Re: Coronavirus - Covid-19
Enviado: Sáb, 28 Março 2020 - 15:40 pm
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Não vi ainda o vídeo indicado por Cinzu, mas vi o abaixo que tem legenda em português e explica muito bem o crescimento exponencial, associando-o ao logístico, explicando fator de crescimento igual a 1 no ponto de inflexão. Muito bom!
Gigaview escreveu: ↑Sáb, 28 Março 2020 - 13:07 pmJá usou isso tudo?JJ_JJ escreveu: ↑Sáb, 28 Março 2020 - 13:01 pmEu já comprei máscaras, óculos de segurança com boa vedação, protetor facial, álcool gel, detergente (estoque reforçado) , e mesmo com EPI estou mantendo no mínimo 1,5 m de distância ao conversar (ou até mais).
Eu estou apostando no pior em termos de propagação do vírus e da burrice do povo ( e também da falta de condições dos pobres ) .
Goiânia será o teste definitivo de que o vírus não resiste ao calor....
Uma imunização que "não é permanente, não dura mais que alguns meses".
"No fundo, do que se trata é de ganhar tempo até que exista uma vacina", dado que só esta criará imunidade duradoura à doença. Graça Esteves destaca também que esta terapêutica exige assinaláveis dádivas de sangue para se chegar ao plasma que contém as proteínas geradas pelo corpo humano para combater a infeção. No caso do novo coronavírus levanta-se também a questão, que não está totalmente esclarecida, de possíveis reinfeções dos doentes que já se curaram da covid-19.
A imunização passiva já deu provas em algumas situações específicas: em 2014 foi usada em doentes com ébola, que receberam plasma de pessoas já curadas da doença, e estima-se que terá salvado cerca de um terço dos doentes. Mas cada doença é um caso específico. A própria FDA já advertiu que "embora prometedor, o plasma das pessoas recuperadas não provou ser eficaz em todas as doenças estudadas".
Li em algum lugar que terapia com plasma foi utilizada na China com sucesso. Desconheço as dificuldades desse tratamento mas certamente devem ser impeditivas para uso em larga escala porque o assunto morreu de repente.Agnoscetico escreveu: ↑Sáb, 28 Março 2020 - 22:26 pmCovid 19. Pode o sangue dos que já estão curados ajudar quem está em estado grave?
https://www.dn.pt/mundo/covid-19-pode-o ... 90549.html
(...)
Uma imunização que "não é permanente, não dura mais que alguns meses".
"No fundo, do que se trata é de ganhar tempo até que exista uma vacina", dado que só esta criará imunidade duradoura à doença. Graça Esteves destaca também que esta terapêutica exige assinaláveis dádivas de sangue para se chegar ao plasma que contém as proteínas geradas pelo corpo humano para combater a infeção. No caso do novo coronavírus levanta-se também a questão, que não está totalmente esclarecida, de possíveis reinfeções dos doentes que já se curaram da covid-19.
A imunização passiva já deu provas em algumas situações específicas: em 2014 foi usada em doentes com ébola, que receberam plasma de pessoas já curadas da doença, e estima-se que terá salvado cerca de um terço dos doentes. Mas cada doença é um caso específico. A própria FDA já advertiu que "embora prometedor, o plasma das pessoas recuperadas não provou ser eficaz em todas as doenças estudadas".
Depois de começar com uma tosse, aparentemente normal, o estado de saúde da adolescente francesa agravou-se em poucos dias. Acabou por morrer na madrugada de quarta-feira. "Ninguém é invencível", perante este novo coronavírus, alerta a irmã da jovem
Tudo começou com uma tosse aparentemente comum, mas a adolescente, identificada como Julie A., acabaria por morrer esta quarta-feira num hospital da região do Paris, após contrair o novo coronavírus. Tinha 16 anos. É a vítima mais jovem da pandemia de covid-19 em França e uma das mais jovens do mundo.
(...)
Essa notícia é importante!Agnoscetico escreveu: ↑Dom, 29 Março 2020 - 13:45 pmPelo que parece indicar, fontes de vitamina D (alimentos, luz solar) ajuda na resistência ao Corona.
Pacientes internados com coronavírus têm carência de vitamina D, diz estudo
https://noticias.uol.com.br/saude/ultim ... do.amp.htm
Também vi estudos indicando isso. Inclusive pode ajudar a explicar o surto da Europa, que além de já ter uma incidência menor de sol, está no inverno, que diminui mais ainda.Agnoscetico escreveu: ↑Dom, 29 Março 2020 - 13:45 pmPelo que parece indicar, fontes de vitamina D (alimentos, luz solar) ajuda na resistência ao Corona.
Pacientes internados com coronavírus têm carência de vitamina D, diz estudo
https://noticias.uol.com.br/saude/ultim ... do.amp.htm
Pera aí, homeopatia???Cinzu escreveu: ↑Dom, 29 Março 2020 - 17:57 pm
Por outro lado, uma notícia boa: parece que vêm surgindo cada vez mais novas alternativas para tratar o Corona, e o Brasil tem sido pioneiro. A prefeitura de Itajaí, por exemplo, descobriu que homeopatia também pode ajudar no Corona:
[imagem]
Precisamos fazer essa notícia chegar ao Presidente, para que ele possa levar esse tratamento em todo o Brasil!
fenrir escreveu: ↑Dom, 29 Março 2020 - 10:24 amEm minha familia muitos infelizmente tem inclinação a acreditar em charlatanismo na saúde
De vez em quando recebo pelo whatsapp algum texto promovendo alguma panacéia.
"Cura cancer, resfriado, depressao e hanseníase"... já expliquei várias vezes que
não existe panacéia, nao existe algo que cure numerosos males, que possuem causas
distintas, que afetam diferentes partes do corpo, que demandam tratamentos adaptados
para lidar com cada um eficientemente...
Considero um dos red flags mais aparentes na sinalização de fraudes na saúde.
Na minha família, muitos acreditam em homeopatia, e já argumentei mais de uma vez
que o grau de concentracao infimo do "suposto princípio" ativo em cada homeopatia é menor
que o grau de concentração de substancias nocivas na agua destilada ou no ar, que se o
princípio da homeopatia funcionasse, até beber água e respirar poderia ser letal.
Mas acho que não adiantou muito não.
Acho que isso daí vai mobilizar um grande efetivo de recursos humanos e materiais que seria muito mais útil em outro lugar.Gabarito escreveu: ↑Dom, 29 Março 2020 - 18:33 pmPera aí, homeopatia???Cinzu escreveu: ↑Dom, 29 Março 2020 - 17:57 pm
Por outro lado, uma notícia boa: parece que vêm surgindo cada vez mais novas alternativas para tratar o Corona, e o Brasil tem sido pioneiro. A prefeitura de Itajaí, por exemplo, descobriu que homeopatia também pode ajudar no Corona:
[imagem]
Precisamos fazer essa notícia chegar ao Presidente, para que ele possa levar esse tratamento em todo o Brasil!
É sério isso?
Em números absolutos, talvez: Tem mais gente pra morrer do que naquela época, mas em taxas, talvez ainda seja cedo pra dizer. E o fluxo de pessoas é maior do que naquela época.
Gripe Espanhola: Menosprezada em 1918, epidemia parou o Rio e matou presidente
Historiadora Mary del Priore relembra doença que matou 15 mil cariocas
Mary del Priore, especial para O GLOBO 30/03/2020
Ela foi chamada de a Espanhola. O som das castanholas vinha do ranger de dentes dos infectados. A princípio, ninguém notou. Mergulhados em problemas de abastecimento e notícias da Primeira Guerra Mundial, adoecer parecia normal a milhares de cidadãos.
A preocupação chegou com o noticiário cada vez mais assustador: tinha pulado para os Estados Unidos, de lá para a Europa e a Ásia. O telégrafo informava: fez milhares de vítimas. Matou brasileiros que tinham desembarcado na África. Confundiam-na com outras doenças, como cólera, dengue e tifo; só no final de junho de 1918 obteve-se a informação de que se tratava de gripe. Em oito meses, ela deu a volta ao mundo, matando entre 50 e 100 milhões de pessoas. Tornou-se o maior enigma da medicina.
Ao contrário de muitos países, que tentaram suavizar o problema, a Espanha não fez segredo dos estragos da epidemia, que começou matando humildes camponeses. A neutralidade do país durante a guerra e sua simpatia pelos alemães, vilões do conflito aos olhos ocidentais, ajudaram a colar-lhe o epíteto.
Em muitos países, vigorou censura sobre o número de mortos — a pressão vinha dos militares, que não queriam demonstrar fraqueza. A pandemia afetou profundamente a capacidade das forças armadas, alterando inclusive o desfecho da Primeira Guerra: em julho de 1918, a ofensiva que daria vitória à Alemanha foi estrangulada pelo avanço da “gripe das trincheiras” entre as tropas do Kaiser.
Daí ao aparecimento de fake news, foi um passo: a moléstia seria criação dos alemães, que a espalharam pelo planeta por intermédio de seus submarinos. A traiçoeira invenção bacteriológica, depois de engarrafada, era lançada perto da costa dos inimigos. Levadas pelas ondas às praias, as garrafas apanhadas por inocentes espalhavam a terrível peste!
Gripe espanhola no Rio, em 1918
Enquanto isso, no Rio...
Se na Europa a Espanhola se disseminava e apavorava, em setembro de 1918, no Rio de Janeiro, capital da República, as notícias eram ignoradas ou tratadas em tom de brincadeira.
Afinal, pairava a ideia de que Oswaldo Cruz dera conta das pestes frequentes que assolavam a cidade. As avenidas iluminadas, o barulho dos bondes, a agitação das ruas não deixou ver que a Espanhola tinha desembarcado.
Rapidamente, com a velocidade das mortes, a cidade parou. Comércio, escolas, igrejas, tudo fechado. Ela ceifava tão rápido que não havia tempo de enterrar os cadáveres. Contou Nelson Rodrigues que, tossindo, as pessoas caíam na calçada, com a cara enfiada no bueiro. Que passava o caminhão de limpeza recolhendo os corpos. Que de dentro das casas se ouvia: “Aqui tem um! Aqui tem um!” Famintos aproveitavam para atacar armazéns. A classe média tremia entre a doença e o caos social. Que fazer?
Os médicos coçavam a cabeça, afinal, a gripe não tinha causa específica. Foi definida como “microbiana, endêmica e mundial”. E pior: não havia profilaxia eficaz a ser feita nos espaços públicos. Os cuidados tinham que ser individuais.
Vários medicamentos aprovados pelas autoridades sanitárias começaram a circular. As “Cápsulas de Vita”, por exemplo, recomendadas para prisão de ventre, a partir de outubro passaram a combater a “gripe espanhola”. Ou o “Xarope São João”, apresentado como “o único remédio capaz de evitar pneumonia, bronquite, pleurisias que vinham junto com a Espanhola”.
Multiplicavam-se curandeiros e charlatães, inimigos declarados da medicina oficial. Os doutores reagiam. Conseguiram proibir que a palavra “cura” viesse associada a tais fórmulas. Certas palavras começaram a ganhar visibilidade e “epidemia” foi uma delas.
66% de cariocas doentes
Em poucos meses, a Espanhola matou algo em torno de 15 mil pessoas no Rio, levando para o leito seiscentos mil cariocas – ou dois terços da população local.
A censura a informações sobre a epidemia induziu à desinformação da população e criou dificuldades no acompanhamento do cenário. Somou-se a isso o desaparelhamento dos hospitais, que funcionavam em situações para lá de precárias, e quando abertos. Escasseavam alimentos, médicos e remédios que, aliás, foram alvo de superfaturamento.
Até o presidente Rodrigues Alves, eleito em março de 1918, caiu de cama “espanholado”, não tomou posse e faleceu no ano seguinte. O famoso médico Carlos Chagas estabeleceu quarentena e isolamento para navios, bem como a notificação compulsória de casos. Ignorados os agentes causadores da gripe, esta era a única medida capaz de evitar o contágio e preservar a organização sanitária do país.
Alguma coisa boa no meio de tanto coisa ruim? Sim. Na cidade de São Paulo, a população em peso recorreu a um remédio caseiro: aguardente com limão e mel. De acordo com o Instituto Brasileiro da Cachaça, foi dessa receita supostamente terapêutica que nasceu a caipirinha.
Mary Del Priore é historiadora, autora dos quatro volumes da série “História da gente brasileira” (Leya).
Johnson & Johnson diz que começa em setembro teste em humanos para vacina contra coronavírus
Mundo 30.03.20 10:54
A Johnson & Johnson informou nesta segunda-feira (30/3) que começa em setembro testes em humanos para vacina experimental contra o coronavírus. Segundo a companhia, a expectativa é a de que o material esteja disponível para autorização de uso emergencial no início de 2021.
A empresa anunciou que investiu US$ 1 bilhão para financiar pesquisas de vacinas.
Os dados clínicos sobre os efeitos das vacinas de testes são esperados antes do fim do ano.
O anúncio fez com que as ações da J&J aumentassem mais de 4% nas negociações de pré-mercado.
Em comunicado, a J&J afirmou que está expandindo a capacidade global de fabricação da companhia, inclusive através do estabelecimento de novas capacidades de fabricação de vacinas nos EUA e do aumento de capacidade em outros países.
“A capacidade adicional ajudará na produção rápida de uma vacina e permitirá o fornecimento de mais de um bilhão de doses de uma vacina segura e eficaz em todo o mundo. A empresa planeja iniciar a produção em risco iminentemente e está comprometida em levar ao público uma vacina acessível, sem fins lucrativos, para uso de pandemia de emergência”, diz o texto.
“Estamos avançando em um cronograma acelerado para os ensaios clínicos em Fase 1 em humanos, o mais tardar em setembro de 2020 e, apoiados pela capacidade global de produção que estamos ampliando em paralelo a esses testes, esperamos que uma vacina esteja pronta para uso emergencial no início 2021”, completou Paul Stoffels, vice-presidente do Comitê Executivo e diretor científico da Johnson & Johnson.
O trabalho da Johnson & Johnson para uma vacina começou em janeiro, assim que a nova sequência de coronavírus (COVID-19) ficou disponível.
Eli Lilly testará em julho tratamento com anticorpos para Covid-19
Mundo 30.03.20 11:42
Coronavírus: acesse Crusoé e O Antagonista+ gratuitamente (15 dias)
A Eli Lilly, em parceria com AbCellera, anunciou que em julho vai testar um tratamento com anticorpos para Covid-19.
O CEO da Eli Lilly, David Ricks, diz que o remédio pode ficar pronto no segundo semestre.
Os técnicos tiraram três linhas de anticorpos de pacientes curados de Covid-19 e estão preparando um antiviral.
A gigante farmacêutica interrompeu todos os demais testes clínicos para se concentrar no remédio para a Covid-19.
Argumento olavo-bolsonariano:
Não existem provas científicas que o vírus mata, o que mata é pneumonia e outras doenças pré-existentes de gente que ia morrer de qualquer jeito. Então para que vacina? É muito estranho que essa gente toda esteja investindo tanto dinheiro numa vacina para "salvar" 80% da população que só vai ter uma gripezinha. Ninguém ainda se tocou que o vírus é comunista?
Rolou essa explicação:Arcanjo Lúcifer escreveu: ↑Seg, 30 Março 2020 - 12:15 pmRecebi um vídeo pelo Watzap, a Rede Esgoto apoia a quarentena mas o Huck não deixou de gravar o programa dele nas ruas com uma multidão de curiosos em volta se escostando uns Nos outros.
Não vai dar em nada porque são todos da esquerda que assaltou o Brasil. Ninguém ali tem moral para pedir nada.Huxley escreveu: ↑Seg, 30 Março 2020 - 19:01 pmVão acionar o STF para fazê-lo responder por crime comum:
https://www.terra.com.br/noticias/coron ... b51im.html
Mas isso dar em alguma coisa ainda não passa de sonho...
Processo de impeachment leva meses. O da Dilma foi quase um ano.
Mas a exposição ao risco biológico não seria, de algum jeito, ameaça a siciedade e i instituições por tabela?Cinzu escreveu: ↑Ter, 31 Março 2020 - 00:03 amProcesso de impeachment leva meses. O da Dilma foi quase um ano.
Primeiro deputados votam pela abertura do processo. Aí vai pro senado. Aí STF avalia constitucionalidade. Aí tem uma série de sessões pra discutir o caso. O presidente apresenta as defesas, é analisado, e só depois a câmara vota pelo afastamento (ou não), que novamente passa pro senado, e por fim pelo STF, mais uma vez.
No meio de uma situação de emergência como a atual pandemia, isso é inviável.
E sinceramente, não sei se impeachment sem crime teria alguma base legal. Por mais que eu gostaria de ver Bolsonaro afastado, também acho um risco às instituições o descumprimento das leis.
Obrigado, Alienígena.AlienígenA escreveu: ↑Ter, 31 Março 2020 - 11:27 amGabarito, circulou nas redes que esse vídeos são da época da greve dos caminhoneiros. Não sei se confere, só repassando.
Tá bom pra passear de bicicleta.Gigaview escreveu: ↑Seg, 30 Março 2020 - 21:37 pmQuarentena na minha cidade. Exemplo de seriedade.
youtu.be/I5gLE3lRILo