Dois anos antes de Marconi demonstrar sua experiencia de transissão de informação sem fio, o padre brasileiro Landel de Moura tentava demonstrar para os brasileiros a sua invenção, que antecedia à de Marconi.
Mas as pessoas diziam que aquilo era bruxaria, e ninguém dava crédito àquela maluquice.
Então o padre tentou obter o apoio da Marinha, e para tanto foi pessoalmente tentar obter o aval do Presidente da República. Mas não foi recebido por ele. Quem o recebeu foi o secretário do Presidente.
Landel explicou sua invenção ao secretário, e pediu que lhe fornecessem dois navios da Marinha, para que demonstrasse sua invenção, transmitindo mensagens de um navio para o outro.
O secretário disse que iria transmitir seu pedido ao Presidente.
Quando mais tarde o Presidente perguntou ao secretário o que o padre estava solicitando, o secretário disse simplesmente que tratava-se de um louco varrido, que queria dois navios para demonstrar suas idéias malucas.
O erro do padre foi ter teimosamente se decidido a conseguir a façanha de convencer os brasileiros.
Se tivesse seguido o exemplo de Santos Dumont, e ido para o exterior, com certeza Landel de Moura seria agraciado com o Premio Nobel, pela descoberta do telégrafo sem fio.
Santos Dumont seria outro que nunca alcançaria o reconhecimento mundial, se tivesse realizado seus voos no Brasil.
Por isso nem perdi meu tempo de publicar meus livros no Brasil.
Mas talvez essa publicação no exterior não seja suficiente. O que aconteceu com o padre Landel de Moura, de ter recebido a recusa da presidencia, também ocorra com a carta que enviei ao Presidente Lula. É bem provável que aconteça.
E talvez, dentro de alguns anos, alguém plagie minhas idéias, e obtenha o reconhecimento mundial por elas.
Enfim, o futuro a Deus pertence...
O complexo tupiniquim de inferioridade dos brasileiros
Editado pela última vez por wlad em Sex, 10 Fevereiro 2023 - 15:55 pm, em um total de 1 vez.