Fernando Silva escreveu: ↑
JungF escreveu: ↑Tomo como base o Deus das concepções religiosas na cultura ocidental, depurado das bizarrices bíblicas. E para ser mais específico, o Deus ensinado pelo Cristo, o qual é, em suas palavras, um Pai de infinita bondade, sabedoria e justiça.
Este Deus não enviaria qualquer de seus filhos com propósitos assassinos nem suicidas.
O deus que você toma como base é uma invenção humana.
O Cristo que você tanto admira é uma fantasia criada pelos discípulos de algum sujeito cuja vida não sabemos como foi ou o que realmente disse.
Fica fácil "explicar" as coisas quando a gente é livre para inventar deuses e seus propósitos.
Quando você diz que o Deus que eu tenho como base é uma invenção humana, sim, é um Deus para o qual não existem provas matemáticas de sua existência.
Mas havemos de convir que ninguém em sã consciência criaria um deus apenas para lhe atender a desejos ou consolar nas aflições.
Isto, pensado individualmente, mas coletivamente onde o costume religioso esteja implantado, pode haver uma adesão instintiva, sem maiores reflexões.
Mas há uma curiosidade sobre isso que é o fato de esse Deus persistir nas crenças do homem desde o início de sua história.
Mas, na medida em que evolui, em seus costumes conhecimento e inteligência, mais este Deus,(ou deuses), perde espaço na crença de determinados segmentos da sociedade.
Como exemplo cito: uma significativa parte dos cientistas; a maior parte entre as classes sociais mas abastadas; e totalmente, como é óbvio, entre os imorais (contexto da cultura ocidental); também uma parte do clero religioso, em que alguns de seus componentes premidos pelo anseio de poder, dinheiro e sexo, promovem os escândalos tão ao gosto da imprensa.
Entre o povo, de um modo geral, o fenômeno do ateísmo é observável mas aquelas pessoas, assim não se auto proclamam. Isto porque não há vantagens em hastear tal bandeira ante a generalizada hipocrisia.
Este seria outro curioso fenômeno a ser analisado.