Astrologia
- Fernando Silva
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- Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am
Inacreditável é alguém levar isto a sério. Mas eu não duvido da esperteza dos charlatães e da credulidade dos otários.
- Fernando Silva
- Conselheiro
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- Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am
Há vários problemas com a astrologia, entre eles achar que a posição de planetas remotos e estrelas ainda mais remotas, no momento em que a pessoa sai da barriga da mãe, vão afetar o destino e a personalidade dela. Por que exatamente nesse momento e não antes e depois?
Se for pela ação da gravidade, ela não se diferencia, em seus efeitos, de um planeta ou estrela para outro, além de ser muito menor que todas as outras coisas, aqui na Terra, que rodeiam o bebê. E, se for por forças misteriosas com características que variam de um corpo celeste para outro, não há rigorosamente nenhuma evidência.
Outro problema é que os signos são atribuídos conforme a constelação diante da qual o Sol está no momento.
Acontece que já se passaram milhares de anos desde que esta babaquice foi inventada e as constelações se moveram, portanto quem nasce em julho, por exemplo, não é mais de câncer.
Outro problema é que os astrólogos distribuem as 12 constelações em ângulos uniformes de 30⁰ ao longo dos 360⁰ que o Sol parece percorrer durante o ano, só que os espaçamentos são irregulares e algumas delas estão mais aglomeradas enquanto outras estão isoladas. O resultado é que os períodos atribuídos a cada signo não deveriam ser iguais. Ou seja, alguém que acha que nasceu num signo, na verdade nasceu no seguinte ou anterior.
Se for pela ação da gravidade, ela não se diferencia, em seus efeitos, de um planeta ou estrela para outro, além de ser muito menor que todas as outras coisas, aqui na Terra, que rodeiam o bebê. E, se for por forças misteriosas com características que variam de um corpo celeste para outro, não há rigorosamente nenhuma evidência.
Outro problema é que os signos são atribuídos conforme a constelação diante da qual o Sol está no momento.
Acontece que já se passaram milhares de anos desde que esta babaquice foi inventada e as constelações se moveram, portanto quem nasce em julho, por exemplo, não é mais de câncer.
Outro problema é que os astrólogos distribuem as 12 constelações em ângulos uniformes de 30⁰ ao longo dos 360⁰ que o Sol parece percorrer durante o ano, só que os espaçamentos são irregulares e algumas delas estão mais aglomeradas enquanto outras estão isoladas. O resultado é que os períodos atribuídos a cada signo não deveriam ser iguais. Ou seja, alguém que acha que nasceu num signo, na verdade nasceu no seguinte ou anterior.
Nada faz sentido, eu quando adolescente usava astrologia como uma possível estratégia para tentar rosetar, e olhe lá.
Eu fico espantado quando encontro adultos perguntando qual o meu signo e conversando sobre isso "seriamente." Fico até constrangido por eles.
Eu fico espantado quando encontro adultos perguntando qual o meu signo e conversando sobre isso "seriamente." Fico até constrangido por eles.
- Fernando Silva
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- Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am
Por que as pessoas relacionavam e ainda relacionam eventos astronômicos com a própria personalidade ou a catástrofes naturais por exemplo?
- Fernando Silva
- Conselheiro
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- Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am
Porque elas gostam de que alguém lhes diga o que fazer ou avise sobre acontecimentos futuros.
Talvez fizesse sentido no passado, quando os astros eram vistos como deuses que influenciavam nossas vidas. Hoje em dia, é simples superstição.
Para muitos povos antigos, os astros eram deuses ou símbolos das divindades. Atribuíram-lhes então influências sobre a vida na Terra, dando origem a seitas religiosas e ainda à Astrologia. Desde a antiguidade, o homem percebeu que podia se utilizar das estrelas para orientar-se em suas viagens, e com a regularidade de ocorrências de vários fenômenos celestes lhe permitia marcar a passagem do tempo. Desde então, o céu vem sendo usado como mapa, calendário e relógio. Os registros astronômicos mais antigos datam de aproximadamente 3000 a.C. e se devem aos chineses, babilônios, assírios e egípcios. Naquela época, os astros eram estudados com objetivos práticos, como medir a passagem do tempo (fazer calendários) para prever a melhor época para o plantio e a colheita, ou com objetivos mais relacionados à astrologia, como fazer previsões do futuro, já que acreditavam que os deuses do céu tinham o poder da colheita, da chuva e mesmo da vida.Fernando Silva escreveu: ↑Qui, 23 Fevereiro 2023 - 10:02 amPorque elas gostam de que alguém lhes diga o que fazer ou avise sobre acontecimentos futuros.
Talvez fizesse sentido no passado, quando os astros eram vistos como deuses que influenciavam nossas vidas. Hoje em dia, é simples superstição.