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As galinhas, pelo menos nos EUA, levam vantagem sobre bois e porcos:
-Sua carne é mais saudável
-A porcentagem de carne aproveitável em relação ao peso total do animal é maior
-A eficiência na conversão de ração em carne é maior
-O crescimento é mais rápido e a galinha está pronta para o abate mais cedo
How Chicken Beat Beef in America
It was deemed the healthier alternative, and it was undoubtedly cheaper
By Vaclav Smil
During the 1930s, the average feeding efficiency for broilers (at about 5 units of feed per unit of live weight) was no better than for pigs. That rate was halved by the mid-1980s, and the latest U.S. Department of Agriculture’s feed-to-meat ratios show that it now takes only about 1.7 units of feed (standardized in terms of feed corn) to produce a unit of broiler live weight, compared with nearly 5 units of feed for hogs and almost 12 units for cattle.
Because edible weight as a share of live weight differs substantially among the leading meat species (about 60 percent for chicken, 53 percent for pork, and only about 40 percent for beef), recalculations in terms of feeding efficiencies per unit of edible meat are even more revealing. Recent ratios have been 3 to 4 units of feed per unit of edible meat for broilers, 9 to 10 for pork, and 20 to 30 for beef. These ratios correspond to average feed-to-meat conversion efficiencies of, respectively, 15, 10, and 4 percent.
In addition, broilers have been bred to mature faster and to put on an unprecedented amount of weight. Traditional free-running birds were slaughtered at the age of one year, when they weighed only about 1 kg. The average weight of American broilers rose from 1.1 kg in 1925 to nearly 2.7 kg in 2018, while the typical feeding span was cut from 112 days in 1925 to just 47 days in 2018.
Galinha transmite o Coronavírus, é uma brincadeira minha.
Off_topic:
Bem-vindo Natalino! Se desejar passe na área de papo furado, no tópico de boas-vindas e apresentações para nos contar um pouco sobre você. viewtopic.php?f=11&t=56
As galinhas, pelo menos nos EUA, levam vantagem sobre bois e porcos:
-Sua carne é mais saudável
O problema está no preparo. A carne de frango em geral é temperada com muita química industrial e na maioria das vezes consumida frita no fast-food.
No final das contas, considerando o consumo geral da população, acho que empata com a carne vermelha em termos de malefícios, visto que é mais consumida porque é mais barata.
No mundo civilizado ocidental, as pessoas que consomem muita carne comumente fazem com isso com o acompanhamento do consumo de: pão de trigo, arroz branco, macarrão feito com farinha de trigo branca processada, batata inglesa, farofa, biscoito waffer, bolo, rosquinha... Depois não adianta colocar a maior parte da culpa do aumento da gordura corporal na carne. O bode expiatório da carne acaba por mascarar os malefícios da interação do consumo de carne com o consumo massivo de carboidratos, sobretudo os refinados. O modelo carboidrato-insulina de obesidade não ganhou aumento de visibilidade no meio médico à toa. Basta ver a quantidade de sociedades de caçadores-coletores (assim como a tribo dos pastores masai) que consomem muita carne e ainda assim estão (normalmente) em forma.
Huxley escreveu:Basta ver a quantidade de sociedades de caçadores-coletores (assim como a tribo dos pastores masai) que consomem muita carne e ainda assim estão (normalmente) em forma.
Imagine a vida de um caçador-coletor. Imagine o esforço para procurar e conseguir abater a caça (com fome), muitas vezes dezenas de quilômetros distante da tribo, tendo que ser carregada inteira nas costas (ou particionada) de volta, chamando a atenção de predadores pelo caminho. Como nada garantia o sucesso da próxima caçada, o jeito era enfrentar a fome com frutas, raízes e folhas.
Hoje uma pessoa vai ao supermercado de carro e compra picanha que pode até já vir fatiada. Em casa, tira umas linguiças e uns pedaços de frango pré-temperados da geladeira e faz um churrasco. Um caçador teria que ter matado e preparado um búfalo, um javali e uma ave no mesmo dia.
Huxley escreveu:Basta ver a quantidade de sociedades de caçadores-coletores (assim como a tribo dos pastores masai) que consomem muita carne e ainda assim estão (normalmente) em forma.
Imagine a vida de um caçador-coletor. Imagine o esforço para procurar e conseguir abater a caça (com fome), muitas vezes dezenas de quilômetros distante da tribo, tendo que ser carregada inteira nas costas (ou particionada) de volta, chamando a atenção de predadores pelo caminho. Como nada garantia o sucesso da próxima caçada, o jeito era enfrentar a fome com frutas, raízes e folhas.
Hoje uma pessoa vai ao supermercado de carro e compra picanha que pode até já vir fatiada. Em casa, tira umas linguiças e uns pedaços de frango pré-temperados da geladeira e faz um churrasco. Um caçador teria que ter matado e preparado um búfalo, um javali e uma ave no mesmo dia.
Por volta de 1900 ou algumas décadas depois disso, quando não existia epidemia de obesidade e sobrepeso, a dieta dos humanos era composta de muita gordura, com grande parte vinda de ovos, leite, queijo e carne. Vamos lembrar que havia poucas academias antes de 1970. Nossos avós ou bisavós não corriam e muitos deles trabalhavam em escritórios. E há evidências de que exercícios aeróbicos são relativamente ineficazes para a perda de gordura corporal, pois fome pós-exercício provoca tendência à homeostase.