentes ao assunto.


-------------------

Sobre a Física e Mecânica Quântica

Entendo que esse ramo do conhecimento fica um pouco inacessível se tentarmos uma abordagem tradicional.
Os primeiros experimentos já deram uma pista de que essa porta estaria fechada, caso se fosse usado o pensamento e paradigmas antigos.

O experimento da Dupla Fenda já avisava a natureza ambígua do elétron, ora se comportando como onda, ora como partícula, dependendo se estava sendo observado. Ele se comporta como onda quando não é observado e como partícula quando é.
Também se deduz que ele se divide em dois ou marca presença em lugares diferentes ao mesmo tempo.
São experiências que desafiam o bom senso e o pensamento tradicional.

Na questão do Gato de Schrödinger, esse impedimento para usar a lógica do mundo real volta a ocorrer.
O problema se resume a entender que, antes de abrir a caixa, o gato está vivo E morto ao mesmo tempo.
Na forma de pensar a que estamos acostumados, poderíamos pensar que ele estaria vivo OU morto. Mas esse raciocínio não está correto. Ele está num estado de superposição quântica, assumindo estados antagônicos ao mesmo tempo. Como o elétron, que está em lugares diferentes. Como a impossibilidade de se calcular a velocidade E a posição de uma partícula. Nunca se tem como saber essas duas grandezas. Sempre será uma OU a outra, para obedecer o Princípio de Heisenberg.

A Wikipedia define a Superposição Quântica:

“Sobreposição quântica é um princípio fundamental da mecânica quântica que afirma que um sistema físico (como um elétron) existe parcialmente em todos os estados teoricamente possíveis simultaneamente antes de ser medido. Porém quando medido ou observado, o sistema se mostra em um único estado”.

Para bem entender o Gato de Schrödinger, tem que se levar em conta essa premissa. Antes de ser observado, o gato sempre estará nos dois estados ao mesmo tempo. No instante em que se abre a tampa da caixa, ocorre o colapso da função de onda e ele passa, imediatamente, a assumir um dos estados possíveis. É quando o mundo da Mecânica Quântica deixa de atuar e temos acesso ao mundo real.

A conclusão que podemos tirar disso tudo é: a Física e a Mecânica Quântica possuem um universo à parte, que não permite fusão com o nosso mundo, com a realidade que nos cerca. E isso é muito difícil de aceitar, de entender, de admitir. É um mundo em que essas coisas acontecem e que usar a lógica da nossa realidade leva a erro e incompreensão.
Quando se tenta aplicar o pensamento tradicional para os experimentos, o mundo quântico bate a porta na cara e não deixa entrar. É por isso, talvez, que não se conseguiu unificar as Leis da Física, como sempre sonhou Albert Einstein, com a sua Teoria do Campo Unificado.

Wikipedia:

“Em física, uma teoria do campo unificado é um tipo de teoria de campo que permite que todas as forças fundamentais entre partículas elementares sejam descritas em termos de um único campo. Não há ainda nenhuma teoria do campo unificado aceita, e este assunto permanece como um campo aberto para pesquisa. O termo foi criado por Albert Einstein que tentou unificar a teoria da relatividade geral com o eletromagnetismo. Uma teoria de tudo é muito próxima da teoria do campo unificado, mas difere por não exigir que sejam campos a base da natureza, e também por tentar explicar todas as constantes físicas da natureza”.

Existe sempre uma barreira que impede que os mundos macro e microscópico sejam regidos pelas mesmas leis, uma vez que não há canal de comunicação entre eles. Eu também ainda não sei explicar a partir de qual ordem de grandeza esses mundos são separados.


===================

ChatGPT
Sobre a Física e a Mecânica Quântica

Entendo que esse ramo do conhecimento pode parecer um pouco inacessível se tentarmos uma abordagem tradicional.
Os primeiros experimentos já indicavam que a compreensão desse campo seria desafiadora se utilizássemos os pensamentos e paradigmas antigos.

O experimento da Dupla Fenda já evidenciava a natureza ambígua do elétron, comportando-se ora como uma onda, ora como uma partícula, dependendo se estava sendo observado. Ele se comporta como uma onda quando não é observado e como uma partícula quando é.
Também se deduz que ele pode se dividir em dois ou estar presente em diferentes lugares ao mesmo tempo.
Essas são experiências que desafiam o senso comum e o pensamento tradicional.

No caso do Gato de Schrödinger, essa limitação de aplicar a lógica do mundo real surge novamente.
O problema reside em compreender que, antes de abrir a caixa, o gato está simultaneamente vivo E morto.
De acordo com a maneira como estamos acostumados a pensar, poderíamos presumir que ele estaria vivo OU morto. No entanto, esse raciocínio não é correto. O gato está em um estado de superposição quântica, assumindo estados contraditórios ao mesmo tempo, assim como o elétron, que pode estar em diferentes lugares simultaneamente, e a impossibilidade de calcular simultaneamente a velocidade E a posição de uma partícula. Nunca é possível conhecer ambas as grandezas ao mesmo tempo, em conformidade com o Princípio de Heisenberg.

A definição da Superposição Quântica na Wikipedia é a seguinte:

"A superposição quântica é um princípio fundamental da mecânica quântica que afirma que um sistema físico (como um elétron) existe parcialmente em todos os estados teoricamente possíveis simultaneamente antes de ser medido. No entanto, quando medido ou observado, o sistema se manifesta em um único estado."

Para compreender adequadamente o Gato de Schrödinger, é necessário levar em consideração essa premissa. Antes de ser observado, o gato sempre estará nos dois estados ao mesmo tempo. No momento em que a tampa da caixa é aberta, ocorre o colapso da função de onda e o gato assume imediatamente um dos estados possíveis. É nesse momento que o mundo da Mecânica Quântica deixa de atuar e temos acesso ao mundo real.

A conclusão que podemos tirar disso tudo é a seguinte: a Física e a Mecânica Quântica possuem um universo separado, que não permite uma fusão com o nosso mundo, com a realidade que nos cerca. E isso é muito difícil de aceitar, entender e admitir. É um mundo onde essas coisas acontecem e tentar aplicar a lógica da nossa realidade leva a erros e incompreensão.
Quando se tenta aplicar o pensamento tradicional aos experimentos, o mundo quântico se fecha e não permite a entrada. Talvez seja por isso que ainda não conseguimos unificar as Leis da Física, como Albert Einstein sonhava, com a sua Teoria do Campo Unificado.

De acordo com a Wikipedia:

"Em física, uma teoria do campo unificado é um tipo de teoria de campo que permite que todas as forças fundamentais entre partículas elementares sejam descritas em termos de um único campo. Ainda não há uma teoria do campo unificado aceita, e esse assunto permanece como um campo aberto para pesquisa. O termo foi cunhado por Albert Einstein, que tentou unificar a teoria da relatividade geral com o eletromagnetismo. Uma teoria de tudo é muito próxima de uma teoria do campo unificado, mas difere por não requerer que os campos sejam a base da natureza e por tentar explicar todas as constantes físicas da natureza."

Sempre há uma barreira que impede que os mundos macro e microscópico sejam regidos pelas mesmas leis, uma vez que não há um canal de comunicação entre eles. Ainda não temos uma explicação clara em relação à ordem de grandeza que separa esses mundos.
===================

Gabarito
>> Refaça o texto acima usando mais informações sobre o experimento da Dupla Fenda, sobre o colapso da função de onda, sobre a natureza ambígua do elétron, sobre observações no mundo microscópico que desafiam o senso comum do mundo macroscópico.

Ou seja, amplie o texto acima com novas informações pertinentes ao assunto.

===================

ChatGPT
Sobre a Física e a Mecânica Quântica

Entendo que esse ramo do conhecimento pode parecer um pouco inacessível se tentarmos uma abordagem tradicional. Os primeiros experimentos já indicavam que a compreensão desse campo seria desafiadora se utilizássemos os pensamentos e paradigmas antigos.

Um experimento fascinante que ilustra a natureza ambígua do elétron é o experimento da Dupla Fenda. Nesse experimento, um feixe de elétrons é disparado em direção a uma placa com duas fendas estreitas. Quando o feixe passa por essas fendas e atinge uma tela de detecção, observa-se um padrão de interferência, semelhante ao que ocorre quando a luz passa por uma fenda dupla. Isso sugere que o elétron se comporta como uma onda, mostrando características de interferência. No entanto, quando se tenta observar qual fenda o elétron atravessa, colocando detectores nas fendas para identificar sua trajetória, o padrão de interferência desaparece e o elétron se comporta como uma partícula, passando apenas por uma das fendas. Essa dualidade onda-partícula do elétron é desconcertante e desafia nossa intuição baseada na lógica do mundo macroscópico.

Outro fenômeno intrigante é o colapso da função de onda. Antes de ser observado, um sistema quântico existe em um estado de superposição, onde pode estar em todos os estados teoricamente possíveis ao mesmo tempo. No entanto, quando o sistema é medido ou observado, ocorre o colapso da função de onda e o sistema se manifesta em um único estado. Isso significa que, no exemplo do Gato de Schrödinger, antes de abrir a caixa, o gato está em um estado de superposição, simultaneamente vivo e morto. Somente quando a caixa é aberta é que o colapso ocorre e o gato assume um dos estados possíveis. Esse colapso abrupto da função de onda é um dos aspectos mais intrigantes da mecânica quântica e continua sendo objeto de estudo e debate entre os físicos.

Essas observações no mundo microscópico desafiam profundamente o senso comum que temos do mundo macroscópico. Enquanto no mundo cotidiano estamos acostumados a objetos que possuem propriedades bem definidas, como posição e velocidade, no nível quântico essas propriedades não podem ser conhecidas simultaneamente com precisão. O Princípio de Heisenberg estabelece uma limitação fundamental, conhecida como o Princípio da Incerteza, que afirma que é impossível medir com precisão simultaneamente a posição e o momento de uma partícula. Essa indeterminação é uma característica intrínseca do mundo quântico e requer uma nova abordagem para compreender sua natureza.

A Física e a Mecânica Quântica apresentam um universo fascinante que opera de maneira diferente do nosso mundo macroscópico. Essa separação entre os dois níveis de realidade é desafiadora e complexa de se conciliar. Albert Einstein, em sua busca por uma Teoria do Campo Unificado, esperava encontrar uma descrição que unificasse todas as forças fundamentais da natureza. No entanto, até o momento, não temos uma teoria do campo unificado aceita que abranja todas as interações fundamentais. O desafio de conciliar os princípios quânticos com as leis da física clássica continua sendo uma área ativa de pesquisa e exploração para os cientistas.

Essas fronteiras entre o mundo macroscópico e microscópico nos levam a questionar a própria natureza da realidade e a necessidade de uma abordagem diferenciada para compreender os fenômenos quânticos. O mundo quântico desafia nossa lógica tradicional e requer uma nova perspectiva que leve em consideração a dualidade, a superposição e o colapso da função de onda. É um campo de estudo fascinante, repleto de mistérios e desafios que continuam a nos instigar a explorar os limites do conhecimento científico.
===================

Gabarito
>> Em que escala de grandeza encontra-se a fronteira entre o mundo microscópico e o macroscópico?

Ou seja, a partir de qual medida em unidade do Sistema Métrico Internacional, os fenômenos quânticos deixam de obedecer às Leis da Mecânica Quântica e passam a responder às Leis da Mecânica Clássica?

Em outras palavras, a partir de que ponto os átomos que compõem uma molécula passarão a obedecer às Leis da Mecânica Clássica, ficando livres de aparentes paradoxos da Mecânica Quântica?

===================

ChatGPT
A fronteira entre o mundo microscópico e o macroscópico, onde os fenômenos quânticos deixam de ser dominantes e as leis da mecânica clássica se tornam mais relevantes, é um tema de debate e não possui um valor fixo ou uma medida exata no Sistema Métrico Internacional. Essa transição é conhecida como "fenômeno de transição quântica-clássica" e não ocorre em um ponto específico, mas sim de forma gradual, conforme o sistema em análise aumenta em escala e complexidade.

Geralmente, a fronteira entre o mundo quântico e o mundo clássico é associada à perda da coerência quântica e à transição para um comportamento mais determinístico e previsível. Isso ocorre quando os sistemas macroscópicos interagem com o ambiente e sofrem um processo chamado de "decoerência", no qual suas propriedades quânticas se dissipam e são substituídas por comportamentos clássicos.

Embora não exista um limite rígido, um dos critérios frequentemente mencionados para a transição quântica-clássica é o tamanho e a complexidade dos sistemas. Em geral, sistemas que envolvem um grande número de partículas, como moléculas compostas por muitos átomos, tendem a exibir comportamentos mais próximos das leis da mecânica clássica. No entanto, mesmo nessas escalas macroscópicas, ainda podem ocorrer fenômenos quânticos sutis e efeitos de coerência em certas condições específicas.

É importante ressaltar que essa fronteira não é um limite estrito, mas sim uma transição gradual que depende do contexto e das interações envolvidas. O estudo da transição quântica-clássica é um campo ativo de pesquisa e continua a ser explorado para melhor compreender como as leis da física clássica emergem dos princípios fundamentais da mecânica quântica em sistemas complexos.
===================

Gabarito
>> Ficou claro que a transição quântica-clássica se encontra numa zona sem valores fixos pré-definidos.

Mas para que se possa avaliar de forma mais objetiva, a partir de que medidas, no Sistema Métrico Internacional, começa e termina essa zona de transição?

Informar valores numéricos na resposta.

===================

ChatGPT
Na tentativa de fornecer valores aproximados, é importante ressaltar que a fronteira exata entre o mundo microscópico quântico e o mundo macroscópico clássico não possui limites precisos e varia dependendo do contexto. No entanto, para fins de referência, podemos considerar algumas estimativas comuns, mas é importante lembrar que essas estimativas podem variar em diferentes fontes e situações.

Uma das estimativas frequentemente citadas é baseada no conceito de "comprimento de coerência". Esse comprimento é uma medida que indica a distância característica em que as propriedades quânticas de um sistema ainda são relevantes e não foram afetadas pela decoerência. Para sistemas macroscópicos, como moléculas complexas, o comprimento de coerência é geralmente considerado pequeno, e o sistema é considerado predominantemente clássico.

Em geral, uma ordem de grandeza comumente mencionada para o limite entre o mundo quântico e o mundo clássico é em torno de 10^-9 metros (ou 1 nanômetro). Valores nessa escala são frequentemente associados à transição quântica-clássica. No entanto, é importante destacar que essa estimativa é apenas uma referência aproximada e que outros fatores, como a complexidade do sistema e as interações com o ambiente, também desempenham um papel importante na determinação da fronteira.

É fundamental reconhecer que a fronteira entre o mundo quântico e o mundo clássico não é um limite rígido, e existem casos em que efeitos quânticos podem ser observados em sistemas macroscópicos ou em escalas maiores. A pesquisa nessa área continua em andamento, e as investigações sobre a transição quântica-clássica buscam compreender melhor as características dos sistemas e as condições em que os comportamentos quânticos predominam ou diminuem em importância.
===================

Gabarito
>> Os modernos processadores de computador já estão sendo produzidos na escala de nanômetros.
A Intel já trabalha com processadores com escalas de 7 nanômentros.

Caso a tecnologia siga a tendência de reduzir ainda mais as dimensões dos circuitos dos processadores, haverá algum comportamento inesperado nesses circuitos decorrentes da entrada numa ordem de grandeza regida pela Mecânica Quântica?

Haverá como se prever e projetar circuitos que passarão a se comportar como partículas e não mais como objetos macroscópicos?

===================

ChatGPT
À medida que a tecnologia avança e os circuitos dos processadores são fabricados em escalas cada vez menores, próximas ou até abaixo da escala dos nanômetros, os efeitos quânticos podem se tornar mais relevantes e começar a impactar o comportamento desses circuitos. Quando as dimensões dos componentes eletrônicos se aproximam da escala quântica, fenômenos como o tunelamento quântico e a interferência de ondas podem ocorrer e influenciar o desempenho e a confiabilidade dos dispositivos.

Em escalas nanométricas, a quantização da energia e o comportamento dual partícula-onda podem afetar o transporte de elétrons e a dinâmica dos portadores de carga nos circuitos. Efeitos quânticos, como o espalhamento de elétrons devido a impurezas e desordem, podem se tornar mais significativos e levar a um aumento do consumo de energia, aquecimento e ruído nos dispositivos. Além disso, as flutuações quânticas podem afetar a precisão dos cálculos e a estabilidade dos circuitos.

A engenharia de dispositivos e a tecnologia de fabricação estão cientes desses desafios e estão sendo desenvolvidas abordagens para lidar com eles. Técnicas como o design de materiais com propriedades quânticas controladas, a utilização de isolantes elétricos de alta qualidade e a otimização das estruturas de circuitos podem ajudar a minimizar os efeitos indesejados e melhorar o desempenho dos dispositivos em escalas nanométricas.

No entanto, é importante destacar que a transição do comportamento macroscópico para o comportamento estritamente quântico em circuitos eletrônicos é um processo gradual e complexo. Embora os efeitos quânticos possam se tornar mais pronunciados em escalas nanométricas, os sistemas ainda podem ser tratados de forma eficaz usando as leis e os princípios da mecânica clássica. Projetar circuitos eletrônicos que operem exclusivamente como partículas quânticas é um desafio significativo e, atualmente, não é uma abordagem comum na indústria de semicondutores.

Portanto, embora os efeitos quânticos sejam levados em consideração na fabricação de circuitos em escalas nanométricas, a maioria dos dispositivos eletrônicos ainda é projetada e utilizada com base nas leis da mecânica clássica, sendo capazes de executar operações e realizar cálculos em níveis macroscópicos com alta precisão e confiabilidade.

A conversa está nesse link.

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

nuker
Mensagens: 596
Registrado em: Sáb, 23 Outubro 2021 - 17:19 pm

Mensagem por nuker »

Então pelo que o ChatGPT disse, a transição entre a mecânica clássica e a quântica estaria em escala molecular, provavelmente envolvendo moléculas de tamanho médio, entre a glicose e o amido, tendo a glicose como referência (1,04 nm). Interessante... então a transição estaria na escala molecular dos corpos. Eu achava que estivesse em uma escala menor que o do átomo, então é em uma escala muito maior do que eu imaginava. Então as moléculas menores como a água teriam um comportamento mais quântico, enquanto que maiores como os aminoácidos teriam comportamento mais mecânico... A água na Terra é usada como solvente básico para a vida e ela tem propriedades que muitas outras parecidas não têm. Será que a água teria um comportamento mais quântico do que, por exemplo, a amônia ou o ácido sulfúrico? Se há moléculas que têm comportamento mais quântico do que outras, então esse conhecimento poderia até mesmo ser usado para se saber como a vida teria surgido em primeiro lugar. O que acha disso?

Seria então a vida fruto de uma interação de mecanismos quânticos e mecânicos a nível molecular??? 8-)

O meu modelo não tenta unir gravidade com as demais forças e leva em conta a própria mecânica quântica, não a descartando, incluindo esta transição entre comportamento quântico e mecânico. Aliás, pra mim matéria é energia em forma condensada, enquanto que a energia em si é fruto de várias forças, que seriam fruto de constantes universais, estas que nada mais seriam fruto da forma como as subdimensões se manifestam (seguindo a mesma lógica de uma partícula que é fruto da forma ou frequência de uma corda). Se eu não posso entender as coisas a partir de um argumento lógico, diria então que pode haver possibilidade em argumentos New Age como o do Amit Goswami serem verdadeiros. Mas como discordo disso, então isso me obriga a ter que usar o pensamento lógico, caso contrário estaria tendo maior risco em cair numa armadilha irracional e baseada em alguma moda. Sei que a lógica mecânica e materialista não é válida em escalas quânticas, mas ao menos ainda acho que há lugar para a lógica.

Sem o pensamento lógico e científico, não temos como compreender os mecanismos quânticos. Não é verdade? Não tem como compreender algum mecanismo natural através de um pensamento irracional!

O meu modelo prevê que podem existir universos em outros planos existenciais em que essa transição mecânico-quântico pode estar em uma escala maior ou menor, dependendo do plano em si. Se for um plano de matéria mais densa e menos "vibroso", a escala seria menor, de forma que fenômenos quânticos estariam limitados em escalas menores que o átomo e isso mudaria a forma como várias moléculas e os átomos se comportariam, para um comportamento mais mecânico do que quântico. Já para planos onde a matéria é menos densa e são mais "vibrosos", a escala seria ainda maior, indo desde para a escala microbiana até a que observamos com os olhos, e um mundo assim, creio eu, seria mais mental, espiritual e paranormal do que material e mecânico. Aí sim poderia dizer que em tais planos, Amit Goswami seria certamente visto como uma das mentes mais brilhantes, porque ele estaria com a razão. O que o Amit Goswami diz pode não ser verdade em nosso universo. Mas em outro, será que poderia ser? :lol:

Quando disse que minha espiritualidade é mecânica, estou dizendo que é em um sentido lógico que a descreva como uma série de mecanismos, não como algo mágico fruto de uma vontade divina ou algo assim. Esses mecanismos podem ser mecânicos ou quânticos e até certo ponto teriam uma causalidade temporal, só não pode ser algo irracional como um "poder mágico porque sim e pronto". Pra mim quanto menos pensamento mágico, melhor. O modelo que construí tem um limite até onde pode ir meu raciocínio. Depois disso ou fica sem sentido ou redundante, como por exemplo a ideia de um "Supra Deus" ou a mágica ideia de que tudo surgiu do nada. A minha espiritualidade não se baseia em sentimentos humanos e nem em bases de comportamento social, é uma coisa que transcende as culturas e sociedades, porque é para ser cósmica e racional. No meu entender a espiritualidade pode ser sim uma coisa natural como nosso mundo, mas desde que compreendida por um prisma lógico, racional e baseado nos fenômenos que existem na realidade em que vivemos. Muitos se limitam a apenas sentir essa espiritualidade e ficar no religiosismo, mas isso pra mim é uma baita auto-limitação que limita a percepção de realidade e o intelecto.

Pra maioria basta rezar ou se submeter a um líder religioso. Pra mim isso é insuficiente e limitante e não é algo que alguém como eu deveria fazer. Rezar pra mim é só uma espécie de meditação e olhe lá.

E como sei que tenho potencial para ir muito além disso, então saí do religiosismo desde minha adolescência.

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

Avatar do usuário
Gabarito
Site Admin
Mensagens: 1778
Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 06:49 am

Mensagem por Gabarito »

nuker escreveu:
Qui, 08 Junho 2023 - 20:24 pm
Então pelo que o ChatGPT disse, a transição entre a mecânica clássica e a quântica estaria em escala molecular, provavelmente envolvendo moléculas de tamanho médio, entre a glicose e o amido, tendo a glicose como referência (1,04 nm). Interessante... então a transição estaria na escala molecular dos corpos. Eu achava que estivesse em uma escala menor que o do átomo, então é em uma escala muito maior do que eu imaginava. Então as moléculas menores como a água teriam um comportamento mais quântico, enquanto que maiores como os aminoácidos teriam comportamento mais mecânico... A água na Terra é usada como solvente básico para a vida e ela tem propriedades que muitas outras parecidas não têm. Será que a água teria um comportamento mais quântico do que, por exemplo, a amônia ou o ácido sulfúrico? Se há moléculas que têm comportamento mais quântico do que outras, então esse conhecimento poderia até mesmo ser usado para se saber como a vida teria surgido em primeiro lugar. O que acha disso?

Veja bem, repetindo o que foi dito, e que me convenceu completamente, as coisas parecem se comportar assim:
A fronteira entre o mundo microscópico e o macroscópico, onde os fenômenos quânticos deixam de ser dominantes e as leis da mecânica clássica se tornam mais relevantes, é um tema de debate e não possui um valor fixo ou uma medida exata no Sistema Métrico Internacional. Essa transição é conhecida como "fenômeno de transição quântica-clássica" e não ocorre em um ponto específico, mas sim de forma gradual, conforme o sistema em análise aumenta em escala e complexidade.

Geralmente, a fronteira entre o mundo quântico e o mundo clássico é associada à perda da coerência quântica e à transição para um comportamento mais determinístico e previsível. Isso ocorre quando os sistemas macroscópicos interagem com o ambiente e sofrem um processo chamado de "decoerência", no qual suas propriedades quânticas se dissipam e são substituídas por comportamentos clássicos.

Embora não exista um limite rígido, um dos critérios frequentemente mencionados para a transição quântica-clássica é o tamanho e a complexidade dos sistemas. Em geral, sistemas que envolvem um grande número de partículas, como moléculas compostas por muitos átomos, tendem a exibir comportamentos mais próximos das leis da mecânica clássica. No entanto, mesmo nessas escalas macroscópicas, ainda podem ocorrer fenômenos quânticos sutis e efeitos de coerência em certas condições específicas.

É importante ressaltar que essa fronteira não é um limite estrito, mas sim uma transição gradual que depende do contexto e das interações envolvidas. O estudo da transição quântica-clássica é um campo ativo de pesquisa e continua a ser explorado para melhor compreender como as leis da física clássica emergem dos princípios fundamentais da mecânica quântica em sistemas complexos.
Em outras palavras, não existe um limite rígido, fixo para se determinar o comportamento do que está sendo observado, uma vez que muitas variáveis estão em jogo. Se os corpos serão regidos pelas leis clássicas ou quânticas, tudo isso depende desses fatores. E também pode haver alternância entre elas, uma vez que a zona de transição parece ser muito elástica.

Tudo isso faz sentido. Não é um salto de um estado para outro, como o salto quântico do elétron, quando muda de camada de energia (aquelas coisas incompreensíveis, em que ele está aqui e, no instante seguinte, está acolá, sem haver caminho percorrido).
É uma zona, digamos, "analógica", contínua, com gradações e comportamento ambíguo dos fenômenos que nela ocorrem.

Não sei se seria adequado identificar essa ou aquela cadeia de moléculas elegíveis para esse ou aquele estado.
Está tudo dentro de uma zona ambígua, sem lei dominante.
Na minha limitada compreensão do que possa ser tudo isso...
Imagem

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

Avatar do usuário
Gabarito
Site Admin
Mensagens: 1778
Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 06:49 am

Mensagem por Gabarito »

nuker escreveu:
Qui, 08 Junho 2023 - 20:24 pm

Sem o pensamento lógico e científico, não temos como compreender os mecanismos quânticos. Não é verdade? Não tem como compreender algum mecanismo natural através de um pensamento irracional!

De fato.
Não tenho como discordar.
Precisamos nos ancorar em algo.

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

nuker
Mensagens: 596
Registrado em: Sáb, 23 Outubro 2021 - 17:19 pm

Mensagem por nuker »

Mas eu não disse que há um limite fixo, eu disse que existe uma determinada escala em que ocorreria esta transição, baseado no que o GPT estimou. Eu li por aí que a faixa de transição entre o estado quântico e mecânico estaria em 1 nm, mas isso, mais uma vez, é uma estimativa, não um limite fixo. É que existem várias moléculas, como a água, que são menores do que 1 nm, portanto pode ser que tal molécula tenha alguma propriedade quântica, assim como outras simples como metano, amônia, o próprio gás oxigênio que respiramos, etc. Pelas respostas que tive, deu-me a entender que a transição estaria na escala entre átomos e moléculas, já que existem algumas moléculas maiores que têm comportamento quântico. Pode ser que isso também dependa da composição e interação entre determinados elementos, sobretudo os mais leves na tabela periódica, pelo menor tamanho. Como você disse, não há limite definido, mas deu a entender que existe uma certa escala em que a transição ocorre.

Se o tempo é uma ilusão e não uma dimensão ou direção, então a relatividade de Einstein é uma teoria equivocada e a relatividade seria também só mais uma ilusão!

Mas como existem várias aplicações práticas baseadas na relatividade e no conceito do tempo como uma dimensão ou direção, então neste caso o tempo existiria como um fator real.

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

nuker
Mensagens: 596
Registrado em: Sáb, 23 Outubro 2021 - 17:19 pm

Mensagem por nuker »

Uma coisa que tenho em mente é que não se deve confundir mecânica quântica e imprevisibilidade com magia ou como algo sobrenatural, como muitos New Age andam fazendo por aí...

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

Avatar do usuário
Gabarito
Site Admin
Mensagens: 1778
Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 06:49 am

Mensagem por Gabarito »

nuker escreveu:
Qui, 08 Junho 2023 - 22:16 pm
Mas eu não disse que há um limite fixo, eu disse que existe uma determinada escala em que ocorreria esta transição, baseado no que o GPT estimou.
Entendi.

nuker escreveu:
Qui, 08 Junho 2023 - 22:16 pm

Se o tempo é uma ilusão e não uma dimensão ou direção, então a relatividade de Einstein é uma teoria equivocada e a relatividade seria também só mais uma ilusão!

Mas como existem várias aplicações práticas baseadas na relatividade e no conceito do tempo como uma dimensão ou direção, então neste caso o tempo existiria como um fator real.

Há a possibilidade de a Teoria da Relatividade ser um caso específico de uma teoria mais ampla, da mesma forma que a Mecânica Clássica é um subconjunto da Relatividade, com velocidades muito abaixo da da luz.
Como dito no vídeo, o tempo não é necessário para as equações da Mecânica Quântica, mas sim na Clássica.

Se a compreensão dos fenômenos evoluir nessa direção, o tempo seria considerado na Mecânica Clássica assim como as baixas velocidades do nosso cotidiano não conseguem provocar dilatação/contração temporal.
Na medida em que as velocidades aumentam, se faz necessário o uso de correções e ajustes para a correta avaliação do fenômeno.
Mesmo assim, a Mecânica Clássica atende e prevê o que acontece a baixas velocidades.

Da mesma forma, ao se aproximar da ordem de grandeza do mundo quântico, o tempo pode ir perdendo suas características, digamos, macroscópicas, até desaparecer por completo.
Apesar de ele "existir" quando as medidas são bem maiores.

Tudo isso é especulação.
Quem sou eu para entender essas coisas...

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

nuker
Mensagens: 596
Registrado em: Sáb, 23 Outubro 2021 - 17:19 pm

Mensagem por nuker »

Se o tempo não existe na escala quântica, então seria como dizer que o que há nesta escala sempre existiu, que ela seria atemporal (da mesma forma como as dimensões a partir da 6D (origem do tempo) pra acima em meu modelo, que são atemporais e não-locais (já que a 6D seria o ponto de origem do tempo como conhecemos e que originou o universo, através de uma projeção que deu origem ao espaço, a inflação cósmica). Temos o tal do vácuo quântico, em que partículas aparecem e desaparecem rapidamente. Pode ser que o universo, no sentido macroscópico, tenha tido uma origem a partir do Big Bang, mas em nível quântico já teria existido antes disso acontecer. Se isso for verdade, então o universo não teria surgido do "nada", mas sim de fenômenos quânticos pré-existentes. Se for assim, então o universo sempre existiu, mas algo causou uma instabilidade que gerou a inflação cósmica e a formação da matéria nele, dentro do espaço criado pela inflação cósmica. Pode ser que essa instabilidade seja algo dinâmico na 6D, a origem do espaço e do tempo, que permitiria um contínuo ciclo de morte e nascimento de universos. O universo sempre existiu, mas uma linha temporal e o espaço dentro dela, assim como a matéria em tal espaço, passou a surgir num determinado momento, assim como talvez outras linhas temporais com seus próprios espaços e matéria. O que falta agora é apenas haver algo que permita observar tal momento para testar este meu modelo.

Infelizmente ainda não há meios para observar diretamente o que aconteceu durante o Big Bang. Já temos o James Web que nos permitiu ver mais além no passado através do infravermelho, mas ainda assim há um limite. Talvez para ver o momento do Big Bang, seja necessário um telescópio como o James Web, mas no microondas, já que é nesta faixa de radiação que tem aquele resquício do Big Bang, a radiação cósmica de fundo. Quem sabe se um grande telescópio fosse feito para observar o universo em várias faixas de rádio e microondas seja construído algum dia. Tal poderia ser o sucessor do James Web. Enquanto não haver uma forma de observar diretamente o Big Bang, meu modelo, assim como muitas teorias científicas, serão apenas especulação e olhe lá.

Mais uma coisa que faltou em dizer, que é parte de meu modelo:

Absoluto = { Fonte (Consciência) [ (Planos (Universos)) ] }. O absoluto equivale à Fonte (10D) que gera a consciência ou informação (9D) que determina e interfere nos planos (6D - 8D) e isso faz surgir universos (1D - 5D). Seria isso uma fórmula ou equação? Esta foi a única abstração matemática que consegui elaborar, fruto de uma conclusão minha.

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

Avatar do usuário
Gabarito
Site Admin
Mensagens: 1778
Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 06:49 am

Mensagem por Gabarito »

nuker escreveu:
Sex, 09 Junho 2023 - 12:32 pm
Se o tempo não existe na escala quântica, então seria como dizer que o que há nesta escala sempre existiu, que ela seria atemporal (da mesma forma como as dimensões a partir da 6D (origem do tempo) pra acima em meu modelo, que são atemporais e não-locais (já que a 6D seria o ponto de origem do tempo como conhecemos e que originou o universo, através de uma projeção que deu origem ao espaço, a inflação cósmica). Temos o tal do vácuo quântico, em que partículas aparecem e desaparecem rapidamente. Pode ser que o universo, no sentido macroscópico, tenha tido uma origem a partir do Big Bang, mas em nível quântico já teria existido antes disso acontecer. Se isso for verdade, então o universo não teria surgido do "nada", mas sim de fenômenos quânticos pré-existentes. Se for assim, então o universo sempre existiu, mas algo causou uma instabilidade que gerou a inflação cósmica e a formação da matéria nele, dentro do espaço criado pela inflação cósmica. Pode ser que essa instabilidade seja algo dinâmico na 6D, a origem do espaço e do tempo, que permitiria um contínuo ciclo de morte e nascimento de universos. O universo sempre existiu, mas uma linha temporal e o espaço dentro dela, assim como a matéria em tal espaço, passou a surgir num determinado momento, assim como talvez outras linhas temporais com seus próprios espaços e matéria. O que falta agora é apenas haver algo que permita observar tal momento para testar este meu modelo.

É um bom ponto.

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

Avatar do usuário
Gabarito
Site Admin
Mensagens: 1778
Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 06:49 am

Mensagem por Gabarito »

Acabei de ver esses dois vídeos que mostram a natureza inatingível das partículas elementares e a enorme dificuldade em compreender o que se passa nos eventos que as envolvem.


A FÍSICA QUÂNTICA E O EXPERIMENTO DA DUPLA FENDA (Parte 1)


youtu.be/84Bhoyo2yCM


A FÍSICA QUÂNTICA E EXPERIMENTO DA DUPLA FENDA (PARTE II) - INCERTEZA E DUALIDADE


youtu.be/E7EsHajyyro


Esses vídeos vêm reforçar a minha forma de entender o mundo subatômico como um universo à parte, dentro ou paralelo ao nosso.
Se não temos como dizer se o elétron passou por uma ou por outra fenda é porque ele pertence a outro universo e não há esse vaso comunicante com o nosso.
O Princípio da Incerteza é uma forma de tentar dar uma forma a essa bizarrice.

Porque eu só posso enxergar como bizarro o fato de não ser questão de deficiência de leitura, de medição, de insuficiência técnica ou de equipamentos a questão do não determinismo de fenômenos quânticos.
Eu li em algum lugar que esse indeterminismo é tal que mesmo que se houver Deus, nem mesmo ele sabe a posição e a velocidade do elétron, porque essa questão NÃO EXISTE de forma combinada, mas apenas uma por vez.

Não é equipamento impreciso ou insuficiente.
Daqui a mil anos, com a tecnologia super ultra mega moderna, os caras do futuro NUNCA superarão esse desafio. Porque não depende dos equipamentos ou tecnologia.
É uma questão que pode entrar até como de caráter filosófico: indeterminismo, que é igual a fenômenos que pertencem a OUTRO universo e que, por isso, não chegam ao nosso.

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

nuker
Mensagens: 596
Registrado em: Sáb, 23 Outubro 2021 - 17:19 pm

Mensagem por nuker »

Com relação a esse Deus... "ele" não precisa saber a posição do elétron, porque simplesmente é uma força ou conjunto de forças, e não uma entidade que determinou tudo com base em algum plano, segundo meu modelo e minhas conclusões. Pode ser que essa indeterminação da natureza seja nada mais do que ela mesma se movimentando, o próprio movimento ou dinâmica das coisas em nível subatômico. Mas ainda acho que essa natureza do não determinismo ainda estaria em função de algo que determina ou define essa mesma natureza das coisas, mas não sei dizer se essa coisa que determinaria o indeterminismo é algo determinado ou indeterminado, aí fica a dúvida. Pode ser que na realidade, as coisas em escalas muito pequenas tenham uma maior tendência a um comportamento mais caótico, enquanto que as em escalas maiores tenderiam a um comportamento cada vez mais organizado. Nosso universo, a nível dos superaglomerados de galáxias é bastante organizado, parece uma rede neural. Enquanto que ao nível quântico, é tudo uma bagunça que desafia a lógica das coisas. Talvez essa natureza caótica quântica seja de alguma forma necessária para que a natureza em escalas maiores possam ter ordem, para que, por exemplo, os átomos existam e funcionem.

Bem, meu modelo "prevê" que a natureza das subdimensões, dimensões em pequena escala que formam dimensões maiores, teriam uma natureza de indeterminismo e quântica, enquanto que as dimensões propriamente ditas teriam natureza de determinismo e mecânica, todas elas. Por exemplo, a 6D, que seria a origem do tempo e espaço como conhecemos, o que causa o surgimento de um universo, suas subdimensões seriam as constantes físicas, ou seja, em escala quântica e que em tal nível haveria muita dinâmica para que todo esse mecanismo pudesse funcionar, enquanto que a dimensão propriamente dita em escala maior seria algo mais organizado (como algo estruturado), dando origem a universos e interligando todos eles num mesmo ponto de origem e função (já que todos os universos ligados a este ponto teriam as mesmas leis físicas e tendência de evolução). A natureza das constantes físicas é dinâmica porque sem isso tempo, espaço e matéria não funcionariam, enquanto que as estruturas formadas por tais constantes tenderiam a serem corpos ou sistemas organizados. Isso quer dizer que então pode ser que a natureza indeterminada dos fenômenos quânticos seja algo que determine por assim dizer, uma certa ordem das coisas.

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

nuker
Mensagens: 596
Registrado em: Sáb, 23 Outubro 2021 - 17:19 pm

Mensagem por nuker »

Este meu modelo, como é resultado de uma série de associações entre conhecimento científico e espiritualista, não é definitivo, ou seja, ele está aberto a mudanças. Se por exemplo alguma nova descoberta científica for feita, como a descoberta de uma nova força da natureza além das 4 conhecidas, certamente isso fará que com o meu modelo deva ser mudado de alguma forma, ou seja, ele acompanha o conhecimento científico. Portanto, não se trata de uma doutrina minha, mas apenas de minha própria tentativa em entender o cosmos no sentido material e espiritual simultaneamente, sem um aspecto ignorar o outro.

A minha frustração é que não há como ainda testar esse modelo que fiz, por ele envolver questões que ainda estão além do escopo científico. Fica difícil saber o quanto está certo ou errado.

Apenas posso dizer que foi o melhor que consegui fazer até agora.

Ainda pretendo trazer aqui uma imagem que mostra em desenho como estas dimensões e subdimensiones estariam organizadas.

Vai ficar bem resumido e mais fácil de entender o meu raciocínio ao contrário destes textos.

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

nuker
Mensagens: 596
Registrado em: Sáb, 23 Outubro 2021 - 17:19 pm

Mensagem por nuker »

Acabei de ver agora algo que poderia mudar um pouco o meu modelo. Nele trato o mundo astral como feito de anti-matéria, estando em um espaço que faria a anti-matéria vibrar mais rapidamente, tornando-a invisível à nossa matéria (assim como uma partícula acelerada consegue atravessar um corpo sólido denso). Mas tenho lido sobre partículas supersimétricas. Por exemplo, a partícula parceira do elétron não seria o pósitron, que é antagônico em carga, mas o selectron e para o fóton, o fotino. Ou, seja, mais uma opção do que o mundo astral poderia ser feito, de partículas similares às que conhecemos, mas que talvez se comportem de um jeito diferente, porque não as observamos diretamente, nos são invisíveis, já que por enquanto isso é só uma teoria. Mas que acho que vale a pena ser levada em conta. A existência de uma análoga ao fóton, o fotino, poderia em tese ser a tal da luz espiritual que nossos olhos não enxergam (porque não foram feitos para isso), mas que os médiuns perceberiam de alguma forma.

Aqui vai outra referência bibliográfica, esta de onde tirei a ideia de que o universo astral seria feito de anti-matéria: "A Estrutura da Matéria Segundo os Espíritos" (Paulo A. Ferreira).

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

Avatar do usuário
Gabarito
Site Admin
Mensagens: 1778
Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 06:49 am

Mensagem por Gabarito »

nuker escreveu:
Sex, 09 Junho 2023 - 20:21 pm

Ainda pretendo trazer aqui uma imagem que mostra em desenho como estas dimensões e subdimensiones estariam organizadas.

Vai ficar bem resumido e mais fácil de entender o meu raciocínio ao contrário destes textos.

Vamos aguardar esse desenho.
Porque é tudo muito confuso...
Imagem

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

nuker
Mensagens: 596
Registrado em: Sáb, 23 Outubro 2021 - 17:19 pm

Mensagem por nuker »

Links do livro A Estrutura da Matéria Segundo os Espíritos" (Paulo A. Ferreira):

(Parte 1): https://www.luzespirita.org.br/leitura/pdf/L63.pdf
(Parte 2:) https://files.comunidades.net/portaldoe ... _Parte.pdf

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

nuker
Mensagens: 596
Registrado em: Sáb, 23 Outubro 2021 - 17:19 pm

Mensagem por nuker »

Vou ver se tenho o desenho do modelo em meu computador, depois posto aqui.

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

Avatar do usuário
Gabarito
Site Admin
Mensagens: 1778
Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 06:49 am

Mensagem por Gabarito »

nuker escreveu:
Sex, 09 Junho 2023 - 21:36 pm
Links do livro A Estrutura da Matéria Segundo os Espíritos" (Paulo A. Ferreira):

(Parte 1): https://www.luzespirita.org.br/leitura/pdf/L63.pdf
(Parte 2:) https://files.comunidades.net/portaldoe ... _Parte.pdf

Ihhh...
:naughty:


Não é preconceito, mas o rumo desviou para uma vala indesejável.
Não existe essa coisa de psicografia. Isso é charlatanismo deslavado.

Não me interesso pela leitura, mais por causa do desprezo que reservo a charlatães e não pelo conteúdo em si.
O que o autor deve estar falando lá nas mensagens "recebidas dos espíritos" certamente é algo que nós mesmos podemos especular aqui.
Vale, talvez e no máximo, como inspiração para dar asas à nossa imaginação e tentar vislumbrar outros panoramas.
Mas nada dali vem de espírito nenhum. Porque esse tipo de entidade carece de comprovação para a realidade.

Algo que é facilmente notado nessas tais obras psicografadas é atingirem, no máximo, a compreensão que se tem da época em que foi escrito.
Nenhuma nova teoria ou ideia inédita, como deveria acontecer, caso fosse mesmo ditado por entidades além do tempo e do espaço.

Que espírito é esse que só conhece até o que os nossos cientistas também conhecem? Ele, que vive em planos superiores, por que não explica conceitos ainda inéditos para nós?
Todas as falas são sempre limitadas ao que já se sabe atualmente.

Vi no índice:
Quarks
Campo Gravitacional
Movimento

Só? Não há capítulo para nada novo, inédito?
Afinal, o Universo é IMENSO. Deve haver muito, mais muito mais coisas a serem analisadas numa obra que se propõe a explicar a estrutura da matéria.
Porque falar somente do que já sabemos?

(Eu respondo: porque o autor não ouviu espírito nenhum e faz uso do que todos nós sabemos aqui e agora)


Desculpe, mas não me atrai me debruçar em "obra psicografada" que, para mim, não passa de engodo.
Talvez sirva para temperar mais a sua imaginação sobre as dimensões ocultas, quem sabe, dar novos insights.
Mas eu prefiro ficar de fora.
O lado sério das coisas já me ocupa tempo suficiente.

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

nuker
Mensagens: 596
Registrado em: Sáb, 23 Outubro 2021 - 17:19 pm

Mensagem por nuker »

Na verdade eu trouxe os links dos livros não porque foi dito por alguém ou por espíritos, mas é pelo próprio conteúdo que me despertou interesse. O que interessa aqui não é quem disse as coisas, mas o conteúdo, a ideia em si é o que importa. Não estou tentando, de forma alguma, impor uma doutrina (até porque não gosto de me prender a uma só doutrina), apenas lhe trouxe as referências das quais me baseei e só. Só lhe trouxe estes livros para que pudesse lê-los e entender melhor como construí o meu modelo, pois este meu modelo, além de ter uma base científica, também tem uma base espiritualista, não se esqueça disso.

Estou tentando construir algo que transcenda o paradigma materialista tradicional assim como o paradigma espiritualista tradicional. Superar essa dualidade matéria-espírito.

Eu estou pouco me lixando se quem trouxe a informação foi uma entidade ou o próprio autor do livro. O que interessa a mim é algo que possa me permitir fazer um modelo que conecte a compreensão do mundo material com o espiritual em uma coisa só, além de algo que me permita compreender melhor o próprio mundo material, ao invés de várias teorias soltas e conflitantes que só causam confusão. Por exemplo, eu acho o conteúdo dos livros de Ubaldi interessantes e não me importo se foi ele, sua intuição ou uma suposta entidade que tenha produzido aqueles conteúdos. Também não me importo se quem cria uma ideia ou modelo interessante é um autor de ficção científica...

Desde que a ideia ou modelo tenha relevância na construção do meu modelo ou desde que tenha alguma coesão interessante com o mundo real, eu não me importo nem um pouco.

O que me interessa são as matérias-primas que me permitam superar essa dualidade matéria-espírito, essa dicotomia entre ciência e espiritualismo. Essa dicotomia entre material e espiritual.

Nem todas as minhas referências das quais baseei a construção deste modelo são espíritas. Algumas são, outras não, portanto não é um modelo espírita, só para deixar claro.

Sempre que lhe trouxer alguma referência, tenha em mente que o que importa nela não é quem escreveu, mas a ideia em si, a matéria-prima da informação.

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

nuker
Mensagens: 596
Registrado em: Sáb, 23 Outubro 2021 - 17:19 pm

Mensagem por nuker »

Ainda vou trazer a ilustração, não se preocupe.

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

Avatar do usuário
Gabarito
Site Admin
Mensagens: 1778
Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 06:49 am

Mensagem por Gabarito »

nuker escreveu:
Sáb, 10 Junho 2023 - 11:28 am
Na verdade eu trouxe os links dos livros não porque foi dito por alguém ou por espíritos, mas é pelo próprio conteúdo que me despertou interesse. O que interessa aqui não é quem disse as coisas, mas o conteúdo, a ideia em si é o que importa. Não estou tentando, de forma alguma, impor uma doutrina (até porque não gosto de me prender a uma só doutrina), apenas lhe trouxe as referências das quais me baseei e só. Só lhe trouxe estes livros para que pudesse lê-los e entender melhor como construí o meu modelo, pois este meu modelo, além de ter uma base científica, também tem uma base espiritualista, não se esqueça disso.

Eu entendi. E vejo alguma coisa curiosa e interessante no meio do texto "dos espíritos".
Também concordo que o mensageiro não interessa, mas o conteúdo.

Só que muito me desagrada saber que a pessoa que está trazendo esse conteúdo lança mão de engano para com os crédulos.
É incômodo saber que ele, deliberadamente ou não, frauda e trapaceia outra pessoas.

Quanto ao conteúdo, é como eu disse: vale como fertilizante para a sua imaginação e construção de hipóteses e modelos.

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

Avatar do usuário
Gabarito
Site Admin
Mensagens: 1778
Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 06:49 am

Mensagem por Gabarito »

Como o tempo é curto e precioso, eu prefiro gastá-lo com vídeos como esses:


3 FORMAS DE PENSAR A FÍSICA QUÂNTICA

youtu.be/019XChl0P60


ENTENDA_NÃO ENTENDA O GATO DE SCHRÖDINGER (Física Quântica para principiantes - 8)

youtu.be/k5jIYbf2cSo


O QUE É EMARANHAMENTO QUÂNTICO (Física quântica para principiantes)

youtu.be/RoE0rlhBEr0


Emaranhamento quântico (parte 2)

youtu.be/U5JR-Kt7xPE

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

nuker
Mensagens: 596
Registrado em: Sáb, 23 Outubro 2021 - 17:19 pm

Mensagem por nuker »

Pronto, agora sim vou poder mostrar os modelos como prometido.

Imagem
Modelo 1 (Modelo de Organização Dimensional): O cubo representa o espaço tridimensional (3D). O cone representa o espaço tridimensional se expandindo em função de uma linha temporal (4D), que é o universo se expandindo. A imagem inferior é a mais interessante, porque mostra todo o conjunto dentro de um plano universal. Na parte central temos um ponto, que é a 6D, a origem do espaço e do tempo. A partir dela surgem linhas temporais independentes ou paralelas entre si, todas conectadas a esta mesma origem. A medida que o tempo passa, os universos expandem até o tecido espacial romper através do Big Rip. Depois disso, a linha temporal em questão deixa de existir, já que tudo o que se degenerou até lá retorna ao ponto central, o que fará surgir um novo universo e esse ciclo é eterno, porque a origem do tempo está além do próprio tempo linear. As constantes universais podem se encontrar nas dimensões espaciais e nas temporais. Nas dimensões espaciais, as constantes universais estariam relacionadas tanto à matéria quanto ao próprio tecido do espaço. Já nas temporais elas teriam constantes que definiriam o próprio tempo, como a entropia, inflação cósmica e todo o conjunto do multiverso local num plano universal. Estas linhas temporais não são universos diferentes, mas meras versões de um mesmo universo. Tudo o que está dentro da 6D é um só universo fragmentado em várias versões dele mesmo. Em uma versão a Terra existe, nas demais certamente não, por exemplo, Assim sendo, nada de histórias alternativas acontecendo numa Terra paralela, pois não haveriam Terras paralelas, outros mundos estariam no lugar do nosso ou mesmo não haveriam mundos na região onde nosso Sistema Solar se encontra. Porque a chance em haver outra Terra com seres humanos no mesmo lugar do espaço é ínfima (apenas dentro do contexto de linhas temporais num mesmo plano). A matéria degenerada após o fim do espaço-tempo numa linha temporal retornaria à 6D como pura energia ou fótons (a partícula mais elementar de todas).

Seria no fundo... tudo feito de luz? Pergunto isso porque muitas vezes quando ocorre alguma degeneração de partículas, fótons são liberados. Assim como quando elétrons mudam de energia.


Imagem
Modelo 2 (Organização dos Planos Universais): Esse modelo representa melhor as dimensões superiores para além da 6D. Ele mostra como os planos universais estão organizados entre eles. Cada disco é um plano universal. Cada plano universal tem constantes físicas distintas do outro, mas a física é a mesma entre todos eles. Ou seja, todos eles têm as mesmas 4 forças além de fenômenos quânticos e mecânicos. Cada plano tem uma taxa diferente do quanto os fenômenos quânticos são determinantes ou não. Por exemplo, quanto mais superior o plano, menor o espaço (pela menor velocidade de entropia, o tempo passa mais devagar), porém maior a escala que ocorrem os fenômenos quânticos. Vamos supor que nosso plano seja o alaranjado. Acima do nosso, que seria amarelo, teríamos o tal do umbral, em que a escala dos fenômenos quânticos seria maior, provavelmente em escala dos micrômetros ao invés de nanômetros. Nele a velocidade da luz seria maior e a massa das partículas menor. Já no inferior ao nosso que seria o vermelho, as trevas, seria o contrário do nosso e do umbral. Em tais planos verticais, ao contrário dos horizontais em um mesmo plano, outras versões da Terra e dos astros conhecidos poderiam existir e a versão de um acompanharia a do outro. A linha central, a 7D, é a ligação entre estes planos e a Fonte (10D) estaria diretamente ligada em todos os planos (6D). A 8D são os planos universais organizados em níveis de energia ou vibração. A 9D é a informação, seja ela a consciência ou a informação que passa através da luz (como som e imagem). A informação está por toda parte, tudo o que acontece no universo fica registrado na 9D, além de ser a origem do que anima a vida.

A 9D teria uma série de mecanismos (subdimensões ou constantes) que definem o comportamento da informação e da consciência. Isso seria como se fossem os órgãos da consciência.

Já a 10D é a origem do todo, da informação, tempo, espaço e matéria. Se ela é destruída, tudo deixa de existir. Ela define a própria existência em si, os mecanismos que dão origem aos universos e à vida. E ela mesma teria seus próprios mecanismos internos. A bola preta embaixo é a zerézima dimensão, a Singularidade, a verdadeira fonte de todas as partículas materiais e astrais, de onde vem a matéria que causa o Big Bang na 6D, no ponto de origem. Esta Singularidade ela poderia ser o tal do Vácuo Quântico por sinal, que é onde surgem e desaparecem partículas muito rapidamente. O Vácuo Quântico poderia ser essa interação entre a Singularidade e a 6D visto pelo espaço 3D. Eu coloquei a Singularidade na parte mais inferior no modelo, porque ela em si seria o plano universal mais denso e onde a vida é impossível, além da existência de estrelas e planetas, já que toda a matéria existente além da de nosso universo viria de lá e a maior parte ainda estaria lá concentrada, como se fosse uma reserva de matéria no grande esquema das coisas. É como se todo aquele plano fosse um buraco negro de proporção cósmica, de tão denso que seria. Há então dois sentidos de universos paralelos. O horizontal, que são linhas temporais num mesmo plano. O vertical, que são planos universais distintos. Todas as linhas temporais num mesmo plano têm exatamente as mesmas constantes físicas, pois dependem da essência do plano onde estão. Já os planos universais têm constantes físicas diferenciadas, ou seja, são universos (ou multiversos) independentes. Nesse modelo, a ideia de universos bolhas não é muito compatível, a não ser que cada linha temporal seja uma bolha própria que expande em tamanho mas numa direção temporal, aí faria sentido. Essa direção temporal é o próprio movimento para o futuro, ao invés de para algum lugar.


Imagem
Modelo 3 (Ciclo de Nascimento e Morte das Linhas Temporais): Ao ver a ilustração, comece na Fonte. A Fonte (10D) é um conjunto de mecanismos que dão origem a mecanismos que farão surgir nosso universo. Esses mecanismos ainda não desvendados pela ciência, seja quais eles forem, não são imóveis, mas dinâmicos, de forma que a todo instante novos universos nascem enquanto outros morrem. Aqui o universo sempre existiu no sentido do multiverso, enquanto no sentido do universo que conhecemos dentro de uma linha temporal, há um começo e um fim. A Fonte ela também origina e regula os mecanismos da informação e/ou consciência (9D) em todos os níveis, desde o nível subatômico caótico das partículas, passando pelos organismos biológicos até o nível cósmico. Então através de uma dinâmica na 6D, uma nova linha temporal surge (como nosso universo conhecido). Junto a isso, a consciência em um nível ou outro já começa a ter algum tipo de experiência nesta nova linha temporal, pois desde o exato momento em que uma linha temporal surge, a informação já está ali presente. Então essa linha temporal forma partículas, esfria, forma estrelas, planetas e galáxias, e então a vida surge. Continuará assim até que a última estrela seja produzida e então o universo, através da entropia (o próprio tempo), resfria cada vez mais e mais e além disso chega um ponto em que de tanto expandir que o tecido espacial começa a romper, até o universo inteiro ser engolido pelo nada e pelo vazio. Quando isso ocorre, toda a matéria degenerada retorna à 6D, à origem, e então uma nova linha temporal surge. A informação ou consciência interage com a matéria a nível da escala das cordas e esta mesma poderia também ser formada por outros tipos de cordas como partículas sem massa que interagiriam com as partículas conhecidas, ou mesmo ser algo diferente do conceito de partículas. Pode ser que exista algo no cosmos que vá além da definição do quântico.


Imagem
Modelo 4 (Campo Material e Campo Astral): Este modelo está relacionado com as interações entre o campo astral e material. Ambos campos astral e material se entrelaçam entre si. Todos os planos universais e todas as linhas temporais têm tanto o campo astral quanto o material. Eles estão exatamente no mesmo espaço, mas não se colidem porque estão em níveis de energia diferentes. Desta forma a matéria do campo material e astral não teriam como interagir diretamente através de fenômenos eletroquímicos (mas poderiam através de outros como gravitação, eletrostática e transferência de calor, como ocorre em vários fenômenos paranormais em que a temperatura ambiente tende a diminuir. A matéria do campo astral pode ser tanto a antimatéria quanto matéria simétrica. A matéria no campo material seria mais densa e seria menos acelerada (vibraria menos) por ser mais densa. Já a matéria no campo astral seria menos densa e seria mais acelerada (vibraria mais) por ser menos densa. O corpo biológico (o nosso) é feito desta matéria mais densa e lenta, enquanto que o tal do perispírito, ectoplasma ou corpo astral, seria feito de uma matéria menos densa e mais agitada em seu estado natural. Isso teria relação com experimentos em que quando aceleramos muito a vibração de uma partícula, ela consegue atravessar corpos densos estáticos. Então haveria algum fundamento aí. Se o campo astral for feito de antimatéria, então isso responderia aonde a maior parte da antimatéria foi antes do Big Bang (pro campo astral). Esse modelo é baseado na ideia de que o universo é simétrico. Já se for de matéria simétrica, bem, então ali estará ela. Apesar em não haver reação direta entre átomos materiais e astrais, ainda haveria uma interação através de mecanismos mais sutis, que estariam relacionados aquela ideia dos chacras. Tais seriam um conjunto de forças relacionadas a esse tipo de interação astral-material.

A imagem superior mostra o entrelaçamento entre os dois campos material e astral e a inferior mostra a relação entre os universos paralelos em sentido vertical (planos diferentes). Esses planos universais distintos, diferentes 6D's, estariam dentro uma da outra, por assim dizer. Mas para mudar de plano, você teria que mudar de frequência através da 7D, para passar dentre diferentes planos 6D. Para passar entre diferentes planos 3D-4D, você teria que atravessar a 5D. Por exemplo, se você quiser se deslocar para a Terra Trevas, não basta cavar até o núcleo, tem que mudar de frequência. Da mesma forma que se você quisesse se deslocar para a Terra Umbral, não basta subir em balão ou avião, tem que mudar de frequência. Mas isso pode ser perigoso, porque ao fazer isso, seu corpo que não foi feito para estar numa frequência diferente poderia ser destruído (o biológico, não o astral, já que supostamente o astral é feito para permitir esse tipo de transporte).


Conclusão: São modelos diferentes, mas um complementa o outro. Tanto o aspecto material quanto o espiritual não são interdependentes, mas complementares. Assim, não é necessário incluir a espiritualidade nestes modelos se não lhe for conveniente, pois eles podem descrever tudo por um ponto de vista puramente materialista ou naturalista. Mas eles também podem ser descritos incluindo a parte espiritual. A ideia foi criar um modelo que complementasse a percepção material e espiritual das coisas em algo coeso, sem que o modelo tivesse que depender das duas simultaneamente. Ou seja, um esquema feito para ser versátil, tanto usado por materialistas quanto espiritualistas. Se não quiser a parte espiritual, é só trocar consciência por informação e tirar o campo astral dos modelos. Resolvido. Seria finalmente a solução para acabar com essa dicotomia materialismo-espiritualismo? ;)

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

Avatar do usuário
Gabarito
Site Admin
Mensagens: 1778
Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 06:49 am

Mensagem por Gabarito »

Nossa! Que viagem!

Parabéns pela enorme imaginação!

:clap:

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

nuker
Mensagens: 596
Registrado em: Sáb, 23 Outubro 2021 - 17:19 pm

Mensagem por nuker »

Da mesma forma que a própria teoria das cordas, já que as mesmas nunca foram observadas diretamente ainda, ou o hipercubo, as partículas simétricas, a matéria e energia escura que também são só teorias ainda. Tem muita coisa que foi modelada no meio científico mas que ainda carece de comprovação prática. E outra coisa, muito do que foi construído na ciência foi baseado em imaginação e até sonhos. Por exemplo, a relatividade de EInstein. Einstein tinha visões e inspirações a todo momento que o levaram a desenvolver suas teses, da mesma forma que Tesla via na sua frente imagens de coisas que ainda viria a criar mas que ainda não existiam, como o motor elétrico. Ou então como aquele químico que sonhou com o Ouroboros e descobriu o benzeno, ou então aquele Mendeleiv, que a partir de uma visão ou sonho criou a tabela periódica e assim descobriu uma melhor relação entre os elementos químicos, e assim vai. Não me surpreende também que aqueles cientistas do CERN devam se inspirar no hinduísmo, já que lá existe uma estátua de Shiva lá, além de que lá já teve um evento satânico de dançarinos (certamente tem muita gente ligada ao ocultismo lá). Sim, muito do que se sabe em química ou física foi baseado em inspiração, imaginação humana e ocultismo.

Fora que a própria teoria das cordas, apesar de ter coerência matemática (acho), se parar pra pensar... é muito viajada também. Toda essa coisa de branas, universos paralelos, dimensões ocultas... :roll:

Todo aquele que quer desvendar o mistério da natureza tem que ser ousado e imaginar além daquilo que se observa na prática... Foi o que os grandes cientistas e inventores fizeram.

Mas neste caso eu não estaria atuando como cientista, e sim mais como um filósofo, já que estamos tratando aqui de metafísica.

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

nuker
Mensagens: 596
Registrado em: Sáb, 23 Outubro 2021 - 17:19 pm

Mensagem por nuker »

Além disso, na verdade isso é mais fruto de raciocínio do que imaginação, em ligar os pontos. Referência cruzada de conteúdos!

Imaginação é o que estou fazendo ao criar um livro de ficção científica, em criar um sistema planetário que não existe. Isso é imaginação.

Quando você cria um modelo, isso não é só imaginação, já que isso também depende de uma base racional, para ser construído. Seja baseado em cálculo ou em conteúdo existente.

Raciocinar não é só calcular não.

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

Avatar do usuário
Gabarito
Site Admin
Mensagens: 1778
Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 06:49 am

Mensagem por Gabarito »

Tem razão.
Eu falei em imaginação no sentido de ter muitas ideias e conseguir juntar todos os pontos possíveis.

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

Avatar do usuário
Gabarito
Site Admin
Mensagens: 1778
Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 06:49 am

Mensagem por Gabarito »

Tive mais outra conversa com o ChatGPT, dessa vez sobre o tamanho e as topologias possíveis do universo.
Inicialmente, não aborda exatamente as dimensões ocultas, título do tópico, mas a evolução da conversa segue nessa direção.


===================

Gabarito
>> Qual a idade do universo?
===================

ChatGPT
De acordo com as estimativas científicas mais recentes, a idade do universo é de aproximadamente 13,8 bilhões de anos. Essa estimativa é baseada em uma variedade de observações e medições, incluindo a radiação cósmica de fundo, a expansão do universo e a idade das estrelas mais antigas. É importante observar que essa é uma estimativa e os cientistas continuam refinando suas técnicas de medição para obter uma compreensão mais precisa da idade exata do universo.
===================

Gabarito
>> Quando o universo tinha apenas algumas horas depois do Big Bang, é correto afirmar que sua dimensão era infinita? Havia um diâmetro que pudesse ser estimado para o seu tamanho nos primeiros momentos após o Big Bang?
===================

ChatGPT
Nos primeiros momentos após o Big Bang, o universo era extremamente quente, denso e energeticamente intenso. Nesse estágio inicial, é difícil aplicar conceitos como tamanho e dimensão no sentido convencional, pois as leis da física conhecidas podem não ser diretamente aplicáveis. Portanto, não é correto afirmar que o universo tinha uma dimensão infinita nas primeiras horas após o Big Bang.

De acordo com o atual modelo cosmológico aceito, o universo passou por um período de expansão exponencial chamado inflação cósmica nos primeiros momentos após o Big Bang. Durante esse período, o universo experimentou um crescimento extremamente rápido e, embora não seja possível estimar com precisão o tamanho exato do universo nessa fase inicial, os modelos cosmológicos sugerem que ele aumentou dramaticamente em tamanho.

À medida que o universo se expandia, esfriava e se tornava menos denso, as partículas e a radiação se dispersavam, permitindo a formação de prótons, nêutrons e eventualmente átomos neutros. Nesse ponto, cerca de 380.000 anos após o Big Bang, o universo se tornou transparente à radiação eletromagnética, marcando a chamada "época da recombinação".

É a partir dessa época que podemos começar a falar em tamanho e diâmetro do universo observável. A luz emitida durante a época da recombinação viajou até nós ao longo dos últimos 13,8 bilhões de anos e nos permite observar uma "esfera" ao nosso redor, conhecida como "horizonte observável", que tem aproximadamente 93 bilhões de anos-luz de diâmetro.

Portanto, embora não seja possível estimar o tamanho exato nos primeiros momentos após o Big Bang, o conceito de tamanho e diâmetro do universo observável se torna mais aplicável após a época da recombinação.
===================

Gabarito
>> Se não é correto dizer que o universo tinha tamanho infinito momentos após o Big Bang, somos forçados a admitir que ele tinha um diâmetro (ou tamanho) finito e mensurável. Assim, como se explica o raciocínio de que atualmente o tamanho do universo é tido como infinito, uma vez que ele era menor e se expandiu? Como pode algo *material* (como o espaço e a quantidade de entidades como estrelas e galáxias) ser considerada uma grandeza infinita, que se aplica melhor a conceitos matemáticos *abstratos*?
===================

ChatGPT
Peço desculpas por qualquer confusão anterior. É importante esclarecer que o tamanho atual do universo observável não é considerado infinito. O universo observável é a região do espaço que podemos potencialmente observar devido à limitação da velocidade da luz. Dentro dessa região, acredita-se que existam aproximadamente 93 bilhões de anos-luz de diâmetro, de acordo com as estimativas mais recentes.

No entanto, além do universo observável, existe o que chamamos de "universo além do horizonte". Esse universo além do horizonte é constituído por regiões que estão além da nossa capacidade atual de observação, devido à limitação da velocidade da luz e à expansão contínua do espaço.

Em relação ao tamanho total do universo, não podemos afirmar com certeza se ele é finito ou infinito. A questão ainda é objeto de pesquisa e debate científico. Existem diferentes teorias e modelos cosmológicos que sugerem várias possibilidades. Alguns modelos propõem que o universo é infinito e se estende indefinidamente, enquanto outros sugerem que ele é finito e possui uma curvatura espacial específica.

No entanto, é importante observar que, quando se fala em tamanho do universo, estamos nos referindo ao espaço em si, não às entidades dentro dele, como estrelas e galáxias. Embora o número de estrelas e galáxias seja imenso, isso não implica necessariamente em um universo infinito. A quantidade de matéria no universo é considerada finita, mas o espaço em que essa matéria está contida é a questão que permanece em aberto.

Portanto, a ideia de um universo infinito não se refere à quantidade de entidades materiais dentro dele, mas sim à sua extensão espacial, que é uma questão em aberto e objeto de estudo na cosmologia.
===================

Gabarito
>> Podemos concluir, pelo menos, que no começo o tamanho do universo NÃO era infinito, mesmo que hoje, depois de enorme expansão, essa hipótese possa ser considerada. Está correto?
===================

ChatGPT
Sim, está correto. Com base nas teorias atuais, podemos concluir que no começo, logo após o Big Bang, o tamanho do universo não era infinito. Nos estágios iniciais, o universo era extremamente denso e quente, e seu tamanho não era infinito, nem mesmo mensurável de acordo com os conceitos tradicionais de tamanho e dimensão.

No entanto, após o Big Bang, o universo passou por um período de expansão acelerada conhecido como inflação cósmica, durante o qual houve um aumento exponencial em seu tamanho. Esse período de inflação permitiu que o universo aumentasse significativamente em escala e se tornasse muito maior do que o seu tamanho inicial.

Após a inflação cósmica, o universo continuou a se expandir, embora em um ritmo mais lento. A expansão atual do universo é observável e pode levar à ideia de um universo em expansão infinita. No entanto, é importante ressaltar que a questão do tamanho total do universo ainda é objeto de estudo e pesquisa científica, e diferentes teorias e modelos podem fornecer perspectivas variadas sobre essa questão.
===================

Gabarito
>> É possível explicar como o universo passou de uma condição finita, ou seja, contida e mensurável, para uma condição infinita e não mensurável? Porque o bom senso não aceita passivamente esse salto de um estado (finito para infinito) sem maiores questionamentos;
===================

ChatGPT
É compreensível questionar como o universo pode ter passado de um estado finito para um estado infinito em sua expansão. No entanto, é importante ter em mente que o conceito de infinito, especialmente quando aplicado à escala do universo, é uma questão complexa e desafiadora.

Na cosmologia, a transição do universo de um estado finito para um estado potencialmente infinito está relacionada à própria natureza da expansão do espaço. De acordo com o modelo cosmológico padrão, o espaço em si está em constante expansão desde o Big Bang.

Durante a inflação cósmica, um período de expansão extremamente rápida e acelerada logo após o Big Bang, acredita-se que o universo tenha aumentado em escala de maneira significativa. A inflação cósmica permite que regiões anteriormente próximas umas das outras se afastem rapidamente, levando a um aumento exponencial no volume do espaço.

Essa expansão contínua do espaço pode levar a uma condição em que o universo seja infinito em sua escala atual. No entanto, vale ressaltar que a expansão do espaço não ocorre em relação a uma estrutura externa ou um limite físico externo, mas sim como uma expansão do próprio espaço. Portanto, quando falamos em um universo infinito, estamos nos referindo ao espaço em si se estendendo indefinidamente.

É importante mencionar que o conceito de infinito é uma ideia abstrata que pode ser desafiadora de se imaginar ou compreender completamente com base no nosso senso comum, que é fundamentado em nossas experiências cotidianas limitadas. O estudo da cosmologia e da física teórica busca descrever e compreender o universo com base em evidências observacionais e princípios científicos, muitas vezes recorrendo a modelos matemáticos complexos.

Embora o salto de um estado finito para um estado infinito possa parecer contraintuitivo, é importante lembrar que a natureza do universo e suas propriedades podem não se enquadrar perfeitamente em nosso senso comum. Os cientistas continuam a investigar e explorar essas questões, procurando modelos e teorias que possam explicar a expansão e a possível infinitude do universo de acordo com as evidências observacionais disponíveis.
===================

Gabarito
>> Para fins teóricos e se poder explicar a curvatura de uma determinada topologia de universo, seria correto afirmar que uma reta que se estenda à minha frente indefinidamente acabaria por "dar a volta completa no universo" e chegar às minhas costas?
===================

ChatGPT
Se estamos considerando uma determinada topologia do universo em que existe uma curvatura específica, como um universo esférico, então seria correto afirmar que uma reta que se estenda à sua frente indefinidamente eventualmente se curvaria e "daria a volta completa no universo", chegando às suas costas.

Em um universo esférico, a geometria do espaço é curva, e isso implica que as linhas retas não são necessariamente trajetórias retas em toda a extensão do universo. Em vez disso, elas seguiriam trajetórias curvas que acabariam por se conectar novamente.

No entanto, é importante destacar que a topologia e a curvatura do universo ainda são tópicos de pesquisa e debate ativos na cosmologia. Atualmente, a evidência observacional sugere que o universo é plano em grande escala, o que significa que sua curvatura é muito próxima de zero. Nesse caso, as linhas retas seriam verdadeiramente retas em escala cosmológica e não "dariam a volta completa".

No entanto, é possível que existam regiões do universo com curvatura diferente ou topologia não trivial, mas essas questões ainda estão em estudo e requerem mais evidências e investigações para serem completamente compreendidas.
===================

Gabarito
>> Quais as possíveis topologias de universo são aceitas atualmente? Explique cada uma delas e dê eventuais exemplos para melhor compreensão.
===================

ChatGPT
Na cosmologia, há várias possíveis topologias para o universo, mas é importante ressaltar que ainda não há um consenso definitivo sobre qual topologia é a correta. Além disso, a determinação da topologia exata do universo é um desafio em aberto, pois requer observações precisas e detalhadas. No entanto, algumas das topologias propostas incluem:
  • Universo Plano (Euclidiano): Nessa topologia, o espaço é considerado plano em larga escala, seguindo as regras da geometria euclidiana. Isso significa que as linhas retas são realmente retas e paralelas não se encontram. Essa é a topologia mais simples e é consistentemente compatível com muitas observações atuais, sugerindo que o universo pode ser aproximadamente plano.
  • Universo Esférico (Compacto): Nessa topologia, o espaço é curvado de maneira positiva, como uma superfície de uma esfera. Se você viajasse em uma linha reta em uma direção específica, acabaria voltando ao ponto de partida. Em um universo esférico, as linhas retas seguem trajetórias curvas, dando a impressão de que o espaço é finito e limitado, mas sem bordas. Um exemplo de uma topologia esférica é o modelo de Poincaré dodecaédrico.
  • Universo Hiperbólico (Infinito): Nessa topologia, o espaço é curvado de maneira negativa, como uma sela de cavalo. Em um universo hiperbólico, as linhas retas seguem trajetórias curvas, mas em direções opostas umas às outras. Isso faz com que o espaço pareça infinito, sem limites definidos. Um exemplo de uma topologia hiperbólica é o modelo de Poincaré de três-toro.
  • Universo em forma de Rede (Cúbico ou Outras Formas): Essa topologia sugere que o espaço se repete em um padrão de rede regular, como uma estrutura cúbica ou outra forma geométrica. Nessa topologia, as linhas retas podem se estender indefinidamente, mas eventualmente encontram regiões repetidas do espaço. Essa topologia é inspirada por teorias da inflação cósmica e pode explicar certas regularidades observadas na distribuição de galáxias em grande escala.
Essas são apenas algumas das topologias propostas, e é importante ressaltar que a pesquisa atual está em andamento para determinar qual delas se ajusta melhor às observações e aos dados disponíveis. À medida que a tecnologia e as técnicas observacionais avançam, espera-se que possamos obter mais insights sobre a topologia do universo.
===================

Gabarito
>> Considerando um universo de topologia plana, como se explica a localização do seu centro? Porque todos os pontos poderiam assumir a posição de centro do universo. Como se explicaria a borda de um universo plano, tendo em vista que qualquer ponto poderia ser o centro? Nesse raciocínio, qualquer ponto também poderia ser uma borda?
===================

ChatGPT
Em um universo de topologia plana, a questão do centro e da borda pode ser um pouco confusa, pois não há um centro definido ou uma borda distinta. No contexto de uma topologia plana, não existe um ponto central privilegiado a partir do qual o universo se expande.

A ideia de um centro implica em uma localização especial e privilegiada, onde todas as partes do universo estariam se afastando. No entanto, de acordo com o princípio cosmológico, que é uma suposição fundamental da cosmologia moderna, o universo é homogêneo e isotrópico em larga escala, o que significa que ele é essencialmente uniforme e parecido em todas as direções.

Sob esse princípio, em um universo de topologia plana, não há um ponto central preferencial a partir do qual a expansão ocorra. Em vez disso, a expansão ocorre de maneira homogênea em todas as direções, sem uma localização privilegiada.

Da mesma forma, a noção de borda também é um conceito difícil de aplicar em um universo de topologia plana. Em um universo plano, não há uma fronteira definida além da qual o espaço acaba ou se estende para o vazio. Cada ponto do espaço teria a aparência de ser um ponto central e não haveria uma borda distinta.

É importante ressaltar que essa é uma compreensão atual baseada em modelos e teorias cosmológicas aceitas. No entanto, como mencionei anteriormente, a determinação da topologia exata do universo é um tópico de pesquisa em aberto e está sujeita a novas descobertas e avanços científicos.
===================

Gabarito
>> O universo pode ser compreendido como inserido num espaço tridimensional? Porque se algumas topologias se apresentam inconsistentes com a geometria euclidiana, as dimensões poderiam ser maiores que três?
===================

ChatGPT
A compreensão do universo em relação a um espaço tridimensional é uma simplificação comumente adotada na física e na cosmologia para facilitar nossa compreensão e modelagem do universo. No entanto, é importante notar que as dimensões podem ser mais complexas do que apenas três.

Em teorias físicas mais avançadas, como a teoria das supercordas e a teoria das branas, é proposto que o universo possa ter mais do que três dimensões espaciais. Essas teorias sugerem que pode haver dimensões adicionais compactificadas e não diretamente observáveis em escalas cotidianas.

Quando falamos de topologias não consistentes com a geometria euclidiana, estamos nos referindo a topologias que podem ter curvaturas espaciais diferentes de zero, como topologias esféricas ou hiperbólicas que mencionamos anteriormente. Essas curvaturas não são facilmente representadas em um espaço tridimensional euclidiano.

Em alguns modelos teóricos, é proposto que as dimensões adicionais podem ser "enroladas" ou "compactificadas" em escalas muito pequenas, tornando-se invisíveis para nós. Essas dimensões adicionais podem ser curvas ou assumir formas não triviais, afetando a geometria do espaço.

No entanto, é importante ressaltar que a detecção e a confirmação experimental de dimensões adicionais além das três espaciais tradicionais são um desafio significativo e atualmente não há evidências observacionais definitivas que comprovem a existência de dimensões extras.

Em resumo, embora a representação simplificada do universo como inserido em um espaço tridimensional seja comum e útil para nossa compreensão, teorias mais avançadas e complexas sugerem a possibilidade de dimensões extras e topologias não consistentes com a geometria euclidiana. No entanto, essas ideias estão em um nível teórico e ainda estão sendo investigadas e exploradas pela física teórica e pela cosmologia.

A conversa está nesse link:

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

Huxley
Mensagens: 3340
Registrado em: Sáb, 07 Março 2020 - 20:48 pm

Mensagem por Huxley »

Gabarito escreveu:
Ter, 13 Junho 2023 - 22:08 pm

===================

Gabarito
>> Quando o universo tinha apenas algumas horas depois do Big Bang, é correto afirmar que sua dimensão era infinita? Havia um diâmetro que pudesse ser estimado para o seu tamanho nos primeiros momentos após o Big Bang?
===================

ChatGPT

Nos primeiros momentos após o Big Bang, o universo era extremamente quente, denso e energeticamente intenso. Nesse estágio inicial, é difícil aplicar conceitos como tamanho e dimensão no sentido convencional, pois as leis da física conhecidas podem não ser diretamente aplicáveis. Portanto, não é correto afirmar que o universo tinha uma dimensão infinita nas primeiras horas após o Big Bang.

De acordo com o atual modelo cosmológico aceito, o universo passou por um período de expansão exponencial chamado inflação cósmica nos primeiros momentos após o Big Bang. Durante esse período, o universo experimentou um crescimento extremamente rápido e, embora não seja possível estimar com precisão o tamanho exato do universo nessa fase inicial, os modelos cosmológicos sugerem que ele aumentou dramaticamente em tamanho.

À medida que o universo se expandia, esfriava e se tornava menos denso, as partículas e a radiação se dispersavam, permitindo a formação de prótons, nêutrons e eventualmente átomos neutros. Nesse ponto, cerca de 380.000 anos após o Big Bang, o universo se tornou transparente à radiação eletromagnética, marcando a chamada "época da recombinação".

É a partir dessa época que podemos começar a falar em tamanho e diâmetro do universo observável. A luz emitida durante a época da recombinação viajou até nós ao longo dos últimos 13,8 bilhões de anos e nos permite observar uma "esfera" ao nosso redor, conhecida como "horizonte observável", que tem aproximadamente 93 bilhões de anos-luz de diâmetro.

Portanto, embora não seja possível estimar o tamanho exato nos primeiros momentos após o Big Bang, o conceito de tamanho e diâmetro do universo observável se torna mais aplicável após a época da recombinação.
ChatGPT falou abobrinha. O tamanho finito do universo observável não prova que o universo não começou infinito. Universo e universo observável são conceitos distintos. Dizer que ambos são a mesma coisa embute implicitamente o pressuposto falacioso "o que se vê é tudo que há". Portanto, a ideia de que para ser infinito em extensão, o universo necessariamente deveria fazer transição da finitude para infinitude em tempo finito (13,8 bilhões de anos) desaba feito um castelo de cartas. Deixemos que a Wikipédia explique isso:

Em terceiro lugar, o índice de curvatura k determina o sinal da curvatura espacial média do espaço-tempo[104] calculado em média em escalas de comprimento suficientemente grande (maior que cerca de um bilhão de anos-luz). Se k = 1, a curvatura é positiva e o Universo tem um volume finito.[108] Esses Universos são muitas vezes visualizados como uma esfera tridimensional embutida num espaço de quatro dimensões. Inversamente, se k é zero ou negativo, o Universo tem volume infinito.[108] Pode parecer contra-intuitivo que um Universo infinito e infinitamente denso pudesse ser criado em um único instante no Big Bang quando R = 0, mas exatamente isso é predito matematicamente quando k não é igual a 1. (...)

O derradeiro destino do Universo ainda é desconhecido, porque depende criticamente do índice de curvatura k e da constante cosmológica Λ. Se o Universo fosse suficientemente denso, k seria igual a +1, o que significa que sua curvatura média é positiva e o Universo acabará colidindo em um Big Crunch,[109] possivelmente iniciando um novo Universo em um Big Bounce. Por outro lado, se o Universo fosse insuficientemente denso, k seria igual a 0 ou -1 e o Universo se expandiria para sempre, esfriando e finalmente atingindo o Big freeze e a morte térmica do Universo.[102] Dados modernos sugerem que a taxa de expansão do Universo não está diminuindo, como inicialmente esperado, mas aumentando; se isto continuar indefinidamente, o Universo pode eventualmente alcançar um Big Rip. Observacionalmente, o Universo parece ser plano (k = 0), com uma densidade geral que é muito próxima do valor crítico entre o colapso e a expansão eterna.


Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Universo

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

Avatar do usuário
Gabarito
Site Admin
Mensagens: 1778
Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 06:49 am

Mensagem por Gabarito »

Huxley escreveu:
Qua, 14 Junho 2023 - 19:15 pm

O tamanho finito do universo observável não prova que o universo não começou infinito. Universo e universo observável são conceitos distintos. Dizer que ambos são a mesma coisa embute implicitamente o pressuposto falacioso "o que se vê é tudo que há".

A pergunta inicial não questionava universo observável, que se sabe que é o nosso limite decorrente da velocidade da luz não mais conseguir chegar aqui a partir de um certo ponto.
É uma possibilidade em aberto que o universo não observável seja mesmo infinito. Nunca saberemos, pois a luz nunca conseguirá voltar para dizer.

Huxley escreveu:
Qua, 14 Junho 2023 - 19:15 pm

Portanto, a ideia de que para ser infinito em extensão, o universo necessariamente deveria fazer transição da finitude para infinitude em tempo finito (13,8 bilhões de anos) desaba feito um castelo de cartas.

A questão central da conversa tentou provocar a dúvida e buscar uma explicação para um começo do universo contido, limitado, finito.
Como explicar que o Big Bang começou com tudo que existe contido numa singularidade de um ponto?
Em algumas fontes, se diz que seria do tamanho de um átomo.
Esse ponto seria infinito? Existe ponto infinito em tamanho?

Se a verificação do desvio para o vermelho nos dá a ideia de que, voltando no tempo, tudo encolheu e que no passado tudo estava contido em um único ponto, esse raciocínio não pode levar a um ponto infinito em tamanho. Até porque tudo cresceu depois. O período de inflação cósmica logo após e a atual expansão do universo indica que os tamanhos eram menores no passado. De forma que, voltando no tempo, chegaríamos ao ponto, à singularidade.

As fontes indicam que a densidade dessa singularidade teria sido infinita.
Mas densidade não é tamanho. A questão central é o tamanho do universo nos seus primeiros instantes.
Se é dito que era um ponto ou um átomo, a conclusão é óbvia: não existe átomo ou ponto infinito em tamanho.


Mesmo que essa primeira medida seja controversa, nos primeiros momentos o universo já era infinito?
Como haver a transição de algo do tamanho de um átomo para tamanho infinito nas primeiras frações de segundo da existência?


Fui procurar o ChatGPT 4 para perguntar a ele:

===================

Gabarito
What dimensions of the universe at the Big Bang? Is it a single point? Size of an atom? Is it finite in size at few moments after its beginning?
===================

ChatGPT
At the very beginning of the universe, during the Big Bang, it is theorized that the universe was extremely small, dense, and hot. It is often described as a "singularity," which is a point in space where density and temperature become infinite. However, the concept of a singularity is still a subject of debate among physicists, as it pushes the limits of our understanding of physics.

In the moments following the Big Bang, the universe underwent a rapid expansion known as cosmic inflation. During this period, the universe expanded at an exponential rate, growing from a subatomic size to a much larger scale in a fraction of a second. This expansion smoothed out the density and temperature of the universe, setting the stage for the formation of galaxies, stars, and planets.

It is important to note that our understanding of the early universe is based on theoretical models and observations of the cosmic microwave background radiation, which is the afterglow of the Big Bang. As our understanding of physics and the universe evolves, so too will our understanding of the early moments of the universe.
===================

Gabarito
So, can we conclude about a limited size of universe at its initial moments? If it was a single point, maybe the size of an atom, this cannot be infinite in size. What is the correct conclusion? The universe was finite in size at its beginning and became infinite after time? How can a physical object comes to be infinite in size?

===================

ChatGPT
Our understanding of the early universe is based on theoretical models and observations, and there is still much we don't know. However, it is generally believed that the universe was extremely small, dense, and hot at the moment of the Big Bang. The concept of a singularity, a point in space where density and temperature become infinite, is still a subject of debate among physicists.

The universe underwent a rapid expansion known as cosmic inflation shortly after the Big Bang. This expansion caused the universe to grow from a subatomic size to a much larger scale in a fraction of a second. It is important to note that when we talk about the size of the universe, we often refer to the observable universe, which is the part of the universe that we can see and measure. The observable universe is finite in size, but the entire universe could be much larger or even infinite.

The idea of an infinite universe can be difficult to grasp, as it challenges our understanding of space and time. Some theories suggest that the universe is infinite because it has no boundaries or edges, and it may continue to expand indefinitely. Other theories propose that the universe is finite but has a curved geometry, so if you were to travel in a straight line, you would eventually return to your starting point.

In summary, the universe was likely finite in size at its beginning, but whether it is currently finite or infinite is still a subject of ongoing research and debate among physicists. The nature of the universe's size and geometry is a complex topic that pushes the boundaries of our understanding of physics and cosmology.

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

Avatar do usuário
Gabarito
Site Admin
Mensagens: 1778
Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 06:49 am

Mensagem por Gabarito »

Lembrando que ambos os robôs ressaltaram que o tamanho do universo continua sendo ainda um assunto em aberto, sem que haja conclusão definitiva se é ou não infinito.
A constante K no cálculo da curvatura considera que possa ser igual a 1, indicando que seria finito. Além dos outros valores, zero ou ainda negativo.

Portanto, nesse assunto não existe uma verdade absoluta ainda.

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

Avatar do usuário
Gabarito
Site Admin
Mensagens: 1778
Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 06:49 am

Mensagem por Gabarito »

Mais fontes de que era tudo menor e, possivelmente, finito, mensurável.
How Small Was The Universe At The Start Of The Big Bang?

[...]

This also means that if we went back to any point in the distant past, our Universe would also have a finite, quantifiable size: smaller than it is today, dependent on how much time has passed since the hot Big Bang.

But what if we went all the way back: back to the very beginning, and the very first moment of the hot Big Bang itself? Surprisingly, it doesn’t give us a singularity, where the Universe reaches infinite densities and temperatures at an infinitesimal size. Instead, there’s a limit: a smallest possible size that the Universe could have had. Here’s why that limit exists, and how we can figure out the minimum size of the early Universe.

[...]

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

Huxley
Mensagens: 3340
Registrado em: Sáb, 07 Março 2020 - 20:48 pm

Mensagem por Huxley »

A pergunta inicial não questionava universo observável, que se sabe que é o nosso limite decorrente da velocidade da luz não mais conseguir chegar aqui a partir de um certo ponto.
É uma possibilidade em aberto que o universo não observável seja mesmo infinito. Nunca saberemos, pois a luz nunca conseguirá voltar para dizer.
Mas o ChatGPT disse que sabia que “não é correto afirmar que o universo tinha uma dimensão infinita nas primeiras horas após o Big Bang”. Como é que ele sabe que não é correto afirmar isso? Pior, ele meteu o assunto do tamanho do universo observável na resposta, o que não ajudou em nada para corroborar a alegação dele.

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

Huxley
Mensagens: 3340
Registrado em: Sáb, 07 Março 2020 - 20:48 pm

Mensagem por Huxley »

A questão central da conversa tentou provocar a dúvida e buscar uma explicação para um começo do universo contido, limitado, finito.
Como explicar que o Big Bang começou com tudo que existe contido numa singularidade de um ponto?
Em algumas fontes, se diz que seria do tamanho de um átomo.
Esse ponto seria infinito? Existe ponto infinito em tamanho?

Se a verificação do desvio para o vermelho nos dá a ideia de que, voltando no tempo, tudo encolheu e que no passado tudo estava contido em um único ponto, esse raciocínio não pode levar a um ponto infinito em tamanho. Até porque tudo cresceu depois. O período de inflação cósmica logo após e a atual expansão do universo indica que os tamanhos eram menores no passado. De forma que, voltando no tempo, chegaríamos ao ponto, à singularidade.

As fontes indicam que a densidade dessa singularidade teria sido infinita.
Mas densidade não é tamanho. A questão central é o tamanho do universo nos seus primeiros instantes.
Se é dito que era um ponto ou um átomo, a conclusão é óbvia: não existe átomo ou ponto infinito em tamanho.


Mesmo que essa primeira medida seja controversa, nos primeiros momentos o universo já era infinito?
Como haver a transição de algo do tamanho de um átomo para tamanho infinito nas primeiras frações de segundo da existência?


Fui procurar o ChatGPT 4 para perguntar a ele:
O universo observável era um ponto incrivelmente pequeno e finito no início de tudo. O que tem de controverso nisso? Como diabos o universo observável poderia ser infinito antigamente se, mesmo depois de 13,8 bilhões de anos de expansão, ele ainda é finito?

Agora, dizer que o universo inteiro era um ponto pequeno no momento do Big Bang já é outra história, mas quem disse isso mesmo? O ChatGPT não disse quais eram as evidências que corroboram essa alegação. Ainda estou atrás de descobrir qual cosmólogo tem fundamento para afirmar “Em resumo, o universo provavelmente era finito em seu início” (frase do ChatGPT 4).

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

Avatar do usuário
Gabarito
Site Admin
Mensagens: 1778
Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 06:49 am

Mensagem por Gabarito »

Fácil.

Traga uma fonte que diga que o universo não era um ponto na singularidade, que ele era infinito em tamanho na singularidade.
O núcleo da questão está aí: se ele era infinito no início.

Se era um ponto, não era infinito.

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

Avatar do usuário
Gabarito
Site Admin
Mensagens: 1778
Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 06:49 am

Mensagem por Gabarito »

O ChatGPT erra o tempo todo.
Eu não me concentrei nisso.
Estou tentando compreender e ele apenas deu algumas dicas.
Se ele erra ou não, não é o ponto aqui.

Tanto que eu pesquisei em outras fontes.

Estou querendo entender como algo que começou pequeno, logo, limitado e finito, se transformou em algo infinito.

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

Avatar do usuário
Gabarito
Site Admin
Mensagens: 1778
Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 06:49 am

Mensagem por Gabarito »

E também não estou sentenciando nada, afirmando com convicção.
Estou trazendo perguntas.

Ninguém detém a Verdade. Nem mesmo você.

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

Huxley
Mensagens: 3340
Registrado em: Sáb, 07 Março 2020 - 20:48 pm

Mensagem por Huxley »

Gabarito escreveu:
Qua, 14 Junho 2023 - 21:35 pm
O ChatGPT erra o tempo todo.
Eu não me concentrei nisso.
Estou tentando compreender e ele apenas deu algumas dicas.
Se ele erra ou não, não é o ponto aqui.

Tanto que eu pesquisei em outras fontes.

Estou querendo entender como algo que começou pequeno, logo, limitado e finito, se transformou em algo infinito.
Não se tem evidência sequer da finitude da extensão do universo primitivo. E ainda que houvesse esse tipo de evidência, quem disse que o Universo atual já se tornou infinito?

Essa dúvida da última frase da citação acima só faz sentido se houver evidência de que o Universo era finito e depois se tornou infinito. Do contrário, isso é análogo a dizer “Eu só queria entender como o número 9 pode ser feliz” ou “Eu só queria entender como a água pode ser viscosa em nível subatômico”. Questionamento com erro categorial não tem significância.

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

Huxley
Mensagens: 3340
Registrado em: Sáb, 07 Março 2020 - 20:48 pm

Mensagem por Huxley »

Gabarito escreveu:
Qua, 14 Junho 2023 - 21:33 pm
Fácil.

Traga uma fonte que diga que o universo não era um ponto na singularidade, que ele era infinito em tamanho na singularidade.
O núcleo da questão está aí: se ele era infinito no início.

Se era um ponto, não era infinito.
Eu não tenho fonte que diga que o universo não era um ponto finito no início, mas isso não corrobora a alegação de que o universo era finito no início. Não se pode dizer que algo existe só porque não foi demonstrado que esse algo inexiste.

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

Avatar do usuário
Gabarito
Site Admin
Mensagens: 1778
Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 06:49 am

Mensagem por Gabarito »

A conclusão é a mesma desde o início: concordamos que não se pode afirmar que é finito ou infinito.
Os robôs disseram isso. É um campo ainda em estudo.

Seja como for, eu ainda tenho dificuldade em entender algo que começou pequeno e era, ao mesmo tempo, infinito em tamanho.
Mas não descarto essa possibilidade. Afinal, o senso comum não se aplica a esse assunto. Assim como na Mecânica Quântica, que já falamos antes.

Aliás, o conceito de infinito para mim está sempre ligado a ideias abstratas, como a Matemática.
Fica muito difícil entender algo material, concreto, palpável, que seja infinito. Afinal, se é material, tem que ter um limite, um fim, tem que acabar em algum lugar.
Isso também vale para tempo infinito. Acabar em algum momento.

Se bem que, no caso do tempo, repensando melhor, talvez dê para tolerar algo que se estende infinitamente no tempo.
Mas no caso do espaço, matéria, coisas concretas, aí fica bem mais difícil para entender.


Mas repito: o senso comum e as nossas interpretações do cotidiano não se aplicam a esse tipo de pensamento.

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

Huxley
Mensagens: 3340
Registrado em: Sáb, 07 Março 2020 - 20:48 pm

Mensagem por Huxley »

Gabarito escreveu:
Qui, 15 Junho 2023 - 09:08 am
A conclusão é a mesma desde o início: concordamos que não se pode afirmar que é finito ou infinito.
Os robôs disseram isso. É um campo ainda em estudo.

Seja como for, eu ainda tenho dificuldade em entender algo que começou pequeno e era, ao mesmo tempo, infinito em tamanho.
Mas não descarto essa possibilidade. Afinal, o senso comum não se aplica a esse assunto. Assim como na Mecânica Quântica, que já falamos antes.

Aliás, o conceito de infinito para mim está sempre ligado a ideias abstratas, como a Matemática.
Fica muito difícil entender algo material, concreto, palpável, que seja infinito. Afinal, se é material, tem que ter um limite, um fim, tem que acabar em algum lugar.
Isso também vale para tempo infinito. Acabar em algum momento.

Se bem que, no caso do tempo, repensando melhor, talvez dê para tolerar algo que se estende infinitamente no tempo.
Mas no caso do espaço, matéria, coisas concretas, aí fica bem mais difícil para entender.


Mas repito: o senso comum e as nossas interpretações do cotidiano não se aplicam a esse tipo de pensamento.
Não existe essa coisa de Universo que começou finito e já se tornou infinito. Não é isso o que as equações da Relatividade e a cosmologia atual dizem. Se o universo for infinito, ele começou infinito. Esse ponto pequeno primitivo de que tanto falam (como na matéria da Forbes) é somente a parcela finita do universo chamado “universo observável”: “No entanto, a qualquer momento, há um limite para o quão longe podemos ver: um limite para o Universo observável. Isso também significa que, se voltássemos a qualquer ponto no passado distante, nosso Universo também teria um tamanho finito e quantificável”.

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

Avatar do usuário
Gabarito
Site Admin
Mensagens: 1778
Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 06:49 am

Mensagem por Gabarito »

Não existia luz e muito menos expansão do universo no seu início, para se poder falar em "universo observável".
Não existe "universo observável" dentro de uma singularidade, dentro de um ponto inicial.
O que existiu no começo, e daí se fala em Big Bang, era uma singularidade que se expandiu aceleradamente, no que se chamou inflação cósmica.
Não cabe introduzir o conceito de "universo observável" em algo que ainda nem chegou a se expandir.

"O universo observável é uma região em forma esférica do Universo que compreende toda a matéria que pode ser observada da Terra ou de seus telescópios espaciais e sondas exploratórias na atualidade, porque a radiação eletromagnética desses objetos teve tempo de chegar ao Sistema Solar e à Terra desde o início da expansão cosmológica."

Não faz sentido introduzir esse conceito na região que é definida pelo Big Bang.
Não existia luz e muito menos espaço nas condições iniciais.
Os fótons só surgiram depois da Era das Trevas, uns 200 a 300 milhões de anos depois do Big Bang.

Imagem

Imagem

Só faz sentido falar em universo observável depois da sua expansão e consequente "fuga" da luz para locais além do alcance decorrente do limite da sua própria velocidade.

Volto a explicar a minha dificuldade de compreensão:
Como pode uma região dita como singularidade (ou ponto inicial) ser infinita em tamanho?

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

Huxley
Mensagens: 3340
Registrado em: Sáb, 07 Março 2020 - 20:48 pm

Mensagem por Huxley »

Gabarito escreveu:
Qui, 15 Junho 2023 - 20:47 pm
Não existia luz e muito menos expansão do universo no seu início, para se poder falar em "universo observável".
Não existe "universo observável" dentro de uma singularidade, dentro de um ponto inicial.
O que existiu no começo, e daí se fala em Big Bang, era uma singularidade que se expandiu aceleradamente, no que se chamou inflação cósmica.
Não cabe introduzir o conceito de "universo observável" em algo que ainda nem chegou a se expandir.

"O universo observável é uma região em forma esférica do Universo que compreende toda a matéria que pode ser observada da Terra ou de seus telescópios espaciais e sondas exploratórias na atualidade, porque a radiação eletromagnética desses objetos teve tempo de chegar ao Sistema Solar e à Terra desde o início da expansão cosmológica."

Não faz sentido introduzir esse conceito na região que é definida pelo Big Bang.
Não existia luz e muito menos espaço nas condições iniciais.
Os fótons só surgiram depois da Era das Trevas, uns 200 a 300 milhões de anos depois do Big Bang.

Imagem

Imagem

Só faz sentido falar em universo observável depois da sua expansão e consequente "fuga" da luz para locais além do alcance decorrente do limite da sua própria velocidade.

Volto a explicar a minha dificuldade de compreensão:
Como pode uma região dita como singularidade (ou ponto inicial) ser infinita em tamanho?
Você entrou em contradição com o próprio artigo da Forbes que postou aqui no tópico. Segundo o articulista, atualmente não existe singularidade postulável cientificamente:

“Mas e se voltássemos todo o caminho de volta: de volta ao começo e ao primeiro momento do próprio Big Bang quente? Surpreendentemente, não nos dá uma singularidade, onde o Universo atinge densidades e temperaturas infinitas em um tamanho infinitesimal. (…)

Hoje, podemos dizer que o Universo não ficou mais quente, na parte mais quente do Big Bang, do que cerca de ~10 15 GeV em termos de energia. Isso coloca um limite em quanto você pode extrapolar o Big Bang quente para trás: para um tempo de aproximadamente 10 a 35 segundos e uma escala de distância de aproximadamente 1,5 metros. O Universo, nos estágios iniciais que podemos atribuir um “tamanho” a ele, não poderia ser menor do que aproximadamente o tamanho de um ser humano”.

O restante do que foi postado é só jogo de palavras. A atual região do universo chamada de “universo observável”, que tem raio de 46 bilhões de anos-luz, já existia há 13,8 bilhões de anos atrás e era bem menor. Dizer que essa região era finita e quantificável não entra em contradição com a hipótese do universo que começou infinito.

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

Avatar do usuário
Gabarito
Site Admin
Mensagens: 1778
Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 06:49 am

Mensagem por Gabarito »

Eu não entrei em contradição porque não estou afirmando nada.
Quem é o dono da Verdade é você, que não para de fazer afirmações terminais.

Eu venho questionando desde o início e trazendo dúvidas, perguntas e postando algumas possíveis respostas.
A Forbes não é a dona da Verdade. Ninguém é. Esse campo do conhecimento está em aberto. Todos têm ideias do que pode ter sido o começo, mas não há nada decidido.

Não é coerente falar em universo observável dentro de uma singularidade.
Nem existia luz lá dentro. O termo "observável" depende de luz.
É uma associação descabida.

Singularidade de 1,5 metros ou do tamanho de um ser humano carece de fontes.

Re: Dimensões ocultas, perceptíveis e meu modelo dimensional

Huxley
Mensagens: 3340
Registrado em: Sáb, 07 Março 2020 - 20:48 pm

Mensagem por Huxley »

Gabarito escreveu:
Qui, 15 Junho 2023 - 21:28 pm
Eu não entrei em contradição porque não estou afirmando nada.
Quem é o dono da Verdade é você, que não para de fazer afirmações terminais.

Eu venho questionando desde o início e trazendo dúvidas, perguntas e postando algumas possíveis respostas.
A Forbes não é a dona da Verdade. Ninguém é. Esse campo do conhecimento está em aberto. Todos têm ideias do que pode ter sido o começo, mas não há nada decidido.

Não é coerente falar em universo observável dentro de uma singularidade.
Nem existia luz lá dentro. O termo "observável" depende de luz.
É uma associação descabida.

Singularidade de 1,5 metros ou do tamanho de um ser humano carece de fontes.
Correção na frase da citação acima. O observável diretamente depende de luz. A ciência fornece evidências para o inobservável diretamente por meio de inferência. Por essa razão, presume-se que a “esfera de universo” de 46 bilhões de anos-luz de raio que chamamos de “universo observável” já existia em sua versão de extensão menor no extremo início do universo.

A fonte sobre a ideia de não existir singularidade de tamanho infinitesimal já foi postada e foi você mesmo que postou isso. Foi o astrofísico Ethan Siegel. Segundo ele, os dados que sugerem a evidência para essa negação vem da radiação cósmica de fundo (a jornalista do Canal Tech usou a mesma fonte):
(…)
Se o universo sempre estivesse cheio de matéria ou radiação, poderíamos voltar no tempo até alcançar um único ponto de densidade infinita, temperatura infinita, de espaço de tamanho infinitesimalmente pequeno, em um instante no tempo que correspondia a “zero”. Não haveria limite para o quanto você poderia retroceder em suas equações. Mas se o universo emergisse de um estado como este, haveria consequências observáveis.

Uma das evidências que mostram um início sem singularidade está na própria radiação cósmica de fundo, na forma de flutuações de temperatura. Se tudo tivesse começado em um ponto de temperatura infinita, essas flutuações teriam sido tão grandes quanto a proporção da energia máxima alcançada pela escala de Planck — algo em torno de 10¹⁹ GeV. Mas os astrônomos observam flutuações muito menores do que isso — aproximadamente 10¹⁵.
(…)
https://canaltech.com.br/espaco/afinal- ... ang-193741
Responder