como refutar o método científico em relação a existência dos espíritos ?

[Ricardo]

Refutar o método científico em relação à existência dos espíritos é um desafio complexo, pois o método científico é baseado em evidências empíricas, replicabilidade e testabilidade. No entanto, é possível discutir as limitações do método científico quando aplicado a fenômenos que não são facilmente mensuráveis ou observáveis, como a existência de espíritos. Aqui estão alguns pontos que podem ser levantados:

1. Limitações do Método Científico

Fenômenos Subjetivos: O método científico é eficaz para estudar fenômenos objetivos e mensuráveis, mas pode ter dificuldade em abordar experiências subjetivas, como relatos de encontros com espíritos, que são pessoais e difíceis de quantificar.

Falha em Capturar o Invisível: O método científico depende de observações e medições. Se os espíritos existem em um plano que não interage diretamente com o mundo físico de maneira detectável, eles podem estar além da capacidade de detecção científica atual.

2. Viés Materialista

Pressuposição Materialista: O método científico opera sob a premissa de que tudo pode ser explicado por meio de leis físicas e materiais. Se os espíritos existem em um domínio não-material, o método científico pode não ser adequado para estudá-los, pois parte de uma visão de mundo que exclui o não-material.

Desconsideração de Experiências Pessoais: O método científico tende a desconsiderar experiências pessoais e relatos subjetivos, que são frequentemente a base das crenças na existência de espíritos.

3. Falha em Explicar Fenômenos Paranormais

Casos Não Explicados: Há relatos de fenômenos paranormais que a ciência ainda não conseguiu explicar completamente. Enquanto isso não significa que espíritos sejam a explicação, sugere que o método científico pode não ter todas as respostas.

Parapsicologia: A parapsicologia estuda fenômenos como telepatia, clarividência e mediunidade, que são frequentemente associados à existência de espíritos. Embora controversa, essa área sugere que há fenômenos que desafiam as explicações científicas convencionais.

4. Experiências de Quase-Morte (EQMs)

Relatos Consistentes: Pessoas que passaram por experiências de quase-morte frequentemente relatam encontros com entidades espirituais ou experiências fora do corpo. Esses relatos são consistentes em diferentes culturas e épocas, sugerindo que podem haver fenômenos que a ciência ainda não compreende.

Limitações da Neurociência: Embora a neurociência tente explicar as EQMs como resultado de atividade cerebral, ainda há debates sobre se todas as características dessas experiências podem ser plenamente explicadas por mecanismos biológicos.

5. Filosofia da Ciência

Ciência como uma Ferramenta, não uma Verdade Absoluta: A ciência é uma ferramenta poderosa para entender o mundo, mas não é infalível ou completa. Ela evolui ao longo do tempo e pode não ser capaz de explicar tudo, especialmente fenômenos que estão além do escopo do materialismo.

Mudanças de Paradigma: A história da ciência mostra que paradigmas podem mudar radicalmente. O que é considerado "não científico" hoje pode ser aceito no futuro, se novas evidências ou métodos forem desenvolvidos.

Refutar o método científico em relação à existência dos espíritos não significa necessariamente provar que os espíritos existem, mas sim destacar que o método científico tem limitações inerentes, especialmente quando se trata de fenômenos que não são facilmente observáveis ou mensuráveis. A existência de espíritos pode ser uma questão que está além do escopo atual da ciência, e outras formas de conhecimento, como a filosofia, a teologia ou a experiência pessoal, podem ser necessárias para explorar essa possibilidade.

No entanto, é importante notar que a falta de evidência científica não é evidência de inexistência. A ciência pode não ter as ferramentas adequadas para estudar espíritos atualmente, mas isso não significa que eles não existam.

[Ricardo]

Refutar o método científico em relação à existência dos espíritos é uma tarefa complexa, pois o método científico não foi projetado para provar ou refutar diretamente a existência de entidades metafísicas, como espíritos. O método científico se baseia na observação sistemática, formulação de hipóteses, experimentação controlada e replicabilidade de resultados. Ele é voltado para fenômenos que podem ser medidos, testados e verificados empiricamente.

No entanto, há algumas abordagens que você pode considerar ao discutir a questão da existência dos espíritos em relação ao método científico:

1. Limitações do Método Científico

Natureza Subjetiva dos Espíritos : Se os espíritos forem entidades que não interagem com o mundo físico de maneira mensurável (como matéria, energia ou campos detectáveis), então eles estariam fora do escopo do método científico. O método científico só pode investigar o que pode ser observado e medido.
Fenômenos Não Físicos : A ciência moderna está limitada ao estudo de fenômenos físicos e naturais. Se os espíritos pertencem a um domínio metafísico ou espiritual, o método científico não teria as ferramentas adequadas para estudá-los.

2. Evidências Anedóticas e Experiências Pessoais

Muitas pessoas relatam experiências pessoais com espíritos, como aparições, comunicações mediúnicas ou sensações inexplicáveis. Essas experiências são frequentemente descartadas pela ciência porque não podem ser replicadas ou testadas em laboratório.
Argumente que a ciência tende a desconsiderar evidências anedóticas, mesmo que elas sejam amplamente relatadas por diferentes culturas e épocas.


Refutação : Aponte que a ciência não pode simplesmente ignorar relatos consistentes e generalizados de experiências espirituais apenas porque elas não se enquadram nos critérios científicos tradicionais.

3. Ciência e Paradigmas

A ciência opera dentro de paradigmas específicos, que são conjuntos de pressupostos sobre como o mundo funciona. Atualmente, o paradigma dominante é materialista, focado no estudo de fenômenos físicos e materiais.
Argumente que o materialismo científico pode ser uma limitação, pois exclui a possibilidade de realidades não materiais.


Refutação : Sugira que a ciência precisa expandir seus paradigmas para incluir outras formas de conhecimento, como a filosofia, a teologia e as tradições espirituais, que historicamente têm abordado a questão dos espíritos.

4. Pesquisas Parapsicológicas

Existem áreas de pesquisa, como a parapsicologia, que tentam aplicar métodos científicos para investigar fenômenos como telepatia, clarividência e comunicação com espíritos. No entanto, essas áreas geralmente enfrentam ceticismo e rejeição da comunidade científica convencional.
Argumente que a rejeição automática dessas pesquisas sem uma análise cuidadosa pode ser preconceituosa.


Refutação : Defenda que a ciência deve ser mais aberta a investigar fenômenos incomuns, mesmo que eles desafiem as explicações materialistas atuais.

5. O Papel da Fé e da Filosofia

A existência dos espíritos muitas vezes é abordada por meio da fé, da filosofia ou da espiritualidade, que utilizam métodos diferentes do método científico. Esses sistemas de conhecimento valorizam a introspecção, a experiência subjetiva e a sabedoria acumulada ao longo de gerações.
Argumente que a ciência não é a única forma válida de conhecer a realidade. A existência dos espíritos pode ser compreendida por meio de outras formas de conhecimento.


Refutação : Afirme que a ciência não tem autoridade exclusiva para determinar o que existe ou não, especialmente quando se trata de questões que transcendem o mundo físico.

6. Ceticismo Científico e Preconceitos

Muitos cientistas céticos rejeitam automaticamente a ideia de espíritos com base em preconceitos materialistas ou ateístas, sem considerar seriamente as evidências disponíveis.
Argumente que esse tipo de ceticismo dogmático pode impedir a exploração genuína de fenômenos que desafiam as explicações convencionais.


Refutação : Critique o ceticismo dogmático como uma barreira ao progresso científico e ao entendimento mais amplo da realidade.

A existência dos espíritos é uma questão que transcende os limites do método científico, pois envolve aspectos subjetivos, metafísicos e transcendentais. Refutar o método científico nesse contexto não significa negar seu valor, mas reconhecer suas limitações e abrir espaço para outras formas de conhecimento e compreensão.

Se você deseja defender a existência dos espíritos, pode argumentar que a ciência não é a única via para acessar a verdade e que a experiência humana, a tradição espiritual e a filosofia também oferecem insights valiosos sobre a natureza da realidade.


Refutação : Argumente que o método científico não foi projetado para lidar com questões metafísicas ou transcendentais, e portanto sua incapacidade de "provar" ou "refutar" a existência dos espíritos não significa que eles não existam.

[Cinzu]

- refutar um método baseado em evidências observáveis, testabilidade e reprodutibilidade.

- usando ferramentas imaginárias que não podem ser detectadas.

Ok.

Isso é tipo usar o dragão na garagem para refutar a existência da garagem...

[Gorducho]

O método científico depende de observações e medições. Se os espíritos existem em um plano que não interage diretamente com o mundo físico de maneira detectável, eles podem estar além da capacidade de detecção científica atual.

Mas alegações fenomenológicas dos Espíritas podem sim ser detectadas. Em termos século XXI + difícil mesmo seria as mesas girantes, mas certamente bem ao alcance c/auxílio de colegas especializados em instrumentação & controles.
E verificação indireta é válida em Ciências, eis que ninguém nunca viu os objetos quânticos ou os do Modelo Padrão, &c.

4. Pesquisas Parapsicológicas

Existem áreas de pesquisa, como a parapsicologia, que tentam aplicar métodos científicos para investigar fenômenos como telepatia, clarividência e comunicação com espíritos. No entanto, essas áreas geralmente enfrentam ceticismo e rejeição da comunidade científica convencional.
Argumente que a rejeição automática dessas pesquisas sem uma análise cuidadosa pode ser preconceituosa.

Rejeição automática não é aceitável pra quem tem formação Técnico-Científica. Acontece que Parapsicologia fica andando em círculos desde que substituiu a Pesquisa Psíquica "clássica" (e.g. SPRs + IMI).

Se os espíritos pertencem a um domínio metafísico ou espiritual, o método científico não teria as ferramentas adequadas para estudá-los.

Pra nós céticos Quem veio c/a história de Ciência nesse domínio foi o Kardec

Atualmente, o paradigma dominante é materialista, focado no estudo de fenômenos físicos e materiais.

Sugira que a ciência precisa expandir seus paradigmas para incluir outras formas de conhecimento, como a filosofia, a teologia e as tradições espirituais,

O paradigma essencial da Ciência e a "verificabilidade" ou falseabilidade via inputs EXTERNOS à análise dos resultados do modelo submetido ao escrutínio da realidade.
Obs: note EXTERNOS se não vira Escolástica, com toda testagem sendo feita DENTRO das mentes dos praticantes da Arte. Bem como é nas bolhas Ideológicas/Políticas; Religiões ou Tradições Espirituais.

[Fernando Silva]

Fenômenos Não Físicos : A ciência moderna está limitada ao estudo de fenômenos físicos e naturais. Se os espíritos pertencem a um domínio metafísico ou espiritual, o método científico não teria as ferramentas adequadas para estudá-los.

Não basta afirmar que existe um domínio metafísico ou espiritual e dizer que ele está fora do alcance da ciência. É preciso provar sua existência. Como faremos isto?

Tudo o que temos são nossos 5 sentidos (físicos), nossos instrumentos (físicos) e a matemática daí resultante que às vezes permite prever novos fenômenos.

O tal mundo espiritual e seus fenômenos só existem na imaginação das pessoas.
Se forem detectáveis pela ciência, deixarão de ser espirituais.

[fenrir]

Aquilo que é 100% subjetivo tambem pode ser 100% criado na mente do sujeito e existir somente ali.

Logo, na impossibilidade de comprovacão externa, como bem enfatizou o Sr. Gorducho, nao ha como sustentar a afirmacao de que aquilo tambem existe fora daquela mente e ai, resta so a palavra do sujeito e nao da para se fiar nela somente, pois que mesmo sendo o sujeito honesto e sincero ele ainda pode estar totalmente enganado.

Nao se faz ciencia de coisas assim.
Do contrario, fazem ficção, mitologia e dogmas religiosos.

Assim aquilo tudo se encontra num estado ainda pior que mera opiniao ou especulacao, porque essas podem ao menos ser examinadas a luz do que existe nesse mundo externo a mente e ser comprovadas ou refutadas.

[Fernando Silva]

Aquilo que não pode ser detectado pela ciência porque pertence ao mundo espiritual terá que ser detectado por um 6⁰, 7⁰ etc. sentido, só que espirituais.

Como sabemos que tais sentidos existem? Usando que sentidos ou instrumentos espirituais?

[fenrir]

Vou pegar esse quote:

O método científico depende de observações e medições. Se os espíritos existem em um plano que não interage diretamente com o mundo físico de maneira detectável, eles podem estar além da capacidade de detecção científica atual.

Porque toca num ponto que ja insisti muito aqui no CC: se não há interação detectavel entre esse plano e o mundo fisico, como se tem sequer ciencia que esse plano existe?

Os fenomenos se manifestam porque ha interacoes entre as coisas: existem as 4 forças fundamentais da natureza, massa, carga eletrica, etc.

Até mesmo neutrinos, que podem atravessar um planeta como se fosse ar, são conhecidos pela fisica, logo pela ciência.
Assim, como algo ainda mais fugidio que um neutrino pode se manifestar no mundo fisico? Como explicar mediunidade, ectoplasmas & cia ltda?

Lembre-se de que o cérebro, o corpo de um médium é matéria.
De alguma forma, essa interação com o "alem" tem de chegar nessa parte material do médium. Como transpor o abismo?:

plano espiritual -> abismo -> materia

Se tem de passar pela alma dele, pelo perispirito, etc. é irrelevante, porque o abismo entre os dois mundos (por assim dizer) ainda está lá intacto. Na verdade, pior que isso: foi multiplicado por dois:

plano espiritual -> abismo_1 -> meio intermedio -> abismo_2 -> materia

... alem de gerar outro problema adicional: ter de explicar qual a natureza desse meio intermedio.

Sabem porque os neoplatonicos e gnosticos inventaram um monte de niveis, emanações e etc entre uma divindade e nos?
Porque eles perceberam da existencia desse abismo entre material e não-material e viram que isso era um baita problema que demandava explicação. Só não contavem que inventando niveis extras, eles tambem inventaram interfaces extras...

Porque é tão difícil espiritas perceberem coisas assim?

Um espirita poderia retrucar assim: e se houvesse uma 5a, 6a, n-ésima força ou propriedades desconhecidas da ciencia atual?
SE houvesse uma tal força e SE ela pudesse tornar possivel tal interação e SE tivessemos evidencias EXTERNAS dela, quem sabe.
Até lá, isso não passa de pura especulação, dependente de varios se's. E não se pode ter especulação tao incerta alguma como fato concreto.
E de onde vem essas especulações? do subjetivo de determinadas pessoas... Eis a medida do quão incertas são essas coisas.

Não me admira em nada que a ciencia ainda faça pouco caso disso.

[Gorducho]

na impossibilidade de comprovacão externa, como bem enfatizou o Sr. Gorducho,

vírgula, Sr. fenrir. Várias se não a maioria das alegações fenomenológicas dos Espíritas podem sim serem comprovadas externamente com metodologia rigorosa século XXI.
Pode-se comprovar:

• giro de mesas — eu hoje não saberia como mas certamente dá (comprovar quié a mesa que empurra os dedos dos sentantes e não v.v., claro);
• materializações;
• Tk;
• transmissão de infos pelos espíritos pro(a) médium.

E como eu falei comprovação indireta de modelos é sim válida em Ciência pelas previsões deles (modelos). Assim como ninguém vê os 𝛾, e⁻, p⁺. n⁰ da QM ou os objetos do Modelo Padrão.

e não há interação detectavel entre esse plano e o mundo fisico

Respondido acima: em alguns casos no modelo Espírita há.

[fenrir]

na impossibilidade de comprovacão externa, como bem enfatizou o Sr. Gorducho,

vírgula, Sr. fenrir. Várias se não a maioria das alegações fenomenológicas dos Espíritas podem sim serem comprovadas externamente com metodologia rigorosa século XXI.
Pode-se comprovar:

• giro de mesas — eu hoje não saberia como mas certamente dá (comprovar quié a mesa que empurra os dedos dos sentantes e não v.v., claro);
• materializações;
• Tk;
• transmissão de infos pelos espíritos pro(a) médium.

E como eu falei comprovação indireta de modelos é sim válida em Ciência pelas previsões deles (modelos). Assim como ninguém vê os 𝛾, e⁻, p⁺. n⁰ da QM ou os objetos do Modelo Padrão.

e não há interação detectavel entre esse plano e o mundo fisico

Respondido acima: em alguns casos no modelo Espírita há.

Nao sei se entendi bem o seu ponto aqui.
1) Se a mesa se move, gira, etc e tais movimentos são causados pelos sentantes, como isso pode ser considerado comprovação externa da existencia desse mundo alem-materia?
2) Nao tenho conhecimento de nenhum fenomeno de materialização que nao seja fraudulento e no mais das vezes de forma bem óbvia (vide caso Otília). Assim, como isso pode ser considerado comprovação externa?
E posso apostar que não há um só caso forte (fora do meu conhecimento, óbvio), do contrário já haveriam cientistas investigando-o.
Aqui quem afirma é alguem viciado em novidades cientificas, que gasta boa parte do tempo livre (a expensa de coisas mais urgentes...) navegando atras dessa coisas.
Sim, pode me chamar de diletante, mas acho dificil isso passar batido no meu radar.
3) Se não se pode dizer que a origem de tais informações estão alem do cocoruto do próprio médium, como isso pode ser considerado comprovação externa?

Óbvio que todas essas coisas são vísiveis e palpáveis.
Mas só serviriam como comprovação indireta se, para inicio de conversa, não fossem fraudulentos, delusionais ou no mínimo extremamente especulativos.

[Gorducho]

1) Se a mesa se move, gira, etc e tais movimentos

NÃO

são causados pelos sentantes,

3) Se não se pode dizer que a origem de tais informações estão alem do cocoruto do próprio médium,

Claro que se poderá dizer. Se põe a info aleatoriamente produzida e sem que nenhum dos Cientistas do Espiritismo (entre os quais nós claro) saiba — pra eliminar hipótese telepatia, claro — n'1 local tipo cabine eleitoral e é mantida filmagem real time em IR. O(a) médium não pode se mexer, ninguém se aproxima desse local. Como que ele(a) vai ter essa no respectivo cocoruto

[fenrir]

1) Se a mesa se move, gira, etc e tais movimentos

NÃO

são causados pelos sentantes,

3) Se não se pode dizer que a origem de tais informações estão alem do cocoruto do próprio médium,

Claro que se poderá dizer. Se põe a info aleatoriamente produzida e sem que nenhum dos Cientistas do Espiritismo (entre os quais nós claro) saiba — pra eliminar hipótese telepatia, claro — n'1 local tipo cabine eleitoral e é mantida filmagem real time em IR. O(a) médium não pode se mexer, ninguém se aproxima desse local. Como que ele(a) vai ter essa no respectivo cocoruto

Se eliminar a hipotese de telepatia. (medium) Se eliminar a hipótese de sugestão, leitura quente/fria (medium) Se eliminar a hipotese de telecinese (mesa)... e segue o barco.
Porque todas essas coisas ainda poderiam existir/acontecer sem que isso necessariamente implicasse na existencia desse mundo espiritual.

Mais se's.
Onde ficam as certezas dos espiritas?

Sobre seu ponto: quiz dizer que, para eles, essas coisas tem conexão com aquele mundo: seu NÃO enfatico. O que, obviamente, não compartilho.
Mesmo isso tambem refuta o que disse o Ricardo: que tais coisas não se podem comprovar externamente...

Um outro ponto que ja insisti no passado: se tais fenomenos fossem reais não haveria como a ciencia ignora-los por muito tempo.
Cientistas são criaturas curiosas que tem atração natural por coisas que fujam ao quotidiano. Não tem preconceito ou má-vontade que barrem um tal impulso.
Dar isso a um cientista é como dar um brinquedo ou doce para uma criança.
Sem contar que o munto seria mais interessante se isso fosse verdade: conversar com gente que já morreu, fenomenos paranormais e etc.
Preconceito e má vontade podem barrar alguns, mas não todos. E uma vez estabelecida uma linha de pesquisa que renda frutos a coisa cresce feito fermento até ser aceita no mainstream.
Então o fato da ciencia ainda não assentir a essa ideias a despeito de tudo isso é, ao menos para mim, uma das razões mais fortes para que eu nao crer nelas.

[fenrir]

duplicado, foi mal

[Gorducho]

Se eliminar a hipotese de telepatia.

Hipótese telepatia é 1ª coisa que se tem que eliminar em experimentos de psicofonia/psicografia, claro. Obviedade: mesmo nós céticos enquanto experimentadores sem termos interesse se soubessemos o que vai ser mostrado pro "Espírito" poderia geral transmissão telepática.

Se eliminar a hipótese de sugestão, leitura quente/fria

Cumé que vai ter "leitura quente/fria" n'1 info gerada aleatoriamente e apresentada pro Espírito n'1 ambiente onde ninguém envolvido no experimento tem condições de acessar

Se eliminar a hipotese de telecinese (mesa)... e por ai vai.

Cada tipo de experimento deve ser desenhado pra testar a alegação específica. Tk ≠ mesa girante obviamente.

Porque todas essas coisas ainda poderiam existir/acontecer sem que isso necessariamente implicasse na existencia desse mundo espiritual.

Assim como os fenômenos da Física em tese poderiam se verificar sem existirem alguns ou todos os objetos que eu exemplifiquei acima e que ninguém nunca viu nem provavelmente vai ver.
Ou a gravidade poderá não ser consequência de curvaturas no Espaço-Tempo.
Ciência = Modelos.

[fenrir]

Se eliminar a hipotese de telepatia.

Hipótese telepatia é 1ª coisa que se tem que eliminar. Nos casos onde o alegado fenômeno a ser testado seja psicofonia/psicografia, claro. Obviedade: mesmo nós céticos enquanto experimentadores sem termos interesse se soubessemos o que vai ser mostrado pro "Espírito" poderia geral transmissão telepática. Obviedade ...

Se eliminar a hipótese de sugestão, leitura quente/fria

Cumé que vai ter "leitura quente" n'1 info gerada apresentada aleatoriamente n'1 ambiente onde ninguém envolvido no experimento tem condições de acessar

Se eliminar a hipotese de telecinese (mesa)... e por ai vai.

Cada tipo de experimento deve ser desenhado pra testar a alegação específica. Tk ≠ mesa girante obviamente.

Porque todas essas coisas ainda poderiam existir/acontecer sem que isso necessariamente implicasse na existencia desse mundo espiritual.

Assim como os fenômenos da Física em tese poderia se verificar sem existirem alguns ou todos os objetos que eu exemplifiquei acima.
Ou a gravidade poderá não ser consequência de curvaturas no Espaço-Tempo.
Ciência = Modelos.

São modelos, leis. É a forma ou framework que temos para explicar a realidade, suponho.
A ciencia ainda que limitada é o que temos de melhor. Não sei como seria de outra forma, nem se seria possível.

Isso ja sai da esfera da ciencia e passa a filosofia, arrisco a dizer - terreno bem mais acidentado.
E filosofos há que sustentem que se não ha resposta para uma pergunta aquilo nem pode ser chamado de pergunta (Wittgenstein, acho)

e a ressalva que fiz sobre especulação se mantem: tome-as pelo que elas são e não por verdades comprovadas.
ou o "Ou a gravidade poderá não ser consequência de curvaturas no Espaço-Tempo" tambem não seria uma (especulação)?

[Gorducho]

São modelos, leis. É a forma ou framework que temos para explicar a realidade, suponho.

assim como o framework dos Espíritas pra explicar mesas girantes dando respostas; Tk; condensação de seres; informações faladas ou escritas por "médiuns"; é "Espíritos".
Tk até não dá pra dizer que seja Espiritismo pois ectoplasma independe de "Espírito" externo a quem o produz. E Poltergeists de fato não vejo como testar deterministicamente. Retiro Tk então...
Então 1º passo seria testar se tal framework produz os resultados alegados por eles sem n'1 1º momento questionar os componentes do framework
= em Ciência ver se os resultados de experimentos correspondem às previsões do modelo sem questionar por enquanto a estrutura dele.

"Ou a gravidade poderá não ser consequência de curvaturas no Espaço-Tempo" tambem não seria uma (especulação)?

Claro. Como os alegados fenômenos espíritas não serem produzidos por seres inteligentes ultramundanos... Mas 1º passo seria ver se esses alegados fenômenos podem ser comprovados c/rigor técnico. Note que o framework dos Espíritas NÃO proibe comprovação rigorosa. Nesse modelo Espíritos não se apavoram c/a presença de humanos no ambiente. Pelo contrário muitos são BEM bobinhos e até gostam de mostrarem-se.

[Ricardo]

1. A falácia do ônus da prova unilateral

O princípio de que "quem faz uma afirmação extraordinária tem o ônus da prova" é frequentemente interpretado como se apenas os proponentes de uma ideia precisassem justificá-la. No entanto, isso pode ser problemático, pois assume implicitamente que a posição oposta (a negação) seja verdadeira até que se prove o contrário.
Argumento: Se alguém afirma que espíritos não existem , essa também é uma afirmação extraordinária, que exige evidências ou justificativas. Negar a existência de algo sem provas concretas é tão especulativo quanto afirmar sua existência.
A ausência de evidências não é evidência de ausência

Uma crítica central ao Padrão Sagan é que ele pode ser usado para justificar a falácia de que "a ausência de evidências é evidência de ausência". No caso dos espíritos, a falta de provas científicas diretas não prova que eles não existem.
Argumento: A ciência ainda está longe de compreender completamente fenômenos como consciência, dimensões alternativas ou realidades não materiais. Portanto, a ausência atual de evidências para espíritos não exclui sua possível existência. Exigir que apenas os defensores dos espíritos provem sua existência é injusto, dado que a negação também carece de evidências definitivas.
A simetria do ônus da prova

Em debates filosóficos, o ônus da prova deve ser distribuído de forma equilibrada entre as partes. Se alguém afirma que espíritos existem, eles têm o ônus de fornecer evidências. Da mesma forma, quem afirma que espíritos não existem também precisa justificar sua posição.
Argumento: A negação absoluta da existência de espíritos é tão difícil de provar quanto sua afirmação. Por exemplo, como alguém poderia provar que não há nenhum espírito em nenhuma dimensão ou plano de existência? Isso exigiria um conhecimento completo e absoluto da realidade, o que ninguém possui.
A impossibilidade de provar uma negação universal

Provar uma negação universal (como "espíritos não existem") é logicamente impossível, porque seria necessário examinar todos os lugares, tempos e dimensões possíveis para garantir que nenhum espírito existe.
Argumento: Dizer que "espíritos não existem" é uma afirmação que transcende a capacidade humana de verificação. Portanto, quem nega a existência de espíritos também carrega um ônus significativo, pois está fazendo uma declaração absoluta sobre algo que não pode ser completamente investigado.
O papel das experiências subjetivas

Milhões de pessoas em todo o mundo relatam experiências pessoais com espíritos, como aparições, comunicações mediúnicas ou sensações inexplicáveis. Embora essas experiências possam ser desqualificadas como anedóticas ou subjetivas, elas representam uma forma válida de conhecimento humano.
Argumento: Desconsiderar essas experiências sob o pretexto de que elas não atendem ao Padrão Sagan é negligenciar uma vasta quantidade de dados qualitativos. Quem nega a existência de espíritos precisa explicar por que tantas pessoas relatam experiências semelhantes, muitas vezes de maneira consistente e culturalmente independente.
A diferença entre ceticismo saudável e negação dogmática

Ceticismo saudável envolve questionar afirmações sem evidências suficientes, mas permanecendo aberto à possibilidade de que novas evidências possam surgir. Por outro lado, negação dogmática envolve rejeitar categoricamente uma ideia sem considerar suas implicações ou possibilidades.
Argumento: Exigir que apenas os defensores dos espíritos provem sua existência pode refletir uma postura de negação dogmática, especialmente se os céticos não estiverem dispostos a reconhecer lacunas no conhecimento científico atual ou a considerar outras formas de evidência (como experiências pessoais ou tradições culturais).
A relação com o princípio da neutralidade inicial

O princípio da neutralidade inicial sugere que, na ausência de evidências conclusivas, devemos adotar uma posição neutra sobre uma questão, evitando tanto a aceitação quanto a rejeição categórica.
Argumento: No caso dos espíritos, a ausência de evidências científicas definitivas não justifica nem a aceitação automática de sua existência nem sua rejeição total. Ambas as posições extremas carregam ônus de prova, e uma abordagem neutra seria mais apropriada até que novas evidências surjam.
A questão da replicabilidade e limitações metodológicas

Fenômenos espirituais, como aparições ou comunicações mediúnicas, são frequentemente únicos e contextuais, o que dificulta sua replicação em laboratório. Isso não significa que eles sejam falsos, mas sim que estão além do escopo das ferramentas científicas atuais.
Argumento: Quem nega a existência de espíritos precisa explicar por que métodos científicos tradicionais são inadequados para investigar esses fenômenos. Alegar que algo não existe simplesmente porque não pode ser medido ou replicado é uma falha metodológica.
A influência do viés materialista

Muitos céticos que negam a existência de espíritos baseiam-se em um paradigma materialista, que assume que tudo o que existe pode ser explicado em termos de matéria e energia mensuráveis. No entanto, esse paradigma é apenas uma visão de mundo entre muitas outras possíveis.
Argumento: Quem nega a existência de espíritos precisa justificar por que o materialismo deve ser considerado a única perspectiva válida. Ignorar outras possibilidades, como dualismo ou idealismo, é um viés filosófico que também carrega ônus de prova.
A importância da humildade epistemológica

Humildade epistemológica envolve reconhecer que nosso conhecimento atual é incompleto e que sempre haverá lacunas em nossa compreensão do mundo.
Argumento: Quem nega a existência de espíritos precisa reconhecer que a ciência ainda não tem todas as respostas sobre a natureza da consciência, da realidade ou da vida após a morte. Assumir que espíritos não existem porque não podem ser provados agora é uma postura arrogante que ignora as limitações do conhecimento humano.

[Gabarito]

1. A falácia do ônus da prova unilateral

O texto é de sua autoria, Ricardo?
Se não for, você tem a fonte?

É de boa prática citar a origem dos textos que divulgamos e postamos.

[Fernando Silva]

1. A falácia do ônus da prova unilateral

O princípio de que "quem faz uma afirmação extraordinária tem o ônus da prova" é frequentemente interpretado como se apenas os proponentes de uma ideia precisassem justificá-la. No entanto, isso pode ser problemático, pois assume implicitamente que a posição oposta (a negação) seja verdadeira até que se prove o contrário.
Argumento: Se alguém afirma que espíritos não existem , essa também é uma afirmação extraordinária, que exige evidências ou justificativas. Negar a existência de algo sem provas concretas é tão especulativo quanto afirmar sua existência.
A ausência de evidências não é evidência de ausência

Uma crítica central ao Padrão Sagan é que ele pode ser usado para justificar a falácia de que "a ausência de evidências é evidência de ausência". No caso dos espíritos, a falta de provas científicas diretas não prova que eles não existem.
Argumento: A ciência ainda está longe de compreender completamente fenômenos como consciência, dimensões alternativas ou realidades não materiais. Portanto, a ausência atual de evidências para espíritos não exclui sua possível existência. Exigir que apenas os defensores dos espíritos provem sua existência é injusto, dado que a negação também carece de evidências definitivas.

O ceticismo bem entendido não afirma inexistências ou nega coisas, apenas exige provas e, em sua ausência, abstém-se de aceitar afirmações. Sem com isto afirmar o contrário.

Ou seja, céticos não afirmam que espíritos não existem, apenas ignoram o assunto por não ter como chegar a uma conclusão. Se afirmarem alguma coisa sem provas, deixam de ser céticos.

O artigo citado é tendencioso.

[Gorducho]

A simetria do ônus da prova
Em debates filosóficos, o ônus da prova deve ser distribuído de forma equilibrada entre as partes. Se alguém afirma que espíritos existem, eles têm o ônus de fornecer evidências. Da mesma forma, quem afirma que espíritos não existem também precisa justificar sua posição.

Como já foi dito acima, céticos não afirmamos não existirem “espíritos”.
MAS… Epistemologicamente vale a lex parsimoniæ: entia non sunt multiplicanda præter necessitatem.
Então no estado atual da arte não se aplica simetria eis que as partes são:

1. afirma existirem seres semi ou imateriais e indetectáveis por instrumentos técnicos, exceto sob certas circunstâncias especiais;
2. não afirma.

Assimétrico ⇒ ônus de prova sobre quem afirma

A questão da replicabilidade e limitações metodológicas

Quanto aos Espiritismos em geral – no sentido de todas formas existentes – pode até ser. Mas quanto ao Espiritismo de matriz Kardecista, o + difundido cá no Brasil, deve ser testável sim. Nada na "DE" impede que se façam testes sistemáticos e metodologicamente bem desenhados de forma a não deixarem ambiguidades. E sem estatísticas: Espiritismo não é Estatístico como a Parapsicologia.