criso escreveu:Deus é, por definição e por necessidade, inútil.
Se Deus é inútil sem existir logo ele também é desnecessário sendo o que "é", salvo, como havia mencionado anteriormente, para servir na função de muleta psicológica.criso escreveu:Deus não existir é uma obviedade, pelas razões já discutidas acima.
O fisicalismo ainda é a melhor abordagem disponível apesar da falta de consenso e de seus pontos fracos.Só que o fisicalismo não é consenso.
Pelo contrário, existem diversos pontos fracos nele.
Ele não explica a existência da experiência subjetiva.
Todas as explicações não-fisicalistas para a subjetividade também são expressões da própria subjetividade, portanto explicar subjetividade com mais subjetividade não leva a lugar algum. O misticismo religioso resolve essa questão com a proposição de verdades reveladas, conhecimento oculto ou outras afirmações metafísicas saídas sabe-se lá de onde.
Isso é especulação, devaneio. Ficar imaginando "coisas" para dar sentido a subjetividades que pretendem explicar outras subjetividades é apenas uma forma de negar a realidade incômoda que o fisicalismo impõe.E, se a experiência subjetiva é uma propriedade completamente outra, alheia à objetividade material,
todo resto é trazido à tona novamente, pois não poderia haver contato entre elas.
Qual a experiência subjetiva de uma pedra? de um metal? de um gás?
E por que nós, que em somos em tese somente matéria, teríamos uma?