Astronomia

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Re: Astronomia

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Zero
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Gabarito escreveu:
Ter, 02 Junho 2020 - 15:54 pm
Estação Espacial Internacional:

https://twitter.com/Dantinhas/status/12 ... 1933776899
Não tinha visto ainda, vídeo muito bonito. :clap:

Re: Astronomia

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Zero
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FAQ - CREW DRAGON DEMO 2 | SPACE TODAY TV EP2225


youtu.be/gwYeVALXhl4

UM TOUR E O TÃO ESPERADO NOME DA CÁPSULA CREW DRAGON | SPACE TODAY TV EP2228


youtu.be/5d6ymCURfik

Re: Astronomia

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Fernando Silva
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Re: Astronomia

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JJ_JJ
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Usar armas nucleares para aquecer Marte seria uma boa ideia?


Por Patrícia Gnipper | 16 de Setembro de 2019 às 07h43


Um tema que vem sendo debatido por entusiastas da exploração espacial nos últimos tempos é a ideia de bombardear Marte com armas nucleares para aquecer o planeta a ponto de torná-lo relativamente confortável aos futuros exploradores humanos. Elon Musk, CEO da SpaceX, se mostrou um defensor desta ideia, falando várias vezes em seu Twitter sobre "nuke Mars" — "nuke" é uma abreviação de "nuclear weapon", que significa "arma nuclear".

Essa ideia vem sendo explorada por Musk desde 2015, na verdade, quando ele explicou durante uma entrevista na televisão norte-americana que a vaporização das calotas de gelo em Marte seria uma boa maneira de aquecer o planeta o suficiente para que humanos vivessem ali.

Desde então, o CEO da SpaceX vez ou outra fala no assunto de novo por aí, em especial em seu Twitter — e recentemente o fez de novo, quando falou sobre "nuke Mars" no sentido de "criar sóis artificiais", mas garantindo que isso não tornaria Marte mais radioativo.


Elon Musk

@elonmusk
· 20 de ago. de 2019
Might make sense to have thousands of solar reflector satellites 🛰 to warm Mars vs artificial suns (tbd)


Elon Musk

@elonmusk
Nuke Mars refers to a continuous stream of very low fallout nuclear fusion explosions above the atmosphere to create artificial suns. Much like our sun, this would not cause Mars to become radioactive.

42,8 mil
16:12 - 20 de ago. de 2019
Informações e privacidade no Twitter Ads
4.133 pessoas estão falando sobre isso

Em outro tweet, ele segue dizendo que "precisamos descobrir a maneira mais eficaz de converter massa em energia, pois Marte está um pouco distante do reator de fusão do Sistema Solar (o Sol)", ao responder a um seguidor que o questionou sobre riscos associados a uma terraformação marciana por meio de bombas nucleares.

Spoiler: não é uma boa ideia


[...]


link: https://canaltech.com.br/espaco/usar-ar ... ia-149775/

Re: Astronomia

Gigaview
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There Are At Least 36 Intelligent Alien Civilizations In Our Galaxy, Say Scientists
Jamie Carter

For years all we’ve had is the Drake Equation to help us understand the question, but no indication of an answer. Now a group of scientists at the University of Nottingham think they’ve come up with a new “cosmic evolution”-based calculation that says that there are likely to be at least 36 ongoing intelligent civilizations in our Milky Way galaxy.

The Milky Way, home to our Solar System, is estimated to have 100 billion to 400 billion stars, and roughly one exoplanet per star in our galaxy.

Published today in The Astrophysical Journal, the new paper examines the likely number of Communicating Extra-Terrestrial Intelligent (CETI) civilizations in the Milky Way. It assumes that intelligent life comes to occur on other planets much as it has done on our own planet.

A key assumption is that it takes around five billion years for intelligent life to form on other planets, as it does on Earth. Another is that a technological civilization will last at least 100 years—as ours has, thus far. After all, it took 4.5 billion years of evolution before a technological civilization arose on Earth, and was capable of communicating.

The number of civilizations depends strongly on how long they are actively sending out signals of their existence into space—such as radio transmissions from satellites and TV.

The calculation—which says that there could be 36 active communicating intelligent civilizations in our home galaxy—is called the “Astrobiological Copernican Limit” by the researchers. It takes into account:
  • star formation histories.
  • how common metal-rich stars are (like the Sun).
  • the likelihood of stars hosting Earth-like planets in their habitable zones.
“The classic method for estimating the number of intelligent civilizations relies on making guesses of values relating to life, but opinions about such matters vary quite substantially,” said Tom Westby, Assistant Professor, Faculty of Engineering at the University of Nottingham, and lead author on the paper. “Our new study simplifies these assumptions using new data, giving us a solid estimate of the number of civilizations in our galaxy.”

The estimation of at least 36 civilizations is actually the most conservative lower limit using the strictest set of assumptions—namely that communicating civilizations only survive for 100 years.

However, the authors note that the average distance to one of these 36 civilizations is around 17,000 light-years, so detection and communication is currently impossible.

There’s also the thorny question of how long intelligent civilizations tend to survive.

“Searches for extraterrestrial intelligent civilizations not only reveals the existence of how life itself forms, but also gives us clues about how long our own civilization will last,” said Christopher Conselice, Professor of Astrophysics at the University of Nottingham, who led the research. “If we find that intelligent life is common then this would reveal that our civilization could exist for much longer than a few hundred years.”

“Alternatively, if we find that there are no active civilizations in our galaxy it is a bad sign for our own long-term existence.”

https://www.forbes.com/sites/jamiecarte ... fe6c22694f

Re: Astronomia

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Gabarito
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Gigaview escreveu:
Ter, 16 Junho 2020 - 01:20 am
There Are At Least 36 Intelligent Alien Civilizations In Our Galaxy, Say Scientists
Jamie Carter

Notícia sensacional.
Mas, mesmo sendo um estudo científico, eu ainda desconfio de que possa ser excessivamente otimista.
Ou é apenas uma defesa psicológica da minha parte para me precaver de desapontamentos posteriores.

Se for mesmo isso, que fantástico!
Pode até ser mesmo, tendo em vista as grandes distâncias e as dificuldades de transmitir e receber dados de tão longe.

Esse é o grande obstáculo.
Como se comunicar com distâncias tão grandes no meio do caminho.
Uma simples resposta leva séculos, milênios... Não há comunicação que se desenvolva assim.

Re: Astronomia

Gigaview
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Gabarito escreveu:
Ter, 16 Junho 2020 - 09:13 am
Gigaview escreveu:
Ter, 16 Junho 2020 - 01:20 am
There Are At Least 36 Intelligent Alien Civilizations In Our Galaxy, Say Scientists
Jamie Carter

Notícia sensacional.
Mas, mesmo sendo um estudo científico, eu ainda desconfio de que possa ser excessivamente otimista.
Ou é apenas uma defesa psicológica da minha parte para me precaver de desapontamentos posteriores.
Não é nem otimista nem pessimista, é realista de acordo com as premissas estabelecidas. Se mudarem as premissas, surgirão números diferentes.
Se for mesmo isso, que fantástico!
Pode até ser mesmo, tendo em vista as grandes distâncias e as dificuldades de transmitir e receber dados de tão longe.

Esse é o grande obstáculo.
Como se comunicar com distâncias tão grandes no meio do caminho.
Uma simples resposta leva séculos, milênios... Não há comunicação que se desenvolva assim.
Verdade. Uma reposta hoje leva séculos, milênios...com tecnologia que dispomos agora. Há cem anos atrás, sem uma tecnologia de telecomunicações, nem faria sentido pensar nisso.

Talvez a própria "comunicação", no sentido de enviar e receber mensagens intergalácticas por ondas eletromagnéticas, nem seja mais necessária no futuro. Bastariam "sintonizadores quânticos com tecnologia avançada de entanglement" para estabelecer uma comunicação "instantânea" entre dois pontos quaisquer do universo. É ficção, mas sempre gosto de lembrar do tempo em que para mim também era inimaginável comprar um livro importado on-line com download de poucos segundos quando na realidade da época era um procedimento que durava no mínimo três meses.

Re: Astronomia

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Gabarito
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Mensagem por Gabarito »

Gigaview escreveu:
Ter, 16 Junho 2020 - 11:01 am

Talvez a própria "comunicação", no sentido de enviar e receber mensagens intergalácticas por ondas eletromagnéticas, nem seja mais necessária no futuro. Bastariam "sintonizadores quânticos com tecnologia avançada de entanglement" para estabelecer uma comunicação "instantânea" entre dois pontos quaisquer do universo. É ficção, mas sempre gosto de lembrar do tempo em que para mim também era inimaginável comprar um livro importado on-line com download de poucos segundos quando na realidade da época era um procedimento que durava no mínimo três meses.
Perfeito.
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Re: Astronomia

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Gigaview escreveu:
Ter, 16 Junho 2020 - 11:01 am
Talvez a própria "comunicação", no sentido de enviar e receber mensagens intergalácticas por ondas eletromagnéticas, nem seja mais necessária no futuro. Bastariam "sintonizadores quânticos com tecnologia avançada de entanglement" para estabelecer uma comunicação "instantânea" entre dois pontos quaisquer do universo. É ficção, mas sempre gosto de lembrar do tempo em que para mim também era inimaginável comprar um livro importado on-line com download de poucos segundos quando na realidade da época era um procedimento que durava no mínimo três meses.
O nome disto, na ficção científica, é "ansible".

Re: Astronomia

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Gabarito
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Gabarito escreveu:
Ter, 16 Junho 2020 - 09:13 am
Notícia sensacional.
Mas, mesmo sendo um estudo científico, eu ainda desconfio de que possa ser excessivamente otimista.
Ou é apenas uma defesa psicológica da minha parte para me precaver de desapontamentos posteriores.
Aquela minha sensação de que poderia vir desapontamento depois parece ter se confirmado.
Salvador Nogueira é sempre uma excelente referência quando se fala em astronomia.
E as considerações que ele trata no artigo a seguir são razoáveis e muito pertinentes.
Tudo isso revela muito mais o que nós NÃO sabemos do que o que sabemos.
É sempre uma enorme vontade em acreditar, o tal wishful thinking.

Vamos continuar na esperança.
Mas o novo estudo parece ter sido apenas muito mais sensacionalismo do que dados concretos.

Via Láctea deve ter hoje ao redor de 36 civilizações, palpitam astrônomos
Planetas candidatos a abrigar civilizações não faltam na Via Láctea

16.jun.2020 às 16h21
Salvador Nogueira

Quem não ama estimativas de quantas civilizações como a nossa, capazes de potencial comunicação interestelar, existem lá fora? Tem uma nova dessas na praça e ela conclui… (que rufem os tambores!) …que há neste momento, na Via Láctea, um mínimo de 36 sociedades alienígenas comunicativas. Levando em conta a margem de erro das estimativas, esse número mínimo pode ser qualquer coisa entre 4 e 211.

Foi o que concluíram Tom Westby e Christopher Conselice, da Universidade de Nottingham, em artigo recém-publicado no periódico The Astrophysical Journal. Ele se junta a uma ilustre lista de estudos que, ao longo das últimas seis décadas, tentaram estimar a probabilidade de esforços de escuta por sinais de inteligência extraterrestre (busca conhecida pela sigla inglesa Seti), mesmo sem ter qualquer referência clara das probabilidades envolvidas no surgimento da vida em um planeta, sua evolução para a inteligência e a aquisição da capacidade de comunicação interestelar, combinada ao tempo que uma civilização persiste com essa capacidade e esse interesse. É gentil dizer que todos eles chegaram a formular algo mais que um palpite minimamente informado, e com este não estamos em terreno novo. O novo resultado continua sendo tão bom quanto qualquer outro obtido ao longo das últimas décadas.

A brincadeira começou em 1960, quando o astrônomo americano Frank Drake escreveu a equação que acabaria ganhando seu próprio nome, empilhando fatores envolvidos nesse cálculo, como o percentual de estrelas que têm planetas, o percentual deles que desenvolve vida, o percentual em que a vida se torna inteligente, e assim por diante.

O trabalho de Westby e Conselice é justamente uma adaptação da Equação de Drake, à luz de um conceito que eles definem como o Princípio Copernicano Astrobiológico.

“Rederivamos uma versão moderna de uma equação com a de Drake ao primeiro adotarmos a premissa simples de que um planeta suficientemente similar à Terra na zona habitável de uma estrela adequada que exista por um tempo suficientemente longo irá formar vida num padrão similar ao que ocorreu na Terra”, escreveram os autores.

Peraí, como é que é? Esse postulado esconde um universo inteiro de mistérios não respondidos, varrendo tudo para debaixo do tapete. Não temos a mais vaga ideia de se a Terra é um “exemplo típico” do que acontece com um planeta como a Terra quando atinge a idade da Terra. Não sabemos se, em condições como as da Terra, a vida precisa de meio bilhão de anos para surgir e deixar sua marca (como foi o caso aqui) e, depois disso, precisa de mais 4 bilhões de anos para desembocar em alguma forma de vida capaz de produzir radiotelescópios e fake news. Temos apenas um exemplo — o nosso –, e é impossível extrair estatísticas com base em um único caso. Há quem diga que o fenômeno da vida é extremamente fortuito e que só aconteceu na Terra por pura sorte, sem se repetir em qualquer outro lugar, e há quem diga que a Terra pode ter sido uma espécie de “atrasilda” na corrida para a vida complexa e inteligente, algo que poderia ter ocorrido muito mais depressa. Para não perder muito tempo especulando sobre o que se desconhece, os pesquisadores decidiram partir do princípio estabelecido desde Copérnico (ao tirar a Terra do centro do universo) de que nosso planeta não tem nada que o faça especial e, com isso, tratá-lo como um exemplo típico do que acontece a um mundo que se vê nas mesmas circunstâncias dele.

Isso se traduziu mais ou menos da seguinte maneira: todo planeta em circunstâncias paralelas da Terra que atingir 5 bilhões de anos vai em algum momento de sua existência posterior desenvolver uma civilização comunicativa (o que eles chamaram de Limite Copernicano Astrobiológico Fraco) ou, sendo mais restrito, que todo planeta em circunstâncias paralelas da Terra vai desenvolver uma civilização comunicativa quando esse mundo estiver com idade entre 4,5 bilhões e 5,5 bilhões de anos (o que eles chamaram de Limite Copernicano Astrobiológico Forte).

Um fator de ignorância que a dupla de Nottingham não eliminou, ao reescrever a equação de Drake, foi o tempo médio de vida de uma civilização comunicativa. E, claro, não sabemos quanto tempo é isso. Nossa única referência é a nossa própria civilização, que tem a tecnologia para enviar sinais para fora de seu planeta há cerca de 100 anos. Os pesquisadores então adotaram esse número como uma estimativa segura. Sabemos que com certeza uma civilização comunicativa pode viver 100 anos.

Misturando todos esses fatores na Cozinha Maravilhosa de Drake, eles chegam aos resultados, para os cenários fraco (mais otimista) e forte (mais pessimista).

Pelo cenário fraco, eles chegam a um total de 928 civilizações comunicativas na Via Láctea hoje. Com as margens de erro embutidas nas estimativas, esse número poderia ser qualquer um entre 110 e 2.808. E a distância média entre civilizações poderia ser de 3.320 anos-luz, aproximadamente.

Pelo cenário forte, já apresentamos os números lá em cima: 36 civilizações comunicativas, podendo na verdade ser qualquer número entre 4 e 211. E aí a distância média entre civilizações seria de cerca de 17 mil anos-luz.

Agora, não se espante com os números. Nos dois casos, é uma péssima notícia. Eles sugerem que, para todos os efeitos práticos, a busca por inteligência extraterrestre (Seti) é uma perda de tempo. Eles calculam que, no cenário fraco, ela teria de ser conduzida por cerca de mil anos antes de produzir resultados positivos. Saltando para o cenário forte, estamos falando em 6 mil anos. Parece uma batalha perdida antes mesmo de ser travada, ainda mais para civilizações comunicativas que duram 100 anos. Mesmo que a gente recebesse um “olá!” hoje, da civilização mais próxima (pelo cenário fraco, 3.000 anos-luz daqui), até a gente disparar um “olá!” de volta e eles receberem, terão se passado 3.000 anos e eles provavelmente estarão extintos antes de detectarem o sinal de volta. E quem vai mandar uma mensagem se não há qualquer esperança de receber uma resposta, ainda que ela seja ouvida por alguém?

Há, é claro, uma óbvia pegadinha nessas conclusões todas. Elas partem do princípio de que civilizações comunicativas vivem em média apenas cem anos. A exemplo da equação de Drake original, a nova versão de Westby e Conselice é extremamente sensível a esse fator, numa proporção direta. Se o tempo médio de existência de uma civilização comunicativa for de 200 anos, em vez de 100, o número de sociedades na Via Láctea dobra. Se for 1.000 anos, aumenta dez vezes. E, óbvio, a distância média da civilização mais próxima e o tempo de busca até o primeiro contato também caem proporcionalmente.

Ao final do artigo, a dupla rapidamente entretém essas possibilidades. Imagine, por exemplo, que na verdade civilizações comunicativas, uma vez que surjam, durem 1 milhão de anos. Nesse caso, teríamos uma Via Láctea com jeitão de Star Trek: a civilização alienígena mais próxima estaria a uma distância entre 20 e 300 anos-luz daqui, e aí um primeiro contato poderia acontecer a qualquer momento.

Agora, uma civilização tão longeva assim estaria muito distante de qualquer experiência que humanos tenhamos tido. Nossa espécie, desde as cavernas, tem coisa de 200 mil anos. E, em termos de história registrada pela escrita, coisa de 4.000 anos. Está além da imaginação especular o que seria uma civilização de 1 milhão de anos.

Trazendo para algo mais imaginável, eles também fazem o exercício para um tempo de vida médio de 2.000 anos para uma sociedade comunicativa. Nesse caso, a civilização mais próxima deve estar a uma distância entre 400 e 7.000 anos-luz, e um sucesso por buscas do tipo Seti seria difícil, mas não impossível.

“Se não encontrarmos vida inteligente num raio de cerca de 7.000 anos-luz”, dizem os autores, “isso indicaria uma de duas coisas. A primeira é que o tempo de vida de civilizações deve ser bem menor que 2.000 anos, sugerindo que a nossa pode ser também bem curta. A segunda é que a vida na Terra é bem singular, e a vida inteligente não surge automaticamente após 5 bilhões de anos num planeta adequado, mas em um processo mais aleatório.”

O artigo deles termina em uma defesa dos esforços que tentam detectar sinais de inteligência extraterrestre, como “um modo científico e probabilístico de determinar quanto tempo a civilização na Terra provavelmente vai durar, ou os métodos pelos quais a vida se desenvolve”. “Se não encontrarmos vida em um raio de 10 mil anos-luz, por exemplo, isso seria um mau sinal para o tempo de vida de civilizações, presumindo que exointeligências sejam similares às nossas ou, em outras palavras, que o Princípio Copernicano Astrobiológico se sustente.”

Resumo da ópera? Não sabemos o suficiente, e esse esforço, assim como todos que o antecederam antes dele desde a formulação original da Equação de Drake, são muito mais medidas do quanto nós ainda não sabemos do que do quanto de fato sabemos sobre a natureza da vida e da inteligência. A única real forma de aprendermos mais é continuando a explorar e a estudar todos os fatores envolvidos, da química prebiótica à sociologia pós-atômica, usando para isso os laboratórios e telescópios que somos no momento capazes de construir, até que o quadro se torne mais claro.

Quanto ao trabalho de Westby e Conselice, achei divertido ver que os números a que eles chegaram acabaram relativamente parecidos com os que eu produzi em minha própria “solução” especulativa da equação de Drake, publicada em 2014, partindo de pressupostos similares que usavam a Terra como referência “copernicana”, mas sem alterar a formulação original de Drake. Lá, eu cheguei a 4 civilizações comunicativas. É um pouquinho menos que as 36 de Westby e Conselice, mas eu excluí da conta as estrelas anãs vermelhas, que perfazem 76% do total na Via Láctea. Se eu as tivesse incluído (como o faz a dupla de Nottingham), eu teria chegado a 20. Quando você pára para pensar que há variação possível de pelo menos umas 10 ordens de grandeza em respostas da Equação de Drake, são dois resultados extremamente próximos. O que não faz deles mais corretos, mas mostra que tem mais gente seguindo calibragem similar nos palpites que preenchem as lacunas do conhecimento.

Re: Astronomia

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

"We are the Borg. Prepare to be assimilated. Resistance is futile".

Re: Astronomia

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Mensagem por Zero »

O Mistério dos Quasares


youtu.be/rfxxd_JYuAE

Re: Astronomia

Gigaview
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Gabarito escreveu:
Ter, 16 Junho 2020 - 09:13 am
Gigaview escreveu:
Ter, 16 Junho 2020 - 01:20 am
There Are At Least 36 Intelligent Alien Civilizations In Our Galaxy, Say Scientists
Jamie Carter

Notícia sensacional.
Mas, mesmo sendo um estudo científico, eu ainda desconfio de que possa ser excessivamente otimista.
Ou é apenas uma defesa psicológica da minha parte para me precaver de desapontamentos posteriores.

Se for mesmo isso, que fantástico!
Pode até ser mesmo, tendo em vista as grandes distâncias e as dificuldades de transmitir e receber dados de tão longe.

Esse é o grande obstáculo.
Como se comunicar com distâncias tão grandes no meio do caminho.
Uma simples resposta leva séculos, milênios... Não há comunicação que se desenvolva assim.
Voltando ao assunto...


youtu.be/EzZGPCyrpSU


youtu.be/ldVDM-v5uz0

Re: Astronomia

Gigaview
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Mensagem por Gigaview »

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Are we alone in our galaxy? If not, how many other civilizations might there be? And … where are they? In 1961, astronomer Frank Drake created what’s now known as the Drake Equation – shown above – a tool for discussing the question of alien life. Now two scientists have incorporated the Drake Equation into a new system called the Alien Civilization Calculator. In addition to the Drake Equation, the new calculator also employs a new method called the Astrobiological Copernican Limits, to find the number of advanced civilizations we might be able to communicate with in the future. Like the Drake Equation itself, the new calculator is a tool for thinking and discussing. It’s an aid for contemplating how many advanced alien civilizations there might be – theoretically speaking – in our own galaxy. Using the calculator, you can compare outcomes using the Drake Equation and the Astrobiological Copernican Limits. And you can adjust the input values, to how different factors might affect the number of alien civilizations in our Milky Way galaxy, and how close the nearest ones might be.

The scientists who created the Alien Civilization Calculator are with Omni Calculator – which has many different types of calculators under one roof (1,197 according to the website) – and which, Omni Calculator says, makes it:
Alien Civilization Calculator
https://www.omnicalculator.com/physics/ ... vilization

Re: Astronomia

Gigaview
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Mensagem por Gigaview »

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Re: Astronomia

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Supercomputador simula impacto entre planetas; assista
Cientistas do Reino Unido simularam mais de 100 cenários diferentes de colisão; Pesquisa pode ajudar a entender a origem da Terra e da Lua

youtu.be/MxgwJ0GZlBo
https://olhardigital.com.br/ciencia-e-e ... sta/104403

Re: Astronomia

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Mensagem por JJ_JJ »

Saiba quem são os 10 cientistas do ano segundo a revista 'Nature'

[...]


Quem é: Victoria Kaspi, astrofísica da Universidade McGill


Victoria Kaspi já foi reconhecida por importantes premiações, como a medalha Gerhard Herzberg, mais importante honraria científica do Canadá. Ela é, hoje, considerada a maior especialista em estrelas de nêutrons, remanescentes muito antigas das maiores estrelas massivas que já habitaram a Via Láctea. Em janeiro, um estudo publicado por ela anunciou que o radiotelescópio Chime, do qual Kaspi, 57 anos, é a principal pesquisadora, capturou, nas Columbia Britânica, 13 novas fontes de um fenômeno misterioso extragalático conhecido como explosões rápidas de rádio (FRBs, sigla em inglês).

Tratam-se de picos poderosos de emissões de rádio que emanam de galáxias além da Via Láctea e duram apenas milissegundos. A origem dessas explosões ainda é desconhecida, e um dos objetivos da astrofísica é desvendar esse mistério. Para ela, as detecções iniciais do Chime sugerem que o radiotelescópio de US$ 13 milhões será uma ferramenta poderosa para rastrear mais FRBs. Em agosto, seu laboratório voltou a anunciar a detecção do fenômeno. Dessa vez, foram oito explosões. Kaspi espera registrar muito mais eventos do tipo com Chime para, enfim, descobrir como se formam esses jatos.

[...]


https://www.correiobraziliense.com.br/a ... ture.shtml

Re: Astronomia

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Nasa anuncia que vai revisar nomes de planetas, estrelas e galáxias que podem ser preconceituosos

https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/no ... osos.ghtml

É libertador saber como o universo vai acabar, diz astrônoma

https://www.bbc.com/portuguese/geral-53673182

Re: Astronomia

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Mensagem por Gabarito »

Zero escreveu:
Qui, 06 Agosto 2020 - 21:10 pm
Nasa anuncia que vai revisar nomes de planetas, estrelas e galáxias que podem ser preconceituosos

https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/no ... osos.ghtml

É libertador saber como o universo vai acabar, diz astrônoma

https://www.bbc.com/portuguese/geral-53673182
Excelente os dois artigos!
Obrigado, Zero.
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Re: Astronomia

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Gabarito
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Mensagem por Gabarito »

Zero escreveu:
Qui, 06 Agosto 2020 - 21:10 pm
Nasa anuncia que vai revisar nomes de planetas, estrelas e galáxias que podem ser preconceituosos

https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/no ... osos.ghtml

Nessa toada, não está muito difícil prever que uma mulher, possivelmente trans ou gay ou negra, ou um combo das três (quatro?) coisas juntas será o primeiro ser humano a pisar em Marte daqui a uma década.
Ou gorda! (também está valendo)
Nada de deixar um macho tóxico ser o primeiro a pisar no planeta do seu gênero (Marte, deus da guerra e da masculinidade).

Bem-vindos todos à era das cotas para tudo, até para nome de planetas.
¯\_(ツ)_/¯

Re: Astronomia

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Zero
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Mensagem por Zero »

Alguns dos termos que vi sequer tomei como conotação preconceituosa, simplesmente li, observei a imagem e deduzi o motivo para o nome, mas não interpretei como negativo.

Alguns sim podem ser interpretados explicitamente como algo pejorativo, mas isso, essa questão de preconceito é a primeira vez que vejo com maior relevância, mesmo acompanhando a anos esta área.

Ao menos pude ver piadas sobre o possível futuro nome dos "buracos negros" :lol:

Re: Astronomia

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Gabarito
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Mensagem por Gabarito »

Ontem, eu estava completando minhas impressões sobre a notícia da NASA, mas acabei deixando pra lá.
Mas, pelo que parece, a notícia repercutiu mais um pouco e eu trago a análise abaixo:


youtu.be/Psm265zpU14

Re: Astronomia

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JJ_JJ
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Mensagem por JJ_JJ »

Zero escreveu:
Qui, 06 Agosto 2020 - 21:10 pm

É libertador saber como o universo vai acabar, diz astrônoma

https://www.bbc.com/portuguese/geral-53673182

Isto é apenas um juízo de valor de uma gaja materialista e cientificista. Coisas que atualmente essa cientificista acredita (que fundamentam a filosofia cientificista da gaja) poderão ser refutadas daqui a algum tempo futuro qualquer. E ainda além dessa permanente possibilidade de refutação, temos que ausência de evidências publicáveis nas revistinhas cientificistas revisadas por pares de cientificistas, não são evidência e nem provam, nem de longe, que só as crenças dos cientificistas são verdadeiras.


E ainda podemos acrescentar que os gajinhos cientificistas geralmente acreditam piamente em alguns fenômenos que supostamente estariam ligados por relações causais, entretanto sustentados em coisas que nem de longe lembram o rigorzão que eles gostam de dar a entender ( e que tentam vender) que eles supostamente tem em todas as suas crenças cientificistas publicáveis em revistinhas julgadas por grupinhos de pares dos gajos.

E antes que algum indignado cientificista venha bradar, podemos adiantar que é óbvio que as atividades científicas tem muitas utilidades, entretanto, estas muitas utilidades não tornam verdadeira a crença de que só a atividade chamada de científica tenha monopólio da verdade.

.

Re: Astronomia

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Zero
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Mensagem por Zero »

Em momento algum ela afirmou que certamente algo acontecerá, ela expôs possibilidades, somente isso.

A ciência não se baseia em verdades universais e imutáveis, está aberta as novas possibilidades e as constantes refutações, isso é óbvio não é?

E sobre o juízo de valor, se ela pressupõe algo, é devido ao fato de ter algum conhecimento, não que isso signifique uma verdade universal e imutável, é óbvio. E sobre ter de ler sobre valores de juízos sobre os outros, dispenso, ao menos neste tópico. Mas quem sabe outra pessoa que tem pouco conhecimento sobre o que é ciência e como funciona, ache seu comentário de alguma forma útil.

Re: Astronomia

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

O momento ideal para se lançar sondas em direção a Marte
Imagem

Re: Astronomia

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

O programa espacial brasileiro ainda existe:
Programa espacial brasileiro: o que vem por aí

Roseli Andrion, editado por Elias Silva 08/08/2020

[...]
Os primeiros foguetes produzidos no país foram os foguetes de sondagem, que servem para levar cargas úteis à atmosfera para realizar pesquisas e experiências.

Em 1967, o Sonda I deu o seu primeiro voo. Ao total, foram realizados 200 lançamentos. Ele era um foguete de sondagem de capacidade limitada. Depois, com dimensões maiores, foi criado o Sonda II. O período de desenvolvimento desse foguete se deu em 6 anos e ele chegou ao espaço 61 vezes. Ele foi um estágio anterior para o próximo foguete da família: o Sonda III. Foram 31 lançamentos e 8 anos para desenvolver o foguete. Já o Sonda IV teve o seu primeiro voo em 1984. O foguete trouxe uma novidade, comparado aos outros foguetes da família. Ele tinha grande capacidade de carga útil e era um foguete com tecnologia controlada, que significava que era possível manobrá-lo dentro da atmosfera. Depois dele, o Brasil conseguiu finalmente criar o seu primeiro foguete capaz de colocar um satélite em órbita. Ele foi batizado de VLS 1. Estávamos em 1985.

O VLS 1 nunca chegou a sair do planeta devido a várias falhas. Foram 3 tentativas de levá-lo ao espaço. Uma delas resultou em um acidente em 2003, três dias antes do lançamento, matando 21 técnicos que estavam na base de Alcântara.

Apesar do desastre, o programa espacial brasileiro continuou. Em 1990, um novo foguete de sondagem, o VS-40, foi construído. Ele não tinha o objetivo de ser um foguete comum. Na época, a ideia era ter um foguete para testar motores fora da atmosfera. Foram 2 lançamentos: no Brasil e um na Europa.

O trabalho continuou com outros foguetes dessa mesma família. Chegamos, inclusive, a conduzir experiências no espaço, como o crescimento de cristais e experimentos biológicos. Até o ano passado, 2018, os foguetes da família VS já decolaram 55 vezes.

O último foguete da linha VS ainda está sendo desenvolvido. O VS 50 é um foguete de capacidade maior do que todos os outros. Ele está na etapa de qualificação, em que passará por testes no motor para saber as pressões internas, o empuxo e a força que está gerando.

E já que ainda não tivemos sucesso em um foguete lançador de satélites até agora, o IAE está preparando um. O VLM 1 será um lançador de microssatélites. Hoje o Brasil já produz e testa seus satélites em órbita, mas sempre com foguetes estrangeiros. O VLM-1, será o primeiro lançador de microssatélites feito em solo nacional. Como ainda está em fase de desenvolvimento, não há prazo para lançamento.
[...]
https://olhardigital.com.br/ciencia-e-e ... -ai/104847

Re: Astronomia

Gigaview
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Mensagem por Gigaview »

Exercitando o complexo de vira-latas:

O programa espacial brasileiro não fica entre os cinco melhores clubes de fogueteiros dos EUA.


youtu.be/cA9HuaQTV_s


youtu.be/zWvYe37r44c

Re: Astronomia

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Zero
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Mensagem por Zero »

A ciência brasileira é muito sucateada em vários aspectos, a área astronômica é um deles. Lamentável.

O que resta é ver o progresso em outros países, aqui o progresso caminha devagar :(

Re: Astronomia

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Zero
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Mensagem por Zero »

5 youtubers brasileiros que ensinam astronomia
https://canaltech.com.br/espaco/5-youtu ... ia-168853/

Cientistas encontram o melhor lugar do planeta para observar as estrelas
https://super.abril.com.br/ciencia/cien ... -estrelas/

Re: Astronomia

Gigaview
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Mensagem por Gigaview »

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Estado atual do radiotelescópio do Seti Institute em Arecibo. Parece que ele foi mesmo vencido pelo furacão que o destruiu em parte no ano passado.

Re: Astronomia

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Gabarito
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Mensagem por Gabarito »

Gigaview escreveu:
Ter, 11 Agosto 2020 - 22:45 pm

Estado atual do radiotelescópio do Seti Institute em Arecibo. Parece que ele foi mesmo vencido pelo furacão que o destruiu em parte no ano passado.
Que pena e que prejuízo...

Pena ainda maior por interromper as pesquisas e buscas por civilização alienígena, coisa que já é difícil por si só.
Fica ainda mais difícil achar onde se escondeu o resto da nossa turma.
Imagem

Re: Astronomia

Gigaview
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Mensagem por Gigaview »

Gabarito escreveu:
Qua, 12 Agosto 2020 - 13:38 pm
Gigaview escreveu:
Ter, 11 Agosto 2020 - 22:45 pm

Estado atual do radiotelescópio do Seti Institute em Arecibo. Parece que ele foi mesmo vencido pelo furacão que o destruiu em parte no ano passado.
Que pena e que prejuízo...

Pena ainda maior por interromper as pesquisas e buscas por civilização alienígena, coisa que já é difícil por si só.
Fica ainda mais difícil achar onde se escondeu o resto da nossa turma.
Imagem
A busca não foi interrompida. Existem diversos programas de pesquisa em andamento e o Seti continua vivo.

O projeto Allen parou por falta de verbas mas o projeto Very Large Array continua ativo.

Imagem

https://pt.wikipedia.org/wiki/Allen_Telescope_Array
https://www.seti.org/seti-institute-and ... arge-array

Re: Astronomia

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Gabarito
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Mensagem por Gabarito »

Gigaview escreveu:
Qua, 12 Agosto 2020 - 15:18 pm

A busca não foi interrompida. Existem diversos programas de pesquisa em andamento e o Seti continua vivo.

O projeto Allen parou por falta de verbas mas o projeto Very Large Array continua ativo.

Ufa....
Ainda bem!

Re: Astronomia

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Zero
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Mensagem por Zero »

GRANDE ERUPÇÃO ESTELAR PODE TER APAGADO BETELGEUSE | SPACE TODAY TV EP2284


youtu.be/brLZHQWdQqI

Re: Astronomia

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JJ_JJ
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Mensagem por JJ_JJ »

Mistério continua: Oumuamua não é um 'iceberg de hidrogênio', garantem cientistas

© CC BY 2.0 / Stuart Rankin / Versão de Oumaumau
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
08:17 20.08.2020URL curta 0 30


O corpo celeste Oumuamua (que significa "mensageiro de muito longe que chega primeiro" em havaiano) segue intrigando os cientistas, que ainda não sabem o que é esse objeto em forma de charuto.

Oumuamua não pode ser um "iceberg de hidrogênio", garante um novo estudo publicado na revista científica The Astrophysical Journal of Letters em 17 de agosto. Essa teoria do iceberg de hidrogênio tinha sido sugerida meses atrás, também na The Astrophysical Journal of Letters.

Publicado em 9 de junho, o estudo desenvolvido pelos astrofísicos Darryl Seligman e Gregory Laughlin, ambos da Universidade de Yale, EUA, sugere que o Oumuamua é uma acumulação de hidrogênio, formado em nuvens moleculares gigantes, a 17 mil anos-luz de distância da Terra. De acordo com os autores, isso explicaria a forma alongada incomum e a aceleração não gravitacional do corpo celeste.

O asteroide Oumuamua
© FOTO / ESO

Todavia, este novo estudo dos astrofísicos Thiem Hoang, do Instituto de Astronomia e Ciência Espacial da Coreia do Sul, e Abraham Loeb, da Universidade de Harvard, EUA, contesta essa teoria. A dupla explica que os icebergs de hidrogênio não seriam capazes de sobreviver a viagens espaciais de centenas de milhões de anos, uma vez que seriam despedaçados, cozidos pela luz das estrelas.
"A proposta de Seligman e Laughlin parecia promissora porque poderia explicar a forma extremamente alongada do Oumuamua, bem como a aceleração não gravitacional. No entanto, a teoria deles é baseada na suposição de que o gelo H2 pode se formar em nuvens moleculares densas. Se isso for verdade, objetos de gelo H2 podem ser abundantes no Universo e, portanto, teriam implicações de longo alcance", comenta Hoang, em comunicado divulgado pelo Centro de Astrofísica da Universidade de Harvard.

Caminho do cometa Oumuamua
© FOTO / PA/NASA


Um dos autores da teoria do iceberg de hidrogênio concorda com a análise: "os icebergs de hidrogênio não vivem tanto tempo na galáxia […] E você definitivamente não tem tempo para ir até a nuvem molecular gigante mais próxima", reconheceu Seligman no portal científico Live Science.

Misterioso corpo celeste

Oumuamua, o primeiro corpo celeste de outro sistema solar a passar pelo nosso, despertou entusiasmo em astrofísicos por ter uma forma estranha, semelhante a um charuto, uma superfície seca e um movimento intrigante. Stephen Hawking e outros especialistas não excluíram a origem extraterrestre dele.

O Oumuamua foi descoberto por um telescópio no Havaí em outubro de 2017, quando estava a 30 milhões de quilômetros da Terra.


https://br.sputniknews.com/ciencia_tecn ... ientistas/

Re: Astronomia

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Com imagens incríveis de Marte, sonda da Nasa completa 15 anos

A Mars Reconnaissance Orbiter é o equipamento mais antigo ainda em atividade no Planeta Vermelho; de 2006 até hoje, sua câmera HiRISE fez mais de seis milhões de fotos

Imagem

Esta semana, a Nasa comemorou os 15 anos do lançamento do satélite Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) que partiu em uma busca de evidências de água na superfície de Marte, e atualmente é uma das sondas mais prolíficas da agência espacial.

Entre outras atividades, a MRO estuda as temperaturas na atmosfera do Planeta Vermelho e usa radares para analisar minerais na sua superfície e no subterrâneo. Mas um equipamento sozinho é o maior responsável pela fama do satélite: desde 2006, a câmera a High-Resolution Imaging Science Experiment (HiRISE) já fez 6.882.204 imagens de Marte, gerando 194 terabytes de dados.

A sonda possui ainda outras duas câmeras, a Mars Color Imager (MARCI) com uma lente grande angular que produz uma visão global diária de Marte, e a Context Camera (CTX) que fornece fotos em preto e branco cobrindo áreas de 30 quilômetros de largura. Como parte das comemorações do aniversário da MRO, a Nasa fez uma galeria com as melhores fotos produzidas pelo equipamento.
https://olhardigital.com.br/ciencia-e-e ... nos/105217

Re: Astronomia

Gigaview
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Mensagem por Gigaview »

Re: Astronomia

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Gabarito
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Mensagem por Gabarito »

Off_topic:
Gigaview escreveu:
Sáb, 22 Agosto 2020 - 22:49 pm

youtu.be/QxZ_iPldGtI

Eu já avisei: se esse vídeo sair do ar no futuro, ninguém nunca saberá o que tinha nessa postagem... 👆

👇👇👇
Where does NASA keep the Moon Rocks? - Smarter Every Day 220
5.568.452 visualizações
•9 de jul. de 2019
Sim...entendo a sua preocupação e sem dúvida é pertinente, apesar de off topic.

Por outro lado, se esse vídeo sair do ar no futuro, este post também perde sua função e saber o que tinha nessa postagem só vai aumentar o grau de frustração dos interessados que continuarão sem acesso.

Ainda assim, mesmo apagado uma procura num sistema de busca pelo link do vídeo vai revelar informações adicionais sobre o "ex-vídeo". No Pinterest, por exemplo, muita gente faz pin de imagens de coisas que já se foram. Outro exemplo...buscando o link quebrado é possível achar comentários no Facebook.

https://www.facebook.com/WKNOTV/posts/10157032348111328
Eu já avisei: se esse vídeo sair do ar no futuro, ninguém nunca saberá o que tinha nessa postagem... 👆
Vale para este também:
viewtopic.php?p=6797#p6797

:whistle:

Re: Astronomia

Gigaview
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Mensagem por Gigaview »

Astronomers find no signs of alien tech after scanning over 10 million stars
An Australian telescope examined a huge patch of the sky for signs of life. It came up empty-handed.
https://www.cnet.com/news/astronomers-f ... reddit.com

Re: Astronomia

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Em 30 de agosto, a SpaceX realizou mais um lançamento de seus foguetes Falcon 9, levando, dessa vez, um satélite argentino à órbita e outros dois equipamentos menores. Além de marcar o primeiro lançamento polar a partir da Flórida em 50 anos, a missão registrou imagens que permitem levar o espectador “de carona” para o espaço e trazê-lo de volta para um pouso seguro em terra firme.

youtu.be/lXgLyCYuYA4

https://olhardigital.com.br/ciencia-e-e ... cex/106821

Re: Astronomia

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

A Terra leva 23 horas e 56 minutos para completar um giro em torno de seu eixo.
Entretanto, se o critério for o retorno do Sol à mesma posição que no dia anterior, é preciso acrescentar 4 minutos, o que leva ao total de 24 horas.
Isto se deve ao deslocamento da Terra ao longo sua órbita.

youtu.be/WWw4JY2dNXM
https://olhardigital.com.br/ciencia-e-e ... sta/107335

Re: Astronomia

Gigaview
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Mensagem por Gigaview »

A discussão sobre Star Trek foi transferida para o novo tópico
Ficção & Ciência.

viewtopic.php?f=18&t=276

Re: Astronomia

Gigaview
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Mensagem por Gigaview »

Re: Astronomia

Gigaview
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Mensagem por Gigaview »

Neste mês (14/12) vamos poder ver um eclipse solar na maior parte do Brasil!
https://preview.redd.it/95f55tulqx261.g ... 58ef99ade8

Re: Astronomia

Gigaview
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Mensagem por Gigaview »

Falta pouco...exatamente no nosso solstício de verão. Os astrólogos devem estar se coçando... :lol: :lol: :lol:

Imagem

Re: Astronomia

Gigaview
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Mensagem por Gigaview »

Japan's Hayabusa2 mission delivers the first subsurface asteroid samples to Earth
https://www.cbsnews.com/news/watch-japa ... 020-12-05/

Re: Astronomia

Gigaview
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Mensagem por Gigaview »

Gigaview escreveu:
Qui, 03 Dezembro 2020 - 17:49 pm
Neste mês (14/12) vamos poder ver um eclipse solar na maior parte do Brasil!
https://preview.redd.it/95f55tulqx261.g ... 58ef99ade8
Eclipse daqui a pouco.... :dance:


youtu.be/J97LrGfajk8

Re: Astronomia

Gigaview
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Mensagem por Gigaview »

A virtual library for exploration and research of NASA's space rock collections
Visita virtual ao acervo de rochas trazidas da Lua pelas missões Apolo e coleção de meteoritos.

https://ares.jsc.nasa.gov/astromaterials3d/

Re: Astronomia

Gigaview
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Mensagem por Gigaview »

Revisão atualizada da Equação de Drake

A equação de Drake ficou praticamente inalterada desde 1960. Recentemente, considerando o resultado de diversos estudos, novos fatores além da abiogênese foram acrescentados: a probabilidade do desenvolvimento de vida numa escala evolutiva e a autodestruição dessas civilizações, seja por catástrofes naturais ou pela vizinhança de estrelas que poderiam ter se transformado em supernovas. O paper abaixo explica as mudanças. O resultado é que provavelmente as civilizações inteligentes na nossa galáxia são jovens e difíceis de serem encontradas e a maioria das civilizações que se formaram já estão extintas.
A Statistical Estimation of the Occurrence of Extraterrestrial Intelligence in the Milky Way Galaxy

In the field of Astrobiology, the precise location, prevalence and age of potential extraterrestrial intelligence (ETI) have not been explicitly explored. Here, we address these inquiries using an empirical galactic simulation model to analyze the spatial-temporal variations and the prevalence of potential ETI within the Galaxy. This model estimates the occurrence of ETI, providing guidance on where to look for intelligent life in the Search for ETI (SETI) with a set of criteria, including well-established astrophysical properties of the Milky Way. Further, typically overlooked factors such as the process of abiogenesis, different evolutionary timescales and potential self-annihilation are incorporated to explore the growth propensity of ETI. We examine three major parameters: 1) the likelihood rate of abiogenesis (λA); 2) evolutionary timescales (Tevo); and 3) probability of self-annihilation of complex life (Pann). We found Pann to be the most influential parameter determining the quantity and age of galactic intelligent life. Our model simulation also identified a peak location for ETI at an annular region approximately 4 kpc from the Galactic center around 8 billion years (Gyrs), with complex life decreasing temporally and spatially from the peak point, asserting a high likelihood of intelligent life in the galactic inner disk. The simulated age distributions also suggest that most of the intelligent life in our galaxy are young, thus making observation or detection difficult.
O Serjão também explica no vídeo.


youtu.be/xIKjYPnx-SM

Re: Astronomia

fenrir
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Mensagem por fenrir »

Sobre o onde estão eles, andei pensando:
Não consideramos muito o fator tempo. Do inicio do universo até aqui, são, grosso modo, 14 bilhões de anos
A vida inteligente surgiu após 4,5 bi. Vamos supor então que levaria uns 4 bi para que ela surgisse.
Ora, dos primeiros 4bi até o presente, vão-se 10 bi.
Esses seres poderiam ter existido em qualquer ponto desse intervalo insano de tempo.
E, se no atual momento, so existissemos nós, isso não quer dizer que não tenham existido outros antes*** ou que não venham a existir no futuro...
Então para mim o que explicaria ausencia deles não seria apenas o distanciamento no espaço, mas no tempo tambem.

*** e já não mais existem - nem galáxias são eternas
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