Recomendação de Leituras
- Fernando Silva
- Conselheiro
- Mensagens: 5662
- Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am
Sobre viagens no tempo, recomendo "The time riders" por Alex Scarrow. É uma série de 9 livros sobre uma agência encarregada de impedir que viajantes do tempo alterem o passado.
Na mesma linha, temos "Time Patrol", de Poul Anderson bem mais antigo.
Na mesma linha, temos "Time Patrol", de Poul Anderson bem mais antigo.
Sugiro estes que li recentemente
De Robert Price:
"The Case Against The Case For Christ: A New Testament Scholar Refutes the Reverend Lee Strobel", e
"Incredible Shrinking Son of Man: How Reliable Is the Gospel Tradition?"
De Richard Carrier:
"Not the Impossible Faith"
De Robert Price:
"The Case Against The Case For Christ: A New Testament Scholar Refutes the Reverend Lee Strobel", e
"Incredible Shrinking Son of Man: How Reliable Is the Gospel Tradition?"
De Richard Carrier:
"Not the Impossible Faith"
Recomendo tambem
Crime:
"The Forensic Certified Public Accountant and the Cremated 64-Squares Financial Statements" -- by Dwight David Thrash
Sci-Fi
"Moon People (Moon People #1)" e suas sequencias -- by Dale Courtney
Crime:
"The Forensic Certified Public Accountant and the Cremated 64-Squares Financial Statements" -- by Dwight David Thrash
Sci-Fi
"Moon People (Moon People #1)" e suas sequencias -- by Dale Courtney
A sexta extinção: Uma história não natural - Elizabeth Kolbert
Livro muito interessante, tópicos que abrangem diversas áreas do reino animal e como o ser humano tem afetado as espécies nos últimos séculos. Não reclamaria se o livro tivesse mais algumas dezenas de páginas, leitura agradável.
Lendo:
Os anjos bons da nossa natureza: Por que a violência diminuiu - Steven Pinker
Livro muito interessante, tópicos que abrangem diversas áreas do reino animal e como o ser humano tem afetado as espécies nos últimos séculos. Não reclamaria se o livro tivesse mais algumas dezenas de páginas, leitura agradável.
Lendo:
Os anjos bons da nossa natureza: Por que a violência diminuiu - Steven Pinker
A Beautiful Mind - Sylvia Nasar
Relata a vida de John Nash.
Também há o filme "Uma Mente Brilhante" que trata de alguns aspectos da vida de John, mas neste caso com decidas adaptações, dentre as quais no filme parece ser um sujeito um pouco mais 'gente boa' do que realmente é relatado no livro, omitido alguns comportamentos grosseiros.
youtu.be/q8vUMD1f0ss
Sobre o livro ainda há um tanto para ler, mas apesar disto tem sido uma leitura agradável, e de fácil entendimento mesmo em língua estrangeira.
Relata a vida de John Nash.
Também há o filme "Uma Mente Brilhante" que trata de alguns aspectos da vida de John, mas neste caso com decidas adaptações, dentre as quais no filme parece ser um sujeito um pouco mais 'gente boa' do que realmente é relatado no livro, omitido alguns comportamentos grosseiros.
youtu.be/q8vUMD1f0ss
Sobre o livro ainda há um tanto para ler, mas apesar disto tem sido uma leitura agradável, e de fácil entendimento mesmo em língua estrangeira.
Este é um dos problemas das estatísticas: provavelmente, a Bíblia seja o livro mais VENDIDO no mundo, mas nem por isso, o mais lido.Fernando Silva escreveu: ↑Seg, 28 Setembro 2020 - 08:21 amEu me pergunto se as pessoas que dizem ler a Bíblia realmente a leem, página por página, ou apenas trechos selecionados.
E, quando leem, se entendem alguma coisa.
- Fernando Silva
- Conselheiro
- Mensagens: 5662
- Registrado em: Ter, 11 Fevereiro 2020 - 08:20 am
Eu trabalhava num subúrbio distante e pobre. Na hora do almoço, via os operários sentados na porta das fábricas lendo a Bíblia.JungF escreveu: ↑Dom, 28 Abril 2024 - 13:06 pmEste é um dos problemas das estatísticas: provavelmente, a Bíblia seja o livro mais VENDIDO no mundo, mas nem por isso, o mais lido.Fernando Silva escreveu: ↑Seg, 28 Setembro 2020 - 08:21 amEu me pergunto se as pessoas que dizem ler a Bíblia realmente a leem, página por página, ou apenas trechos selecionados.
E, quando leem, se entendem alguma coisa.
Eles liam em voz alta, sílaba por sílaba, com muito esforço. Se mal sabiam ler, quanto mais entender aquela linguagem empolada e sujeita a interpretações.
Um Conto de Duas Cidades - Charles Dickens
Impressionante relato sobre a Revolução Francesa, conectando acontecimentos e personagens em Londres e Paris.
Por narrar fatos chocantes pensei tratar-se da liberdade trágico-poética do autor. As pesquisas deram conta de que o Reinado do Terror foi narrado com fidelidade e brilhantismo, por parte de Dickens.
De uma coisa estou certo: ao terminar a leitura surgirão sombrias conjecturas a respeito da natureza humana, fielmente espelhadas na nossa sociedade.
Impressionante relato sobre a Revolução Francesa, conectando acontecimentos e personagens em Londres e Paris.
Por narrar fatos chocantes pensei tratar-se da liberdade trágico-poética do autor. As pesquisas deram conta de que o Reinado do Terror foi narrado com fidelidade e brilhantismo, por parte de Dickens.
De uma coisa estou certo: ao terminar a leitura surgirão sombrias conjecturas a respeito da natureza humana, fielmente espelhadas na nossa sociedade.
The Triumph of the Moon: A History of Modern Pagan Witchcraft, (1999)
Ronald Hutton
Bem instrutivo. Mostra bem como uma religião nova sai do forno.
Apostaria que as "grandes" religioes surgiram de forma nao muito distinta da wicca, jediismo ou cientologia.
Pinçaram coisas aqui e ali de religioes pre-existentes (o sincretismo), misturaram com superstições, dogmas e crendices novas (no mais das vezes estupidas e arbitrarias), pseudo-historia, etica e moral basicas de pré-primário e voilá.
Isto só não é obvio porque a boa parte da informação necessaria para se ver o cenario todo se perdeu e boa parte foi apagada/censurada intencionalmente***...
Seria bem instrutivo imaginar, por exemplo, que rumo tomaria o jediismo, se um cataclisma ocorresse e as informações relativas aos filmes se perdessem e sobrasse só a "mistica" da coisa.
*** A biblioteca de Nag Hammadi é um exemplo de literatura proibida, do tipo que mandavam queimar (as vezes a queima incluia tambem os donos da literatura profana) e que se salvou por pura sorte.
Se faziam isso por conta de divergencias religiosas compartilhando uma mesma base, no exemplo variedades de cristianismo, imaginem o que nao fariam com outros problemas mais serios, do tipo que colocariam em cheque os dogmas centrais da religiao, sua origem e etc.
Mas a purga nunca é 100.0%. As vezes sobram residuos interessantes, como as palavras de um Trífon:
“after receiving groundless hearsay, (ματαίαν ἀκοὴν), you invent a Christ for yourselves, (ἀναπλάσσετε)"
E a resposta reveladora do apologista: “we have not believed empty fables or stories without any proof,..."
Ou o choramingo de um patriarca do Seculo IX, pelo fato do historiador Justus de Tibérias nao ter dito nada sobre JC.
"..and being under the Jewish prejudices, as indeed he was himself also a Jew by birth, he makes not the least mention of the appearance of Christ, or what things happened to him, or of the wonderful works that he did."
O partriarca Fócio atribui o fato de Justus nao mencionar JC porque o historiador era Judeu e sendo assim não nutria simpatia por JC.
O curioso é que nos primordios, o cristianismo era praticamente judaismo. Nao tinha essa distinção que existia no sec IX apos seculos de igreja catolica.
JC, se existiu, era judeu e alguns alegam que o mesmo tinha ligação com essenios ou ebionitas ou terapeuticos, todas seitas judaicas... onde cabe o preconceito de Justus contra judeus?
Outra possibilidade é JC simplesmente nao passar de uma fabula, pois que historiadores não discorrem sobre zeus, ahriman, mickey mouse ou o homem aranha. Mas sendo o tabu que é, isso é descartado já a priori.
Mais um residuo: A obvia falsificação do Testimonium Flavianum, de Flavio Josefo...
Testemnunho esse, que só passou a existir depois de Eusébio, aquele mesmo que defendeu o uso de fraudes peidosas.
O testimonium nao e mencionado por NENHUM apologista cristao antes de Eusebio, que tenha mencionado a obra de Josefo...
Ronald Hutton
Bem instrutivo. Mostra bem como uma religião nova sai do forno.
Apostaria que as "grandes" religioes surgiram de forma nao muito distinta da wicca, jediismo ou cientologia.
Pinçaram coisas aqui e ali de religioes pre-existentes (o sincretismo), misturaram com superstições, dogmas e crendices novas (no mais das vezes estupidas e arbitrarias), pseudo-historia, etica e moral basicas de pré-primário e voilá.
Isto só não é obvio porque a boa parte da informação necessaria para se ver o cenario todo se perdeu e boa parte foi apagada/censurada intencionalmente***...
Seria bem instrutivo imaginar, por exemplo, que rumo tomaria o jediismo, se um cataclisma ocorresse e as informações relativas aos filmes se perdessem e sobrasse só a "mistica" da coisa.
*** A biblioteca de Nag Hammadi é um exemplo de literatura proibida, do tipo que mandavam queimar (as vezes a queima incluia tambem os donos da literatura profana) e que se salvou por pura sorte.
Se faziam isso por conta de divergencias religiosas compartilhando uma mesma base, no exemplo variedades de cristianismo, imaginem o que nao fariam com outros problemas mais serios, do tipo que colocariam em cheque os dogmas centrais da religiao, sua origem e etc.
Mas a purga nunca é 100.0%. As vezes sobram residuos interessantes, como as palavras de um Trífon:
“after receiving groundless hearsay, (ματαίαν ἀκοὴν), you invent a Christ for yourselves, (ἀναπλάσσετε)"
E a resposta reveladora do apologista: “we have not believed empty fables or stories without any proof,..."
Ou o choramingo de um patriarca do Seculo IX, pelo fato do historiador Justus de Tibérias nao ter dito nada sobre JC.
"..and being under the Jewish prejudices, as indeed he was himself also a Jew by birth, he makes not the least mention of the appearance of Christ, or what things happened to him, or of the wonderful works that he did."
O partriarca Fócio atribui o fato de Justus nao mencionar JC porque o historiador era Judeu e sendo assim não nutria simpatia por JC.
O curioso é que nos primordios, o cristianismo era praticamente judaismo. Nao tinha essa distinção que existia no sec IX apos seculos de igreja catolica.
JC, se existiu, era judeu e alguns alegam que o mesmo tinha ligação com essenios ou ebionitas ou terapeuticos, todas seitas judaicas... onde cabe o preconceito de Justus contra judeus?
Outra possibilidade é JC simplesmente nao passar de uma fabula, pois que historiadores não discorrem sobre zeus, ahriman, mickey mouse ou o homem aranha. Mas sendo o tabu que é, isso é descartado já a priori.
Mais um residuo: A obvia falsificação do Testimonium Flavianum, de Flavio Josefo...
Testemnunho esse, que só passou a existir depois de Eusébio, aquele mesmo que defendeu o uso de fraudes peidosas.
O testimonium nao e mencionado por NENHUM apologista cristao antes de Eusebio, que tenha mencionado a obra de Josefo...
- eremita
- Mensagens: 31
- Registrado em: Ter, 17 Março 2020 - 20:47 pm
- Localização: Sob as folhas da erva-mate.
Minhas últimas leituras de ficção foram Man after Man (Douglas Nixon) e Leão Velho (Lídia Jorge). Os dois mandam muito bem e recomendo.
E, p'o povo animeiro que quer ler coisa kawaii desu ne: recomendo Cooking with Wild Game, série bem gostosa de ler. Ou se quiser algo mais comédia a série DanMachi, o anime é bom mas os romances leves escritos são espetaculares.
E, p'o povo animeiro que quer ler coisa kawaii desu ne: recomendo Cooking with Wild Game, série bem gostosa de ler. Ou se quiser algo mais comédia a série DanMachi, o anime é bom mas os romances leves escritos são espetaculares.
[Морс] Кўис ессе кредис, Беллум?
Стрепитулос екс скрибендо аудис...
Стрепитулос екс скрибендо аудис...