Pedido ao Presidente Lula
Enviado: Sex, 03 Fevereiro 2023 - 17:45 pm
Digníssimo Presidente da República Federativa do Brasil, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva.
A seguir estão expostos fatos que tem o potencial de alçar o Brasil a um patamar de igualdade com as maiores potências mundiais, no que se refere à contribuição de cada país para o avanço da pesquisa científica no campo da Física. E havendo esse potencial dos fatos poderem alçar o Brasil a um patamar nunca antes alcançado, suponho que venha a ser de interesse de Vossa Excelência contribuir para que isso aconteça.
Em 1946, na cerimônia em que recebeu o Prêmio Nobel de Física, no final de seu discurso Wolfgang Pauli enfatizou a necessidade de se descobrir a estrutura atomística dos campos elétricos, que na opinião dele era “essencial em todas as fontes atômicas de campos elétricos que realmente ocorrem na Natureza”.
Vejamos qual foi a intenção do Prêmio Nobel de Física ter usado essas últimas palavras do seu discurso: “que realmente ocorrem na Natureza”.
Primeiramente, há um fato a ser esclarecido: não existe, na Física Teórica atual, uma estrutura atomística do campo elétrico das fontes atômicas. Ou seja, os físicos não seguiram o conselho de Wolfgang Pauli, de que era imprescindível que fosse empreendido um esforço para se descobrir a estrutura atomística do campo elétrico existente na Natureza.
Ora, sendo tal descoberta da estrutura atomística do campo elétrico tão essencial para se descobrir o que realmente ocorre na Natureza, por que os físicos negligenciaram o conselho de Wolfgang Pauli, ao longo das décadas que se sucederam após ele ter enfatizado que tratava-se de uma prioridade imprescindível?
O que aconteceu, para que o conselho de Pauli fosse negligenciado, foi que os físicos desenvolveram uma teoria, a que denominaram Eletrodinâmica Quântica (QED), na qual não existe uma estrutura atomística dos campos elétricos. Mas apesar de não existir essa estrutura atomística do campo elétrico na QED, ela é a teoria que obtém os resultados mais precisos no campo da Física. Os cálculos teóricos, feitos com a QED, se aproximam com uma precisão fantástica dos resultados medidos pelas experiências.
Em consequência desse sucesso espetacular da QED, os físicos chegaram à conclusão de que ela é uma teoria que realmente representa o que ocorre na Natureza. Isto é, a conclusão a que chegaram é que os mecanismos existentes na Natureza são os mesmos mecanismos adotados na QED. E portanto o conselho de Wolfgang Pauli devia ser descartado, pois através dos sucessos da QED ficou comprovado que não existe essa estrutura atomística do campo elétrico na Natureza.
No meu livro Subtle is the Math, publicado na França em 2021, é proposta a estrutura atomística do campo elétrico.
As duas figuras abaixo ilustram como um próton e um elétron se atraem, através de dois mecanismos diferentes:
1- O mecanismo da esquerda é o que ocorre na QED. Segundo esse mecanismo, o que faz um próton e um elétron se atraírem é a troca de fótons entre eles (fótons são as partículas que compõem um raio de luz). Na figura se vê que:
• Um fóton ph-1 é emitido pelo próton, indo em direção ao elétron.
• Um fóton ph-2 é emitido pelo elétron, indo em direção ao próton.
Segundo a QED, é essa troca de fótons, entre o próton e o elétron, que promove a força elétrica de atração entre eles. Esse sistema de atração próton-elétron eu chamei de Sistema ph-ph.
2- O mecanismo da direita é o que ocorre em minha teoria, na qual a estrutura do campo elétrico é composta de fluxos de partículas que existem no vácuo quântico, que se movem à velocidade da luz. Essas partículas são chamadas de férmions. Na figura vê-se que:
• Um férmion f-1 do campo do próton interage com um férmion f-2 do campo do elétron. A interação de bilhões desses férmions é que provoca a força de atração entre um próton e um elétron.
• Esse sistema foi denominado Sistema f-f.
Na página 145 do meu livro Subtle is the Math inicia-se um cálculo matemático, pelo qual é obtido um resultado nunca obtido na Física Teórica atual:
• através da carga elétrica dos férmions do campo elétrico do próton, é calculada a carga elétrica do próton. O cálculo obteve o valor 1,6026x10-19 C, e o valor medido por experiências é 1,60218x10-19 C.
O título do artigo em que é exposto o cálculo da carga elétrica do próton é Calculation of proton charges from the electric charges of férmions of the quantum vacuum. Esse artigo foi também publicado, em 2021, no jornal Physics Essays, um dos mais conceituados jornais de Física Teórica da atualidade.
Esse resultado impressionante tem três consequências:
1- Na Natureza a atração entre um próton e um elétron ocorre pelo Sistema f-f , proposto em minha teoria da estrutura atomística do campo elétrico.
2- O Sistema ph-ph, adotado na Eletrodinâmica Quântica, não existe na Natureza.
3- Portanto, as leis da Eletrodinâmica Quântica são diferentes das leis existentes na Natureza.
Ora, um físico teórico poderia discordar, dizendo: “A Eletrodinâmica Quântica é a teoria mais bem sucedida da Física Teórica. Então como explicar esse sucesso da teoria?”
Mas essa explicação existe. O que explica o sucesso da Eletrodinâmica Quântica é o seguinte:
1- No desenvolvimento teórico da Eletrodinâmica Quântica foram adotados certos conceitos matemáticos abstratos. Um deles chama-se bi-spinor.
2- A adoção desses conceitos foi necessária, porque sendo diferentes o mecanismo adotado na QED e o mecanismo existente na Natureza, somente através da adoção desses conceitos matemáticos abstratos é que se tornava possível conciliar as equações da QED com o mecanismo existente na Natureza.
3- Portanto, quando desenvolveram a QED, os físicos criaram um aparato matemático, para o Sistema ph-ph, que produz teoricamente o mesmo efeito do Sistema f-f existente na Natureza.
4- O sucesso da Eletrodinâmica Quântica explica-se portanto pelo seguinte motivo:
• Há uma equivalência matemática entre o Sistema ph-ph e o Sistema f-f.
• E essa equivalência matemática é responsável pelo sucesso estrondoso da Eletrodinâmica Quântica.
Na página 496 do meu livro Subtle is the Math há um convite feito aos físicos:
• demonstrar a equivalência matemática entre o Sistema ph-ph e o Sistema f-f.
Alguns meses, após a publicação do meu livro Subtle is the Math, eu presenteei o Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora com um exemplar do livro. Na primeira página do livro escrevi uma dedicatória, na qual eu sugeri ao Reitor que estimulasse os físicos da UFJF a se engajarem na tarefa de provarem que existe uma equivalência matemática entre o Sistema ph-ph e o Sistema f-f. Essa prova matemática confirmaria definitivamente que as leis adotadas na Eletrodinâmica Quântica não são as leis existentes na Natureza.
A dedicatória no exemplar presenteado ao Reitor da UFJF vê-se abaixo.
Talvez ocorra a Vossa Excelência o seguinte pensamento:
“Ora, se para o reconhecimento de que as leis da Eletrodinâmica Quântica são diferentes das leis existentes na Natureza basta essa demonstração matemática, então não há motivo para minha intervenção nessa questão. Os físicos se empenharão em obter essa demonstração, pois é claro que, na qualidade de cientistas, eles estarão bastante interessados em verificar se realmente existe essa equivalência entre os dois sistemas”.
Infelizmente, Vossa Excelência, no âmbito da Física Teórica o reconhecimento de novas propostas não é tão simples quanto possa, à primeira vista, aparentar a alguém que desconhece o que se passa atualmente na comunidade de físicos.
Os físicos alardeiam que qualquer nova teoria, que tenha sido desenvolvida em consonância com o método científico, e que esteja respaldada em cálculos matemáticos que obtêm resultados que se identificam com os resultados obtidos por experiências, será avaliada com imparcialidade. Mas não é isso que acontece na realidade. Os físicos na atualidade traem o método científico, e rejeitam resultados matemáticos.
O tão famoso critério de avaliação por revisores, de jornais de física (conhecido como peer-review), tem sido burlescamente fraudado, como aconteceu com um artigo meu, submetido em 2020 ao conceituado jornal publicado pela Springer, o Foundations of Physics, como é relatado na página 163 do meu livro Subtle is the Math. O que aconteceu é que pelo critério peer-review um artigo deve ser avaliado por dois revisores, mas após dois revisores terem aprovado meu artigo para publicação, o Managing Editor ficou mais de dois meses procurando por um terceiro revisor que rejeitasse o artigo. Todos detalhes dessa fraude estão expostos no meu livro.
Como eu já estivesse familiarizado com essa deslealdade de físicos que são infiéis ao método científico e rejeitam cálculos matemáticos, quando presenteei o Reitor da UFJF, com um exemplar de Subtle is the Math, eu não me iludia com a esperança de que os físicos da UFJF fossem aceitar o desafio de provar a equivalência matemática dos dois sistemas, ph-ph e f-f. E eu tive razão de não alimentar tal esperança, pois, depois de mais de seis meses da entrega do livro, eu tentei descobrir o que aconteceu com ele, mas foi em vão. Silêncio absoluto sobre o destino daquele exemplar.
Será compreensível se causar espanto a Vossa Excelência tomar conhecimento dessa deslealdade dos físicos, já que eles tem o costume de jurar que são totalmente fiéis ao método científico, e que tem profundo respeito pela matemática.
Entretanto, são muitos os motivos que forçam a comunidade de físicos a adotarem essa postura desleal, de rejeitar novas experiências que desmentem as teorias atuais, como tem ocorrido frequentemente nos últimos 15 anos, e de rejeitar resultados matemáticos que confirmam uma nova teoria. Um dos motivos é o embaraço que causará à comunidade de físicos se eles admitirem que as teorias atuais estão em colapso, e que novas teorias, com novas leis, devem ser desenvolvidas. Imagine o estrago que uma confissão dessa magnitude causaria à reputação da comunidade de físicos.
Outro motivo que justifica a deslealdade é de teor econômico, porque atualmente bilhões de dólares são aplicados em aceleradores de partículas, com o intuito de confirmar as teorias atuais. Ora, se os físicos admitirem que as teorias atuais já foram desmentidas por algumas novas experiências e também por cálculos matemáticos, como justificar que bilhões de dólares continuem a serem aplicados nos aceleradores de partículas?
Em vista desse panorama desanimador para que o método científico prevaleça, o que poderia ser feito no Brasil? Afinal, já que bilhões de dólares são investidos em aceleradores, pagando dessa forma o salário de milhares de físicos, é muito improvável que a comunidade mundial de físicos deixará de empreender um esforço tremendo para evitar que a Verdade Científica prevaleça, e também para evitar que a reputação da comunidade científica seja manchada pela vergonhosa admissão de que as teorias atuais foram desenvolvidas a partir de leis que não existem na Natureza.
A primeira resistência ocorreria mesmo no Brasil, pois a comunidade de físicos em nosso país é considerada, pela comunidade de físicos do exterior, como uma espécie de ralé. Afinal, o Brasil nunca produziu um físico que fosse agraciado pelo Prêmio Nobel. E nessa posição de inferioridade, é óbvio que os físicos no Brasil não irão aceitar a situação de se exporem a uma confrontação com os físicos do exterior, se aceitarem o desafio de demonstrar a equivalência matemática dos sistemas ph-ph e f-f.
Mas acredito que Vossa Excelência possa intervir, se a tarefa da demonstração for atribuída a físicos sérios, comprometidos com o método científico e a matemática. São poucos, mas é improvável que todos físicos sejam unânimes em trair o método científico. Há que haver pesquisadores interessados na prevalência da Verdade Científica.
Com certeza, mesmo que uma meia dúzia de físicos brasileiros honestos obtenham a demonstração da equivalência matemática dos dois sistemas, a comunidade mundial de físicos não a aceitará. Entretanto, a demonstração será o estopim. Com o tempo, mesmo os traidores do método científico se resignarão a aceitar o fato de que ninguém pode evitar que a Verdade Científica se propague, e finalmente seja reconhecida.
Dessa empreitada em busca da prevalência da Verdade Científica, se acontecer no Brasil e depois de alguns anos obter aclamação mundial, a bandeira verde-amarelo será hasteada a uma altura jamais alcançada.
Atenciosamente,
Wladimir Guglinski. Juiz de Fora, 02 de Fevereiro de 2023
Rua Santo Antônio, 637 – apto 306
Juiz de Fora-MG
A seguir estão expostos fatos que tem o potencial de alçar o Brasil a um patamar de igualdade com as maiores potências mundiais, no que se refere à contribuição de cada país para o avanço da pesquisa científica no campo da Física. E havendo esse potencial dos fatos poderem alçar o Brasil a um patamar nunca antes alcançado, suponho que venha a ser de interesse de Vossa Excelência contribuir para que isso aconteça.
Em 1946, na cerimônia em que recebeu o Prêmio Nobel de Física, no final de seu discurso Wolfgang Pauli enfatizou a necessidade de se descobrir a estrutura atomística dos campos elétricos, que na opinião dele era “essencial em todas as fontes atômicas de campos elétricos que realmente ocorrem na Natureza”.
Vejamos qual foi a intenção do Prêmio Nobel de Física ter usado essas últimas palavras do seu discurso: “que realmente ocorrem na Natureza”.
Primeiramente, há um fato a ser esclarecido: não existe, na Física Teórica atual, uma estrutura atomística do campo elétrico das fontes atômicas. Ou seja, os físicos não seguiram o conselho de Wolfgang Pauli, de que era imprescindível que fosse empreendido um esforço para se descobrir a estrutura atomística do campo elétrico existente na Natureza.
Ora, sendo tal descoberta da estrutura atomística do campo elétrico tão essencial para se descobrir o que realmente ocorre na Natureza, por que os físicos negligenciaram o conselho de Wolfgang Pauli, ao longo das décadas que se sucederam após ele ter enfatizado que tratava-se de uma prioridade imprescindível?
O que aconteceu, para que o conselho de Pauli fosse negligenciado, foi que os físicos desenvolveram uma teoria, a que denominaram Eletrodinâmica Quântica (QED), na qual não existe uma estrutura atomística dos campos elétricos. Mas apesar de não existir essa estrutura atomística do campo elétrico na QED, ela é a teoria que obtém os resultados mais precisos no campo da Física. Os cálculos teóricos, feitos com a QED, se aproximam com uma precisão fantástica dos resultados medidos pelas experiências.
Em consequência desse sucesso espetacular da QED, os físicos chegaram à conclusão de que ela é uma teoria que realmente representa o que ocorre na Natureza. Isto é, a conclusão a que chegaram é que os mecanismos existentes na Natureza são os mesmos mecanismos adotados na QED. E portanto o conselho de Wolfgang Pauli devia ser descartado, pois através dos sucessos da QED ficou comprovado que não existe essa estrutura atomística do campo elétrico na Natureza.
No meu livro Subtle is the Math, publicado na França em 2021, é proposta a estrutura atomística do campo elétrico.
As duas figuras abaixo ilustram como um próton e um elétron se atraem, através de dois mecanismos diferentes:
1- O mecanismo da esquerda é o que ocorre na QED. Segundo esse mecanismo, o que faz um próton e um elétron se atraírem é a troca de fótons entre eles (fótons são as partículas que compõem um raio de luz). Na figura se vê que:
• Um fóton ph-1 é emitido pelo próton, indo em direção ao elétron.
• Um fóton ph-2 é emitido pelo elétron, indo em direção ao próton.
Segundo a QED, é essa troca de fótons, entre o próton e o elétron, que promove a força elétrica de atração entre eles. Esse sistema de atração próton-elétron eu chamei de Sistema ph-ph.
2- O mecanismo da direita é o que ocorre em minha teoria, na qual a estrutura do campo elétrico é composta de fluxos de partículas que existem no vácuo quântico, que se movem à velocidade da luz. Essas partículas são chamadas de férmions. Na figura vê-se que:
• Um férmion f-1 do campo do próton interage com um férmion f-2 do campo do elétron. A interação de bilhões desses férmions é que provoca a força de atração entre um próton e um elétron.
• Esse sistema foi denominado Sistema f-f.
Na página 145 do meu livro Subtle is the Math inicia-se um cálculo matemático, pelo qual é obtido um resultado nunca obtido na Física Teórica atual:
• através da carga elétrica dos férmions do campo elétrico do próton, é calculada a carga elétrica do próton. O cálculo obteve o valor 1,6026x10-19 C, e o valor medido por experiências é 1,60218x10-19 C.
O título do artigo em que é exposto o cálculo da carga elétrica do próton é Calculation of proton charges from the electric charges of férmions of the quantum vacuum. Esse artigo foi também publicado, em 2021, no jornal Physics Essays, um dos mais conceituados jornais de Física Teórica da atualidade.
Esse resultado impressionante tem três consequências:
1- Na Natureza a atração entre um próton e um elétron ocorre pelo Sistema f-f , proposto em minha teoria da estrutura atomística do campo elétrico.
2- O Sistema ph-ph, adotado na Eletrodinâmica Quântica, não existe na Natureza.
3- Portanto, as leis da Eletrodinâmica Quântica são diferentes das leis existentes na Natureza.
Ora, um físico teórico poderia discordar, dizendo: “A Eletrodinâmica Quântica é a teoria mais bem sucedida da Física Teórica. Então como explicar esse sucesso da teoria?”
Mas essa explicação existe. O que explica o sucesso da Eletrodinâmica Quântica é o seguinte:
1- No desenvolvimento teórico da Eletrodinâmica Quântica foram adotados certos conceitos matemáticos abstratos. Um deles chama-se bi-spinor.
2- A adoção desses conceitos foi necessária, porque sendo diferentes o mecanismo adotado na QED e o mecanismo existente na Natureza, somente através da adoção desses conceitos matemáticos abstratos é que se tornava possível conciliar as equações da QED com o mecanismo existente na Natureza.
3- Portanto, quando desenvolveram a QED, os físicos criaram um aparato matemático, para o Sistema ph-ph, que produz teoricamente o mesmo efeito do Sistema f-f existente na Natureza.
4- O sucesso da Eletrodinâmica Quântica explica-se portanto pelo seguinte motivo:
• Há uma equivalência matemática entre o Sistema ph-ph e o Sistema f-f.
• E essa equivalência matemática é responsável pelo sucesso estrondoso da Eletrodinâmica Quântica.
Na página 496 do meu livro Subtle is the Math há um convite feito aos físicos:
• demonstrar a equivalência matemática entre o Sistema ph-ph e o Sistema f-f.
Alguns meses, após a publicação do meu livro Subtle is the Math, eu presenteei o Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora com um exemplar do livro. Na primeira página do livro escrevi uma dedicatória, na qual eu sugeri ao Reitor que estimulasse os físicos da UFJF a se engajarem na tarefa de provarem que existe uma equivalência matemática entre o Sistema ph-ph e o Sistema f-f. Essa prova matemática confirmaria definitivamente que as leis adotadas na Eletrodinâmica Quântica não são as leis existentes na Natureza.
A dedicatória no exemplar presenteado ao Reitor da UFJF vê-se abaixo.
Talvez ocorra a Vossa Excelência o seguinte pensamento:
“Ora, se para o reconhecimento de que as leis da Eletrodinâmica Quântica são diferentes das leis existentes na Natureza basta essa demonstração matemática, então não há motivo para minha intervenção nessa questão. Os físicos se empenharão em obter essa demonstração, pois é claro que, na qualidade de cientistas, eles estarão bastante interessados em verificar se realmente existe essa equivalência entre os dois sistemas”.
Infelizmente, Vossa Excelência, no âmbito da Física Teórica o reconhecimento de novas propostas não é tão simples quanto possa, à primeira vista, aparentar a alguém que desconhece o que se passa atualmente na comunidade de físicos.
Os físicos alardeiam que qualquer nova teoria, que tenha sido desenvolvida em consonância com o método científico, e que esteja respaldada em cálculos matemáticos que obtêm resultados que se identificam com os resultados obtidos por experiências, será avaliada com imparcialidade. Mas não é isso que acontece na realidade. Os físicos na atualidade traem o método científico, e rejeitam resultados matemáticos.
O tão famoso critério de avaliação por revisores, de jornais de física (conhecido como peer-review), tem sido burlescamente fraudado, como aconteceu com um artigo meu, submetido em 2020 ao conceituado jornal publicado pela Springer, o Foundations of Physics, como é relatado na página 163 do meu livro Subtle is the Math. O que aconteceu é que pelo critério peer-review um artigo deve ser avaliado por dois revisores, mas após dois revisores terem aprovado meu artigo para publicação, o Managing Editor ficou mais de dois meses procurando por um terceiro revisor que rejeitasse o artigo. Todos detalhes dessa fraude estão expostos no meu livro.
Como eu já estivesse familiarizado com essa deslealdade de físicos que são infiéis ao método científico e rejeitam cálculos matemáticos, quando presenteei o Reitor da UFJF, com um exemplar de Subtle is the Math, eu não me iludia com a esperança de que os físicos da UFJF fossem aceitar o desafio de provar a equivalência matemática dos dois sistemas, ph-ph e f-f. E eu tive razão de não alimentar tal esperança, pois, depois de mais de seis meses da entrega do livro, eu tentei descobrir o que aconteceu com ele, mas foi em vão. Silêncio absoluto sobre o destino daquele exemplar.
Será compreensível se causar espanto a Vossa Excelência tomar conhecimento dessa deslealdade dos físicos, já que eles tem o costume de jurar que são totalmente fiéis ao método científico, e que tem profundo respeito pela matemática.
Entretanto, são muitos os motivos que forçam a comunidade de físicos a adotarem essa postura desleal, de rejeitar novas experiências que desmentem as teorias atuais, como tem ocorrido frequentemente nos últimos 15 anos, e de rejeitar resultados matemáticos que confirmam uma nova teoria. Um dos motivos é o embaraço que causará à comunidade de físicos se eles admitirem que as teorias atuais estão em colapso, e que novas teorias, com novas leis, devem ser desenvolvidas. Imagine o estrago que uma confissão dessa magnitude causaria à reputação da comunidade de físicos.
Outro motivo que justifica a deslealdade é de teor econômico, porque atualmente bilhões de dólares são aplicados em aceleradores de partículas, com o intuito de confirmar as teorias atuais. Ora, se os físicos admitirem que as teorias atuais já foram desmentidas por algumas novas experiências e também por cálculos matemáticos, como justificar que bilhões de dólares continuem a serem aplicados nos aceleradores de partículas?
Em vista desse panorama desanimador para que o método científico prevaleça, o que poderia ser feito no Brasil? Afinal, já que bilhões de dólares são investidos em aceleradores, pagando dessa forma o salário de milhares de físicos, é muito improvável que a comunidade mundial de físicos deixará de empreender um esforço tremendo para evitar que a Verdade Científica prevaleça, e também para evitar que a reputação da comunidade científica seja manchada pela vergonhosa admissão de que as teorias atuais foram desenvolvidas a partir de leis que não existem na Natureza.
A primeira resistência ocorreria mesmo no Brasil, pois a comunidade de físicos em nosso país é considerada, pela comunidade de físicos do exterior, como uma espécie de ralé. Afinal, o Brasil nunca produziu um físico que fosse agraciado pelo Prêmio Nobel. E nessa posição de inferioridade, é óbvio que os físicos no Brasil não irão aceitar a situação de se exporem a uma confrontação com os físicos do exterior, se aceitarem o desafio de demonstrar a equivalência matemática dos sistemas ph-ph e f-f.
Mas acredito que Vossa Excelência possa intervir, se a tarefa da demonstração for atribuída a físicos sérios, comprometidos com o método científico e a matemática. São poucos, mas é improvável que todos físicos sejam unânimes em trair o método científico. Há que haver pesquisadores interessados na prevalência da Verdade Científica.
Com certeza, mesmo que uma meia dúzia de físicos brasileiros honestos obtenham a demonstração da equivalência matemática dos dois sistemas, a comunidade mundial de físicos não a aceitará. Entretanto, a demonstração será o estopim. Com o tempo, mesmo os traidores do método científico se resignarão a aceitar o fato de que ninguém pode evitar que a Verdade Científica se propague, e finalmente seja reconhecida.
Dessa empreitada em busca da prevalência da Verdade Científica, se acontecer no Brasil e depois de alguns anos obter aclamação mundial, a bandeira verde-amarelo será hasteada a uma altura jamais alcançada.
Atenciosamente,
Wladimir Guglinski. Juiz de Fora, 02 de Fevereiro de 2023
Rua Santo Antônio, 637 – apto 306
Juiz de Fora-MG