O dilema de um acadêmico: prestígio... ou a verdade científica?

Área destinada à discussão sobre Ciência e os avanços científicos e tecnológicos da humanidade.

O dilema de um acadêmico: prestígio... ou a verdade científica?

Avatar do usuário
wlad
Mensagens: 137
Registrado em: Qua, 22 Dezembro 2021 - 20:36 pm

Mensagem por wlad »

É uma pedra no sapato de Maria Borge.
Tinha um curriculo invejável, impecável.
- Grau máximo no Consejo Superior de Investigaciones Cientificas (CSIC) em Madrid.
- Lider do ISOLDE no CERN na Suiça
- Membro da Real Academia de las Ciencias e do European Organization for Nuclear Research de 1984 a 1986.
- Editora-Chefe do European Physial Journal A, especializado em fisica nuclear.
maria borge.jpg

Até que em 2018, um belo dia (para mim, pra ela péssimo) submeti um artigo para publicação no European Physical Journal A.
Ela rejeitou meu artigo citando um artigo publicado em 2015 pelo Physical Review Letters (PRL), no qual os autores publicaram um cálculo que invalidava meus argumentos expostos no meu artigo.

Li o artigo do PRL, e descobri um erro no procedimento de cálculo. Os autores tinham usado uma tabela nuclear de 2001. Naquela época os fisicos nucleares consideravam que nucleos, com quantidades pares de protons e neutrons, tem formato esférico.

No meu livro Quantum Ring Theory, publicado em 2006, era proposto um novo modelo nuclear, e segundo esse modelo os nucleos com quantidades pares de protons e neutrons tem formato elipsoidal.

Portanto, a tabela nuclear de 2001 foi elaborada considerando-se que tais nucleos são esféricos.
Mas em 2012 uma experiencia publicada no jornal Nature tinha detectado que tais núcleos na verdade são elipsoidais (conforme previsto no meu livro, em 2006).
How atomic nuclei cluster
https://www.nature.com/articles/nature11246


Assim, a tabela nuclear de 2001 não podia mais ser usada. E o calculo exposto na Physical Review Letters, publicado em 2015, estava errado.

Escrevi um novo artigo, mostrando o erro publicado no PRL, e submeti ao European Physical Journal A.

Maria Borge deve ter levado um bruta susto. Mas rejeitou meu artigo.

Em 2019 o artigo foi publicado no jornal Physics Essays:
Wrong math procedure used in nuclear physics for the calculation of magnetic moments of excited Z=N even–even nuclei
https://physicsessays.org/browse-journa ... uclei.html


Esse erro publicado no Physical Review Letters tornou-se uma pedra no sapato dos fisicos nucleares. Sabem daqueles tabus que não eram admitidos pela Igreja Católica na época da Inquisição? Pois é... para um físico hoje é um tabu comentar sobre esse erro publicado por um dos mais afamados jornais de física da atualidade. Assim como também são tabus comentar o fato de que no livro Quantum Ring Theory foi previsto, em 2006, que os nucleos com quantidades pares de protons e neutrons não são esféricos, assim como também a previsão de que os nucleos atômicos tem um eixo Z, que divide o núcleo em duas partes, que uma experiencia de 2013 corroborou.

Esse episódio tornou-se também a pedra no sapato de Maria Borge.
Lá se foi sua carreira brilhante e impecável.

No futuro ela será lembrada como a Editora-Chefe que rejeitou um artigo demonstrando um erro de cálculo usado na fisica nuclear, publicado num dos mais importantes jornais de fisica.
Será uma lembrança inglória. Comparável ao que costumamos ler sobre acadêmicos que tentaram boicotar pesquisadores como Copérnico e Galileu. Lembram-se do acadêmico Cremonini, que recusou o contive de Galileu, para ir observar os satélites de Júpiter, que provavam que a Terra não é o centro do Universo? E lembram do que ele respondeu a Galileu? Disse que as lentes do telescópio estavam com manchas, ou eram os olhos de Galileu que estavam com as manchas... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
Eu poderia até sugerir que Maria Borge fosse chamada, no futuro, de A Cremonina do Século 21. Mas seria uma injustiça. O meio acadêmico da física está repleto de Cremoninis :D Seria extremamente difícil decidir qual deles deve ser agraciado com o Prêmio Cremonini da Física. :D :D :D

Para obter a redenção no futuro, Maria Borge teria que admitir, hoje, que agiu errado ao rejeitar a publicação do meu artigo no European Physical Journal A. E que também agiu errado não admitindo que o erro, apontado por mim, exige uma investigação profunda que pode invalidar a fisica nuclear vigente.

Mas admitir esse erro seria um suicídio acadêmico para Maria Borge. Ela seria banida da comunidade científica. Sua reputação seria posta em cheque..

Entretanto, o que é preferível?
- Manter a reputação enquanto se vive... e ser lembrada no futuro como uma pseudocientista que boicotou o método cientifico...
- Ou conquistar uma reputação no futuro, de ser lembrada como uma cientista séria, imparcial, fiel à verdade científica, que sacrificou sua carreira acadêmica para defender a prevelência da verdade científica?

Dilema colossal. Um escolha extremamente dolorosa e difícil.
E que depende do quanto mais pesa na balança de cada um: o prestígio ou a prevalência da verdade científica.

:violin:

Re: O dilema de um acadêmico: prestígio... ou a verdade científica?

Avatar do usuário
Cinzu
Mensagens: 1114
Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 16:06 pm

Mensagem por Cinzu »

Prezado wlad,

Entendo que ter uma submissão de artigo rejeitada é frustrante. A submissão é um processo burocrático onde se faz necessário atender a uma série de formalidades, procedimentos e metodologias acadêmicas. Tão frustrante quanto, é saber lidar com essa rejeição. Mesmo após prolongados períodos de empenho e investimento em nosso trabalho, não é nada fácil lidar com o fato de que outros não perceberam o mesmo valor que nós.

Por sorte, no mundo acadêmico atual temos muitas alternativas de periódicos para publicação. E para melhorar, nenhuma revista possui empecilhos quanto a submeter algum periódico que foi rejeitado anteriormente. Com isso, sempre temos a possibilidade de tentar novamente e receber mais de uma avaliação.

Se mesmo após várias tentativas, o trabalho em questão continua sendo rejeitado por outros profissionais da área, então isso significa que os pesquisadores de sua área não estão convencidos do que você está propondo. Neste momento, talvez seja a hora de reavaliar seu trabalho e pedir auxílio a um profissional com conhecimento próximo de sua área e que já tenha publicado artigos em periódicos equivalentes aos que você almeja.

Os motivos para suas constantes rejeições podem ser vários:
- Suas ideias podem não estar bem organizadas;
- Seu texto pode não estar escrito da forma mais adequada;
- A apresentação de seus estudos podem estar incompletos;
- A condução de sua pesquisa pode conter falhas não percebidas por você;
- Sua metodologia pode estar insuficiente e talvez precise ser revisada;
- Suas ideias talvez não estejam corretas; ou
- Você pode ter dado o azar da maior parte dos pesquisadores serem incapazes de enxergar valor em seu trabalho ou terem agido de má-fé.

Independente do motivo, felizmente existem alternativas para lidar com a situação e "adequar" seus estudos para que tenham maior aceitação pela comunidade científica. Às vezes, reconhecer que possuímos limitações e que outras pessoas podem nos agregar valor, é o caminho para o crescimento.

Por fim, tenha a certeza que difamar a imagem da pesquisadora que rejeitou um de seus trabalhos é a pior forma de agir com a situação. Além desse tipo de atitude ser antiética, não gera nenhum valor às suas ideias.

Re: O dilema de um acadêmico: prestígio... ou a verdade científica?

Avatar do usuário
wlad
Mensagens: 137
Registrado em: Qua, 22 Dezembro 2021 - 20:36 pm

Mensagem por wlad »

Cinzu escreveu:
Ter, 10 Janeiro 2023 - 20:59 pm
Prezado wlad,

Entendo que ter uma submissão de artigo rejeitada é frustrante. A submissão é um processo burocrático onde se faz necessário atender a uma série de formalidades, procedimentos e metodologias acadêmicas. Tão frustrante quanto, é saber lidar com essa rejeição. Mesmo após prolongados períodos de empenho e investimento em nosso trabalho, não é nada fácil lidar com o fato de que outros não perceberam o mesmo valor que nós.

Por sorte, no mundo acadêmico atual temos muitas alternativas de periódicos para publicação. E para melhorar, nenhuma revista possui empecilhos quanto a submeter algum periódico que foi rejeitado anteriormente. Com isso, sempre temos a possibilidade de tentar novamente e receber mais de uma avaliação.

Se mesmo após várias tentativas, o trabalho em questão continua sendo rejeitado por outros profissionais da área, então isso significa que os pesquisadores de sua área não estão convencidos do que você está propondo. Neste momento, talvez seja a hora de reavaliar seu trabalho e pedir auxílio a um profissional com conhecimento próximo de sua área e que já tenha publicado artigos em periódicos equivalentes aos que você almeja.

Os motivos para suas constantes rejeições podem ser vários:
- Suas ideias podem não estar bem organizadas;
- Seu texto pode não estar escrito da forma mais adequada;
- A apresentação de seus estudos podem estar incompletos;
- A condução de sua pesquisa pode conter falhas não percebidas por você;
- Sua metodologia pode estar insuficiente e talvez precise ser revisada;
- Suas ideias talvez não estejam corretas; ou
- Você pode ter dado o azar da maior parte dos pesquisadores serem incapazes de enxergar valor em seu trabalho ou terem agido de má-fé.

Independente do motivo, felizmente existem alternativas para lidar com a situação e "adequar" seus estudos para que tenham maior aceitação pela comunidade científica. Às vezes, reconhecer que possuímos limitações e que outras pessoas podem nos agregar valor, é o caminho para o crescimento.

Por fim, tenha a certeza que difamar a imagem da pesquisadora que rejeitou um de seus trabalhos é a pior forma de agir com a situação. Além desse tipo de atitude ser antiética, não gera nenhum valor às suas ideias.
Prezado Cinzu
quem difamou a imagem da pesquisadora não fui eu. Quem difamou a imagem dela foi ela própria, por ter traído o método científico.

O que voce argumenta, caro Cinzu, pode valer para artigos que costumeiramente são submetidos a jornais de fisica.

Mas não é o caso do meu artigo.

Meu artigo demonstrou que no artigo publicado pela Physical Review Letters em 2015 os autores usaram um procedimento de cálculo errado, porque os autores usaram uma tabela nuclear de 2001 (época em que se considerava que os nucleos com quantidades pares de protons e neutrons são ESFÉRICOS), mas em 2012 a experiencia publicada pela Nature demonstrou que tais nucleos são ELIPSOIDAIS.

Ou seja, em 2015 usaram uma tabela de 2001, a qual se tornou inviável em 2012 para o cálculo de momento magnético de nucleos excitados de quantidades pares de protons e neutrons, como foi o caso do 12Mg24 excitado com spin 2.


Para voce, caro Cinzu, isso parece uma coisa banal, ne? Afinal, voce trata a questão como se fosse uma questão equivalente a qualquer outro artigo submetido a jornais de fisica. Artigos esses que, entretanto, não expõem um erro gravíssimo de procedimento de cálculo.

Antes de voce, caro Cinzu, tomar conhecimento desse procedimento errado de cálculo, aqui no Clube Ceticistmo, você alguma vez ouviu algum fisico comentar sobre esse fato ocorrido na Physical Review Letters????? :D :D :D :D
Ouviu????

:naughty: :naughty: :naughty: :naughty:
Não!!! Não!!! Não!!! Nâo ouviu!!!

E sabe por que? Sabe por que voce nunca ouviu? É porque os traidores do método científico não querem que essa tragédia ocorrida com a Physical Review Letters se propague: querem evitar que se propague tanto na comunidade de fisicos quanto entre leigos.

E quanto às consequencias desse erro de procedimento de cálculo? Voce tem noção das consequencias, caro Cinzu?

:naughty: :naughty: :naughty: :naughty: :naughty:
Não!!! Não!!!! Não!!!! Não!!!! Não, voce não tem!!!
Porque voce não leu o artigo, e está especulando sobre algo que voce desconhece. Pois as consequencias para a fisica nuclear podem ser gravíssimas, CATASTRÓFICAS, a ponto de invalidar toda teoria nuclear, pois se for investigado a fundo o assunto, e se chegar à conclusão de que o 12Mg24, excitado com spin 2, tem momento magnético NULO, isso invalida totalmente a fisica nuclear.

Mas se para voce, caro Cinzu, trata-se de uma bagatela a possibilidade de que toda fisica nuclear possa desabar, caso seja confirmado que é NULO o momento magnético do 12Mg24 excitado, então voce está certo :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: .

E voce estando certo, é claro que eu cometi um exagero :D :D :D :D :D

:violin:

Re: O dilema de um acadêmico: prestígio... ou a verdade científica?

Avatar do usuário
Gabarito
Site Admin
Mensagens: 1778
Registrado em: Seg, 02 Março 2020 - 06:49 am

Mensagem por Gabarito »

Vou adotar o novo e elogiável tratamento que passou a ser usado aqui no tópico.

Prezado Wlad. Imagem

Desde o antigo fCC, eu acompanhava de longe a sua guerra com os físicos de lá.
Nem me lembro direito dos acontecimentos, mas eu sempre fazia uma leitura superficial do conteúdo do debate, pois aquilo estava além do meu conhecimento de leigo.
Porém, lá naqueles debates havia contraditório.
Claro, só um pouquinho, geralmente antes de você virar a mesa e acabar sendo banido.

Aqui nesse nosso novo espaço, você tem plena liberdade para expor suas ideias e argumentos.
Aliás, como vem fazendo.
Desde que não fuja das regras, mantenha o respeito e cordialidade com todos e preserve a boa educação.
Como vem fazendo, também.

O meu ponto é o mesmo que eu já expus há alguns dias.

As recomendações de Cinzu são sim pertinentes. Não só para trabalhos rotineiros e cotidianos no mundo acadêmico.
Eles se prestam a todos os trabalhos, mesmo os revolucionários, segundo o seu julgamento.
Uma revista, um grupo de pesquisadores, um instituto, uma universidade, o meio acadêmico, todos eles, só vão poder admitir uma nova "Verdade" depois que ela foi escrutinada, avaliada, testada, comprovada e, finalmente, validada.
O seu trabalho terá também que passar pela "linha de produção" da fila de "Verdades" que se apresentam para serem assim reconhecidas.

E aí, eu chego no meu ponto aqui no fórum.
O nível de especificidade da sua proposta está além do que se encontra na maioria das pessoas e, como não poderia deixar de ser, também dos que frequentam o fórum.
De forma que, com isso, acabamos ficando presos, nós leitores dos tópicos, a apenas um único lado da questão.
Como não podemos julgar o que é aqui exposto, por falta de conhecimento específico da sua área, somos bombardeados apenas por um dos lados da ideia.

Tudo bem, você pode abrir quantos tópicos quiser, jogar o spin do próton pra lá e pra cá, fazer alegações sobre núcleos atômicos esféricos e elipsoidais, calcular momento magnético do jeito que achar melhor, etc.
Mas vai ficar meio vazio.
Com todo o respeito, é aquele cara que fica na feira ou na praça recitando um monte de coisa que ninguém entende. E todos passam ao largo.
"— Que cara esquisito!", dirão.

Muito mais rico e interessante seria se nós tivéssemos um debate, um diálogo, um outro lado, uma segunda opinião.

Eu sei, eu sei, você vai dizer que ninguém ousa contradizê-lo, que todos fogem, que falta coragem a muitos para se aliar ao desmonte da Física como a conhecemos, etc. Eu já sei a sua resposta.

É o que temos a lamentar, infelizmente.
Só um lado falando não é suficiente para convencimento.
É debate vazio. Nem é debate.
Sem alguém que esteja munido de conhecimento da sua área de atuação e que possa avaliar as suas proposições, ficamos refém da situação.
Porém, é o que está parecendo que ocorrerá.
Eu também não tenho solução para isso.

Se me perguntar, o meu voto não vai nem contra e nem a favor da sua ideia.
Sou o agnóstico desse assunto. Não tenho como avaliar.

Tenho como ter uma tendência. Como você é só uma andorinha, a minha curva de tendência se dirige para a maioria da revoada.
Nesse tempo todo, talvez mais de 10 anos desde a experiência de 2012, é duro crer que o main stream tenha empacado no erro e não consiga seguir adiante, admitindo de vez a sua proposta.

Não sei, eu também não conheço toda a história, mas no tempo de Galileu eu creio que ele não estava tão sozinho tentando fazer verão.
Talvez tenha trocado cartas com outros cientistas e pensadores da época. O que ele foi contra foi a instituição Igreja, os donos da verdade de então.
E, no nosso caso presente, está parecendo que você está totalmente sozinho.

Tem mais alguém que lhe faça coro? Quem? Ele (ou eles) não poderia aparecer aqui? Mais alguém que considera a forma de núcleos atômicos esférica ou em elipse e isso seja determinante para uma nova proposta?
Não vale conta dupla, combinado? Eu tenho como verificar. Imagem

Re: O dilema de um acadêmico: prestígio... ou a verdade científica?

Avatar do usuário
wlad
Mensagens: 137
Registrado em: Qua, 22 Dezembro 2021 - 20:36 pm

Mensagem por wlad »

Gabarito escreveu:
Qua, 11 Janeiro 2023 - 09:49 am

As recomendações de Cinzu são sim pertinentes. Não só para trabalhos rotineiros e cotidianos no mundo acadêmico.

Não, Gabarito, não são pertinentes. O Cinzu está especulando sobre um assunto que ele desconhece, porque não leu o artigo que Maria Borge rejeitou, e ele também desconhece as consequencias que o artigo implica.

Gabarito escreveu:
Qua, 11 Janeiro 2023 - 09:49 am
Não sei, eu também não conheço toda a história, mas no tempo de Galileu eu creio que ele não estava tão sozinho tentando fazer verão.
Talvez tenha trocado cartas com outros cientistas e pensadores da época. O que ele foi contra foi a instituição Igreja, os donos da verdade de então.
E, no nosso caso presente, está parecendo que você está totalmente sozinho.

Engano seu, Gabarito.
Não estou sozinho. As experiencias que vem confirmando minhas teorias, e que vem derrubando as teorias atuais, estão comigo.

E resultados experimentais, meu caro Gabarito, são muito mais importantes e muito mais confiáveis que a opinião de traidores da ciência, que se recusam a aceitar as experiencias que estão desmoronando as teorias atuais, e que se recusam a comentar sobre as confirmações que meus modelos obtiveram, por terem sido confirmados por tais experiencias.

Em quem voce confia mais, caro Gabarito?
Voce confia mais no silêncio de um traidor do método científico, que se recusa a aceitar resultados experimentais que confirmam minhas teorias, e que desmentem as teoria atuais?

Ou voce confia mais nos resultados experimentais?

Além disso, se eu estivesse sozinho, eu não teria conseguido publicar vários artigos no jornal Physics Essays, que é o único jornal de física sério que existe hoje, pois ali se segue rigorosamente o processo peer-review, que vem sendo burlado e boicotado pelos jornais que se dizem ser de "boa reputação" :D :D , como o Foundations of Physics, publicado pela Springer, e que usou um procedimento peer-review fraudulento para rejeitar um artigo meu (pois o artigo foi aceito por dois revisores inicialmente, mas o Editor ficou tres meses procurando um terceiro revisor que rejeitasse o artigo hhahahah :D :D ).

Aliás, tem uma coisa interessante e intrigante acontecendo.
Depois que o Foundations of Physics rejeitou meu artigo, eu fiquei muito puto e percebi que seria perda de tempo ficar insistindo. Então reuni meus artigos na forma de livro (Subtle is the Math), e consultei vários Editores de livros da Springer, se haveria interesse de publicar meu livro. Expliquei que os jornais da Springer estavam usando um processo burlesco de avaliaçao peer-review, e por isso meus artigos não estavam sendo publicados. E por esse motivo eu queria publica-los na forma de livro.
Mas Editora-Chefe me deu essa resposta idiota: disse que, para publicar na forma de livro pela Springer, primeiro eu teria que publicar em algum jornal da Springer. :D :D
Ora, visto que os jornais da Springer usam um método peer-review fraudulento, fica impossível de publicar nesses jornais um artigo meu, e por consequencia a impossibilidade se estendia à Springer que publica livros.
Se eu conseguisse publicar artigo em jornais da Springer, eu não precisaria tentar publicar na Springer que publica livros :D Resposta mais idiota que a Editora-Chefe deu.. hahaha.

E olha que coisa engraçada: há cerca de uns quatro meses a Springer que publica livros está me pedindo para enviar um manuscrito para avaliação, para ser publicado. Ha ha ha. Justamente agora que outra editora famosa vai publicar meu livro THE NEW NUCLEAR PHYSICS, voce acha, Gabarito, que vou cancelar o contrato, e mandar pra Springer??? :D :D :D
Eu relatei esses episódios no Linkedin e no Researchgate.
Será que a Springer que publica livros se arrependeu de não ter aceitado meu livro para publicar? hahaha
Pois o primeiro convite que recebi da Springer, para submeter um manuscrito, veio através do ResearchGate. O pessoal da Springer que publica livros deve ter visto lá, no ResearchGate, meu artigo comentando sobre a resposta idiota a Editora-Chefe :D :D :D

Gabarito escreveu:
Qua, 11 Janeiro 2023 - 09:49 am
Tem mais alguém que lhe faça coro? Quem? Ele (ou eles) não poderia aparecer aqui? Mais alguém que considera a forma de núcleos atômicos esférica ou em elipse e isso seja determinante para uma nova proposta?
Não vale conta dupla, combinado? Eu tenho como verificar. Imagem
Gabarito,
voce deve perguntar isso a um físico :D :D

Obviamente, se fosse assim como voce diz, a Editora-Chefe do European Physical Journal A, de fisica nuclear, simplesmente teria dito no seu Report com que rejeitou meu artigo:

"Caro Guglinski
O fato de que os núcleos com quantidades pares de protons e neutrons terem formato eliposoidal invalide a fisica nuclear atual, pois durante mais de 50 anos nós havíamos suposto que eles fossem esféricos, não significa que temos que rejeitar a fisica nuclear atual, porque isso seria catastrófico, pois nossos modelos nucleares atuais foram desenvolvidos pelo principio da simetria, e teríamos que abandonar o principio a simetria. Não sabemos por que esses nucleos tem formato elipsoidal. Eles deveriam ser esféricos, segundo nossa teoria nuclear atual. Sabemos que é IMPOSSÍVEL, pelas nossa teoria nuclear atual, que tais nucleos possam ser esféricos. Portanto, sabemos que nossa teoria nuclear está errada, mas não sabemos o que está errado. Talvez tenhamos que supor algumas especulações, que violam a simetria, tal como fez o Prof Butler, que especulou que nos nucleos atomicos tem um eixo-Z que divide os nucleos atômicos, especulação esta que também é IMPOSSIVEL segundo nossa teoria nuclear, e que voce previu corretamente em 2006, no seu livro Quantum Ring Theory.
Resumindo, nós estamos perdidos, e não sabemos o que devemos fazer. Confessar para o mundo, que a teoria nuclear atual está errada, pois foi desmentida por experiencias que demonstram, sem sombra de dúvida, que a teoria está errada, seria catastrófico para a comunidade de físicos nucleares."


Pois é, mas Maria Borge não respondeu nada disso.
Ela simplesmente rejeitou meu artigo com essas palavras:

Subject: European Physical Journal A - Decision on Manuscript ID EPJA-104814
Body: 01-Feb-2019

Dear Professor Guglinski:

Thank you for submitting your paper mentioned above to EPJ A “Hadrons and Nuclei”.
However, the subject of this paper is outside the aims and scopes of EPJ A.
Therefore, I cannot accept it for publication in EPJ A.

Sincerely yours
Professor Maria Borge
Editor in Chief
European Physical Journal A


:D
É óbvio que um artigo, que derruba a física nuclear atual, está fora dos objetivos e escopo do European Physical Journal A. :D :dance: :clap:


:violin:

Re: O dilema de um acadêmico: prestígio... ou a verdade científica?

Avatar do usuário
wlad
Mensagens: 137
Registrado em: Qua, 22 Dezembro 2021 - 20:36 pm

Mensagem por wlad »

Gabarito escreveu:
Qua, 11 Janeiro 2023 - 09:49 am

Como não podemos julgar o que é aqui exposto, por falta de conhecimento específico da sua área, somos bombardeados apenas por um dos lados da ideia.
Rsss :D ... e isso é culpa minha, prezado Gabarito?

É culpa minha se os físicos ficam com o cuzim na mão, com medo de vir aqui combater o meu discurso?
Eu até entendo essa covardia dos físicos. Afinal, o que eles podem contra argumentar sobre resultados experimentais que confirmam minhas teorias, e desmentem as teorias atuais?
Os fisicos preferem seguir esse velho ditado, que diz: "não mecha em bosta, senão vai feder muito mais..." :D :D :D

Vá reclamar com os físicos, por serem tão bundões... :D :D

Gabarito escreveu:
Qua, 11 Janeiro 2023 - 09:49 am
Tudo bem, você pode abrir quantos tópicos quiser, jogar o spin do próton pra lá e pra cá, fazer alegações sobre núcleos atômicos esféricos e elipsoidais, calcular momento magnético do jeito que achar melhor, etc.
Mas vai ficar meio vazio.
Com todo o respeito, é aquele cara que fica na feira ou na praça recitando um monte de coisa que ninguém entende. E todos passam ao largo.
"— Que cara esquisito!", dirão.

Muito mais rico e interessante seria se nós tivéssemos um debate, um diálogo, um outro lado, uma segunda opinião.
Pois é, Gabarito.
Voce me fez um convite, de dar aos membros do Clube Ceticismo, uma idéia de quais são as minhas propostas.
E eu atendi ao seu pedido.
Se a coisa não correu como voce esperava, de termos aqui um debate, e uma segunda opinião, então voce deve reclamar sobre isso com os bundões da física... :D :D né?

Mas voce tem que entender o lado bundão desses físicos, Gabarito. Tenha pena deles. Afinal, o que eles podem argumentar contra experiencias que confirmam meus modelos, e derrubam as teorias atuais?

Voce quer que eles venham aqui cometer suicídio?
Você estã querendo demais da parte deles, não acha? :D


Gabarito escreveu:
Qua, 11 Janeiro 2023 - 09:49 am

Eu sei, eu sei, você vai dizer que ninguém ousa contradizê-lo, que todos fogem, que falta coragem a muitos para se aliar ao desmonte da Física como a conhecemos, etc. Eu já sei a sua resposta.

É o que temos a lamentar, infelizmente.
Só um lado falando não é suficiente para convencimento.
É debate vazio. Nem é debate.
Sem alguém que esteja munido de conhecimento da sua área de atuação e que possa avaliar as suas proposições, ficamos refém da situação.
Porém, é o que está parecendo que ocorrerá.
Eu também não tenho solução para isso.
Sim, Gabarito, mas lamente com os físicos.
Eu estou fazendo a minha parte.
Se esses bundões se recusam a fazer a parte deles, que é contestar minhas teorias, então vá reclamar com os bundões :D :D :D

Gabarito escreveu:
Qua, 11 Janeiro 2023 - 09:49 am

Tenho como ter uma tendência. Como você é só uma andorinha, a minha curva de tendência se dirige para a maioria da revoada.

Não sou uma andorinha tão solitária quanto voce imagina, Gabarito.
A cada dia recebo no meu hotmail mensagens do ResearchGate dizendo:

"Wladimir, pessoas estão lendo seu trabalho"
"Fulano de tal comentou seu artigo"
"Congratulations, Wladimir, you reached a milestone".

Não é todo mundo que atinge marcos no ResearchGate, prezado Gabarito :naughty:

ResearchGate.jpg

Gabarito escreveu:
Qua, 11 Janeiro 2023 - 09:49 am

Nesse tempo todo, talvez mais de 10 anos desde a experiência de 2012, é duro crer que o main stream tenha empacado no erro e não consiga seguir adiante, admitindo de vez a sua proposta.
Pois podes crer, Gabarito.
Sabem o que os físicos fazem, quando uma experiência derruba as teorias deles?
Vou te dizer o que eles fazem.

Eles começam a procurar por acochambramentos.
Por que fazem isso?
A resposta é simples: porque eles querem, desesperadamente, salvar suas teorias do colapso total.
Então vem um fodão e propõe um acochambramento. Maravilha. Parece que eles evitaram a ruína das teorias atuais... Aleluia!!!!.
Mas em seguida descobrem que aquele acochambramento resolveu um caso particular, mas criou mais dez conflitos com os resultados experimentais, ou, o que é pior ainda: entrou em conflito com as próprias leis das teorias atuais. Como é o caso, por exemplo, quando um acochambramento entre em conflito com o principio da simetria, que é fundamental nas teorias atuais.

Então, prezado Gabarito,
se voce acha que os físicos conseguirão salvar as teorias atuais do colapso total com acochambramentos, eu torço para que voce esteja certo, Gabarito :D :D :D

Conforme já expliquei, através de alguns artifícios matemáticos os físicos conseguiram obter excelentes resultados, como por exemplo aconteceu com a Eletrodinamica Quantica, com a adoção do conceito abstrato do bispinor.
Se o objetivo da Física, e dos físicos, é apenas obter resultados bons, que se identificam com os resultados experimentais, tudo bem. Ótimo. Não é necessário procurar por uma nova teoria, pois o obtjetivo passa a ser somente de obtenção de uma ferramenta matemática para impulsionar o desenvolvimento de tecnologia.

Mas se o objetivo da Física, e dos físicos, for a descoberta das Verdadeiras Leis da Natureza, então esse método atual está falido. Pois a Natureza não utiliza o bispinor, conforme já provado matematicamente no meu livro Subtle is the Math. E a Natureza tampouco usa outros artifícios adotados nas teorias atuais, e um exemplo é o acoplamento de Yukawa, uma das soluções mais idiotas que já foram inventadas na História da Física.

E parece que sim, o Objetivo atual da Física, e dos físicos, é a descoberta das Verdadeiras Leis da Natureza. Se não fosse esse o objetivo, eles não estariam fazendo tantas experiências, que custam bilhões de dólares, em experiencias no Large Hadron Colider, e outros aceleradores espalhados pelo mundo.
E nesse quisito, eles estão falhando, porque a cada dia aparece uma nova descoberta experimental, que dá mais um golpe de misericórdia nas teorias atuais.


:violin:

Re: O dilema de um acadêmico: prestígio... ou a verdade científica?

Avatar do usuário
wlad
Mensagens: 137
Registrado em: Qua, 22 Dezembro 2021 - 20:36 pm

Mensagem por wlad »

:dance:

Perdida mais uma esperança de se encontrar a matéria escura


Nuclear reactor experiment rules out one dark matter hope
https://phys.org/news/2023-01-nuclear-reactor-dark.html


:dance:
Responder