Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

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Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Não é novidade para alguém que acompanha o noticiário sobre medicina e saúde que é visto muito sensacionalismo sobre os riscos dos efeitos colaterais das vacinas anti-COVID. Agora que ficou claro que não se enxerga um número significante de efeitos colaterais graves, uma estratégia para questionar a segurança das vacinas tem sido se indagar: “E os efeitos colaterais fatais de longo prazo? Eles são desconhecidos”. Como veremos nesse tópico, embora à primeira vista esse pareça ser um argumento razoável, o mesmo carece de sofisticação estatística (adicione legendas em português se não for bom em inglês):


youtu.be/gAlHjWctpLw

Resumindo… Mesmo que fosse verdade que os efeitos colaterais fatais das vacinas levassem um bom tempo para se manifestar, as pessoas nas quais esses efeitos se manifestariam não são iguais biologicamente e elas são bilhões no mundo. Logo, haveria um contínuo de suscetibilidade de reação fatal à vacina ao longo do tempo na população, então um prazo não muito longo já seria suficiente para ver um conjunto de eventos altamente impactantes. Sendo assim, como explicou Nassim Taleb:
Mas os humanos não são equivalentes biologicamente e os eventos não acontecem da mesma maneira. Então, você tem sequências que podem acontecer muito rápido, por exemplo. Leva muito tempo se você for a um cassino, você tem que jogar por anos antes de ganhar oito vezes seguidas. Mas se você tem 8 bilhões de pessoas jogando com o cassino, vai acontecer todos os dias. Então, é assim que podemos trocar o tempo pelo tamanho da amostra.
Por fim, embora o número muito baixo de efeitos colaterais fatais de vacinação seja um fato, ainda tem gente que tenta desmenti-lo usando uma antiga conjectura de pior cenário do CDC, que teria estimado “69 casos de miocardite para cada milhão de crianças e adolescentes vacinados”. Para que entendam a história e desistam de acreditar na veracidade dela, vejamos o tweet abaixo:
Leandro, me permita apontar os equívocos do seu raciocínio que levaram a sua dúvida.

Essa tabela é um modelo teórico de pior cenário possível (derivado de adolescentes) e que não se concretizou. Isso foi ANTES da aprovação.

Abaixo os dados de vida real

https://www.reuters.com/world/us/eight- ... 021-12-16/

Dose foi diminuída em crianças. Talvez esse seja o motivo principal dos dados de vida real não terem demonstrado aumento de casos de miocardite além do esperado para essa população independentemente da vacina.

Suas preocupações não mais tem sentido.

https://www.myocarditisfoundation.org/m ... -outcomes/
(Bruno Filardi)

Fonte: https://twitter.com/mab_sp125/status/14 ... 8172575744

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Uma das baboseiras que eu tenho ouvido pode ser resumida como "Se as vacinas não funcionam 100%, então não adianta vacinar".

Ou seja, se algumas pessoas vacinadas ficam doentes ou até morrem ou se pessoas vacinadas continuam transmitindo a doença, para quê vacinar?

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

Huxley
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Fernando Silva escreveu:
Ter, 18 Janeiro 2022 - 09:48 am
Uma das baboseiras que eu tenho ouvido pode ser resumida como "Se as vacinas não funcionam 100%, então não adianta vacinar".

Ou seja, se algumas pessoas vacinadas ficam doentes ou até morrem ou se pessoas vacinadas continuam transmitindo a doença, para quê vacinar?
Isso acima é análogo a dizer “se os goleiros não evitam os gols no futebol, então não há redução de probabilidade de tomar gol usando goleiros, invés de usar 11 jogadores de linha”.

E mesmo essa questão de “vacina funcionar” tem determinadas nuances. As vacinas “não funcionarem” com apenas uma e recém-tomada dose não chega a ser uma surpresa, por exemplo. Os testes de eficácia das vacinas que são observados por órgãos reguladores e/ou pesquisadores são feitos normalmente levando-se em conta a circunstância de que duas doses são tomadas e a segunda dose foi tomada há pelo menos duas semanas atrás.

A variante Ômicron realmente diminuiu a eficácia das vacinas. Porém, não a eliminou, pelo menos no caso da Pfizer. Isso não é opinião, é fato demonstrado por pesquisa experimental. Na África do Sul, registrou-se redução de efetividade de 2 doses de Pfizer de 80 para 33% contra infecção. E de 93% para 70% contra hospitalização: https://www.discovery.co.za/corporate/n ... pdf-417948

É importante lembrar que, ao longo de toda a era da pandemia com imunizante, as vacinas não lidaram apenas com Ômicron, mas também com Delta, Gama, Alfa, Beta, o que mostra que tomar a medida de eficácia contra ômicron não é contar toda a história. Ademais, à medida que as pessoas vão tomando a terceira dose, a eficácia vacinal voltará a aumentar. Como sugerido aqui:
Se você está se perguntando qual a diferença que um impulsionador faz.

As taxas de hospitalização em Alberta, Canadá, entre pessoas com mais de 80 anos de idade, são MAIS BAIXAS do que a taxa de hospitalização entre pessoas de 12 a 29 anos não vacinadas. Não me diga que as vacinas não funcionam.

Imagem
(Chise - traduzido)

Fonte: https://twitter.com/sailorrooscout/stat ... 0589372418

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

Huxley
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Segundo a lógica dos caçadores de mal súbito após a vacina, vacinar-se significa risco cumulativo da COVID-19 e dos efeitos colaterais das vacinas. Só que o mais correto é dizer que quem não se vacina sofre o risco cumulativo da infecção por COVID e dos efeitos colaterais maiores de COVID longa:

Novo estudo descobre que as pessoas que sobrevivem a uma hospitalização por COVID-19 ainda têm maior probabilidade de morrer dentro de um ano.

"Um novo estudo realizado por pesquisadores da Flórida concluiu que as pessoas que sobreviveram a um caso grave de COVID-19 têm uma probabilidade significativamente maior de morrer dentro de um ano.

1/

O estudo descobriu que o maior risco de morte é válido mesmo para pessoas com menos de 65 anos. Sua taxa de mortalidade aumentou 233% em comparação com pessoas com menos de 65 anos que nunca testaram positivo para COVID-19, descobriram os pesquisadores.

2/

“Este estudo fornece evidências de que o aumento do risco de morte por COVID-19 não se limita ao episódio inicial de COVID-19, mas um episódio grave de COVID-19 traz consigo um risco substancialmente aumentado de morte nos 12 meses seguintes. ”, escreveram os pesquisadores.

3/

"Descobriu que 80% das mortes entre pessoas que tiveram COVID-19 grave não foram por causas respiratórias ou cardíacas, que são as principais causas de mortes durante os episódios iniciais de COVID-19.

4/

"Em vez disso, eles morreram de uma "variedade de condições", sugerindo que a COVID-19 causa um impacto amplo no corpo que requer mais estudos.

5/

Link do estudo: https://www.frontiersin.org/articles/10 ... 78434/full
(Yaneer Bar-Yam, traduzido)

Fonte: https://twitter.com/yaneerbaryam/status ... 4886787075

Quem teve COVID continua com um risco maior de morte por vários meses. E de ter complicações como AVC e trombose. E as chances são maiores entre quem teve COVID mais grave:
https://www.nature.com/articles/s41586-021-03553-9
Editado pela última vez por Huxley em Qua, 19 Janeiro 2022 - 11:27 am, em um total de 2 vezes.

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

O organoléptico
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Algumas pessoas vem dizendo-se contra vacinar crianças contra a covid por causa de estatísticas sobre as mortes delas por causa da vacina, porém é um número insignificante e que não se sabe se tem real relação com a vacina e se seria uma comorbidade que afetaria do mesmo jeito ou até mais incisivamente em caso de contágio, o que anularia o argumento de que vacinar seja mais temerário do que não fazê-lo.

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

Huxley
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Desde o começo da vacinação, não houve diferença significativa de óbitos de causas cardíacas + AVC em qualquer faixa etária de jovens, até reduziram levemente.

Imagem
(Marcelo Oliveira)

Fonte: https://www.twitter.com/Capyvara/status ... nroI0pAAAA
Editado pela última vez por Huxley em Sáb, 22 Janeiro 2022 - 01:30 am, em um total de 1 vez.

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

Huxley
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A Suíça passou a reportar dados de óbitos de Covid conforme o status de vacinação, incluindo 3ª dose.

Comparado com pessoas não vacinadas, o risco de óbito é:
• 9x menor com vacinação de 2 doses
• 48x menor após dose de reforço

Fonte: https://ourworldindata.org/covid-deaths-by-vaccination…, via:
@redouad

Imagem
Fonte: https://twitter.com/ThomasVConti/status ... n6qZUpAAAA

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

Huxley
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Lembram da história das 4 mil mortes provocadas por vacinas anti-COVID de que o ministro Marcelo Queiroga voltou atrás na narrativa? Pois bem, os tais "4 mil casos sob investigação" sequer podem ser chamados de "4 mil casos suspeitos":
(...)
Existe uma metodologia científica consagrada e robusta para, precisamente, distinguir entre correlação temporal (um fato aconteceu logo após outro) e causalidade (um fato aconteceu em função de outro). Em qualquer lugar civilizado, e para qualquer fármaco, o trabalho de investigação de um evento adverso busca identificar, do modo mais rigoroso possível, o chamado nexo causal entre ele, o evento adverso, e o uso da substância. É assim também no Ministério da Saúde do Brasil.

Os cerca de quatro mil casos (3.366, segundo o último boletim do governo) a que se refere Queiroga são mortes classificadas tecnicamente como eventos adversos graves temporalmente associados. (...)
(Diego Escosteguy)
Fonte: https://obastidor.com.br/politica/a-des ... encia-2469

De jeito nenhum contiguidade temporal pode ser usada como evidência de nexo causal entre evento adverso e uso de substância. Se houvesse pelo menos uma evidência de nexo causal, aí sim poderíamos falar em "caso suspeito". Não havendo isso, a coisa em questão está mais para o que se chama de "livre associação". Tal como a hipótese que diz que pessoas que morreram pouco depois que tomaram dipirona foram vítimas mortais do uso de tal fármaco.

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Se é verdade que as vacinas anti-COVID provocam muitos efeitos colaterais fatais como infarto e AVC, por que as flutuações observadas em 2021 sobre registro de infarto e AVC não têm significância estatística?

“Sem impacto após vacinação, mortes por AVC e infarto fecham 2021 estáveis...” - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/saude/ultim ... inacao.htm

Se é verdade que vacinação aumenta o risco de trombose e AVC, porque a comparação de dados de milhões de vacinados com os de infectados pelo novo coronavírus (The British Journal of Medicine) mostram que risco de trombose e AVC é menor após vacina? Ver: https://summitsaude.estadao.com.br/desa ... os-vacina/

Não será que é porque as pessoas que adoeceram mais gravemente de COVID-19 tem mais chance de morrer dessas enfermidades e também porque, como mostram os ensaios clínicos controlados, as vacinas reduzem a probabilidade de adoecimento grave por COVID-19? Ver meu post de 19 de janeiro às 10:45 aqui neste tópico para maiores detalhes.

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Os propagandistas Antivaxx continuam fornecendo informações escolhidas a dedo que distraem e causam confusão estatística.

1) Em dezembro, os não vacinados com mais de 50 anos tinham 45 vezes (sic) mais chances de serem hospitalizados do que os que receberam reforço.

2) Os não vacinados têm 5x o risco de infecção do que os que receberam reforço.
(Nassim Taleb - traduzido)

Fonte: https://twitter.com/nntaleb/status/1485 ... _d4ZwpAAAA

Outras fontes:

https://www.theguardian.com/us-news/202 ... -americans

https://www.aha.org/news/headline/2022- ... -infection

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

Huxley
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Para quem não domina o inglês e teve dificuldade de entender a palestra do Taleb no meu primeiro post do tópico… Um tuiteiro americano resumiu por escrito o conteúdo da palestra em um tópico do Twitter e eu traduzi o mesmo abaixo:

Como pensar sobre o risco da vacina Covid como
@ntaleb


Nassim é a favor da vacina. Ele explica o porquê em uma de suas palestras sobre probabilidade.

Se você ainda está em cima do muro, ou tem um amigo ou membro da família que está, leia isso.

1. Covid não oferece uma escolha “neutra”.

Por um lado, existe o risco de se vacinar. Por outro, existe o risco de pegar (e depois espalhar) a Covid.

O erro é usar o princípio da precaução para a vacina, mas não para a Covid.

2. O risco de Covid está bem documentado. É mortal.

O que podemos dizer sobre o risco da vacina?

O erro tradicional é dizer que algo terrível (como o câncer) pode se desenvolver após, por exemplo, 12 anos - então não saberemos se as vacinas são seguras até depois desse período.

3. Aqui está o que há de errado com esse raciocínio:

Primeiro, cada pessoa é biologicamente diferente.

Se levasse 12 anos em média após ser vacinado para desenvolver câncer, uma porcentagem da população vacinada sofreria muito mais cedo do que isso.

4. Em segundo lugar, vamos assumir generosamente que a porcentagem esperada para desenvolver câncer tão cedo é muito pequena.

O número de doses administradas é muito grande - mais de 500 milhões nos EUA e mais de 9 bilhões em todo o mundo.

5. Como o número é tão grande, se a vacina realmente causasse câncer após 12 anos em média, esperaríamos ver um número notável de pessoas que já desenvolveram câncer.

Ainda não vimos isso. E isso diz muito.

6. Aqui está uma analogia:

Se você for a um cassino, levaria muito tempo (em média) para ganhar 8 vezes seguidas.

Mas se você tem bilhões de pessoas jogando, alguém ganharia 8 vezes seguidas todos os dias.

7. É assim que ter um tamanho de amostra grande nos permite raciocinar sobre resultados indesejáveis ​​que se espera (em média) levarem muito tempo para serem mostrados.

Você não precisa esperar muito para fazer inferências se muitas pessoas estão "no jogo" - vacinadas.

8. Nesse ponto, você pode dizer: “Tudo isso soa bem para pessoas mais velhas, mas estou em uma categoria de baixo risco. Só não estou tão preocupado em pegar Covid.”

O problema com essa maneira de pensar é que o Covid não afeta apenas você.

9. Ao contrair o vírus, você causa mais mortes (esperadas) do que as suas.

Isso contrasta fortemente com o que acontece quando você opta por não usar o cinto de segurança.

A escolha de se vacinar ou não afeta seus vizinhos - incluindo os vulneráveis.

10. Tantas pessoas receberam a vacina que sabemos muito sobre possíveis resultados ruins.

Mesmo aqueles que esperávamos resultar (em média) muitos anos no futuro.

O que sabemos nos dá mais confiança: as vacinas estão salvando vidas.

11. Usei essa linha de raciocínio com amigos e familiares hesitantes em vacinas.

As pessoas que são genuinamente hesitantes com base no risco percebido (e não emocionalmente ou ideologicamente opostas) tendem a ser persuadidas por ele.

12. Este tópico é baseado na maravilhosa palestra de Nassim de sua série de probabilidades, explicando como pensar sobre o risco da vacina.

13. Escrevi este tópico porque a informação é muito importante e algumas pessoas absorvem melhor a informação lendo do que assistindo a uma palestra.

Nesse sentido, aqui está o meu resumo de palestras anteriores na série de probabilidade de Nassim:

“A série de palestras brilhante de @nntaleb sobre probabilidade:

Inferências tiradas com base em observações de uma distribuição de cauda gorda falharão fora da amostra - ou seja, no futuro.

As lições aqui são tão importantes que estou compartilhando minhas anotações.”

(https://twitter.com/carefullycnsdrd/sta ... 4374972425)

14. E aqui está um link para a própria série. Eu não posso recomendar o suficiente.

Obrigado, como sempre, a
@ntaleb
por compartilhar!


youtu.be/gAlHjWctpLw
(Benjamin Francis)

Fonte: https://twitter.com/carefullycnsdrd/sta ... mT_J0pAAAA

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

Huxley
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Huxley escreveu:
Sáb, 08 Janeiro 2022 - 22:29 pm
Vacinas em crianças

- Taxa de mortalidade covid 1 a 5 anos: 1,52 a cada 100.000
- Taxa de sequelas covid 1 a 5 anos: 30 a cada 100.000
- Taxa de mortalidade covid 6 a 11 anos: 3,2 a cada 100.000

- Pós covid longa de até 6 meses em crianças nos USA: 117.000 crianças (1,48% das crianças que pegaram covid)
- Pós covid longa de até 1 ano em crianças nos USA: 20.000 crianças

- Pós covid longa de até 6 meses em crianças nos USA: 117.000 crianças (1,48% das crianças que pegaram covid)
- Pós covid longa de até 1 ano em crianças nos USA: 20.000 crianças

- Taxa de miocardite: 0,14 a cada 100.000 (foram 11 casos e 8 já estão completamente curadas e sem sequelas.)

Dentre as 8M de doses, apenas 100 crianças tiveram efeitos que podem ser descritos como graves. Febre (29%) e vômitos (21%) foram os mais comuns.

Resumo: Você prefere que seu filho tenha 1,48% de chance de ter alguma sequela por 6 meses com uma probabilidade de falecer de 0,032% por covid

OU

Ter uma chance de ter miocardite (curável) de 0,00014% com probabilidade de falecer de aproximadamente 0 tomando vacina?

https://www.aap.org/en/pages/2019-novel ... ta-report/

Isso que eu não falei de um outro risco. Uma criança vacinada tem menor probabilidade de pegar a doença e, consequentemente, se não pega, não transmite. Ao não vacinar, você pode estar colocando em risco pessoas com saúde mais frágil que tem contato com a criança.

Por fim, os dados estão apresentados e resumidos.
Só não vacina se muito ignorante ou alienado.
(Cauê)

Fonte: https://twitter.com/cauebg/status/1479520963326795778
Huxley escreveu:
Qua, 05 Janeiro 2022 - 23:31 pm
“Governo desiste de exigir receita médica para vacinar crianças contra covid...” - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/saude/ultim ... vid-19.htm

Imagem

(Gráfico de Tomas Pueyo)

Fonte: https://twitter.com/tomaspueyo/status/1 ... 57/photo/1
Huxley escreveu:
Seg, 24 Janeiro 2022 - 13:09 pm
Fernando Silva escreveu:
Seg, 24 Janeiro 2022 - 08:22 am
Imunização - Efeitos adversos das vacinas não causaram 4 mil mortes no Brasil

Por Natalia Pasternak 24/01/2022

[...]

No caso das vacinas de Covid-19, nenhum efeito adverso sério chega nem perto desse número. As mortes possivelmente associadas a vacinas de Covid-19 — ou seja, aquelas que foram investigadas pelos órgãos competentes e em que a hipótese de relação entre vacina e óbito foi tida como plausível — somam 11 no Brasil, com mais de 140 milhões de pessoas vacinadas, e 9 nos EUA, com mais de 200 milhões.

O ministro Marcelo Queiroga distorceu esse número e citou a cifra de quatro mil mortes relacionadas à vacina. Estes são os casos reportados e, à semelhança do Vaers, ali entra tudo. Agora cabe ao sistema de farmacovigilância analisar cada evento. Até agora, após investigação, restam 11 onde tem alguma lógica ligar a vacina ao óbito — não quatro mil. Um erro de “apenas” 36.000%. É compreensível que grande parte da população não esteja familiarizada com os sistemas de comunicação de efeitos adversos. É inaceitável que o Ministro da Saúde não esteja.
https://blogs.oglobo.globo.com/a-hora-d ... rasil.html
A resposta da militância antivacina será a previsível. Alegar "falta prova de inexistência de nexo causal" e apelar à teoria da conspiração.

Tecnicamente, não existe prova de inexistência de algo. O que há é detectar a ausência de evidência positiva sobre determinado nexo causal. Em medicina, é usado o conceito de probabilidade condicionada. Sendo assim, você não deve calcular a chance de efeito colateral letal de um fármaco em uma pessoa já doente como se aquilo fosse um evento ao acaso, mas sim levando em conta que certo conjunto de eventos determinantes já aconteceram. Sendo assim, se a hipótese para explicar o evento adverso por meio da aplicação da vacina não é necessária, então detecta-se ausência de evidência, mesmo que isso não seja "prova de inexistência". O caso ocorrido recentemente em Lençóis Paulista pode perfeitamente ter se enquadrado nisso.

Outro subterfúgio é o conspiracionismo. Nem há como dizer racionalmente que a metodologia seria ruim, pois a metodologia seria ruim também para detectar efeitos colaterais letais de Paracetamol e AINES. Curiosamente, o número de casos de mortes por esses dois fármacos é várias vezes maior do que o das vacinas anti-COVID, a despeito da metodologia supostamente ruim: https://www.twitter.com/hoc111/status/1 ... 2MhZkpAAAA

Detecta-se razoavelmente a frequência de uma classe de eventos adversos, mas não de outra? Então, a desculpa tem que ser que estão criando uma metodologia exclusivamente para encobrir os casos de mortes por vacina.
Editado pela última vez por Huxley em Qua, 26 Janeiro 2022 - 23:04 pm, em um total de 1 vez.

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Falácia: “Morreram só X crianças de 0 a 11 anos até agora. Logo, a probabilidade de uma criança morrer por COVID é X/número de crianças de 0 a 11 anos.”

Isso é uma falácia, pois ainda estamos no meio de uma pandemia, não no fim. Estamos lidando com um risco multiplicativo, as probabilidades são desconhecidas ou instáveis, pois elas se alteram ao longo do tempo com o surgimento de novas mutantes do coronavírus. O número de crianças mortas por COVID pode aumentar drasticamente com fatores de multiplicação de infectados. O número de mortes de crianças por COVID talvez não fique muito maior justamente por causa de coisas como a vacina anti-COVID, que exerce uma pressão baixista sobre o contágio. Além disso, o contágio do vírus de crianças para pessoas das categorias mais vulneráveis (pessoas mais velhas, por exemplo) também deve contar no cálculo do risco mortal quando se decide não vacinar crianças. Isso é diferente do caso da morte por efeito colateral de vacinas. Esse é um risco idiossincrático, quem o adquiriu não transmite tal risco para outra pessoa. Esse é um risco não multiplicativo.

Por fim, vale relembrar a longa lista de mentiras sobre os efeitos colaterais letais da vacinas que já foram desmascaradas, como a ideia de que atualmente existe um modelo teórico que estima “69 casos de miocardite para cada milhão de crianças e adolescentes vacinados”, uma baboseira que já foi desmascarada no primeiro post deste tópico. Diversos estudos e estatísticas mostram que não se vacinar é mais mortalmente arriscado do que se vacinar, isso vale até mesmo para crianças e adolescentes. Alguns deles estão disponíveis neste tópico como exemplos.

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

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Mensagem por Huxley »

Huxley escreveu:
Qua, 26 Janeiro 2022 - 23:01 pm
Falácia: “Morreram só X crianças de 0 a 11 anos até agora. Logo, a probabilidade de uma criança morrer por COVID é X/número de crianças de 0 a 11 anos.”

Isso é uma falácia, pois ainda estamos no meio de uma pandemia, não no fim. Estamos lidando com um risco multiplicativo, as probabilidades são desconhecidas ou instáveis, pois elas se alteram ao longo do tempo com o surgimento de novas mutantes do coronavírus. O número de crianças mortas por COVID pode aumentar drasticamente com fatores de multiplicação de infectados. O número de mortes de crianças por COVID talvez não fique muito maior justamente por causa de coisas como a vacina anti-COVID, que exerce uma pressão baixista sobre o contágio. Além disso, o contágio do vírus de crianças para pessoas das categorias mais vulneráveis (pessoas mais velhas, por exemplo) também deve contar no cálculo do risco mortal quando se decide não vacinar crianças. Isso é diferente do caso da morte por efeito colateral de vacinas. Esse é um risco idiossincrático, quem o adquiriu não transmite tal risco para outra pessoa. Esse é um risco não multiplicativo.

Por fim, vale relembrar a longa lista de mentiras sobre os efeitos colaterais letais da vacinas que já foram desmascaradas, como a ideia de que atualmente existe um modelo teórico que estima “69 casos de miocardite para cada milhão de crianças e adolescentes vacinados”, uma baboseira que já foi desmascarada no primeiro post deste tópico. Diversos estudos e estatísticas mostram que não se vacinar é mais mortalmente arriscado do que se vacinar, isso vale até mesmo para crianças e adolescentes. Alguns deles estão disponíveis neste tópico como exemplos.
Vejam como o risco de COVID para crianças é volátil justamente por ser um tipo de risco multiplicativo: notícias recentes mostram hospitalizações de crianças crescendo exponencialmente. Abaixo, pela ordem, dados de Dinamarca, Estados Unidos, Inglaterra, Itália:

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Fonte: https://www.twitter.com/yaneerbaryam/st ... v3iKEpAAAA
Editado pela última vez por Huxley em Sex, 28 Janeiro 2022 - 00:20 am, em um total de 1 vez.

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Mais uma vez expondo tweets que esclarecem como funcionam as estratégias de desinformação dos antivacinas:
Quase 40% de todas as mortes por COVID de Illinois no último mês são de doentes vacinados. Como assim?
(Zero Hedge - traduzido)

Fonte: https://twitter.com/zerohedge/status/14 ... 5294006282
ALERTA SOBRE DESINFORMAÇÃO

Pelas informações que o HE está mostrando, 62% dos mortos vêm dos 8% não vacinados para essa faixa etária, tornando os não vacinados >18,7 vezes mais propensos a morrer. Isso NÃO contabiliza os recebedores de reforço vacinal.
As taxas-base contabilizam.
(Nassim Taleb - traduzido)

Fonte: https://twitter.com/nntaleb/status/1486 ... 38n6IpAAAA
Editado pela última vez por Huxley em Sex, 28 Janeiro 2022 - 11:25 am, em um total de 1 vez.

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

fenrir
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Mensagem por fenrir »

É estranho que alguns politicos incentivem e contem com o apoio de anti-vaxxers.
Porque os numeros mostram que estes estão entre os mais vulneraveis agora.
Entao incentivam um grupo a fazer algo que coloca a vida deles em risco ao mesmo tempo que contam com o apoio desse mesmo grupo...

Perdem não só o apoio dos que se foram mas tambem daqueles que vendo amigos e familiares morrendo, perceberam a baboseira em que
se meteram, que mentiram para eles, etc.

Não há plano ou estrategia alguma nisso. Trata-se somente de uma afinidade de pensamento, ou melhor, de estupidez, entre o politico e o grupo.

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

Huxley
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Covid: o que é a miocardite, que pode afetar crianças infectadas
Redação
BBC News Mundo
27 janeiro 2022

A palavra miocardite começou a aparecer com frequência em buscas no Google e grupos de WhatsApp desde que começou a vacinação contra a covid-19 em crianças de cinco a 11 anos no Brasil. Mas crianças têm muito mais chances de apresentarem inflamação do músculo cardíaco caso sejam infectadas pelo coronavírus do que ao serem vacinadas.

Além disso, elas têm menos risco de desenvolver miocardite nos dois casos (por covid ou efeito colateral de vacina) que adultos.

Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 75% dos casos de miocardite associados a vacina contra covid-19 ocorrem em homens e a idade média dos afetados é de 30 anos, após a primeira dose da vacina, e 24 anos, após a segunda dose.

Além disso, os casos de miocardite em crianças decorrentes de vacinação, além de muito raros, foram, em sua grande maioria, leves.

"É importante ressaltar que devido à baixa frequência deste efeito adverso e a natureza benigna da apresentação clínica nos casos relatados, o benefício da vacinação supera grandemente o pequeno risco desta complicação", diz parecer técnico da Fiocruz.

A BBC News Brasil reúne aqui respostas a três perguntas que podem ajudar a entender melhor esse tema:

1. O que é a miocardite
É a inflamação do músculo do coração conhecido como miocárdio, que facilita a contração para bombear sangue. Quando esse músculo inflama, esse movimento de contração pode ser afetado.

"O sintoma mais comum é dor no peito e algumas pessoas podem ter febre. Em casos mais severos, o paciente pode sentir falta de ar e inchaço nas pernas. Em casos muito graves pode levar à morte", explicou à BBC News Mundo (serviço em espanhol da BBC) Jorge Salinas, infectologista e epidemiologista do hospital da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.

Em crianças, segundo a Fiocruz, o "sinal de alerta" para a miocardite é a ocorrência de taquicardia sem febre.

2. Por que a miocardite aparece e qual sua relação com a covid?

A miocardite pode aparecer "depois de uma infecção, qualquer que seja ela, ou devido a uma falha do nosso sistema imune", diz Salinas. Portanto, como a covid é uma infecção viral, ela pode causar o aparecimento dessa inflamação.

"Alguns estudos mencionam que a incidência da miocardite é de mais de 100 por 100.000 casos em pessoas com covid, enquanto a incidência antes da covid existir era de 1 a 10 casos por 100.000 habitantes", destacou Salinas.

"Em outras palavras, a infecção por coronavírus pode aumentar o risco de desenvolver miocardite em mais de 10 vezes", acrescentou. Outra questão é a gravidade da miocardite. Tal como ocorre com o coronavírus, a maioria dos casos é leve, mas pode haver complicações. Casos mais graves são mais frequentes quando a miocardite decorre de infecção por covid. As inflamações associadas à vacina são raras e tendem a ser leves.

"Se você deixar o sistema imune atuar por si só, a resposta varia muito de pessoa para pessoa, mas se a pessoa está vacinada e aparece a miocardite, sabe-se que ela tende a ser leve", diz Salinas.

3. A vacina contra covid aumenta o risco de miocardite, ainda que seja leve?
O Comitê de Avaliação de Riscos de Farmacovigilância da Europa (PRAC, na sigla em inglês), recomendou incluir a miocardite como efeito adverso raro das vacinas contra a covid de tecnologia mRNA (Moderna e Pfizer). O órgão destaca, porém, que a probabilidade de incidência é baixa.

O infectologista do hospital da Universidade de Stanford Jorge Salinas diz que não está totalmente claro se as vacinas causam miocardite. Ele também destaca que, mesmo que causem, o risco de isso ocorrer é pequeno.

De acordo com uma pesquisa israelense publicada no The New England Journal of Medicine e realizada em colaboração com a Universidade de Harvard e o Instituto de Pesquisa Clalit: "Entre os pacientes de um grande sistema de saúde israelense que haviam recebido ao menos uma dose da vacina mRNA BNT162b2 (Pfizer-Biontech), a incidência estimada de miocardite foi de 2,13 casos por cada 100.000 pessoas; a incidência mais alta foi entre pacientes homens entre as idades de 16 e 29 anos. A maioria dos casos de miocardite foi de gravidade leve ou moderada."

Salinas destaca que, na prática, a vacina contra a covid reduz o risco de incidência de miocardite, já que protege a população contra a covid. "Ao vacinarmos, o que estamos fazendo é diminuindo o risco de ter miocardite, porque se você não se vacina, vai pegar covid e, se você tem covid, o risco de miocardite é maior e sua gravidade pode ser imprevisível", disse.

"Se você se vacina, seu risco é menor e se você desenvolve miocardite em decorrência da vacina, o mais provável é que ela seja leve", acrescentou.

Parecer técnico feito para orientar o programa de imunização de Portugal apontou que a miocardite por infecção de covid é cerca de "60 vezes mais frequente" que pela vacinação. O documento também aponta que essa condição de saúde costuma ter sintomas "mais graves, evolução mais prolongada e complicações de longo prazo" quando decorre da covid.

"A miocardite em idade pediátrica após a vacinação é muito rara, apresenta-se com sintomas ligeiros, evolução rápida e não aparenta ter complicações ou sequelas a longo prazo", dizem os autores do parecer- a diretora clínica do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa, Fatima Pinto, e o diretor do Programa Nacional Para Doenças Cérebro-Cardiovasculares de Portugal, Filipe Macedo.

Agora, suponhamos que uma pessoa tem uma condição cardíaca e, por isso, tema de piorar após a vacinação.

Nesse caso, "o risco de ficar gravemente doente ao se infectar por covid é maior que o oferecido pela miocardite leve e pouco provável de ocorrer associada à vacina", destaca Salinas, do Hospital da Universidade de Stanford.

"O incrível das vacinas é que elas treinam nosso corpo para não nos infectemos ou para que, em caso de infecção, nosso organismo possa reagir de maneira ordenada", explica.

"Quando o vírus chega ao corpo, o organismo estabelece uma série de barreiras coordenadas para combatê-lo. No entanto, quando a pessoa não está vacinada e é infectada, o sistema imune pode atuar de maneira desesperada e, neste caso, produzir uma miocardite", conclui.
Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/geral-60131180

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

Huxley
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Huxley escreveu:
Sex, 28 Janeiro 2022 - 00:16 am
Mais uma vez expondo tweets que esclarecem como funcionam as estratégias de desinformação dos antivacinas:
Quase 40% de todas as mortes por COVID de Illinois no último mês são de doentes vacinados. Como assim?
(Zero Hedge - traduzido)

Fonte: https://twitter.com/zerohedge/status/14 ... 5294006282
ALERTA SOBRE DESINFORMAÇÃO

Pelas informações que o HE está mostrando, 62% dos mortos vêm dos 8% não vacinados para essa faixa etária, tornando os não vacinados >18,7 vezes mais propensos a morrer. Isso NÃO contabiliza os recebedores de reforço vacinal.
As taxas-base contabilizam.
(Nassim Taleb - traduzido)

Fonte: https://twitter.com/nntaleb/status/1486 ... 38n6IpAAAA

Um tweet-resposta ao tweet acima deixou a ideia ainda mais compreensível por causa do valor imagético:

Aqui está uma imagem para ajudar a entender o viés da taxa base. Agradeço a
@dr_kkjetelina
por este gráfico.

Imagem
(Nathan Anderson, MD, FACC - traduzido)

Fonte: https://twitter.com/NAndersonMD/status/ ... 5614218248

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

Huxley
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Huxley escreveu:
Sex, 28 Janeiro 2022 - 12:32 pm
Covid: o que é a miocardite, que pode afetar crianças infectadas
Redação
BBC News Mundo
27 janeiro 2022

A palavra miocardite começou a aparecer com frequência em buscas no Google e grupos de WhatsApp desde que começou a vacinação contra a covid-19 em crianças de cinco a 11 anos no Brasil. Mas crianças têm muito mais chances de apresentarem inflamação do músculo cardíaco caso sejam infectadas pelo coronavírus do que ao serem vacinadas.

Além disso, elas têm menos risco de desenvolver miocardite nos dois casos (por covid ou efeito colateral de vacina) que adultos.

Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 75% dos casos de miocardite associados a vacina contra covid-19 ocorrem em homens e a idade média dos afetados é de 30 anos, após a primeira dose da vacina, e 24 anos, após a segunda dose.

Além disso, os casos de miocardite em crianças decorrentes de vacinação, além de muito raros, foram, em sua grande maioria, leves.

"É importante ressaltar que devido à baixa frequência deste efeito adverso e a natureza benigna da apresentação clínica nos casos relatados, o benefício da vacinação supera grandemente o pequeno risco desta complicação", diz parecer técnico da Fiocruz.

A BBC News Brasil reúne aqui respostas a três perguntas que podem ajudar a entender melhor esse tema:

1. O que é a miocardite
É a inflamação do músculo do coração conhecido como miocárdio, que facilita a contração para bombear sangue. Quando esse músculo inflama, esse movimento de contração pode ser afetado.

"O sintoma mais comum é dor no peito e algumas pessoas podem ter febre. Em casos mais severos, o paciente pode sentir falta de ar e inchaço nas pernas. Em casos muito graves pode levar à morte", explicou à BBC News Mundo (serviço em espanhol da BBC) Jorge Salinas, infectologista e epidemiologista do hospital da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.

Em crianças, segundo a Fiocruz, o "sinal de alerta" para a miocardite é a ocorrência de taquicardia sem febre.

2. Por que a miocardite aparece e qual sua relação com a covid?

A miocardite pode aparecer "depois de uma infecção, qualquer que seja ela, ou devido a uma falha do nosso sistema imune", diz Salinas. Portanto, como a covid é uma infecção viral, ela pode causar o aparecimento dessa inflamação.

"Alguns estudos mencionam que a incidência da miocardite é de mais de 100 por 100.000 casos em pessoas com covid, enquanto a incidência antes da covid existir era de 1 a 10 casos por 100.000 habitantes", destacou Salinas.

"Em outras palavras, a infecção por coronavírus pode aumentar o risco de desenvolver miocardite em mais de 10 vezes", acrescentou. Outra questão é a gravidade da miocardite. Tal como ocorre com o coronavírus, a maioria dos casos é leve, mas pode haver complicações. Casos mais graves são mais frequentes quando a miocardite decorre de infecção por covid. As inflamações associadas à vacina são raras e tendem a ser leves.

"Se você deixar o sistema imune atuar por si só, a resposta varia muito de pessoa para pessoa, mas se a pessoa está vacinada e aparece a miocardite, sabe-se que ela tende a ser leve", diz Salinas.

3. A vacina contra covid aumenta o risco de miocardite, ainda que seja leve?
O Comitê de Avaliação de Riscos de Farmacovigilância da Europa (PRAC, na sigla em inglês), recomendou incluir a miocardite como efeito adverso raro das vacinas contra a covid de tecnologia mRNA (Moderna e Pfizer). O órgão destaca, porém, que a probabilidade de incidência é baixa.

O infectologista do hospital da Universidade de Stanford Jorge Salinas diz que não está totalmente claro se as vacinas causam miocardite. Ele também destaca que, mesmo que causem, o risco de isso ocorrer é pequeno.

De acordo com uma pesquisa israelense publicada no The New England Journal of Medicine e realizada em colaboração com a Universidade de Harvard e o Instituto de Pesquisa Clalit: "Entre os pacientes de um grande sistema de saúde israelense que haviam recebido ao menos uma dose da vacina mRNA BNT162b2 (Pfizer-Biontech), a incidência estimada de miocardite foi de 2,13 casos por cada 100.000 pessoas; a incidência mais alta foi entre pacientes homens entre as idades de 16 e 29 anos. A maioria dos casos de miocardite foi de gravidade leve ou moderada."

Salinas destaca que, na prática, a vacina contra a covid reduz o risco de incidência de miocardite, já que protege a população contra a covid. "Ao vacinarmos, o que estamos fazendo é diminuindo o risco de ter miocardite, porque se você não se vacina, vai pegar covid e, se você tem covid, o risco de miocardite é maior e sua gravidade pode ser imprevisível", disse.

"Se você se vacina, seu risco é menor e se você desenvolve miocardite em decorrência da vacina, o mais provável é que ela seja leve", acrescentou.

Parecer técnico feito para orientar o programa de imunização de Portugal apontou que a miocardite por infecção de covid é cerca de "60 vezes mais frequente" que pela vacinação. O documento também aponta que essa condição de saúde costuma ter sintomas "mais graves, evolução mais prolongada e complicações de longo prazo" quando decorre da covid.

"A miocardite em idade pediátrica após a vacinação é muito rara, apresenta-se com sintomas ligeiros, evolução rápida e não aparenta ter complicações ou sequelas a longo prazo", dizem os autores do parecer- a diretora clínica do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa, Fatima Pinto, e o diretor do Programa Nacional Para Doenças Cérebro-Cardiovasculares de Portugal, Filipe Macedo.

Agora, suponhamos que uma pessoa tem uma condição cardíaca e, por isso, tema de piorar após a vacinação.

Nesse caso, "o risco de ficar gravemente doente ao se infectar por covid é maior que o oferecido pela miocardite leve e pouco provável de ocorrer associada à vacina", destaca Salinas, do Hospital da Universidade de Stanford.

"O incrível das vacinas é que elas treinam nosso corpo para não nos infectemos ou para que, em caso de infecção, nosso organismo possa reagir de maneira ordenada", explica.

"Quando o vírus chega ao corpo, o organismo estabelece uma série de barreiras coordenadas para combatê-lo. No entanto, quando a pessoa não está vacinada e é infectada, o sistema imune pode atuar de maneira desesperada e, neste caso, produzir uma miocardite", conclui.
Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/geral-60131180
Vejam só os dados que os antivacinas ignoram ou varrem para o debaixo do tapete: os dados que mostram que um conjunto de crianças vacinadas tem MUITÍSSIMO menos chance de sofrer miocardite do que um conjunto de crianças não vacinadas. No caso da pesquisa de Portugal, 60 vezes menos. Outros dados mostram que esse número é de 10 a 100 vezes menos. Isso quer dizer que, num universo em que as crianças foram todas vacinadas, a miocardite é MUITÍSSIMO menos frequente do que num universo em que todas as crianças sofreram infecção por COVID-19. Alguém poderia argumentar que é mais provável que o número de crianças vacinadas seja muito maior do que o número de crianças infectadas por COVID-19. Mas a verdade é que não há qualquer garantia disso considerando o agora e o futuro, assim como sequer há garantia de que o porcentual de crianças que se infectaram e se infectarão por COVID-19 NÃO ficará próximo ou superior a 80% (o número de hospitalizações de crianças está crescendo exponencialmente e não se sabe o limite disso; ver meu post neste tópico de 28/01/2022 à 0:01). E ainda que o porcentual de crianças infectadas por COVID ficasse muitíssimo abaixo de 100% ou 80%, tal diferença de proporção entre os dois números teria que compensar exatamente a diferença de risco de miocardite entre os dois casos, que também está na casa do “muitíssimo”. E isso ainda assim provavelmente não seria suficiente, pois um conjunto de crianças infectadas transfere os seus riscos de efeito colateral de COVID para pessoas de outras faixas etárias. Por outro lado, o risco de efeito colateral de uma vacina fica no próprio indivíduo que a tomou e não há efeito multiplicativo. Ademais, a vacina minimiza o efeito multiplicativo do contágio da doença infectocontagiosa, como já foi demonstrado em diversos posts neste tópico.

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

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wlad
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Só não entendi como se destrói uma baboseira.

Baboseira é feita de quê?
De plástico, de metal, de madeira?
É líquido, sólido, ou gasoso?

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

Huxley
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Huxley escreveu:
Sex, 28 Janeiro 2022 - 21:02 pm
Huxley escreveu:
Sex, 28 Janeiro 2022 - 12:32 pm
Covid: o que é a miocardite, que pode afetar crianças infectadas
Redação
BBC News Mundo
27 janeiro 2022

A palavra miocardite começou a aparecer com frequência em buscas no Google e grupos de WhatsApp desde que começou a vacinação contra a covid-19 em crianças de cinco a 11 anos no Brasil. Mas crianças têm muito mais chances de apresentarem inflamação do músculo cardíaco caso sejam infectadas pelo coronavírus do que ao serem vacinadas.

Além disso, elas têm menos risco de desenvolver miocardite nos dois casos (por covid ou efeito colateral de vacina) que adultos.

Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 75% dos casos de miocardite associados a vacina contra covid-19 ocorrem em homens e a idade média dos afetados é de 30 anos, após a primeira dose da vacina, e 24 anos, após a segunda dose.

Além disso, os casos de miocardite em crianças decorrentes de vacinação, além de muito raros, foram, em sua grande maioria, leves.

"É importante ressaltar que devido à baixa frequência deste efeito adverso e a natureza benigna da apresentação clínica nos casos relatados, o benefício da vacinação supera grandemente o pequeno risco desta complicação", diz parecer técnico da Fiocruz.

A BBC News Brasil reúne aqui respostas a três perguntas que podem ajudar a entender melhor esse tema:

1. O que é a miocardite
É a inflamação do músculo do coração conhecido como miocárdio, que facilita a contração para bombear sangue. Quando esse músculo inflama, esse movimento de contração pode ser afetado.

"O sintoma mais comum é dor no peito e algumas pessoas podem ter febre. Em casos mais severos, o paciente pode sentir falta de ar e inchaço nas pernas. Em casos muito graves pode levar à morte", explicou à BBC News Mundo (serviço em espanhol da BBC) Jorge Salinas, infectologista e epidemiologista do hospital da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.

Em crianças, segundo a Fiocruz, o "sinal de alerta" para a miocardite é a ocorrência de taquicardia sem febre.

2. Por que a miocardite aparece e qual sua relação com a covid?

A miocardite pode aparecer "depois de uma infecção, qualquer que seja ela, ou devido a uma falha do nosso sistema imune", diz Salinas. Portanto, como a covid é uma infecção viral, ela pode causar o aparecimento dessa inflamação.

"Alguns estudos mencionam que a incidência da miocardite é de mais de 100 por 100.000 casos em pessoas com covid, enquanto a incidência antes da covid existir era de 1 a 10 casos por 100.000 habitantes", destacou Salinas.

"Em outras palavras, a infecção por coronavírus pode aumentar o risco de desenvolver miocardite em mais de 10 vezes", acrescentou. Outra questão é a gravidade da miocardite. Tal como ocorre com o coronavírus, a maioria dos casos é leve, mas pode haver complicações. Casos mais graves são mais frequentes quando a miocardite decorre de infecção por covid. As inflamações associadas à vacina são raras e tendem a ser leves.

"Se você deixar o sistema imune atuar por si só, a resposta varia muito de pessoa para pessoa, mas se a pessoa está vacinada e aparece a miocardite, sabe-se que ela tende a ser leve", diz Salinas.

3. A vacina contra covid aumenta o risco de miocardite, ainda que seja leve?
O Comitê de Avaliação de Riscos de Farmacovigilância da Europa (PRAC, na sigla em inglês), recomendou incluir a miocardite como efeito adverso raro das vacinas contra a covid de tecnologia mRNA (Moderna e Pfizer). O órgão destaca, porém, que a probabilidade de incidência é baixa.

O infectologista do hospital da Universidade de Stanford Jorge Salinas diz que não está totalmente claro se as vacinas causam miocardite. Ele também destaca que, mesmo que causem, o risco de isso ocorrer é pequeno.

De acordo com uma pesquisa israelense publicada no The New England Journal of Medicine e realizada em colaboração com a Universidade de Harvard e o Instituto de Pesquisa Clalit: "Entre os pacientes de um grande sistema de saúde israelense que haviam recebido ao menos uma dose da vacina mRNA BNT162b2 (Pfizer-Biontech), a incidência estimada de miocardite foi de 2,13 casos por cada 100.000 pessoas; a incidência mais alta foi entre pacientes homens entre as idades de 16 e 29 anos. A maioria dos casos de miocardite foi de gravidade leve ou moderada."

Salinas destaca que, na prática, a vacina contra a covid reduz o risco de incidência de miocardite, já que protege a população contra a covid. "Ao vacinarmos, o que estamos fazendo é diminuindo o risco de ter miocardite, porque se você não se vacina, vai pegar covid e, se você tem covid, o risco de miocardite é maior e sua gravidade pode ser imprevisível", disse.

"Se você se vacina, seu risco é menor e se você desenvolve miocardite em decorrência da vacina, o mais provável é que ela seja leve", acrescentou.

Parecer técnico feito para orientar o programa de imunização de Portugal apontou que a miocardite por infecção de covid é cerca de "60 vezes mais frequente" que pela vacinação. O documento também aponta que essa condição de saúde costuma ter sintomas "mais graves, evolução mais prolongada e complicações de longo prazo" quando decorre da covid.

"A miocardite em idade pediátrica após a vacinação é muito rara, apresenta-se com sintomas ligeiros, evolução rápida e não aparenta ter complicações ou sequelas a longo prazo", dizem os autores do parecer- a diretora clínica do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa, Fatima Pinto, e o diretor do Programa Nacional Para Doenças Cérebro-Cardiovasculares de Portugal, Filipe Macedo.

Agora, suponhamos que uma pessoa tem uma condição cardíaca e, por isso, tema de piorar após a vacinação.

Nesse caso, "o risco de ficar gravemente doente ao se infectar por covid é maior que o oferecido pela miocardite leve e pouco provável de ocorrer associada à vacina", destaca Salinas, do Hospital da Universidade de Stanford.

"O incrível das vacinas é que elas treinam nosso corpo para não nos infectemos ou para que, em caso de infecção, nosso organismo possa reagir de maneira ordenada", explica.

"Quando o vírus chega ao corpo, o organismo estabelece uma série de barreiras coordenadas para combatê-lo. No entanto, quando a pessoa não está vacinada e é infectada, o sistema imune pode atuar de maneira desesperada e, neste caso, produzir uma miocardite", conclui.
Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/geral-60131180
Vejam só os dados que os antivacinas ignoram ou varrem para o debaixo do tapete: os dados que mostram que um conjunto de crianças vacinadas tem MUITÍSSIMO menos chance de sofrer miocardite do que um conjunto de crianças não vacinadas. No caso da pesquisa de Portugal, 60 vezes menos. Outros dados mostram que esse número é de 10 a 100 vezes menos. Isso quer dizer que, num universo em que as crianças foram todas vacinadas, a miocardite é MUITÍSSIMO menos frequente do que num universo em que todas as crianças sofreram infecção por COVID-19. Alguém poderia argumentar que é mais provável que o número de crianças vacinadas seja muito maior do que o número de crianças infectadas por COVID-19. Mas a verdade é que não há qualquer garantia disso considerando o agora e o futuro, assim como sequer há garantia de que o porcentual de crianças que se infectaram e se infectarão por COVID-19 NÃO ficará próximo ou superior a 80% (o número de hospitalizações de crianças está crescendo exponencialmente e não se sabe o limite disso; ver meu post neste tópico de 28/01/2022 à 0:01). E ainda que o porcentual de crianças infectadas por COVID ficasse muitíssimo abaixo de 100% ou 80%, tal diferença de proporção entre os dois números teria que compensar exatamente a diferença de risco de miocardite entre os dois casos, que também está na casa do “muitíssimo”. E isso ainda assim provavelmente não seria suficiente, pois um conjunto de crianças infectadas transfere os seus riscos de efeito colateral de COVID para pessoas de outras faixas etárias. Por outro lado, o risco de efeito colateral de uma vacina fica no próprio indivíduo que a tomou e não há efeito multiplicativo. Ademais, a vacina minimiza o efeito multiplicativo do contágio da doença infectocontagiosa, como já foi demonstrado em diversos posts neste tópico.
Sabe aquela historinha que diz que o porcentual de crianças que sofrem de miocardite após a vacinação é relativamente alto?

Eis a verdade:


Benefício de vacina da Pfizer supera risco de miocardite, indicam estudos
Imunizante provocou elevação pequena na taxa de ocorrência de inflamação cardíaca, sem registro de casos graves
Rafael Garcia
25/01/2022 - 09:05 / Atualizado em 25/01/2022 - 16:59 (…)


Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) apesar de serem importantes, os novos estudos não apresentam dados que justifiquem alterações na campanha nacional de vacinação, sobretudo na vacinação de crianças.

— Para o grupo das crianças [abaixo de 12 anos] já existe um relato da farmacovigilância de mais de 9 milhões de doses aplicadas de vacinas de RNA, e foram apenas 11 casos de miocardite, o que representa mais ou menos 1 caso por milhão de dose — afirma o pediatra Juarez Cunha, presidente da SBIm.
(…)

Fonte: https://oglobo.globo.com/saude/benefici ... s-25366154
Agora comparem isso com taxa de fatalidade de COVID em crianças/adolescentes:

Imagem

1 caso de miocardite por milhão de indivíduos vacinados versus 50-100 casos de mortes por COVID por milhão de indivíduos infectados. Então, o risco no primeiro caso é 50-100 vezes menor, segundo a estimativa deduzida da tabela acima, que foi retirada deste tweet: https://twitter.com/nntaleb/status/1469289396360859648

P. S.: Num dos posts mais antigos citados, eu coloquei a estimativa de taxa de miocardite após a vacinação da população em geral, extrapolando para o caso das crianças (que foi o mesmo raciocínio que está subentendido na matéria da BBC News Mundo, mas isso é um tanto impreciso). Mas, neste post aqui, eu corrigi isso e pus a taxa de miocardite após a vacinação das crianças (sem extrapolação).

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Pelo que eu entendi, se uma criança teve miocardite com a vacina, significa que ela teria tido uma miocardite ainda mais forte se tivesse pegado covid.

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

O organoléptico
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Mensagem por O organoléptico »

wlad escreveu:
Sáb, 29 Janeiro 2022 - 10:15 am
Só não entendi como se destrói uma baboseira.

Baboseira é feita de quê?
De plástico, de metal, de madeira?
É líquido, sólido, ou gasoso?
É a planta Babosa, que não chega a formar um caule sólido. :D

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Fernando Silva escreveu:
Seg, 31 Janeiro 2022 - 07:57 am
Pelo que eu entendi, se uma criança teve miocardite com a vacina, significa que ela teria tido uma miocardite ainda mais forte se tivesse pegado covid.
Inflamação (miocardite inclusa) pode ocorrer sem infecção. Porém, é possível que certa infecção viral específica aumente radicalmente o risco do desenvolvimento da reação que chamamos de inflamação.

Ainda assim, a matéria de O Globo que postei fala de dois estudos, um da Universidade de Hong Kong e outro do JAMA, que fazem sim menção ao aumento de risco de miocardite após a vacinação. Porém, o jornalista fez questão de dizer que “Os estudos não permitem conclusões sobre a incidência do problema em crianças, que recebem uma formulação diferente da vacina, com um terço da dose”. Mas, mesmo entre adultos e adolescentes, essa taxa não é alta: 2-6 casos por cada milhão de recipientes da vacina em um estudo e 8 casos por milhão em outro. A matéria também cita o relato da vigilância farmacológica, que fala em cerca de 1 caso de miocardite para cada milhão de doses de vacinas de RNA em crianças abaixo de 12 anos.

Já o estudo que circula por aí na internet dizendo que o risco de miocardite é maior em crianças vacinadas do que em crianças infectadas por COVID-19 é uma verdadeira aberração, cheio de falhas metodológicas que você pode conferir aqui:

https://healthfeedback.org/claimreview/ ... n-journal/

Tem também aquela historinha do modelo hipotético do CDC que estimaria “69 casos de miocardite por milhão de garotos vacinados”, que já está obsoleto, revisado e descartado, como o médico Bruno Fillardi explicou no tweet que pus no primeiro post deste tópico.

Ademais, a melhor comparação não seria nem o risco comparativo de miocardites em ambas as circunstâncias mencionadas, mas sim a rede de mortalidade de COVID versus vacinas para grupos específicos de idade. Lembrando que nem toda miocardite leva à morte, lembrando que criança é vetor de transmissão de COVID-19… E lembrando que é falsa a afirmação de que as vacinas anti-COVID não têm histórico de diminuir bastante o número de pessoas infectadas-contagiadas, como já foi demonstrado aqui: viewtopic.php?p=21692&sid=cafbd4a09b341 ... 9f3#p21692

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Mais outro que se deixou levar pelo pacote "pseudo-libertário-ancap-antivax-antiestado" que acha que Covid existe mais que houve exagero nas restrições porque os governos/estados querem ter mais controle sobre população, blablabla.
Ele falando parece racional, com jeito de coach de nomadismo digital, mas se deixou levar pelo discursos de libertários antivax. Andou com Peter Visão Pseudo-libertária, talvez trocando idéias tortas com ele.
Isso deve ser tão ou mais contagioso que o Covid: Antivax ou Anti-restrições sanitárias.

Impressões Controversas Sobre a ALBÂNIA


youtu.be/hBLEXdjSho0

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Qualquer pessoa que consulta estatísticas da atual pandemia com regularidade já pode ter percebido que a proporção de novas mortes diárias/novas infecções diárias com a atual variante dominante de coronavírus é muito menor do que no caso das variantes dominantes prévias. O foco da explicação da militância antivacina não era atribuir isso a capacidade das vacinas anti-COVID de reduzir a taxa de mortalidade por infecção, mas sim a explicação conveniente de que a “Ômicron provoca adoecimento mais leve”. Eis que a verdade vem à tona e que a turminha antivacina MAIS UMA VEZ é desmentida. A Ômicron é mais leve coisíssima alguma; na verdade, é a vacinação que está provocando essa ilusão:



Revisão: Severidade Intrínseca do Ômicron: A taxa de hospitalização é de 75% do Delta: "significativa, mas bastante pequena diferença"

@roby_bhatt.

@Billhanage.

https://nejm.org/do/full/10.1056/Nejmp2119682.

Imagem

"Enquanto que as estimativas grosseiras ... sugerem que a Ômicron é muito menos severo do que a Delta, em média, a gravidade relativa estimada da Ômicron é maior em análises que contabilizam o status de vacinação e a infecção prévia documentada.

2 /

"Esse achado está de acordo com a estatística de que uma parte da redução observada na gravidade decorre da maior capacidade de infectar pessoas com imunidade preexistente, que protege um pouco contra a doença grave.

3 /

"Os vírus não evoluem para serem menos virulentos; a evolução simplesmente seleciona aqueles que se destacam em se multiplicar. No caso da Covid-19, na qual a grande maioria da transmissão ocorre antes que a doença se torne grave, a gravidade reduzida não pode ser selecionada diretamente para todos. 4 /

"De fato, as variantes anteriores da SARS-Cov-2 com transmissibilidade aprimorada (por exemplo, alfa e delta) parecem ter maior severidade intrínseca do que seus ancestrais imediatos ou a variante previamente dominante.

5 /

"Embora o CFR reduzido visto nas primeiras semanas da onda variante de omicron da África do Sul seja melhor do que a alternativa, grande parte da diferença observada refere-se ao aumento da imunidade entre as pessoas infectadas.

6 /

Isto é, a Ômicron é quase tão grave quanto a Delta para casos em que ambos se infectam. Devido à infecção de indivíduos infectados mais vacinados e prévios, que têm casos mais suaves, parece que é mais suave, mas é mais severa.

Paradoxo de Simpson.

(…)

Isto é como medir a profundidade de um rio que transbordou suas planícies de inundação em uma várzea que é rasa. A profundidade média é menor, mas como medida da extensão geral do rio (dano / gravidade) é muito maior.

Para clareza matemática: não incluimos zeros na média de casos para Delta. Esses zeros para as pessoas que estão infectadas pela Ômicron reduziriam a medida da gravidade da Delta.
(Yaneer Bar-Yam - traduzido)

Fonte: https://twitter.com/yaneerbaryam/status ... mG8aopAAAA

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Esse tweet abaixo mostra outro ângulo pelo qual podemos rechaçar algumas falácias dos antivacinas como: “Para quê correr risco com os efeitos colaterais da vacinação infantil? Morreram só X crianças de 0 a 11 anos até agora. Logo, a probabilidade de uma criança morrer por COVID é X/número de crianças de 0 a 11 anos.” ou “Veja, o estudo mostrou que a redução de risco de infecção por meio de duas doses de vacina no tempo observado no ensaio clínico foi de apenas X%. Logo, na vida real, blá-blá-blá…”
ALERTA SOBRE DESINFORMAÇÃO

Esse @YossiGestetner é profundamente ignorante. O risco relativo é adimensional, o risco absoluto requer um período, não 1 semana, mas um período mais longo que inclui tempo de vida e/ou exposição.

Para perspectiva, lembre-se de que (ajustado) ~ 1 milhão de americanos morreram de Covid.
(Nassim Taleb - traduzido)

Fonte: https://www.twitter.com/nntaleb/status/ ... 5853156355

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Foi publicado na Nature. A D3 da Pfizer não tem eficácia elevada somente com duas doses prévias de Pfizer. A mesma tem eficácia elevada também com duas doses prévias de CoronaVac. Que pena para a turminha antivacina e para a mídia bolsonarista:
Reforço da Pfizer após CoronaVac aumenta eficácia para 92,7%, diz estudo
Redação O Antagonista

10.02.22 16:43
Cientistas analisaram informações de 14,3 milhões de pessoas, que foram extraídas do banco de dados do Ministério da Saúde

Um estudo publicado nessa quarta (9) na revista Nature diz que uma dose de reforço da vacina da Pfizer após duas da Coronavac aumenta a eficácia contra a Covid para 92,7%. Ainda segundo a pesquisa, da qual participaram 14 cientistas de universidades brasileiras e internacionais, com o mesmo esquema de imunização é possível impedir o agravamento da doença (mortes e internações) em 97,3% dos casos.

Foram analisados no levantamento dados de cerca de 14,3 milhões de brasileiros que realizaram teste rápido de antígeno ou RT-PCR. As informações foram disponibilizadas pelo Ministério da Saúde.

A publicação menciona que estudos anteriores com a CoronaVac apontam que, de duas semanas a um mês após a aplicação, as duas doses da vacina têm uma eficácia 55% contra a doença e de 82,1% contra casos graves. Porém, após 180 dias, a eficácia cai para 34,7% e, em casos graves, para 72,5%.

A nova pesquisa, portanto, confirma que o reforço da vacina, com o imunizante da Pfizer, melhora a taxa de eficácia.
Fonte: https://www.oantagonista.com/brasil/ref ... iz-estudo/

Ainda não tenho certeza se as informações do tweet abaixo estão relacionadas com as informações da notícia acima, mas vale a pena mencionar mesmo assim:

Em Santa Catarina, está assim:

Adultos: 39x mais risco de morte entre não vacinados comparando com vacinados com 3 doses

Idosos: 47x mais risco de morte entre não vacinados comparando com vacinados com 3 doses

De qual lado você está?
(Pedro Curi Hallal)

Fonte: https://twitter.com/PedroHallal/status/ ... 7ghKspAAAA

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Huxley escreveu:
Qui, 10 Fevereiro 2022 - 19:02 pm
Foi publicado na Nature. A D3 da Pfizer não tem eficácia elevada somente com duas doses prévias de Pfizer. A mesma tem eficácia elevada também com duas doses prévias de CoronaVac.
É o meu caso.

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Uma baboseira frequentemente lida ou ouvida por aí é “Ah, mas está havendo recordes de novos infectados diários mesmo com vacinação” ou “Ah, mas está havendo recorde de novas hospitalizações diárias mesmo com vacinação”, “logo a eficácia da vacinação é baixa”. Nunca se passa na mente dessas pessoas o que aconteceria com o gráfico de novos infectados, hospitalizados, etc. se a vacinação estivesse muito mais avançada, pois aí teríamos uma ideia da relação de causalidade. Para coisas como essa é que os estudos observacionais usam contrafactuais. O tópico do Twitter abaixo é longo, por isso só traduzi parte (quem quiser entendê-lo integralmente, terá que usar Google Tradutor e/ou Google Leans), mas isso já ajuda a entender o que disse agora:

NOVO: nossa grande história divulgada na sexta-feira é uma análise detalhada da importância crítica da vacinação para vencer o Covid

Top-line: se os EUA tivessem igualado a cobertura vacinal dos principais países europeus, teriam *reduzido pela metade* suas hospitalizações por Covid

Isso se deve ao gradiente de idade muito acentuado no risco de Covid grave, o que significa que mesmo pequenas lacunas na cobertura entre os mais idosos apresentam um risco enorme

https://www.ft.com/content/03aa46e2-ac3 ... 1ea4c43e58

Imagem

(…)

E é aí que obtemos esses gráficos mostrando como o número de hospitalizações de um país poderia parecer se tivesse a cobertura de vacinas de outro país.

Começamos com os dados observados, aqui para os EUA, e depois os multiplicamos pela razão entre as pontuações de exposição dos EUA e da Dinamarca todos os dias

Imagem

Também podemos inverter a comparação e ver, por exemplo, como seriam as hospitalizações inglesas por Covid se tivéssemos cobertura de vacinação nos EUA.

A resposta: muito pior, chegando bem perto do pico do inverno passado.

Imagem

Outra contrafactual interessante, também calculada por @PaulMainwood na semana passada para o período Omicron, como seriam as coisas sem reforços?

Na Inglaterra, a ocupação hospitalar teria (des)confortavelmente excedido o pico do inverno passado.

Imagem

E aqui está a Inglaterra com taxas de vacinação polonesas

Imagem

Há uma extensa caixa de metodologia em nossa história e código reproduzível completo no GitHub

https://github.com/Financial-Times/data ... terfactual

Imagem

(…)
(John Burn-Murdoch - traduzido)

Fonte: https://twitter.com/jburnmurdoch/status ... 8912940036

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Pra deixar bem claro pra quem acha que só há antivacinas entre direitistas, há esquerdistas que, além de ter sido contra lockdown, também teria os antivacinas:

Funcionário de Banco desvia R$ 200 mil da conta de Neymar usando PIX


youtu.be/NN2TWKCji6c

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

OBS: O vídeo acima acho pus vídeo que era pra postar noutro tópico.

___________________________

(...)

https://www.youtube.com/post/Ugkx-OEihd ... f2kg7F9fxl


Boatos.org

Mais uma vez sites e grupos negacionistas "se esquecem" de analisar o relatório com mais profundidade para criar mais um ataque às vacinas. Desmentimos a farsa aqui:

https://www.boatos.org/saude/reino-unid ... nados.html
Reino Unido divulga relatório que mostra que vacinas não funcionam porque 9 a cada 10 mortes por Covid-19 são de vacinados #boato
02/03/2022 Edgard Matsuki Fake news sobre a Covid-19, Vacinas
Boato – Agora foi desmontada a farsa das vacinas. Isso porque o Reino Unido divulgou um relatório que mostra que 9 a cada 10 mortes por Covid-19 são de vacinados.

Em meio a tantas más notícias sobre a pandemia no Brasil, uma coisa podemos comemorar: os negacionistas e antivacinas perderam a batalha contra a imunização. Apesar de notícias falsas terem influenciado algumas pessoas a não se vacinarem (o que custou vidas), o nosso país tem bons índices de vacinação. Só que o fato de eles “terem perdido essa” não fizeram com que narrativas falsas e criminosas não continuassem sendo criadas.

A mais nova usa como fonte um site negacionista do Reino Unido que é especializado em pegar relatórios oficiais do governo e “realizar engenharias” para que as vacinas sejam atacadas. A mais nova aponta para a “prova” de que as vacinas não protegem ninguém: a de que 9 a cada 10 pessoas que morreram por Covid-19 no Reino Unido estavam vacinadas.

A tese criada pelo site negacionista reverberou em grupos e sites negacionistas no Brasil. Leia algumas das mensagens que se espalharam em redes sociais e, principalmente, grupos em aplicativos de mensagem como o Telegram:

Versão 1: Reino Unido divulga dados que desmontam as narrativas de eficácia das vacinas. Dados: 4ª e 7º semana de 2022 Total óbitos: 4.883 – VACINADOS (1, 2, 3, … doses): 4.324 – NÃO VACINADOS: 559 – 88,5% dos óbitos: VACINADOS. 11,5%, NÃO VACINADOS

Versão 2: Enquanto você se distrai com a invasão da Rússia: *O governo do Reino Unido divulgou um relatório confirmando que os totalmente vacinados agora representam 9 em cada 10 mortes por Covid-19 na Inglaterra*

Reino Unido divulga relatório que mostra que vacinas não funcionam porque 9 a cada 10 mortes por Covid-19 são de vacinados?
O caso em questão mostra, mais uma vez, que é possível criar uma mentira apenas se utilizando de números reais. E o fato é que, para ignorar a eficácia das vacinas contra a Covid-19, negacionistas estão deixando de levar em conta diversos “detalhes” no relatório em questão.

Antes de falar do caso em si, precisamos relembrar que o site em questão é o mesmo que, por exemplo, criou a narrativa falsa que aponta que vacinados estariam adquirindo aids (tese que foi “comprada” no Brasil até pelo presidente da República).

Como a fonte não era das mais confiáveis, resolvemos buscar pelo relatório e analisar, por nossa conta, os dados do Reino Unido sobre mortes por Covid-19. Não demorou muito para percebermos que o relatório não fala nada sobre não-eficácia das vacinas. Ao contrário. Na página 38, é dito que é preciso ter cuidado com a análise dos dados sobre mortes. Leia o que está escrito:

Esses dados devem ser considerados no contexto da situação vacinal dos grupos populacionais mostrado no restante deste relatório. No contexto de altíssima cobertura vacinal na população, mesmo com uma vacina altamente eficaz, espera-se que uma grande proporção de casos, hospitalizações e óbitos ocorram em indivíduos vacinados, simplesmente porque uma maior proporção da população é vacinada do que não-vacinada e nenhuma vacina é 100% eficaz.

A vacinação tem sido priorizada em indivíduos que são mais suscetível ou mais em risco de doença grave. Indivíduos em grupos de risco também podem estar mais em risco de hospitalização ou morte por causas não-COVID-19 e, portanto, pode ser hospitalizado ou morrer com COVID-19 em vez de COVID-19.

A situação vacinal de casos, pacientes internados e óbitos não deve ser usada para avaliar a eficácia devido a diferenças de risco, comportamento e testes nos vacinados e populações não vacinadas. As taxas de casos nas populações vacinadas e não vacinadas são taxas brutas que não levam em conta os vieses estatísticos subjacentes nos dados. Tem provavelmente diferenças sistemáticas entre populações vacinadas e não vacinadas como, por exemplo:

• O comportamento dos testes provavelmente será diferente entre pessoas com diferentes vacinas status, resultando em diferenças nas chances de ser identificado como um caso. • Muitos dos que estavam à frente da fila para vacinação são aqueles em maior risco de COVID-19 devido à idade, ocupação, circunstâncias familiares ou por causa de problemas de saúde subjacentes

Deu para entender? No momento em que grande parte da população está vacinada contra a Covid-19 e que a parcela da população com maior índice de vacinação é justamente a população mais vulnerável à Covid-19, é óbvio que os números brutos tendem a apresentar mais mortes entre vacinados.

Ao analisar os dados por faixa etária, podemos ver claramente este movimento: um gráfico na página 41 mostra que a faixa etária com maior número de infectados não-vacinados é de pessoas com menos de 18. Essa faixa é a que é menos atingida pela vacina. Por outro lado, as pessoas com mais de 80 anos são, entre os infectados, a parcela da população com maior número de vacinados. É esse fator que impacta em mais mortes de vacinados.

O mesmo relatório britânico mostra que as vacinas são, sim, eficazes. Um gráfico na página 45 mostra que a taxa de morte de vacinados é muito menor do que em não-vacinados quando infectados por Covid-19 em todas as faixas etárias. Os números são relativos a mortes 28 dias após contrair Covid-19 e relativos a casos a cada 100 mil pessoas.

Até 18 anos: – Mortes entre vacinados: 0,0 Mortes entre não-vacinados: 0,0
De 18 a 29 anos: – Mortes entre vacinados: 0,1 Mortes entre não-vacinados: 0,1
De 30 a 39 anos: – Mortes entre vacinados: 0,1 Mortes entre não-vacinados: 0,7
De 40 a 49 anos: – Mortes entre vacinados: 0,5 Mortes entre não-vacinados: 1,6
De 50 a 59 anos: – Mortes entre vacinados: 1,3 Mortes entre não-vacinados: 5,8
De 60 a 69 anos: – Mortes entre vacinados: 4,5 Mortes entre não-vacinados: 15,7
De 70 a 79 anos: – Mortes entre vacinados: 13,4 Mortes entre não-vacinados: 54,1
Mais de 80 anos: – Mortes entre vacinados: 85,6 Mortes entre não-vacinados: 197,3
Deu para entender a tática dos negacionistas? Eles pegaram um universo no qual há um monte de gente com menos de 18 anos que não se vacinou e que a maioria da população está vacinada para tentar desacreditar a eficácia das vacinas. Só que as mesmas pessoas se “esqueceram” que o mesmo relatório mostra que, com o recorte de faixa etária, as vacinas se mostram efetivas. A chance de morrer por Covid-19 sem estar vacinado é muito maior.

Resumindo: ao contrário do que defendem, de forma criminosa, grupos negacionistas, o relatório do Reino Unido que mostra que 9 a 10 pessoas que morrem por Covid-19 são vacinadas não prova que as vacinas não funcionam. Uma análise mais aprofundada nos números revela a farsa de mais este ataque aos imunizantes.

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

Huxley
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Mensagem por Huxley »

A imunidade natural pode vencer a vacinação. Mas evite interpretações errôneas: requer OBTER a doença, com um aumento de mortalidade associado de 20-40% sobre a taxa atuarial.
É como dizer que a melhor proteção contra um acidente de carro é um acidente de carro porque o carro estará na garagem.

2/ Para aqueles que afirmam que a mortalidade por Covid é baixa para os não idosos, considere que um homem de idade de 40 anos tem 1/400 chances de morte em qualquer ano. A Covid aproxima-o de 1/300.
[Não, não é 0,001, pois os desinformativos estão se espalhando]

Imagem
(Nassim Nicholas Taleb - traduzido)

Fonte: https://twitter.com/nntaleb/status/1500 ... CMxNEpAAAA

COMENTÁRIOS MEUS:

Tem isso aí acima e o aumento notável do risco de COVID longa:

https://twitter.com/yaneerbaryam/status ... 5836376070
https://twitter.com/yaneerbaryam/status ... 6383707136

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Dados americanos… A hipótese da segurança e eficácia das vacinas anti-COVID segue firme e forte. Um tweet comentando sobre um antivacina:

Ele bloqueou a maior parte da comunidade médica no Twitter. Neste ponto, ele está jogando para uma base bastante odiosa de torcedores.

Imagem
(Kashif Pirzada, MD - traduzido)

Fonte: https://twitter.com/KashPrime/status/15 ... 0972383235

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Estudo confirma maior risco de trombose com vacina anticovid da AstraZeneca

https://br.financas.yahoo.com/noticias/ ... 31377.html

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Agnoscetico escreveu:
Sáb, 29 Outubro 2022 - 00:40 am
Estudo confirma maior risco de trombose com vacina anticovid da AstraZeneca

https://br.financas.yahoo.com/noticias/ ... 31377.html
"Maior risco" não significa certeza de que vai provocar trombose. Significa que sua ínfima possibilidade é maior que a ínfima possibilidade das outras.

Se todo mundo lesse as bulas com atenção, ninguém tomava remédio algum. Elas estão cheias de advertências e possíveis riscos.

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Spoiler:
Fernando Silva escreveu:
Sáb, 29 Outubro 2022 - 08:57 am
Agnoscetico escreveu:
Sáb, 29 Outubro 2022 - 00:40 am
Estudo confirma maior risco de trombose com vacina anticovid da AstraZeneca

https://br.financas.yahoo.com/noticias/ ... 31377.html
"Maior risco" não significa certeza de que vai provocar trombose. Significa que sua ínfima possibilidade é maior que a ínfima possibilidade das outras.

Se todo mundo lesse as bulas com atenção, ninguém tomava remédio algum. Elas estão cheias de advertências e possíveis riscos.

Sim. Mas ali se refere a da Astrazeneca. E se há muita desinformação feita por antivacinas, não quer dizer que se deve omitir informações se houver verdades sobre efeitos colaterais de vacinas.

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

AndarilhoTerrestre
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Mensagem por AndarilhoTerrestre »

Agnoscetico escreveu:
Sáb, 29 Outubro 2022 - 14:20 pm
Spoiler:
Fernando Silva escreveu:
Sáb, 29 Outubro 2022 - 08:57 am
Agnoscetico escreveu:
Sáb, 29 Outubro 2022 - 00:40 am
Estudo confirma maior risco de trombose com vacina anticovid da AstraZeneca

https://br.financas.yahoo.com/noticias/ ... 31377.html
"Maior risco" não significa certeza de que vai provocar trombose. Significa que sua ínfima possibilidade é maior que a ínfima possibilidade das outras.

Se todo mundo lesse as bulas com atenção, ninguém tomava remédio algum. Elas estão cheias de advertências e possíveis riscos.

Sim. Mas ali se refere a da Astrazeneca. E se há muita desinformação feita por antivacinas, não quer dizer que se deve omitir informações se houver verdades sobre efeitos colaterais de vacinas.
Concordo: não se deve haver omissões.
Uso medicamento Seretide há mais de quinze anos, a asma está em total controle, não há mais crises severas comigo (antes disso "escapei de morrer" umas 3 vezes, fora as muitas crises asmáticas que já tive inumeras vezes).
Na bula consta reações adversas,"riscos" sempre há, logicamente:

"Reações muito comuns (> 1/10): cefaleia (ver Advertências e Precauções).
Reações comuns (>1/100 e <1/10): candidíase na boca e garganta, pneumonia (em pacientes com DPOC), disfonia/rouquidão, câimbras
musculares, artralgia;
Reações incomuns (>1/1.000 e <1/100): reações de hipersensibilidade cutânea, dispneia, catarata, hiperglicemia, ansiedade, distúrbios do
sono, tremores (ver Advertências e Precauções), palpitações (ver Advertências e Precauções), taquicardia, fibrilação atrial, irritação na
garganta, contusões;
Reações raras (>1/10.000 e <1/1.000): reações anafiláticas, glaucoma, mudanças de comportamento, incluindo hiperatividade e
irritabilidade (predominantemente em crianças), arritmias cardíacas, incluindo taquicardia supraventricular e extrassístoles, candidíase no
esôfago."

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Agnoscetico escreveu:
Sáb, 29 Outubro 2022 - 00:40 am
Estudo confirma maior risco de trombose com vacina anticovid da AstraZeneca

https://br.financas.yahoo.com/noticias/ ... 31377.html

A manchete é enganosa, pois a matéria não condiz com o que está no título. A matéria não diz que o vacinado com AstraZeneca está com maior risco. Só diz que a pessoa vacinada com AstraZeneca corre mais risco do que a pessoa vacinada com Pfizer. Não é uma diferença trivial, pois quanto mais vacinada contra a COVID uma pessoa for, menos o risco de a mesma adquirir COVID e sabemos que existem evidências que indicam que, em dado período, as pessoas que contraíram COVID tem mais risco de sofrer doença tromboembólica do que aquelas que não contraíram:
Resultados cardiovasculares de longo prazo do COVID-19

Além de ..30 dias após a infecção, os indivíduos com COVID-19 correm maior risco de... distúrbios cerebrovasculares, arritmias, doença cardíaca isquêmica e não isquêmica, pericardite, miocardite, insuficiência cardíaca e doença tromboembólica.1/

Imagem

Esses riscos e encargos foram evidentes mesmo entre indivíduos que não foram hospitalizados durante a fase aguda da infecção... Nossos resultados fornecem evidências de que o risco e a carga de 1 ano de doença cardiovascular em sobreviventes de COVID-19 agudo são substanciais. 2/

Imagem

Link para o artigo: Resultados cardiovasculares de longo prazo do COVID-19

https://www.nature.com/articles/s41591-022-01689-3
(Yaneer Bar-Yam - traduzido)

Fonte: https://twitter.com/yaneerbaryam/status ... 2408307714

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

O problema todo é que é uma vacina, ou seja, é injetada com agulha. Efeito psicológico.

Se fossem pílulas ou comprimidos, ninguém iria se preocupar com efeitos colaterais.

Um bando de idiotas se entupiu de cloroquina apesar de não curar Covid e provocar problemas cardíacos.
Ou de ivermectina, que faz mal ao fígado.

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Do Facebook:
Parece que o surto geral dos bolsonaristas – atividades como se dependurar em caminhão, marchar como soldadinho, invadir peça infantil aos gritos – tem uma explicação: a CLOROQUINA.
"Além de seus efeitos no coração, esses medicamentos podem causar DISTÚRBIOS NEUROPSIQUIÁTRICOS, incluindo agitação, insônia, confusão, PSICOSE e ideação suicida. Esses medicamentos também são conhecidos por afetar o fígado, causar danos neuronais que podem levar a convulsões (ataques) e baixar o açúcar no sangue". O texto está na análise e avaliação do medicamento feita em 29/05/2020 pelo EMA, órgão europeu (EUROPEAN MEDICINES AGENCY) que corresponde ao nosso ANVISA.
Além de tudo, o inominável nos deixou um mega contingente de seqüelados de brinde.
Ninguém merece.
O artigo citado:
Healthcare professionals should also note that heart rhythm disorders may be more likely or be more severe if chloroquine or hydroxychloroquine are used at higher doses than those recommended for their authorised indications or if they are combined with certain antibiotics such as azithromycin. EMA has previously communicated on these risks.

In addition to their effects on the heart, these medicines may cause neuropsychiatric disorders, including agitation, insomnia, confusion, psychosis and suicidal ideation. These medicines are also known to affect the liver, cause neuronal damage that can lead to seizures (fits), and lower blood sugar.

In view of the emerging data, some EU countries have suspended or stopped clinical trials investigating chloroquine and hydroxychloroquine in COVID-19 patients.
https://www.ema.europa.eu/en/news/covid ... hloroquine

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Algumas pessoas continuam a considerar as infecções positivas

“Porque te protegem de ser infectado”… espera o quê?

Compartilhe isso para que eles possam ver melhor o iceberg. Evite icebergs!

Imagem
(Yaneer Bar-Yam - traduzido)

Fonte: https://twitter.com/yaneerbaryam/status ... S2zp8tAAAA

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

Huxley
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Mensagem por Huxley »

O cérebro de marmelada do primeiro tweet abaixo recebeu duas respostas…
Um novo estudo revisado por pares observa que as mortes na Alemanha e no Japão foram amplamente normais em 2020, mas subiram para níveis muito altos em 2021 e 2022 e sugere que as vacinas Covid podem ser as culpadas.
(Toby Young - traduzido)

Fonte: https://twitter.com/toadmeister/status/ ... 6267035649
Este cérebro de marmelada altamente tagarela não entende que as mortes em 2021 e 2022 são muito mais prováveis ​​de vir de infecções anteriores. Existem técnicas estatísticas para extrair mortes diferenciais de vacinas para propor, mas ele não teria a menor ideia.

h/t
@DellAnnaLuca
(Nassim Nicholas Taleb - traduzido)

Fonte: https://twitter.com/nntaleb/status/1669756291638604023

À medida que uma pandemia se espalha, sua superfície de ataque se espalha (o número de pessoas com um contato social infectado).

A superfície de ataque do COVID foi relativamente pequena em 2020, como evidenciado pelo fato de que muitas regiões tiveram um excesso de mortes *negativo* (por exemplo, Sicília) durante a primeira onda, simplesmente porque o vírus ainda não chegou lá em massa.

À medida que a pandemia progredia, mais e mais casos significavam que as pessoas tinham maior probabilidade de entrar em contato com o vírus, mais probabilidade de entrar em contato com uma dose maior e isolar o montante vulnerável com mais dificuldade (porque mais cuidadores foram infectados).

O exposto acima, mais o efeito negativo de infecções repetidas, provavelmente superou os benefícios da imunidade (natural ou da vacinação) em números absolutos.


(Luca Dellanna - traduzido)

Fonte: https://twitter.com/DellAnnaLuca/status ... 0862865434

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Spoiler:
Huxley escreveu:
Dom, 18 Junho 2023 - 20:43 pm
O cérebro de marmelada do primeiro tweet abaixo recebeu duas respostas…
Um novo estudo revisado por pares observa que as mortes na Alemanha e no Japão foram amplamente normais em 2020, mas subiram para níveis muito altos em 2021 e 2022 e sugere que as vacinas Covid podem ser as culpadas.
(Toby Young - traduzido)

Fonte: https://twitter.com/toadmeister/status/ ... 6267035649
Este cérebro de marmelada altamente tagarela não entende que as mortes em 2021 e 2022 são muito mais prováveis ​​de vir de infecções anteriores. Existem técnicas estatísticas para extrair mortes diferenciais de vacinas para propor, mas ele não teria a menor ideia.

h/t
@DellAnnaLuca
(Nassim Nicholas Taleb - traduzido)

Fonte: https://twitter.com/nntaleb/status/1669756291638604023

À medida que uma pandemia se espalha, sua superfície de ataque se espalha (o número de pessoas com um contato social infectado).

A superfície de ataque do COVID foi relativamente pequena em 2020, como evidenciado pelo fato de que muitas regiões tiveram um excesso de mortes *negativo* (por exemplo, Sicília) durante a primeira onda, simplesmente porque o vírus ainda não chegou lá em massa.

À medida que a pandemia progredia, mais e mais casos significavam que as pessoas tinham maior probabilidade de entrar em contato com o vírus, mais probabilidade de entrar em contato com uma dose maior e isolar o montante vulnerável com mais dificuldade (porque mais cuidadores foram infectados).

O exposto acima, mais o efeito negativo de infecções repetidas, provavelmente superou os benefícios da imunidade (natural ou da vacinação) em números absolutos.


(Luca Dellanna - traduzido)

Fonte: https://twitter.com/DellAnnaLuca/status ... 0862865434
O marmelada citou como fonte um site com baixa credibilidade:
Daily Sceptic

https://mediabiasfactcheck.com/daily-sceptic-bias

CONSPIRACY-PSEUDOSCIENCE
Sources in the Conspiracy-Pseudoscience category may publish unverifiable information that is not always supported by evidence. These sources may be untrustworthy for credible/verifiable information; therefore, fact-checking and further investigation is recommended on a per article basis when obtaining information from these sources.
  • Overall, we rate the Daily Sceptic a far-right biased quackery level pseudoscience website that frequently publishes false and misleading information regarding covid-19 and science in general.
Detailed Report

Bias Rating: RIGHT PSEUDOSCIENCE
Factual Reporting: VERY LOW
Country: United Kingdom
Press Freedom Rating: MOSTLY FREE
Media Type: Website
Traffic/Popularity: Medium Traffic
MBFC Credibility Rating: LOW CREDIBILITY
History

Founded in April 2020 as the Lockdown Sceptic, the Daily Sceptic is a website dedicated to the opposition of covid-19 related lockdowns and alternative views on Covid and the vaccine. According to their about page, the website was founded by Toby Young, who claims to have been a journalist for more than 35 years. The Daily Sceptic is based in the United Kingdom and features the tagline “Question Everything. Stay Sane. Live Free.”
Funded by / Ownership

The website lacks transparency as they do not clearly state ownership. At the bottom of the website pages, a copyright marker read Skeptics Ltd. It is assumed Toby Young is the owner of the website. Donations generate revenue.
Analysis / Bias

The Daily Sceptic publishes news and opinion content on covid-19 and other political topics from a right-leaning perspective. Articles and headlines feature loaded emotional wording such as how it Feels to Be Unvaccinated in Austria as the Government Turns the Screws. Articles tend to be sourced adequately.

Editorially, the Daily Sceptic is opposed to covid-related lockdowns, promotes vaccine hesitancy, climate change skepticism, and supports conservative politicians who oppose lockdowns and vaccine mandates YouTube Censors Conservative Ex-Minister David Davis For Criticising Vaccine Passports. In general, the Daily Sceptic promotes anti-vaccine propaganda and misinformation regarding Covid-19. Please see failed fact checks below for more details.
Failed Fact Checks

COVID Vaccines Are Experimental Gene Therapy – False
Triple-Vaccinated More Than FOUR Times As Likely to Test Positive For Omicron Than Unvaccinated, Data Shows – Misleading
“Italian Higher Institute of Health Adjusts Number of Deaths Due to Covid Alone Since February 2020 Downwards From Over 130,000 to under 4,000” – False
Vaccines Failing Against Serious Disease, Data From Israel Suggests – False
COVID-19 vaccines are driving the excess deaths in Scotland. – False
The risks of COVID-19 vaccination to children outweigh its benefits. – Misleading
”Global warming started to run out of steam over two decades ago… Half of the apparent global temperature increase from January 1910 to January 2000 is due to administrative adjustments.” – Incorrect
“Covid Vaccines More Likely to Put You in Hospital Than Keep You Out” – Inaccurate
More than twice as many Americans have lost a household member to a Covid vaccine injury as have lost one to Covid. – False
“Natural variation explains a substantial part of global warming observed since 1850;” no statistical evidence that global warming is intensifying natural disasters, or making them more frequent. – Incorrect
“there is an international medical crisis due to the diseases and deaths co-related to the administration of products known as ‘COVID-19 vaccines’” – Unsupported

Overall, we rate the Daily Sceptic a far-right biased quackery level pseudoscience website that frequently publishes false and misleading information regarding covid-19 and science in general. (D. Van Zandt 02/12/2022) Updated (09/20/2022)

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

Huxley
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Registrado em: Sáb, 07 Março 2020 - 20:48 pm

Mensagem por Huxley »

Nunca espere de um negacionista covidiota, como um antivacinista, algo muito mais sofisticado do que a estratégia abaixo:
Hoje, pela enésima vez, um negacionista da COVID cobiçoso me enviou o que disse ser "evidência", mas eram apenas afirmações de um médico

Então percebi: para aqueles incapazes de entender os dados que precisam confiar nas pessoas para lhes dizer o que os dados significam, não há diferença entre evidências e afirmações.
(Luca Dellanna)

Fonte: https://twitter.com/DellAnnaLuca/status ... W9wa0uAAAA

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

Johnny
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Mensagem por Johnny »

Eu não entendo de vacinas, mas tenho uma dúvida pertinente a qual busco sentido.

Já li e ouvi que em vários tipos de contágio, quem se vacina não retransmite o vírus para outras pessoas, enquanto quem tem imunidade natural transmite. Tem fundamento isso? Alguma fonte confiável e definitiva?

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Não foi a vacina que provocou o câncer e sim a reação à vacina é que revelou que ela tinha câncer.
Rita Lee não morreu de um câncer provocado pela vacina da Covid-19

Circula nas redes sociais que o filho da cantora teria dito que os laudos médicos apontavam para esta a causa do câncer

Redação iG 21/07/2023


As informações que circulam nas redes dizem que o filho da cantora teria dito que os laudos médicos mostravam que o câncer era por conta da vacina contra a Covid-19

Nos últimos dias, vem circulando nas redes sociais uma publicação que afirma que o filho da cantora Rita Lee, Roberto Lee de Carvalho, confirmou em entrevista que a mãe morreu de um câncer provocado pela vacina da Covid-19. A publicação diz que supostamente Roberto — mais conhecido como Beto Lee — teria dito que os laudos médicos comprovavam a afirmação, e traz um trecho da entrevista que fez ao talk show The Noite, apresentado por Danilo Gentili. Entretanto, a informação é falsa .

[...]

Na realidade, o trecho que circula nas redes foi retirado de contexto. Beto Lee não diz que a vacina causou o câncer em Rita Lee, mas que o imunizante contra a Covid-19 causou uma reação que a fez descobrir um tumor primário no pulmão.

A entrevista foi ao ar no dia 11 de julho de 2023, e está disponível para assistir no canal do YouTube do The Noite. Beto Lee diz como foi todo o processo desde o descobrimento da doença na cantora. Ele explica que a mãe procurou ajuda médica após sentir reações com a vacina da Covid-19, e no exame, descobriu o tumor no pulmão.

[...]

O livro citado por Beto é "Rita Lee: Outra Autobiografia", escrito pela cantora e lançado recentemente. Ela conta sobre como foi o processo de descoberta do câncer e o desenrolar do tratamento. "Foi uma sorte, disseram, eu ter tido reação à vacina, já que, do contrário, não teria ido ao hospital e nem descoberto o câncer rapidamente”, comenta Rita Lee no livro sobre a descoberta através do imunizante.
https://checagem.ig.com.br/2023-07-21/f ... id-19.html

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Recebi essa notícia dum suposto órgão oficial de medicina (AMB | Associação Médica Brasileira) onde alega que um dos tipos da vacina causa alguns efeitos colaterais pra saúde.
Eu não conhecia esse órgão e nem sei se nele deve ter gente que seja como aqueles médicos que defenderam Cloroquina e Ivermectina.
MINISTÉRIO DA SAÚDE NÃO RECOMENDA TERCEIRA DOSE DE VACINAS CONTRA COVID-19

https://amb.org.br/brasilia-urgente/min ... a-covid-19


A secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite, descartou que seja feita a aplicação de uma terceira dose – ou dose de reforço – de qualquer vacina contra o coronavírus no País, informou o jornal O Estado de S.Paulo nesta segunda-feira (26). Ao invés disso, ela afirmou que a pasta já discute o calendário vacinal do próximo ano, o que será motivo de debates entre especialistas brasileiros e a comunidade científica internacional. “Não recomendamos ainda terceiras doses de quaisquer que sejam os imunizantes. Essas tratativas são motivos de estudos, de análises, aqui no Ministério, através das nossas Câmaras Técnicas”, disse Rosana. Durante entrevista coletiva no Ministério da Saúde nesta segunda-feira (26), a secretária destacou que o governo tem reforçado as campanhas de imunização contra a covid-19 em regiões fronteiriças, com o objetivo de barrar a entrada e a disseminação da variante Delta, o que classificou como “a maior preocupação” da pasta. Rosana reforçou também a retomada da vacinação de grávidas e puérperas que haviam recebido a primeira dose de vacina da AstraZeneca contra a covid-19, desde que com a intercambialidade das vacinas. Em maio, a aplicação do imunizante no grupo foi suspensa após a suspeita de que ele poderia levar a casos de trombose ou até a óbito. Ao invés da AstraZeneca, Rosana informou que deve ser dada preferência para que o grupo seja vacinado com imunizantes da Pfizer. Segundo ela, já existem estudos mostrando a efetividade desta troca, ou da Coronavac, “que mostra uma boa efetividade”. Ela destacou ainda que não é permitida a intercambialidade em casos “normais”, prática que ainda deve ser considerada como um erro vacinal e registrada na plataforma e-SUS Notifica.

Re: Destruindo as baboseiras ditas sobre a eficácia e a segurança de vacinas anti-COVID

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Agnoscetico escreveu:
Dom, 03 Março 2024 - 00:36 am
Recebi essa notícia dum suposto órgão oficial de medicina (AMB | Associação Médica Brasileira) onde alega que um dos tipos da vacina causa alguns efeitos colaterais pra saúde.
Eu não conhecia esse órgão e nem sei se nele deve ter gente que seja como aqueles médicos que defenderam Cloroquina e Ivermectina.
MINISTÉRIO DA SAÚDE NÃO RECOMENDA TERCEIRA DOSE DE VACINAS CONTRA COVID-19

https://amb.org.br/brasilia-urgente/min ... a-covid-19


A secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite, descartou que seja feita a aplicação de uma terceira dose – ou dose de reforço – de qualquer vacina contra o coronavírus no País, informou o jornal O Estado de S.Paulo nesta segunda-feira (26). Ao invés disso, ela afirmou que a pasta já discute o calendário vacinal do próximo ano, o que será motivo de debates entre especialistas brasileiros e a comunidade científica internacional. “Não recomendamos ainda terceiras doses de quaisquer que sejam os imunizantes. Essas tratativas são motivos de estudos, de análises, aqui no Ministério, através das nossas Câmaras Técnicas”, disse Rosana. Durante entrevista coletiva no Ministério da Saúde nesta segunda-feira (26), a secretária destacou que o governo tem reforçado as campanhas de imunização contra a covid-19 em regiões fronteiriças, com o objetivo de barrar a entrada e a disseminação da variante Delta, o que classificou como “a maior preocupação” da pasta. Rosana reforçou também a retomada da vacinação de grávidas e puérperas que haviam recebido a primeira dose de vacina da AstraZeneca contra a covid-19, desde que com a intercambialidade das vacinas. Em maio, a aplicação do imunizante no grupo foi suspensa após a suspeita de que ele poderia levar a casos de trombose ou até a óbito. Ao invés da AstraZeneca, Rosana informou que deve ser dada preferência para que o grupo seja vacinado com imunizantes da Pfizer. Segundo ela, já existem estudos mostrando a efetividade desta troca, ou da Coronavac, “que mostra uma boa efetividade”. Ela destacou ainda que não é permitida a intercambialidade em casos “normais”, prática que ainda deve ser considerada como um erro vacinal e registrada na plataforma e-SUS Notifica.
Essa notícia é antiga. Essa Rosana Leite foi secretária extraordinária de enfrentamento à Covid no governo Bolsonaro.
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