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A "filantropia" de Bill Gates na OMS.
https://www.youtube.com/watch?v=uIs3jTpbRLM
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Existe um lobismo imenso da milionário indústria farmacêutica. Muitos psiquiatras existem só para receitar medicamento.
youtu.be/TTYaWoyfUs4
Esquizofrenia e Borderline precisam de remédio. No caso de ansiedade e depressão, o remédio serve só como analgésico. Precisa de psico-terapia para curar.
Mas comumente vejo pessoas dizendo o oposto: psicólogo não funciona e o que resolve é remédio.
Já vi alunos de Farmácia reclamando do mesmo problema.Brunna Brito
Me formei em farmácia bioquimica em 2010, durante a graduação eu trabalhei no setor e pude ver o quanto a indústria farmacêutica é nojenta. Eu finalizei a graduação pois já estaava no fim (e por que meu pai ficou depressivo quando parei) mas nunca mais tive coragem de atuar na área, é uma verdadeira indústria da doença que cria problemas para vender soluções. 90% dos fármacos seriam dispensados se as pessoas cuidassem da alimentação, sono, descanso, sol, atividades físicas, ou seja, bons hábitos, mas isso não gera lucro.
Resposta de psiquiatra
William Araujo
Olá, Julio, tudo bem? Sou psiquiatra e tenho algumas considerações a fazer.
1- Perfeita sua colocação no início do vídeo, dizendo que a mensagem não se remete a casos graves. Obrigado por ter esta postura ética e de respeito àqueles em transtornos mais severos.
2 - Nem todo ansiolítico (remédio para a ansiedade) deixa a pessoa letárgica. Os que fazem são geralmente os benzodiazepínicos (tarja preta), os quais não tratam a causa, mas apenas os sintomas, como um analgésico tira a dor mas não a trata, por exemplo. Medicações de outras classes, como os ISRS (inibidores seletivos da recaptação de serotonina) e IRSN (inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina), integrantes de ambas as classes são tarja vermelha, geralmente não causam letargia, apesar de poderem apresentar sintomas colaterais indesejáveis, como perda de libido, insônia etc, o que não significa que tais efeitos sejam persistentes e que não possam ser avaliados e tratados com ajustes de dose e/ou eventual uso de outras medicações.
3 - Você está correto, a indústria farmacêutica é a que mais gera dinheiro e o lobby dos laboratórios muitas vezes são agressivos e antiéticos. Mas não é por gerar tanto dinheiro que necessariamente isso é feito de má fé. Conseguimos ajudar muitas pessoas, melhorando a qualidade de vida e reduzindo sintomas indesejáveis quando a indicação é correta e precisa, fazendo com que os pacientes recuperem a maneira de ser que possuiam e que foi lesada por conta de algum transtorno de humor subjacente.
4 - O tratamento com psicofármacos é apenas uma parte do tratamento; como muito bem disse, a psicoterapia e mudanças do estilo de vida e social são plenamente estimuladas como pilares de tratamento.
5 - O sofrimento em alguma medida é natural e, se em grau adequado, necessário, uma vez que confere recursos psíquicos para o amadurecimento da personalidade e para a criação de uma psiquê resiliente e condizente às adversidades que toda pessoa irá enfrentar. São nesses casos específicos de sofrimento exarcebado e danoso que ocorre a correta indicação de uso de psicofármacos, uma vez que o dano de tais sintomas são precisamente piores que os eventuais malefícios que as medicações possam vir a causar.
6 - A automedicação é piamente desestimulada, assim como você acertadamente disse. Acrescento que o autodiagnóstico também deve ser desestimulado. Para isso, procure um profissional.
Obrigado pelo vídeo. Muito necessário falar sobre isso, tirar as dúvidas para gerar pensamento crítico e diminuir o estigma para os psicofármacos quando há indicação.