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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Não lembro se tinha um tópico especifico sobre Urna / Voto eletrônico e não achei na busca, então crio esse (se já tiver, se puder, une esse tópico a algum outro que tiver):


Como funcionam as urnas eletrônicas e o que garante que os votos estão seguros nelas

https://www.aosfatos.org/noticias/como- ... uros-nelas

Denúncia sobre boletim de urna no lixo não prova que houve fraude na eleição de 2018

https://www.aosfatos.org/noticias/denun ... ao-de-2018

Bolsonaro promete provas de fraude, mas apresenta alegações já desmentidas sobre as urnas eletrônicas

https://www.aosfatos.org/noticias/bolso ... letronicas

Asilo político de Protógenes Queiroz na Suíça não tem a ver com acusação de fraude em urna

https://www.aosfatos.org/noticias/asilo ... de-em-urna

Bolsonaro quintuplica ataque às urnas após STF tornar Lula elegível

https://www.aosfatos.org/noticias/bolso ... a-elegivel
Alvo de inquéritos no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e no STF (Supremo Tribunal Federal) por ataques às urnas eletrônicas, o presidente Jair Bolsonaro levanta suspeitas sobre o sistema eleitoral sempre que enfrenta momentos de turbulência política. Desde o início do mandato, o presidente deu ao menos 192 declarações contrárias ao modelo atual e favoráveis ao voto impresso, 160 delas desde abril, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recuperou seus direitos políticos.

Análise feita por Aos Fatos também mostra que, apesar de levantar suspeitas sobre o processo de votação desde o início do mandato, o presidente passou a dobrar a aposta nas críticas ao sistema em novembro de 2020, quando ocorreram as eleições americanas e as municipais brasileiras.

Entre a primeira e a segunda semanas daquele mês, Bolsonaro atacou as urnas brasileiras pelo menos três vezes em seis dias. Na época, o discurso seguiu a estratégia de Donald Trump, que apontava, também sem provas, fraudes nas eleições americanas. Bolsonaro passou a sugerir que o Brasil deveria levar em conta os problemas nos EUA para investir em um modelo que ele considerasse realmente seguro. “Não temos um sistema sólido de votação no Brasil. Que é passível de fraude sim”, disse, em discurso em 10 de novembro.

As eleições municipais brasileiras e o mau desempenho dos candidatos apoiados pelo presidente só fizeram aumentar os ataques ao sistema eleitoral. No segundo turno, em 29 de novembro, apenas dois dos 13 candidatos a prefeito que apoiou foram eleitos. Entre os dois turnos, o presidente defendeu o voto impresso e tentou desacreditar as urnas eletrônicas em ao menos 12 ocasiões ao longo de três semanas.

“Eleição em 2018, eu entendo que só fui eleito porque tive muito, mas muito voto”, disse, em entrevista à rádio Jovem Pan na segunda rodada de votação, retomando a retórica enganosa que adotava no início do governo.

GREG NEWS | VOTO IMPRESSO


youtu.be/0UrGVtp9O1w



Ataque às urnas e desinformação eleitoral - AOS FATOS NO AR #3


youtu.be/4J1rS8RFVog

Re: Voto eletrônico: Voto impresso, etc.

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Em defesa da urna eletrônica

Editorial 08/08/2021

A semana que passou entrará para a história como aquela em que as mentiras do presidente Jair Bolsonaro sobre o sistema de votação brasileiro foram enfim confrontadas à altura. Na segunda-feira, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) abriu um inquérito administrativo para apurar os ataques sem provas que ele vem fazendo à lisura do processo eleitoral. Na quarta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) acatou pedido do TSE para que o presidente virasse alvo da investigação em curso sobre a disseminação de fake news. Na quinta, um grupo de empresários, economistas e intelectuais divulgou manifesto de apoio ao sistema eleitoral. No mesmo dia, a Comissão Especial da Câmara rejeitou, por 23 votos a 11, o parecer que propunha a implementação do voto impresso. Mesmo que a ideia ainda vá a plenário, é certo que será derrotada.

São todas notícias excelentes para a saúde da democracia brasileira. Apesar disso, a campanha de Bolsonaro, mesmo desmentida pelos fatos, conseguiu mobilizar uma parcela barulhenta da sociedade e abalou a confiança de muitos no sistema de votação. A propaganda bolsonarista continua a disseminar suas mentiras pelas redes sociais, como revelou reportagem do GLOBO. Pesquisas de opinião têm verificado uma queda, ainda que modesta, na confiança nas urnas eletrônicas. Não há motivo racional para embarcar na conversa fiada daqueles que levantam dúvidas sobre um sistema que funciona há décadas sem nenhuma evidência de fraude, é submetido regularmente a testes e aperfeiçoamentos e, diante tudo o que se vê no mundo, deveria ser motivo de orgulho para o país.

Mudar essa percepção errônea que se espalhou sobre as urnas eletrônicas é agora prioridade do país. Nem todos os que passaram a desconfiar delas são militantes bolsonaristas dispostos a causar o caos para preservar o poder. Há brasileiros genuinamente preocupados com a lisura das eleições depois de ouvir as reiteradas mentiras do presidente e da campanha de seus aliados. Escutar suas dúvidas e informá-los de forma didática é a melhor maneira de combater esse vírus da desconfiança.

Os argumentos dos que defendem a impressão do voto são fracos e vêm envoltos numa série de falácias. A primeira é apontar para trabalhos acadêmicos — de seriedade indiscutível — que procuram identificar vulnerabilidades em sistemas eletrônicos como uma prova de que eles são menos seguros. Deriva daí a visão, comum nos Estados Unidos, de que apenas a impressão de todos os votos permite conferir a votação para garantir que o resultado computado pela urna é fidedigno.

Trata-se de um argumento descabido. Nenhum sistema oferece garantia de segurança perfeita. O essencial é que, na comparação com a votação em papel ou com a impressão de votos pelas próprias urnas, o sistema atual é de longe melhor e mais seguro. Para entender por que, basta analisar os fatos.

O software que roda na urna eletrônica é periodicamente auditado por especialistas externos em busca de falhas. Várias já foram descobertas e corrigidas nesses testes. Importante enfatizar que descobrir uma possível brecha é completamente diferente de comprovar uma fraude, algo que jamais aconteceu. Tais testes, ao contrário, contribuem para tornar o sistema ainda mais seguro.

Ao final da votação, a urna produz um registro digital de cada voto sem identificar os eleitores, além de um boletim com os totais — tanto em formato digital quanto impresso. As cópias em papel são distribuídas. Uma é colada no local da votação. Se o total no boletim difere dos eleitores que os fiscais dos partidos viram entrar na seção, é possível detectar. O sistema é, portanto, rastreável. Também permite que os votos sejam auditáveis, como almejam os defensores da impressão do voto. Não é preciso recontar manualmente os votos um a um para isso. Quem quiser pode usar o próprio software para somar os registros digitais dos votos e conferir com os boletins de cada urna.

Mas quem garante a integridade do software das urnas antes da votação? Os procedimentos de segurança na instalação são rígidos. Violá-los exigiria a cumplicidade de funcionários do TSE. Mesmo que isso pudesse ocorrer num ou outro caso excepcional, é uma quimera acreditar que poria em risco o sistema, já que as urnas não estão em rede, o transporte conta com apoio da polícia e do Exército, e a transmissão de dados na apuração usa as melhores práticas internacionais de criptografia. Em toda eleição, urnas são sorteadas para ser submetidas a testes de integridade registrados em vídeo. Jamais foram encontradas discrepâncias relevantes.

É evidente que implantar o voto impresso não evitaria os riscos de violação associados às fases de instalação do software ou transporte. E não seria inócuo, ou apenas uma camada a mais de garantia para a integridade do sistema, como proclamam seus defensores. Ao contrário, abriria margem a outros desafios técnicos (como garantir impressoras de qualidade a preços razoáveis) e brechas a irregularidades que eram comuns no passado. Para não falar na ideia absurda de imprimir um “comprovante” para cada eleitor conferir os candidatos digitados na urna, uma ameaça evidente ao voto secreto. Políticos ou empresários poderiam exigir esses comprovantes após o pleito como condição para distribuir favores.

É legítimo levantar dúvidas sobre o processo eleitoral por desconhecimento e preocupação com a lisura das eleições. Nesses casos, campanhas de esclarecimento são essenciais. Mas insistir em disseminar mentiras e falácias para questionar a legitimidade do voto é diferente. É crime contra a democracia.
https://blogs.oglobo.globo.com/opiniao/ ... onica.html

Re: Voto eletrônico: Voto impresso, etc.

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Agnoscetico
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Mensagem por Agnoscetico »

Peter do canal Visão Libertária jogando uma contra votação eletrônica, mesmo sem tocar no assunto, insinuando que se poderia se hackear e fraudar mesmo sem contato via internet:

StuxNet: nem estar fora da internet impediu essa invasão


TRANSCRIÇÃO
Spoiler:
o vírus e trojans já são armas de guerra
algum tempo mas o stuxnet é algo além
disso é
e esse Sorrisão detalhe A sua fonte de
informações de centralizados e
distribuídos o mundo cibernético tem
apresentado grandes desafios a segurança
para várias entidades governamentais e
privadas cada vez mais as atividades
humanas têm migrado para o ambiente
virtual para internet onde os conceitos
de ameaça ataque segurança são todos
novos Todos estamos acostumados alguns
conceitos simples e nossa segurança
física nossa casa é o nosso perímetro de
segurança privado o local protegido onde
guardamos nossas coisas tipicamente
acessamos o nosso perímetro de segurança
através de uma ou mais portas ou portões
que são abertos apenas por pessoas que
tem a chave da porta ou o toque de
autorização eventualmente encontramos um
nem habilidades como fechaduras com
defeito um locais por onde um ladrão
pode ficar lá e subir na nossa varanda
eventualmente temos ameaças como ladrão
efetivamente Tentando roubar nossa casa
além disso sofremos ataques
E aí perdemos alguma coisa todos esses
conceitos existem da mesma forma no
mundo cibernético da internet e no mundo
físico mas na internet é todo mundo novo
embora os conceitos sejam os mesmos as
coisas são bem diferentes por lá e é
tudo novidade muito pouca gente entende
exatamente como funciona nessa guerra
cibernética vulnerabilidades que são os
pontos fracos de segurança do seu
sistema de segurança são continuamente
pesquisados por hackers do bem quando
Eles encontram um ponto de exploração
uma vulnerabilidade esses hackers
tipicamente a visão ou fabricante do
sistema e dou um prazo para correção as
informações são divulgadas para o
público depois que a falha já foi
corrigida para evitar que algum a gente
malicioso use aquela vulnerabilidade
para fazer um ataque e roubar alguém
muitas empresas de software até Pagam
uma recompensa que costuma ser até boa
para esses hackers do bem que a visão a
elas de problemas
e agora mesmo depois de corrigida a
falha no sistema é importante que os
usuários daquele sistema atualizem o
sistema para corrigir de fato o defeito
na máquina deles portanto mesmo que uma
vulnerabilidade já seja conhecida e já
existe uma correção para ela ela
continua sendo explorado algumas vezes
em máquinas que não atualizaram o
sistema um exploit é um código que
explora essa mulher habilidade e permite
que o atacante invada o sistema e
realize alguma ação ali existem Sprites
de vulnerabilidade já conhecidas como
expliquei eles visão aquele sistemas que
ainda não foram atualizados daí a
importância de você manter o seu celular
e o seu sistema operacional do seu
computador além de todos os softwares
que você usa sempre atualizado porém nem
todos os hackers usam essa informação
sobre uma vulnerabilidade para o bem
muitos aproveitam informação e constroem
um ex plode antes de avisar a empresa
102 exploit é
e-book explorar uma vulnerabilidade que
ninguém conhece ainda muitos craques e
bandidos virtuais usam esses EcoSport
para ganhar acesso ao seu celular ao seu
computador roubar dinheiro do seu banco
Enfim fazer a taxi infelizmente isso tem
acontecido com bastante frequência Porém
esse não é o único problema de segurança
que estamos sujeitos rapidamente
governos do mundo todo perceberam que se
possibilidade do mundo cibernético para
a defesa Nacional são significativos
hoje existem equipes grandes em vários
países que atuam estudando
vulnerabilidades tentando criar 02
EcoSport criando vírus trojans malware
para invadir sistemas de outros países
ou de indivíduos em outros lugares e
roubar informações e talvez até causar
danos físicos um caso clássico aconteceu
em 2010 um vidro chamado stuxnet foi
identificado pela equipe de segurança da
Kaspersky Lab
é especializada em antivírus o vírus era
algo até então nunca visto o código era
extremamente sofisticado e com tinha um
propósito bastante específico que
funcionou exatamente como o planejado
destruir a centrífugas de urânio do Irã
o Irã vocês sabem algum tempo vem
tentando enriquecer urânio até o grau
necessário para armas nucleares o
programa nuclear do Irã é para todos os
efeitos focado em geração de energia
elétrica porém o país já deu amplas
mostras de que o objetivo final é mesmo
produzir armas nucleares o que tem
levado a Comunidade Internacional a uma
série de boicotes ao Irã em seu esforço
por purificar urânio até o nível de
bombas nucleares do Irã conseguiu um
grande número de centrífugas para
enriquecimento de urânio que ficavam na
localidade de da Trans novamente em tese
essas entre fico seriam usadas apenas
para produzir urânio para usinas
nucleares mas novamente recesso que
estavam se
E além disso pois bem o vírus stuxnet é
enorme estima-se que foi necessário 10
mil homens hora de programadores
experientes para produzir o vírus foi
algo feito por grandes equipes de
pessoas experientes não foi um hacker um
grupo de hackers pequeno a suspeita que
existe hoje é que tal malware tenha sido
criado em um esforço conjunto do governo
americano e do governo israelense porém
lógico nenhum governo assumiu a autoria
do vírus o vírus contém três componentes
principais todos eles extremamente
complexo O primeiro é um verme de
infecção o código responsável por
explorar uma vulnerabilidade e se
instalar numa máquina o vírus ataca
Windows usando total de quatro EcoSport
012 veja é raro alguém ter um único
exploit zero-day disponível o vírus
continha quatro porém Essa nem ela sua
forma principal de expansão por motivos
óbvios ninguém mantém centrífugas
nuclear
os resultados na internet como é padrão
instalações de alta segurança como
usinas nucleares sistema de defesa e
ataque exército Forças Armadas o sistema
são todos mantidos no chamado é a link
ou seja não tem nenhuma conexão com
internet a conexão é só pelo ar portanto
não adiantava o vírus ter vários zero de
exploits que isso não conseguiria da
mesma forma infectar a centrífuga os
iranianos no entanto ele continha
algumas formas de exploração por
pendrive bastava o agente secreto o
mesmo funcionário diz cuidado do Irã
plugar um pendrive em uma das máquinas
da central iraniana de enriquecimento de
urânio para essa ser infectada o vírus
instalado naquela máquina e a primeira
coisa que ele fazia era verificar se a
máquina estava no ambiente esperado se
por acaso ele viesse infectar por
exemplo a sua máquina não se preocupe
ele ficaria dormente ali ele perceberia
que não estava ambiente adequado e
ficaria dormente Porém quando ele
identificar ela vai ter estava numa
máquina 1
o grau de processamento de urânio
particularmente que tinha programas na
língua Face que a língua o lado a peça
do Irã e controladores da Siemens que
eram os controladores usados pelos
iranianos ele sabia que estava no
ambiente certo daí ele acionar você o
segundo módulo que a partir da primeira
máquina infectada usava os 40 de Express
para infectar todas as outras máquinas
na mesma rede e assim chegava a um
grande número de máquinas na instalação
iraniana infectadas com o vírus lógico
tudo isso inclui a vários disfarces para
nenhum antivírus pegar ele vários
Cuidados para não ser detectado
finalmente se identificava que ele
estava instalado numa máquina que tinha
o sistema da Siemens que controlam o CLP
controlador lógico programável via
interface escada que era exatamente o
sistema usado pelo Irã para controlar as
centrífugas de enriquecimento de urânio
aí ele lançava o ataque e aqui entra
o terceiro e último módulo que era capaz
de explorar os comandos a centrífuga e
fazê-la girar de forma de controlada
acabando por destruir a máquina
estima-se que um terço das centrífugas
do Irã foram totalmente destruídos com
ataque do vírus e várias outras ficaram
degradados atrasando o progresso
iraniano em muitos anos o vírus stuxnet
invadir sistemas até com Air Link ou
seja mesmo sistemas não conectados na
internet fazia operações extremamente
complexas e incluíram sem-número de
ferramentas de disfarce em 2010 isso
feito na época era algo inédito até
então mas note a informática caminha com
uma velocidade muito grande hoje isso em
dia é trivial sistemas como o stuxnet
muitos até feito com base no código do
stuxnet original já são coisa comum
usado por vários países e até para o
grupos hackers privados não é simples
reproduzir o ataque fim
o Lux net até hoje principalmente devido
à claramente ter contado com o apoio de
espiões e talvez até colaboração dos
Fabricantes dos officios para o seu
sucesso mas o fato é que hoje em dia até
os Estados Unidos tem sido alvo de
ataques ainda mais sofisticado um
exemplo recente foi o ataque ao solar
ruins um ataque de supply chain em que
na verdade um grupo de hackers também
altamente sofisticado provavelmente
ligado a um país estípulas que seria o a
China o a Rússia esse grupo de hackers
invadiu uma equipe de desenvolvimento do
software para plantar ali um malware que
quando houve atualização do software
instalado em agências do governo isso
permitiu o acesso dos hackers ao sistema
do governo americano os hackers foram
super cuidadosos e profissionais para
não entregar que tinham acesso a todas
as informações de várias agências
Americanas e poderiam alterar qualquer
arquivo possível o fato é que existem
hoje em números
os hackers capazes de ataques muito mais
elaborados e danosos que os realizados
pela equipe que fez o stuxnet em 2010
vendo as coisas por essa luz a recente
invasão ao sistema do TSE em 2018 pode
ter uma visão realmente preocupante
mesmo que naquela invasão nenhuma fraude
tenha sido feita nenhum dado de fato
tenha sido comprometido os hackers
tiraram o código-fonte de algum sistema
do TSE mas não consta que tenha alterado
nada ainda assim o fato de que hackers
amadores foram capazes de entrar lá
obter o código do sistema credenciais de
usuários e uma série de informações
mesmo que nada disso tenha sido usado
para fraudar diretamente eleição naquele
momento Imagine o que equipes de hackers
profissionais chineses ou americanos
poderiam fazer nesse tipo de sistema
basta plantar o malware simples para
interferir na cadeia de desenvolvimento
do sistema fazendo uma
o pai tem de forma que o software para
urna eletrônica já saia com a
fragilidade esperada fragilidade é essa
que só vai se manifestar dentro da urna
a equipe do TSE uma equipe extremamente
capacitado e a chance de algo muito ruim
ter acontecido na minha opinião é a
pequena mas não se pode descartar a
gravidade do ocorrido Eu fiz um vídeo no
meu outro canal o chefe só explicando
Tecnicamente como a invasão foi feita
conforme o relatório da Polícia Federal
que vazou se você tiver curiosidade eu
vou deixar o link na descrição minha
visão é que sim o sistema das urnas
brasileiras têm um alto grau de
segurança como eu já disse outros vídeos
acho muito mais provável outros ataques
do que um ataque até a urna é muito mais
fácil fraudar de outros aspectos do que
na urna Mas é óbvio que existem cinco
pontos assim melhorar na segurança dos
sistemas eleitorais a postura do TSE e
principalmente do STF de não admitir a
discussão de melhorias no sistema me
parece uma esse
a forma de trazer mais gente para o
libertarianismo do pessoal perceber que
esse pessoal não leva muito eleição a
sério não como eu já falei em outros
vídeos eu só tenho agradecer o STF a
coisa mais fácil do mundo é o meu
trabalho de convencer pessoas para o
libertarianismo o anarco-capitalismo
libertarianismo é algo muito simples
alguém entender porque o conceito muito
simples e muito básico mas não canso de
receber ajuda do governo brasileiro
convencer a brasileiros que o governo
não serve para nada a não ser para
roubar as pessoas e das coisas mais
simples do mundo Metade dos manchetes
que tem aí todo dia me ajuda nesse
propósito comecei no brasileiro de que
eles são não é nem de longe o melhor
meio para organização social se torna
cada dia mais simples Face a visão do
STF que não aceita o resultado da zona
de 2018 até hoje e que se recusa a ver
que o sistema pode ser melhorado


youtu.be/2zXIU2VoncU


Eu tinha esquecido de postar aqui um vídeo sobre o tema que postei noutro tópico:

Voto Impresso, Neotecnofobia e Voto Facultativo - Vídeo 243


youtu.be/e14z9ajpIfk

Re: Voto eletrônico: Voto impresso, etc.

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Em depoimento ao TSE, ministro da Justiça admite não ter prova de fraude nas eleições

Coronel da reserva que participou de live ao lado de Bolsonaro também disse não possuir quaisquer evidências de irregularidades nas urnas eletrônicas

Mariana Muniz e Aguirre Talento 12/08/2021

O ministro da Justiça, Anderson Torres, e o coronel da reserva Eduardo Gomes negaram ter quaisquer provas de fraudes nas eleições em depoimentos prestado nesta quinta-feira ao corregedor-geral eleitoral, ministro Luis Felipe Salomão. Os dois participaram de uma transmissão ao vivo em que o presidente aposentaria provas de irregularidades nas urnas eletrônicas, mas fracassou.
https://oglobo.globo.com/politica/em-de ... s-25153315

Re: Voto eletrônico: Voto impresso, etc.

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Tutu
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Mensagem por Tutu »

Não li nada no tópico para não perder tempo, mas é lamentável a discussão em voto impresso, que Bozo quer usar para fraudar eleições e violar sigilo eleitoral.

O que deveria ser discutido é formas de colocar mais perguntas durante as eleições: poder votar em candidato alternativo (caso o favorita perca), mais cargos (como ministros), estratégia política (privatização) e mudanças na lei. O problema é que muitas perguntas demoram muito tempo e deixariam as filas quilométricas. Esse problema é resolvido se o método novo for as pessoas preencherem o formulário longo em casa, gerar código QR com as respostas e no dia da eleição levar o celular para a urna ler o código QR com as respostas. Isso é avanço e seria o mais importante a ser discutido.

Nós elegemos representantes porque não é possível reunir toda população numa assembleia. Por isso temos que pensar em tecnologias para facilitar a participação popular direta nas decisões.

Re: Voto eletrônico: Voto impresso, etc.

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Antes da adoção do voto eletrônico, sistema eleitoral brasileiro registrou histórico de fraudes

A gota d’água para a falência da votação e apuração manual foram as irregularidades ocorridas nas eleições do Rio em 1994; Antes da redemocratização, no período da Primeira República, já havia trapaças

Filipe Vidon e Marlen Couto 15/08/2021

A incorporação da urna eletrônica no sistema de votação encerrou um impasse que acompanhou as eleições brasileiras em seus períodos democráticos desde o início da República: a ocorrência de fraudes. O divisor de águas, que levou à implementação da votação eletrônica, ocorreu em 1994 nas eleições do Rio, quando o Tribunal Regional Eleitoral do estado decidiu anular o pleito para deputados federais e estaduais, diante das irregularidades identificadas na eleição feita em cédulas de papel.

Como definiu O GLOBO na ocasião, o caso escancarou “definitivamente a falência do sistema de votação e apuração manual”. O hoje ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux, então presidente da 25ª Zona Eleitoral, a segunda maior do Rio, precisou destituir os conferentes da zona eleitoral, após constatar fraude na conferência dos votos. Foram encontrados casos de escrutinadores que, nessa etapa do pleito, atuavam em esquemas de quadrilhas para aumentar os votos computados para políticos que disputavam cadeiras no Legislativo. Com a necessidade de recontagem dos votos, a apuração ficou semanas atrasada e, depois, foi anulada por decisão do TRE.

No período após a redemocratização, o caos vivenciado em 1994 não foi isolado. Em 1988, o TRE já havia apontado fraudes em três zonas eleitorais do Rio para beneficiar candidatos à Câmara da capital. Em 1990, Alagoas teve uma eleição suplementar, após os votos de 117 urnas de Maceió e de outros cinco municípios serem anuladas. Na capital, as fraudes ocorreram por meio da transformação de votos brancos e nulos em votos válidos e da alteração dos boletins de apuração. No interior do estado, as urnas já chegaram aos locais de votação com votos previamente preenchidos.

No período da Primeira República, que vai do final do Império até a Revolução de 1930, não foi diferente. As eleições eram organizadas pelos municípios. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) só foi criado em 1932.

Professora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a historiadora Cláudia Viscardi destaca que o processo era improvisado e permitia fraudes generalizadas.

— A seção às vezes ocorria na casa das pessoas, na casa do próprio candidato. O eleitor levava a cédula de casa ou anotava na hora em um pedaço de papel. Havia contestação em todas as fases, o que fazia o processo eleitoral se esticar. O Judiciário, em seguida, foi crescendo de forma gradativa. A eleição sai da mão dos coronéis locais e passa para o Estado — resume a pesquisadora.

Um caso que exemplifica a fragilidade das eleições ocorreu em 1930. As atas de apuração com os resultados do pleito de Minas Gerais foram extraviadas a caminho da capital federal na época, o Rio, possivelmente nos Correios. Em 1914, dois candidatos a presidente do Rio, Nilo Peçanha e Feliciano Sodré, foram considerados vitoriosos em meio a contestações do resultado.

A historiadora Angela de Castro Gomes, da Universidade Federal Fluminense (UFF), afirma que as transformações no sistema eleitoral não foram rápidas e que o aumento do controle sobre o processo, com a consolidação da Justiça Eleitoral e mudanças como a entrega da cédula de votação pelo tribunal na hora da votação — o que ocorre na década de 1950 — não significou o fim das acusações de fraude. O controle pelas lideranças políticas locais sobre quem iria votar continuou.

— A partir da década de 1950, há um contínuo aumento da validade da eleição no sentido de que se tem mais incerteza do resultado: o governo, que sempre ganhava, pode agora não ganhar. Isso aumenta a credibilidade do processo eleitoral. Temos também aumento do eleitorado, que passa a ser mais urbano. Após a redemocratização, a urna eletrônica se torna uma resposta efetiva e segura ao aumento da participação desse eleitorado. Temos, por exemplo, a incorporação dos analfabetos e o voto facultativo para adolescentes acima de 16 anos e idosos. O sistema eletrônico permite levar a votação a locais de difícil acesso — diz a pesquisadora.

Na avaliação de José Álvaro Moisés, cientista político da USP, a reedição do debate sobre voto impresso retoma o período em que o voto não era sinônimo de soberania política da sociedade civil brasileira. Segundo o especialista, o contexto político desenhado nos últimos dois anos leva a crer que da pressão sobre o presidente Jair Bolsonaro e da perda de popularidade evidenciada nas últimas pesquisas, surja a necessidade de criar uma narrativa para contestar os resultados em 2022.

— O ato de votar é o modo pelo qual pessoas comuns da sociedade brasileira expressam sua soberania política. Nesse sentido, o voto eletrônico no Brasil foi uma enorme conquista contra as fraudes constantes no período em que o voto era impresso. A apuração manual era caótica e representava grande possibilidade de adulteração de resultados. Se o presidente fosse ligado à nossa realidade histórica, ele deveria ocupar uma posição diametralmente oposta à que vem ocupando no debate sobre o voto impresso — conclui Moisés.
https://oglobo.globo.com/politica/antes ... s-25155851

Re: Voto eletrônico: Voto impresso, etc.

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Urnas eletrônicas contam com mais de 30 camadas de proteção; infográfico do GLOBO detalha medidas de segurança

'Sistema preserva a vontade do eleitor', diz ex-ministro Marco Aurélio, presidente do TSE quando equipamento foi adotado em 1996

Filipe Vidon e Marlen Couto 15/08/2021

Introduzida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no processo eleitoral brasileiro em 1996, a urna eletrônica revolucionou a maneira como o eleitor expressa sua soberania política, pilar do sistema democrático, ao conferir mais confiabilidade e agilidade à apuração do voto. Não há registros de fraudes desde que o modelo foi implantado. Ainda assim, o sistema entrou na mira do presidente Jair Bolsonaro e de seus apoiadores.

Antes mesmo de ser eleito, Bolsonaro passou reiteradamente a afirmar, sem provas, que o sistema não é confiável e chegou a alegar que houve fraude no pleito de 2018, que o elegeu à Presidência com mais de 57 milhões de votos. Em um ataque às instituições democráticas, o presidente condicionou também a realização das eleições 2022 à implantação do voto impresso, proposta derrotada na Câmara dos Deputados.

As urnas eletrônicas contam com mais de 30 camadas de proteção, passam por auditoria e não podem ser invadidas pela internet, ao contrário do que alegam mensagens falsas nas redes sociais.

Desenvolvido pelo TSE, o software usado nas urnas conta com criptografia, assinatura digital e passa por testes públicos de segurança. Os equipamentos também são testados em uma auditoria chamada de “votação paralela”, uma simulação com urnas sorteadas que ocorre no dia da eleição. As medidas de proteção, que ocorrem antes, durante e depois do pleito, estão explicadas em um infográfico no site do GLOBO.

— O sistema preserva a vontade do eleitor, afastando distorções que ocorriam no modelo de cédula. Em 25 anos, não houve constatação de qualquer desvio — ressalta o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, que presidiu o TSE quando as urnas eletrônicas foram usadas pela primeira vez.
https://oglobo.globo.com/politica/urnas ... a-25155874
Infográfico: Como funciona a urna eletrônica e por que é segura
https://infograficos.oglobo.globo.com/p ... onica.html

Re: Voto eletrônico: Voto impresso, etc.

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Gorducho
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Mensagem por Gorducho »

Tendo sido mesário desde 1996 se bem me lembro, ficado de fora 2 e trabalhado de novo em 2018, não sou contra o voto impresso como auxiliar da parte eletrônica.
Como tem sido dito, em poucos lugares do globo não há.
Agora, terá que ser bem planejado como contornar possíveis problemas com a impressão. Nestes casos as urnas terão que ser rapidamente substituidas, principalmente neste nosso sistema de urna única por mesa. Terá que haver expressiva reserva de máquinas disponíveis pra instalação imediata. Ou então prever adiamento da eleição naquela secção.
Esses potenciais problemas não existem no voto manual puro, evidentemente.
Claro, especialistas já devem ter viajado observando como é em outros lugares...
:think:

Re: Voto eletrônico: Voto impresso, etc.

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Titoff
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Registrado em: Ter, 17 Março 2020 - 11:47 am

Mensagem por Titoff »

O problema não é discutir mudanças nas urnas, votos, etc.

A questão é que não se pode nunca esquecer que isso começou com uma mentira do bozo e fake news sendo geradas.

E se não fosse o suficiente, após ele declarar que as eleições serão com "voto impresso" ou não ocorrerão, fica evidente que o objetivo real dessa pauta é golpe de estado e fraude. A confusão já é certa, independente de PEC ou não aprovada.

Faz-se muito bem em enterrar qualquer projeto desses vagabundos. É entender o momento político e o real objetivo do grupo que levantou essa bola. Quando esse assunto for levantado por alguém que não deseja fraude e golpe de estado, pode-se voltar a discutir isso de forma séria.

Re: Voto eletrônico: Voto impresso, etc.

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Agnoscetico
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Registrado em: Sáb, 21 Março 2020 - 11:46 am

Mensagem por Agnoscetico »

BEM INFORMATIVO:

Fraudes e falhas? A urna eletrônica e o voto impresso - TecMundo com Diego Aranha e Ayub


youtu.be/qlPXj6HkxOo

Re: Voto eletrônico: Voto impresso, etc.

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Fernando Silva
Conselheiro
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Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am

Mensagem por Fernando Silva »

Declaração de que houve fraude na eleição provoca processo de US$ 1 bilhão

Por Ancelmo Gois 17/08/2021

Rudy Giuliani, ex-prefeito de Nova York e ex-advogado pessoal de Donald Trump, é alvo de um processo por difamação iniciado pela empresa Dominion, fabricante de máquinas de votar nas eleições americanas.

A companhia pede US$ 1 bilhão de indenização pelas acusações de Giuliani sobre a insegurança das máquinas.

Ao mesmo tempo, Giuliani teve cassada sua licença de advogado em Nova York e Washington por “declarações demonstrativamente falsas e enganadoras” em que alega fraude na eleição em que Trump perdeu para Joe Biden.

Qualquer semelhança...
https://blogs.oglobo.globo.com/ancelmo/ ... ilhao.html

Re: Voto eletrônico: Voto impresso, etc.

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Agnoscetico
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Registrado em: Sáb, 21 Março 2020 - 11:46 am

Mensagem por Agnoscetico »

Hackers e Urna Eletrônica: um bate-papo com WSS Security - Tec Inverso

https://www.youtube.com/watch?v=eXW71VHJb7U
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