Aposta de Pascal
Aposta de Pascal:
1. Você tem duas escolhas:
a) Acreditar em Deus
b) Não acreditar
2. Resultados possíveis:
SE Deus existe:
a) Acreditou = recompensa INFINITA (salvação)
b) Não acreditou = sofrimento INFINITO (condenação)
SE Deus NÃO existe:
a) Acreditou = sofrimento FINITO (obediência às crenças religiosas)
b) Não acreditou = recompensa FINITA (vida sem restrições religiosas)
3. Conclusão de Pascal
Quando um dos cenários envolve ganho ou perda infinita, a decisão racional é apostar na crença, pois:
A perda caso Deus não exista é pequena e finita; Enquanto o ganho caso Deus exista é infinito.
Não é um argumento sobre a verdade da religião, mas sobre a aposta mais racional sob incerteza extrema.
4. Problemas da aposta
(i) Qual Deus?
Se a aposta é válida para o cristianismo, logo também é válida para o Islamismo, Hinduísmo, Judaísmo, Budismo... Em todos os casos, você apenas estará escolhendo ser salvo por uma única religião e condenado por todas as 5.000 outras religiões que existem.
(ii) Reducionismo
Simplifica uma questão complexa a uma brincadeira infantil.
(iii) A ideia de sofrimento ou condenação eterna é tola e mesquinha
Uma divindade suprema e toda poderosa jamais se importaria se cremos ou não nela. A ideia de um Deus que condenaria ou salvaria apenas por isso é um Deus tolo e mesquinho.
5. Utilidade do argumento da aposta
Apesar de não fazer sentido aplicar esse raciocínio à questão religiosa, ainda assim a lógica de Pascal pode servir para a tomada de decisões que envolvem agir racionalmente quando a incerteza é alta e as consequências potenciais são enormes.
1. Você tem duas escolhas:
a) Acreditar em Deus
b) Não acreditar
2. Resultados possíveis:
SE Deus existe:
a) Acreditou = recompensa INFINITA (salvação)
b) Não acreditou = sofrimento INFINITO (condenação)
SE Deus NÃO existe:
a) Acreditou = sofrimento FINITO (obediência às crenças religiosas)
b) Não acreditou = recompensa FINITA (vida sem restrições religiosas)
3. Conclusão de Pascal
Quando um dos cenários envolve ganho ou perda infinita, a decisão racional é apostar na crença, pois:
A perda caso Deus não exista é pequena e finita; Enquanto o ganho caso Deus exista é infinito.
Não é um argumento sobre a verdade da religião, mas sobre a aposta mais racional sob incerteza extrema.
4. Problemas da aposta
(i) Qual Deus?
Se a aposta é válida para o cristianismo, logo também é válida para o Islamismo, Hinduísmo, Judaísmo, Budismo... Em todos os casos, você apenas estará escolhendo ser salvo por uma única religião e condenado por todas as 5.000 outras religiões que existem.
(ii) Reducionismo
Simplifica uma questão complexa a uma brincadeira infantil.
(iii) A ideia de sofrimento ou condenação eterna é tola e mesquinha
Uma divindade suprema e toda poderosa jamais se importaria se cremos ou não nela. A ideia de um Deus que condenaria ou salvaria apenas por isso é um Deus tolo e mesquinho.
5. Utilidade do argumento da aposta
Apesar de não fazer sentido aplicar esse raciocínio à questão religiosa, ainda assim a lógica de Pascal pode servir para a tomada de decisões que envolvem agir racionalmente quando a incerteza é alta e as consequências potenciais são enormes.
- Fernando Silva
- Conselheiro
- Mensagens: 7315
- Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am
Se houver um deus, vai dar mais valor a um ateu sincero que a um religioso hipócrita que acreditou por via das dúvidas. Se é que é possível acreditar por via das dúvidas.Cinzu escreveu: ↑Ter, 09 Dezembro 2025 - 22:12 pmAposta de Pascal:
1. Você tem duas escolhas:
a) Acreditar em Deus
b) Não acreditar
2. Resultados possíveis:
SE Deus existe:
a) Acreditou = recompensa INFINITA (salvação)
b) Não acreditou = sofrimento INFINITO (condenação)
SE Deus NÃO existe:
a) Acreditou = sofrimento FINITO (obediência às crenças religiosas)
b) Não acreditou = recompensa FINITA (vida sem restrições religiosas)
3. Conclusão de Pascal
Quando um dos cenários envolve ganho ou perda infinita, a decisão racional é apostar na crença, pois:
A perda caso Deus não exista é pequena e finita; Enquanto o ganho caso Deus exista é infinito.
Não é um argumento sobre a verdade da religião, mas sobre a aposta mais racional sob incerteza extrema.
4. Problemas da aposta
(i) Qual Deus?
Se a aposta é válida para o cristianismo, logo também é válida para o Islamismo, Hinduísmo, Judaísmo, Budismo... Em todos os casos, você apenas estará escolhendo ser salvo por uma única religião e condenado por todas as 5.000 outras religiões que existem.
(ii) Reducionismo
Simplifica uma questão complexa a uma brincadeira infantil.
(iii) A ideia de sofrimento ou condenação eterna é tola e mesquinha
Uma divindade suprema e toda poderosa jamais se importaria se cremos ou não nela. A ideia de um Deus que condenaria ou salvaria apenas por isso é um Deus tolo e mesquinho.
5. Utilidade do argumento da aposta
Apesar de não fazer sentido aplicar esse raciocínio à questão religiosa, ainda assim a lógica de Pascal pode servir para a tomada de decisões que envolvem agir racionalmente quando a incerteza é alta e as consequências potenciais são enormes.
Comentário do Acauan:
"A Aposta de Pascal é intrinsecamente imoral.
Parte do princípio que devemos acolher como verdade aquilo que melhor nos convém, o que é desonestidade pura e simples."
Ou acreditar por medo de punição eterna... Isso não difere muito de ser constrangido a fazer algo porque te apontam uma arma.Fernando Silva escreveu: ↑Qua, 10 Dezembro 2025 - 09:13 amSe houver um deus, vai dar mais valor a um ateu sincero que a um religioso hipócrita que acreditou por via das dúvidas. Se é que é possível acreditar por via das dúvidas.Cinzu escreveu: ↑Ter, 09 Dezembro 2025 - 22:12 pmAposta de Pascal:
1. Você tem duas escolhas:
a) Acreditar em Deus
b) Não acreditar
2. Resultados possíveis:
SE Deus existe:
a) Acreditou = recompensa INFINITA (salvação)
b) Não acreditou = sofrimento INFINITO (condenação)
SE Deus NÃO existe:
a) Acreditou = sofrimento FINITO (obediência às crenças religiosas)
b) Não acreditou = recompensa FINITA (vida sem restrições religiosas)
3. Conclusão de Pascal
Quando um dos cenários envolve ganho ou perda infinita, a decisão racional é apostar na crença, pois:
A perda caso Deus não exista é pequena e finita; Enquanto o ganho caso Deus exista é infinito.
Não é um argumento sobre a verdade da religião, mas sobre a aposta mais racional sob incerteza extrema.
4. Problemas da aposta
(i) Qual Deus?
Se a aposta é válida para o cristianismo, logo também é válida para o Islamismo, Hinduísmo, Judaísmo, Budismo... Em todos os casos, você apenas estará escolhendo ser salvo por uma única religião e condenado por todas as 5.000 outras religiões que existem.
(ii) Reducionismo
Simplifica uma questão complexa a uma brincadeira infantil.
(iii) A ideia de sofrimento ou condenação eterna é tola e mesquinha
Uma divindade suprema e toda poderosa jamais se importaria se cremos ou não nela. A ideia de um Deus que condenaria ou salvaria apenas por isso é um Deus tolo e mesquinho.
5. Utilidade do argumento da aposta
Apesar de não fazer sentido aplicar esse raciocínio à questão religiosa, ainda assim a lógica de Pascal pode servir para a tomada de decisões que envolvem agir racionalmente quando a incerteza é alta e as consequências potenciais são enormes.
Comentário do Acauan:
"A Aposta de Pascal é intrinsecamente imoral.
Parte do princípio que devemos acolher como verdade aquilo que melhor nos convém, o que é desonestidade pura e simples."
Tem o sentido de utilidade e conveniencia pura e simples que o Acauan apontou.
Soa errado, imoral, de multiplas formas.
Não é perturbador que alguem com a estatura intelectual de um Pascal não tenha percebido tais coisas?
A fé pode toldar o raciocínio até de um gigante intelectual. Imagine o que não faz com os demais.
Por essa e por outras que a abomino.
- Fernando Silva
- Conselheiro
- Mensagens: 7315
- Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am
"Deus diz: "Faça o que você quiser mas, se escolher errado, você será torturado no inferno por toda a
eternidade". Isto não é liberdade de escolha. Equivale a um homem que diz a sua namorada: "Faça o que
você quiser mas, se escolher me deixar, eu vou atrás de você e estouro seus miolos". Quando um homem
diz isto, nós o chamamos de psicopata e exigimos sua prisão. Quando Deus diz isto, nós dizemos que ele
nos ama e construímos igrejas em seu louvor" (William C. Easttom II)
São compartimentos mentais virtuais ≠s, análogo à conteinerização na Informática.Sr. fenrir escreveu:A fé pode toldar o raciocínio até de um gigante intelectual. Imagine o que não faz com os demais.
Por isso não se pode correlacionar competência PROFISSIONAL c/estudos acerca do Sobrenatural.
Como amor: quantos desatinos não se praticam por Profissionais tecnicamente impecáveis em suas áreas
Bom, no Docker containers podem se comunicarGorducho escreveu: ↑Qui, 11 Dezembro 2025 - 09:44 amSão compartimentos mentais virtuais ≠s, análogo à conteinerização na Informática.Sr. fenrir escreveu:A fé pode toldar o raciocínio até de um gigante intelectual. Imagine o que não faz com os demais.
Por isso não se pode correlacionar competência PROFISSIONAL c/estudos acerca do Sobrenatural.
Como amor: quantos desatinos não se praticam por Profissionais tecnicamente impecáveis em suas áreasMesmo após exaustivamente avisados por (veros) amigos que arrisquem perder a amizade...
Por gigantismo, não me referi exatamente ao profissional dele e sim a sua inteligencia, que obviamente refletiu no profissional.
Não se trata de se limitar somente a conteinerizar (duplipensar?) e sim tambem de não questionar suas proprias ideias, seja em qual conteiner estiverem
Talvez se ele tivesse se afastado emocionalmente do argumento e debruçado nele poderia ter percebido suas falhas.
Sobre desatinos, estando na TI, ja vi um bom quinhão deles.
E nem estou 100% isento, pois tambem ja fui parte do problema.
A explicação mais plausível é que Pascal não pretendia usar a lógica, e sim a retórica.
Ele pode ter se valido de proselitismo para convencer massas e agradar aristocratas de sua época. Mesmo que no fundo não concordasse com o próprio argumento.
Políticos e líderes religiosos fazem isso o tempo todo.
Via passagem de parâmetros. Que são processados esses em cada qual, certo
No contexto dos nossos Estudos, pense que parâmetros sejam e.g. chapas estereoscópicas – lembre-se das 2 binocular stereoscopic cameras do Crookes – tomadas de Espíritos materializados...
Mas são "inteligências" ≠s cada qual no seu container, com respectivas bibliotecas e dependências.e sim a sua inteligencia, que obviamente refletiu no profissional.
PODE acontecer, mas nada garante que VÁ acontecer só por alguém ser muito bem sucedido(a) profissionalmente.Não se trata de se limitar somente a conteinerizar (duplipensar?) e sim tambem de não questionar suas proprias ideias, seja em qual conteiner estiverem
Talvez se ele tivesse se afastado emocionalmente do argumento e debruçado nele poderia ter percebido suas falhas.
Assim como alguém se afastar emocionalmente d'1 caso amoroso que pros que desde afora lobrigam se escancara como desastroso, &c.
Nao me parece isso não. Em algum momento ele se tornou bem crente.Cinzu escreveu: ↑Qui, 11 Dezembro 2025 - 15:18 pmA explicação mais plausível é que Pascal não pretendia usar a lógica, e sim a retórica.
Ele pode ter se valido de proselitismo para convencer massas e agradar aristocratas de sua época. Mesmo que no fundo não concordasse com o próprio argumento.
Políticos e líderes religiosos fazem isso o tempo todo.
Pois que depois do morto acharam um papel cosido a sua roupa contendo essas palavras:
"God of Abraham, God of Isaac, God of Jacob, not of the philosophers and the learned."
"Certainty. Certitude. Feeling. Joy. Peace."
"God of Jesus Christ. My God and your God."
"This is eternal life, that they know you, the only true God, and the one you have sent, Jesus Christ."
Escreveu tambem que o "coração tem razões que a razão desconhece"