Re: Astronomia
Enviado: Ter, 02 Junho 2020 - 22:53 pm
Não tinha visto ainda, vídeo muito bonito.Gabarito escreveu: ↑Ter, 02 Junho 2020 - 15:54 pmEstação Espacial Internacional:
https://twitter.com/Dantinhas/status/12 ... 1933776899
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Não tinha visto ainda, vídeo muito bonito.Gabarito escreveu: ↑Ter, 02 Junho 2020 - 15:54 pmEstação Espacial Internacional:
https://twitter.com/Dantinhas/status/12 ... 1933776899
Não é nem otimista nem pessimista, é realista de acordo com as premissas estabelecidas. Se mudarem as premissas, surgirão números diferentes.
Verdade. Uma reposta hoje leva séculos, milênios...com tecnologia que dispomos agora. Há cem anos atrás, sem uma tecnologia de telecomunicações, nem faria sentido pensar nisso.Se for mesmo isso, que fantástico!
Pode até ser mesmo, tendo em vista as grandes distâncias e as dificuldades de transmitir e receber dados de tão longe.
Esse é o grande obstáculo.
Como se comunicar com distâncias tão grandes no meio do caminho.
Uma simples resposta leva séculos, milênios... Não há comunicação que se desenvolva assim.
Perfeito.Gigaview escreveu: ↑Ter, 16 Junho 2020 - 11:01 am
Talvez a própria "comunicação", no sentido de enviar e receber mensagens intergalácticas por ondas eletromagnéticas, nem seja mais necessária no futuro. Bastariam "sintonizadores quânticos com tecnologia avançada de entanglement" para estabelecer uma comunicação "instantânea" entre dois pontos quaisquer do universo. É ficção, mas sempre gosto de lembrar do tempo em que para mim também era inimaginável comprar um livro importado on-line com download de poucos segundos quando na realidade da época era um procedimento que durava no mínimo três meses.
O nome disto, na ficção científica, é "ansible".Gigaview escreveu: ↑Ter, 16 Junho 2020 - 11:01 amTalvez a própria "comunicação", no sentido de enviar e receber mensagens intergalácticas por ondas eletromagnéticas, nem seja mais necessária no futuro. Bastariam "sintonizadores quânticos com tecnologia avançada de entanglement" para estabelecer uma comunicação "instantânea" entre dois pontos quaisquer do universo. É ficção, mas sempre gosto de lembrar do tempo em que para mim também era inimaginável comprar um livro importado on-line com download de poucos segundos quando na realidade da época era um procedimento que durava no mínimo três meses.
Aquela minha sensação de que poderia vir desapontamento depois parece ter se confirmado.
Via Láctea deve ter hoje ao redor de 36 civilizações, palpitam astrônomos
Planetas candidatos a abrigar civilizações não faltam na Via Láctea
16.jun.2020 às 16h21
Salvador Nogueira
Quem não ama estimativas de quantas civilizações como a nossa, capazes de potencial comunicação interestelar, existem lá fora? Tem uma nova dessas na praça e ela conclui… (que rufem os tambores!) …que há neste momento, na Via Láctea, um mínimo de 36 sociedades alienígenas comunicativas. Levando em conta a margem de erro das estimativas, esse número mínimo pode ser qualquer coisa entre 4 e 211.
Foi o que concluíram Tom Westby e Christopher Conselice, da Universidade de Nottingham, em artigo recém-publicado no periódico The Astrophysical Journal. Ele se junta a uma ilustre lista de estudos que, ao longo das últimas seis décadas, tentaram estimar a probabilidade de esforços de escuta por sinais de inteligência extraterrestre (busca conhecida pela sigla inglesa Seti), mesmo sem ter qualquer referência clara das probabilidades envolvidas no surgimento da vida em um planeta, sua evolução para a inteligência e a aquisição da capacidade de comunicação interestelar, combinada ao tempo que uma civilização persiste com essa capacidade e esse interesse. É gentil dizer que todos eles chegaram a formular algo mais que um palpite minimamente informado, e com este não estamos em terreno novo. O novo resultado continua sendo tão bom quanto qualquer outro obtido ao longo das últimas décadas.
A brincadeira começou em 1960, quando o astrônomo americano Frank Drake escreveu a equação que acabaria ganhando seu próprio nome, empilhando fatores envolvidos nesse cálculo, como o percentual de estrelas que têm planetas, o percentual deles que desenvolve vida, o percentual em que a vida se torna inteligente, e assim por diante.
O trabalho de Westby e Conselice é justamente uma adaptação da Equação de Drake, à luz de um conceito que eles definem como o Princípio Copernicano Astrobiológico.
“Rederivamos uma versão moderna de uma equação com a de Drake ao primeiro adotarmos a premissa simples de que um planeta suficientemente similar à Terra na zona habitável de uma estrela adequada que exista por um tempo suficientemente longo irá formar vida num padrão similar ao que ocorreu na Terra”, escreveram os autores.
Peraí, como é que é? Esse postulado esconde um universo inteiro de mistérios não respondidos, varrendo tudo para debaixo do tapete. Não temos a mais vaga ideia de se a Terra é um “exemplo típico” do que acontece com um planeta como a Terra quando atinge a idade da Terra. Não sabemos se, em condições como as da Terra, a vida precisa de meio bilhão de anos para surgir e deixar sua marca (como foi o caso aqui) e, depois disso, precisa de mais 4 bilhões de anos para desembocar em alguma forma de vida capaz de produzir radiotelescópios e fake news. Temos apenas um exemplo — o nosso –, e é impossível extrair estatísticas com base em um único caso. Há quem diga que o fenômeno da vida é extremamente fortuito e que só aconteceu na Terra por pura sorte, sem se repetir em qualquer outro lugar, e há quem diga que a Terra pode ter sido uma espécie de “atrasilda” na corrida para a vida complexa e inteligente, algo que poderia ter ocorrido muito mais depressa. Para não perder muito tempo especulando sobre o que se desconhece, os pesquisadores decidiram partir do princípio estabelecido desde Copérnico (ao tirar a Terra do centro do universo) de que nosso planeta não tem nada que o faça especial e, com isso, tratá-lo como um exemplo típico do que acontece a um mundo que se vê nas mesmas circunstâncias dele.
Isso se traduziu mais ou menos da seguinte maneira: todo planeta em circunstâncias paralelas da Terra que atingir 5 bilhões de anos vai em algum momento de sua existência posterior desenvolver uma civilização comunicativa (o que eles chamaram de Limite Copernicano Astrobiológico Fraco) ou, sendo mais restrito, que todo planeta em circunstâncias paralelas da Terra vai desenvolver uma civilização comunicativa quando esse mundo estiver com idade entre 4,5 bilhões e 5,5 bilhões de anos (o que eles chamaram de Limite Copernicano Astrobiológico Forte).
Um fator de ignorância que a dupla de Nottingham não eliminou, ao reescrever a equação de Drake, foi o tempo médio de vida de uma civilização comunicativa. E, claro, não sabemos quanto tempo é isso. Nossa única referência é a nossa própria civilização, que tem a tecnologia para enviar sinais para fora de seu planeta há cerca de 100 anos. Os pesquisadores então adotaram esse número como uma estimativa segura. Sabemos que com certeza uma civilização comunicativa pode viver 100 anos.
Misturando todos esses fatores na Cozinha Maravilhosa de Drake, eles chegam aos resultados, para os cenários fraco (mais otimista) e forte (mais pessimista).
Pelo cenário fraco, eles chegam a um total de 928 civilizações comunicativas na Via Láctea hoje. Com as margens de erro embutidas nas estimativas, esse número poderia ser qualquer um entre 110 e 2.808. E a distância média entre civilizações poderia ser de 3.320 anos-luz, aproximadamente.
Pelo cenário forte, já apresentamos os números lá em cima: 36 civilizações comunicativas, podendo na verdade ser qualquer número entre 4 e 211. E aí a distância média entre civilizações seria de cerca de 17 mil anos-luz.
Agora, não se espante com os números. Nos dois casos, é uma péssima notícia. Eles sugerem que, para todos os efeitos práticos, a busca por inteligência extraterrestre (Seti) é uma perda de tempo. Eles calculam que, no cenário fraco, ela teria de ser conduzida por cerca de mil anos antes de produzir resultados positivos. Saltando para o cenário forte, estamos falando em 6 mil anos. Parece uma batalha perdida antes mesmo de ser travada, ainda mais para civilizações comunicativas que duram 100 anos. Mesmo que a gente recebesse um “olá!” hoje, da civilização mais próxima (pelo cenário fraco, 3.000 anos-luz daqui), até a gente disparar um “olá!” de volta e eles receberem, terão se passado 3.000 anos e eles provavelmente estarão extintos antes de detectarem o sinal de volta. E quem vai mandar uma mensagem se não há qualquer esperança de receber uma resposta, ainda que ela seja ouvida por alguém?
Há, é claro, uma óbvia pegadinha nessas conclusões todas. Elas partem do princípio de que civilizações comunicativas vivem em média apenas cem anos. A exemplo da equação de Drake original, a nova versão de Westby e Conselice é extremamente sensível a esse fator, numa proporção direta. Se o tempo médio de existência de uma civilização comunicativa for de 200 anos, em vez de 100, o número de sociedades na Via Láctea dobra. Se for 1.000 anos, aumenta dez vezes. E, óbvio, a distância média da civilização mais próxima e o tempo de busca até o primeiro contato também caem proporcionalmente.
Ao final do artigo, a dupla rapidamente entretém essas possibilidades. Imagine, por exemplo, que na verdade civilizações comunicativas, uma vez que surjam, durem 1 milhão de anos. Nesse caso, teríamos uma Via Láctea com jeitão de Star Trek: a civilização alienígena mais próxima estaria a uma distância entre 20 e 300 anos-luz daqui, e aí um primeiro contato poderia acontecer a qualquer momento.
Agora, uma civilização tão longeva assim estaria muito distante de qualquer experiência que humanos tenhamos tido. Nossa espécie, desde as cavernas, tem coisa de 200 mil anos. E, em termos de história registrada pela escrita, coisa de 4.000 anos. Está além da imaginação especular o que seria uma civilização de 1 milhão de anos.
Trazendo para algo mais imaginável, eles também fazem o exercício para um tempo de vida médio de 2.000 anos para uma sociedade comunicativa. Nesse caso, a civilização mais próxima deve estar a uma distância entre 400 e 7.000 anos-luz, e um sucesso por buscas do tipo Seti seria difícil, mas não impossível.
“Se não encontrarmos vida inteligente num raio de cerca de 7.000 anos-luz”, dizem os autores, “isso indicaria uma de duas coisas. A primeira é que o tempo de vida de civilizações deve ser bem menor que 2.000 anos, sugerindo que a nossa pode ser também bem curta. A segunda é que a vida na Terra é bem singular, e a vida inteligente não surge automaticamente após 5 bilhões de anos num planeta adequado, mas em um processo mais aleatório.”
O artigo deles termina em uma defesa dos esforços que tentam detectar sinais de inteligência extraterrestre, como “um modo científico e probabilístico de determinar quanto tempo a civilização na Terra provavelmente vai durar, ou os métodos pelos quais a vida se desenvolve”. “Se não encontrarmos vida em um raio de 10 mil anos-luz, por exemplo, isso seria um mau sinal para o tempo de vida de civilizações, presumindo que exointeligências sejam similares às nossas ou, em outras palavras, que o Princípio Copernicano Astrobiológico se sustente.”
Resumo da ópera? Não sabemos o suficiente, e esse esforço, assim como todos que o antecederam antes dele desde a formulação original da Equação de Drake, são muito mais medidas do quanto nós ainda não sabemos do que do quanto de fato sabemos sobre a natureza da vida e da inteligência. A única real forma de aprendermos mais é continuando a explorar e a estudar todos os fatores envolvidos, da química prebiótica à sociologia pós-atômica, usando para isso os laboratórios e telescópios que somos no momento capazes de construir, até que o quadro se torne mais claro.
Quanto ao trabalho de Westby e Conselice, achei divertido ver que os números a que eles chegaram acabaram relativamente parecidos com os que eu produzi em minha própria “solução” especulativa da equação de Drake, publicada em 2014, partindo de pressupostos similares que usavam a Terra como referência “copernicana”, mas sem alterar a formulação original de Drake. Lá, eu cheguei a 4 civilizações comunicativas. É um pouquinho menos que as 36 de Westby e Conselice, mas eu excluí da conta as estrelas anãs vermelhas, que perfazem 76% do total na Via Láctea. Se eu as tivesse incluído (como o faz a dupla de Nottingham), eu teria chegado a 20. Quando você pára para pensar que há variação possível de pelo menos umas 10 ordens de grandeza em respostas da Equação de Drake, são dois resultados extremamente próximos. O que não faz deles mais corretos, mas mostra que tem mais gente seguindo calibragem similar nos palpites que preenchem as lacunas do conhecimento.
Voltando ao assunto...Gabarito escreveu: ↑Ter, 16 Junho 2020 - 09:13 am
Notícia sensacional.
Mas, mesmo sendo um estudo científico, eu ainda desconfio de que possa ser excessivamente otimista.
Ou é apenas uma defesa psicológica da minha parte para me precaver de desapontamentos posteriores.
Se for mesmo isso, que fantástico!
Pode até ser mesmo, tendo em vista as grandes distâncias e as dificuldades de transmitir e receber dados de tão longe.
Esse é o grande obstáculo.
Como se comunicar com distâncias tão grandes no meio do caminho.
Uma simples resposta leva séculos, milênios... Não há comunicação que se desenvolva assim.
Alien Civilization Calculator
Are we alone in our galaxy? If not, how many other civilizations might there be? And … where are they? In 1961, astronomer Frank Drake created what’s now known as the Drake Equation – shown above – a tool for discussing the question of alien life. Now two scientists have incorporated the Drake Equation into a new system called the Alien Civilization Calculator. In addition to the Drake Equation, the new calculator also employs a new method called the Astrobiological Copernican Limits, to find the number of advanced civilizations we might be able to communicate with in the future. Like the Drake Equation itself, the new calculator is a tool for thinking and discussing. It’s an aid for contemplating how many advanced alien civilizations there might be – theoretically speaking – in our own galaxy. Using the calculator, you can compare outcomes using the Drake Equation and the Astrobiological Copernican Limits. And you can adjust the input values, to how different factors might affect the number of alien civilizations in our Milky Way galaxy, and how close the nearest ones might be.
The scientists who created the Alien Civilization Calculator are with Omni Calculator – which has many different types of calculators under one roof (1,197 according to the website) – and which, Omni Calculator says, makes it:
https://olhardigital.com.br/ciencia-e-e ... sta/104403Supercomputador simula impacto entre planetas; assista
Cientistas do Reino Unido simularam mais de 100 cenários diferentes de colisão; Pesquisa pode ajudar a entender a origem da Terra e da Lua
youtu.be/MxgwJ0GZlBo
Excelente os dois artigos!Zero escreveu: ↑Qui, 06 Agosto 2020 - 21:10 pmNasa anuncia que vai revisar nomes de planetas, estrelas e galáxias que podem ser preconceituosos
https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/no ... osos.ghtml
É libertador saber como o universo vai acabar, diz astrônoma
https://www.bbc.com/portuguese/geral-53673182
Zero escreveu: ↑Qui, 06 Agosto 2020 - 21:10 pmNasa anuncia que vai revisar nomes de planetas, estrelas e galáxias que podem ser preconceituosos
https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/no ... osos.ghtml
Zero escreveu: ↑Qui, 06 Agosto 2020 - 21:10 pm
É libertador saber como o universo vai acabar, diz astrônoma
https://www.bbc.com/portuguese/geral-53673182
https://olhardigital.com.br/ciencia-e-e ... -ai/104847Programa espacial brasileiro: o que vem por aí
Roseli Andrion, editado por Elias Silva 08/08/2020
[...]
Os primeiros foguetes produzidos no país foram os foguetes de sondagem, que servem para levar cargas úteis à atmosfera para realizar pesquisas e experiências.
Em 1967, o Sonda I deu o seu primeiro voo. Ao total, foram realizados 200 lançamentos. Ele era um foguete de sondagem de capacidade limitada. Depois, com dimensões maiores, foi criado o Sonda II. O período de desenvolvimento desse foguete se deu em 6 anos e ele chegou ao espaço 61 vezes. Ele foi um estágio anterior para o próximo foguete da família: o Sonda III. Foram 31 lançamentos e 8 anos para desenvolver o foguete. Já o Sonda IV teve o seu primeiro voo em 1984. O foguete trouxe uma novidade, comparado aos outros foguetes da família. Ele tinha grande capacidade de carga útil e era um foguete com tecnologia controlada, que significava que era possível manobrá-lo dentro da atmosfera. Depois dele, o Brasil conseguiu finalmente criar o seu primeiro foguete capaz de colocar um satélite em órbita. Ele foi batizado de VLS 1. Estávamos em 1985.
O VLS 1 nunca chegou a sair do planeta devido a várias falhas. Foram 3 tentativas de levá-lo ao espaço. Uma delas resultou em um acidente em 2003, três dias antes do lançamento, matando 21 técnicos que estavam na base de Alcântara.
Apesar do desastre, o programa espacial brasileiro continuou. Em 1990, um novo foguete de sondagem, o VS-40, foi construído. Ele não tinha o objetivo de ser um foguete comum. Na época, a ideia era ter um foguete para testar motores fora da atmosfera. Foram 2 lançamentos: no Brasil e um na Europa.
O trabalho continuou com outros foguetes dessa mesma família. Chegamos, inclusive, a conduzir experiências no espaço, como o crescimento de cristais e experimentos biológicos. Até o ano passado, 2018, os foguetes da família VS já decolaram 55 vezes.
O último foguete da linha VS ainda está sendo desenvolvido. O VS 50 é um foguete de capacidade maior do que todos os outros. Ele está na etapa de qualificação, em que passará por testes no motor para saber as pressões internas, o empuxo e a força que está gerando.
E já que ainda não tivemos sucesso em um foguete lançador de satélites até agora, o IAE está preparando um. O VLM 1 será um lançador de microssatélites. Hoje o Brasil já produz e testa seus satélites em órbita, mas sempre com foguetes estrangeiros. O VLM-1, será o primeiro lançador de microssatélites feito em solo nacional. Como ainda está em fase de desenvolvimento, não há prazo para lançamento.
[...]
Que pena e que prejuízo...
A busca não foi interrompida. Existem diversos programas de pesquisa em andamento e o Seti continua vivo.
https://olhardigital.com.br/ciencia-e-e ... nos/105217Com imagens incríveis de Marte, sonda da Nasa completa 15 anos
A Mars Reconnaissance Orbiter é o equipamento mais antigo ainda em atividade no Planeta Vermelho; de 2006 até hoje, sua câmera HiRISE fez mais de seis milhões de fotos
Esta semana, a Nasa comemorou os 15 anos do lançamento do satélite Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) que partiu em uma busca de evidências de água na superfície de Marte, e atualmente é uma das sondas mais prolíficas da agência espacial.
Entre outras atividades, a MRO estuda as temperaturas na atmosfera do Planeta Vermelho e usa radares para analisar minerais na sua superfície e no subterrâneo. Mas um equipamento sozinho é o maior responsável pela fama do satélite: desde 2006, a câmera a High-Resolution Imaging Science Experiment (HiRISE) já fez 6.882.204 imagens de Marte, gerando 194 terabytes de dados.
A sonda possui ainda outras duas câmeras, a Mars Color Imager (MARCI) com uma lente grande angular que produz uma visão global diária de Marte, e a Context Camera (CTX) que fornece fotos em preto e branco cobrindo áreas de 30 quilômetros de largura. Como parte das comemorações do aniversário da MRO, a Nasa fez uma galeria com as melhores fotos produzidas pelo equipamento.
Em 30 de agosto, a SpaceX realizou mais um lançamento de seus foguetes Falcon 9, levando, dessa vez, um satélite argentino à órbita e outros dois equipamentos menores. Além de marcar o primeiro lançamento polar a partir da Flórida em 50 anos, a missão registrou imagens que permitem levar o espectador “de carona” para o espaço e trazê-lo de volta para um pouso seguro em terra firme.
Eclipse daqui a pouco....Gigaview escreveu: ↑Qui, 03 Dezembro 2020 - 17:49 pmNeste mês (14/12) vamos poder ver um eclipse solar na maior parte do Brasil!
https://preview.redd.it/95f55tulqx261.g ... 58ef99ade8
O Serjão também explica no vídeo.A Statistical Estimation of the Occurrence of Extraterrestrial Intelligence in the Milky Way Galaxy
In the field of Astrobiology, the precise location, prevalence and age of potential extraterrestrial intelligence (ETI) have not been explicitly explored. Here, we address these inquiries using an empirical galactic simulation model to analyze the spatial-temporal variations and the prevalence of potential ETI within the Galaxy. This model estimates the occurrence of ETI, providing guidance on where to look for intelligent life in the Search for ETI (SETI) with a set of criteria, including well-established astrophysical properties of the Milky Way. Further, typically overlooked factors such as the process of abiogenesis, different evolutionary timescales and potential self-annihilation are incorporated to explore the growth propensity of ETI. We examine three major parameters: 1) the likelihood rate of abiogenesis (λA); 2) evolutionary timescales (Tevo); and 3) probability of self-annihilation of complex life (Pann). We found Pann to be the most influential parameter determining the quantity and age of galactic intelligent life. Our model simulation also identified a peak location for ETI at an annular region approximately 4 kpc from the Galactic center around 8 billion years (Gyrs), with complex life decreasing temporally and spatially from the peak point, asserting a high likelihood of intelligent life in the galactic inner disk. The simulated age distributions also suggest that most of the intelligent life in our galaxy are young, thus making observation or detection difficult.