Achismo: Se o flatpack ou snap tivessem sido pensado logo nos primórdios, talvez o Linux teria um numero maior de usuários do que os atuais 3% em desktop. No mais, segue abaixo um texto que escrevi em meados de 2000 creio eu.
Windows e Linux, algumas coisas (12):
1- Facilidade: Dependendo da distro, ambos são similares na curva de uso
2- Programas: Depende da área de atuação. Áreas de engenharia (CAD) e editoração profissional (Audio e video) em Linux é muito deficiente e quando tem um aplicativo, ou é arcaico ou com curva sofrível.
3- Compatibilidade: Não há compatibilidade* entre os sistemas pois são concepções diferentes. Até aqui tudo bem, pois não há compatibilidade entre MAC, MS e Linux. O problema reside em você adotar um Linux que é DEB, ARCH, RedHat e aí sim não haver compatibilidade entre eles. Arrisco dizer que são Linux diferentes entre si.
*Até a data deste texto ainda não haviam os conceitos de flatpack e snap
4- Compatibilidade de aplicativos: Tirando PDF, Imagens não vetoriais e etc, há muito pouca chance de um documento ser compatível* entre outros similares (importado ou exportado). Se der sorte de ser uma formatação de documento simples, sem problemas, mas para por aí.
*Fernando Silva vai discordar
5- Jogos: Só rodam em Windows e ponto, salvo poucas exceções.
Obs. O problema de falta de usuários no Linux nunca foi jogos, apesar de influenciar um pouco.
6- Segurança: Depois do W7 posso afirmar que ambos possuem o mesmo nível de segurança se seguidos os procedimentos corretos.
Obs. Só para constar, não uso antivirus fora o Window Defender.
7- Instalação e procura de aplicativos: No Linux a coisa é bem mais difícil se o aplicativo não estiver no sistema de repositórios da distribuição. E procurar por aplicação (como um simples reprodutor de audio para Linux) não será uma tarefa fácil. Dizer que é mais fácil do que ir num Baixaki e correr o risco de instalar add-ons tipo Baidu é desonesto pois na Microsoft Store não tem isso. Se o Linux fosse tão popular, com certeza teria os mesmos problemas com aplicativos fora dos repositórios, se é que já não tem.
8- Usabilidade de aplicativos open/free: Terá problemas se for trabalhar com material de e para fora do aplicativo pois a maioria dos aplicativos não permitem trabalhar com licenças fechadas.
9- Licenças: A maioria das distribuições são open, mas existem as "fechadas e pagas" (RedHat e Suse por exemplo) pois possuem código proprietário ou licença proprietária no pacote.
*Nem sei por que coloquei isso aqui na época
10- Comunidade e fóruns: Eu arrisco dizer aqui que você encontra muito rapidamente uma resposta para a maioria de problemas que envolvam Microsoft (aplicativos e hardware), mas para o Linux você não terá esta rapidez e talvez nem encontre solução. Sei que muitos irão dizer que isso não é verdade, mas o fato é que já tive centenas de problemas que no Linux (drivers, mal funcionamento de aplicativos, travamento do sistema entre outros) e me deparei com as famigeradas respostas "leia o manual", "tem que pesquisar" entre outras chulas ou mal educadas, e mais ultimamente vejo pessoas com o mesmo problema sem respostas na comunidade até os dias de hoje.
11- Problemas: No Windows, se você tiver um problema, você é obrigado a repara-lo. No Linux deveria também ser assim, mas o que eu vejo e com freqüência é, se a pessoa tem algum problema que não encontra solução (app de banco, de driver, travamento, etc), troca de distro para resolve-lo, e me desculpem, isto não é dar solução, é um remendo e muito mal feito.
12- Aplicativos open source que existem apenas para....WINDOWS. Aqui a coisa pega, acontece essa aberração por incrível que pareça. Exemplos:
Subtitle Edit: Se quiser usar no Linux vai ter que compilar o código fonte, mas beleza pois qualquer criança sabe fazer isso .
https://github.com/SubtitleEdit/subtitleedit/releases:
-Conclusão: São mundos diferentes e necessidades diferentes. MS, Mac, Linux, Unix, Android, cada um tem seu papel e cada qual deve se sentir confortável de como tirar melhor proveito de todos, sem ficar enchendo o saco de quem só quer usar um, dois, três ou nenhum.