Guerra Israel vs Hamas

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Re: Guerra Israel vs Hamas

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Huxley escreveu:
Sáb, 18 18America/Sao_Paulo Novembro 18America/Sao_Paulo 2023 - 21:51 pm
Agnoscetico escreveu:
Sáb, 18 18America/Sao_Paulo Novembro 18America/Sao_Paulo 2023 - 21:37 pm
Muitos dos esquerdistas são antissionistas, não antissemitas.
Antissionismo é antissemitismo. Dizer que o estado-nação Israel não tem direito de existir na atualidade é apenas perseguição aos israelenses judeus.
Falácia! Já li essa balela em outro lugar! Seria algo como dizer que quem é contra Cota racial seria racista!
E se fosse assim o Neturei Karta, entre outros judeus antissionistas, seriam contra si próprios.

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Huxley escreveu:
Sáb, 18 18America/Sao_Paulo Novembro 18America/Sao_Paulo 2023 - 22:13 pm
A primeira grande oportunidade de acordo surgiu em 1947. Israel era favorável a solução de dois estados proposta pela ONU. Veio a sabotagem dos partidos árabes. Veio a guerra de 1948. Israel venceu. Novamente, não deixaram os palestinos chegarem a um acordo com os israelenses. Recusaram a solução de dois estados e atacaram militarmente Israel, alimentando o extremismo de ambos os lados. O extremismo do governo israelense veio depois que sabotaram duas grandes oportunidades de acordo em menos de dois anos.
De 1947 pra 1995 já tinha passado muito tempo. Era outro contexto. O que o sionista terrorista de extrema-direita fez não tem justificativa em algo que aconteceu em décadas depois em contexto diferente.

Re: Guerra Israel vs Hamas

Huxley
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Agnoscetico escreveu:
Dom, 19 19America/Sao_Paulo Novembro 19America/Sao_Paulo 2023 - 13:15 pm
Huxley escreveu:
Sáb, 18 18America/Sao_Paulo Novembro 18America/Sao_Paulo 2023 - 22:13 pm
A primeira grande oportunidade de acordo surgiu em 1947. Israel era favorável a solução de dois estados proposta pela ONU. Veio a sabotagem dos partidos árabes. Veio a guerra de 1948. Israel venceu. Novamente, não deixaram os palestinos chegarem a um acordo com os israelenses. Recusaram a solução de dois estados e atacaram militarmente Israel, alimentando o extremismo de ambos os lados. O extremismo do governo israelense veio depois que sabotaram duas grandes oportunidades de acordo em menos de dois anos.
De 1947 pra 1995 já tinha passado muito tempo. Era outro contexto. O que o sionista terrorista de extrema-direita fez não tem justificativa em algo que aconteceu em décadas depois em contexto diferente.
Eventos dispersos de indivíduos isolados carecem de importância para explicar todo o conflito de mais de sete décadas ou até mesmo de uma década inteira. As instituições políticas atuando persistentemente no conflito são as maiores responsáveis pela história do mesmo. Tratar o Acordo de Oslo como salvação é uma ilusão. Se Yitzhak Rabin tivesse morrido de causa natural, invés de assassinato, eis as coisas que não teriam mudado:
E o @gugachacra sabe muito bem que o acordo de 1993 foi incipiente (Dennis Ross, o negociador americano, escreve que foi prematuro), forças israelenses e palestinas sabotando de forma implacável. Arafat não tinha respaldo nem mindset. Netanyahu subiu na vida negando Oslo e Rabin
(Caio Blinder)

Fonte: https://twitter.com/caioblinder/status/ ... 0714464355

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Agnoscetico
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Huxley escreveu:
Dom, 19 19America/Sao_Paulo Novembro 19America/Sao_Paulo 2023 - 17:02 pm
Eventos dispersos de indivíduos isolados carecem de importância para explicar todo o conflito de mais de sete décadas ou até mesmo de uma década inteira. As instituições políticas atuando persistentemente no conflito são as maiores responsáveis pela história do mesmo.
Se fosse sempre assim, a população do Japão e da Coréia do Sul deveria ter rivalidade até hoje com mesma intensidade, pois as atrocidades que os japoneses fizeram .

A situação de Israel x Palestina foi alimentada por várias décadas mas não tá no mesmo contexto que em 1947. De lá pra cá já teve vários acordos...
Huxley escreveu:
Dom, 19 19America/Sao_Paulo Novembro 19America/Sao_Paulo 2023 - 17:02 pm
Tratar o Acordo de Oslo como salvação é uma ilusão. Se Yitzhak Rabin tivesse morrido de causa natural, invés de assassinato, eis as coisas que não teriam mudado:
Teve acordos que deram certo entre Israel e Egito, como o "Acordos de Camp David", intermediado por Jimmy Carter.
Então, afirmar que ia dar errado é chute, declive escorregadio pra prever realidade paralela do "E se...". SE Yitzhak Rabin tivesse morrido de morte natural, talvez não desse em nada, mas não morreu de morte natural.

Se Netanyahu subiu na vida negando Rabin, hoje era pra ser deposto, sendo impopular, tentando dissolver congresso como um autocrata. Então achou a desculpa perfeita pra se manter ou pra prorrogar a deposição: O Hamas.

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Se fosse sempre assim, a população do Japão e da Coréia do Sul deveria ter rivalidade até hoje com mesma intensidade, pois as atrocidades que os japoneses fizeram .

A situação de Israel x Palestina foi alimentada por várias décadas mas não tá no mesmo contexto que em 1947. De lá pra cá já teve vários acordos...
Fazendo a analogia de que o conflito Israel-Palestina é um carro e a danificação de um único fio é um acordo de paz precoce, posso dizer que a danificação de um único fio pode desativar um carro, mas um carro não é construído só com a conexão de um único fio. A falta de um acordo de paz em 1947 ou 1948 causou um “efeito borboleta”.


Teve acordos que deram certo entre Israel e Egito, como o "Acordos de Camp David", intermediado por Jimmy Carter.
Então, afirmar que ia dar errado é chute, declive escorregadio pra prever realidade paralela do "E se...". SE Yitzhak Rabin tivesse morrido de morte natural, talvez não desse em nada, mas não morreu de morte natural.

Se Netanyahu subiu na vida negando Rabin, hoje era pra ser deposto, sendo impopular, tentando dissolver congresso como um autocrata. Então achou a desculpa perfeita pra se manter ou pra prorrogar a deposição: O Hamas.
Yitzhak Rabin não era Deus para conseguir sozinho a paz israelense-palestina, assim como sobrepujar fortemente a influência do Irã (e outros estados árabes) na Palestina. Pouco tempo antes do Acordo de Oslo, a narrativa da OLP (até então uma organização terrorista e que passou a apoiar oficialmente uma solução bi-estatal apenas em 1988) era de que Israel não tinha direito de existir e que precisava ser destruído. Não é difícil imaginar como isso transbordou para a opinião da sociedade civil palestina por muito tempo. Se acha ruim o que estou dizendo, então mostre uma pesquisa que demonstre que os palestinos geralmente concordavam com o mapa político do Acordo de Oslo ao vê-lo na época de sua assinatura. Ademais, apenas treze anos depois do acordo, nas listas eleitorais nas eleições parlamentares na Palestina em 2006, o Hamas recebeu 44,4% dos votos contra 41,4% do Fatah.

Re: Guerra Israel vs Hamas

Huxley
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Quem não se lembra dos apelos a autoridade de “A ONU disse que Israel…” e “O hospital de Gaza disse que Israel…”?

A OMS (Organização Mundial de Saúde) e a ONU, na figura do seu secretário-geral, António Guterres, garantiram por diversas vezes que os médicos que trabalham no hospital Al-Shifa, em Gaza, nunca tinham visto e/ou colaborado com os terroristas do Hamas, mas os vídeos divulgados hoje das câmeras de segurança do hospital mostram que na manhã do dia do ataque terrorista (07/10), terroristas fortemente armados já andavam pelos corredores do hospital transportando reféns recém-sequestrados em Israel.

Também foram divulgadas fotos e vídeos mostrando túneis usados pelo Hamas, tanto na área do hospital Al-Shifa como no hospital pediátrico Al-Rantisi.

Essas fotos e vídeos comprovam as alegações feitas por Israel, de que os terroristas do Hamas usam os hospitais como depósitos de armas, centros de comando e para manterem presos os sequestrados em Israel.

E agora, como fica a "narrativa" dos apoiadores dos terroristas do Hamas?

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Fonte: https://twitter.com/hoje_no/status/1726379278894317657

Os israelenses encontraram no hospital Al-Shifa, em Gaza, uma gravação do sistema interno de segurança que, de acordo com eles, mostra um israelense sequestrado no dia 07/10 sendo levado para o interior do hospital. Esse e outros vídeos, bem como os túneis encontrados em Al-Shifa e outros hospitais de Gaza, confirmam as suspeitas de que os terroristas do Hamas usaram os hospitais como depósito de armas, centro de operações e prisão de reféns.

(vídeo)
Fonte: https://twitter.com/hoje_no/status/1726317833796145152

O hospital Shifa serviu de cativeiro para os reféns, como provaram os vídeos encontrados pelos israelenses, e de quartel subterrâneo para os terroristas, como demonstraram os túneis descobertos nos últimos dias

(vídeo)
(Diogo Mainardi)

Fonte: https://twitter.com/diogomainardi/statu ... 1822191058

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Fernando Silva
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Re: Guerra Israel vs Hamas

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Huxley escreveu:
Dom, 29 29America/Sao_Paulo Outubro 29America/Sao_Paulo 2023 - 21:26 pm
Seu professor de História e seu influenciador digital esquerdista predileto mentiram. Não, a fundação do Estado de Israel não é “produto do colonialismo sionista” e nem “produto do imperialismo britânico”…

“POR QUE ISRAEL EXISTE? - A ORIGEM | Professor HOC”:

youtu.be/9tZvZvuNTho

Alguns pontos tratados no vídeo:
1) * Estado de Israel já existiu na história pré-1947.

2) * Judeus, em níveis desiguais ao longo da história, sempre habitaram a região do conflito Israel-Palestina.
* Judeus fizeram diversas “aliás” antes de 1945-1948 e era compreensível que o holocausto judeu na Europa criasse um contexto para uma aliás notável próximo desse período de 1945-1948.

3) * Refugiados judeus que retornaram a terra de seus ancestrais depois de comprar imóveis lá não podem ser chamados de colonos.

4) * Uma nação ou estado chamado Palestina também não existia na era do Império Otomano e na era do Protetorado Britânico (etnia e nação são conceitos distintos).

5) * Acordo da partilha de Israel-Palestina da ONU em 1947 foi aceito pelos israelenses e rejeitado pelos líderes políticos palestinos e árabes. Nessa época, existiam 650 mil judeus e 1,2 milhão de palestinos naquela região.

1) O Estado moderno? Pois o antigo foi extinto pelos romanos.

2) Nenhuma novidade nessa informação de que ainda havia judeus em Israel muito antes de existir o moderno estado de Israel , mas não mais organizados como estado.

3) Dê o nome que quiser colonos, neocolonos, neocolonialistas. Já foi falado aqui antes uma analogia: Se alguém que sai dum assento de um ônibus por longo tempo e depois quer pedir o assento de volta, não tem direito. Além do fato de que há o questionamento e controvérsia de que muitos judeus nem sejam judeus de verdade, mas convertidos (como o caso de que muitos judeus na verdade seriam descendentes de cazares). Talvez exame de DNA junto determinação de tempo como método de Carbono 14, por exemplo, ajudasse nisso. Eu lembro de ter lido faz mais de uma década, que muitos judeus da Europa teria mais genes de da Europa oriental do que de pessoas da região palestina antiga.

4) Um Estado de Israel não existia antes de um suposto Abraão, supostamente vindo de Ur na Caldéia, se estabelecer naquela região, e, mesmo depois dele, teria demorado um tempo pros descendentes deles terem supostamente saído do Egito pra se estabelecer na terra dos filisteus (o nome "Palestina" se refere a esse povo).
A segunda e última rebelião contra os romanos foi a Revolta de Barcoquebas. A revolta foi esmagada pelo imperador Adriano em 135 e os judeus sobreviventes foram feitos escravos e expulsos de sua terra.

Durante os dois mil anos de duração do Êxodo, a presença judaica em Jerusalém e seu entorno foi constante, embora diminuta. No mesmo ano de 135, Adriano renomeou a Província Judaea para Província Siria Palaestina, um nome grego derivado de "Filisteia"

Re: Guerra Israel vs Hamas

Huxley
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1) O Estado moderno? Pois o antigo foi extinto pelos romanos.

2) Nenhuma novidade nessa informação de que ainda havia judeus em Israel muito antes de existir o moderno estado de Israel , mas não mais organizados como estado.

3) Dê o nome que quiser colonos, neocolonos, neocolonialistas. Já foi falado aqui antes uma analogia: Se alguém que sai dum assento de um ônibus por longo tempo e depois quer pedir o assento de volta, não tem direito. Além do fato de que há o questionamento e controvérsia de que muitos judeus nem sejam judeus de verdade, mas convertidos (como o caso de que muitos judeus na verdade seriam descendentes de cazares). Talvez exame de DNA junto determinação de tempo como método de Carbono 14, por exemplo, ajudasse nisso. Eu lembro de ter lido faz mais de uma década, que muitos judeus da Europa teria mais genes de da Europa oriental do que de pessoas da região palestina antiga.

4) Um Estado de Israel não existia antes de um suposto Abraão, supostamente vindo de Ur na Caldéia, se estabelecer naquela região, e, mesmo depois dele, teria demorado um tempo pros descendentes deles terem supostamente saído do Egito pra se estabelecer na terra dos filisteus (o nome "Palestina" se refere a esse povo).
1- Foi por isso que eu disse que “existiu” e não “sempre existiu” no período pré-1947.
2- Existiu um Estado de Israel na Antiguidade. E a etnia judaica tem longa ligação histórica com aquela região, assim como a etnia palestina.
3- A analogia é uma falácia, pois os judeus não tomaram o lugar de alguém. Os imigrantes judeus da Idade Contemporânea COMPRARAM terras e imóveis de proprietários imobiliários naquela região. E isso não é roubar ou expulsar alguém de seu lugar. Por fim, etnia não é sinônimo de “grupo genético”. Etnia é uma coletividade com especificidade refletida principalmente na língua, religião e maneira de agir social e politicamente.
4- Conclusão irrelevante. O povo judeu não é uma religião apenas e a etnia judaica antecede a religião judaica por si só.

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Huxley escreveu:
Qua, 22 22America/Sao_Paulo Novembro 22America/Sao_Paulo 2023 - 01:11 am
1) O Estado moderno? Pois o antigo foi extinto pelos romanos.

2) Nenhuma novidade nessa informação de que ainda havia judeus em Israel muito antes de existir o moderno estado de Israel , mas não mais organizados como estado.

3) Dê o nome que quiser colonos, neocolonos, neocolonialistas. Já foi falado aqui antes uma analogia: Se alguém que sai dum assento de um ônibus por longo tempo e depois quer pedir o assento de volta, não tem direito. Além do fato de que há o questionamento e controvérsia de que muitos judeus nem sejam judeus de verdade, mas convertidos (como o caso de que muitos judeus na verdade seriam descendentes de cazares). Talvez exame de DNA junto determinação de tempo como método de Carbono 14, por exemplo, ajudasse nisso. Eu lembro de ter lido faz mais de uma década, que muitos judeus da Europa teria mais genes de da Europa oriental do que de pessoas da região palestina antiga.

4) Um Estado de Israel não existia antes de um suposto Abraão, supostamente vindo de Ur na Caldéia, se estabelecer naquela região, e, mesmo depois dele, teria demorado um tempo pros descendentes deles terem supostamente saído do Egito pra se estabelecer na terra dos filisteus (o nome "Palestina" se refere a esse povo).
1- Foi por isso que eu disse que “existiu” e não “sempre existiu” no período pré-1947.
2- Existiu um Estado de Israel na Antiguidade. E a etnia judaica tem longa ligação histórica com aquela região, assim como a etnia palestina.
3- A analogia é uma falácia, pois os judeus não tomaram o lugar de alguém. Os imigrantes judeus da Idade Contemporânea COMPRARAM terras e imóveis de proprietários imobiliários naquela região. E isso não é roubar ou expulsar alguém de seu lugar. Por fim, etnia não é sinônimo de “grupo genético”. Etnia é uma coletividade com especificidade refletida principalmente na língua, religião e maneira de agir social e politicamente.
4- Conclusão irrelevante. O povo judeu não é uma religião apenas e a etnia judaica antecede a religião judaica por si só.
2 - Se a etnia palestina também tem ligação, porque tem território cada vez mais reduzido, sendo que população israelense é menor que a palestina? Cadê o direito dos palestinos?

3 - Compraram de quem? Do povo palestino? O povo palestino que residia ali vendeu seus lotes pros sionistas?

4 - O sionismo é irrelevante como justificativa. Se for buscar justificativa em ancestralidade, vai ter que comprovar cada caso de pessoa que se denomina judaica e se candidata e residir em Israel. O único critério que judeus conseguem se estabelecer é pela força e não por legitimidade baseada numa suposta ancestralidade.
Muita gente que apóia a reparação histórica ao supostos judeus, costuma ser contra reparação histórica de povos originais da América.

Re: Guerra Israel vs Hamas

Huxley
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2 - Se a etnia palestina também tem ligação, porque tem território cada vez mais reduzido, sendo que população israelense é menor que a palestina? Cadê o direito dos palestinos?

3 - Compraram de quem? Do povo palestino? O povo palestino que residia ali vendeu seus lotes pros sionistas?

4 - O sionismo é irrelevante como justificativa. Se for buscar justificativa em ancestralidade, vai ter que comprovar cada caso de pessoa que se denomina judaica e se candidata e residir em Israel. O único critério que judeus conseguem se estabelecer é pela força e não por legitimidade baseada numa suposta ancestralidade.
Muita gente que apóia a reparação histórica ao supostos judeus, costuma ser contra reparação histórica de povos originais da América.
2- A questão de eu defender a legitimidade da fundação do Estado de Israel não implica eu defender a negação do Estado da Palestina e nem a diminuição do seu território como foi feita ao longo da história pós-1947. Aliás, essa diminuição também foi efetivada por estados árabes, como mostra a ocupação da Faixa de Gaza pelo Egito e a ocupação da Cisjordânia pela Jordânia, ambos entre 1948 e 1967. Já a entrega da Faixa de Gaza de Israel para o Estado da Palestina em 2005 foi revertida por meio de um golpe de Estado em 2007 e foi obra principalmente do governo do Irã e de sua marionete terrorista, o Hamas. Já não existe mais uma Palestina. Agora existem duas unidades administrativamente separadas: Terra do Hamas e Cisjordânia (isso talvez mude num futuro próximo).

3- Compraram de grandes proprietários de terras que eram investidores imobiliários. Isso já existia no Império Otomano do século XIX e até depois disso.

4- Não existe reparação histórica. Judeus sempre viveram ali nos últimos milhares de anos, ainda que de forma desigual ao longo do tempo. Também aconteceu um movimento migratório que se intensificou a partir da segunda metade do século XIX e atingiu o ápice na época do auge do pogrom antijudeu. Em 1947, a proporção de palestinos para judeus lá já era inferior a proporção de 2 para 1. No ano em que ocorreu o esboço do plano da partilha da ONU, já não havia mais como não tentar criar uma separação geográfica para lidar com os conflitos entre as duas etnias. E o plano da ONU tinha certa razoabilidade: https://clubeceticismo.com.br/viewtopic ... 633#p32633

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Huxley escreveu:
Qua, 22 22America/Sao_Paulo Novembro 22America/Sao_Paulo 2023 - 23:04 pm

2- A questão de eu defender a legitimidade da fundação do Estado de Israel não implica eu defender a negação do Estado da Palestina e nem a diminuição do seu território como foi feita ao longo da história pós-1947. Aliás, essa diminuição também foi efetivada por estados árabes, como mostra a ocupação da Faixa de Gaza pelo Egito e a ocupação da Cisjordânia pela Jordânia, ambos entre 1948 e 1967. Já a entrega da Faixa de Gaza de Israel para o Estado da Palestina em 2005 foi revertida por meio de um golpe de Estado em 2007 e foi obra principalmente do governo do Irã e de sua marionete terrorista, o Hamas. Já não existe mais uma Palestina. Agora existem duas unidades administrativamente separadas: Terra do Hamas e Cisjordânia (isso talvez mude num futuro próximo).

3- Compraram de grandes proprietários de terras que eram investidores imobiliários. Isso já existia no Império Otomano do século XIX e até depois disso.

4- Não existe reparação histórica. Judeus sempre viveram ali nos últimos milhares de anos, ainda que de forma desigual ao longo do tempo. Também aconteceu um movimento migratório que se intensificou a partir da segunda metade do século XIX e atingiu o ápice na época do auge do pogrom antijudeu. Em 1947, a proporção de palestinos para judeus lá já era inferior a proporção de 2 para 1. No ano em que ocorreu o esboço do plano da partilha da ONU, já não havia mais como não tentar criar uma separação geográfica para lidar com os conflitos entre as duas etnias. E o plano da ONU tinha certa razoabilidade: https://clubeceticismo.com.br/viewtopic ... 633#p32633
2 - não negando ou deslegitimando, não muda o fato que esse argumento não justifica o que Israel fez ao longo do tempo desde a invasão pro estabelecimento do estado moderno de Israel.

3 - Grandes proprietários de terras que não eram o povo com menos posses que residiam na Palestina. Se isso aconteceu como disse, comprar terras de latifundiários e deixar o resto do povo de fora dessa, é ilegítimo. Imagina se fizesse isso no Brasil comprando territórios de aristocratas e deixando os não-latifundiários de fora pra serem desterrados?
E onde viu a informação sobre essa compra? Onde tem informação sobre comprovantes dessas compras?

Re: Guerra Israel vs Hamas

Huxley
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Agnoscetico escreveu:
Qui, 23 23America/Sao_Paulo Novembro 23America/Sao_Paulo 2023 - 01:22 am
Huxley escreveu:
Qua, 22 22America/Sao_Paulo Novembro 22America/Sao_Paulo 2023 - 23:04 pm

2- A questão de eu defender a legitimidade da fundação do Estado de Israel não implica eu defender a negação do Estado da Palestina e nem a diminuição do seu território como foi feita ao longo da história pós-1947. Aliás, essa diminuição também foi efetivada por estados árabes, como mostra a ocupação da Faixa de Gaza pelo Egito e a ocupação da Cisjordânia pela Jordânia, ambos entre 1948 e 1967. Já a entrega da Faixa de Gaza de Israel para o Estado da Palestina em 2005 foi revertida por meio de um golpe de Estado em 2007 e foi obra principalmente do governo do Irã e de sua marionete terrorista, o Hamas. Já não existe mais uma Palestina. Agora existem duas unidades administrativamente separadas: Terra do Hamas e Cisjordânia (isso talvez mude num futuro próximo).

3- Compraram de grandes proprietários de terras que eram investidores imobiliários. Isso já existia no Império Otomano do século XIX e até depois disso.

4- Não existe reparação histórica. Judeus sempre viveram ali nos últimos milhares de anos, ainda que de forma desigual ao longo do tempo. Também aconteceu um movimento migratório que se intensificou a partir da segunda metade do século XIX e atingiu o ápice na época do auge do pogrom antijudeu. Em 1947, a proporção de palestinos para judeus lá já era inferior a proporção de 2 para 1. No ano em que ocorreu o esboço do plano da partilha da ONU, já não havia mais como não tentar criar uma separação geográfica para lidar com os conflitos entre as duas etnias. E o plano da ONU tinha certa razoabilidade: https://clubeceticismo.com.br/viewtopic ... 633#p32633
2 - não negando ou deslegitimando, não muda o fato que esse argumento não justifica o que Israel fez ao longo do tempo desde a invasão pro estabelecimento do estado moderno de Israel.

3 - Grandes proprietários de terras que não eram o povo com menos posses que residiam na Palestina. Se isso aconteceu como disse, comprar terras de latifundiários e deixar o resto do povo de fora dessa, é ilegítimo. Imagina se fizesse isso no Brasil comprando territórios de aristocratas e deixando os não-latifundiários de fora pra serem desterrados?
E onde viu a informação sobre essa compra? Onde tem informação sobre comprovantes dessas compras?
2- Invasão de território de quem mesmo? Pouco antes da fundação de Israel em 1948, aquela região era Protetorado Britânico e sabemos que o Reino Unido abdicou do território, levando o plano de partição da área para a ONU. Não existia estado ou nação da Palestina nem mesmo na época do Império Otomano. A região da Palestina pré-1947 era multiétnica e sequer era habitada exclusivamente por povos de etnia judaica e palestina.

3- Não existe essa coisa de “terreno social” para propriedade privada, sobretudo porque também foram comprados terrenos em área de pântanos e desertos. Eram terrenos à espera de compradores e não “terrenos de inquilinos expulsos para abrigarem judeus”. E dizer que os ricos não têm direito de vender propriedade imobiliária a quem eles querem é tão ridículo quanto dizer que eles não têm direito de serem ricos. E é tão ridículo quanto dizer que os judeus do leste europeu não tinham legitimidade para imigrar para os Estados Unidos, que foi uma diáspora muito maior do que aquela que ocorreu para a região da Palestina e curiosamente vejo quase ninguém reclamar sobre esse último caso.

Milionários judeus - como a família Rothschild - doaram dinheiro para se comprarem terras dos proprietários árabes da região. Pesquise sobre “Rothschild” no Google. Uma pequena amostra do encontrado: https://educacao.uol.com.br/noticias/20 ... ensoes.htm

Re: Guerra Israel vs Hamas

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Qua, 22 22America/Sao_Paulo Novembro 22America/Sao_Paulo 2023 - 23:04 pm

2- A questão de eu defender a legitimidade da fundação do Estado de Israel não implica eu defender a negação do Estado da Palestina e nem a diminuição do seu território como foi feita ao longo da história pós-1947. Aliás, essa diminuição também foi efetivada por estados árabes, como mostra a ocupação da Faixa de Gaza pelo Egito e a ocupação da Cisjordânia pela Jordânia, ambos entre 1948 e 1967. Já a entrega da Faixa de Gaza de Israel para o Estado da Palestina em 2005 foi revertida por meio de um golpe de Estado em 2007 e foi obra principalmente do governo do Irã e de sua marionete terrorista, o Hamas. Já não existe mais uma Palestina. Agora existem duas unidades administrativamente separadas: Terra do Hamas e Cisjordânia (isso talvez mude num futuro próximo).

3- Compraram de grandes proprietários de terras que eram investidores imobiliários. Isso já existia no Império Otomano do século XIX e até depois disso.

4- Não existe reparação histórica. Judeus sempre viveram ali nos últimos milhares de anos, ainda que de forma desigual ao longo do tempo. Também aconteceu um movimento migratório que se intensificou a partir da segunda metade do século XIX e atingiu o ápice na época do auge do pogrom antijudeu. Em 1947, a proporção de palestinos para judeus lá já era inferior a proporção de 2 para 1. No ano em que ocorreu o esboço do plano da partilha da ONU, já não havia mais como não tentar criar uma separação geográfica para lidar com os conflitos entre as duas etnias. E o plano da ONU tinha certa razoabilidade: https://clubeceticismo.com.br/viewtopic ... 633#p32633
2 - não negando ou deslegitimando, não muda o fato que esse argumento não justifica o que Israel fez ao longo do tempo desde a invasão pro estabelecimento do estado moderno de Israel.

3 - Grandes proprietários de terras que não eram o povo com menos posses que residiam na Palestina. Se isso aconteceu como disse, comprar terras de latifundiários e deixar o resto do povo de fora dessa, é ilegítimo. Imagina se fizesse isso no Brasil comprando territórios de aristocratas e deixando os não-latifundiários de fora pra serem desterrados?
E onde viu a informação sobre essa compra? Onde tem informação sobre comprovantes dessas compras?
2- Invasão de território de quem mesmo? Pouco antes da fundação de Israel em 1948, aquela região era Protetorado Britânico e sabemos que o Reino Unido abdicou do território, levando o plano de partição da área para a ONU. Não existia estado ou nação da Palestina nem mesmo na época do Império Otomano. A região da Palestina pré-1947 era multiétnica e sequer era habitada exclusivamente por povos de etnia judaica e palestina.

3- Não existe essa coisa de “terreno social” para propriedade privada, sobretudo porque também foram comprados terrenos em área de pântanos e desertos. Eram terrenos à espera de compradores e não “terrenos de inquilinos expulsos para abrigarem judeus”. E dizer que os ricos não têm direito de vender propriedade imobiliária a quem eles querem é tão ridículo quanto dizer que eles não têm direito de serem ricos. E é tão ridículo quanto dizer que os judeus do leste europeu não tinham legitimidade para imigrar para os Estados Unidos, que foi uma diáspora muito maior do que aquela que ocorreu para a região da Palestina e curiosamente vejo quase ninguém reclamar sobre esse último caso.

Milionários judeus - como a família Rothschild - doaram dinheiro para se comprarem terras dos proprietários árabes da região. Pesquise sobre “Rothschild” no Google. Uma pequena amostra do encontrado: https://educacao.uol.com.br/noticias/20 ... ensoes.htm
Isso ta andando em círculos. Em primeiro lugar, a Palestina tava sob controle do Império Otomano aí veio o Império Britânico e toma o lugar. Nem era pra ter Israel. Ainda tem muitos judeus que discordam do sionismo.
“Terreno social” não, terreno público. Imagina se 'proprietários' ricos vendessem uma praça, rua, avenida, entre outras áreas públicas, sem teu teu consentimento e fosse obrigado a sair porque alguém que se achava dono vendeu pra algumas pessoas e, no decorrer do tempo, viesse mais e mais judeus além da conta. E considerado que esse povo ia procriar e ia ambicionar ter mais terras.

Re: Guerra Israel vs Hamas

Huxley
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Mensagem por Huxley »

Agnoscetico escreveu:
Sex, 24 24America/Sao_Paulo Novembro 24America/Sao_Paulo 2023 - 16:56 pm

Isso ta andando em círculos. Em primeiro lugar, a Palestina tava sob controle do Império Otomano aí veio o Império Britânico e toma o lugar. Nem era pra ter Israel. Ainda tem muitos judeus que discordam do sionismo.
“Terreno social” não, terreno público. Imagina se 'proprietários' ricos vendessem uma praça, rua, avenida, entre outras áreas públicas, sem teu teu consentimento e fosse obrigado a sair porque alguém que se achava dono vendeu pra algumas pessoas e, no decorrer do tempo, viesse mais e mais judeus além da conta. E considerado que esse povo ia procriar e ia ambicionar ter mais terras.
Não existia estado-nação chamado Palestina no Império Otomano. O próprio Império Otomano era o estado-nação. Dizer que Israel não deveria existir porque o Império Otomano não deveria ter sido extinto pelos Aliados da Primeira Guerra Mundial é uma piada e um tiro no próprio pé. Segundo o raciocínio, o próprio Império Otomano não deveria ter existido por causa das suas conquistas territoriais na base da força. Se retroceder indefinidamente nas demarcações antigas, então o mapa político deveria voltar à Antiguidade ou talvez até mesmo antes disso.

Ademais, não é verdade que os judeus brotaram do nada na época do Protetorado Britânico. Pouco antes da fundação do Estado de Israel (1947), judeus representavam 32% da população total da região da Palestina, porém eles já eram 14% da população em 1914, quando o Império Otomano ainda existia.
Agnoscetico escreveu:
Sex, 24 24America/Sao_Paulo Novembro 24America/Sao_Paulo 2023 - 16:56 pm
“Terreno social” não, terreno público. Imagina se 'proprietários' ricos vendessem uma praça, rua, avenida, entre outras áreas públicas, sem teu teu consentimento e fosse obrigado a sair porque alguém que se achava dono vendeu pra algumas pessoas e, no decorrer do tempo, viesse mais e mais judeus além da conta. E considerado que esse povo ia procriar e ia ambicionar ter mais terras.
Quantas vezes eu vou ter que repetir que os judeus compraram propriedades privadas, e não terrenos estatais? Não existe terreno público em propriedade privada, mesmo que essa última seja grande. Por exemplo, a maior fazenda do Brasil (Fazenda Roncador) não é terreno do governo.

E judeus não expulsaram palestinos nativos de suas residências palestinas, assim como imigrantes italianos não expulsaram brasileiros nativos de suas residências brasileiras nos século 19 e 20. A ideia de que os palestinos foram expulsos de suas propriedades privadas é falsa.
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