Os implacáveis neutrinos exigem: que se encontre uma Nova Fisica
Enviado: Qui, 05 Janeiro 2023 - 22:57 pm
Apesar da "pretensa " confirmação da teoria de Higgs em 2012 (com a detecção do pretenso boson de Higgs que nada tem a ver com a massa das partículas), a ficha já caiu para os físicos de partículas. Eles confessam que o Modelo Padrão é insatisfatório, pois muitas de suas previsões tem falhado, e que é inevitável que se descubra o que falta nele. Por isso, muitos físicos, se defrontando com essas falhas do Modelo Padrão, tem enfatizado a necessidade de se procurar por uma Nova Física.
Agora há físicos que supõem que, se decifrarem o mistério do misterioso comportamento dos neutrinos, eles poderão obter pistas que os levem ao descobrimento dessa Nova Física.
Vejam o que dizem os físicos que conduzem experiencias no Deep Underground Neutrino Experiment (DUNE):
Unraveling the neutrino's mysteries at the Deep Underground Neutrino Experiment
https://phys.org/news/2023-01-unravelin ... round.html
================================================ Deep Underground Neutrino Experiment (DUNE) =======================================================
O comportamento dos neutrinos, se medido com precisão, pode conter a evidência de como nós – e nossos corpos, edifícios, planetas e estrelas, todos feitos de matéria – conseguimos existir desde o Big Bang. “Há certas coisas que o modelo padrão não explica, como por que há mais matéria do que antimatéria no universo”, disse Huber, professor do Departamento de Física e membro do corpo docente de Roger Moore e Mojdeh Khatam-Moore na Virginia Tech. "Mas nunca encontramos os ingredientes que fazem esses fatos conhecidos fora do modelo padrão realmente funcionarem. Se houver uma grande contribuição da nova física, ela só pode realmente se manifestar em neutrinos."
Para descobrir o que os neutrinos estão fazendo, os físicos precisarão dispará-los do feixe mais poderoso já feito em um detector de partículas distante, massivo, subterrâneo e meticulosamente preciso. Mais de mil cientistas se uniram para criar esse tipo de experimento em um projeto de décadas chamado Deep Underground Neutrino Experiment (DUNE), organizado pelo Fermi National Accelerator Laboratory, ou Fermilab, do Departamento de Energia dos Estados Unidos.
Na última década e na preparação para o desenvolvimento do DUNE, Huber colaborou com o físico experimental Camillo Mariani no Centro de Física de Neutrinos da Virginia Tech, onde eles procuraram maneiras de alcançar a precisão sem precedentes que um experimento como o DUNE precisará para medir o comportamento dos neutrinos e descubra a "nova física" buscada pelo campo.
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Esta busca com certeza será infrutífera.
Primeiro porque os físicos de partículas não tem a mínima noção de como é a estrutura dos neutrinos, assim como também não sabem por que os neutrinos, apesar de terem massa, podem se deslocar com a velocidade da luz, já que isto viola a Relatividade Especial de Einstein.
Mas há ainda um outro empecilho, pois os físicos estão muito longe de conseguirem encontrar novos princípios através dos quais eles possam montar o arcabouço dessa Nova Física, a qual eles sabem ser indispensável para que se consiga descobrir todos os segredos da Natureza.
Basicamente, esse empecilho é causado por três deficiências das teorias atuais, as quais entretanto os físicos nem desconfiam de que existam.
Elas três deficiências são:
1- Deficiência 1: Os físicos não tem nem uma estrutura atomística para o campo elétrico. Esta é uma deficiência grave. Pois, conforme enfatizou Wolfgang Pauli em seu discurso quando recebeu o Premio Nobel, é imprescindível que essa estrutura atomística seja descoberta.
E Pauli tinha razão.
Mas que impediu os físicos de tentarem descobrir a estrutura dessa teoria atomística do campo elétrico foram os sucessos da Eletrodinamica Quântica. O sucesso foi tão espetacular, que os físicos chegaram à conclusão de que o acoplamento de Yukawa, através da troca de fotons, seja realmente o mecanismo existente na Natureza através do qual os corpos com cargas elétricas interagem.
Mas conforme se explica no meu livro Subtle is the Math, esse sucesso da Eletrodinâmica Quântica se deve à introdução de um conceito matemático abstrato, o bispinor, o qual entretanto nada tem a ver com o mecanismo existente na Natureza.
A estrutura atomistica do campo elétrico do proton é proposto no primeiro artigo do livro Subtle is the Math, e através dessa estrutura atomística é proposto nesse artigo uma interpretaçao sobre o que realmente ocorre dentro dos núcleos atômicos (tudo respaldado por cálculos matemáticos).
A estrutura atomística do campo elétrico, para um proton, se vê na figura abaixo, onde ao invés de troca de fótons, os campos elétricos de dois prótons interagem através da interação de férmions com carga elétrica do vácuo quântico, capturados pelas linhas de força do campo elétrico de cada proton. Esses férmions se deslocam com a velocidade da luz nos campos elétricos, e interagem com outros férmions de outros campos formando ângulos de 90º. Na figura se vê o férmion e-1 do próton P-1 interagindo com o férmion e-2 do próton P-2.
2- Deficiência 2: As teorias atuais foram desenvolvidas a partir do princípio de que uma lei fundamental da Natureza seja a simetria. Entretanto várias experiências ao longo dos ultimos 50 anos vem demonstrando que essa lei da simetria não existe na Natureza. Inclusive aquela que já citei em outros tópicos aqui postados no Clube Ceticismo: se a simetria fosse uma lei da Natureza, os núcleos atõmicos com quantidades pares de protons e neutrons não poderiam ser elipsoidais. Mas a experiencia de 2012, "How atomic nuclei cluster", publicada pela Nature, demonstrou que tais núcleos são elipsoidais.
Em resumo, parece que os físicos gostam de enganarem a si mesmos, persistindo na convicção de que a simetria existe na Natureza, apesar de tantos experimentos já terem evidenciado que esse "sonho" de simetria não existe na Natureza.
3- Deficiência 3: Ora, já que não existe simetria na Natureza, conforme tantas experiencias já tem confirmado ao longo de 50 anos, então qual o caminho a se tomar, para entender essa pergunta exposta pelo Dr. Huber, professor do Departamento de Física e membro do corpo docente de Roger Moore e Mojdeh Khatam-Moore:
“Há certas coisas que o modelo padrão não explica, como por que há mais matéria do que antimatéria no universo”
Aí é que reside o problema todo.
Primeiramente, conforme reconhecem os próprios físicos (que procuram uma resposta para esse enigma) deve haver uma quebra de simetria, que é responsável pela prevalência da matéria no Universo, em detrimento da antimatéria, que desapareceu após o Big Bang.
E esse reconhecimento pelos físicos, de que deve haver essa quebra de simetria, tem esse significado: que a simetria não existe na Natureza. Mais uma evidência inquestionável de que a simetria não é um princípio fundamental da Natureza
Mas... os físicos não tem conhecimento... até hoje... nem sobre a estrutura atomística dos campos elétricos.
Hummm.... e o que dizer então sobre a estrutura do vácuo quântico? O que sabem os físicos?
RESPOSTA:
NADA... NADA... NADA... NÃO SABEM NADA !!!!
E então vêm as perguntas:
1- Já que não existe simetria na Natureza, onde pode estar escondida essa misteriosa quebra de simetria que impediu as antipartículas de sobreviverem após o Big Bang?
2- Não parece óbvio que essa quebra de simetria (que os físicos tentam desesperadamente descobrir de onde vem) reside na estrutura do vácuo quântico? Ou seja, trocando em miúdos: não parece óbvio que há uma falta de simetria na estrutura do vácuo quântico?
Pois é... parece óbvio.
E essa estrutura assimétrica do vácuo quântico é proposta na página 62 desse meu artigo (no qual eletricitons foi o nome que usei para identificar os férmions do vácuo quântico que tem cargas elétricas):
On how proton radius shrinkage can be connected with Lorentz factor violation
file:///C:/Users/User/Downloads/41-Article%20Text-100-1-10-20201125.pdf
============================================ Estrutura do vácuo quântico proposta na página 62 ===================================================
Quanto à questão de por que não existe antimatéria no universo, a resposta deve ser encontrada em alguma assimetria da estrutura do éter.
Por exemplo, a seguinte assimetria:
1- Existe uma partícula de permeabilidade “P” que promove a interação entre grávitons 𝑔(+) e eletricitons 𝑒(+).
2- Existe uma partícula de permeabilidade “p” que promove a interação entre grávitons 𝑔(+) e eletricitons 𝑒(−).
3- Como os singletons 𝑆(+) do pósitron são cruzados por um n(o)-fluxo de grávitons 𝑔(+), então quando ocorreu o Big Bang os pósitrons não foram criados, porque a interação entre
grávitons 𝑔(+) com partículas P era adequado para produzir apenas prótons, e a interação entre grávitons 𝑔(−) e as partículas p eram adequadas para produzir apenas elétrons.
4- Portanto, não foram produzidos antiprótons, pois seus quarks são cruzados por um n(o)-fluxo de grávitons 𝑔(−), e sua interação com a partícula p não é adequada para produzir antiprótons, enquanto os pósitrons não foram produzidos porque seus singletons são cruzados por um n(o)-flux de grávitons 𝑔(+), e sua interação com a partícula P não é adequada para produzir pósitrons.
============================================ Estrutura do vácuo quântico proposta na página 62 ===================================================
Enfim, o óbvio parece não ser tão óbvio rss
E o drama dessa situação é que a estrutura do vácuo quântico não pode ser investigada por experiências, já que ainda não existe uma tecnologia que possibilite essa investigação.
E portanto... essa estrutura proposta por mim para o vácuo quântico não passa de uma conjectura, inaceitável pelos critérios do método científico. apesar de que na minha opinião é a explicação mais racional e lógica para explicar a inexistência de antimatéria no Universo. Mas ironicamente, o próprio Einstein teve que fazer conjecturas inaceitáveis para desenvolver sua teoria da Relatividade. E até pediu perdão a Newton, por ser obrigado a partir da inevitável adoção de conjecturas, na tentativa de decifrar o enigma do comportamento da luz na experiência Michelson-Morley. E o resultado foi que as conjecturas de Einstein o levaram à descoberta da Teoria da Relatividade Especial. E isso nos leva à conclusão de que conjecturas são inevitáveis, quando estamos em um beco sem saída.
E aqui estamos nós. Enquanto que os físicos continuam tentando encontrar uma explicação através de uma especulação que supostamente pode ser testada por experimentos, tal como por exemplo a hipótese da matéria escura, talvez a resposta deva ser procurada por uma conjectura que ainda não está à mercê de ser detectada pela atual tecnologia, ou seja, a estrutura do vácuo quântico.
Ah... mas tudo bem.
O futuro há de nos revelar qual das especulações está certa, ou a dos físicos de partículas, ou a minha.