nuker escreveu: ↑Sáb, 21 Maio 2022 - 18:09 pm
Sim, história, filosofia e até mesmo sociologia deveriam ser ensinadas... mas não como mecanismo de doutrinação idealizados por partidos políticos ou organizações supranacionais!
Como não tenho mais acesso a escolas, não sei dizer como está a educação básica em relação a doutrinação. Na minha época nem tinha sociologia na educação básica.
Mas o uso da educação compulsória como ferramento de doutrinação é usado no mundo desde o século 19. Começou na Europa para ensinar nacionalismo para manter o território unido e dispostos à guerra. Uma das coisas que fizeram foi ensinar uma língua única em todo território e matar dialetos locais. Na Itália, por exemplo, só 2% da população falava italiano e França inteira não falava a língua de Paris.
O nacionalismo era ensinado com práticas como cantar hino nacional e fazer oração? (por que um baiano canta o hino nacional em vez do hino da Bahia?) O objetivo é colocar uma identidade nacional única no país para não só matar o separatismo mas também para resistir a invasão estrangeira. E é por isso que ensinam história. Fala de guerras do passado para poder glorificar o país e identificar inimigos para poder se vingar no futuro.
Educação física tem esporte competitivo só para incentivar os alunos a serem campeões olímpicos representando o país. Isso é parte do nacionalismo. Não vejo sentido nenhum em competição esportiva por país. É ridículo que um país como Uruguai represente 3 milhões de pessoas e os EUA 300 milhões. Os times são empresas e não são uma iniciativa espontânea entre amigos. Por isso odeio esporte "profissional". Girar muito dinheiro sem produzir valor concreto.
Hoje muitos países da Europa estão muito piores do que o Brasil e está muito esquerdizada. Estão ensinando respeito a imigrantes e língua básica de imigrantes. Tem aula de temas quentes sexuais e sodomia (só teórica, mas mesmo assim inadequada). E tem uma educação que tenta destruir o cristianismo. Inclusive tem proibição de colocar os inofensivos 10 mandamentos cristãos na escola.
O Brasil não é um país legítimo e não tem etnia própria. Por isso deveria ser dissolvido e reconstruído em territórios menores, baseado em etnias locais.
Por isso, para a educação universal básica, sou a favor de remover muitas disciplinas de doutrinação e disciplinas não universais. História é completamente inútil para quem não é da área de humanas. Eu só uso isso hoje para discutir na internet com pessoas de rosto desconhecido e mais nada. É tão inútil que não foi ensinado nada sobre a última pandemia, a gripe espanhola de 1918, a qual ajudaria bastante hoje com a pandemia de covid19. Só fiquei sabendo da pandemia anterior por causa da de hoje.
O método de ensino porco brasileiro é parcialmente responsável por isso. Me refiro à maneira como crianças e adolescentes são formados, através da decoreba (matemática, biologia, química, física e história).
A educação brasileira se preocupa mais em preparar alunos ao vestibular do que em ensinar valores e coisas realmente úteis, como educação financeira e empreendedorismo. Não, preferem ensinar filosofia, sociologia e outras coisas normalmente acompanhadas a uma ideologia como mecanismo de doutrinação política.
Por mim, a educação seria reformada radicalmente para ensinar só coisas que serão úteis a TODAS as pessoas. Digo todas. Química é útil para a sociedade e engenheiro, médicos, biólogos, etc, mas é inútil para advogados, empresário varejista, programador, etc.
Por isso, teria só Português, Matemática, Biologia e Inglês. E adicionaria mais três essenciais que não são ensinadas.
Biologia é para entender o corpo humano, cuidar da saúde e compreender o meio ambiente. Sobre a teoria da evolução, deve ensinar só seleção natural e mutação, mas a origem da vida no tempo anterior aos macacos que viraram humanos é completamente inútil. Nada de Big Bang ou Deus também. Mas hoje perdem tempo ensinando angiospermas, animais marinhos que nunca veremos, e outros detalhes. Minha escola tinha laboratórios com microscópios, mas aprendi nada com esses recursos.
A primeira disciplina que eu adicionaria seria uma relacionada com Trabalho, para ensinar relações de trabalho, conceito de empreendedorismo, tecnologia, e
educação financeira.
A segunda seria Direito e cidadania para ensinar noções básicas de direito, a organização do estado, e falar sobre o sistema político, falando até das regras de eleições. Um povo que não sabe o que um deputado ou governador faz, não conhece o coeficiente partidário e acredita em luta do bem contra o mal, certamente não sabe votar.
A terceira seria Educação moral. Seria mais psicológica e seria desvinculada em crença religiosa. Ensinaria virtudes como humildade, temperança, caridade, castidade, diligência, serenidade, prudência, sobriedade, sinceridade, disciplina, bons modos e responsabilidade.
E manter um pouco de Filosofia. Não para ensinar filósofos específicos (quem quiser que leia um livro), mas sim com o objetivo de ensinar ceticismo, observar as coisas numa outra visão e fazer reflexão.
A educação física, há 10 anos era bobagem, mas hoje é importante por causa do vício de celular e obesidade. Mas ela deve ter menos esportes competitivos. Alunos atleticamente ruins devem ter o direito de não participar dos competitivos porque isso só serve para criar complexo de inferioridade.
Em relação a curso de artes, música, dança, outras línguas, empreendedorismo, etc, as escolas devem disponibilizá-los gratuitamente para
todas as idades. Uma criança não terá interesse nessas coisas e só se preocupará em ser aprovado, por isso é um investimento perdido. Quando tem interesse sendo adulto, hoje tem que procurar privado.
Depois soube que de fato o marxismo, uma ideologia política sem fundamento baseado no mundo real, foi incorporada em tal área ou "ciência" como um princípio principal. Não é à toa que a quase totalidade dos sociólogos brasileiros ou mesmo pelo mundo são pessoas arraigadas ao progressismo marxista.
A obra de Marx é extensa. Vai muito mais além à profetização (provada falsa pelo tempo) de que a classe trabalhadora fará uma revolução comunista. Ele é muito vago ao descrever o funcionamento socialismo/comunismo, e portanto não é um sistema de Marx.
Marx fez uma análise profunda do materialismo na sociedade e assim estuda meios de produção, trabalho e distribuição de riqueza. Ele estudou muito bem o funcionamento do capitalismo e descobriu todos os problemas. Isso é real, mesmo que o socialismo seja pior. Não é o fato de simplesmente preferir o capitalismo que fará os problemas do sistema sumir. E essa mesma lógica pode ser usada para estudar outros sistemas, inclusive Cuba e Bolchevismo. Se Marx tivesse estudado a União Soviética, teria falado mal demais dela, e trocaria "burguesia" por "partido comunista".
O que os sociólogos fazem hoje é deturpar o Marxismo para pregar idiotices, como racismo inverso.
Com relação à minha implicância com a Sociologia não é pelo fato dela ser uma ciência que estuda os aspectos de uma sociedade, mas sim pelo fato de estar tão arraigada a uma ideologia política.
E não só porque o marxismo está incorporado nas disciplinas de tal área ou mesmo como um princípio, mas porque me parece que a Sociologia no Brasil se transformou em uma verdadeira ferramenta de doutrinação ideológica do que em ser algo científico de fato, que vá ter uma serventia que vá de fato melhorar a situação da sociedade, sem que isso acabe em um estado que gasta dinheiro de imposto aos montes com programas e cotas que mais prejudicam não só a economia como a formação de profissionais competentes. Se o marxismo fosse eliminado de vez como um princípio nesta "ciência", aí a Sociologia estaria mais próxima em se tornar de fato uma ciência propriamente dita, e não essa pseudociência marxista formadora de idiotas úteis.
Não sou contra existir profissionais voltados ao estudo da sociedade humana (muito pelo contrário), mas sim aos mecanismos de ideologia política enraizados em áreas humanas como tal, história e filosofia também!
O que percebi é que os alunos já eram esquerdista antes de começar o curso. Então isso vai corrompendo as gerações que se tornam professores que vem depois.
O grande problema deles é fazer análises parciais e colocarem valores morais arbitrários. Por isso o estudo perde todo o sentido. Eles partem do pressuposto de que uma característica da sociedade é um problema e que o objetivo é eliminá-la, sem tratar de forma neutra como no método científico. Existe dinheiro público sendo gastos para promover ideologia de gênero contratando sociólogos.
Não é possível aplicar o método científico na sociologia, porque não é possível obter uma sociedade com características específicas, isolar num ambiente e observar o resultado após um tempo. Então eles aprendem muitas metodologias de estudo. São as metodologias que dirão se o resultado é válido ou inválido. A metodologia é mais importante do que o próprio resultado. Mas quando a metodologia é corrompida por ideologia, o resultado nunca será bom. Mesmo que eles falem que não deve ter opinião pessoal, a opinião coletiva deles é tratada como certa logo antes de começar a análise.
Matemática é a pior neste caso, já que aprendemos apenas equações e fórmulas sem entendermos bem a lógica por detrás delas. Matemática é uma das disciplinas mais porcamente lecionadas nos colégios, salvo algumas raras exceções. A matemática nos colégios deveria ser ensinada como se faz na faculdade, como ensinar fatoração.
então acho eu que o melhor a se fazer seria se o ensino em matemática fosse mais focado na matemática financeira e estatística do que em ensinar equações e fórmulas que poucos vão acabar usando no dia-a-dia.
O que acho completamente inútil é o ensino de Física na educação básica. Não se ensina Física e sim Matemática. O aluno precisa apenas decorar fórmulas matemáticas (condições ideais de temperatura e pressão e ignorando o atrito), identificar a variáveis e resolver o cálculo manualmente. Isso não é aprender Física, isso é apenas solução de problemas matemáticos.
Dizem que o ensino de matemática mais avançada, como equações, Bhaskara e Geometria analítica, serve para incentivar o raciocínio lógico do aluno. Mesmo que ele nunca faça esses cálculos na vida adulta, a aula ajudará a melhorar o QI.
No ensino superior, o ciclo básico de exatas tem o problema de metade dos alunos serem reprovados nas disciplinas de matemática. Não sei o motivo, mas me parece que há algo errado.
Acaba fazendo com que tenhamos um mercado em humanas abarrotado de gente, enquanto o mercado científico acaba mais escasso e menos explorado ou mesmo visto como menos importante ou relevante.
Áreas e cursos que prometem muito mas que na realidade acabam te tornando mais um desempregado na maioria dos casos.
Engenheiros dirigindo Uber. É a falta e regresso na industrialização.
Para terminar, acredito que seria melhor se a educação básica fosse mais bem investida em governos em relação à educação superior (os gastos com imposto também seriam menores). Isso junto com formação técnica.
Pois para a realidade da maior parte dos brasileiros, tais vão acabar em empregos relacionados a funções que não exigem nível superior, enquanto aqueles que trabalham em áreas de nível superior vão ser sempre em menor número, não tem como mudar isso.
Acho que para o brasileiro vale mais a pena investir em formação técnica do que em formação superior, visto que geralmente as vagas para nível médio e técnico (incluindo concursos públicos) são bem superiores e porque essa realidade não vai mudar tão cedo.
Na era Lula faltou muito profissional com qualificação técnica. Existe uma priorização com ensino superior e ele acaba sendo um desperdício. O ensino superior é mais teórico e menos focado na indústria. Mas a maioria dos alunos entram no curso superior pensando no mercado, mas o ensino superior não qualifica para isso na maioria dos casos.
Se ao menos o empreendedorismo fosse mais incentivado ou valorizado, isso poderia compensar um pouco a falta do desenvolvimento científico no país.
Ajudaria, mas o brasileiro comum não tem capital e conhecimento e o Brasil é terrível no índice de facilidade de fazer negócio. O brasileiro, oposto ao japonês, é muito mais disposto a tomar riscos, mas a cultura e legislação anti-empreendedora inibe o potencial.