Concordo que estão imaturos, mas acredito que a falta de trabalho só vai piorar ainda mais a imaturidade. Não criarão responsabilidades e serão mais boêmios.
Minha opinião pessoal sobre maioridade:
* 14 anos: maioridade penal, idade mínima para poder trabalhar ou empreender
* 16 anos: direito de dirigir (Não gosto da ideia de jovens dirigindo, mas muita gente tem necessidade e responsabilidade. Por isso não gosto de punir alguns por causa dos erros de outros.)
* 18 anos: idade do consentimento
* 20 anos: idade mínima para votar (jovem é imaturo demais para votar e por não trabalhar, não sente os efeitos reais da economia)
Acho 14 anos um pouco cedo demais. Como uma criançona vai ter maturidade para trabalhar? A não ser se ela, através do socioesporte que idealizei, que seriam atividades em Educação Física que simulariam trabalho braçal de forma cooperativa entre os alunos, poderia dar uma base para ela ter um mínimo de condição para isso, aliado a uma básica educação da disciplina Trabalho. Aí sim talvez tenha condições psicológicas para estar num ambiente de trabalho. Ou a não ser que se trate de um filho de pai pobre que necessita da ajuda do mesmo em seus afazeres, daí já é um caso à parte ou uma tradição de família neste caso. Em relação a dirigir, sei lá, ainda acho que nesta idade o jovem é mais suscetível à distração e isso acabar resultando em acidente, fora aquele sentimento característico de onipotência do jovem, que pode piorar a situação. Com relação ao voto, sim, também acho 20 anos uma idade mínima adequada mas... é aquela coisa, ainda tem certa imaturidade e vai tender a votar em candidatos mais radicais.
Os jovens são os mais suscetíveis à doutrinação ideológica. Por isso ainda prefiro idade mínima de 25 anos, para mitigar esse problema do jovem ser uma marionete ideológica partidária. E não só isso, mas também acho que além de a pessoa só dever votar a partir dos 25 anos, também acho que esta deveria ser a idade mínima para se eleger e se filiar em partidos políticos. Para mim políticos muito jovens já de cara são bem imaturos, tendem a um comportamento mais agressivo, muitas vezes com ideias radicais, vagas e agressivas associadas a chavões irritantes. Ou seja, não servem. O estado não deveria gastar dinheiro com adultos-adolescentes que romantizam demais e solucionam de menos as coisas. O Kim Kataguiri talvez fosse uma exceção a isso quando iniciou sua carreira, visto que ele, além de enfrentar firmemente socialistas, ele tinha fortes argumentos em seus discursos e muitos dos quais até concordava. E ele era bem diferente do tal Mamãe Falei, que também entrou jovem na política. Ao menos o Kim me pareceu desde sempre uma pessoa mais amadurecida, o que é ótimo pra mim.
Para mim, o ideal é o oposto, que comecem a trabalhar mais cedo. O número de aposentados tem só aumentado e a expectativa de vida também. Por isso, é necessário mais pessoas para sustentar a previdência social e o melhor jeito de fazer isso é colocando jovens fortes e saudáveis para trabalhar em vez de tornar o salário de aposentadoria miserável ou aposentar aos 70 anos.
Até pode trabalhar mais cedo, mas acredito que isso também poderia prejudicar o rendimento escolar, em ter que dividir horário de trabalho com horário em fazer as tarefas em casa. É um preço a se pagar. E outra, criança e adolescente necessitam de mais tempo de sono para desenvolver o corpo do que um adulto de 20 ou 30 anos. Precisam também de tempo para lazer. E o trabalho vai prejudicar esse desenvolvimento natural. Por isso preferiria que uma pessoa só começasse a trabalhar a partir dos 20 anos em empregos simples, pois até lá ela já teria o corpo e cérebro mais desenvolvidos para lidar com o trabalho. A partir dos 25 para técnico e a partir dos 30 para superior. Quanto mais idade a pessoa tem, mais maturidade tenderá a ter, e isso é algo positivo que falta muito no adolescente ou jovem adulto. Profissões de nível superior exigem uma pessoa de comportamento mais amadurecido, e uma pessoa já com 30 anos começando a trabalhar em tais áreas, ela já terá a maturidade necessária para lidar com as exigências de uma formação superior.
Com relação à aposentadoria, a tendência é que quanto maior for a vida média da população brasileira, maior será o tempo para se aposentar. Aposentar com 70 anos será inevitável para a maioria da minha e atual geração.
Já acho que a carga do sistema atual é grande e mesmo assim os alunos não aprendem direito. Aumentar a carga não vai melhorar a situação. Além disso, terá muito mais custos para o Estado. Se o estudante vai mexer com tubo de ensaio, microscópio e outras coisas, e então nunca mais vai mexer nisso depois de adulto, será perda de dinheiro. É preferível usar essa verba para abrir mais vagas no ensino superior para biólogo e engenheiro.
Com relação à carga horária, ela não precisaria ser aumentada. Por isso que acho que o aluno deve ficar mais anos na escola, não necessariamente mais horas num dia. A carga diária poderia diminuir um pouco, mas aumentar a quantidade de anos do aluno na escola, essa é a ideia! E com relação às disciplinas práticas, não precisa ser algo ao nível de uma faculdade, basta apenas ensinar o básico, para que o aluno tenha uma noção de como é a profissão de forma prática. No caso da química, aulas práticas poderiam ensinar coisas simples com substâncias encontradas no dia-a-dia. Não acho que isso vai sair tão caro. Poderia até ser uma forma de ensinar os alunos, por exemplo, a mexer com instrumentos que os façam aprender a cozinhar alimentos. Como disse, algo voltado às necessidades práticas do dia-a-dia, e não algo mirabolante de cientista maluco!
No caso em se tratar de substâncias mais perigosas, somente o professor é quem deveria manusear e os alunos verem como é feito a certa distância.
Curso técnico e curso superior são mutualmente excludentes. O superior não depende do técnico. Cada um tem vagas diferentes. Hoje existe o problema sério do aluno fazer curso técnico e depois o superior. Isso joga fora a vaga do técnico, porque a pessoa será profissional do superior. A vaga do técnico seria reaproveitada por quem não conseguiu entrar no superior.
Bem... Nem todos têm condições em arcar com uma faculdade particular e passar numa pública no sistema brasileiro atual é difícil, então a maioria vai acabar ficando como técnico de qualquer forma.
Um curso privado de bairro é capaz de levar o aluno à fluência em 4 a 6 anos tendo 2 horas-aula por semana. Por que não incorporar isso na educação básica? Língua estrangeira não-inglesa, não vejo sentido a obrigatoriedade. Nunca tive que usar profissionalmente. Se a profissão exigir, é melhor que o aluno escolha se que aprender.
Com relação ao Inglês eu pensei em algo assim também, mas incluído na grade da escola. Ensinar nas escolas do jeito como se ensina, por exemplo, no Fisk ou CCAA, só que mais resumido porque é escola e não curso afinal. Com relação ao Espanhol eu apenas citei porque tive esta disciplina no colégio em que estudei, e porque o Espanhol é uma outra língua muito falada no ocidente. Chinês não deve ser ensinado porque a China merece ser isolada do mundo, por causa de suas agressões e por ser em parte culpada pela pandemia, em ter silenciado médicos que tentaram avisar meses antes da mesma acontecer pelo mundo.
Só cuidado para não criar aversão nos alunos. Muitos alunos odeiam literatura porque a obrigatoriedade no período escolar criou aversão neles.
A maneira como se ensina Literatura deveria ser diferente, menos teórica e mais voltada ao prático, em ensinar métodos para criar histórias e em incentivar alunos a criar pequenas histórias numa redação. Assim, seriam ensinados diferentes tipos de literatura, como popular, científica, religiosa, infantil, romance, técnica, etc. A cada tipo seriam dadas referências e a partir destas referências o aluno poderia seja criar uma pequena história ou mesmo simular um texto científico. Assim desde o período escolar o aluno já teria o básico da capacidade em escrever artigos científicos. Isso seria bem útil em várias áreas, incluindo algumas áreas em humanas. Nos primeiros anos de escola, a literatura estaria mais voltada à produção de pequenos textos de ficção (incentivando a criatividade). Nos últimos anos algo mais técnico e científico.
Aliás, quero deixar claro que em todas as disciplinas, nos primeiros anos de escola o ensino deve ser mais voltado à mentalidade infantil, enquanto nos últimos anos a uma mentalidade adulta. De que adianta ensinar escrever artigo científico para uma criança se ela nem vai se interessar por isso, não vai necessitar e se é mais vantajoso ensinar quando o aluno já estiver adulto? Sim, podem existir mais disciplinas, mas a maneira como elas são ensinadas deveria ser de acordo com a idade mental do ano em que o aluno está, e não ser algo maçante e do qual o aluno não vai compreender, o que seria inútil por sinal!
Se a pessoa não vai minerar lá, geografia extraterrestre é tão útil quanto geografia do Tadjiquistão.
Para o aluno terráqueo não, mas para o aluno marciano e lunar, sim!
Que jovem hoje não sabe mexer nessas coisas? Isso é aprendido automaticamente, por isso não vejo sentido.
Seria ensinado de uma forma mais profunda, como por exemplo em o aluno saber configurar arquivos de sistema. Seria como o resumo de um curso de informática. E não só computadores, mas em dar ao aluno uma noção de vários tipos de aparelhos, como os usados na indústria. Isso seria uma forma de dar ao aluno uma certa pré-capacitação ao trabalho técnico, antes dele fazer um curso específico. Seria até uma forma de introduzir ao aluno como é trabalhar em uma fábrica, radiologia, segurança do trabalho e diversas áreas técnicas em que se lida com aparelhos e maquinário, incluindo engenharia.
Deveria ser história até que ano? E como evitar que o que ocorreu em 2016 com Ban-Dilma não seja chamado de golpe? História é um tema muito complexo para crianças e jovens. Precisa-se de muita maturidade para entender. É fácil desenvolver romantização (como os aventureiros navegadores) e luta contra o mal (no caso de ditaduras e guerras). A sociedade e a política no presente já é difícil de entender. No passado é mais complicado ainda.
Questão interessante... No caso da história brasileira, até o último presidente que foi eleito e ir atualizando a medida que os governos passam. Na história contemporânea brasileira, a partir do século 20, os erros e acertos de cada governo por exemplo, independente da ideologia, de forma imparcial, de um ponto de vista puramente técnico e jamais ideológico. Com relação ao que aconteceu no passado distante, até o século 19, basta apenas introduzir ao aluno os eventos mais marcantes da história brasileira. Como haveria maior foco no ensino da história brasileira do que na mundial, haveria mais espaço para ensinar mais coisas sobre tal, sem precisar de detalhes irrelevantes para não ficar maçante. A história deveria ser ensinada acompanhada de coisas como vídeos para ficar mais interessante. Só o professor ditando o que aconteceu, muitas vezes, chega a dar sono. Teve uma aula sobre o período do absolutismo que estava tão chata em que quase dormi!
Não, História para ser ensinada tem que ser algo mais envolvente, acompanhada de mídias digitais. Senão pode dar vontade de dormir.
Sobre o período militar, pode chamar seja de "contragolpe", "regime militar", "salvação contra comunismo", "ditadura militar" ou "dedo estrangeiro" que não me importo, desde que não se faça apelação ideológica.
Já sobre a Dilma, bem, na minha sincera opinião ela mereceu ser expulsa mesmo, era uma completa idiota e acredito que o Brasil teria estado pior com ela até o final do mandato, ponto.
O que eu estava pensando quando sugeri é que o trabalhador pode aprender a organizar finanças, saber negociar com o patrão e procurar novas empresas, para não depender de CLT. E também entender como um empreendedor pensa, saber conceitos de otimização e barateamento para que inspire empreendedorismo.
Ok, o que importa é que o aluno tenha esse tipo de conhecimento, não só quando vai estagiar ou na hora em que bater a necessidade.
Na minha época era chamado de "Formação humana e religiosa", mas não lembro de nada. A professora era o demônio e era muita enrolação e falatório.
Imagino como teria sido. Já tive aula de catequese e foi mais ou menos assim, pelo menos a professora Ruth não era rude.
Assim, esse tipo de coisa deveria ser ensinada de uma forma mais, bem, se é para virtudes serem ensinadas, então deveria ter um profissional qualificado para esse tipo de ensino, quer dizer, alguém que de fato demonstre estas virtudes em frente aos alunos e exemplifique o civismo. Um militar poderia ensinar muito bem a questão do patriotismo e um policial o civismo, mas o religioso poderia demonstrar melhor a parte das virtudes, é o que acho.
Sou da cidade grande e nota zero em botânica...
Quando falo em botânica, me refiro mais na parte prática voltada para a agricultura, e não algo focado demais em angiospermas...
Se a criança não se interessa por vídeo sobre esse assunto por conta própria, ensinar obrigatoriamente na escola será perda de tempo.
A criança certamente não, mas há uma chance maior em o adulto se interessar por isso. Por isso essas coisas deveriam ser ensinadas mais a partir dos últimos anos do ginasial ou no começo do médio.
Entenda, há certos conteúdos que são mais adequados para crianças, enquanto outros são mais adequados para adultos. Ensinar teoria quântica para criança é o mesmo que falar com a parede.
Essa divisão de geração com esses nomes é válida só para os EUA. Cada país é sociologicamente diferente. O que tem de comum é a geração Z, por causa de redes sociais. Antes da Y, a sociedade brasileira e americana eram tão diferentes que não tem como usar essa nomenclatura. E tenho a impressão de que no Brasil, quem veio antes da Z se encaixa muito mais em Y americano do que X americano. No Brasil parece que começa mais tarde, mas com a era da rede social, a Z não atrasou e por isso a Y foi muito curta. O Brasil também é internamente muito mais diferente dos EUA. A cultura/sociologia entre os mais ricos e pobres é muito diferente e existe também diferenças geográficas.
Sobre essa parada de geração, apenas falei o que sei sobre tal. Afinal não sou um sociólogo para saber a fundo destas coisas. Gostaria muito de ver algum sociólogo dando uma solução prática e técnica para problemas na educação ou mesmo para a economia do ponto de vista social do que ficar ouvindo asneiras ideológicas e chavões sem nexo algum, o que é irritante.
Para crianças existe o problema da socialização e educação física. Mesmo assim, a socialização na escola é limitada porque só convivem com alunos da mesma idade. Mas é muito importante tenha essa opção. Municípios com poucos alunos e pessoas que moram em zona rural seriam beneficiadas com isso. Pessoas de áreas periféricas podem conseguir educação melhor via EAD do que a escola violenta local. A qualidade pode ser medida por avaliações semestrais do aluno para progredir na grade curricular.
Para cada população há uma necessidade e solução diferente, mas uma escola com boa infraestrutura e bons professores supera o resto.
Em relação à doutrinação, é melhor que a criança seja doutrinada pela família do que pelo estado. Mas Joel claramente no vídeo está defendendo a doutrinação globalista nas escolas. Primeiro ele fala da aberração de educação sexual e o que chama de combate a "preconceitos". Os únicos preconceitos sérios no Brasil são classismo e um pouco de racismo, e esse são os únicos a serem combatidos. Mas a cartilha ideológica ignora o classismo e exagera no racismo (demonizando o branco). O racismo deve ser combatido contra todas as raças, não só negros. Ainda sobre preconceitos, o Brasil nunca teve problemas coletivos de xenofobia. Então não precisa de educação. Mas países ricos que recebem hordas de imigrantes jamais deve combater a xenofobia, porque isso seria doutrinação para aceitar o invasor e danificar a própria nação.
Concordo com a doutrinação ser feita pela família ao invés do estado por meio da escola. Escola é para ensinar disciplinas e virtudes, não crenças ou ideologias! Sim, no Brasil acredito que o problema do classismo é pior até que o do racismo, já que aqui as pessoas são mais julgadas pela situação econômica do que pela cor de pele. E sim, racismo não é só contra negros, índios e orientais, o branco tem sofrido com isso também mas é tachado de racista se reclamar disso, o que é uma hipocrisia completa. Países que sofrem com imigração por causa de políticas ruins devem sim ter certa xenofobia, mesmo que seja na Alemanha.
E continuando a cartilha esquerdista, a questão de educação sexual, ideologia de gênero e preconceito contra minorias sexuais (gay, pedófilo, zoófilo, etc), para ser neutro, é questão puramente de princípios morais específicos. Se a família prega castidade e o estado prega luxúria/fornicação, quem está certo? Devido à falta de uma moral universal, se cada um tem sua opinião, o estado não deve impôr a visão globalista sobre as pessoas.
O que a escola tem que ensinar no máximo é um senso de tolerância independente das características do indivíduo. O que não pode acontecer é incentivar pessoas com certas tendências a fazer maldades.
E como comentei. Sou a favor de abolir geopolítica e história do ensino básico universal, porque abre brechas demais para doutrinação e vitimismo. Existe professorE FeministE que ensina que o passado era sempre machista, mas o que existia na prática era o oposto, porque a vida sempre foi mais difícil para homens. Escola não é lugar disso.
Também acho que a geopolítica deveria ser algo mais voltado a quem está se formando em Geografia, Sociologia ou Relações Internacionais. No caso da História, como disse, ela deve ser lecionada de forma imparcial, sem viés político. De forma como ela é contada não pelos atuais livros do MEC, mas sim através de documentos legítimos que contam como as coisas realmente aconteceram, do ponto de vista da época, não do ponto de vista da atualidade. Ensinar ao aluno história do ponto de vista da mentalidade da época daria a ele uma maior noção da realidade do passado do que através de um ponto de vista distorcido baseado na atualidade.
Ainda não abro mão em ensinar História, ao menos a brasileira, visto que é-me vergonhoso um povo não saber de sua própria história.
A Alemanha tem jovens qualificados e assim não ficam desempregados. Os alunos são divididos em percursos por aptidão após 10 anos. Isso é muito bom para evitar que um aluno faça curso técnico e depois o superior. Ele faz só um dos dois. A Alemanha tem curso separado para portadores de deficiência. O Brasil pretende fazer o oposto de misturar tudo, e isso é ruim, porque o aluno PNE acabará exigindo muito do professor e atrasando o resto da turma. As adaptações de acessibilidade custariam muito caro para uma pessoa só. Quando as PNE estão no mesmo lugar, é muito mais fácil e eficiente se adaptar a elas. Finlândia é outro bom exemplo. Mas lá, os professores não ganham tanto quanto imaginam ou como os corporativistas querem fazer aqui. Eles tem é valorização (status) enquanto no Brasil, aluno não respeita. O problema da educação brasileira é o método e organização e não as verbas. A Finlândia reduziu o período de escolaridade e a carga de aula.
Já vi uma youtuber falando sobre esse sistema na Alemanha e soube que ele tem recebido muitas críticas, que ele estigmatiza as pessoas com base em sua capacidade intelectual. No caso das escolas para deficientes, acho válido a existência delas, uma vez que uma escola normal não tem boa estrutura para dar suporte a tais e porque em tais elas sofrerão com muito mais preconceito do que em uma em que há outros como ela. Por falar nisso, eu mesmo já tive atraso de fala na infância e por alguns anos estudei em escolinhas para crianças deficientes, apesar de eu ter sido o mais normal entre os colegas (em não ter tido retardo de aprendizagem ou deficiência física). Mas mesmo assim esse foi um período bem marcante para mim até hoje, e de fato isso me influenciou a ter certa atração por pessoas com certos tipos de deficiência física mais tarde, quando já estava estudando em escolas normais. Como no caso da Finlândia ser aplicado no Brasil, até pode haver uma pequena redução da carga horária diária, mas ainda acho que o aluno deveria ficar mais anos na escola, para compensar essa redução.
Noções de tecnologia e digitalização já estão nas grades também, e é questão de tempo até ser padrão. Escola e informática já se relacionam, e muita coisa interessante pode ser feita com programação unida com matemática.
Você falou algo importante sem querer, mas vou me aprofundar aqui... É sobre a questão da interação de conhecimento entre disciplinas diferentes. Algumas disciplinas, obviamente, dependem de outras, como é o caso da Física que depende que o aluno saiba Matemática antes. Uma combinação entre Matemática e Informática poderia dar uma breve noção sobre programação. Daí mais tarde quando o aluno fizer um curso técnico ou mesmo uma faculdade, ele já vai ter alguma noção mais profunda sobre o mundo da informática e não vai ficar perdido boiando. Aliás, em um mundo em que a tecnologia é cada vez mais presente, cada vez mais será exigido das pessoas que elas saibam não só mexer em aparelhos, como também, talvez mais futuramente, em lidar com programação e análise de dados, por exemplo, a medida que as profissões vão se digitalizando cada vez mais.
Então acredito que uma relação entre disciplinas distintas para aplicações específicas seria um adicional interessante no período escolar, mesmo que isso só seja ensinado mais para o Ensino Médio. Aliás é melhor que essa combinação só seja ensinada no Ensino Médio, pois até lá, em meu esquema de disciplinas, o aluno já terá conhecimento suficiente para combinar conhecimentos de disciplinas distintas. E não só isso, mas seu cérebro já estará mais amadurecido para ser capaz de compreender estas associações mais complexas. Não precisa criar uma disciplina à parte para isso, pois isso pode ser feito dentro das disciplinas que disponibilizei, em que isso seria mais útil talvez para Física e Técnica, e talvez para mais algumas outras que necessitem de conhecimento integrado.
A previsão que fazem para o futuro é que as pessoas, como profissional de qualquer área ou no dia-a-dia, farão programação em vários aplicativos. O profissional de TI será responsável por construir essas ferramentas e a desenvolver sistemas complexos de inteligência artificial com aprendizagem de máquina. Mas o Brasil não parece evoluir. A programação manual repetitiva ainda é feita pelo profissional de TI (usando tecnologia estrangeira) e o resto das pessoas continuam tendo medo da programação básica.
É justamente por isso que a disciplina Técnica vejo como necessária, para preparar novos cérebros a terem esse tipo de capacitação e talvez em através disso... o Brasil evoluir mais um pouco!
Educação sexual não é estimular crianças a praticar zoofilia, pelamordedels. É ensinar como o corpo mamífero funciona e se prevenir de doenças e gravidez indesejada. Eu já presenciei absurdos sendo cometidos por casais de namorados (adolescentes) filhos de carolas moralistas. Coisas que 5 min de explicação resolveriam. Na escola você aprende a conviver com o diferente também, e isso envolve aprender a respeitar pessoas, inclusive garotos efeminados.
Se é para ensinar como o corpo funciona e a se prevenir doenças, tá, mas... sem gayzismo, por favor!
Ela até pode explicar sobre certas parafilias e conduta sexual, mas desde que não incentive estas coisas. Afinal, estas coisas são meramente desvios sexuais, incluindo a homossexualidade, não são coisas das quais o corpo humano foi feito. Falar sobre conduta sexual e parafilia estaria em algo que acredito estar mais adequado na Psicologia e Psiquiatria. A não ser se tivesse alguma disciplina que fizesse uma introdução à psicologia humana, daí acho que seria um espaço melhor para estas questões de parafilia e conduta sexual, do que na Educação Sexual. Sobre essa questão de tolerância a gays, isso poderia ser ensinado na Educação Moral e Cívica, já que é uma disciplina que se trata de ensinar virtudes. Não algo voltado a uma religião, mas algo... laico!
Outra coisa... Na parte em que se ensina empreendedorismo, o Marketing Digital deveria ter uma boa relevância, já que muita gente hoje, sem emprego ou que ganha pouco, está se virando com isso!