Ondas gravitacionais
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M.a.r.c.e.l
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Ondas gravitacionais são ondulações no espaço-tempo correto? Quando imagino o conceito de espaço-tempo, imagino um tecido, onde o espaço é o eixo X e o tempo o Y. Minha pergunta é: As ondulações do espaço tempo se propagam também para o passado? Ou só se propagam para o futuro? Acredito que minha pergunta é valida, visto que essas ondas são coisas diferentes de ondas "normais", já que elas são ondulações do próprio tecido do espaço tempo.
- Fernando Silva
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Não há resposta ainda para isto.M.a.r.c.e.l escreveu: ↑Sáb, 27 Setembro 2025 - 11:07 amOndas gravitacionais são ondulações no espaço-tempo correto? Quando imagino o conceito de espaço-tempo, imagino um tecido, onde o espaço é o eixo X e o tempo o Y. Minha pergunta é: As ondulações do espaço tempo se propagam também para o passado? Ou só se propagam para o futuro? Acredito que minha pergunta é valida, visto que essas ondas são coisas diferentes de ondas "normais", já que elas são ondulações do próprio tecido do espaço tempo.
Para algumas soluções exóticas das equações de Einstein — como os buracos de minhoca ou as curvas fechadas tipo tempo — a resposta a pergunta é "sim".M.a.r.c.e.l escreveu: ↑Sáb, 27 Setembro 2025 - 11:07 amOndas gravitacionais são ondulações no espaço-tempo correto? Quando imagino o conceito de espaço-tempo, imagino um tecido, onde o espaço é o eixo X e o tempo o Y. Minha pergunta é: As ondulações do espaço tempo se propagam também para o passado? (...)
Porém, nem os buracos de minhoca nem as curvas fechadas tipo tempo foram verificados empiricamente ainda.
GRAVIDADE
Sempre pensei nisto mas sabia que não encontraria respostas, então, quedo-me mudo e triste... até encontrar, também, um angustiado companheiro na net:
... Na ciência, detesto fortemente a ideia de propor forças invisíveis para explicar fenômenos visíveis. Isso me parece um pensamento pré-lógico (por exemplo, superstição, dogma religioso, apologética, etc.). Se algo impacta o mundo físico de forma mensurável, então ele próprio deveria ser mensurável.
Mesmo na filosofia não dual, coisas que não podem ser vistas ou medidas não podem, por si mesmas, causar efeitos mensuráveis no mundo material. Por exemplo, na doutrina budista das Duas Verdades, a Verdade Absoluta (que é imaterial e invisível) não dá origem à Verdade Relativa (o reino da experiência comum); a Verdade Relativa é autossuficiente (por meio dos 12 elos da co-originação interdependente).
Quando astrônomos observaram que estruturas de grande escala não se comportam de acordo com nossa compreensão (Newton-Einstein) da gravidade, alguns cosmólogos propuseram objetos e forças invisíveis (matéria escura e, mais tarde, energia escura) para explicar as discrepâncias.
E embora essas teorias relativísticas improváveis (de sistemas e forças que nunca podem ser detectados) possam produzir cálculos que se aproximam bastante das observações, não há um bom equivalente quântico.
A mecânica quântica tem bons modelos para o eletromagnetismo, a força forte e a força fraca, mas ninguém ainda apresentou um modelo viável de gravidade quântica.
Para mim, tudo isso é muito insatisfatório. Aguardo ansiosamente que alguém como Newton ou Einstein dê o salto lógico para o próximo nível de compreensão da gravidade, e espero ouvir sobre isso antes de morrer.
Sempre pensei nisto mas sabia que não encontraria respostas, então, quedo-me mudo e triste... até encontrar, também, um angustiado companheiro na net:
... Na ciência, detesto fortemente a ideia de propor forças invisíveis para explicar fenômenos visíveis. Isso me parece um pensamento pré-lógico (por exemplo, superstição, dogma religioso, apologética, etc.). Se algo impacta o mundo físico de forma mensurável, então ele próprio deveria ser mensurável.
Mesmo na filosofia não dual, coisas que não podem ser vistas ou medidas não podem, por si mesmas, causar efeitos mensuráveis no mundo material. Por exemplo, na doutrina budista das Duas Verdades, a Verdade Absoluta (que é imaterial e invisível) não dá origem à Verdade Relativa (o reino da experiência comum); a Verdade Relativa é autossuficiente (por meio dos 12 elos da co-originação interdependente).
Quando astrônomos observaram que estruturas de grande escala não se comportam de acordo com nossa compreensão (Newton-Einstein) da gravidade, alguns cosmólogos propuseram objetos e forças invisíveis (matéria escura e, mais tarde, energia escura) para explicar as discrepâncias.
E embora essas teorias relativísticas improváveis (de sistemas e forças que nunca podem ser detectados) possam produzir cálculos que se aproximam bastante das observações, não há um bom equivalente quântico.
A mecânica quântica tem bons modelos para o eletromagnetismo, a força forte e a força fraca, mas ninguém ainda apresentou um modelo viável de gravidade quântica.
Para mim, tudo isso é muito insatisfatório. Aguardo ansiosamente que alguém como Newton ou Einstein dê o salto lógico para o próximo nível de compreensão da gravidade, e espero ouvir sobre isso antes de morrer.
É que CIÊNCIA é assim.
Observado 1 FATO, SE POSSÍVEL, são elaborados modelos. Os quais devem ser verificados EMPIRICAMENTE.
Es decir: os resultados numéricos do modelo devem ser comprovados por experimentos confiáveis.
Caso não, permanecem sendo HIPÓTESES.
Sendo que como sublinha sempre nosso colega de profissão Sr. Fernando Silva, pode ser que nunca se saia dessas ESPECULAÇÕES.
E é fundamental ter sempre isso presente: ESPECULAÇÕES "por enquanto". Sendo que este "por enquanto" pode ser pra sempre.
Observado 1 FATO, SE POSSÍVEL, são elaborados modelos. Os quais devem ser verificados EMPIRICAMENTE.
Es decir: os resultados numéricos do modelo devem ser comprovados por experimentos confiáveis.
Caso não, permanecem sendo HIPÓTESES.
Sendo que como sublinha sempre nosso colega de profissão Sr. Fernando Silva, pode ser que nunca se saia dessas ESPECULAÇÕES.
E é fundamental ter sempre isso presente: ESPECULAÇÕES "por enquanto". Sendo que este "por enquanto" pode ser pra sempre.
Se me escapuliu isso…Colega JungF escreveu: ↑Qui, 23 Outubro 2025 - 09:49 amalguns cosmólogos propuseram objetos e forças invisíveis (matéria escura
Não saiu out of the blue, Colega. Se lembra do Virial que a gente na Escola nunca captou bem pra que servia
Então: aplicando o Virial ao movimento OBSERVADO de Sóis em Galáxias, resulta compatível com adicionar massa à equação.
Não sonharam com + massa; nem foram mesas girantes que assopraram isso pros Físicos.
Agora repetindo: resta comprovar empiricamente como sublinhei acima. Por enquanto = modelo HIPOTÉTICO.
Bien sûr : toujoursentão ele próprio deveria ser mensurável.
Na teoria da relatividade geral de Einstein, a gravidade não é uma força, mas sim a curvatura do espaço-tempo causada pela massa e energia. A curvatura do espaço-tempo causada pela massa e energia é mensurável e já foi corroborada por diversas observações ou experimentos, tanto no Sistema Solar quanto em escalas cosmológicas.JungF escreveu: ↑Qui, 23 Outubro 2025 - 09:49 amGRAVIDADE
... Na ciência, detesto fortemente a ideia de propor forças invisíveis para explicar fenômenos visíveis. Isso me parece um pensamento pré-lógico (por exemplo, superstição, dogma religioso, apologética, etc.). Se algo impacta o mundo físico de forma mensurável, então ele próprio deveria ser mensurável.
A matéria/energia escuras não são ad hocs. Na realidade, elas foram postas para explicar evidências observacionais independentes (por exemplo: curvas de rotação de galáxias, lentes gravitacionais, anisotropias da radiação cósmica de fundo, distribuição em grande escala, supernovas tipo Ia que mostram aceleração). Se elas são inferidas pelos seus efeitos gravitacionais, então isso é uma forma legítima de detecção.JungF escreveu: ↑Qui, 23 Outubro 2025 - 09:49 amQuando astrônomos observaram que estruturas de grande escala não se comportam de acordo com nossa compreensão (Newton-Einstein) da gravidade, alguns cosmólogos propuseram objetos e forças invisíveis (matéria escura e, mais tarde, energia escura) para explicar as discrepâncias.
Pra evitar que ele alegueSr. Huxley escreveu: ↑Sex, 24 Outubro 2025 - 00:24 amSe elas são inferidas pelos seus efeitos gravitacionais,
ou
1) que não se sabe se é causado por efeitos gravitacionais;
ou
2) que não se sabe que seja massa ("matéria") a causal;
é que citei o uso do Virial c/+ massa nas equações
Mas claro que resta serem "ontologicamente" constatados tais objetos físicos.
Mas claro que proposição desses enquanto hipóteses pra modelos científicos = 100% legítima.
- Fernando Silva
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A gente também não vê o ar. Será que ele existe mesmo?
[Qu'est-ce que le Spiritisme ?]
Capítulo 1º – 31 escreveu:Lorsque la table se détache du sol et flotte dans l'espace sans point d'appui, l'Esprit ne la soulève pas à force de bras, mais l'enveloppe et la pénètre d'une sorte d'atmosphère fluidique qui neutralise l'effet de la gravitation, comme le fait l'air pour les ballons et les cerfs volants.
- Fernando Silva
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Se Deus fosse detectável através de fenômenos mensuráveis, coerentes, repetitivos e previsíveis, seria um assunto para a ciência.Gorducho escreveu: ↑Sex, 24 Outubro 2025 - 11:33 amdestaque meu.
[Qu'est-ce que le Spiritisme ?]Capítulo 1º – 31 escreveu:Lorsque la table se détache du sol et flotte dans l'espace sans point d'appui, l'Esprit ne la soulève pas à force de bras, mais l'enveloppe et la pénètre d'une sorte d'atmosphère fluidique qui neutralise l'effet de la gravitation, comme le fait l'air pour les ballons et les cerfs volants.
O que as religiões fazem é tentar nos convencer de que ele existe apesar de seus supostos atos serem indistinguíveis da ação do acaso.
Existem resíduos especulativos, indetectados pela mente, que moldam nossa interpretação das questões mais complexas. Não se quer distorcer propositalmente pontos de vista diferentes, apenas não concordamos. period.
De fato, não conhecemos a natureza da força gravitacional, sempre atrativa e obedecendo à lei
(F=G*(m1*m2)/d^{2}).
Daí, os resíduos de ideias preconcebidas nos induzem a asserções que não explicam, mas confundem. A curvatura do espaço-tempo é uma dessas.
De fato, não conhecemos a natureza da força gravitacional, sempre atrativa e obedecendo à lei
(F=G*(m1*m2)/d^{2}).
Daí, os resíduos de ideias preconcebidas nos induzem a asserções que não explicam, mas confundem. A curvatura do espaço-tempo é uma dessas.
Que absurdo. Há fenômenos (como ondas gravitacionais, buracos negros e precessão do periélio de Mercúrio) que só podem ser explicados no quadro relativístico, não pela simples lei inversa do quadrado da distância. A lei do inverso do quadrado falha estruturalmente quando a gravidade é forte, dinâmica ou relativística.
?!?!?!
Não, meu caro. O raciocínio simples, por vezes, nos leva a soluções que são absurdamente óbvias. O espaço limitado por curvas... O que viria após ultrapassadas as tais curvas. Mais espaço! Ah, talvez mais curvas. Reductio ad absurdum
É que, muitas vezes, o raciocínio claro e incisivo confronta o encantamento pelas teorias defendidas por nomes respeitados: Argumentum ad Verecundiam.
É que, muitas vezes, o raciocínio claro e incisivo confronta o encantamento pelas teorias defendidas por nomes respeitados: Argumentum ad Verecundiam.
Faltou vc citar os Big bangs.Huxley escreveu: ↑Qui, 30 Outubro 2025 - 22:59 pmQue absurdo. Há fenômenos (como ondas gravitacionais, buracos negros e precessão do periélio de Mercúrio) que só podem ser explicados no quadro relativístico, não pela simples lei inversa do quadrado da distância. A lei do inverso do quadrado falha estruturalmente quando a gravidade é forte, dinâmica ou relativística.
?!?!?!
Quando fenômenos da física são inexplicáveis à luz da ciência, pode ser questão de tempo, ou por falta de aparatos da tecnologia ou, por dados e conhecimentos insuficientes. Mas, criar uma teoria para explicá-los, apelando ao absurdo?
O Espaço é Infinito e Eterno é o Tempo!
É difícil para um homem de ciência aceitar tais asserções pois implicaria em admitir o inadmissível para a mente humana. Propósitos para todas as ocorrências no Espaço Cósmico e seu Autor.
Ele fez a Teoria dele.Colega JungF escreveu: ↑Sex, 31 Outubro 2025 - 10:11 amo encantamento pelas teorias defendidas por nomes respeitados: Argumentum ad Verecundiam.
Ciência ⇒ Modelos.
O Colega tem todo direito de não gostar da Teoria GR, claro. Mas ele fundamentou a lógica em coisas como:
· "Constância" EXPERIMENTAL da velocidade da luz. Coisa que não deveria se suceder se o fluído luminoso se deslocasse pelo FCU e simultaneamente idem os globos.
· Princípio Físico da Mínima Ação que dá TRAJETÓRIA dos movimentos reais.
TRAJETÓRIA ⇒ ESPAÇO.
O Colega tem todo direito de não lhe agradar a Teoria GR. O problema é que do modo que se expressa, passa a impressão que as coisas sairam out of the blue.
Pode até serEterno é o Tempo!
Là le temps n'est pas encore sorti du mystérieux berceau de la nature ; et nul ne peut dire à quelle époque de siècles nous sommes, puisque le balancier des siècles n'est pas encore en mouvement.
Não existe, na Teoria da Relatividade Geral, a ideia de “curvas que delimitam o espaço” — como se fossem fronteiras físicas. Não sei de onde você tirou isso.
Além disso, não há um “fora” do espaço-tempo: falar em “mais espaço” além das curvas é análogo a perguntar o que existe ao norte do Polo Norte. Na formulação relativística, o espaço-tempo pode ter qualquer extensão, inclusive ser infinito.
Em escala cosmológica, isso significa que a geometria do espaço-tempo pode ser plana, aberta ou fechada — e as evidências observacionais atuais indicam que ela é plana, ou muito próxima disso.
Eu ACHOSr. Huxley escreveu: ↑Sex, 31 Outubro 2025 - 20:43 pmNão existe, na Teoria da Relatividade Geral, a ideia de “curvas que delimitam o espaço” — como se fossem fronteiras físicas. Não sei de onde você tirou isso