Os erros do ceticismo científico
O ceticismo científico, quando aplicado de forma excessiva ou dogmática, pode levar a erros e limitações. Aqui estão alguns exemplos:
1. Rejeição de teorias válidas: O ceticismo excessivo pode levar à rejeição de teorias científicas bem estabelecidas e comprovadas.
2. Negacionismo: O ceticismo pode se tornar negacionismo, rejeitando evidências claras e consensos científicos.
3. Falácias lógicas: O ceticismo pode cometer falácias lógicas, como a falácia do falso dilema ou a falácia da falsa dicotomia.
4. Viés de confirmação: O ceticismo pode sofrer de viés de confirmação, selecionando apenas evidências que apoiam sua posição.
5. Fechamento mental: O ceticismo excessivo pode levar a um fechamento mental, impedindo a consideração de novas ideias ou perspectivas.
6. Rejeição de evidências: O ceticismo pode rejeitar evidências empíricas sólidas, baseando-se em preconceitos ou crenças pré-existentes.
7. Desconsideração da expertise: O ceticismo pode desconsiderar a expertise e o conhecimento especializado de cientistas e pesquisadores.
8. Conflito com a realidade: O ceticismo excessivo pode entrar em conflito com a realidade, negando fatos comprovados.
9. Dificuldade em aceitar a incerteza: O ceticismo pode ter dificuldade em aceitar a incerteza e a complexidade inerentes à ciência.
10. Impacto negativo na comunicação científica: O ceticismo excessivo pode dificultar a comunicação científica e a colaboração entre cientistas.
Para evitar esses erros, é importante:
1. Manter uma mente aberta.
2. Considerar múltiplas perspectivas.
3. Avaliar evidências de forma crítica.
4. Reconhecer a expertise e o conhecimento especializado.
5. Aceitar a incerteza e a complexidade.
1. Rejeição de teorias válidas: O ceticismo excessivo pode levar à rejeição de teorias científicas bem estabelecidas e comprovadas.
2. Negacionismo: O ceticismo pode se tornar negacionismo, rejeitando evidências claras e consensos científicos.
3. Falácias lógicas: O ceticismo pode cometer falácias lógicas, como a falácia do falso dilema ou a falácia da falsa dicotomia.
4. Viés de confirmação: O ceticismo pode sofrer de viés de confirmação, selecionando apenas evidências que apoiam sua posição.
5. Fechamento mental: O ceticismo excessivo pode levar a um fechamento mental, impedindo a consideração de novas ideias ou perspectivas.
6. Rejeição de evidências: O ceticismo pode rejeitar evidências empíricas sólidas, baseando-se em preconceitos ou crenças pré-existentes.
7. Desconsideração da expertise: O ceticismo pode desconsiderar a expertise e o conhecimento especializado de cientistas e pesquisadores.
8. Conflito com a realidade: O ceticismo excessivo pode entrar em conflito com a realidade, negando fatos comprovados.
9. Dificuldade em aceitar a incerteza: O ceticismo pode ter dificuldade em aceitar a incerteza e a complexidade inerentes à ciência.
10. Impacto negativo na comunicação científica: O ceticismo excessivo pode dificultar a comunicação científica e a colaboração entre cientistas.
Para evitar esses erros, é importante:
1. Manter uma mente aberta.
2. Considerar múltiplas perspectivas.
3. Avaliar evidências de forma crítica.
4. Reconhecer a expertise e o conhecimento especializado.
5. Aceitar a incerteza e a complexidade.
Sim, o excesso pode levar a erro.
Mas ele, o ceticismo, deve estar sempre presente quando do exame de alguma ideia ou teoria.
É a ferramenta correta para não se aceitar passivamente uma inverdade que se apresente, mesmo que com bela roupagem.
O papel do cético deve ser o do equilíbrio e acesso a fontes confiáveis, para uma correta análise do que for apresentado.
Policiando-se também para não incorrer nos excessos apresentados na lista acima.
Pontuações pertinentes.
O ceticismo, que por essência é anti-dogmático, pode, paradoxalmente, se tornar dogmático quando aplicado de forma imprudente. O item 9, por exemplo, pode levar à rejeição prematura de hipóteses incompletas mas que podem estar corretas, embora ainda não possuam todas as evidências necessárias.
"A ausência de evidências não é evidência da ausência".
De forma semelhante, a crença excessiva na ciência como única e definitiva fonte de verdades também acaba se tornando dogmática e incorrendo em um cientificismo. Os itens 7 e 8 são exemplos de atitudes também presentes no cientificismo. E isso ignora o fato de que grandes teorias que revolucionaram a ciência, na maioria das vezes não seguiam à risca o rigor e a metodologia científica que a academia exige.
O ceticismo, que por essência é anti-dogmático, pode, paradoxalmente, se tornar dogmático quando aplicado de forma imprudente. O item 9, por exemplo, pode levar à rejeição prematura de hipóteses incompletas mas que podem estar corretas, embora ainda não possuam todas as evidências necessárias.
"A ausência de evidências não é evidência da ausência".
De forma semelhante, a crença excessiva na ciência como única e definitiva fonte de verdades também acaba se tornando dogmática e incorrendo em um cientificismo. Os itens 7 e 8 são exemplos de atitudes também presentes no cientificismo. E isso ignora o fato de que grandes teorias que revolucionaram a ciência, na maioria das vezes não seguiam à risca o rigor e a metodologia científica que a academia exige.
Newton, Einstein, Darwin e outros não seguiam procedimentos estritamente metódicos nos moldes do que períodicos de revistas científicas modernas exigem hoje. Muitas de suas observações eram baseadas em empirismos, intuições e especulações que careciam de formalismos. O próprio Newton chegou a descrever a gravidade como uma "força invisível".
Até mesmo alguns dos precursores da Física Moderna só foram estruturando e aperfeiçoando conceitos mais avançados com o tempo. O modelo atômico de Bohr, por exemplo, inicialmente se baseava em suposições intuitivas e demorou a ter aceitação pela comunidade, justamente pela inconsistência de justificativas matemáticas mais bem elaboradas. O mesmo vale para a expansão de Hubble, que levou décadas até ser amplamente reconhecida.
Quiçá o Sr. teja confundindo Metodo Científico c/IndutivismoSr. Cinzu escreveu: ↑Sáb, 09 Novembro 2024 - 16:49 pmNewton, Einstein, Darwin e outros não seguiam procedimentos estritamente metódicos nos moldes do que períodicos de revistas científicas modernas exigem hoje. Muitas de suas observações eram baseadas em empirismos, intuições e especulações que careciam de formalismos.
Pelo que entendo como Metodologia Científica
- aparecem as observações empíricas que constituem as provocações pro trabalho científico relacionado;
- conhecimentos técnicos (e.g. de matemática, física, química, biologia...) + intuições + especulações juntam-se pra delinear 1 modelo;
- esse modelo é formalizado;
- esse modelo é testado vis-à-vis a Realidade.
Mas é assim mesmo: os modelos vão se construindo... refinando... e eventualmente se descartando.Até mesmo alguns dos precursores da Física Moderna só foram estruturando e aperfeiçoando conceitos mais avançados com o tempo. O modelo atômico de Bohr, por exemplo, inicialmente se baseava em suposições intuitivas e demorou a ter aceitação pela comunidade, justamente pela inconsistência de justificativas matemáticas mais bem elaboradas. O mesmo vale para a expansão de Hubble, que levou décadas até ser amplamente reconhecida.
Depois irei tentar comentar especificamente os casos citados...
Bohr
Comentando informalmente de memória.
Ele conhecia claro os resultados quantizados do Planck bem como os experimentos do Rutherford que nada diziam acerca da "posição" dos e−. Se bem m/lembro ele até trabalhou c/o Rutherford.
Então ele aí pode-se dizer que nos seus termos intui/especula c/1 modelo orbital. Baseado nos modelos da Mecânica Clássica vai variar a energia se as órbitas variarem e ele postula que só poderiam haver saltos discretos nessas.
Daí pro H₂ chega a
Sucesso total. Todos os passos científicos seguidos. Qual o problema
A Metodologia Científica como conhecemos hoje é relativamente recente e foi se adaptando com o tempo. O critério da falseabilidade, por exemplo, foi introduzido meados do século passado. A forma de se fazer ciência evolui.Dr. Gorducho escreveu: ↑Sáb, 09 Novembro 2024 - 17:40 pmQuiçá o Sr. teja confundindo Metodo Científico c/IndutivismoSr. Cinzu escreveu: ↑Sáb, 09 Novembro 2024 - 16:49 pmNewton, Einstein, Darwin e outros não seguiam procedimentos estritamente metódicos nos moldes do que períodicos de revistas científicas modernas exigem hoje. Muitas de suas observações eram baseadas em empirismos, intuições e especulações que careciam de formalismos.
Pelo que entendo como Metodologia Científica
- aparecem as observações empíricas que constituem as provocações pro trabalho científico relacionado;
- conhecimentos técnicos (e.g. de matemática, física, química, biologia...) + intuições + especulações juntam-se pra delinear 1 modelo;
- esse modelo é formalizado;
- esse modelo é testado vis-à-vis a Realidade.
Isso não significa, por outro lado, que o padrão Observação > Formulação de hipótese > Testes não existia antes. Mas apenas que em algumas das vezes, isso acontecia indiretamente ou até mesmo misturado com o indutivismo, citado por Vossa Senhoria. A relatividade proposta por Einstein, por exemplo, não partiu de observações empíricas, mas sim de análises teóricas e construções mentais sobre a natureza do espaço, tempo e luz. Além do mais, a princípio ele não conduziu testes experimentais de suas hipóteses. A deflexão da luz foi confirmada a posteriori por outros cientistas a partir da análise de eclipses solares.
Mas é isso que estou pontuando. A ciência não opera com verdades absolutas, e sim com modelos, que na verdade descrevem uma aproximação da realidade.Dr. Gorducho escreveu: ↑Sáb, 09 Novembro 2024 - 17:40 pmMas é assim mesmo: os modelos vão se construindo... refinando... e eventualmente se descartando.
Depois irei tentar comentar especificamente os casos citados...
Modelos que contrariam o consenso acadêmico vigente são recebidos com ceticismo, como é de se esperar. Mas isso não significa que necessariamente estão errados.
Mas eu entendo que os citados Newton, Einstein, Darwin, Bohr seguiram sim essa sequência científica metodologicamente.
Então daí vem COMO elaborar 1 modelo que, claro, inclui a intuição/construções mentais de gênio + conhecimentos técnicos tanto da Física como da Geometria não-Euclidiana no caso. Segue a sequência que eu enunciei.
A NECESSIDADE claro que partiu: experimento de Michelson-Morley.Sr. Cinzu escreveu:A relatividade proposta por Einstein, por exemplo, não partiu de observações empíricas, mas sim de análises teóricas e construções mentais sobre a natureza do espaço, tempo e luz.
Então daí vem COMO elaborar 1 modelo que, claro, inclui a intuição/construções mentais de gênio + conhecimentos técnicos tanto da Física como da Geometria não-Euclidiana no caso. Segue a sequência que eu enunciei.
Os citados seguiam processos investigativos que antecedem o método científico moderno. O rigor atualmente exigido pela academia ao qual me refiro vai muito além do padrão genérico Observação > Formulação de hipótese > Testes. Esse processo pode ser seguido até mesmo por invenções tecnológicas informais de fora da academia.Dr. Gorducho escreveu: ↑Sáb, 09 Novembro 2024 - 18:59 pmMas eu entendo que os citados Newton, Einstein, Darwin, Bohr seguiram sim essa sequência científica metodologicamente.
O que destaco aqui, é que apesar das descobertas científicas poderem envolver intuição e especulação, para ser considerado científico deve ser publicado em periódicos especializados seguindo normas específicas da revista, onde será revisado por pares. Neste processo, o artigo deve ser apresentado de forma sistemática, precisa e rigorosa.
Por exemplo: o escrito deve estar estruturado em introdução, metodologia, resultados, discussão e conclusão, além de ser detalhado de modo a garantir a reprodutibilidade. Cada afirmação deve ser devidamente justificada ou referenciada com base em outros estudos. E se for um estudo amostral, deve ainda atender a critérios como randomização¹, método duplo-cego² e controle de viés³.
Esse padrão de normatização e formalismo não existia no passado. As descobertas científicas geralmente eram publicadas em forma de livros ou manuscritos. Era um processo mais informal, onde as explicações estavam mais sujeitas a subjetividades.
¹Estudo randomizado: é um tipo de estudo experimental que utiliza um método aleatório para distribuir os participantes em grupos de comparação.
²Método duplo-cego: é um método de pesquisa que oculta informações sobre o produto ou intervenção do participante e do avaliador. Ele é usado em ensaios clínicos e avaliações por pares.
³Controle de viés de seleção: envolve métodos para garantir que a escolha dos participantes ou das amostras não influencia os resultados, como por exemplo, o uso de critérios de inclusão e exclusão claramente definidos.
Gorducho escreveu: ↑Sáb, 09 Novembro 2024 - 17:40 pm
Então ele aí pode-se dizer que nos seus termos intui/especula c/1 modelo orbital. Baseado nos modelos da Mecânica Clássica vai variar a energia se as órbitas variarem e ele postula que só poderiam haver saltos discretos nessas.
Daí pro H₂ chega a
Em Latex
\frac{1}{\lambda} = R\left(\frac{1}{n_f{2}}-\frac{1}{n_i{2}}\right)
Sucesso total. Todos os passos científicos seguidos. Qual o problema
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