A eleição terminou e, se não forem encontradas fraudes nas urnas, a maior parte da população escolheu o socialismo. Agora o PT vai ficar com esta conversinha de unir as pessoas. Pois bem, não contem comigo, porque eu não quero o Brasil inteiro unido ao socialismo. Se é para o PT governar este país até o final do mandato e levá-lo ao poço socialista, então eu pessoalmente preferiria muito mais uma secessão territorial. Como a maior parte da população que definiu este novo rumo ao país foi a nordestina, então acho melhor deixar o PT com eles e nós, o resto do país, com algo melhor do que isso. E o mapa que desenhei mostra exatamente isso o que penso ser a melhor solução para o país em função das atuais circunstâncias. Se é para o PT tomar posse do país e levá-lo ao poço, que haja secessão! Estou no momento bolando um protótipo que seria uma nova constituição brasileira, mas da qual só poderia ser aplicada se caso algo acontecesse que impedisse o PT de governar ou se caso o povo, em próxima eleição, escolhesse novamente alguém como o Bolsonaro, ou mesmo o próprio. Esta "constituição" que estou fazendo é contrária à ideia de secessão e no fundo sou contrário a isso, mas do jeito que as coisas estão andando, talvez isso seja necessário, para que não haja uma guerra civil por aqui.
Então por isso decidi colocar aqui a minha ideia em como seria um Brasil separado de forma ideal, para fins teóricos apenas. Dividi o Brasil em dois, porque acho que se colocasse vários brasis, teríamos apenas várias republiquetas atrasadas. Então achei melhor apenas separar o Brasil entre a sua melhor parte e aquela outra que presta menos. A meu ver o Nordeste só tem duas coisas de bom que servem para alguma coisa, no sentido econômico: o litoral que atrai turismo e várias jazidas minerais preciosas. Fora isso, não tem nada lá que realmente preste ou que gere grande produtividade, em relação ao Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Inclusive resolvi também separar do resto do Brasil o norte mineiro que tem cultura similar à baiana e parte do Norte, que também tem um povo altamente socialista. Também decidi ceder parte da Amazônia ao novo país socialista, só para que tal pudesse usar parte da floresta para seu próprio benefício. Mas essa parte da Amazônia pouco importa, pois só tem mais mato do que qualquer outra coisa mais valiosa. Que essa parte da Amazônia fique com eles, assim o Brasil que presta terá menos território florestal para gastar dinheiro protegendo-o.
Teríamos dois brasis independentes, um socialista e um capitalista. Este mapa fiz mais ou menos baseado em um mapa que mostra quais partes do Brasil votou mais em cada candidato.
Mas se caso algo aconteça que impeça o PT de governar em 2023, como eventual descoberta de ampla fraude por verificação de código fonte das urnas eletrônicas, então essa secessão seria desnecessária.
Eu sei que secessão territorial é proibida pela constituição, mas ainda prefiro que a parte que votou para as trevas que fique com as trevas, sem ter que sacrificar todo o resto.
É que nem o caso da Ucrânia... Pra mim já deu! A Ucrânia que se lasque e seja tomada pela Rússia. Melhor do que termos uma terceira guerra mundial ou grande recessão econômica por causa disso. Melhor que um povo seja sacrificado do que o planeta inteiro sofrer uma grande consequência por causa de uma guerra regional. O mesmo raciocínio vale para o Brasil... Melhor que aquela parte que votou no mal fique com o mal que escolheu do que a verdadeira maioria ter que se sujeitar a esse grande mal. Grande maioria porque ainda não estou convencido de que realmente a maioria votou para o PT, não enquanto o código fonte das urnas não for verificado. Melhor o fim da Ucrânia do que o fim da Europa ou do planeta inteiro!
Pois bem, eis os brasis que elaborei...
República Federativa do Brasil ou Brasil (70% do Brasil):
Governo: Um Brasil com uma nova constituição que proibiria partidos políticos nazifascistas e marxistas, além de toda e qualquer vertente da doutrina nazifascista e marxista. Teríamos um governo federalista e descentralizado, em que o municipalismo seria a regra, além de uma economia de caráter liberal e libertária, em que a propriedade privada estaria acima de tudo, havendo também a proibição da enfiteuse e de impostos sobre o que você possui. Não haveria portanto mais a socialização da propriedade, o que é seu se torna realmente seu por direito (exceto o que há nas comunidades coletivistas criadas por socialistas). A ideologia política predominante seria a liberal-democracia ou um conservadorismo liberal. Esse país estaria mais alinhado à ala conservadora dos EUA.
Economia: A economia seria capitalista em sentido libertário, ou seja, as pessoas teriam liberdade total em possuir criptomoedas e não estariam sujeitas a um sistema de crédito social, porém ainda assim haveria um sistema de forma em que somente aqueles mais ilibados poderiam se tornar políticos. Aqui o governo estimularia mais a iniciativa privada em detrimento das estatais, com exceção de algumas poucas estratégicas. Não seria uma política necessariamente neoliberal, visto que este país investiria em um capitalismo desenvolvimentista, ou seja, no estímulo da iniciativa privada brasileira criada por brasileiros, e não em multinacionais tomarem o lugar das empresas e produtos criados no Brasil. Ainda existiriam direitos trabalhistas, mas o sindicalismo seria proibido e haveria o fim da CLT, com a criação de toda uma nova política de empregabilidade mais focada nos moldes estadunidenses.
Segurança: Aqui você poderia portar armas, dependendo de sua situação financeira e perfil psicológico analisado por especialista.
Cultura: A cultura predominante seria a conservadora cristã e o progressismo seria bastante limitado por lei. Movimentos progressistas também seriam proibidos por lei.
Assistencialismo: O assistencialismo seria mínimo e os mais pobres seriam obrigados a sair desta federação para morar no outro vizinho. Milhões teriam que migrar para o outro Brasil mais pobre, sobretudo moradores de favelas e quilombolas. O pouco assistencialismo seria compensado por baixos impostos e uma iniciativa privada que daria mais oportunidade aos que não têm experiência de trabalho. Sem ter que gastar com o Nordeste e outras partes, os brasileiros federalistas teriam maior poder de consumo, além de salários maiores. A pobreza seria combatida através de migração de comunidades pobres ao Brasil vizinho assim como através do desenvolvimento da iniciativa privada e inclusive do ensino do empreendedorismo nas escolas, além de outros tipos de investimentos de forma a diminuir a dependência da população ao assistencialismo. Grandes favelas seriam proibidas e as existentes seriam eventualmente esvaziadas.
Capital e território: Este seria um Brasil próspero e que ainda teria consigo a maior parte de sua floresta amazônica. A capital ainda seria Brasília. ~70% do território original. A criação de mais estados brasileiros seria muito mais fácil em uma gestão federalista descentralizada somada ao municipalismo e isso permitiria grande desenvolvimento em várias partes menos desenvolvidas em vários estados. 50 estados seriam o bastante para permitir um bom desenvolvimento em várias partes desse novo país. A ideia toda é compensar a perda de território e população pelo desenvolvimento de partes no interior do país. Com isso seriam criadas várias novas empresas em diversos setores, assim como mais polos industriais e haveriam leis que limitariam a compra de empresas e produtos por estrangeiros. Esta seria uma importante medida em evitar que estrangeiros destruam a economia brasileira interna.
Setor vital: Todo o setor vital brasileiro seria redefinido e desta vez produtos como petróleo e alumínio seriam refinados aqui mesmo, o que faria diminuir bastante o preço do combustível. O Brasil perderia território e população, mas isso seria compensado através de todo um novo sistema de gestão e estratégias econômicas de longo prazo. Haveria pouco assistencialismo e muita produtividade empresarial. E os que não se adequarem a isso ou terão que migrar ao outro Brasil ou simplesmente morrer. Haveriam vários polos industriais pelo país, e com um maior desenvolvimento no interior, novos polos seriam criados no centro-oeste e no norte. Além disso haveria mais investimento em automação e avanço tecnológico, estando mais industrializado do que quando tinha todo o seu território e do que quando tinha que sustentar os pobres nordestinos, para compensar a perda de parte da população brasileira original...
República Popular do Brasil ou Sertão (30% do Brasil):
Governo: Um Brasil com uma nova constituição que proibiria partidos políticos liberais ou neoliberais e que exaltaria o socialismo no lugar do capitalismo. Teríamos um governo de caráter fascista que se vestiria de marxista, em que o autoritarismo partidário ou ideológico seria visto como "democracia". Teríamos um governo altamente centralizado e regido por um único partido imposto, como na China. Aqui também haveria uma política de seleção para quem pudesse se tornar político, não por ilibação, mas por fidelidade à causa e esquemas do partido predominante. A ideologia política predominante seria em maior parte uma ditadura socialista. Este país estaria mais alinhado à China.
Economia: A economia seria socialista no sentido autoritário. Criptomoedas seriam banidas e seria apenas permitido o Real Digital, em que através dele toda a população estaria sujeita a um sistema de crédito social obrigatório, em que aqueles que mais colaborassem com o partido seriam premiados enquanto aqueles que mais causassem problemas seriam castigados. Aqui o governo estimularia a criação de estatais em detrimento das empresas privadas. O sindicalismo seria muito forte, de forma que praticamente inviabilizaria a criação de empresas privadas independentes e haveriam tantos direitos trabalhistas que a produtividade capital ficaria muito prejudicada, havendo assim necessidade de altos gastos através de impostos e sempre haverá alta inflação. Para que a empresa privada não seja perseguida pelo governo, esta teria que estar sujeita às regras corporativistas do governo socialista, em que parte do lucro dela iria aos cofres públicos.
Segurança: Aqui somente a polícia do Estado e forças armadas poderia ter armas, enquanto o cidadão comum seria obrigado a depender da polícia para se proteger de bandidos.
Cultura: A cultura poderia variar entre um progressismo mais moderado no interior e um progressismo mais radical nas capitais.
Assistencialismo: As empresas corporativistas mais ricas seriam obrigadas a sustentar através de imposto comunidades pobres e pouco produtivas, incluindo as poucas empresas privadas independentes do governo. O capitalismo seria praticamente substituído por um socialismo utópico que cada vez mais faria este país decair em sua economia através de inibir produção e de aumentar impostos e inflação com o tempo. As únicas empresas privadas autorizadas a serem criadas seriam aquelas que participassem dos esquemas estabelecidos pelo partido, em que haveria um corporativismo extremamente corrupto, de forma que fizesse a maior parte da população depender quase sempre de assistencialismo ao invés de permitir que esta possa se desenvolver por conta própria. Aqui ao menos você poderia viver do básico sem precisar trabalhar. É provável que comunidades comunais rurais sejam criadas por causa da reforma agrária, em que a maioria das fazendas pertenceriam ao Estado, não a fazendeiros independentes.
Capital e território: Este seria um Brasil atrasado em todos os sentidos e a maior parte de seu terreno é péssimo para a agricultura. A capital seria em um lugar no interior, como Petrolina. ~30% do território original. Haveria a tentativa em criar novos estados para tentar permitir desenvolvimento das partes mais pobres e menos desenvolvidas, mas sem muito sucesso, visto que a própria economia socialista dificultaria muito isso. Isso faria o país ter no máximo em torno de 25 estados, limitado pelo próprio socialismo imposto e pelo menor território. Pela inexistência de uma política municipalista e federalista, todo o controle do país estaria na capital federal e estaduais, e isso causaria grande gasto de dinheiro com transferências, fazendo com que as metrópoles sejam muito mais desenvolvidas do que todo o resto, causando assim grande desigualdade social.
Setor vital: No lugar de verdadeiro empreendedorismo haveria um forte corporativismo, em que donos de várias empresas e fábricas seriam obrigados a ter concessão com o Estado e tais se tornariam apenas marionetes do mesmo. A propriedade privada seria banida e tudo e todos seriam propriedade do Estado, inclusive a sua própria alma. Ou seja, ao invés de cada indivíduo ter sua propriedade, todas as propriedades são de um partido político. Ainda assim poderiam haver casos de necessidade em haver multinacionais para determinados setores. Os direitos trabalhistas seriam mais importantes do que o próprio empreendedorismo. Empresários independentes seriam mal vistos, enquanto empresários ligados ao governo seriam bem vistos. O desenvolvimentismo seria através das estatais ou do corporativismo empresarial. Eventualmente toda a economia do país ficaria nas mãos do partido dominante.
Relação internacional entre Brasil Federal e Brasil Popular:
Como o Brasil Popular ou Sertão seria economicamente muito inferior ao outro, ainda que existisse grande diferença ideológica entre os dois, este teria que ter o outro como parceiro econômico ou aliado, caso contrário poderia sofrer grandes sanções que poderiam afetar criticamente sua existência e isso causar grande migração ilegal do povo "nordestino" ao resto do país. Quanto ao Brasil Federal ou Brasil, apesar deste não necessitar em nada do outro, ainda assim seria interessante tê-lo como parceiro comercial, não por motivo econômico, mas por motivo em evitar que este outro se torne um potencial inimigo militar. Não haveria mais transferência de renda do Sudeste e Sul ao Nordeste, o que vai abaixar muito os impostos no Brasil Federal, mas no lugar disso existiria uma aliança econômica, de forma que os dois brasis se beneficiariam com isso, sem um ter que sustentar o outro. Sendo os dois territórios independentes, teria que haver controle de migração rígido entre os dois países, até porque a maioria dos moradores de favelas no resto do país teriam que migrar para o novo país socialista, como forma rápida e barata em reduzir a pobreza e desigualdade social dentro do Brasil Federal.
Mas não tem problema se todos os favelados se mudarem para o Brasil Popular, afinal de contas, se o PT é tão bom assim em acabar com a fome e pobreza, então não seria uma má ideia.
Eu meio que posso ver um certo potencial em o Brasil Popular se desenvolver no turismo enquanto ganha dinheiro com turistas do Brasil Federal e de turistas de países ideologicamente alinhados.
E para terminar... Há quem diga que só existe um povo brasileiro. Para mim o contrário sempre foi muito mais evidente, em que existem diversos povos distintos no Brasil. O povo nordestino é bem diferente do sulista. Aliás, na verdade existem diferenças visíveis entre quem mora no Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Bahia, Minas Gerais e Goiás em relação ao resto. Todos falam o mesmo idioma e têm praticamente a mesma fé, mas a forma de falar, o dialeto, é diferente, assim como a forma de entender as coisas e agir é diferente. Mas mesmo assim preferi manter a maioria destes povos em um só país, separando apenas o povo mais pobre e problemático do resto, para o bem do resto, claro! O povo mais problemático que se vire com suas próprias escolhas, o resto não é obrigado a se sujeitar a esta humilhação! Mesmo não concordando com secessão territorial, acho que nas atuais circunstâncias talvez seja a melhor solução, infelizmente.